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UNIVERSIDADE CESUMAR UNICESUMAR CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA

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UNIVERSIDADE CESUMAR UNICESUMAR CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA

BRUXISMO DO SONO INFANTIL- REVISÃO DE LITERATURA.

LUANA LUCAS DE SOUSA

MARINGÁ – PR 2020

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Luana Lucas de Sousa

BRUXISMO DO SONO INFANTIL- REVISÃO DE LITERATURA.

Artigo apresentado ao Curso de Graduação em Odontologia da Universidade Cesumar – UNICESUMAR como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel(a) Odontologia, sob a orientação do Prof. Ms. Wagner Simm, Mestre em DTM e Dor Orofacial.

MARINGÁ – PR 2020

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FOLHA DE APROVAÇÃO LUANA LUCAS DE SOUSA

BRUXISMO DO SONO INFANTIL- REVISÃO DE LITERATURA.

Artigo apresentado ao Curso de Graduação em Odontologia da Universidade Cesumar – UNICESUMAR como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel(a) em Odontologia, sob a orientação do Prof. Ms. Wagner Simm, Mestre em DTM e Dor Orofacial.

Aprovado em: 02 de dezembro de 2020.

BANCA EXAMINADORA

__________RODRIGO POLUHA_____________ Ms. Rodrigo Poluha, Unicesumar.

_______GUSTAVO FRANCISCATO__________ Prof. Gustavo Franciscato, Unicesumar.

____WAGNER SIMM_____________________ Ms. Wagner Simm, Unicesumar.

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BRUXISMO DO SONO INFANTIL- REVISÃO DE LITERATURA.

Luana Lucas de Sousa

RESUMO

O bruxismo é uma atividade parafuncional: ação mantida que ocorre além das funções normais de deglutição, mastigação e fonética. Pode ser tanto diurno quanto noturno, incluindo apertamento, tensão, ranger e triturar de dentes. Nos últimos anos, o bruxismo em crianças e adolescentes tem se tornado cada vez mais preocupante, devido ao impacto negativo na qualidade de vida destes. Este trabalho tem por objetivo tentar compreender o bruxismo no paciente pediátrico e fazer uma revisão sobre sua prevalência, etiologia, diagnóstico e possíveis tratamentos. Para isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica utilizando as plataformas Pub med, Scielo e Google acadêmico. Apesar de existir muita informação relacionada ao tema, a literatura já publicada é insuficiente, sendo assim, necessária a realização de novos estudos sobre o bruxismo em crianças e adolescentes.

Palavras-chave: Crianças, DTM, Parafunção, Tratamento.

INFANT SLEEP BRUXISM - LITERATURE REVIEW.

SUMMARY

Bruxism is a parafunctional activity: maintained action that occurs beyond the normal functions of swallowing, chewing and phonetics. It can be either day or night, including squeezing, tensioning, grinding and grinding of teeth. In recent years, bruxism in children and adolescents has become increasingly worrying due to its negative impact on their quality of life. This work aims to try to understand the bruxism in the pediatric patient and to review its prevalence, etiology, diagnosis and possible treatments. For this purpose, a bibliographic search was conducted using the platforms Pub med, Scielo and Google academic. Although there is a lot of information related to the subject, the literature already published is insufficient, so new studies on bruxism in children and adolescents are necessary.

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AGRADECIMENTOS

A Deus, que foi meu alicerce nessa caminhada, me dando força e sabedoria.

A toda minha família. Minha mãe, Cláudia, que sempre me incentivou e apoiou em todos os momentos. Meu pai, Fabrício, que me acompanhou lá do céu. Meus avós: Jair, Aparecida, José e Cleusa, meu muito obrigada, por tudo!

Agradeço a todos os professores que contribuíram para minha formação. Em especial, meu orientador Wagner Simm, que me ajudou muito na construção deste trabalho.

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Características dos estudos: Fatores de risco associados ao bruxismo do sono....15 Quadro 2 – Resumo dos resultados dos fatores de risco associados aos sintomas do bruxismo do sono...16 Quadro 3 – Tamanho do efeito em ordem decrescente...17

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...8 2 METODOLOGIA...10 3 PREVALÊNCIA...11 4 ETIOLOGIA...13 5 FATORES DE RISCO...15 6 DIAGNÓSTICO...19 7 TERAPÊUTICA...20 8 CONCLUSÃO...22 REFERÊNCIAS...23

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1 INTRODUÇÃO

O termo bruxismo é uma adaptação da expressão “la bruxomania” descrita pela primeira vez na literatura médica por Marie Pietkiewicz, em 1907. O bruxismo é uma atividade parafuncional, que pode ser diurna ou noturna, incluindo apertamento, tensão, ranger e triturar de dentes (AAOP, 2008). Pode ser separado em categorias, de acordo com o diagnóstico: possível, com base apenas no autorrelato do paciente (ou do responsável); provável, que tem por base o autorrelato do paciente e é avaliado também os sinais clínicos presentes; ou definitivo, o qual tem o relato do paciente, é avaliado os sinais clínicos e também tem a confirmação pelo exame de polissonografia (Lobbezoo et al, 2018).

Os hábitos parafuncionais da mandíbula podem ser descritos como atividades mantidas, que ocorrem além das funções normais da mastigação, deglutição e fonética (Rosenstiel SF et al, 2006). A Organização Mundial da Saúde, em 2014, relatou que cerca de 30% da população mundial sofre com o bruxismo. No Brasil esse número é ainda maior, podendo chegar a 40% da população (OMS, 2014).

Múltiplos fatores de risco foram associados ao Bruxismo do Sono (BS), no entanto ainda existem muitas questões que não foram resolvidas sobre a etiologia do bruxismo que têm consequências nas estratégias de gestão clínica (T. Castroflorio et al, 2015). Segundo a OMS (2014), um fator de risco é definido como qualquer atributo, característica ou exposição de um indivíduo que aumenta a probabilidade de desenvolver uma doença ou lesão.

Segundo Nahás-scocate ACR et al (2014), a etiologia do bruxismo está relacionada com vários fatores, a saber: sistêmicos, locais, psicológicos e hereditários. Acredita-se que indivíduos com bruxismo desenvolvem esse hábito por causa da influência de fatores emocionais, como ter que lidar com acúmulo de tarefas, perdas, expectativas, conflitos, autoimagem, autoestima e ansiedade (Shiner R, et al, 2003). Outro fator etiológico que pode estar relacionado ao bruxismo em crianças é durante a substituição dos dentes decíduos pela dentição permanente (Barbosa T de S, et al, 2008).

O critério que foi proposto pela American Academy of Sleep Medicine (AASM) é o mais aceito para o diagnóstico de bruxismo durante o sono, inclui a presença de apertar e/ou ranger os dentes durante o sono e/ou um ou mais dos seguinte sinais e sintomas simultâneos: desgaste atípico dos dentes, desconforto muscular da mandíbula, fadiga ou dor, mandíbula

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travada no despertar ou hipertrofia do músculo masseter em aperto forçado voluntário. (Classificação internacional de distúrbios do sono, 2ª ed). Além da avaliação clínica e relatos de ranger de dentes durante o sono, o padrão ouro para o diagnóstico é por meio da polissonografia (Carra et al, 2012).

O bruxismo é mais comum em crianças do que em adultos e menos comum em idosos, porque tende a diminuir com a idade (REIS et al.2019). A prevalência de bruxismo durante o sono em crianças é muito variável, de 3,5% a 46%. Esta grande variação se explica pelo fato de que o diagnóstico de BS em crianças ainda é um desafio, uma vez que é acessado predominantemente por meio do relatório dos pais (RODRIGUES et al. 2019).

Essa atividade parafuncional, em pacientes pediátricos, tem sido tema de muitos estudos recentemente, pois observa-se, através dos relatos, um aumento na procura de explicações/causas da parafunção pelos pais e responsáveis nos consultórios odontológicos. Esta revisão de literatura tem por objetivo o levantamento de informações relacionadas ao bruxismo, com ênfase em crianças e pré-adolescentes, analisar a prevalência, etiologia, diagnóstico e terapêutica.

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2 METODOLOGIA

Foram selecionados artigos científicos publicados na plataforma Scielo, Pub med, e Google acadêmico. Através dos descritores da língua portuguesa, usando as palavras chave: “Bruxismo” e “crianças” e da língua inglesa “Bruxism” e “children” para identificar uma lista de potenciais artigos a serem incluídos na revisão. Foram usados como critérios de inclusão os artigos que apresentavam conteúdo especifico sobre o bruxismo em crianças e/ou adolescentes, na língua inglesa, portuguesa, espanhola e francesa.

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3 PREVALÊNCIA

Na literatura não há valores definidos em relação à prevalência do bruxismo nos pacientes pediátricos, há uma grande variação, explicada pela ausência de padronização e de critérios de diagnóstico válidos e universais.

Existem vários estudos que mostram esta variação:

Garcia et al (1995) relataram a prevalência de bruxismo em torno de 7 a 20% em crianças de idade dos três aos seis anos, e de 17% na faixa etária de seis a sete anos e 24% nas crianças de oito aos nove anos. Em 40% das crianças examinadas, foi detectado o bruxismo, sendo que 60% destas apresentavam o hábito de ranger os dentes, 32% apertavam e rangiam os dentes simultaneamente e 8% apenas apertavam.

Shinkai et al (1998) relataram alta prevalência de bruxismo em crianças, sendo que 43% em crianças de faixa etária dos dois aos três anos, 35% entre crianças de quatro aos cinco anos e 34% na faixa dos dez aos onze anos de idade. Além disso, segundo eles, a maioria das crianças que foram diagnosticadas com bruxismo, apresentavam comportamento hiperativo ou ansioso.

O bruxismo em bebês pode ser observado por volta de um ano de idade, logo depois da erupção dos incisivos decíduos. Em estudo feito por Petit et al (2007), observou-se que 46% das crianças examinadas com a idade entre dois anos e meio e seis anos apresentavam o bruxismo. Eles observaram que havia relação da permanência dos pais até que as crianças dormissem com o bruxismo noturno persistente.

A porcentagem de crianças alérgicas, que apresentaram o bruxismo, foi de 60% (índice três vezes maior do que em crianças não alérgicas).

Segundo Bayardo et al, (1996) e Hublin et al, (1998) há maior frequência do bruxismo no sexo feminino. Porém, Barthi et al, (2006) observaram que 92% das crianças diagnosticadas com bruxismo pertenciam ao sexo masculino. Em contrapartida, Demir et al, (2004) e Petit et al, (2007) não notaram diferenças significativas estaticamente entre os sexos masculino e feminino na prevalência do bruxismo infantil.

Quanto à prevalência do bruxismo durante o sono, há considerável discordância. Um estudo em Hong Kong usando Polissonografia, em uma única noite encontrou prevalência de

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8,5% do hábito (Kwok et al., 2002). Na Polônia a pesquisa encontrou 23,3% de crianças participantes com bruxismo quando dormem (Zarowski et al., 2007). Já na Argentina, estudos relataram que 74% das crianças apresentavam bruxismo do sono (Cortese e Biondi, 2009). No Brasil, a pesquisa foi feita com base no relatório respondido pelos pais, e foi encontrado a prevalência de 35,3% (Serra-Negra et al., 2009).

Revisão feita por Manfredini, Winocur, Guarda-Nardini, Paesani e Lobbezoo em 2013, relatou uma variação de prevalência de 3,5% até 40,6% com diminuição com a idade e sem diferença de sexo. Foi relatado que a ampla variação é devido principalmente à metodologia, razão que evita o apoio de qualquer estimativa confiável da prevalência de SB em crianças.

Vários autores concordam que a incidência do bruxismo diminui com a idade. Tratando-se da relação da prevalência em relação ao sexo, existem discordâncias, há autores que defendam que há maior prevalência no sexo feminino, outros no sexo masculino e há os que afirmam não haver diferenças em relação aos sexos.

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4 ETIOLOGIA

O bruxismo não se trata apenas de desgaste dentário atípico, e normalmente há sintomas associados, como: transtornos do sono, dores de cabeça, estresse, ansiedade, entre outros. Em relação à etiologia do bruxismo infantil, a grande maioria dos autores afirmam que é multifatorial.

Podem ser divididos de forma didática os fatores que predispõem o bruxismo em:

1) Locais (relacionados a interferências oclusais e contatos dentais prematuros, por causa de restaurações mal adaptadas, por exemplo). Atualmente essas associações são ultrapassadas. Manfedini et al (2004); Demir et al (2004) Cheng et al (2004), avaliando tanto grupo de adultos quanto de crianças, concluíram nas suas pesquisas, não haver relação entre bruxismo e fatores oclusais.

2) Sistema Nervoso Central (SNC). Atualmente, os estudos comprovam que o bruxismo está associado com a atividade do SNC e não apenas com atividades locais, como as restaurações mal adaptadas ou a má oclusão.

3) Problemas respiratórios (portadores de asma ou rinite); Oliveira et al (2014) e Drumond et al (2017) em pesquisa concluíram que o bruxismo é mais encontrado em crianças com sinusite ou rinite.

4) Fatores psicológicos (estresse e ansiedade); são os fatores mais encontrados no bruxismo. Há uma relação direta entre a presença do bruxismo em crianças e o transtorno de ansiedade. Oliveira et al. (2014), em estudo realizado, obtiveram que 83,3% das crianças avaliadas com bruxismo apresentavam altos níveis de ansiedade.

5) Fatores hereditários. Entre 21% e 50% dos pacientes diagnosticados com bruxismo durante o sono tem um membro familiar direto que rangeu/apertou os dentes na infância. Uma revisão sistemática de literatura feita por Lobbezoo et al (2014) avaliou 32 publicações que relacionavam bruxismo e hereditariedade. Os estudos avaliados nessa revisão concluíram que o bruxismo parece estar (em parte) geneticamente determinado. Estudo recente comparou as frequências genéticas entre pacientes bruxistas e saudáveis. Houve diferenças significativas na codificação do gene 5-HT2A (pertencente à família dos receptores de serotonina), dos

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pacientes saudáveis para os pacientes com bruxismo. O fator hereditário ainda está sendo estudado para ser melhor esclarecido.

6) Distúrbios do sono. Fenômenos que ocorrem apenas durante o sono, relacionados a diferentes graus de excitação. Macaluso et al (1998); Kato et al (2001); Kato et al (2003) mostraram que na maioria dos casos (>80%), os eventos de bruxismo foram relacionados a uma resposta de despertar, e que os movimentos involuntários das pernas foram presentes em associação aos episódios de bruxismo.

Por meio de questionário (Respondido por pais de crianças e adolescentes), Cheifetz et al, (2005) encontraram que 38% dos pais entrevistados fizeram o relato de bruxismo dos seus filhos Alguns fatores relatados estavam associados à presença do bruxismo infantil, tais como: história familiar, porta aberta dos quartos (durante a noite), falas e babas noturnas e desordens psicológicas. 5% dos pais descreveram apenas um sintoma de DTM (Disfunção Temporomandibular) em seus filhos, e não foi relatado nenhum sintoma de disfunção articular relacionada ao bruxismo.

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5 FATORES DE RISCO

Montaldo et al, (2012) investigaram a associação entre exposição ao fumo passivo e o bruxismo noturno em 498 crianças de 7 a 11 anos. Inicialmente, as crianças foram diagnosticadas com bruxismo por meio de relato dos pais, e presença de sinais e sintomas. Após serem diagnosticadas, foram separadas em dois grupos, as que foram expostas ao fumo passivo nos últimos seis meses, e as que não foram expostas.

Dois estudos transversais investigaram o papel dos fatores psicossociais: Castelo et al, (2010) em crianças de 6 a 7 anos e Serra- Negra et al, (2009) em crianças de 7 a 10 anos.

Houve três estudos de caso controle de Serra Negra. O primeiro, Serra-Negra, Paiva et al. (2012) observaram sinais, sintomas e parafunções em crianças de 7 a 11 anos, sendo acompanhadas por três dias cada. O segundo, Serra- Negra, Paiva, Flores-Mendoza et al, (2012) investigaram o estresse e traços de personalidade em crianças de 7 a 11 anos, sendo acompanhadas por três dias cada. Por último, Serra-Negra et al. (2014) analisaram o papel dos distúrbios do sono, incluindo diversos fatores de risco: número de horas de sono, dormir com as luzes acesas, ruído no quarto e problemas durante o sono. Foram acompanhadas crianças de 7 a 10 anos, todas elas foram assistidas por um período de três noites.

Nenhum dos estudos controle tiveram a análise de Polissonografia, foram usados apenas questionários de acordo com os critérios AASM e ferramentas de autorrelato para o diagnóstico do bruxismo durante o sono. Apenas Serra-Negra, Paiva et al (2012) incluiram análise clínica para verificar sinais e sintomas do bruxismo nas crianças avaliadas.

FONTE, ANO AMOSTRA IDADE FATORES DE

RISCO

MEIO DE

DIAGNÓSTICO

Montaldo et al, 2012

498 7-11 anos Fumo passivo Questionário,

autorrelato, entrevista e exame clínico Serra-Negra et al, 2009 652 7-10 anos Fatores psicossociais Questionário

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16 Castelo et al, 2012 94 6-7 anos Qualidade de vida Relatório dos pais e exame clínico Serra- Negra, Paiva et al, 2012 360 7-11 anos Parafunções, sinais e sintomas clínicos Relatório dos pais e exame clínico Serra- Negra, Paiva, Flores-Mendoza et al, 2012 360 7-11 anos Níveis de estresse Relatório dos pais Serra-Negra et al, 2014 360 7-11 anos Fatores ambientais e duração do sono Questionário

Quadro 1: Características dos estudos: Fatores de risco associados ao bruxismo do sono. Da esquerda para direita: fonte e ano da publicação, tamanho da amostra, faixa etária, fatores de risco avaliados e meio de diagnóstico do BS.

FONTE, ANO CONCLUSÕES

Montaldo et al, 2012 A alta exposição ao fumo passivo está

associada ao BS

Serra-Negra et al, 2009 Neuroticismo e alto grau de reponsabilidade são fatores determinantes para o desenvolvimento de BS em crianças

Castelo et al, 2012 Filhos de mães mais novas são mais

propensos a apresentar BS

Serra- Negra, Paiva et al, 2012 Crianças que apresentam parafunções (morder objetos e bruxismo em vigília) são

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mais suscetíveis ao BS

Serra- Negra, Paiva, Flores-Mendoza et al, 2012

Altos níveis de estresse estão associados ao BS

Serra-Negra et al, 2014 Crianças que dormem menos que 8h por noite, possuem maior probabilidade de ter BS. Luz e ruído na sala, foram associados ao BS.

Quadro 2: Resumo dos resultados dos fatores de risco associados aos sintomas do bruxismo do sono. Da esquerda para direita: fonte/ ano de publicação e conclusão dos autores.

FONTE, ANO FATORES DE RISCO

Montaldo et al, 2012 Exposição ao fumo passivo (fortemente exposto)

Serra-Negra et al, 2014 Problemas durante o sono

Serra-Negra et al, 2014 Ruído na sala

Serra-Negra et al, 2014 Horas de sono (menor que de 8h)

Serra-Negra et al, 2014 Dormir com a luz acessa

Serra- Negra, Paiva et al, 2012 Cerrar os dente

Serra-Negra et al, 2009 Responsabilidade

Serra- Negra, Paiva et al, 2012 Morder objetos

Serra-Negra et al, 2009 Neuroticismo

Serra- Negra, Paiva, Flores-Mendoza et al, 2012 Estresse

Castelo et al, 2012 Idade materna ao nascer

Quadro 3: tamanho do efeito em ordem decrescente. Da esquerda para direita: fonte/ano de publicação e fatores de risco associados ao BS, de ordem decrescente, sendo o que a maior associação é a exposição ao fumo passivo, e de menor associação é a idade materna no nascimento da criança.

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A exposição vigorosa ao fumo apresentou a associação mais forte com Bruxismo do sono em crianças. Segundo Montaldo et al. (2012) a exposição à fumaça do cigarro apresentou uma associação forte com o bruxismo do sono nas crianças. Porém, das crianças avaliadas, apenas 6 delas foram fortemente expostas após um período de observação de seis meses e, portanto, não há evidências definitivas. Necessitando de mais estudo.

Os outros fatores de risco importantes para BS foram problemas durante o sono, juntamente com distúrbios do sono como: ruído na sala, dormir menos que 8 horas por noite e dormir com luz acesa.

Fatores psicossociais apresentaram diferentes graus de associação com BS: forte para altos níveis de responsabilidade e neuroticismo, crianças com altos niveis de neuroticismo e responsabilidade têm duas vezes mais chances de ter o hábito do bruxismo do sono, comparadas àquelas que têm baixos níveis desses traços de personalidade e não foi encontrado relação entre bruxismo e estresse, sexo, idade ou vulnerabilidade social.

Apertar os dentes e morder objetos são considerados fatores de risco moderados para o bruxismo do sono em crianças (Serra-Negra, Paiva et al., 2012; Serra-Negra, Paivia, Flores-Mendoza et al., 2012). Atividades parafuncionais como morder lábios, roer unhas, morder caneta e o uso por um período prolongado de chupetas em crianças, desempenham um papel importante, principalmente no início do bruxismo noturno.

A ausência de achados polissonográficos limitou o estudo do impacto de estresse e fatores psicossociais no início do bruxismo do sono. Segundo Carra et al. (2012), a polissonografia representa o padrão ouro para o diagnóstico de bruxismo durante o sono. No entanto, o custo do PSG limita seu uso principalmente em estudos epidemiológicos (Lavigne, Kato, Kolta, & Sessle, 2003). Assim, um exame clínico preciso pode ser um método razoável para ser utilizado em estudos de larga escala. Recentemente alguns dispositivos portáteis interessantes foram introduzidos para facilitar coleta de dados (Castroflorio, Deregibus, Bargellini, Debernardi, & Manfredini, 2014; Castroflorio et al., 2015; Deregibus et al., 2014).

A revisão de literatura confirmou um provável modelo multifatorial (Kawakami, Kumazaki, Manda, Oki, & Minagi, 2014). Distúrbios do sono e hábitos parafuncionais, exposição ao fumo e fatores psicossociais parecem ser fatores de risco associados ao bruxismo do sono.

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6 DIAGNÓSTICO

Em crianças, o bruxismo é identificado pelos dentistas pediátricos, quando estão diante de desgastes dentários incomum, DTM e dor. Porém os médicos pediatras podem reconhecer essa desordem, quando são procurados por pacientes com dores na mandíbula ao acordar ou dores de cabeça atípicas, por exemplo. Liljestroem et al. (2001) relataram que tanto o bruxismo, como as DTM´s (desordens temporomandibulares) são encontradas em pacientes pediátricos que apresentam episódios de dor de cabeça.

É importante realizar a entrevista da criança em ambiente calmo e tranquilo, contando com a presença dos pais para obtenção de informações relevantes, tais como a história médica geral, hábitos da criança, queixas de dor, como é o relacionamento familiar e social, além da avaliação do seu perfil psicológico.

O exame intraoral e extraoral deve ser realizado de forma minuciosa, devendo ser incluído a palpação dos tecidos moles e sua avaliação, ausculta, verificação do movimento da mandíbula, avaliação da língua (analisar seu aspecto, se há presença de sinais de mordida), analisar a oclusão e exames complementares, como os exames radiográficos, possuem uma grande importância para o correto diagnostico das alterações do sistema estomatognático.

A avaliação do desgaste da estrutura dentária em pacientes com bruxismo se baseia no diagnóstico visual, sem a diferenciação da causa, se é relacionada a fatores psicológicos ou patológicos. Segundo Restrepo et al (2006), as imagens digitalizadas contendo os desgastes da estrutura dentária, podem ser utilizadas como diagnostico de bruxismo infantil na dentição mista, após a área ser analisada, com as irregularidades na formação dos desgastes nos dentes, é possível fazer a diferenciação dos desgastes patológicos para os desgastes psicológicos.

O diagnóstico diferencial é importante para que não se confunda outros movimentos do sono, como atos de tossir, engolir, grunhir ou alternar a abertura e o fechamento mandibulares com bruxismo. Além disso, é preciso diferenciar o ruído oriundo do bruxismo daquele causado pelo ato de roncar por meio de gravações ou vigilância, pois o ruído provocado pelo ranger dos dentes é característico em pacientes bruxistas.

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7 TERAPÊUTICA

Como o bruxismo tem etiologia multifatorial, é necessário primeiramente ter um diagnóstico correto, para o tratamento poder acometer principalmente a causa principal da parafunção na criança. Ainda, o tratamento deve ser multidisciplinar, devido sua etiologia multifatorial, envolvendo profissionais como dentista, médicos pediatras, psicólogos e fisioterapeutas, de acordo com a necessidade do paciente.

Nos adultos, o tratamento mais indicado para o bruxismo é o uso durante o sono de placas mio- relaxantes, devido ao custo baixo, ser de fácil uso e um tratamento reversível. Esse tratamento tem como objetivo diminuir a hiperatividade muscular, manter a dimensão vertical, além de proteger os dentes do desgaste proveniente do ranger dos dentes. Porém, por poder interferir no crescimento dos maxilares, no caso das crianças, o uso de placas mio-relaxantes é controverso.

Há vários tipos de ação terapêutica para o bruxismo em crianças, como: tratamentos fisioterapêuticos, psicológicos, farmacológicos e placas mio-relaxantes. O bruxismo infantil está fortemente relacionado a distúrbios psicológicos, principalmente em crianças que possuem altos níveis de responsabilidade e neuroticismo e o acompanhamento de um psicólogo é de grande importância para controlar este comportamento. As técnicas são eficientes e importantes no caso de crianças com ansiedade.Muitas vezes o acompanhamento psicológico poderá ser o único tratamento indicado, com base na ciência.

Os tratamentos fisioterapêuticos são baseados em massagens dos músculos do pescoço e da mastigação e tem por objetivo a redução da dor. A terapêutica farmacológica, que se trata da prescrição de relaxantes musculares e analgésicos, que é bastante utilizada para controlar a dor proveniente do distúrbio em adultos. No público infantil, estes medicamentos deverão ser usados com cautela, sendo recomendado usar outras técnicas terapêuticas.

Quando há a erupção dos primeiros dentes decíduos, existe um movimento muscular mandibular instável, levando ao ranger dos dentes durante o sono e na vigília. Isso provoca nos pais ansiedade e preocupação. O dentista tem como papel acalmar esses pais e esclarecer que nesta fase não há nada a se fazer, apenas aguardar pela erupção dos demais dentes.

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Não existe nenhuma terapêutica específica para o bruxismo infantil. Deve haver a avaliação individual de cada paciente e o mesmo deve ser tratado de acordo com os possíveis fatores associados à parafunção, para que futuras complicações sejam evitadas.

O tratamento deve ser escolhido de forma reversível e conservadora, de modo a não intervier negativamente no padrão normal da dinâmica de crescimento e desenvolvimento infantil.

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8 CONCLUSÃO

Há falta de padronização dos critérios atualmente utilizados para avaliação do bruxismo em crianças, dificultando assim um correto diagnóstico e a compreensão dessa parafunção nos pacientes pediátricos. A sua prevalência ainda não é definida na literatura, inclusive há uma grande amplitude nos números, há discordância entre os autores sobre a prevalência maior, ou não, em determinado sexo. A etiologia do bruxismo é definida como multifatorial, sendo que a maioria dos autores concordam, que geralmente os fatores emocionais estão relacionados ao bruxismo em crianças. O padrão ouro para o diagnóstico é o exame de Polissonografia, porém é um exame de difícil acesso, pelo elevado custo. As medidas terapêuticas dependem da sua etiologia. Apesar de existir muito estudo pertinente sobre o tema, a literatura publicada até hoje não é suficiente, e por isso, é necessária a realização de mais estudos relacionados ao tema.

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Referências

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