NOÇÕES SOBRE A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL ESPANHOLA
Sonia Aparecida de Carvalho
Doctora en Derecho pela Universidad de Alicante - UA - Espanha. Doutora em Ciência Jurídica pela Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI – SC. Mestra em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC - RS. Professora e Pesquisadora na Universidade de Passo Fundo - UPF – RS.
Celso Costa Ramires
Doctorando en Derecho pela Universidad Nacional de Córdoba - UNC - Argentina. Mestre em Ciência Jurídica pela Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI - SC. Especialista em Direito Constitucional pela Faculdade de Direito Damásio de Jesus - FDDJ - SC. Auditor Fiscal de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado de SC.
A principal função do Direito Ambiental é organizar a forma pelo qual a Sociedade utiliza os recursos ambientais. O surgimento da legislação ambiental disciplina as relações entre o homem/ser humano e o mundo que o envolve, o qual o homem/ser humano modifica de forma acelerada e intensa. O Direito Ambiental é a norma que, baseada no fato ambiental e no valor ético ambiental, estabelece os mecanismos normativos capazes de disciplinar as atividades humanas em relação ao meio ambiente. A base do Direito Ambiental é a própria vida humana, que necessita de recursos
ambientais para a sua sobrevivência e reprodução.1 Também, o
Direito Ambiental estabelece regra a toda atividade econômica, já que a base de qualquer atividade econômica são os recursos naturais e ambientais.
Na década de 1960, foram promulgadas várias leis federais, como a Lei n. 6. 476, de 1979 que instituiu o Estatuto da Terra, com dispositivos referentes à conservação dos recursos naturais renováveis, e a Lei n. 4. 771, de 1965 que instituiu o Código Florestal, alterado pela Lei n. 12. 651 de 2012, que instituiu o novo Código Florestal. Depois, a Lei n. 6. 938, de 1981, estabeleceu a Política
Nacional do Meio Ambiente (PNMA), fixando princípios, objetivos e instrumentos. Deste modo, a Lei n. 6. 938, de 1981, da Política Nacional do Meio Ambiente foi a primeira lei federal a abordar o meio ambiente como um todo, abrangendo diversos aspectos e várias formas de degradação ambiental, e não a poluição causada pelas atividades industriais ou o uso de recursos naturais.
A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), Lei nº. 6. 938, de 1981, em seu artigo 3º, inciso I, define o meio ambiente como “o conjunto de condições, leis, influencias e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as
suas formas”.2 O conceito de meio ambiente ecologicamente
equilibrado e saudável está previsto no artigo 2253 da Constituição
Federal de 1988. O meio ambiente pode ser conceituado como o lugar onde habitam os seres vivos, o habitat onde o ser humano se relaciona com os recursos naturais, onde existam condições essenciais para a existência e o desenvolvimento da vida como um todo.
O conceito de meio ambiente há de ser, pois, globalizante, abrangente de toda a natureza original e artificial, bem como os bens culturais correlatos, compreendendo, portanto, o solo, a água, o ar, a flora, as belezas naturais [...]. O meio ambiente é, assim, a interação do conjunto de elementos naturais, artificiais e culturais que propiciem o desenvolvimento equilibrado da vida
em todas as suas formas.4
Desse modo, a partir desses conceitos e definições, podem se estabelecer dois entendimentos de meio ambiente. Em um entendimento estrito, o meio ambiente abrange o patrimônio natural e a relação dos recursos com os seres vivos; em um entendimento
amplo, o meio ambiente abrange toda a natureza natural, artificial, além dos bens culturais. Além disso, o conceito de meio ambiente vai muito além da proteção e preservação dos recursos naturais, pois o conceito de meio ambiente se estende a todas as relações em que a vida pode se desenvolver.
O conceito de meio ambiente está fundando em uma realidade que, necessariamente, considera o ser humano como parte integrante de um contexto mais amplo. Meio ambiente é uma designação que compreende o ser humano como parte de um conjunto de relações econômicas, sociais e políticas que se constroem a partir da apropriação econômica dos bens naturais que, por submetidos à influência humana, se reconstituem em recursos
ambientais.5
O conceito de meio ambiente ultrapassa a noção de natureza estabelecida no artigo 3º, inciso I, da Lei Federal da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), n.º 6. 938, de 1981, pois a noção de natureza como recurso é o seu reconhecimento como base material da vida em sociedade. O “meio ambiente compreende o humano como parte de um conjunto de relações econômicas, sociais e políticas que se constroem a partir da apropriação dos bens naturais que, por serem submetidos à influência humana, transforma-se em recursos essenciais para a vida humana em quaisquer de seus
aspectos”.6 Desse modo, a proteção e a preservação dos bens
ambientais têm por função assegurar aos seres humanos o desfrute do meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem como garantir a apropriação dos bens ambientais de forma equilibrada e sustentável. Consequentemente, o conceito de meio ambiente deve ser amplo, “abrangente de toda a natureza, o artificial e original, bem como os
bens culturais correlatos, compreendendo, portanto, o solo, a água, o ar, a flora, as belezas naturais, o patrimônio histórico, artístico,
turístico, paisagístico e arquitetônico”.7
A Constituição do Brasil de 1988, em seu artigo 225, estabelece que o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado seja um direito fundamental do indivíduo na medida em que atua como essencial a qualidade de vida da população, o qual deve ser defendido e preservado pelo Poder Público e pela coletividade. Porém, a proteção e preservação ambiental nem sempre foi assunto importante para o Poder Público, Estado, governo e coletividade. O uso desenfreado de recursos naturais e ambientais e o modo insustentável de desenvolvimento econômico causam danos não só ao meio ambiente, mas ao ser humano e a sociedade.
No âmbito internacional, a defesa ambiental surgiu na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em 1972, em Estocolmo, na Suécia. A partir dessa Conferência, surgiram Tratados e Convenções internacionais sobre o meio ambiente. Ainda, a proteção ambiental como assunto importante, do qual depende a qualidade de vida da sociedade mundial, emergiu na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, em 1992, no Rio de Janeiro, conhecida como a Rio - 92 ou ECO – 92.
Também, a proteção ambiental de modo mais amplo, emergiu na Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável, em 2002, em Johanesburgo, na África do Sul, conhecida como a Rio +10. O objetivo principal da Conferência foi encontrar medidas eficazes que contribuam para a implementação do desenvolvimento sustentável, além de diminuição das consequências do efeito estufa. Além disso, em 1997, foi firmado o Protocolo de Kyoto à Convenção – Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, no Japão. A
Conferência reuniu países para discutir providências em relação ao aquecimento global, também chamado de efeito estufa. Os países signatários do Protocolo de Kyoto se comprometeram a reduzir as emissões de carbono na atmosfera, principal causador do problema ambiental, e em investir em programas de desenvolvimento limpo.
A preocupação com a proteção e conservação do meio ambiente, tanto no âmbito nacional quanto internacional, se expandiu com a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, na Suécia, em 1972. A partir da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, surgiram Tratados e Convenções internacionais sobre a proteção do meio ambiente, como também, surgiram Legislações nacionais sobre o direito do meio ambiente.
Referente à proteção do meio ambiente nos Tratados, a União Europeia se estabeleceu pelo Tratado de Roma em 1957, contudo, a proteção do meio ambiente não surge como objetivo legal no Tratado de Roma, pois o Tratado não estabelecia disposição legal ou legislação específica sobre algumas questões de meio ambiente. A Comunidade Europeia começou a estruturar e planejar a política do meio ambiente, com algumas diretrizes adotadas no fim da década de 60, entretanto, a política do meio ambiente somente se estruturou
no início da década de 70.8
Ainda, atinente os programas de ação na União Europeia, a proteção do meio ambiente iniciou na década de 80. O desenvolvimento da política do meio ambiente na União Europeia se baseou nos programas e estratégias de ação, desde os anos de 1970. A partir dos anos de 1980, a estratégia da Comunidade Europeia se fundamentou na integração da política do meio ambiente
e demais políticas comunitárias e na participação ativa dos principais
agentes sociais, como o setor público, as empresas e os cidadãos.9
O projeto de ato legislativo pode ser alterado pelos governos nacionais através dos respectivos ministros no âmbito do Conselho e em resposta a sugestões dos cidadãos no Parlamento Europeu. Tanto o Parlamento como o Conselho deve acordar na formulação exata do texto antes da respectiva adoção formal, tendo em conta os pareceres do Comitê das Regiões, do Comitê Econômico e Social Europeu e de outros
organismos. Empresas, organizações não
governamentais, investigadores e cidadãos têm também a possibilidade de manifestarem sua
opinião.10
A Constituição da Espanha de 1978, em seu artigo 4511,
estabelece os princípios orientadores da política social e econômica, considerando a relação mútua da finalidade de proteger a qualidade de vida e defender, conservar e restaurar o meio ambiente.
A finalidade de melhorar a qualidade de vida constituiria uma invocação à obrigação de preservar um grau de bem estar qualitativo e ligado essencialmente aos bens ambientais para as gerações presentes. No entanto, a obrigação de defender e restaurar o meio ambiente como um fim em si é apenas uma maneira indireta de proteger
a qualidade de vida das gerações futuras.12
Na Constituição espanhola de 1978, a qualidade de vida é considerada um princípio fundamental, porque há necessidade de proteção ambiental como elemento necessário para a vida humana presente e futura. A preservação e garantia do direito ambiental das futuras gerações não é um direito desunido e independente, mas um
direito unido e dependente de fatores sociais, ambientais e econômicos. Também, o direito ambiental está associado aos problemas ecológicos que ameaçam a sobrevivência dos seres humanos, pois conservar o meio ambiente é proteger a vida das presentes e futuras gerações.
A proteção do meio ambiente e da vida humana, foi estabelecida no Tratado Maastricht conhecido como o Tratado da União Europeia (TUE), assinado em 1992 pelos membros da Comunidade Europeia, em Maastricht, na Holanda, em 1991 e entrado em vigor em 1993. O Tratado de Maastricht trata de assuntos relacionados com o meio ambiente, o desenvolvimento dos países, dentre outros. Os objetivos da política da União Europeia (UE) relativo ao meio ambiente são estabelecidos no Tratado da União Europeia (TUE) no artigo 174. 1:
Os objetivos concretos da política da União no domínio do meio ambiente são (artigo 174.1 do TCE): A conservação, a proteção e a melhoria da qualidade ambiental; a proteção da saúde das pessoas; a utilização prudente e racional dos recursos naturais; e a promoção de medidas a nível internacional destinadas a combater os problemas ambientais regionais ou mundiais. [...] Esta política visa garantir o direito de todos os cidadãos da União Europeia de desfrutar o mesmo nível de proteção ambiental e o direito das empresas a operar nas mesmas condições de competência, mas de forma flexível devem respeitar as diferentes circunstâncias de cada país.13
Dessa maneira, tanto o Tratado Maastricht conhecido como o Tratado da União Europeia (TUE) quanto o Tratado da Comunidade Europeia (TCE), estabelecem vários objetivos e princípios
fundamentais ligados à política de proteção do meio ambiente e a promoção do desenvolvimento sustentável:
Tanto o Tratado da União Europeia (TUE) como o Tratado da Comunidade Europeia (TCE) destacam a importância de respeitar o princípio do desenvolvimento sustentável pelos Estados-Membros na promoção do progresso econômico e social dos seus povos. O TCE também especifica que a União Europeia (UE) irá promover “um desenvolvimento harmonioso, equilibrado e sustentável das atividades econômicas” e “um elevado nível de proteção e melhoria da qualidade do ambiente” (artigo 2 TCE). Os Tratados reconhecem os princípios jurídicos fundamentais da Política do Meio Ambiente que orientam e limitam as atividades das instituições e que se regulam de maneira mais específica através dos
programas de ação ambiental.14
Deste modo, a elaboração e a adoção da legislação ambiental europeia é um processo popular, pois a Comissão Europeia (CE) consulta a população sobre os objetivos da legislação do meio ambiente. Também, a Comissão Europeia (CE) concede as
autoridades nacionais, instituições, organizações não
governamentais, sociedade, a oportunidade de manifestarem sua opinião e participação na política da legislação ambiental.
1 ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito ambiental. 19. ed. São Paulo: Atlas, 2017, p.
1-3.
2 BRASIL. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do
Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 1981. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03 /leis/L6938.htm. Acesso em: 25 set. 2016.
3 Artigo 225 da Constituição Federal de 1988: “Todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e a coletividade o dever de defendê-lo e preservá-defendê-lo para as presentes e futuras gerações”. BRASIL. Constituição (1988).
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 45. ed. São Paulo:
Saraiva, 2011.
4 SILVA, José Afonso da. Direito ambiental constitucional. 6. ed. São Paulo:
Malheiros, 2007, p. 2.
5 ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito ambiental. p. 6. 6 ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito ambiental. p. 9.
7 MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito ambiental brasileiro. 21. ed. São Paulo:
Malheiros, 2013, p. 59.
8 HORNERO, Antonia Calvo. Estrategia medioambiental y desarrollo sostenible.
Madrid: Editorial Universitaria Ramón Areces S. A., 2013, p. 172- 175.
9 HORNERO, Antonia Calvo. Estrategia medioambiental y desarrollo sostenible. p.
176-183.
10 Tradução livre do trecho: “El proyecto de legislación puede ser modificado por los
gobiernos nacionales a través de sus ministros en el Consejo, o en respuesta a las sugerencias de los ciudadanos en el Parlamento Europeo. Tanto el Parlamento Europeo como el Consejo deben manifestar su acuerdo con la formulación exacta del texto antes de su adopción definitiva. Otros organismos, como el Comité de las Regiones y el Comité Económico y Social Europeo, formulan sus dictámenes. También dan a conocer su opinión las empresas, las ONG, los investigadores y los particulares”. Comisión Europea. Comprender las políticas de la Unión Europea:
Medio ambiente. Luxemburgo: Oficina de Publicaciones de la Unión Europea, 2013,
p. 5. Disponível em: https://bookshop.europa.eu/pt/ambiente-pbNA7012017/. Acesso em: 10 març. 2017.
11 Artigo 45. 1: “Todos tienen el derecho a disfrutar de un medio ambiente adecuado para
el desarrollo de la persona, así como el deber de conservarlo”. Artigo 45. 2: “Los poderes públicos velarán por la utilización racional de todos los recursos naturales, con el fin de proteger y mejorar la calidad de la vida y defender y restaurar el medio ambiente, apoyándose en la indispensable solidaridad colectiva”.
12 Tradução livre do trecho: “La finalidad de mejora de la calidad de vida constituiría una
invocación a la obligación de preservar un grado de bienestar cualitativo y vinculado esencialmente a los bienes ambientales para las generaciones presentes. Sin embargo, la obligación de defender y restaurar el medio ambiente como finalidad en sí no es más que una forma indirecta de proteger la calidad de vida de las generaciones futuras”. JIMÉNEZ, Fernando León. ¿Derechos ambientales de las generaciones futuras? Medio Ambiente & Derecho, Revista Electrónica de Derecho
Ambiental, n. 18, enero, 2009. [s. p.]. Disponível em:
http://huespedes.cica.es/gimadus/. Acesso em: 10 mai. 2017.
13 Tradução livre do trecho: “Los objetivos concretos de la política de la Unión en el
ámbito del medio ambiente son (artigo 174.1 TCE): la conservación, la protección y la mejora de la calidad del medio ambiente; la protección de la salud de las personas; la utilización prudente y racional de los recursos naturales; y el fomento de medidas a escala internacional destinadas a hacer frente a los problemas regionales o mundiales del medio ambiente. […] Esta política trata de garantizar el derecho de todos los ciudadanos de la Unión a disfrutar del mismo nivel de protección medioambiental y el derecho de las empresas a operar en las mismas condiciones de competencia, pero de modo flexible pues deben respetarse las distintas circunstancias de cada país”. LUPIOLA, Asier García. La política medioambiental de la Unión Europea ante el cambio climático. Medio Ambiente & Derecho, Revista
Electrónica de Derecho Ambiental, n. 18, enero, 2009. [s. p.]. Disponível em:
http://huespedes.cica.es/gimadus/. Acesso em: 10 mai. 2017.
14 Tradução livre do trecho: “Tanto el Tratado de la Unión Europea (TUE) como el Tratado
de la Comunidad Europea (TCE) subrayan la importancia del respeto al principio de desarrollo sostenible por parte de los Estados miembros a la hora de promover el progreso económico y social de sus pueblos. El TCE concreta además que la Unión impulsará “un desarrollo armonioso, equilibrado y sostenible de las actividades económicas”, así como “un alto nivel de protección y de mejora de la calidad del medio ambiente” (artigo 2 TCE). Los Tratados recogen los principios legales
fundamentales de la Política de Medio Ambiente que orientan y limitan la actuación de las instituciones y que se regulan de manera más específica por medio de los programas de acción ambiental”. LUPIOLA, Asier García. La política medioambiental de la Unión Europea ante el cambio climático. Medio Ambiente & Derecho, Revista
Electrónica de Derecho Ambiental. [s. p.].
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REFERÊNCIAS
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito ambiental. 19. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
BRASIL. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Diário Oficial da
União, Brasília, 1981. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03 /leis/L6938.htm. Acesso em: 25
set. 2016.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 45. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
Comisión Europea. Comprender las políticas de la Unión Europea: Medio ambiente. Luxemburgo: Oficina de Publicaciones
de la Unión Europea, 2013, p. 5. Disponível em:
https://bookshop.europa.eu/pt/ambiente-pbNA7012017/. Acesso em:
10 març. 2017.
JIMÉNEZ, Fernando León. ¿Derechos ambientales de las generaciones futuras? Medio Ambiente & Derecho, Revista Electrónica de Derecho Ambiental, n. 18, enero, 2009. [s. p.].
Disponível em: http://huespedes.cica.es/gimadus/. Acesso em: 10
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HORNERO, Antonia Calvo. Estrategia medioambiental y desarrollo sostenible. Madrid: Editorial Universitaria Ramón Areces S. A., 2013.
LUPIOLA, Asier García. La política medioambiental de la Unión Europea ante el cambio climático. Medio Ambiente & Derecho, Revista Electrónica de Derecho Ambiental, n. 18, enero, 2009.
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SILVA, José Afonso da. Direito ambiental constitucional. 6. ed. São Paulo: Malheiros, 2007.