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AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA-ANEEL RESOLUÇÃO No, DE DE DE 2002

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AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA-ANEEL RESOLUÇÃO No , DE DE DE 2002 Estabelece critérios e procedimentos a serem adotados por concessionária ou

permissionária de distribuição de energia elétrica que optar por instalação de equipamentos de medição em local externo à unidade consumidora.

O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL, no uso de suas atribuições regimentais, de acordo com deliberação da Diretoria, tendo em vista o disposto nos arts. 3o, incisos I e IX, e 4o, incisos IV e XVI, Anexo I, do Decreto no

2.335, de 6 de outubro de 1997, no art. 124 da Resolução ANEEL no 456, de 29 de

novembro de 2000, o que consta nos Processos no 48500.003695/99-90 e no

48500.005537/02-97, e considerando que:

é de responsabilidade da concessionária ou permissionária de distribuição definir o local paraa instalação de equipamentos de medição de energia elétrica;

a instalação de equipamentos de medição de energia elétrica em área externa à unidade consumidora contribui para aumentar a eficiência dos processos de leitura, minimizar os casos de faturamento por estimativa, proporcionar maior privacidade ao consumidor, e, por conseqüência, aprimorar o relacionamento entre os responsáveis pela prestação do serviço público de energia elétrica e os consumidores;

devem ser incentivados os programas e projetos que possam reduzir perdas comerciais de concessionária ou permissionária de distribuição, de forma que os resultados venham a contribuir para a modicidade tarifária em benefício do consumidor;

diversas concessionárias de distribuição vêm implementando projetos de instalação de equipamentos de medição de energia elétrica em área externa à unidade consumidora; e em função da Audiência Pública ANEEL no xxx/xx, realizada em xx/xx/xx, quando foram

recebidas sugestões dos agentes do setor e da sociedade em geral, resolve:

Art. 1o Estabelecer, nos termos desta Resolução, os critérios e procedimentos a serem

adotados por concessionária ou permissionária de distribuição que optar por instalação de equipamentos de medição em local externo à unidade consumidora.

COMENTARIO NOVO TEXTO

Art. 1o Estabelecer, nos termos desta Resolução, os critérios e procedimentos a serem

adotados para instalação de equipamentos de medição em local externo à unidade consumidora.

JUSTIFICATIVA

A decisão por esta modalidade de instalação deverá ser compartilhada entre concessionária ou permissionária e a unidade consumidora fundamentada nos

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motivos que a suportam . Pode-se estabelecer prazo (exemplo, 60 dias ) para discussão e se unidade consumidora não comparecer a concessionária implanta a medição externa .

Para novos fornecimentos a unidade consumidora será informada da melhor forma de implantação e com de acordo a promoverá.

Parágrafo único. Os termos concessionária ou permissionária serão referenciados, doravante, apenas pelo termo concessionária.

Art. 2o Para fins e efeitos desta Resolução são considerados locais externos à unidade

consumidora as vias e logradouros públicos, com acesso livre e permanente de terceiros, excluídas as áreas de uso comum existentes no interior de condomínios verticais e/ou horizontais.xe

Art. 3o O sistema de medição externa à unidade consumidora deverá ser implantado,

prioritariamente, em áreas com elevado índice de impedimento à leitura, falta de segurança dos leituristas e/ou dificuldades constantes de acesso aos equipamentos de medição.

Art. 4o A concessionária não poderá instalar equipamentos de medição em locais externos à

unidade consumidora nas seguintes situações:

I - quando a unidade consumidora estiver localizada em área servida por sistema

subterrâneo ou prevista para ser atendida pelo referido sistema, de acordo com o programa de obras da concessionária;

II - quando o local for tombado pelo Poder Público Federal, Estadual ou Municipal, na forma da legislação pertinente;

III - quando a unidade consumidora estiver localizada em área onde o Plano Diretor Municipal não permitir descaracterização da mesma; e

IV - em condomínios verticais e/ou horizontais.

Parágrafo único. O local de instalação do equipamento de medição deve permitir acesso fácil e desobstruído para o consumidor verificar a respectiva leitura do medidor.

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 5o O consumidor não será responsável pela custódia dos equipamentos de medição

instalados em área externa à unidade consumidora.

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danos causados aos equipamentos de medição, salvo nos casos de ação comprovada que lhe possa ser atribuível.

Art. 7o Efetivado o pedido inicial de fornecimento a concessionária deverá informar ao

interessado, por escrito, se os equipamentos de medição serão instalados em local externo. § 1o As obras e serviços necessários à instalação dos equipamentos de medição em local

externo à unidade consumidora, inclusive no caso de substituição, serão executados sem qualquer ônus para o consumidor.

§ 2o A concessionária deverá ressarcir ao consumidor os custos incorridos na preparação de

local para instalação dos equipamentos de medição no interior da unidade consumidora, nas seguintes situações:

I - caso o consumidor não tenha recebido a orientação estabelecida no “caput” deste artigo; Ou

II - caso a substituição dos equipamentos de medição, para local externo à unidade consumidora, ocorra em até 6 (seis) meses após a efetivação do pedido inicial de fornecimento.

Art. 8o É de responsabilidade da concessionária a manutenção do sistema de medição de

energia elétrica instalado em local externo à unidade consumidora, inclusive os equipamentos, caixas, quadros, painéis, condutores e demais partes ou acessórios

necessários à medição de consumo de energia elétrica e demanda de potência ativa e reativa excedente.

DAS IRREGULARIDADES

Art. 9o Constatada a ocorrência de qualquer procedimento irregular que tenha provocado

faturamento inferior ao correto, a concessionária deverá adotar as seguintes providências: I – comunicar ao consumidor, por escrito e em formulário próprio, as seguintes

informações:

a) descrição detalhada da irregularidade;

b) identificação dos equipamentos de medição e leitura(s) do(s) medidor(es); c) conseqüências técnicas e de segurança para as instalações e para as pessoas;

d) o nome, cargo, matrícula e assinatura do funcionário ou preposto da concessionária;e e) outras informações julgadas necessárias;

II – proceder a revisão do faturamento com base nas diferenças entre os valores efetivamente faturados e os apurados por meio de um dos seguintes critérios:

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a) aplicação do fator de correção determinado a partir de avaliação técnica do erro de medição causado pelo emprego dos procedimentos irregulares apurados;

b) na impossibilidade do emprego do critério anterior, adotar, como base de cálculo, a média dos consumos de energia elétrica e/ou demandas de potência ativas e reativas excedentes, ocorridos em 3 (três) ciclos completos de medição normal imediatamente anteriores ao início da irregularidade; ou

COMENTARIO

Excluir dos 3 meses períodos de consumos atípicos – sazonais ( exemplo : ferias , comparar período de verão com inverno etc. ) .

c) em caso de falta ou imprecisão de dados para os cálculos, poderá ser adotado como base o primeiro ciclo de faturamento posterior à regularização do sistema de medição.

COMENTÁRIO

Ou período negociado entre as partes

§ 1o O período máximo, para fins de cobrança, não poderá ultrapassar 01 (um) ciclo de

faturamento.

§ 2o A concessionária não poderá cobrar o custo administrativo de que trata o art. 73 da

Resolução ANEEL no 456, de 29 de novembro de 2000.

§ 3o A concessionária não poderá suspender o fornecimento de energia elétrica de unidade

consumidora pela constatação de procedimento irregular de que trata este artigo. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 10. A concessionária deverá dar publicidade desta Resolução a todos os consumidores cujas unidades consumidoras possuam ou venham a possuir equipamentos de medição instalados em área externa à unidade consumidora.

Art. 11. Os valores máximos do serviço de aferição de medidor, em condições passíveis de

cobrança, serão os mesmos, independente do local onde estejam instalados os equipamentos de medição da concessionária .

Art. 12. Aplica-se, no que couber, a Resolução ANEEL no 456, de 29 de novembro de

2000.

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Sugiro incluir também o Contrato de Adesão . COMENTARIO PARA NOVO ARTIGO

Entendo que para reincidência de anormalidades que não sejam de natureza

exclusivamente técnica seja aplicado penalidade de 20 % sobre o montante do desvio e que na Segunda reincidência serão tomadas medidas administrativas que possam redundar até mesmo no desligamento do consumidor.

Art. 13. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. JOSÉ MÁRIO MIRANDA ABDO

Nota Técnica no 044 /2002–SRC/ANEEL

Brasília, 08 de outubro de 2002.

Assunto: Critérios e procedimentos a serem adotados pelas Concessionárias que optarem por instalação de equipamentos de medição de energia elétrica em locais externos à unidade consumidora.

1 - DOS FATOS

Em 26 de abril de 1999, por meio da correspondência no 006/99-P.nm*, o presidente do

Grupo REDE comunicou à ANEEL que estaria “transferindo para os postes, na via pública, os equipamentos de medição de um grande número de consumidores”, atendidos pela Centrais Elétricas do Pará – CELPA.

2. Em 12 de maio de 1999, por meio do Ofício no 107/1999-SRC/ANEEL, a Superintendência de

Regulação da Comercialização da Eletricidade – SRC, com o propósito de melhor avaliar o projeto, solicitou à concessionária algumas informações adicionais que foram prontamente respondidas pela CELPA por meio da correspondência no 010/99-P.nm*.

3. Em 07 de junho de 1999, por meio do Ofício no 151/1999-SRC/ANEEL, a SRC solicitou a

ARCON – Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos - “uma avaliação sobre as conveniências e inconveniências técnicas”do projeto apresentado pela REDECELPA.

4. Em 06 de julho de 1999, por meio do Ofício no 105-ARCON/GAB, a ARCON encaminhou à

SRC “documentos e pareceres técnicos elaborados pelos Grupos Técnicos de Energia e Jurídico” relativamente ao projeto de medição da CELPA, com as seguintes observações:

JURÍDICAS :

“ Como se vê, a inovação pretendida carece de uma norma legal que a habilite o seu uso, ou que se faça a completa revisão da portaria DNAEE no 466/97, adequando-a esse e outros novos

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medição que porventura já existam. Com efeito (....) não mais poderá ser aplicado o previsto no art. 51, que prevê a revisão do faturamento, em razão de artifício ou qualquer meio fraudulento ou, ainda, pela prática de violência nos equipamentos de medição. Ficaria sem efeito também o art. 52, que determina a revisão do faturamento pelo período que durou a irregularidade.

Ante o exposto, não achamos conveniente a homologação deste tipo de medição, sem antes haver a perfeita adequação legal das condições gerais de fornecimento de energia elétrica, hoje consolidada na Portaria no 466/97.” (Fls. 2 da Nota Técnica no 044 /2002-SRC/ANEEL, de 08 / 10 /

2002)

TÉCNICAS :

“ Equacionados os problemas apresentados pela ANEEL, conforme resposta CELPA, em sua correspondência Ref.: 010/99-P.nm* e diante das constatações citadas na ata de reunião ( anexa), o projeto em questão deverá solucionar, em parte, os problemas de relacionamento da concessionária com os consumidores, propiciando uma melhoria na prestação dos serviços, porém, o mesmo deve ser avaliado sob a ótica legal, principalmente no que se refere às condições gerais de fornecimento de energia elétrica, visto que a implantação do mesmo acarreta situações não previstas, ou até mesmo conflitantes com a Portaria no 466/97.”

5. A ata da reunião ordinária do Conselho de Consumidores da CELPA, realizada em 20 de setembro de 1999, registrou o seguinte: “O Presidente do Conselho de Consumidores, relatou que esteve examinando esse novo sistema de medição e constatou que é perfeitamente possível e fácil a leitura do medidor, considerando viável e adequado tanto para a Celpa quanto para os

consumidores. Desse modo o Conselho de Consumidores aprovou o projeto Medição às Claras apresentado ao seu conhecimento.”

6. Em Despacho de 30 de setembro de 1999, o Superintendente de Regulação da

Comercialização da Eletricidade aprovou o padrão de instalação de Caixa de Medição Múltipla em postes da rede de distribuição urbana, segundo modelo desenvolvido pelas Centrais Elétricas do Pará. No mesmo despacho, ficou estabelecido que a CELPA, no prazo de cento e oitenta dias, deveria encaminhar à ANEEL, relatório detalhado do desempenho da nova sistemática de medição constando:

a) desempenho da caixa medição, comparando-se com as caixas individualizadas; b) repercussão do projeto junto aos consumidores, apontando atitudes favoráveis e eventuais atitudes restritivas;

c) impacto da nova sistemática nos empregados próprios e contratados, com especial ênfase na produtividade e eventuais problemas de saúde ocupacional.

7. Em 25 de maio de 2000, a CELPA apresentou, através da correspondência CE-SUREG

925/00, informações sobre os itens “a” e “c” da solicitação da ANEEL. Com relação ao item “b”, após realização de pesquisa para avaliação do grau de satisfação entre os consumidores sobre o novo padrão de caixa de medição em postes de rede de distribuição urbana, a CELPA enviou na sua carta CE – SUREG 1012/00, de 07 de Junho de 2000, os resultados obtidos na referida pesquisa,

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que entre outros podemos citar que 72,3 % dos entrevistados aprovaram o novo sistema de medição, porém apenas 20% se consideram totalmente esclarecidos sobre a mudança. 8. Em 01 de março de 2002, por meio de Ofício no 047 – ARCON/DIF, a ARCON solicitou da

ANEEL “esclarecimentos sobre entendimentos divergentes relativos a cobrança por procedimento irregular, conforme art. 72 da Resolução no 456/2000, quando tratar-se de SISTEMA DE MEDIÇÃO

ÀS CLARAS ”, tendo em vista que o aumento significativo de reclamações apresentadas na Ouvidoria da ARCON, referente ao assunto, sinalizou a necessidade de se observar, durante a Fiscalização dos Serviços de Eletricidade/2001, os procedimentos adotados pela Concessionária, quanto ao tratamento das irregularidades encontradas nos medidores do sistema de Medição às Claras. Constatou-se que a CELPA vem aplicando o (Fls. 3 da Nota Técnica no 044

/2002-SRC/ANEEL, de 08 / 10 /2002) prescrito no art. 72 da Resolução no 456/00, sem a necessária

comprovação da responsabilidade do consumidor, pela prática de procedimento irregular em seu equipamento de medição instalado no poste.

9. A mencionada correspondência foi encaminhada à Superintendência de Regulação da

Comercialização da Eletricidade – SRC, que se posicionou conforme a Nota Técnica no 008/2002-

SRC/ANEEL, anexa.

10. Em decorrência da iniciativa da CELPA e considerando ser a questão das perdas comerciais um problema comum a diversas concessionárias do país, a tendência que se percebe é de disseminação da prática de instalação dos equipamentos de medição em locais externos às unidades consumidoras, conforme mencionado nas seguintes correspondências recebidas pela ANEEL :

Carta da CELTINS, no CT DSG-022/01, de 26/03/2001, solicitando aprovação para

instalação de caixa de medição múltipla em poste complementada pela carta CTA/DSGCC no 10.300.002/2002 de 4/01/2002, que apresenta detalhes do respectivo projeto.

Carta da ENERSUL no 004/DDI/2002 de 26/03/2002, solicitando análise e aprovação de

novo padrão de medição, complementada pela carta no 034/DDI, DE 03/05/2002, que

apresenta fotos demonstrando a precariedade das instalações atuais e aprovação do respectivo padrão pelo Conselho de Consumidores.

Ofício da CEA, Companhia de Eletricidade do Amapá, de 25/04/2002, solicitando permissão para implantação do Padrão de Medição Múltipla em Poste de Distribuição.

Carta da Light, no JR – 053/2002 de 25/04/2002, ratificada pelo fax JR-05 de 07/05/2002

informando que já está implantando padrão de caixa de medição em postes de rede de distribuição urbana similar ao modelo da CELPA.

2 - DOS ASPECTOS REGULAMENTARES CITADOS

Resolução ANEEL no 456, de 29 de novembro de 2000

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impossibilidade de determinar os montantes faturáveis por meio de avaliação técnica adequada, a concessionária adotará, como valores faturáveis de consumo de energia elétrica e de demanda de potência ativas, de energia elétrica e de demanda de potência reativas excedentes, as respectivas médias aritméticas dos 3 (três) últimos faturamentos.

§ O período máximo, para fins de cobrança, não poderá ultrapassar 1 (um) ciclo de faturamento, incluída a data da constatação, salvo se a deficiência decorrer de ação comprovadamente atribuível ao consumidor.

...

(Fls. 4 da Nota Técnica no 044 /2002-SRC/ANEEL, de 08 /10 /2002)

12. Art. 72. Constatada a ocorrência de qualquer procedimento irregular cuja responsabilidade não lhe seja atribuível e que tenha provocado faturamento inferior ao correto, ou no caso de não ter havido qualquer faturamento, a concessionária adotará as seguintes providências:

...

13. Art. 73. Nos casos de revisão de faturamento, motivada por uma das hipóteses previstas no artigo anterior, a concessionária poderá cobrar o custo administrativo adicional correspondente a, ano máximo, 30% (trinta por cento ) do valor líquido da fatura relativa à diferença entre os valores apurados e os efetivamente faturados.

14. Art. 90. A concessionária poderá suspender o fornecimento, de imediato, quando verificar a ocorrência de qualquer das seguintes situações :

I. utilização de procedimentos irregulares referidos no art. 72

... 15. Art. 105. O consumidor será responsável, na qualidade de depositário a título gratuito, pela custódia dos equipamentos de medição da concessionária quando instalados no interior da unidade consumidora, ou, se por solicitação formal do consumidor, os equipamentos forem instalados em área exterior da mesma.

3 - DA CONCLUSÃO

16. Com base no exposto e considerando que o assunto carece de uma regulamentação específica, tendo em vista seu reflexo nas relações comerciais entre concessionárias e consumidores, analisou-se as questões relacionadas aos seguintes tópicos:

não onerar o consumidor quando da instalação do novo padrão da medição, tanto para ligações novas quanto para aquelas já existentes;

eximir o consumidor da responsabilidade pela custódia dos equipamentos de medição; não alterar o valor do serviço cobrável de aferição do medidor em função da nova padronização, uma vez que a iniciativa de transferência dos sistemas de medição do interior da unidade consumidora para local externo à mesma está sendo das

concessionárias;

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medição instalados externamente a unidade consumidora;

definir critérios para revisão do faturamento em conseqüência de eventuais irregularidades constatadas;

orientar e esclarecer os consumidores e demais interessados sobre as alterações

efetuadas com a implantação do novo padrão de medição. (Fls. 5 da Nota Técnica no 044

/2002-SRC/ANEEL, de 08 /10 /2002)

17. Conforme definido pelo Artigo 105 da Resolução no 456/00, como a instalação dos

equipamentos de medição em local externo à unidade consumidora não decorreu de solicitação formal do consumidor mas sim por proposta das concessionárias o mesmo não pode ser responsabilizado pela custódia dos mesmos que estão instalados em áreas públicas.

18. Além disso é certo que, nesse caso, eventuais irregularidades, avarias ou danos causados aos equipamentos de medição não poderão ser atribuídas ao consumidor responsável pela unidade consumidora. Todavia, não se pode perder de vista que, mesmo involuntário, o consumidor poderá ser beneficiado ou prejudicado em decorrência de uma irregularidade em tais equipamentos. 19. Em assim sendo, tendo em vista que as Condições Gerais de Fornecimento de Energia

Elétrica, atualmente estabelecidas pela Resolução no 456, de 29 de novembro de 2000, não definem

regras objetivas sobre o assunto e também não fizeram previsão a respeito de eventuais irregularidades praticadas contra os equipamentos de medição da concessionária instalados em caixas de medição fixadas nos postes da rede de distribuição, como no caso do projeto autorizado para a REDECELPA, e demais casos similares de medição externa que estão sendo implantados por outras concessionárias, entendemos que devam ser aplicados critérios para regulamentar a matéria através de Resolução específica, a ser submetida à Audiência Pública e de modo a que : a) a concessionária possa recuperar ou devolver eventuais diferenças verificados em

decorrência de irregularidade nos equipamentos de medição, mesmo que causada por ação que não possa ser atribuível ao consumidor;

b) a concessionária não possa cobrar o custo administrativo de que trata o art. 73, da Resolução no 456/00, uma vez que o consumidor não poderá ser responsabilizado pelas

irregularidades, salvo se decorrer de ação comprovada que lhe possa ser atribuível; c) a concessionária não possa suspender o fornecimento de energia elétrica da unidade consumidora, conforme previsto nos arts. 72 e 90, da Resolução no 456/00, uma vez que

cabe à concessionária a responsabilidade pela regularização das instalações eventualmente danificadas;

d) a retroatividade não seja superior a 1 ( um ) mês;

e) a revisão do faturamento seja baseada na média dos consumos e/ou demandas ocorridos em 3 ( três ) ciclos completos com medição normal imediatamente anteriores ao início da irregularidade, em conformidade com o período citado no item anterior;

(10)

f) os custos relativos a instalação e substituição dos equipamentos de medição de energia, quando externos a unidade consumidora, sejam exclusivamente de responsabilidade da concessionária;

(Fls. 06 da Nota Técnica no 044/2002-SRC/ANEEL, de 08 / 10 / 2002)

g) o consumidor não seja mais responsável, nesse caso, pela custódia dos equipamentos de medição;

h) em função da estética, seja restringida sua área de aplicação.

LUIZ CARLOS GRILLO DE BRITO De acordo:

FRANCISCO IVALDO ANDRADE FROTA

Superintendente de Regulação da Comercialização da Eletricidade

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