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Palavras-chave: Capital Humano. Sistema de Memória Transacional. Orientação Empreendedora. Desempenho. Empresas Prestadoras de Serviços Contábeis.

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Academic year: 2021

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PRESENÇA DO CAPITAL HUMANO, SISTEMA DE MEMÓRIA

TRANSACIONAL, ORIENTAÇÃO EMPREENDEDORA E

DESEMPENHO NAS EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS

CONTÁBEIS DO OESTE DE SANTA CATARINA

Sabrina do Nascimento (Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC) sabnascimento@gmail.com Jéssica Vieira (Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC) jessih_88@hotmail.com

Bianca Costa Amorim (Centro Universitário Leonardo Da Vinci – UNIASSELVI) bianca.costa.amorim@gmail.com

Daniel Penz (Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI) penz.daniel@gmail.com RESUMO

A pesquisa teve como investigar a presença do capital humano, sistema de memória transacional, orientação empreendedora e desempenho nas empresas prestadoras de serviços contábeis do oeste de Santa Catarina. Na metodologia, optou-se por uma pesquisa descritiva, com uma pesquisa de levantamento ou survey que fez uso de uma abordagem quantitativa dos dados. Amostra compreendeu 41 colaboradores que responderam ao questionário de autopreenchimento adaptado da pesquisa de Lizote, Verdinelli e Nascimento (2014) enviado pelo Google Docs, no período de novembro 2015 a fevereiro de 2016. Para análise dos dados utilizou-se a estatística univariada para interpretação dos dados com auxílio da frequência combinada, médias e percentuais. Os achados desta pesquisa confirmam parcialmente os resultados de Lizote, Verdinelli e Nascimento (2014) quando encontram os indícios da presença do capital humano, sistema de memória transacional, orientação empreendedora e desempenho nas empresas analisadas.

Palavras-chave: Capital Humano. Sistema de Memória Transacional. Orientação Empreendedora.

Desempenho. Empresas Prestadoras de Serviços Contábeis.

CAPITAL PRESENCE OF HUMAN, TRANSACTIONAL MEMORY

SYSTEM, ENTREPRENEURIAL ORIENTATION AND

PERFORMANCE IN COMPANIES PROVIDING SERVICES

ACCOUNTING OF SANTA CATARINA WEST

ABSTRACT

The research was to investigate the presence of human capital, transactional memory system, entrepreneurial orientation and performance in companies providing financial services in western Santa Catarina. In the methodology, we chose a descriptive research with a survey research or survey that used a quantitative approach to the data. Sample included 41 employees who responded to the adapted self-report questionnaire of Lizote research, Verdinelli and Nascimento (2014) sent by Google

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Docs, from November to February 2016. For data analysis used the univariate statistics for data interpretation with the aid of combined frequency, averages and percentages. The findings of this research partly confirm the results of Lizote, Verdinelli and Nascimento (2014) when they find evidence of the presence of human capital, transactional memory system, entrepreneurial orientation and performance in the analyzed companies.

Keywords: Human Capital. System Transactional Memory. Entrepreneurial orientation. Performance.

Provider Companies Accounting Services.

1. Introdução

A valoração do conhecimento dentro das empresas só é possível por meio de instrumentos de gestão, como o capital humano, o sistema de memória transacional, a orientação empreendedora, bem como o desempenho organizacional. Stewart (1998) define o capital intelectual como o material do conhecimento, a informação, a propriedade intelectual de cada um que pode ser aproveitada para criar riquezas. Em consonância, com o conhecimento e as capacidades individuais dos colaboradores, o sistema de memória transacional, revela a capacidade de transmissão do conhecimento na equipe. Nonaka e Takeuchi (1995) ressaltam que o valor das equipes em uma organização só pode ser vislumbrado, no momento em que os membros da equipe utilizarem plenamente suas experiências e integrarem ao máximo suas capacidades com os outros membros.

Os colaboradores de uma organização realizam suas atividades com o intuito de obter algum retorno, seja ele de cunho financeiro ou satisfatório. Bergamini (1988, p. 32) afirma que “saber se o produto dessa relação custo x benefício, para organização e para o indivíduo, é satisfatório, só é possível mediante a utilização de instrumentos que permitam avaliar, com razoável precisão essa relação”. Nesse sentido, o estudar o capital humanonas organizações se apresenta como um instrumento para auxiliar neste processo de mensuração e potencializar esse recurso dentro da organização. Inserido na teoria do Capital Humano como um micro processo há o Sistema de Memória Transacional, também conhecido como Transactive Memory Systems (TMS) (ARGOTE; REN, 2012). Diversos autores apontam em suas pesquisas a necessidade de estudos voltados aos micro processos ou mecanismos básicos que contribuem e desenvolvem as capacidades dinâmicas no âmbito organizacional (TEECE, 2007). E ainda, ao considerar a relevância do capital intelectual no ambiente de trabalho das empresas prestadoras de serviços contábeis, o Sistema de Memória Transacional pode ser considerado um desses micro processos.

O empreendedorismo insere-se nessa discussão para auxiliar no direcionamento deste conhecimento empregado dentro das empresas estudadas, por meio da orientação empreendedora que torna possível direcionar a capacidade individual dos colaboradores com a visão estratégica da empresa pautada no espírito empreendedor. Stevenson e Gumpert (1985) descreveram empreendedores como indivíduos orientados para a ação, enérgicos, tolerantes a ambiguidades e autoconfiantes, com um forte controle pessoal e forte necessidade por auto realização. Os desafios apresentados a estes profissionais são cada vez maiores, o que requer destes um desenvolvimento de suas habilidades para gerir dentro das organizações o espírito empreendedor.

Outro aspecto relevante no processo de gestão é conhecido como desempenho organizacional, que é uma adequação ao reflexo das mudanças ocorridas dentro do ambiente organizacional. A avaliação do desempenho organizacional avalia as variáveis que afetam o alcance do objetivo gerencial (CORRÊA, 1986; NORREKLIT, 2000).

Diante do exposto, esta pesquisa tem como objetivo geral investigar a presença do capital humano, sistema de memória transacional, orientação empreendedora e desempenho nas empresas prestadoras de serviços contábeis do oeste de Santa Catarina. Para alcançar este

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propósito, foram traçados os seguintes objetivos específicos, que são eles: a) identificar o perfil dos respondentes; b) examinar a presença do Capital humano; c) verificar a existência do Sistema de memória transacional; d) averiguar a Orientação Empreendedora e e) apurar o desempenho organizacional.

Esta pesquisa denota sua relevância ao interrelacionar o capital humano com o sistema de memória transacional, juntamente com a Orientação Empreendedora e o desempenho da empresa.

2. Capital Humano

O valor de uma organização atualmente vem sendo influenciado pelo conhecimento que ela detém e sua aplicação (HUANG; LIU, 2005). Este conhecimento no contexto organizacional tem sido denominado de ativos intangíveis ou capital intelectual. Para os autores, este conceito de capital se relaciona com o papel que desempenha o conhecimento no crescimento econômico da empresa e da sociedade.

Para Stewart (1998, p. 8) “o capital intelectual constitui a matéria intelectual – conhecimento, informação, propriedade intelectual, experiência, que pode ser utilizada para gerar riqueza. É a capacidade mental coletiva”. Edvinsson e Malone (1997) entendem que o capital intelectual é formado pelos componentes: capital estrutural, relacional e humano.

Sveiby (1998, p. 9) menciona que o capital humano compreende “as pessoas são os únicos verdadeiros agentes na empresa. Todos os ativos e estrutura – quer tangíveis ou intangíveis – são resultado das ações humanas. Todos dependem das pessoas, em última instância, para continuar a existir”. O autor ainda pondera que atualmente alinhar os ativos intangíveis dentro das organizações se torna um desafio, uma vez que os colaboradores devem contribuir para o aumento do capital humano dentro da organização.

Destaca-se que a potencialização do capital humano, seja ele em qualquer segmento do mercado, utilizando-se de instrumentos para a melhoria relativa à qualidade da educação e ao treinamento, funcionam como molas propulsoras da competitividade em face das mudanças que ocorrem no ambiente organizacional. Witkowski, Duane e Gallina (2007, p. 64) asseveram que “o capital humano cresce de duas formas: quando a empresa utiliza mais o que as pessoas sabem e quando um número maior de pessoas sabe mais coisas úteis para a organização”.

Nesse sentido, depreende-se que o sucesso de uma organização, ou seja, o seu “segredo” é unir o potencial intelectual de cada colaborador ao seu processo organizacional, e assim ampliar esse conhecimento dentro da empresa, o que poderá contribuir para o seu desenvolvimento econômico e social. Para Lepak e Snell (1999) o desenvolvimento e a utilização do capital humano dentro da organização é um fator determinante para os resultados empresariais.

3. Sistema de Memória Transacional

Um conceito que ocupa uma posição central nas literaturas que versam sobre o empreendedorismo e estratégia competitiva é o de capacidade dinâmica. Nesse sentido, as capacidades dinâmicas se referem às habilidades para reconfigurar os recursos de uma empresa, bem como suas rotinas na forma prevista e considerada adequada na visão do principal gestor da organização (ZAHRA; SAPIENZA; DAVIDSSON, 2006). Em linhas gerais, tratar a capacidade dinâmica como uma habilidade individual de um colaborador que se sobressai sobre os demais, vem ganhando relevância, sobretudo nos grandes mercados em que a mudança tecnológica é acelerada (TEECE, 2007; 2009).

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As organizações se utilizam de micro processos como a criação de sistemas de inovação, empowerment psicológico e o sistema de memória transacional (TMS) para extrair de seus colaboradores sua máxima capacidade nas tarefas cotidianas. Para Lewis (2003, p. 587) o TMS corresponde a “divisão cooperativa do trabalho para aprender, lembrar e comunicar o conhecimento” de uma equipe a ponto de formar um sistema de processamento de informações no ambiente organizacional. Alinhado a essa afirmação Wegner (1986) destaca que a memória transacional se deriva dos indivíduos que formam um sistema de processamento de informações que eventualmente pode voltar a ter uma profunda influência sobre os conhecimentos individuais dos colaboradores.

A teoria que aborda a TMS sugere que as equipes dentro da organização devem realizar uma divisão do trabalho de forma cognitiva no que diz respeito à aprendizagem do conhecimento (HOLLINGSHEAD, 2001). O sistema de memória transacional na perspectiva organizacional deve ser estruturado por componentes estruturais e individuais. Estes componentes dependem do processo de comunicação entre os indivíduos que coordenam a aprendizagem e aplicação do conhecimento na empresa (WEGNER; GIULIANO; HERTEL, 1985; WEGNER, 1986). A memória transacional é a memória que é influenciada pelo conhecimento, sobre o sistema de memória de outra pessoa. O estado ideal de um TMS buscar uma compreensão compartilhada e completa de todo conhecimento disponível dentro da equipe (BRANDON; HOLLINGSHEAD, 2004).

As empresas prestadoras de serviços contábeis se diferenciam principalmente pela sua capacidade de ação, diante do cenário de busca pela solução de problemas no campo, de acordo com o interesse de seus clientes. Neste contexto, uma das alternativas das empresas que atuam neste segmento alavancarem seus ativos, se dá pelo conhecimento de suas equipes de trabalho, cujos membros podem utilizar seus conhecimentos e experiência para resolver problemas de cunho intelectual (LEWIS, 2003).

4. Orientação Empreendedora

A orientação empreendedora (OE) surgiu como um conceito relevante utilizado para pesquisar o espírito empreendedor nas organizações, bem como sua influência nos processos estratégicos e de desempenho das empresas (RAUCH et al., 2009). Hashimoto (2010) reforça que a OE implica na implantação de ações que promovam um clima favorável para as iniciativas de natureza empreendedora por parte dos colaboradores de uma organização.

A OE emerge no contexto organizacional a partir de uma perspectiva estratégica que Child (1972), afirma emergir das oportunidades de desenvolvimento de novos negócios que podem ser alcançadas de maneira bem sucedida e de forma intencional (VAN DE VEN; POOLE, 1995), quando pensadas de maneira estratégica calcadas no espírito empreendedor.

Na literatura, o precursor da OE foi Miller (1983) que mencionou que sua presença era percebida na organização por meio de três dimensões, sendo elas: inovação, pró atividade e propensão ao risco. Posteriormente, Lumpkin e Dess (1996) ampliaram essas dimensões para melhor caracterizar e abranger o processo empreendedor da OE, com a criação das dimensões de agressividade competitiva e autonomia.

A dimensão de inovação da OE, é entendida como o poder de originalidade e de criatividade que reflete as ações competitivas da empresa ao dar suporte às novas ideias, descobertas, experimentações e criação de processos e produtos diferentes das práticas e tecnologias já existentes (LUMPINK; DESS, 1996; WIKLUND; SHEPHERD, 2003). Na dimensão da Pró atividade, tem-se um mecanismo que se destaca dos demais, uma vez que é por meio da pró atividade que é possível utilizar-se de um recurso auto-motivador para alcançar níveis de qualidade superior ao dos seus concorrentes.

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Na dimensão de risco, entende-se que os desafios impostos pelo risco em uma visão empreendedora precisam ser conhecidos pela empresa, tornando-se um limitador importante quando se trata de decidir níveis diversos de mudanças organizacionais. Na OE, é relevante a avaliação efetuada pelos gestores da empresa para entender qual é o grau do risco calculado em relação aos seus recursos e as suas capacidades disponíveis (MILLER; FRIESEN, 1982).

No que se refere, a dimensão de agressividade, Lumpkin e Dess (1996) explicam que a esta atua por meio de ações para superar a concorrência, combatendo assim ameaças do mercado. E ainda, pode-se associar o grau de competitividade de uma empresa ao nível de risco calculado por ela para superar seus concorrentes, utilizando de métodos agressivos para alcançar seus resultados esperados.

E por fim, a dimensão de autonomia, que busca por uma individualidade no mercado competitivo, essa dimensão na OE permite identificar quais empresas que utilizam de forma perceptiva e eficaz todas as dimensões.

Todas as dimensões são essenciais para o planejamento organizacional, o que melhora a competitividade entre as empresas. Segundo Miller e Miller (2011) a utilização das dimensões da orientação empreendedora, contribui para que os processos empreendedores corporativos ocorram de maneira planejada e, assim, minimizem os impactos que diversos níveis de mudanças organizacionais podem provocar.

5. Desempenho Organizacional

De acordo com Kaplan e Norton (1997, p. 21) “tudo o que não é medido não é gerenciado”, com base neste pressuposto, atualmente as empresas vem buscando maneiras de se estruturar e desenvolver com o intuito de medir e estimular seu desempenho organizacional.

Certo e Peter (2010) mencionam que o desempenho organizacional tem ligação com o nível de alcance dos objetivos de uma organização. Lizote, Verdinelli e Nascimento (2014) ressaltam que a avaliação de desempenho tem o intuito de controlar uma estratégia definida pela organização e ainda, confrontar o resultado alcançado com sua implementação com os objetivos estabelecidos previamente.

Gunasekaran e Kobu (2007) destacam o grande desafio que os gestores possuem no desenvolvimento de medidas apropriadas para o processo de tomada de decisão que contribuam para o alcance da competitividade almejada pela organização. De acordo com Pelham e Wilson (1996) o desempenho organizacional pode ser mensurado a partir de duas perspectivas, a subjetiva e outra objetiva. Para os autores, o conceito subjetivo está relacionado ao desempenho da organização de acordo com a percepção ou expectativa de seus gestores, e ainda a comparação com seus concorrentes. Enquanto, a objetiva está pautada em dados quantitativos oriundos de seus demonstrativos contábeis, com origem em medidas absolutas de desempenho.

Neste interim, o centro de convergência deste estudo no processo de avaliação de desempenho nas empresas prestadoras de serviços contábeis aponta para a utilização de uma medida subjetiva de desempenho pautada na percepção ou expectativa de seus gestores para aferir o desempenho dessas entidades.

6. Metodologia da Pesquisa

A pesquisa de caráter descritivo, de levantamento ou survey que utiliza uma abordagem quantitativa dos dados e tem por objetivo investigar a presença do capital humano, sistema de memória transacional, orientação empreendedora e desempenho nas empresas prestadoras de serviços contábeis do oeste de Santa Catarina. Gil (2009, p.75) menciona que

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“a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis”. Enquanto, a pesquisa de levantamento ou survey, tem o intuito de analisar a percepção dos colaboradores das empresas prestadoras de serviços contábeis com sede em Chapecó no estado de Santa Catarina em relação ao capital humano, sistema de memória transacional, orientação empreendedora e desempenho organizacional.

Em relação ao problema a pesquisa, o estudo faz uso de uma abordagem quantitativa. Beuren (2006, p. 92) afirma que pesquisas com esta abordagem fazem uso do “emprego de instrumentos estatísticos, tanto na coleta quanto no tratamento dos dados”.

A população objeto deste estudo compreende as empresas prestadoras de serviços contábeis localizadas na cidade de Chapecó em Santa Catarina. Destaca-se que o mapeamento da população ocorreu por meio de contato com o sindicato dos contabilistas da região que forneceu uma listagem das empresas contábeis associadas no período de setembro a outubro de 2015, onde se realizou o contato via telefone e correio eletrônico com os gestores dessas entidades. A amostra do estudo compreendeu as 23 empresas que aceitaram participar do estudo, bem como 41 colaboradores que responderam ao questionário de autopreenchimento disponibilizado via correio eletrônico com auxílio da plataforma do Google Docs, no período de novembro a fevereiro de 2016.

Com relação ao instrumento de pesquisa utilizado para a coleta dos dados foi utilizado um questionário divido em cinco blocos, o primeiro trata da caracterização dos respondentes e das empresas prestadoras de serviços contábeis. No segundo bloco, têm-se as 40 asseverações correspondentes ao capital humano. O terceiro bloco, conta com 15 assertivas que abordam o sistema de memória transacional. No quarto bloco, encontram-se 29 assertivas relacionadas a orientação empreendedora e por fim, o quinto bloco, apresenta 7 assertivas que versam sobre o desempenho organizacional. Cabe mencionar, que para captar a percepção dos respondentes utilizou-se a escala Likert de concordância de 7 pontos, indo do discordo totalmente (1) até concordo plenamente (7), e 6 questões para obter dados dos respondentes e das empresas analisadas.

As escalas de mensuração utilizadas para operacionalizar os constructos foram adaptadas da pesquisa realizada por Lizote, Verdinelli e Nascimento (2014) quando estudaram 202 colaboradores de escritórios contábeis do litoral de Santa Catarina. Sendo que a escala de capital humano (CH) tem sua origem na pesquisa de Costa (2012), a orientação empreendedora pautada no estudo de Covin e Slevin (1989) e o sistema de memória transacional no estudo de Lewis (2003).

Na análise e interpretação dos dados, as informações coletadas com o auxílio do questionário foram organizadas em planilhas eletrônicas e se fez uso da estatística univariada para interpretação dos dados com auxílio da frequência combinada, médias e percentuais. 7. Análise dos Dados e Discussões

Neste tópico, aborda-se o perfil dos respondentes, as características das empresas prestadoras de serviços contábeis, a percepção em relação ao capital humano, o sistema de memória transacional, a orientação empreendedora e o desempenho organizacional dos participantes da pesquisa.

O perfil dos participantes da pesquisa foi traçado a partir da idade, gênero, função e/ou cargo desempenhado, tempo de serviço na área e o nível de escolaridade dos respondentes. Destaca-se que a idade média dos participantes foi de aproximadamente 24,18 anos, com a predominância do gênero feminino (32) e masculino (9).

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Ao que se refere ao cargo ou função desempenhada, tempo de serviço na área e o grau de escolaridade, observa-se que em relação ao cargo ocupado a predominância de colaboradores que atuam no departamento contábil (37%), seguida do departamento fiscal (32%) e administrativo (10%). No que tange ao tempo de serviço na área, verifica-se que 27% dos respondentes atuam na área há pouco tempo (0 a 12 meses), na segunda posição com 24% estão os participantes que atuam 13 a 24 meses. Cabe mencionar, também que em relação ao grau de escolaridade 78% dos respondentes possuem curso de graduação incompleto, ou seja, ainda se encontram cursando a graduação em Ciências Contábeis.

Identificou-se também que a administração das empresas analisadas são realizadas predominantemente executadas por profissionais (61%), seguida das empresa com administração familiar (37%) e apenas 2% possuem administração mista. No que se refere, a percepção dos colaboradores sobre o enquadramento do porte das empresas pesquisadas, verifica-se 46% são de porte médio e 29% são consideradas pequenas empresas prestadoras de serviços contábeis. Em relação ao número de colaboradores na empresa, 32% possuem entre 21 a 40 funcionários, seguida das empresas que possuem 1 a 10 e também daquelas que possuem mais de 51 colaboradores, ambas com 24%.

Para Coleman (1988) o conceito de capital humano (CH) corresponde ao conhecimento, as competências e a capacidade dos colaboradores. Costa (2012, p.76) complementa esta definição, quando menciona que este capital “está incluído em um conjunto de aspectos relacionados com os colaboradores das organizações, nomeadamente as qualificações, as competências, as capacidades, as experiências, os valores, a motivação, a criatividade, a inovação e a agilidade intelectual”.

A Tabela 1 apresenta a percepção dos respondentes com relação ao capital intelectual empregado nas atividades desenvolvidas dentro das empresas prestadoras de serviços contábeis.

Tabela 1 – Percepção do capital intelectual nas empresas analisadas

Questão Capital Intelectual, na minha empresa... Ranking

Médio

Desvio Padrão

1 Existe um adequado clima laboral 5,05 1,88

2 O índice de absentismo é mínimo 4,93 1,50

3 O pessoal participa de atividades de voluntariado ou extra laborais 4,05 2,01

4 Os empregados atuam honestamente 5,83 1,28

5 Existe o sentimento de pertencer a ela 7,95 1,32

6 Os empregados estão comprometidos com ela 8,07 1,14

7 Existe um adequado nível de segurança 5,98 1,04

8 Os empregados estão satisfeitos pela forma que o serviço está organizado 8,88 1,22 9 A direção valora a criatividade e o desenvolvimento de iniciativa dos

empregados 8,80 1,44

10 Os empregados estão adequadamente formados 8,24 1,26

11 Os empregados realizam bem seu trabalho 11,63 1,09

12 Os empregados estão satisfeitos pela formação que se deu a eles 10,37 1,37

13 Se ministram suficientes cursos de formação 7,02 1,85

14 Os cursos ministrados são adequados e úteis para melhoria do trabalho 8,07 1,55 15 Os empregados têm experiência suficiente para desempenhar corretamente

seu trabalho 10,29 1,14

16 A organização preocupa-se com a melhoria da capacitação e formação dos

trabalhadores 8,80 1,46

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18 Os empregados estão preparados para se adaptar às mudanças e novas formas

de trabalho 7,37 1,25

19 Ás vezes se trabalha em equipe 8,66 1,59

20 O trabalho das equipes é considerado muito importante 8,07 1,90

21 Os empregados participam na tomada de decisões 8,15 1,40

22 Os empregados são responsáveis das suas decisões 7,17 2,02 23 As comunicações entre empregados e chefes são muito fluidas 7,56 1,75 24 As comunicações entre os empregados são muito fluidas 7,71 1,94 25 Os dirigentes levam em conta a opinião dos empregados 7,98 1,63

26 A maneira de dirigir o trabalho é a correta 7,07 1,86

27 Se facilita e estimula a promoção 7,54 1,60

28 A direção facilita a flexibilidade e a adaptação às mudanças e novas formas

de trabalho 7,32 1,58

29 Oferece aos usuários serviços adicionais aos necessários 7,00 1,96

30 Realiza obras sociais 4,41 1,99

31 Realiza atividades em defesa do meio ambiente, da cultura, etc. 4,07 2,13

32 Existe capacidade de captação de clientes 7,39 1,46

33 Os clientes consideram que os serviços prestados tem qualidade 7,51 1,01

34 Os usuários do serviço se sentem satisfeitos 3,37 1,00

35 As diversas atividades que realiza têm êxito 3,41 0,95

36 A maioria dos serviços oferecidos são utilizados pelos clientes 6,88 0,87

37 O índice de queixa dos clientes é mínimo 10,95 1,22

38 Minha empresa tem bons relacionamentos com os fornecedores 12,10 1,03 39 As relações com outras empresas do setor são adequadas 11,78 0,92 40 As relações com instituições públicas municipal, estadual e federal são

adequadas 13,63 1,09

Fonte: dados da pesquisa.

Observa-se na Tabela 1, que em sua maioria os respondentes concordam expressivamente com a Questão 40 “As relações com instituições públicas municipal, estadual e federal são adequadas” que obteve 13,63 pontos no ranking médio, com desvio padrão de 1,09. Em seguida, aparece a Questão 38 “Minha empresa tem bons relacionamentos com os fornecedores” com 12,10 pontos. Ressalta-se ainda que as questões com menor pontuação foram a Questão 34 “Os usuários do serviço se sentem satisfeitos” e 35 “As diversas atividades que realiza têm êxito”, com pontuação média de 3,37 e 3,41 respectivamente. Cabe mencionar que o número de respondentes indecisos foi maior na questão 32 “Existe capacidade de captação de clientes”, onde 6,15% não definiram seu grau de concordância ou não dentro de sua empresa.

Neste contexto, conjectura-se que os colaboradores percebem que as relações das empresas contábeis com seus os órgãos governamentais estão adequadas, bem como o relacionamento com seus fornecedores. Entretanto, entendem que a sobrecarga de trabalho e a satisfação dos clientes com os serviços prestados precisa ser melhorada, além da capacidade de captação de novos clientes.

No que se refere ao Sistema de Memória Transacional (TMS), ele é compreendedido como a “divisão cooperativa do trabalho para aprender, lembrar e comunicar conhecimento” de uma equipe (LEWIS, 2003, p. 587), que atuando de maneira sinérgica formam um sistema. Dessa maneira, o TMS tem sua origem nos colaboradores da organização que formam um sistema de processamento de informações comum, ou seja, próprio do grupo que

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eventualmente, pode voltar a ter uma profunda influência sobre as ações de cada colaborador (WEGNER, 1986).

A pontuação média predominante se refere aos questionamentos da TMS destaca-se à Questão 8, que expressa: “Eu me sinto confiante de contar com a informação que outros membros da equipe colocam para realizar o trabalho” que obteve pontuação de 10,15 e desvio padrão de 1,47. Na segunda posição, aparece à Questão 11 “Nossa equipe do escritório trabalha em conjunto e de forma bem coordenada” com pontuação de 9,78. Destaca-se ainda que as Questões 2 “Eu tenho conhecimento sobre um aspecto do trabalho no escritório que nenhum outro membro da equipe tem” e Questão 15 “As vezes há muita confusão ao início sobre como iremos realizar o trabalho” que obtiveram as menos pontuações, 2,80 e 3,05 respectivamente. Depreende-se que os respondentes afirmam que possuem um bom relacionamentos com outros membros de suas equipes de trabalho o que favorece o desenvolvimento do TMS no ambiente organizacional das empresas prestadoras de serviços contábeis.

No que tange a orientação empreendedora (OE), segundo Freitas, Martens e Behr (2012) se refere as características do gerenciamento de uma organização empreendedora com uma postura empreendedora. A partir da percepção dos respondentes, a Tabela 2 expõem os aspectos relacionados a orientação empreendedora nas empresas prestadoras de serviços contábeis.

Tabela 2 – Análise da orientação empreendedora nas empresas analisadas Questão Orientação Empreendedora - Na minha empresa... Ranking

Médio

Desvio Padrão

1 A organização do trabalho é a correta 5,44 1,61

2 O nível de burocratização é o adequado 5,34 1,46

3 Existe equilíbrio entre trabalhadores jovens e veteranos 5,44 1,46

4 Existe equilíbrio entre mulheres e homens 5,02 1,66

5 Existe equilíbrio entre chefes e trabalhadores 9,05 1,58

6 As tarefas estão suficientemente informatizadas 8,95 1,21

7 O emprego da intranet é adequado 10,17 1,09

8 O uso da internet na melhoria do serviço é apropriada 9,73 1,00 9 Existem boas relações entre os empregados e os chefes 11,02 1,22

10 Existem boas relações entre os empregados 10,66 0,91

11 Se utilizam corretamente os procedimentos 10,44 0,98

12 Geralmente se alcançam os objetivos propostos 11,93 0,72

13 As atividades e tarefas são complexas 10,27 1,13

14 Se promovem as boas práticas 11,24 1,00

15 Se formalizam, documentam e divulgam as boas práticas 9,37 1,36 16 Os empregados estão dispostos a se formar e aprender 11,54 1,12 17 Se ensina a maneira eficaz de como trabalhar apropriadamente 9,56 1,36

18 A qualidade do serviço é a adequada 11,28 1,07

19 Os usuários dos serviços são atendidos regularmente em data e horário 9,12 1,33 20 Os usuários utilizam os serviços ofertados na internet 8,71 1,55 21 O investimento em pesquisa e desenvolvimento é apropriada 7,46 1,62 22 O investimento em inovação e melhoria dos processos e serviços é apropriada 9,54 1,41

23 O investimento em software é adequada 10,76 1,22

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25 Os empregados estão satisfeitos com o sistema de informática 7,44 1,30 26 Os usuários conhecem e utilizam adequadamente o sistema de informática 10,27 1,09 27

Os usuários conhecem e utilizam adequadamente a prestação de serviço

oferecida 10,95 1,02

28 O sistema de informática é eficiente e facilita a prestação de serviço 11,05 0,98

29 Minha empresa tem uma boa imagem 12,15 1,00

Fonte: dados da pesquisa.

De acordo com a Tabela 3, constata-se que a Questão 29 “Minha empresa tem uma boa imagem” ocupou a primeira posição, ao obter 12,15 pontos. Na segunda posição, aparece a Questão 12 “Geralmente se alcançam os objetivos propostos” com 11,93 pontos, que se caracteriza na visão dos respondentes como destaques dentro das empresas analisadas. As Questões 1 “A organização do trabalho é a correta” e Questão 3 “Existe equilíbrio entre trabalhadores jovens e veteranos” apresentam a mesma pontuação para o ranking médio de 5,44. A partir do exposto, infere-se que as empresas contábeis possuem características da empresa empreendedora.

No que se refere à percepção do desempenho organizacional nas empresas prestadoras de serviços contábeis considera uma medida subjetiva, em que os respondentes analisam o desempenho das empresas em que trabalham com o desempenho de seus concorrentes mais próximos. Há uma consonância nas respostas dos entrevistados com relação as questões de 1 à 4, uma vez que o ranking médio não chegou a 5 pontos. Nestas questões, observou-se que 15,25% dos respondentes assinalou a alternativa 4 (indeciso). Ressalta-se ainda que na Questão 7 “O desempenho geral” que alcançou pontuação maior de 9,25 e desvio padrão de 1,26. A partir destes achados, infere-se que o desempenho organizacional ocorre a partir da percepção dos respondentes que identificaram um crescimento no desempenho geral.

8. Conclusão

A pesquisa teve como objetivo principal investigar a presença do capital humano, sistema de memória transacional, orientação empreendedora e desempenho nas empresas prestadoras de serviços contábeis do oeste de Santa Catarina. Para poder atingir o objetivo proposto resgatam-se os objetivos específicos que edificam nossas conclusões.

O primeiro objetivo específico é alcançado quando foi identificado o perfil dos respondentes. Estes possuem idade média de 24 anos, com a predominância do gênero feminino (78%). Quanto ao cargo ocupado, tem-se a predominância de colaboradores que atuam no departamento contábil (37%), seguida do departamento fiscal (32%) e administrativo (10%), destes 24% atuam na área há apenas 1 ano. Verificou-se também que 78% dos respondentes possuem graduação incompleta, ou seja, ainda se encontram cursando a graduação em Ciências Contábeis.

Foi possível observar que a administração da amostra pesquisada é predominantemente profissional (61%) e ainda, que o enquadramento do porte das empresas na percepção dos colaboradores classifica-se como médio (46%) e empresas de pequeno porte (29%). E ainda, em relação ao número de colaboradores observa-se que 32% possuem entre 21 a 40 colaboradores, na segunda posição, tem-se as empresas que possuem de 1 a 10 e aquelas que possuem mais de 51 colaboradores, ambas com 24%.

Em resposta ao segundo objetivo específico, observou-se a presença do capital humano nas empresas pesquisadas. Os entrevistados asseguram que há um relacionamento adequado da empresa com instituições públicas, existe também uma boa relacão com seus fornecedores. Dessa forma, infere-se que o relacionamento das empresas contábeis com seus os órgãos governamentais estão adequados, bem como o relacionamento com seus fornecedores. Entretanto, cabe destacar que foi identificado sobrecarga de trabalho e a

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satisfação dos clientes com os serviços prestados precisa ser melhorada, além da capacidade de captação de novos clientes.

O terceiro objetivo específico foi alcançado quando se identificou nas respostas fornecidas a ocorrência do compartilhamento de informações entre os membros da equipe e de forma coordenada. Depreende-se então que os respondentes possuem um bom relacionamento com outros membros de suas equipes de trabalho o que favorece o desenvolvimento do TMS no ambiente organizacional das empresas prestadoras de serviços contábeis.

O quarto objetivo específico pretende averiguar a Orientação Empreendedora nas empresas contábeis pesquisadas. Esta constatação se deu quando os entrevistados abordam a questão da imagem da empresa, o atingimento dos objetivos organizacionais propostos, organização do trabalho e equilíbrio entre os colaboradores mais novos e os veteranos. Os respondentes tem uma visão boa de suas empresas, demonstrando que existe uma construção do caráter empreendedor dentro das empresas analisadas.

O atingimento do quinto objetivo específico se dá a partir da percepção dos respondentes que identificaram um crescimento no desempenho geral frente a seus concorrentes. O objetivo geral deste estudo foi alcançado se detectou a presença do capital humano, do sistema de memória transacional, da orientação empreendedora, bem como a percepção de desempenhodas empresas prestadoras de serviços contábeis do oeste de Santa Catarina.

Sugere-se para futuras pesquisas novas pesquisas que ampliem o escopo do estudo, e ainda busquem uma amostragem probabilística que permita a realização de inferências com outros contabilistas, como peritos, auditores, consultores entre outros. E também que se possa replicar esta pesquisa em outras unidades federativas a fim de que se realizem cotejamentos entre os resultados encontrados e contribuições profícuas para a área contábil.

Agradecimentos

Agradecemos ao Governo do Estado de Santa Catarina pelo auxílio financeiro na realização desta pesquisa por meio do Art. 170 na figura do Edital nº 11 em que o acadêmico esteve na condição de bolsista do PIBIC/UNOESC.

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