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Os desafios da geografia econômica na atualidade: território, globalização e desenvolvimento

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Academic year: 2021

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Iván Gerardo Peyré Tartaruga

Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser – FEE Rua Duque de Caxias, 1691 – CEP 90010-283 – Porto Alegre – RS

ivan@fee.tche.br

Resumo:

O texto tem por objetivo questionar as teses recentes que falam sobre a “morte da distância”, uma “economia sem peso”, o “fim da geografia”, o “fim das nações” e um “mundo plano”. Todas essas proposições possuem como eixo comum a ideia de que a proximidade, a distância e, no limite, o território são aspectos sem importância para as atividades econômicas atuais em razão das tecnologias de informação e comunicação. Assim, as atividades produtivas poderiam ocorrem em qualquer parte do mundo com grande facilidade, gerando empregos e riqueza, em razão da globalização. Para contrapor essas concepções apresentam-se diversos argumentos da geografia econômica que apontam justamente as especificidades territoriais das cidades, das regiões e dos países como essenciais para o desempenho econômico e o desenvolvimento mais amplo da sociedade. Assim, destacam-se como fatores que configuram os territórios a inovação tecnológica; o impacto da difusão de conhecimento, especialização versus diversificação, a comunidade e o capital social, e o “burburinho” da cidade.

Palavras-chave: geografia econômica, globalização, desenvolvimento.

Abstract:

This paper wants to challenge the recent theses about the “death of distance”, a “weightless economy”, the “end of geography”, the “end of the nations” and a “flat world”. All these propositions have as common axis the idea that proximity, distance and territory are aspects without importance for economic activities, nowadays, because of information and communications technology. Therefore, the productive activities can develop worldwide easily, creating jobs and wealth, because of globalization. For opposing these conceptions, we present several arguments from economic geography that appoint territorial specificities of cities, regions and countries as essentials for the economic and social development. We emphasize as factors that configure territories innovation and economic performance, the

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impact of knowledge spillovers, specialization versus diversification, community and social capital, and the buzz of the city.

Key words: economic geography, globalization, development.

Nas últimas décadas, mais precisamente desde o último quartel do século passado, a tese do “fim da geografia” vem aparecendo vivamente no senso comum, sobretudo no campo econômico, e possui como traço fundamental a emergência dos processos de informatização – relacionados principalmente às tecnologias de informação e comunicação (TIC) – e da globalização – financeira e produtiva –, elementos constituintes do atual meio técnico-científico-informacional. Essa tese, em termos econômicos, defende a irrelevância das especificidades territoriais para a escolha da localização das atividades produtivas, respaldada na expansão do comércio, na internacionalização das empresas e nas possibilidades das conexões em rede (virtuais e de transportes) a custos reduzidos.

Dentro dessa linha de pensamento encontram-se trabalhos que defendem “a morte da distância” (CAIRNCROSS, 2001), uma “economia sem peso” (QUAH, 1999) ou “o fim da geografia” (O’BRIEN e KEITH, 2009), sendo que alguns tiveram e ainda têm forte repercussão mundial nos meios empresariais e governamentais de muitos países. Entretanto, os seus principais expoentes provavelmente vêm das obras do estrategista empresarial Kenichi Ohmae e do jornalista Thomas Friedman. O primeiro propunha o “fim das nações” (OHMAE, 1996), situação na qual as fronteiras políticas internacionais estariam rapidamente desaparecendo, ou perdendo seu significado, em função do fortalecimento das multinacionais e do crescimento dos mercados globais.

O segundo anunciava um “mundo plano” (FRIEDMAN, 2005), uma metáfora na qual o planeta apresentaria uma superfície homogênea e sem restrições para o capital e as finanças. Na verdade, a obra de Friedman não traz grandes novidades já que os autores citados anteriormente vêm defendendo ideias semelhantes nas últimas duas décadas (RODRÍGUEZ-POSE; CRESCENZI, 2008, 2009). Junto ao enorme prestígio alcançado pelo livro de Friedman, ele torna-se importante, e original, em função de ressaltar o aumento das possibilidades de desenvolvimento, sobretudo econômico, dos indivíduos nesse mundo cada vez mais globalizado, enquanto os autores da mesma linha supracitados ressaltavam quase que exclusivamente o fortalecimento das multinacionais. Conforme ele, a metáfora da superfície terrestre lisa serve para mostrar a enorme melhoria das condições de qualquer pessoa de competir, conectar e colaborar com outros atores localizados em qualquer canto da terra de modo mais rápido, mais profundo e mais barato como em nenhuma outra época.

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Segundo Friedman (2005), as possibilidades do mundo se tornar melhor para todos e em todos os lugares estaria intrinsicamente ligadas à globalização. Essas oportunidades nunca antes vistas de conexão com qualquer lugar estão fundamentadas em diversas “forças que alisaram o planeta” (FRIEDMAN, 2005, p. 51), ou causas do processo de globalização, das quais as principais, de modo resumido, são:

 A intensificação dos processos de conectividade entre as pessoas por meio das TIC – popularização dos computadores pessoais e, conjuntamente, do acesso à Internet (uso de e-mails, envio e/ou carregamento de arquivos digitais, estabelecimento de contatos via redes sociais, etc.).

 O incremento cada vez maior da terceirização de certas atividades de empresas, principalmente, para com empresas localizadas em diferentes países como uma forma de colaboração importante.

 O deslocamento de uma ou mais fábricas de uma companhia para outro país (offshoring).

 A ampliação e fortalecimento das cadeias de fornecedores em nível global.

 A sincronização dessas cadeias através da maior colaboração entre empresa-fornecedora e empresa-demandante para o melhor atendimento do cliente final por meio da otimização da logística dos produtos (armazenamento, transporte, distribuição, reparação e manutenção), algumas vezes até com a internalização, de modo colaborativo, da demandante de atividades de uma de suas fornecedoras (insourcing).1

 A possibilidade de criação de cadeias pessoais de fornecimento de informações, conhecimento e entretenimento por meio de sítios na Web como Google, Yahoo, Microsoft e Amazon, configurando uma nova forma de colaboração (virtual), um modo análogo em nível pessoal de terceirização, insourcing e cadeias de fornecedores globais.

 Por último, alguns elementos que aumentam exponencialmente a capacidade e a velocidade de interconexão virtual dos indivíduos, o que Friedman denomina curiosamente de “esteroides” – maior capacidade de processamento e de armazenagem de dados em computadores pessoais; avanço no envio instantâneo de mensagens e no

1 Um exemplo desse processo vem da United Parcel Service Inc. (UPS), empresa global de transporte expresso e entrega de pacotes. Em uma parceria com a Toshiba, além de fazer o transporte de computadores portáteis avariados de clientes desta empresa, a UPS realiza uma série de reparos mais comuns e simples, sob a supervisão da empresa de laptops, em suas próprias instalações diminuindo, assim, o tempo de retorno do produto ao cliente (FRIEDMAN, 2005).

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compartilhamento de arquivos; realização de videoconferências (co-presença virtual); impulsos recentes em computação gráfica; e o desenvolvimento das tecnologias das redes sem fio (wireless).

Por conseguinte, essas forças estruturantes de uma mudança em nível mundial apontariam para a irrelevância da proximidade física entre os indivíduos ou as organizações para a realização de seus desejos e atividades, o que concorda com as ideias de Cairncross (2001) e O’Brien e Keith (2009), respectivamente, das “mortes” da distância e da geografia. Ademais, a atuação dessas forças ressaltaria o fato da redução da distância entre consumidores e os produtores de conhecimento (especialmente, os baseados nas tecnologias computacionais), na linha da “economia sem peso” de Quah (1999). Um gerente de produção de computadores ou um desenvolvedor de software de uma empresa localizada em São Paulo poderia facilmente se mudar para Paris para trabalhar de lá e todo o final de semana visitar o Museu de Louvre e tomar café na Champs-Élysées, ou mudar para uma praia paradisíaca do Caribe onde, além do mais, os aluguéis são mais baratos. Assim, as cadeias globais de produção e de serviços poderiam criar centenas de novos negócios e milhares de postos de emprego em qualquer lugar do planeta.

Entretanto, em contrapartida a cada um dos exemplos positivos de cidades que se beneficiam da globalização, como Bangalore na Índia ou Dalian na China (citados por Friedman), existem dezenas de outras que estão fora dos circuitos globais. Algumas vezes vítimas da própria globalização em casos de deslocalização de fábricas (offshoring) como ocorreram em diversos países europeus na última década. O que aponta para a relevância das especificidades locais e regionais para a realização da atividade produtiva.

O erro do pensamento da globalização como panaceia de todos os problemas econômicos e, até, sociais, está no seu caráter redutor tanto em termos sociais quanto espaciais. Evidentemente, não se questiona a importância do acesso aos computadores e às redes virtuais de informação e comunicação como elementos que podem auxiliar na emancipação da humanidade para uma situação geral de maior liberdade e justiça social. Contudo, em primeiro lugar, a plena utilização das TIC está longe de alcançar todas as pessoas e localidades, pelo contrário, os melhores e maiores recursos (humanos e de capital) vinculados a essas tecnologias ainda estão muito concentradas em poucas empresas (players globais). Além do mais, a distribuição espacial desses recursos por essas firmas, alegada por Friedman, para cada vez mais indivíduos e lugares não parece estar ocorrendo, pelo menos na velocidade que seria necessária para acompanhar o crescimento demográfico mundial. O que se percebe é uma enorme concentração do capital e das melhores mentes em poucos lugares

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no planeta. Com efeito, as firmas possuem, em geral, uma visão seletiva no que diz respeito às escolhas de empregados (os mais capacitados), e de locais para produção (os que possuem as melhores condições) e para consumo (os que têm mais recursos ou, minimamente, suficientes). Situação que ressalta a necessidade da atuação dos Estados como promotor da qualificação, em todos os níveis, do capital humano e das condições básicas para a criação e o desenvolvimento de empresas em seus territórios.

Em segundo lugar, a alta conectividade via TIC entre indivíduos ou empresas, uma forte promotora de relações de colaboração conforme Friedman, considera-se como geradora somente de formas complementares de colaboração, especialmente em atividades mais complexas como são, por exemplo, as que se referem a inovações tecnológicas (MORGAN, 2004). Nenhum outro tipo de colaboração pode substituir, em qualidade e complexidade, as que são realizadas face a face, porém aquelas podem ser complementares ou iniciadoras de estas.

Contrárias a essas teses há várias vozes que ressaltam justamente que os espaços geográficos das cidades, das regiões e das nações têm um papel importante no desenvolvimento econômico e social (SANTOS, 1999; MORGAN, 2004; STORPER, 1997; RODRÍGUEZ-POSE e CRESCENZI, 2008; dentre outros). Segundo estes, a dimensão espacial – localização, proximidade física, vizinhança, distância, aglomeração, etc. – ainda importa para as atividades econômicas em geral.

Nesse sentido, está colocado o principal dilema da geografia econômica contemporânea: o ressurgimento das economias regionais e da especialização territorial em um período histórico que apresenta um crescimento extraordinário, de um lado, das possibilidades de transporte (de pessoas e objetos) e comunicacionais (entre pessoas, governos, firmas) entre os diversos lugares numa escala global e, de outro, do teor científico e tecnológico destas possibilidades (STORPER, 1997). Situação em que as cidades e as regiões são consideradas como elementos essenciais nos processos de crescimento econômico. Dessa forma, o desenvolvimento econômico de uma cidade ou região resultaria de uma combinação única de forças (não exclusivamente econômicas) dirigida pelo contexto e específica do local (STORPER, 2010).

Respondendo, parcialmente, a esse dilema e fazendo uma contraposição direta à tese do “mundo plano” de Friedman (2005), Rodríguez-Pose e Crescenzi (2008, 2009) escrevem um belo artigo sustentando que, na verdade, existem “montanhas em um mundo plano”. Essas elevações na terra seriam as cidades e regiões mais desenvolvidas economicamente, as que conseguem reunir em seus territórios as empresas e pessoas mais inovadoras, e riqueza.

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Continuando na esteira da terminologia geológica, essas montanhas originam-se de movimentos tectônicos de placas, grandes forças que as tornam cada vez mais altas. Essas forças ou fatores de desenvolvimento seriam, dentro outros, os seguintes (RODRÍGUEZ-POSE e CRESCENZI, 2008):2 a inovação e o desempenho econômico; o impacto da difusão de conhecimento; especialização versus diversificação; a comunidade e o capital social; e o “burburinho” (buzz) da cidade. As intensas inter-relações entre esses fatores presentes, sobretudo, nos grandes espaços urbanos estabelecem uma complexa geografia da economia mundial.

A inovação tecnológica de produtos (bens e serviços) e de processos de produção é considerada um elemento crucial para o desenvolvimento social e econômico das regiões e dos países, em que, a incorporação de conhecimentos é imprescindível para as atividades produtivas. Entretanto, o processo de inovação, ultrapassando suas facetas estritamente tecnológicas, deve ser compreendido em um sentido mais amplo incluindo aspectos organizacionais das empresas, como também as inovações sociais e institucionais no âmbito de uma indústria, uma região ou uma nação (MORGAN, 1997). E como se verá a seguir o surgimento das inovações e a manutenção de sua produção ocorrem em poucos lugares com uma clara tendência à concentração espacial.

Junto a isso, a difusão de conhecimentos, novos e já consolidados, pode causar impacto importante no desempenho econômico de uma região. Assim, a distribuição de práticas, rotinas, informações e ideias complexas, procedentes dos mais diferentes atores individuais e coletivos (empresas, universidades, clientes, concorrentes, dentre outros), podem fortalecer as atividades produtivas de uma localidade pelo consequente aumento dos conhecimentos de cada ator que não se daria se estivessem isolados. No entanto, os transbordamentos de conhecimentos não ocorrem de forma contínua e espontânea, nem na escala local nem na global. Primeiro, deve existir uma quantidade mínima suficiente de conhecimentos relevantes para a produção e, segundo, são necessários esforços no sentido de sua difusão por meio de contatos pessoas, parcerias, contratos ou políticas públicas. E, efetivamente, essas condições e capacidades não são encontradas em todo lugar.

Caracterizadas como externalidades (benefícios) de aglomeração, a especialização e a

diversificação na inovação e no desempenho econômico parecem providenciar explicações

promissoras para o sucesso de cidades e regiões (RODRÍGUEZ-POSE e CRESCENZI, 2009; BOSCHMA e FRENKEN, 2011). De um lado, a especialização proporciona vantagens no

2 Conforme Rodríguez-Pose e Crescenzi, (2008), os outros fatores seriam os encadeamentos para trás e para frente nas cadeias produtivas e a classe criativa.

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âmbito de um aglomerado de firmas de um mesmo tipo de indústria (economias de especialização) em razão da presença densa de mercados de trabalho especializados, do acesso a fornecedores e a mercados especializados, e do transbordamento de conhecimento local. Seguindo as excelentes interpretações do economista Alfred Marshall (1982) a respeito das aglomerações econômicas inglesas do século XIX. De outro, a diversificação de atividades econômicas num local (economias de diversificação) permite o aproveitamento de complementaridades entre diferentes conhecimentos dentro de processos de troca entre setores diferentes, gerando oportunidades de inovação, ao estilo do pensamento de Jane Jacobs (1969) sobre os benefícios das cidades diversificadas.

A comunidade, o capital social e a classe criativa são outros fatores importantes de aglomeração. As normas informais, as tradições e os relacionamentos pessoais que caracterizam uma comunidade podem ser elementos decisivos para o desenvolvimento econômico de uma região. Quando esses fatores favorecem a integração e a organização dos indivíduos – coordenação social – em torno de um projeto de desenvolvimento comum, as chances de sucesso econômico são maiores. Nesses contextos haveria um maior capital social disponível, na linha de Robert Putnam (2005), ou seja, maior confiança entre as pessoas.

E, por fim, a questão do contato face a face entre pessoas no contexto dos processos de aprendizagem e de inovação, questão importante e, ao mesmo tempo, ausente na teoria da aglomeração e do crescimento urbano (STORPER e VENABLES, 2004, 2005). O

“burburinho” das cidades (buzz cities) trata da intensificação dos contatos face a face, essa

co-presença física intensificada onde surgem, como possibilidades, as oportunidades da circulação e troca de informações planejadas e ocasionais, e da participação de redes de colaboração. A interação face a face é interessante porque auxilia a resolução de problemas de incentivo, facilita a socialização e o desenvolvimento do saber, e proporciona motivações psicológicas, o que favorece as ações econômicas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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