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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO ENFERMAGEM

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Academic year: 2021

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PROJETO PEDAGÓGICO DE

CURSO

(2)

ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO

OBJETIVO – ASSUPERO

INSTITUTO BAIANO DE ENSINO SUPERIOR - IBES

Sumário

INFORMAÇÕES GERAIS 05 1. DADOS INSTITUCIONAIS 05 1.1.Mantenedora 05 1.2. Mantida 05 1.3. Histórico da Mantenedora 05 1.4. Histórico da Mantida 05

1.5. Inserção Regional da Instituição 07

2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO 08

DIMENSÃO 1 - CONTEXTO INSTITUCIONAL 12

1.1. Características da Instituição 12

1.1.1. Missão Institucional 12

1.1.2. Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão 13 1.1.2.1. Organograma Institucional e Acadêmico 14

1.2. Administração 16

1.2.1. Condições de Gestão 16

1.2.1.1. Articulação da Gestão do Curso com a Gestão Institucional 16

1.2.2. Planos de Desenvolvimento 16

1.2.3. Sistemas de Informação e Comunicação 17 1.3. Políticas de Pessoal e Programas de Incentivos e Benefícios 17 1.3.1. Plano de Carreira e Incentivos aos Docentes 18 1.3.2. Plano de Carreira e Incentivo do Pessoal Técnico-Administrativo 19 1.3.3. Programas Institucionais de Financiamento de Estudos para Alunos Carentes 19

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DIMENSÃO 2 - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 20

2.1. Projeto Pedagógico do Curso 20

2.1.1. Contexto Educacional 23 2.1.2. Demanda do Curso 24 2.1.3. Concepção do Curso 26 2.1.4. Objetivos do Curso 27 2.1.5. Perfil do Egresso 29 2.1.6. Estrutura Curricular 33 2.1.6.1. Eixos Norteadores 33 2.1.6.2. Matriz Curricular 34

2.1.6.3. Pressupostos Educacionais, Competências Gerais e Especificas a serem

desenvolvidas em cada modúlo 39

Ementário e Bibliografias do Curso 39

2.1.6.4. Estágio Obrigatório 53

2.1.6.4.1. Objetivos Gerais 54 2.1.6.4.2. Objetivos Especificos 54

2.1.6.4.3. Atividades Complementares 54

2.1.6.4.4 . Trabalho de Conclusão de curso 58 2.1.6.4.5. Metodologia de Ensino - Aprendizagem 59 2.1.6.4.6. Formas de Realização da interdisciplinaridade 67

2.1.7. Mecanismos de Avaliação 68

2.1.7.1. Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem 68 2.1.7.2. Auto Avaliação do Projeto de Curso 70

2.2. Atenção aos Discentes 72

2.2.1. Formas de Acesso 72

2.2.1.1. Disposições Gerais 73 2.2.1.2. Condições e Procedimentos 73

2.2.1.3. Matrícula 74

2.2.2. Apoio Pedagógico aos Discentes 74

2.2.3. Acompanhamento Psicopedagógico 75

2.2.4. Mecanismos de Nivelamento 75

2.2.5. Atendimento Extraclasse 76

2.2.6. Acompanhamento dos Egressos 76

DIMENSÃO 3 - CORPO DOCENTE 77

3.1. Administração Acadêmica 77

3.1.1. Núcleo Docente Estruturante (NDE) 77

3.1.2. Composição do Núcleo Docente Estruturante (NDE) 77 3.1.3. Titulação e Formação Acadêmica do NDE 78

3.1.4. Regime de Trabalho do NDE 78

3.1.5. Coordenação do Curso 78

3.1.5.1. Participação da Coordenação do Curso nos órgãos colegiados da IES 79 3.1.6. Titulação e Formação do Coordenador do Curso 79 3.1.7. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso 80 3.1.8. Composição e Funcionamento do Colegiado de Curso 80 3.1.9. Organização Acadêmico-Administrativa 81

(4)

3.1.9.1. Organização do Controle Acadêmico 82 3.1.9.2. Pessoal Técnico-Administrativo 82 3.2. Formação Acadêmica e Profissional dos Docentes 82

3.2.1. Titulação 83

3.2.2. Regime de Trabalho 88

3.2.3. Tempo de Experiência Acadêmica no Magistério Superior

ou Experiência na Educação Profissional 89 3.2.4. Tempo de Experiência Profissional fora do Magistério 90

DIMENSÃO 4 - INSTALAÇÕES FÍSICAS 91

4.1. Instalações Gerais 91

4.1.1. Espaço Físico 91

4.1.1.1. Sala de Professores e Sala de Reuniões 92 4.1.1.2. Gabinetes de Trabalho para

Professores/Núcleo Docente Estruturante e Coordenação de curso 92

4.1.1.3. Salas de Aula 92

4.1.1.4. Infraestrutura de Acesso para Portadores de Necessidades Especiais

ou com Mobilidade Reduzida 93

4.1.1.4.1. Atendimento Prioritário, Imediato e Diferenciado 93 4.1.1.4.2. Serviços de Tradução e Interpretação de Linguagem

Brasileira de Sinais - LIBRAS 94

4.1.2. Equipamentos de Informática 94

4.1.2.1. Políticas de Acesso aos Equipamentos de Informática 95 4.1.2.2. Relação Equipamento/Aluno/Curso 95 4.1.2.3. Recursos Audiovisuais e Multimídia 95

4.1.3. Serviços 96

4.1.3.1. Manutenção e Conservação das Instalações Físicas 96 4.1.3.2. Manutenção e Conservação dos Equipamentos 96 4.1.3.3. Pessoal Técnico de Apoio 96

4.1.4. Biblioteca 96

4.1.4.1. Acervo 97

4.1.4.1.1. Livros da Bibliografia Básica e Bibliografia Complementar 97 4.1.4.1.2. Periódicos Especializados 97 4.1.4.1.3. Política de Atualização de Acervo 98

4.1.4.2. Serviços 98

4.1.4.2.1. Horário de Funcionamento 98 4.1.4.2.2. Políticas de Acesso e Empréstimo 98 4.1.4.2.3. Equipe Técnica de Apoio 98

4.1.5. Laboratórios Especializados 99

4.1.5. Infraestrutura e serviços dos Laboratórios Especializados 99

4.1.6. Laboratórios Especificos 101

4.1.6.1. Tipos de Ambientes/ laboratórios com proposta do curso 101 4.1.7. Condições de Conservação das instalações 101 4.1.8. Normas de Procedimentos de segurança 101 (Anexo 1) – Matriz Curricular

(Anexo 2) - Ementário e Bibliografia do Curso

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO (PPC)

DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

I. APRESENTAÇÃO

1. DADOS INSTITUCIONAIS 1.1. Mantenedora

Associação Unificada Paulista de Ensino Renovado Objetivo - ASSUPERO CNPJ: 06.099.229/0001-01

1.2. Mantida

End. Unidade I: Av. Jorge Amado, 780 – Imbuí - CEP: 41720-040 – Salvador/BA Fone/Fax: (71) 3496-4050

End. Unidade II: Av. Joana Angelica, 1380– CEP: 40050-002– Salvador/BA Fone/Fax: (71) 3384-0812

1.3. Histórico da Mantenedora

A Sociedade Unificada Paulista de Ensino Renovado Objetivo – SUPERO, atualmente Associação Unificada Paulista de Ensino Renovado Objetivo

ASSUPERO, de acordo com transferência de mantença autorizada pela Portaria

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privado, sem fins lucrativos, com sede e foro em São Paulo/SP, Estatuto registrado e protocolado em microfilme no Quarto Cartório de Títulos e Documentos de São Paulo, em 04/02/2004, sob o nº 477.740, e CNPJ nº 06.099.229/0012-64.

1.4. Histórica da Mantida

O Instituto Baiano de Ensino Superior – IBES, com endereços de funcionamento situados na Av. Jorge Amado, 780, Bairro Imbuí, e Av. Joana Angélica, 1.380, Bairro Nazaré, em Salvador, Estado da Bahia, foi credenciado por meio da Portaria MEC nº 862, publicada no DOU de 27/03/02, e oferece os seguintes cursos:

Unidade I (Campus I) – Av. Jorge Amado, 780, Bairro Boca do Rio:

Administração e Turismo, reconhecidos pela Portaria nº 577, publicada no D.O.U.

em 01/03/06; Ciências Contábeis, reconhecido pela Portaria nº 314, publicada no D.O.U. em 04/08/11; Ciência da Computação e Fisioterapia, reconhecidos pela Portaria nº 856, publicada no D.O.U. em 06/11/06; Comunicação Social e Direito, reconhecidos pela Portaria nº 29, publicada no D.O.U. em 28/03/12. Também são oferecidos os Cursos Superiores de Tecnologia em Comunicação e Ilustração

Digital, autorizado pela Portaria nº 3.699, publicada no D.O.U. em 17/11/04; Comunicação Empresarial, autorizado pela Portaria nº 3.702, publicada no D.O.U.

em 17/11/04; Comunicação para Web, autorizado pela Portaria nº 3.700, publicada no D.O.U. em 17/11/04; Gerenciamento de Redes de Computadores, autorizado pela Portaria nº 939, publicada no D.O.U. em 05/04/04; Multimídia, autorizado pela Portaria nº 4.233, publicada no D.O.U. em 22/12/04; Produção Gráfica Digital, autorizado pela Portaria nº 933, publicada no D.O.U. em 05/04/04.

Unidade II (Colégio Rio Branco – Cabula) – Av. Joana Angélica, 1.380, Bairro Nazaré: Cursos Superiores de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas, reconhecido pela Portaria nº 425, publicada no D.O.U. em 09/09/08; Eventos, reconhecido pela Portaria nº 538, publicada no D.O.U. em 19/12/08; Comércio Exterior, reconhecido pela Portaria nº 411, publicada no D.O.U. em

05/09/08; Gestão de Empreendimentos Esportivos, autorizado pela Portaria nº 935, publicada no D.O.U. em 05/04/04; Gestão de Recursos Humanos, reconhecido pela Portaria nº 413, publicada no D.O.U. em 05/09/08; Gestão

Hospitalar, reconhecido pela Portaria nº 412, publicada no D.O.U. em 05/09/08; Marketing (antigo Gestão de Marketing), reconhecido pela Portaria nº 423,

publicada no DOU de 09/09/08; Marketing (antigo Gestão Mercadológica), reconhecido pela Portaria nº 459, publicada no DOU de 01/10/08; Processos

Gerenciais, reconhecido pela Portaria nº 460, publicada no D.O.U. em 01/10/08; Turismo Receptivo, reconhecido pela Portaria nº 541, publicada no D.O.U. em

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O aditamento de mudança de endereço dos cursos de graduação em

Administração, Ciências Contábeis, Ciência da Computação, Comunicação Social, Direito, Fisioterapia e Turismo, e dos Cursos Superiores de Tecnologia em Comunicação e Ilustração Digital, Comunicação Empresarial, Comunicação para Web, Gerenciamento de Redes de Computadores, Multimídia e Produção Gráfica Digital, para a Av. Jorge Amado, 780, Bairro Boca do Rio, encontra-se

também em tramitação junto à SERES/MEC.

O aditamento de mudança de endereço dos Cursos Superiores de

Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Eventos, Comércio Exterior, Gestão de Empreendimentos Esportivos, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Hospitalar, Marketing (antigo Gestão de Marketing), Marketing

(antigo Gestão Mercadológica), Processos Gerenciais e Turismo Receptivo, para a Av. Joana Angélica, 1.380, Bairro Nazaré, encontra-se também em tramitação junto à SERES/MEC.

Na Avenida Octávio Mangabeira, nº 6929, sala 202, Multishop - Boca do Rio, CEP 41706-690, Salvador/BA, funciona a Clínica de Fisioterapia e o Núcleo de Prática Jurídica.

1.5. Inserção Regional da Instituição

O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da Instituição, agregado ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), foi concebido mediante as necessidades e demandas da região, de forma a fortalecer o desenvolvimento e construir uma massa crítica de profissionais que promovam a sustentabilidade local e sedimentem os fatores socioculturais e político-econômicos como valores fundamentais para o fortalecimento integrado da cidade e das suas áreas de influência.

Os cursos e os programas oferecidos pelo Instituto Baiano de Ensino Superior – IBES, mediante seus projetos pedagógicos específicos, serão organizados de modo a propiciar aos profissionais em formação conhecimentos e habilidades capazes de permitir-lhes:

 a apropriação de conhecimentos básicos relacionados às áreas que serão objeto de sua atuação profissional, articulando teoria e prática nas diferentes configurações que a práxis profissional venha a assumir;

 o desempenho de suas atividades com competência técnica e compromisso social e político em seu contexto sociocultural de atuação.

Ao definir a qualidade e a atualização da formação como objetivo central da proposta para o ensino de graduação tecnológica, o Instituto Baiano de Ensino Superior – IBES tem por finalidade a construção de processo coletivo de articulação de ações voltadas para a formação competente do profissional que pretende

(8)

graduar. Nessa direção, torna-se imprescindível a interação da IES com a comunidade e os segmentos organizados da sociedade civil como expressão da qualidade social desejada para o cidadão a ser formado como profissional.

A política definida pela Instituição para as questões sociais visa promover ações que permitam melhorar a qualidade de vida da população da região e modificações na educação e na cultura. A missão da Instituição inclui preparação para a liderança e o acompanhamento de profundas e densas mudanças induzidas pelo avanço tecnológico e pelas novas concepções de vida dele emergentes.

O Instituto Baiano de Ensino Superior – IBES tem o compromisso de cooperar com o processo de desenvolvimento regional sustentável, uma vez que proporcionará aos seus alunos instrumentos técnico-científicos relevantes em seus cursos, que são úteis e básicos à elaboração de políticas públicas. A interação dos conteúdos com aspectos inerentes às questões sociais, jurídicas e ambientais, exigidas no mundo atual, possibilitará a formação de recursos humanos capazes de atuar em prol do desenvolvimento social, cultural e econômico sustentado.

No âmbito administrativo, é preciso levar em conta as novas tecnologias de gestão propostas, que têm como mote principal - além da utilização dos modernos meios de comunicação para economizar etapas e fazer fluir mais livremente o fluxo de processos organizacionais - a primazia do mérito e da qualidade acadêmica, fatores indispensáveis para se alcançar os mais altos níveis da inteligência criativa e a elaboração de novas metodologias para a abordagem de problemas tangíveis e reais da sociedade organizada.

A estrutura que se pretende implantar nessa era informacional, com a utilização dessas novas tecnologias gerenciais, abrirá espaços nos quais há possibilidades concretas de libertação das grandes patologias organizacionais: o normatismo, o burocratismo e o corporativismo, tão presentes na vida acadêmica. Essas patologias cederão e tenderão a desaparecer diante dos recursos das tecnologias virtuais, da flexibilidade orgânica e da descentralização do poder.

O Instituto Baiano de Ensino Superior – IBES possui uma política de expansão coerente com o atual estágio e perspectivas de desenvolvimento da região de Salvador – BA e na RMS (Região Metropolitana de Salvador).

Finalmente, resta afirmar que a Instituição adota políticas direcionadas para o desenvolvimento de estudos de situações reais e específicas para a melhor compreensão das condições de vida das comunidades abrangidas pela ação do IBES.

Afinal, é premente na Instituição a preocupação de ministrar e desenvolver os conhecimentos e práticas necessárias para que os seus egressos tenham condições de atuar com competência nas empresas que escolherem em igualdade de condições com concorrentes de quaisquer regiões.

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2. CARACTERIZAÃO DO CURSO:

Curso de Enfermagem, bacharelado

Modalidade de Oferta do Curso: Presencial Regime: Semestral

Turno De Funcionamento: Turnos de Oferta: Noturno

As atividades do Curso são desenvolvidas semanalmente de segunda-feira a sábados.

Carga Horária E Duração Do Curso:

Carga Horária

Componentes Curriculares Horas Horas aula

Carga Horária em sala de aula 2633,333 3160

Estágio Curricular 800 960

Atividades Complementares 100 120

Trabalho de Curso 66,66667 80 Atividades Práticas Supervisionadas 400 480

TOTAL 4000 4800

Duração do Curso:

 Prazo Mínimo para Integralização: 8 semestres (prerrogativa prevista no inciso IV, artigo 2º, Resolução CNE/CES nº 04/2009)

 Prazo Máximo para Integralização: 12 semestres

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A carga horária do curso e do tempo de integralização, cumpre esclarecer que o PPC do Curso Graduação em Enfermagem foi alterado recentemente (2010) com o intuito de adequar-se à Resolução CNE/CES nº 04, de 06 de abril de 2009, que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial. De acordo com essa Resolução, os Cursos de Graduação em Enfermagem devem ter carga horária mínima de 4.000 horas.

A respeito do tempo de integralização curricular, bem como sua duração, o artigo 2º da Resolução CNE/CES nº 04/2009 estabelece o seguinte:

“Art. 2º. As Instituições de Educação Superior, para o atendimento ao art. 1º, deverão fixar os tempos mínimos e máximos de integralização curricular por curso, bem como sua duração, tomando por base as seguintes orientações:

I – a carga horária total dos cursos, ofertados sob regime seriado, por sistema de crédito ou por módulos acadêmicos, atendidos os tempos letivos fixados na Lei nº 9.394/96, deverá ser dimensionada em, no mínimo, 200 (duzentos) dias de trabalho acadêmico efetivo;

II – a duração dos cursos deve ser estabelecida por carga horária total curricular, contabilizada em horas (60 minutos), passando a constar do respectivo Projeto Pedagógico;

III – os limites de integralização dos cursos devem ser fixados com base na carga horária total, computada nos respectivos Projetos Pedagógicos do curso, observados os limites estabelecidos nos exercícios e cenários apresentados no Parecer CNE/CES nº 8/2007, da seguinte forma:

a) Grupo de CHM de 2.400h:

Limite mínimo para integralização de 3 (três) ou 4 (quatro) anos. b) Grupo de CHM de 2.700h:

Limite mínimo para integralização de 3,5 (três e meio) ou 4 (quatro) anos. c) Grupo de CHM entre 3.000h e 3.200h:

Limite mínimo para integralização de 4 (quatro) anos. d) Grupo de CHM entre 3.600h e 4.000h:

Limite mínimo para integralização de 5 (cinco) anos. e) Grupo de CHM de 7.200h:

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IV – a integralização distinta das desenhadas nos cenários apresentados nesta Resolução poderá ser praticada desde que o Projeto Pedagógico justifique sua adequação.”

Como visto, de acordo com o artigo 2º da Resolução CNE/CES nº 04/2009 e considerando que a carga horária mínima dos Cursos de Graduação em Enfermagem é de 4.000 horas, estes se enquadram no Grupo de CHM entre 3.600 e 4.000 horas, com limite mínimo para integralização de 05 (cinco) anos.

Cabe destacar-se que a própria Resolução CNE/CES nº 04/2009, no inciso IV do artigo 2º possibilita às instituições de ensino superior praticar uma integralização distinta das desenhadas nos cenários apresentados na Resolução CNE/CES nº 04/2009, desde que o Projeto Pedagógico do Curso justifique sua adequação.

Assim, o IBES, apoiada no inciso IV do artigo 2º da Resolução CNE/CES nº 04/2009, ao proceder à reformulação do PPC do Curso Graduação em Enfermagem, manteve como tempo mínimo para integralização curricular do Curso de Graduação em Enfermagem o prazo de 8 (oito) semestres.

No PPC do Curso Graduação em Enfermagem a opção pelo prazo de 8 (oito) semestres é justificada da seguinte forma:

As Resoluções CNE/CES no. 2/2007 e no. 4/2009, estabelecem que a carga horária total mínima de diversos cursos da área da Saúde deve ser de 4.000 horas, a serem integralizadas em cinco anos, ressalvando-se o disposto no inciso IV, do Art. 2o de ambas as resoluções citadas.

O que aqui se pretende é demonstrar que proposta curricular contida nos Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação da área Saúde, ministrado pelo IBES, reúne as condições acadêmicas e operacionais que possibilitam a oferta desses cursos, com a carga horária total de 4.000 horas, integralizadas num prazo mínimo de quatro anos, sem prejuízo do cumprimento irrestrito da normativa legal vigente, em especial, das Diretrizes Curriculares Nacionais.

A fim de justificar essa adequação, inclui-se nos Projetos Pedagógicos dos cursos do IBES em que ocorre essa redução do tempo mínimo de integralização as seguintes considerações:

1. em qualquer dos turnos de funcionamento dos cursos em questão, conforme consta no Manual de informações Acadêmicas e calendários escolar fornecido aos Alunos, as atividades acadêmicas diárias estão distribuídas em pelo menos 6 tempos de 50 minutos, perfazendo uma carga horária de cinco horas;

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Turno de Funcionamento

Hora de Início Hora de Término Intervalo de Tempo em Horas Matutino 7:10 13:20 6:10 Vespertino 13:10 19:30 6:20 Noturno 17:30 23:00 5:30

2. de acordo com o Manual de informações Acadêmicas e calendários escolar do IBES, as atividades nele previstas ocupam cinco dias por semana (de segunda a sexta), podendo eventualmente ser utilizado o sábado quando necessário;

3. cada período letivo (semestre) é constituído de vinte (20) ou vinte duas (22) semanas;

4. nessas condições é perfeitamente factível planejar-se uma carga horária média semestral de 500 horas, resultante do seguinte cálculo: 5 horas/dia X 5 dias por semana X 20 semanas, o que permite integralizar as 4.000 horas fixadas na legislação, em oito períodos (semestres),ou seja, em quatro anos.

Além disso, há ainda que se observar é facultado ao IBES ministrar até 20% dessas cargas horárias, na modalidade a distância, ao abrigo da Portaria MEC n. 4.054/2004.

Com esse entendimento foi possível elaborar para esses cursos, uma matriz curricular na qual verifica-se que o planejamento das atividades acadêmicas em cada período (semestre) observa a carga horária semestral média de 500 horas, excetuando-se aqueles casos em que os alunos realizam o estágio curricular obrigatório, quando a carga horária semestral supera a média estabelecida, uma vez que o estágio é realizado fora da sala de aula, em horário de livre escolha do aluno, respeitada a legislação específica sobre a matéria.

Dessa forma, considerando a justificativa apresentada que explicita o horário de funcionamento do Curso de Graduação em Enfermagem, a integralização do curso em 8 (oito) semestres atende ao disposto na legislação específica, ou seja, à Resolução CNE/CES nº 04/2009.

As transformações ocorridas na sociedade nas últimas décadas e os conseqüentes desafios apresentados à educação superior na formação do profissional-cidadão, exigem mudanças nos projetos pedagógicos dos cursos. O currículo é entendido como a parte operacional do projeto pedagógico e estando diretamente relacionado ao trabalho do professor, uma vez que se pretende evitar a fragmentação e a inflexibilidade das disciplinas. Assim sendo, o projeto pedagógico do curso de Enfermagem deverá estar em constante aperfeiçoamento.

(13)

DIMENSÃI 1 - CONTEXTO INSTITUCIONAL

1.1. CARACTERISTICAS DA INSTITUIÇÃO

1.1.1 Missão Institucional

O Instituto Baiano de Ensino Superior – IBES tem como missão investir em um processo de ensino e aprendizagem que capacite os seus egressos a atenderem às necessidades e expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, com competência para formular, sistematizar e socializar conhecimentos em suas áreas de atuação. Para alcançar esse objetivo, a Instituição promove a educação superior integrando o ensino e a extensão, visando à formação de sujeitos empreendedores e comprometidos com o autoconhecimento, a transformação social, cultural, política e econômica do Estado e da região.

Seu dever é orientar e desenvolver iniciativas que aumentem a qualidade do Ensino e com ela a formação de sujeitos responsáveis, comprometidos com o seu autodesenvolvimento e com o progresso da sociedade. Para tanto, partilha dessa responsabilidade com os ingressos, os egressos e com as organizações locais. Nesse sentido, a Instituição objetiva ser locus de referência no Estado, assumindo o compromisso institucional de promover o desenvolvimento educacional da região e participar da inserção dos egressos no mercado de trabalho. A Instituição entende que, na interação dinâmica com a sociedade, em geral, e com o mercado de trabalho, em particular, define os seus campos de atuação acadêmica presentes e futuros.

Reconhecendo a crescente importância do conhecimento para a formação de sujeitos e para o processo de desenvolvimento da sociedade, o IBES pretende produzi-lo articulando o ensino com a extensão a partir da análise da realidade social, econômica, política e cultural local, buscando compreender melhor e mais profundamente a realidade que seu egresso irá contribuir para transformar. Nesse sentido, esta Instituição tem como diretriz uma formação que combina e equilibra o desenvolvimento técnico e humanístico e que promove a visão sistêmica do estudante.

Não obstante, o processo de formação do profissional deve abranger uma série de compromissos com a realidade social enquanto sujeito partícipe de sua construção qualitativa, ao mesmo tempo em que assumirá o exercício profissional na direção da resolução dos problemas locais e regionais.

Para realizar essa missão, a Instituição também parte da necessidade de que, enquanto agência promotora de educação superior deva ser possuidora de uma

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política de graduação rigorosa, sólida e articulada organicamente a um projeto de sociedade e de educação.

.

2.1.2 Estrutura Organizacional

A estrutura organizacional da Instituição está apoiada em órgãos colegiados, executivos e suplementares. Os órgãos colegiados e executivos organizam-se em dois níveis de decisão:

Órgãos da Administração Superior: Conselho Acadêmico e Diretoria;

Órgãos da Administração Básica: Coordenação Pedagógica, Colegiado de Curso e Coordenadores.

Essa estrutura é auxiliada nas suas atribuições e competências pelos Órgãos Suplementares.

Poderão integrar a estrutura organizacional da IES outros órgãos de natureza didático-científica, cultural e técnico-administrativa.

(15)

ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL

CONSELHO

ACADÊMICO DIRETORIA BIBLIOTECA

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA SECRETARIA MANTENEDORA ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO (SUPERIOR) ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO (ACADÊMICA) ÓRGÃOS SUPLEMENTARES (SERVIÇOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS) ADMINISTRAÇÃO TESOURARIA CONTABILIDADE MANUTENÇÃO CPA COLEGIADO DE CURSO COORDENAÇÃO DE CURSO IES

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16 1.2 . Administração

1.2.1.Condições de Gestão

O Projeto Institucional do IBES contempla a necessidade para a implantação do Curso de Enfermagem juntamente com os demais cursos já implantados. Para as atividades acadêmicas e administrativas, a estrutura e o fluxo organizacional existentes são suficientes para a implantação e implementação do curso solicitado. A Direção Acadêmica, a Coordenação de Curso e de Estágio serão exercidas por docentes do quadro, sendo viável o cumprimento das normas administrativas e acadêmicas inerentes.

Apesar de tratar-se de um projeto para implantação de novo curso, há coerência entre a estrutura organizacional definida pela Instituição e a prática administrativa proposta.

1.2.1.1. Articulação da Gestão do Curso com a Gestão Institucional

Há uma preocupação constante, por parte do IBES, para que a gestão do curso possa estar articulada com a gestão institucional. Entendemos que não há possibilidade de existir uma gestão de qualidade se não houver interface entre os objetivos institucionais e as atividades do curso.

Ademais, o Regimento da Instituição assegura como forma de aplicação do princípio de gestão democrática, a integração entre a gestão administrativa, os seus órgãos colegiados e os cursos em suas diversas modalidades.

Para tanto, foram instituídos órgãos colegiados deliberativos superiores com a participação de membros de sua comunidade, da comunidade local e da representatividade legal do corpo docente, discente e administrativo.

Neste sentido estabelece, ainda, as responsabilidades e áreas de competência da mantenedora e da mantida, o que permite e promove consequentemente, a democratização do conhecimento, mediante a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber.

1.2.2. Planos de Desenvolvimento

No PDI, as informações específicas prestadas são coerentes com a estrutura organizacional e a prática administrativa existentes, além de haver condições financeiras satisfatórias para a implantação do curso.

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1.2.3. Sistemas de Informação e Comunicação

A Instituição também apresenta estrutura para a coordenação, secretaria, tesouraria e um sistema de informática compatível com as necessidades do curso.

1.3. Políticas de Pessoal e Programas de Incentivos e Benefícios

Os mantenedores da IES entendem que, mesmo dispondo de um Projeto de Desenvolvimento Institucional adequado e de Projetos Pedagógicos consistentes dos cursos que oferece e pretende oferecer, isto pouco representará se não houver pessoas qualificadas para desempenhar as funções administrativas, pedagógicas e acadêmicas.

Sendo assim, são estabelecidos como critérios de contratação de pessoal administrativo:

 apresentar características de liderança;

 ser inovador no desempenho de suas tarefas na área específica das funções que exerce e na área de informática;

 ser empático e democrático em relação aos colegas;

 demonstrar domínio de conhecimentos na sua área de trabalho; e  estar predisposto à formação contínua.

Para a contratação de professores, os critérios que nortearão a escolha podem ser resumidos em dez aspectos:

1. Professores com titulação mínima de especialista;

2. Professores com aderência para ministrar aulas nas disciplinas presentes na estrutura curricular dos cursos que oferece;

3. Professores com experiência docente e não docente;

4. Professores com experiência docente em cursos superiores de, pelo menos, dois anos;

5. Professores capacitados para estabelecer boa relação com os estudantes, com os seus pares e com as lideranças acadêmicas; 6. Professores comprometidos com a educação permanente;

7. Professores com potencial para somar as atividades de pesquisa e extensão às atividades docentes;

8. Professores comprometidos com a aprendizagem dos estudantes; 9. Professores com elevada capacidade de comunicação oral e escrita; 10. Professores com relações sociais nas organizações locais.

(18)

1.3.1. Plano de Carreira e Incentivos aos Docentes

Uma das preocupações da Instituição em promover o comprometimento do docente com os valores e princípios educacionais do Instituto Baiano de Ensino Superior – IBES foi sinalizada pela elaboração e implantação do Plano de Carreira Docente constante no PDI.

O Plano prevê classes, níveis e regime de trabalho. As classes de docente serão de Titular, Adjunto, Assistente e Auxiliar.

O ingresso na Carreira de Professor de Ensino Superior dar-se-á preferencialmente na referência inicial da respectiva categoria funcional, por meio de processo seletivo, e prevê os seguintes níveis:

I - para Professor Titular: título de Doutor na área em que irá atuar ou em área afim, obtido em curso reconhecido nos termos da Lei;

II - para Professor Adjunto: título de Mestre na área correspondente ou em área afim, obtido em curso reconhecido nos termos da Lei; e

III - para Professor Assistente: título de Especialista, obtido nos moldes da legislação específica.

O professor integrante da carreira fica sujeito a um dos seguintes regimes de trabalho, incluídas as horas-aula que ministra:

I - regime de Tempo Integral - TI, com obrigação de prestar 40 horas semanais de trabalho, sendo, pelo menos, 20 horas em estudos, pesquisas, extensão, produção científica e intelectual, planejamento e avaliação;

II - regime de Tempo Parcial - TP, com obrigação de prestar de 12 até 39 horas semanais de trabalho, sendo, pelo menos, um quarto da carga horária em estudos, pesquisas, extensão, produção científica e intelectual, planejamento e avaliação; ou

III - regime Horista - RH, para os que não se enquadram nos critérios I e II.

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Foi prevista a avaliação docente, que funcionará como condicionante à progressão funcional. No plano docente estão previstos estímulos à qualificação, à capacitação, à pesquisa e extensão.

1.3.2. Plano de Carreira e Incentivo do Pessoal Técnico-Administrativo

A busca da IES pela eficaz promoção do comprometimento do corpo técnico-administrativo com os valores e princípios educacionais defendidos pela Instituição norteou a elaboração e implantação do Plano de Carreira do Corpo Técnico-Administrativo, constante no PDI.

O plano para a carreira administrativa prevê cargos técnicos de nível superior, médio e auxiliares administrativos.

1.3.3. Programas Institucionais de Financiamento de Estudos para Alunos Carentes

A IES viabiliza o programa de Financiamento Estudantil - FIES, nos termos da Portaria MEC nº 1.626, de 26 de junho de 2003.

O financiamento concedido, nesse caso, pode chegar até 100% dos encargos educacionais. O agente financeiro responsável é a Caixa Econômica Federal que concede os financiamentos apenas aos alunos matriculados nos cursos com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC.

A IES já aderiu ao ProUni - Programa Universidade para Todos, criado pela MP nº 213/2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, tendo como objetivo a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes carentes do Município.

Além disso o aluno monitor também é contemplado com desconto em sua mensalidade que pode variar entre 10 a 20% de desconto.

O Programa de Benefícios tem sido amplamente divulgado pela Instituição, por ocasião de abertura dos processos seletivos, e conta com mecanismos próprios de controle.

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DIMENSÃO 2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO- PEDAGÓGICA

_______________________________________________________________

2.1. Projeto Pedagógico Do Curso

O Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem do instituto Baiano de Ensino Superior - IBES é um documento que fixa os objetivos e metas a serem alcançados durante o processo de formação dos estudantes, em consonância com o planejamento global e com as diretrizes e princípios, expressos no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e no Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI).

Tem como finalidade principal dar conhecimento à comunidade acadêmica dos pressupostos básicos, da organização e do funcionamento do processo de formação do profissional enfermeiro na IBES. Desta forma, o presente projeto favorecerá:

 a uniformização dos conceitos entre professores, estudantes e pessoal administrativo;

 identificação de expectativas em relação à qualificação dos recursos humanos;

 a seleção da metodologia ensino/aprendizagem apropriadas;  o estabelecimento de padrões de desempenho para docentes e

estudantes, visando ao aperfeiçoamento e a atualização contínua do curso, e

 a identificação de modelos para a avaliação dos estudantes, seja ela classificatória e/ou formativa.

O presente projeto reflete os anseios de professores e estudantes, no que tange às necessidades de elaborar estratégias que fundamentem e orientem ações interdisciplinares e multiprofissionais, voltadas para o desenvolvimento da autonomia profissional e para o agir e interagir, segundo a realidade socioeconômica complexa e mutável, sobre a qual se procura intervir positivamente.

O PPC de Enfermagem é fruto da gestão articulada da Coordenação com o Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso, contando com a colaboração dos docentes. Foi elaborado adotando-se como referenciais o PPI,

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o PDI, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Superior (Lei n° 9.394/96), as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem (Resolução CNE/CES nº 3/2001), e demais normas legais que regem a oferta da educação superior.

Assim sendo, possui orientações estratégicas para o planejamento e a condução das atividades acadêmicas do Curso de Graduação em Enfermagem, sempre referenciadas pela missão da Instituição, por sua vocação e objetivos, pela legislação vigente, e pelo contexto social, político, econômico e cultural no qual está inserida.

Em vista da atual conjuntura globalizada e do rápido desenvolvimento tecnológico, é fundamental a articulação entre a construção do conhecimento e o exercício da prática técnico-científica incorporando sempre à formação do futuro profissional valores humanísticos, de forma que o programa do curso propicie a inserção do indivíduo na realidade atual, agindo, interagindo e modificando positivamente o meio no qual ele se encontra. Dessa forma, podemos considerar a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão como componente essencial à formação crítica do cidadão e do futuro enfermeiro.

Os desafios regionais e nacionais na área da saúde e o cenário mundial altamente competitivo e complexo indicam a necessidade da formação de enfermeiros qualificados, competentes e criativos para atuar nessa realidade.

Nesse contexto, o Projeto Pedagógico em questão foi desenvolvido dentro de uma concepção voltada para a preparação de recursos humanos com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, bem como o conhecimento técnico-científico e o sócio-cultural, com autonomia intelectual. O Discente deverá estar capacitado ao exercício de atividades referentes à saúde da população, pautado em princípios éticos, legais e na compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio, dirigindo sua atuação para a transformação da realidade em benefício da sociedade.

São princípios básicos do PPC:

 Ensino centrado no estudante, de forma a:

o incentivar uma sólida formação geral e o desenvolvimento da pessoa humana, necessários para que o futuro graduado possa vir a superar

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os desafios relacionados ao exercício profissional e à produção do conhecimento;

o criar oportunidades para o envolvimento dos estudantes com as disciplinas, tendo por base um projeto integrado e integrador que permita o equilíbrio entre conhecimentos, competências, habilidades e atitudes;

o estimular práticas de estudo independentes, visando a uma progressiva autonomia intelectual e profissional, de forma que a aprendizagem passe a ser vista como um processo contínuo;

o encorajar o reconhecimento de habilidades, competências e conhecimentos adquiridos fora do ambiente escolar;

o fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva, assim como os estágios e a participação em atividades de extensão;

 Articulação de estrutura, disciplinas e atividades curriculares, voltadas à dinâmica da realidade, ao trabalho e à função social do Instituto;

 Fornecer condições que possibilitem uma inserção ativa no mercado de trabalho;

 Propiciar o reconhecimento das disciplinas e das atividades com flexibilidade;

 Oferecer um currículo harmônico e equilibrado entre diferentes disciplinas e atividades que o compõem;

 Garantir uma ação articulada e cooperativa dos professores, responsáveis pela efetivação deste Projeto Pedagógico;

 Incluir avaliações periódicas acerca do desenvolvimento das atividades do processo ensino-aprendizagem.

A matriz curricular do Curso de Graduação em Enfermagem está formulada para que o acadêmico, como agente do aprendizado, venha a desenvolver um programa de estudos coerente, integrado e flexível, com sólida formação básica, para que esteja apto a enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de exercício profissional.

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A distribuição das cargas horárias destinadas aos ambientes de aprendizado é organizada de forma equilibrada entre os conteúdos, a fim de criar oportunidades ao acadêmico para que adquira os conhecimentos indispensáveis à sua formação. Entre os componentes curriculares há aqueles que podem ser contabilizados como “Atividades Complementares”, pois permitem ao estudante desenvolver, trabalhar vocações, interesses e potenciais específicos individuais. Essas ações, entre outras, são identificadas como monitorias, estágios extracurriculares, programas de extensão; estudos complementares individuais e em grupo; participações em cursos, congressos, simpósios, realizados na área específica de atuação, ou em áreas afins. (Resolução CNE/ CES Nº 3 de 19/02/02, fundamentada no Parecer CES 1.300/2001, de 06/11/2001 e parecer 329/2004 do Conselho Nacional de Educação). Lembramos que as Atividades Complementares servem a um projeto cultural geral, que utiliza uma metodologia variada cuja finalidade é romper o academismo reinante. Mais do que extra-escolares ou complementares, devem ter um caráter essencial no projeto educativo.

2.1.1. Contexto Educacional

O Instituto Baiano de Ensino Superior – IBES surge para suprir as deficiências regionais em recursos humanos qualificados e para absorver a crescente massa de estudantes que concluiu ou, nos próximos anos, concluirá o ensino médio, conforme dados reveladores de pesquisa de mercado realizada.

Neste aspecto, indiscutivelmente, verifica-se que as instituições particulares desempenham relevante papel na formação superior, de forma a atender a demanda de mercado resultante de um processo, qual seja o aumento do contingente de egressos do ensino médio, que reclama pela necessidade de mais vagas, mais cursos e mais instituições, democratizando, assim, o acesso dos jovens aos estudos de nível superior.

O papel do sistema educacional privado é diminuir o fosso entre os concludentes do ensino médio e o acesso ao ensino superior. Isso pode ser feito mediante a autorização de mais cursos que, com competência e credibilidade, formem profissionais capacitados, preparados tanto para o setor empresarial quanto para a administração de órgãos públicos e privados.

(24)

Salvador precisa de profissionais qualificados para a gestão de práticas de trabalho modernas, para o empreendedorismo, para o emprego de atitudes inovadoras e para os desafios do desenvolvimento sustentável.

É neste contexto que se instala o Instituto Baiano de Ensino Superior, que não poupará esforços no sentido de oferecer à comunidade cursos, projetos e programas voltados para as necessidades regionais e integrados à realidade de sua área de inserção.

O IBES pretende estabelecer-se, ao longo do tempo, como um centro de referência no Estado da Bahia no que diz respeito à formação de profissionais com competências e habilidades técnico-científicas reguladas pela ética e por uma visão crítica de seu papel na sociedade – uma formação profissional voltada para a assistência, o ensino, a pesquisa e a extensão em todos os níveis.

2.1.2 Demanda do Curso

O Curso de Graduação em Enfermagem do IBES procura estar sempre engajado para manter um currículo adequado às mudanças pelas quais a sociedade vem passando, sem, contudo deixar de priorizar a assistência sistematizada de enfermagem ao indivíduo, família e grupos de comunidade, por meio de ações integradas de promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde, nas diferentes fases do ciclo-vital e do processo saúde-doença. Compreendendo-o como uma relação dinâmica, determinada por múltiplos fatores e pelo contínuo agir do homem frente ao universo físico, mental e social em que vive. Reconhece que a produção dos serviços de saúde é também determinada pela formação em saúde, procurando resgatar princípios de resolutividade, integralidade, e isonomia, no atendimento à população, reafirmando assim, as proposições do Sistema Único de Saúde (SUS).

Sendo assim, o Curso de Graduação em Enfermagem deve se empenhar em manter o compromisso ético, filosófico, político-social e técnico-científico, junto à sociedade. Deste modo, este Curso prevê atendimentos à população em números cada vez maiores.

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O campo de atuação do enfermeiro é amplo e diversificado, se considerarmos a grande visão holística de “Saúde” e entendermos que a conceituação atual não se resume somente a um discurso de conceitos biológicos, mas também a multiplicidade de aspectos sociais, físicos e psicológicos, que vêm ao encontro dos objetivos de promoção, proteção e recuperação da saúde, atendendo às necessidades institucionais, legais e comunitárias que possam dar condições do direito da população à saúde plena, e propiciando ao SUS condições de ações para a descentralização de atendimento às comunidades e a integração dessas nesse processo.

O mercado de trabalho do enfermeiro vem crescendo e atraindo jovens para a profissão, tanto na área de prestação de serviços quanto na área tecnológica, pela importância que a Enfermagem ganhou nesses últimos anos. O enfermeiro está fixando-se cada vez mais na área de saúde, atendendo às necessidades desta demanda em expansão. Ao enfermeiro compete, além das atividades clínicas:

Pesquisa Científica Básica e Aplicada: planejar e executar pesquisa científica básica e aplicada, na área de sua especialidade profissional; Docência no ensino superior e no ensino técnico de enfermagem: atuar em diferentes disciplinas da área de saúde, em instituições de ensino públicas e/ou privadas, capacitando novos profissionais para o desenvolvimento sócio-educacional e tecnológico do país;

 Saúde Ocupacional dos Ambulatórios das organizações e, principalmente, nas diversas modalidades de Instituições de Saúde públicas e privadas, atuando na assistência, gerência e direção: atuar na promoção da saúde, prevenção e controle de acidentes e doenças laborais, realizando os cuidados de enfermagem no tratamento e reabilitação dos trabalhadores. Além disso, poderá analisar a situação do trabalho, sob a abordagem da ergonomia, morbi-mortalidade e riscos ocupacionais a que estão expostos os trabalhadores.

 Saúde Pública: diretamente nas Unidades Básicas com equipes de saúde coletiva, planejando, supervisionando e realizando controle sobre programas de saúde ao adulto, mulher, homem, criança, idoso e família;

 Vigilância Sanitária: supervisão, em equipes multiprofissionais, de consultórios e clínicas de saúde;

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 Vigilância Epidemiológica: supervisão, em equipes multiprofissionais na execução, no gerenciamento e no monitoramento das ações de prevenção e controle de doenças e dos agravos à população;

 Área Hospitalar: assistência aos clientes institucionalizados nos diferentes setores em que estiverem em tratamento, fazendo-os compreender a complexidade do atendimento e a necessidade do aperfeiçoamento técnico-científico para a obtenção de uma assistência qualificada.

2.1.3. Concepção do Curso

Em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional – (PDI) e o Projeto Pedagógico Institucional – (PPI), o Curso como foi concebido e contempla a formação generalista, humanista, crítica e reflexiva do profissional de acordo com a orientação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em Enfermagem.

Desta forma, as capacidades compreendendo as dimensões cognitivas, afetivas e psicomotoras serão estabelecidas nas diferentes disciplinas constantes da estrutura curricular, procurando, com as interações entre as disciplinas básicas, profissionalizantes e de ciências humanas, envolver o corpo docente dentro de uma filosofia que contemple as diferentes dimensões estabelecidas e que transmita a concepção formativa aos alunos durante o desenvolvimento do processo ensino aprendizagem.

A estrutura do Curso de Graduação em Enfermagem do IBES assegura:

. articulação entre o ensino, pesquisa e extensão, garantindo um ensino crítico, reflexivo, que leve a construção do perfil almejado, estimulando a realização de experimentos e/ou de projetos de pesquisa; socializando o conhecimento produzido;

. inserção do aluno precocemente em atividades práticas, de forma integrada e interdisciplinar, relevantes à sua futura vida profissional;

. utilização de diferentes cenários de ensino-aprendizagem permitindo ao aluno conhecer e vivenciar situações variadas de vida, da organização da prática e do trabalho em equipe multiprofissional;

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. visão de educar para a cidadania e a participação plena na sociedade; garantia dos princípios de autonomia institucional, de flexibilidade, integração estudo/trabalho e pluralidade no currículo;

. implementação de metodologia no processo ensinar-aprender que estimule o aluno a refletir sobre a realidade social e aprenda a aprender; . definição de estratégias pedagógicas que articulem o saber; o saber fazer e o saber conviver, visando desenvolver o aprender a aprender, o aprender a ser, o aprender a fazer, o aprender a viver juntos e o aprender a conhecer que constitui atributos indispensáveis à formação do enfermeiro;

. realização das dinâmicas de trabalho em grupo, por favorecerem a discussão coletiva e as relações interpessoais;

. valorização das dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no aluno e no enfermeiro atitudes e valores orientados para a cidadania e para a solidariedade.

2.1.4. Objetivos do Curso

Objetivos Gerais

Os objetivos gerais da estruturação e execução deste Projeto Pedagógico são:

. Preparar profissionais éticos e competentes, capazes de contribuir para o desenvolvimento da região e o bem-estar e qualidade de vida de seus cidadãos;

. Conscientizar o aluno de sua responsabilidade social, na busca da compreensão das reais necessidades e dos caminhos para a inclusão social desenvolvendo atividades educacionais;

. Desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo nas instâncias do sistema de saúde;

. Estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas;

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. Manter a confidencialidade das informações a ele confiada, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral;

. Estar apto a assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade;

. Estar apto a fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que deve estar aptos a serem gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde;

. Ser capaz de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática.

Objetivos Específicos:

Dentre os objetivos específicos destacamos que os alunos devem possuir competências técnico-científicas, éticopolíticas, sócio-educativas contextualizadas em:

. Compreensão da natureza humana em suas dimensões, em suas expressões e fases evolutivas;

. Integração da ciência/arte do cuidar como instrumento de interpretação profissional;

. Estabelecimento de novas relações com o contexto social, reconhecendo a estrutura e as formas de organização social, suas transformações e expressões;

. Desenvolvimento na formação técnico-científica que confira qualidade ao exercício profissional;

. Compreensão da política de saúde no contexto das políticas sociais, reconhecendo os perfis epidemiológicos das populações;

. Reconhecimento da saúde como direito e condições dignas de vida e atuação na forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;

. Atuação nos programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente, da mulher, do adulto e do idoso;

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. Capacidade em diagnosticar e solucionar problemas de saúde, de comunicar-se, de tomar decisões, de intervir no processo de trabalho, de trabalhar em equipe e de enfrentar situações em constante mudança;

. Reconhecimento das relações de trabalho e sua influência na saúde; . Responsabilidade no processo de formação de recursos humanos;

. Atenção às especificidades regionais de saúde através de intervenções planejadas estrategicamente, em níveis de promoção, prevenção e reabilitação à saúde, dando atenção integral à saúde dos indivíduos, das famílias e das comunidades;

. Critério na relação custo-benefício nas decisões dos procedimentos na saúde; . Reconhecimento como coordenador do trabalho da equipe de enfermagem; . Reconhecimento do compromisso ético, humanístico e social com o trabalho multiprofissional em saúde.

2.1.5 Perfil do Egresso

Para atingir o perfil de egresso, o Curso de Graduação em Enfermagem oferecido pelo IBES se caracteriza pelo compromisso de integrar o ensino com a pesquisa e promover a extensão, visando à formação de sujeitos autônomos, responsáveis e profissionalmente competentes para responder aos desafios da realidade atual. Devem, ainda, ser capazes de atuar de forma interdisciplinar fundamentada em princípios éticos e humanísticos em todos os campos de trabalho.

Para tanto, prima pelo foco no mercado de trabalho e pela qualidade do PPC, orientação que se espera atingir por meio da sinergia entre os seguintes fatores:

 a ação indissociável de reflexão entre teoria e prática profissional;

 a concepção producente dos currículos;

 a titulação, o regime de trabalho e a qualificação dos docentes;

 a produção acadêmico-científica realizada por estudantes e professores;

 o uso adequado da biblioteca como meio de aprendizagem e

 a incorporação dos recursos da microinformática no processo de formação.

(30)

O Curso de Graduação em Enfermagem do IBES, proporcionará sólida formação em todos os conteúdos curriculares, formando assim o Enfermeiro generalista que atenderá a demanda profissional, segundo as necessidades do País, preparando para o exercício nas áreas de Assistência, Administração, Ensino e Pesquisa, no âmbito sócio-político e cultural, para a satisfação das necessidades humanas básicas do individuo, família e comunidade com intervenções sistematizadas de amplo alcance, nos níveis de atenção primária, secundária e terciária nas diversas fases do ciclo evolutivo da vida, respeitando os princípios éticos que norteiam a profissão.

Este perfil confere ao enfermeiro postura profissional transformadora em qualquer nível de desenvolvimento dos programas de saúde, atendendo aos princípios da universalidade, integralidade, equidade, solidariedade e hierarquização que norteiam o sistema de saúde vigente no país.

Profissionalismo, Humanismo e Competência são os atributos que hoje devem caracterizar os profissionais que se dedicam à enfermagem e o desenvolvimento de tais condições é um foco de preocupação.

O enfermeiro formado pelo IBES será um profissional preparado para coordenar o processo de trabalho e a equipe de enfermagem, da qual fazem parte, além dele próprio e os técnicos de enfermagem. Além disso, ele será preparado para cuidar das pessoas por meio de intervenções de alcance individual e coletivo, desenvolvidas em diferentes instituições de saúde (centros de saúde, hospitais, ambulatórios), educacionais (escolas, creches), indústrias, dentre outras, nas quais planeja, implementa e avalia os cuidados de enfermagem e de saúde voltados aos diversos grupos etários (saúde do adulto, da mulher, da criança, dos idosos, adolescentes) ou áreas de conhecimento (saúde pública, saúde mental, médico-cirúrgica, administração, enfermagem pediátrica, enfermagem obstétrica, dentre outras) em que o profissional pode buscar pós-graduação, em nível de especialização. Outro aspecto pouco divulgado quando se fala sobre o campo de atuação dos profissionais de enfermagem é que também existe a possibilidade de atuar de forma autônoma, através da organização de Centros de Atendimento de Enfermagem, realizando atividades assistenciais e educativas domiciliares ou consultas de enfermagem. É importante que o estudante graduado pelo IBES tenha afinidade com as disciplinas da área biológica, como também com as da área de humanas,

(31)

sobretudo educação, antropologia, psicologia, economia, política, sociologia, pois estas contribuem para uma maior e mais aprofundada compreensão das questões relacionadas ao processo saúde-doença.

A formação do Enfermeiro deve atender as necessidades sociais da saúde, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS) e assegurar a integralidade da atenção e a qualidade e humanização do atendimento. Esta formação tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos, habilidades e atitudes requeridos para a competência em:

· promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades tanto dos seus clientes/pacientes quanto às de sua comunidade, atuando como agente de transformação social;

· usar adequadamente novas tecnologias, tanto de informação e comunicação, quanto de ponta para o cuidar de enfermagem;

· atuar nos diferentes cenários da prática profissional considerando os pressupostos dos modelos clínico e epidemiológico;

· identificar as necessidades individuais e coletivas de saúde da população, seus condicionantes e determinantes;

· intervir no processo de saúde-doença responsabilizando-se pela qualidade da assistência/cuidado de enfermagem em seus diferentes níveis de atenção à saúde, com ações de promoção, prevenção, proteção e reabilitação à saúde, na perspectiva da integralidade da assistência;

· prestar cuidados de enfermagem compatíveis com as diferentes necessidades apresentadas pelo indivíduo, pela família e pelos diferentes grupos da comunidade;

· compatibilizar as características profissionais dos agentes da equipe de enfermagem às diferentes demandas dos usuários;

· integrar as ações de enfermagem às ações multiprofissionais;

· gerenciar o processo de trabalho em enfermagem com princípios de Ética e de Bioética, com resolutividade tanto em nível individual como coletivo em todos os âmbitos de atuação profissional;

· planejar, implementar e participar dos programas de formação e qualificação contínua dos trabalhadores de enfermagem e de saúde;

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· planejar e implementar programas de educação e promoção à saúde, considerando a especificidade dos diferentes grupos sociais e dos distintos processos de vida, saúde, trabalho e adoecimento;

· desenvolver, participar e aplicar pesquisas e/ou outras formas de produção de conhecimento que objetivem a qualificação da prática profissional;

· respeitar o código ético, os valores políticos e os atos normativos da profissão;

· interferir na dinâmica de trabalho institucional, reconhecendo-se como agente desse processo;

· utilizar os instrumentos que garantam a qualidade do cuidado de enfermagem e da assistência à saúde;

· participar da composição das estruturas consultivas e deliberativas do sistema de saúde;

· reconhecer o papel social do enfermeiro para atuar em atividades de política e planejamento em saúde.

Com políticas articuladas de forma integrada com os documentos PPI e PDI, além dos PPC’s dos seus cursos, a instituição pretende valorizar e incentivar as políticas de acompanhamento dos seus egressos. Os veículos de comunicação com os egressos visam a disponibilizar informações como cursos de pós-graduação interinstitucional, cursos de extensão e eventos em geral. Eventos realizados na IES são oferecidos aos egressos de reconhecimento às suas conquistas profissionais e acadêmicas. Quando da realização destes eventos, os egressos são convidados para ministrar depoimentos e oficinas relacionadas à sua área de atuação.

Tendo como um de seus objetivos a consolidação de seus cursos, a IBES tem a consciência da necessidade de não se descuidar das tendências do mercado de trabalho e, em especial, das novas propostas para a educação superior brasileira, em debate nacional. Para tal, uma efetiva aproximação da Instituição com os seus egressos é de fundamental importância. Também procura encaminhar informações profissionais às empresas conveniadas.

Em relação aos egressos, além dos meios e mecanismos de atendimento, orientação e suporte da IBES já citados, há, em particular, o Instituto de Acompanhamento Profissional (IAP), que visa a:

(33)

 abrir um canal efetivo para a participação de ex-alunos nos programas de graduação, pós-graduação e extensão;

 fortalecer a educação continuada;

 estabelecer uma rede de contato para a colocação de profissionais no mercado de trabalho, e

 fortalecer a relação instituto-setor empresarial e associações de classe.

Desde 2007 foi implantado um sistema de avaliação dos egressos que se constitui como um questionário que o egresso responde no ato de retirada de seu diploma. O objetivo dessa ação foi formalizar um procedimento sistemático e contínuo com os egressos em busca de uma avaliação em relação à faculdade e ao curso.

2.1.6. Estrutura Curricular

2.1.6.1. Eixos Norteadores

O PPC de Graduação em Enfermagem do IBES em conformidade com as diretrizes do PPI e o PDI __ se caracteriza pelo compromisso de integrar o ensino com a pesquisa e promover a extensão, visando à formação de sujeitos autônomos, responsáveis e profissionalmente competentes para responder aos desafios da realidade atual.

A estruturação didático-pedagógica do Curso de Enfermagem está fundamentada nos propósitos éticos e políticos expressos em quesitos como justiça, respeito mútuo, participação, diálogo, reflexão, responsabilidade, solidariedade, dignidade humana, ética e respeito ao meio ambiente. A formação do enfermeiro do IBES está norteada em promover o aprimoramento de qualidades de cidadãos íntegros e emancipados, politicamente capazes de conduzir e posicionar-se diante de fatos, de forma coerente diante de uma sociedade complexa, organizada e competitiva.

Todo o processo acadêmico está voltado para favorecer um ambiente propício ao desenvolvimento harmonioso dos estudantes no que se refere aos domínios cognitivos, afetivos, psicológicos, biológicos e sociais (formação integral do estudante).

(34)

O Projeto Pedagógico estabelece um currículo integrado, centrado no estudante, com pedagogia crítico-reflexiva na construção do conhecimento, de forma que os graduandos possam atuar como excelentes profissionais no mercado de trabalho, valorizando a dimensão humana, respeitando o patrimônio ambiental e atuando como agente na promoção de ganhos para sociedade.

O fundamento da proposta pedagógica do curso está na construção e reconstrução de conhecimentos que possibilitam ao egresso o exercício de sua profissão. Isto é favorecido com a aplicação de conhecimentos e técnicas de natureza física, química e biológica, levando em consideração os preceitos econômicos, sociais e ambientais. O envolvimento dos estudantes com as disciplinas permite o equilíbrio entre o conhecimento, às habilidades e as atitudes, caracterizados pelo aprender, conhecer, e fazer. Os professores exercem o papel de catalisador (mediador) do processo de interação que ocorre entre o sujeito da aprendizagem (o estudante) e o objeto de conhecimento. A aprendizagem é tratada como um processo contínuo e vinculado à realidade social.

Assim sendo, a ação pedagógica está baseada em princípios educacionais que propõem a formação crítica e construtiva, a preparação técnico-científica, a autonomia intelectual e a postura ética e profissional, sendo assegurada pelo ensino interdisciplinar. Este, por sua vez, deve estar voltado para: a construção da autonomia intelectual do estudante; a organização global do conhecimento; a metodologia baseada em problemas; a interação do estudante com o objeto de estudo; as oportunidades diversificadas de aprendizagem; a contextualização das atividades de ensino; a pesquisa e extensão.

O IBES está comprometida com a qualidade da formação intelectual de seus estudantes, com a qualidade da sua produção científica, artística, filosófica e tecnológica e, principalmente, com o atendimento às necessidades, aos anseios e às expectativas da sociedade, formando profissionais técnicos e politicamente competentes e éticos, buscando desenvolver soluções para problemas locais, regionais, nacionais e internacionais.

Referências

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