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Academic year: 2021

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Publicação da ThyssenKrupp Elevadores | Ano 5 | nº 7

Sobe-e-desce high tech

Novas tecnologias agregam

vantagens para moradores

e construtoras

A visão futurista do desenho animado, Os Jetsons, de Hanna Barbera, que retrata a vida de uma família cercada por invenções fantásticas, já não está mais tão distante da realidade em que vivemos. Com o avanço da tecnologia, os recursos disponíveis para tornar a vida cotidiana mais simples e sofisticada evoluíram rapidamente e integram os hábitos rotineiros de quem vive nas grandes cidades. Os moradores do edifício Château Breton, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, fazem parte desse grupo. Diariamente, eles convivem com uma nova e sofisticada tecnologia aplicada aos elevadores do condomínio. Aliado da segurança, o sistema de biometria só libera o acesso aos 19 andares do edifício ao identificar as pessoas que moram, trabalham ou visitam o condomínio através da leitura ótica das impressões digitais. Similar à tecnologia utilizada para a identificação digital em passaportes, o sistema é rápido e eficiente. Em um segundo e meio, o software compara a imagem recebida com os dados cadastrados com 100% de segurança (leia mais à página 2).

O sistema de biometria digital é uma das mais recentes novidades do avanço tecnológico aplicado aos equipamentos de transporte vertical, mas não o único. Segundo o consultor da área, Lauro Galdino, a grande mudança se deu com a evolução da eletrônica industrial microprocessada na década de 80. “De lá pra cá, muita coisa mudou e na esteira desse processo os elevadores passaram a agregar vantagens tanto operacionais, como funcionais”, atesta ele.

Hoje é possível programar o sobe-e-desce do elevador, otimizar o tempo de espera e de viagem antecipando informações sobre o destino dos passageiros, monitorar à distância o funcionamento do equipamento e detectar com a n t e c e d ê n c i a p o s s í ve i s problemas, além de soluções que ampliam a segurança, como sensores infravermelhos que bloqueiam o fechamento das portas.

Na prática, o tempo de viagem ficou menor em virtude de velocidades que podem atingir até seis metros por segundo. As viagens também ficaram mais confortáveis e seguras e houve considerável redução no consumo de energia elétrica. Em comparação com os modelos convencionais, os elevadores modernos consomem até 40% menos de energia.

Aonde podemos chegar

Considerado um dos edifícios comerciais mais altos e tecnológicos de São Paulo, o e-Tower, empreendimento da Munir Abbud com construção da Tecnum, é um bom exemplo.

Localizado no bairro da Vila Olímpia, em São Paulo, o edifício recebe por dia, em média, quatro mil pessoas entre visitantes e funcionários de empresas sediadas no empreendimento, como Discovery Channel, Novell e Schincariol, entre outras. Para otimizar o tráfego de pessoas, principalmente nos

horários de pico, os elevadores - 17 no total – são interligados a um sistema que distribui os passageiros de acordo com o destino de cada um, ampliando a capacidade de tráfego em até 30%, além de redução de consumo de energia na mesma proporção, com impacto nas despesas do condomínio.

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TK Elevadores

Americas Business Unit

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Acompanhando a tecnologia do e-Tower, os elevadores têm capacidade de tráfego ampliada e redução de consumo de energia

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Isso é possível porque o passageiro, antes de entrar no elevador, indica o andar para qual deseja ir. Esta informação é cruzada com o estágio de operação dos elevadores. Munido desses dados, o sistema indica qual o elevador que atenderá aquele passageiro no menor tempo possível, além de reunir, no memo elevador, as pessoas que vão para o mesmo andar ou próximos, evitando viagens desnecessárias.

Segundo Galdino, essa tecnologia, denominada antecipação de chamada e destino, é uma forte tendência para prédios comerciais onde a circulação é intensa. Outra tecnologia que ele avalia como promissora é a que permite dois elevadores operando na mesma caixa de corrida com movimentos independentes em qualquer sentido. “A partir dessa mudança, é possível otimizar os

espaços e reduzir custos”, avalia ele. O sistema já se encontra em operação em obras na Alemanha, Espanha e Rússia.

Materiais mais leves que permitam a criação de estruturas mais delgadas e resistentes também são uma aposta para o futuro. Mas, a mudança vai ser mais perceptível na composição da cabina do elevador. “A flexibilidade na decoração da cabina vai evoluir ainda mais”, atesta. Segundo ele, as botoeiras (botões para comandos) devem perder cada vez mais espaço para os sistemas de reconhecimento digital. Mas as novidades não param por aí. “Há espaço para muito mais. O celular poderá no futuro ser integrado ao comando do elevador, por exemplo. Por que não?”, indaga Galdino, certo de que as possibilidades são infindáveis neste campo de atuação.

TKE em movimento é uma publicação da ThyssenKrupp Elevadores – Fone: (51) 3480.7200 – Site: www.thyssenkruppelevadores.com.br Coordenação: Rodrigo Barleze – Jornalista Responsável: Alzira Hisgail – Mtb 12.326 – Redação: Isabel Silvares e Silvana de Carvalho Produção Editorial: Ateliê de Textos – Telefax: (11) 3675.0809 – Site: www.ateliedetextos.com.br

Projeto gráfico e edição de arte: Emphasis Design Gráfico – Tel.: (51) 3333.3461 – e-mail: isabel@emphasisdg.com.br

DEMK - 8029 - 02/04/07

O aumento da criminalidade vem exigindo novos investimentos em tecnologia aplicada à segurança dos condomínios. Câmeras de televisão, guaritas com grades e tantos outros recursos já integram o dia-a-dia da população que reside em apartamentos como forma de prevenção. Mas o mercado já oferece recursos mais sofisticados para não permitir a entrada de visitantes indesejados. Através

de sistemas de leitura de digitais, os elevadores dos edifícios residenciais podem ser um forte aliado na hora de prevenir assaltos. A lógica do sistema está no gerenciamento e monitoração de uso dos elevadores através da identificação digital de cada morador ou das pessoas que freqüentam o condomínio. Um software específico cadastra e armazena as informações de cada usuário, criando um banco de dados que vai alimentar o sistema. Na cabina do elevador, o sensor digital com um leitor ótico que projeta a imagem gerada através da emissão de luz lê a informação e compara com o banco de dados. Quando a informação não constar no sistema, o elevador não se movimentará, impedindo o acesso aos andares do prédio. “Além da digital de cada usuário, o sistema pode cadastrar informações mais detalhadas e específicas que determinarão a circulação de pessoas autorizadas pelo edifício conforme as suas necessidades de locomoção e destino”, afirma o engenheiro Fábio Speggiorin, gerente do Centro de Desenvolvimento de Produtos da ThyssenKrupp Elevadores, que acaba de lançar no mercado um produto com essas características, o biotracking. É possível escolher, além dos andares do acesso, dias e horários específicos para cada usuário, aumentando a segurança do condomínio. O sistema também possui recursos mais sofisticados e que ampliam os benefícios de segurança. A partir da instalação do software de gerenciamento na garagem ou na entrada de cada apartamento, por exemplo, é possível rastrear os passos de uma pessoa pelo condomínio, memorizando o horário e os lugares por onde ela passou. Além do edifício Château Breton, em Porto Alegre, o sistema já está em operação no Edifício Aracari Itaim, obra da construtora Cipesa, em São Paulo. Outras duas obras em Belo Horizonte, o Condomínio Parque residencial Zodíaco, da EPO, e o Edifício Lamartine Bano, da Construtora Agmar, além do empreendiemnto Le Millésime Perdizes da construtora Tecnisa em São Paulo e o Residencial Aquarius da Construtora JTF de Brasília serão os próximos projetos a contar com a tecnologia de biometria digital da ThyssenKrupp Elevadores.

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Precisão da tecnologia digital

Detalhe do ADC XXI, no hall dos elevadores do e-Tower

Com o biotracking, a tradicional botoeira é substituída por um teclado numérico que segue as normas internacionais referentes, por exemplo, ao tamanho das teclas. O objetivo é universalizar este formato para o uso de todos, incluindo os portadoras de necessidades especiais

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Para os analistas econômicos, com a dívida externa menor e as reservas internacionais elevadas, o Brasil vive hoje uma situação mais confortável para enfrentar as turbulências da economia mundial.

Dados dos fundos de investimentos indicam que o mercado brasileiro continua sendo um dos mais atrativos no universo dos países emergentes, apesar da queda de 7,9% da bolsa de valores no final do mês de fevereiro e suas conseqüências.

Diante deste cenário, a partir do final de 2005, o mercado da construção civil começou a desenhar o que chamo de um novo quadrante. A mudança de rota teve início com a abertura de capital promovida por grandes empresas do setor. A Cyrela Brasil Realty foi a pioneira, mas outras seguiram o mesmo caminho, ampliando a oferta de investimentos, principalmente de capital estrangeiro para o setor.

O volume de recursos atrelado à necessidade de crescimento provocou a expansão nacional dessas empresas que, tradicionalmente, atuavam no mercado de São Paulo e Rio de Janeiro. Outras capitais do País, como Porto Alegre e Curitiba, passaram a integrar as ações das incorporadoras paulistas, abrindo novas e importantes

oportunidades para todos os segmentos envolvidos com a indústria da construção civil no Brasil.

Para as construtoras locais, por exemplo, a formação de parcerias com as maiores incorporadoras do País tem sido uma ótima oportunidade de crescimento. Aquisições e fusões também estão em curso alterando o mapa do setor. Para efeito comparativo, onde antes imperava uma baía tranqüila com barcos de pequeno porte, de repente surgiram grandes transatlânticos. Este novo quadrante é o que chamo de primeira onda de crescimento do setor.

Mas, já estamos vivendo o início da segunda onda. Em Minas Gerais, um grande grupo espanhol adquiriu o controle acionário de uma das tradicionais construtoras mineiras, a Arco Engenharia, e a partir dessa movimentação pretende estender sua atuação no mercado brasileiro. Ou seja, o outrora mercado da construção civil que sempre foi um mercado de baixa barreira de entrada de capital e alta barreira de saída, começa a se transformar em um novo quadrante que chamamos de segunda onda.

Uma primeira avaliação indica que mudanças geram oportunidades e não problemas, como alguns podem pensar. Porém, precisamos ser pioneiros de paradigmas e entender estas transformações, pois elas exigirão de todos os envolvidos com o construbusiness comportamentos diferentes e ações pró-ativas.

Os equipamentos para o transporte de passageiros (elevadores, escadas e esteiras rolantes, homelifts e fingers) produzidos pela ThyssenKrupp Elevadores evoluíram muito nos últimos anos. Para acompanhar as mudanças da construção civil e o crescimento das cidades, ficaram mais sofisticados tecnicamente e visualmente. Diante das novas demandas, oferecer soluções que garantam mais eficiência no transporte de passageiros é uma das metas da companhia, através de constantes pesquisas para o desenvolvimento de novos produtos. Os equipamentos, porém, devem garantir a segurança dos que transporta. Este é o item que deve ser respeitado desde a linha de produção até o processo de montagem dos equipamentos em obra e durante o funcionamento dos mesmos. A parceria com as construtoras no processo de montagem, principalmente do elevador, é fundamental para atingirmos nosso objetivo que é evitar qualquer tipo de incidente durante o processo através da adoção de procedimentos de segurança. Por isso, nesta edição do TKE em Movimento, dedicamos espaço para este tema que, juntamente com a confiança que o cliente deposita na empresa e o conforto percebido pelos usuários, forma o tripé de atuação da ThyssenKrupp Elevadores: segurança, confiabilidade e conforto. Esta visão nos permite ir além e entregar ao cliente algo mais do que o produto. Este diferencial está presente no projeto Cidade da Música, do Rio de Janeiro, destaque desta edição, como também nas demais obras que integram o portfólio da empresa. Com este norte bem traçado, apostamos nossas fichas num bom desempenho econômico para a construção civil em 2007. Profissional experiente e conceituado, Eduardo Zaidan, membro da diretoria do Sinduscon de São Paulo, acredita que teremos um ano bom impulsionado pelo volume de crédito para novas construções e que deve favorecer a classe média. As movimentações neste sentido por parte das construtoras a partir de novos lançamentos já começaram, o que nos dá mais motivação para um ano que promete grandes desafios.

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DITORIAL

Assunto sério

Paulo Henrique Estefan

Vice-presidente Comercial da ThyssenKrupp Elevadores

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SPAÇO

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Paulo Ronei Reali*

A construção civil é a bola da vez

*Paulo Ronei Reali é engenheiro e membro do Conselho de Administração da ThyssenKrupp Elevadores, onde já ocupou o cargo de diretor Comercial e de Marketing

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"Mudanças geram

oportunidades e não

problemas, como alguns

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Em abril do próximo ano, Curitiba ganhará aquele que vem sendo considerado um dos maiores shopping centers da região Sul do Brasil. O Palladium Shopping Center, empreendimento do Grupo Tacla, terá três pavimentos dedicados a compras, lazer e alimentação, três para garagens, além de um para as dez salas de cinemas que marcarão a estréia de uma rede canadense responsável por exibições em três d i m e n s õ e s e m t e l a s d e aproximadamente 400 m2. O

transporte dos visitantes, atraídos pelas mais de 350 lojas que integrarão o espaço, será realizado por 13

elevadores e 16 escadas rolantes modelo Velino, da ThyssenKrupp Elevadores. Com quadro de comando Frequencedyne, a empresa fornecerá quatro elevadores cargueiros e nove sociais, com capacidade para 16 pessoas e opcionais que facilitarão o sobe e desce. Os equipamentos também serão equipados com o software TKVision, que realiza o monitoramento em tempo real e programa o funcionamento dos elevadores de acordo com a demanda e necessidade.

Entre os maiores shoppings

Revitalização e modernidade

RJ

Reconhecida como uma das mais belas do mundo, a paisagem do Rio de Janeiro ganhará no primeiro trimestre de 2008 um empreendimento comercial cuja construção vem atraindo a atenção daqueles que passam pela região central da cidade, próxima à Catedral Metropolitana. Trata-se do Ventura Corporate Towers, complexo de alto padrão capitaneado pela Tishman Speyer Properties e com parceria da Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário e Método Engenharia. Em sintonia com a tecnologia e modernidade do empreendimento - que é parte da revitalização do centro da capital - a ThyssenKrupp Elevadores fornecerá 22 elevadores e quatro escadas rolantes modelo Velino, que atenderão uma das torres do complexo de 36 andares. Para potencializar o transporte de

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passageiros o edifício contará com o sistema inteligente de distribuição de chamadas, ADC XXI. A tecnologia consiste em agrupar no mesmo elevador os passageiros que irão para o mesmo o andar ou andares próximos, otimizando o tempo de espera e de deslocamento, minimizando filas e o tempo de espera. O empreendimento também terá um elevador especial, o rooftop, projetado especialmente para o acesso a áreas livres, como o heliponto do Ventura Corporate Towers.

Complexo Ventura Corporate Towers, no Rio de Janeiro-RJ

Escada rolante modelo Velino, da ThyssenKrupp Elevadores

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Quatro torres de escritórios que conciliam a modernidade das instalações e projeto arquitetônico que valoriza o bem-estar e convívio dos usuários. Essas são as principais características do Rochaverá Corporate Towers, complexo de escritórios de alto padrão de São Paulo. As duas primeiras torres do Rochaverá -que terão 17 andares e serão idênticas - constituem a primeira fase do empreendimento da Tishman Speyer. A primeira delas será entregue em setembro deste ano e contará com a tecnologia da ThyssenKrupp Elevadores, que também é a responsável pelos elevadores da segunda torre - são 12 em cada uma delas. Um dos destaques tecnológicos dos elevadores é o ADC XXI, sistema inteligente de distribuição de chamadas e antecipação de destino, que otimiza o tempo de espera e de viagem. O acabamento das cabinas, que terão projeto especial com assinatura do escritório Aflalo & Gasperini Arquitetos, autor do projeto arquitetônico, não terão botoeiras, pois com o ADC XXI os usuários acessam os elevadores através de um terminal localizado no hall de entrada e nos pavimentos, com tela em LCD de alta definição.

Top tecnológico

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São Paulo contará com mais um empreendimento comercial de alto padrão em uma das principais regiões da cidade abastecida por edifícios sedes de grandes empresas: a avenida Nações Unidas. O WT Nações Unidas, complexo de duas torres da WTorre Engenharia, terá 63.316.76 m2 de área construída total e as mais

modernas tecnologias. A ThyssenKrupp Elevadores marca presença no lançamento com 18 elevadores - nove na Torre 1, seis na Torre 2 e três para atendimento de garagens. Com quadros de comandos Frequencedyne Gold e Frequencedyne, os equipamentos contarão com o controlador de tráfego, TKVision, que realiza o monitoramento e programa o funcionamento dos elevadores em virtude da demanda, e o sistema ADC XXI. As cabinas, da grife Art Collection, terão alturas especiais, de até três metros.

Complexo de alto padrão

SP SP

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Complexo WT Nações Unidas, em São Paulo-SP

Edifício Rochaverá Corporate Towers, em São Paulo-SP

MG

Edifício Amadeus Business Tower, em Belo Horizonte-MG

Estréia mineira

Cravado em região privilegiada da capital mineira, o edifício comercial de alto padrão, Amadeus Business Tower, chama a atenção pela imponência de sua arquitetura moderna. Porém, o que vem atraindo as empresas para o empreendimento da Construtora Caparaó, inaugurado em fevereiro, é a modernidade tecnológica do edifício, presente desde o controle de ar condicionado até o gerenciamento de energia, de segurança e, também, dos elevadores. Cinco dos sete equipamentos da ThyssenKrupp Elevadores, que fazem o transporte dos usuários, são controlados pelo sistema ADC XXI. Esta tecnologia, que marca presença pela primeira vez no mercado mineiro, otimiza o tráfego dos elevadores em até 30%, com economia de energia elétrica. Para garantir conforto e flexibilidade, as cabinas dos equipamentos, da grife Art Collection, têm altura interna diferenciada: 2700 m.

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RODUTOS

A importância da parceria entre as empresas

no processo de montagem do elevador

A palavra segurança torna-se recorrente quando se fala em elevador. É ela que norteia o uso deste equipamento que faz parte do dia-a-dia das grandes metrópoles. Seu conceito, entretanto, vai além daquele que faz referência ao uso de elevadores tecnicamente perfeitos, que garantam o transporte seguro dos usuários. Ele deve fazer parte também da rotina dos canteiros de obras, quando os elevadores são montados. “É de máxima importância os aspectos relacionados à segurança na obra durante a instalação desses equipamentos”, assegura Carlos Alberto Antunes, engenheiro de Segurança do Trabalho da ThyssenKrupp Elevadores. Para que a segurança integre efetivamente esta etapa do processo, é necessário estabelecer parcerias de trabalho entre os profissionais capacitados tecnicamente para a montagem dos elevadores e as construtoras, que têm a responsabilidade de adotar procedimentos que permitam que a obra receba os equipamentos de forma adequada. A ThyssenKrupp Elevadores elaborou um documento com instruções de segurança para montagem de elevadores, que alerta as construtoras sobre possíveis riscos de acidentes e incidentes que possam atingir aqueles que fazem a montagem propriamente dita e, também, os trabalhadores envolvidos na construção. Além dessas instruções, a empresa ainda solicita que sejam atendidos os requisitos das Normas Regulamentadoras do Trabalho, Portaria 3214/78, emitidas pelo Ministério do Trabalho. “Além da segurança dos montadores, que é colocada em risco quando há instruções não executadas, a manutenção da integridade dos equipamentos também pode ser comprometida”, diz Antunes.

Em situações desfavoráveis para a atuação da equipe de montagem, a área de Segurança da empresa ou os supervisores e gestores apresentam relatórios aos engenheiros da obra, para que as providências sejam tomadas e os trabalhos, retomados. “Estamos aprimorando nossas técnicas para garantir mais segurança nesta etapa da obra”, acrescenta Octávio Luiz Ferraz Leo, coordenador de Instalação da Unidade de Negócios São Paulo da ThyssenKrupp Elevadores.

A empresa coloca em campo equipes técnicas treinadas para acompanharem a execução dos projetos através de profissionais que orientam e dão apoio técnico aos clientes. São esses colaboradores, na companhia da equipe de segurança da empresa, que avaliam pontos essenciais para que a obra receba os elevadores. Quadros definitivos de instalação elétrica, aterramento adequado, proteções de pavimento, local adequado para armazenagem de materiais e ferramentas, casa de máquinas com proteção adequada nos vãos de janela e com porta, poço caiado e piso do poço impermeabilizado são alguns dos quesitos imprescindíveis. Toda a qualificação técnica da equipe é fruto de treinamentos constantes realizados pela ThyssenKrupp Elevadores, para manter os profissionais atualizados e aptos a avaliar as condições apresentadas pela obra, diz o coordenador de Instalação, fazendo referência aos treinamentos de segurança, desde os iniciais de integração, bem como os de conscientização e reciclagem e novos processos e produtos. “O preparo é fundamental para que a atenção aos aspectos de segurança esteja tão presente durante as obras quanto na vida útil dos elevadores. E a parceria com as construtoras é o único meio para que isso se torne cada vez mais eficiente no mercado”, conclui Antunes.

O elevador no canteiro de obra

ILUSTR

AÇÕES: ADILSON SECCO

As situações de risco, conforme mostra a imagem, podem ser evitadas com a adoção de procedimentos corretos de segurança

A parceria de trabalho entre os profissionais da empresa de elevadores e a construtora é a forma mais efetiva para diminuir acidentes durante o processo de montagem do elevador

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Megaprojeto cultural no Rio de Janeiro

abrigará a mais importante sala de

concertos da América Latina

Os espetáculos musicais realizados no Rio de Janeiro ganharão um novo espaço, projetado como verdadeira obra-de-arte, para acolher a sonoridade que invadirá aquela que será a maior sala de concertos da América Latina e a nova sede da Orquestra Sinfônica Brasileira. A Cidade da Música Roberto Marinho abrigará 1800 espectadores em uma sala adaptável para óperas (nesta situação, o espaço terá 1300 lugares), além de contar com outra moderna sala com 800 lugares; uma sala de música de câmara, para 500 pessoas; 13 salas de ensaio; 13 salas de aula utilizadas pela Orquestra Sinfônica Brasileira no programa de formação de músicos; espaços técnicos com acústica apropriada para óperas e diversos ambientes sociais como restaurante, cafeteria, foyer panorâmico com bar, quatro salas de cinema, uma mídiateca, lojas e estacionamento com mais

de 700 vagas.

Projetada pelo arquiteto Christian de Portzamparc, responsável pela criação da Cidade da Música de Paris e vencedor do Prêmio Pritzker (1994), a obra, de arquitetura arrojada cravada na Barra da Tijuca, contempla a paisagem e contribui com a beleza local, entremeada por jardins com lagos, formando espelhos d’água.

Para a realização desse projeto, a ThyssenKrupp Elevadores, que fornecerá 12 elevadores, conta com a experiência adquirida na participação de vários espaços culturais no País, como o Santander Cultural e o Theatro São Pedro, ambos em Porto Alegre; a Sala São Paulo, que integra o Complexo Cultural Júlio Prestes, na capital paulista; e unidades do Serviço Social do Comércio (Sesc) espalhadas em várias regiões do País. Segundo o vice-presidente Comercial da

ThyssenKrupp Elevadores, Paulo Henrique Estefan, é uma satisfação participar de empreendimentos que levam a arte para a população. “Nos sentimos parte deste grandioso projeto e orgulhosos em poder fornecer equipamentos que vão interagir com a obra e com as pessoas que circularem por lá”.

Os elevadores, importados da Alemanha, começarão a ser entregues no final deste ano. Para atender as especificações do projeto, os equipamentos, modelo Evolution, não possuem casa de máquinas, o que privilegia o aumento da área útil do empreendimento. Outras características especiais contemplam o acesso a todo o empreendimento e promove o transporte dos usuários com segurança e conforto. Em conformidade com a Lei 10.098, que apresenta normas gerais e critérios básicos para garantir a acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida, os elevadores terão cabinas com tamanhos especiais, sintetizador de voz, botoeiras em código braile, entre outras características que atendam as necessidades desses usuários.

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ESTAQUE

Acordes de tecnologia, cultura e beleza

A Cidade da Música Roberto Marinho é um empreendimento que está a cargo do consórcio entre a Construtora Andrade Gutierrez e a Carioca Christiani-Nielsen Engenharia. Com 87.403 m2 de área

construída, a obra projetada por Christian de Portzamparc primará pela mais moderna tecnologia que permitirá alta qualidade acústica e funcionalidade.

O palco ficará em um nível mais baixo da sala. O espaço abrigará a orquestra, coro e platéia. Em volta, ficarão distribuídas dez torres de camarotes, inclusive, atrás do palco, dando a idéia

de uma praça pública. Nas apresentações de óperas, quatro torres próximas ao palco serão suprimidas com o auxílio de paredes corrediças e cortinas, diminuindo o número de espectadores para 1300 e permitindo o aumento da área do palco e mantendo acústica adequada.

O novo espaço cultural será inaugurado no início de maio do próximo ano, quando a programação dos espetáculos de música, canto e dança, com artistas brasileiros e internacionais, será oficialmente aberta.

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Em cena, a funcionalidade e qualidade acústica da Cidade da Música

“Suspenso” a dez metros do solo, o projeto da Cidade da Música tem três níveis sobrepostos entre os planos horizontais do terraço e do telhado. A arquitetura dos espaços revela pequenos barcos sobre uma grande varanda: formas projetadas por Christian de Portzamparc. A seqüência de imagens ilustra detalhes de ambientes que compõem o projeto

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Formado em engenharia civil pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), com especialização em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e MBA Executivo em construção civil pela Escola de Economia da FGV, todas em São Paulo, Eduardo May Zaidan acumula mais de 30 anos de experiência no mercado da construção civil. Há mais de 20 atua no Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), sempre ligado à área de economia, e ocupa a presidência do Conselho Consultivo. Preside também a Zaidan Engenharia e Construção, empresa responsável por projetos construtivos na capital paulista. Para quem acompanha de perto o sobe e desce do setor, 2007 aponta como um ano razoável e sem grandes sustos. Mas, segundo Zaidan, o grande salto do setor ainda está por vir, principalmente, para combater o déficit habitacional brasileiro.

TKE em movimento: Qual a projeção de crescimento para a construção civil brasileira em 2007?

Eduardo Zaidan: A projeção vai depender de como os recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) vão ser aplicados. Sem esses recursos, estimamos que a construção civil deverá crescer cerca de 5,5% este ano. Mas este índice poderá atingir um patamar médio de 8% entre 2007 e 2010 se os investimentos previstos no PAC para infra-estrutura se confirmarem. Vale ressaltar que historicamente no Brasil entre 60 e 70% dos investimentos são processados pela construção civil.

TKE: Quais são os aspec tos econômicos que darão suporte para o alcance desse índice?

EZ: Não existe mágica, a construção civil, assim como a economia, só reage se houver investimentos. Se há investimento, há crescimento. E esta resposta, só teremos mais para frente com a definição sobre a aplicação dos recursos do PAC. Por outro lado, a economia está andando. Não há nenhuma nuvem negra no horizonte e a

previsão é de um ano razoável. Mas a taxa de juros ainda está alta e o Produto Interno Bruto (PIB) está muito baixo (registrou 2,9% em 2006). O Brasil precisa crescer.

TKE: No ano passado, o mercado imobiliário impulsionou o setor. Qual a tendência para 2007?

EZ: A verdade é que o setor imobiliário estava parado nos últimos anos por falta de financiamento. No ano passado, essa

expectativa mudou. Só os recursos da caderneta de poupança atingiram R$ 9,5 bilhões, além de outras formas de financiamento que alavancaram o mercado.

TKE: A entrada de capital estrangeiro via bolsa de valores, por exemplo, se encaixa nesse perfil?

EZ: Sim, é dinheiro que entra no País para financiar novas construções.

TKE: Qual a expectativa para as construções voltadas para a moradia, em especial para a classe média?

EZ: Nos últimos anos, a classe média brasileira sofreu sucessivas perdas econômicas. Por isso, o mercado da construção migrou para os empreendimentos de alto padrão, apesar do grande déficit habitacional brasileiro e da carência de moradias justamente para as classes mais baixas. Isto é reflexo da falta de uma política pública para a baixa renda. Mesmo agora com o PAC, a questão quase não foi contemplada. O Sistema Financeiro da Habitação sempre foi muito regrado, dificultando o acesso da classe média. Tínhamos um monstrengo e uma pessoa normal não conseguia obter financiamento. Agora, as regras para quem deseja financiar a compra da casa própria estão mais flexíveis. Além disso, a concorrência entre os bancos aumentou a oferta de crédito e melhorou as condições dos financiamentos.

TKE: Grandes construtoras estão ampliando sua área de atuação para outras capitais. Como ficará o mercado paulista diante dessa nova realidade de mercado?

EZ: São Paulo sempre teve 1/3 do mercado nacional e isso não vai mudar. O que está acontecendo é que a indústria da construção civil viveu uma época muito difícil nos últimos cinco anos. Agora, com os recursos previstos para o setor imobiliário, as empresas estão buscando suprir o mercado de outras capitais, o que é muito positivo. Existe uma demanda reprimida fora de São Paulo que precisa ser atendida.

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Eduardo May Zaidan

“Existe uma demanda reprimida fora de

São Paulo que precisa ser atendida”

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NTREVISTA

“Nos últimos anos, a

classe média brasileira

sofreu sucessivas perdas

econômicas. Por isso, o

mercado da construção

migrou para os

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padrão, apesar do grande

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brasileiro e da carência

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Referências

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