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Acção de Formação. Categorização de Clientes e o Dever de Avaliação da Adequação. Oradores: Carla Cabrita e Rafaela Rocha

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(1)

“Categorização de Clientes e o

Dever de Avaliação da Adequação”

Oradores: Carla Cabrita e Rafaela Rocha Lisboa | 15 Junho de 2007

(2)

„

A categorização de clientes: investidores não

qualificados, investidores qualificados e

contrapartes elegíveis, seus reflexos ao nível dos

deveres de informação

„

O dever de conhecer o cliente e de avaliar a

adequação da operação em causa às suas

circunstâncias pessoais (suitability test,

appropriateness test e execution only)

(3)

Categoriza

Categoriza

ç

ç

ão de Clientes

ão de Clientes

(4)

Categorização: cenário pré-DMIF

„ O artigo 30.º do Cód.VM enuncia os investidores

qualificados (entidades públicas e do sector financeiro e segurador)

„ Esta distinção releva, nomeadamente, para efeitos de:

„ lei aplicável: salvaguarda da aplicação do direito

português no direito estrangeiro competente

„ produção de efeitos de contratos celebrados por

investidores não qualificados fora do estabelecimento

„ Consagra-se, em paralelo, o princípio geral segundo o qual

a informação a prestar ao cliente depende do grau dos conhecimentos e da experiência deste

Regime actual

(5)

Categorização: cenário pós - DMIF

„ Dever do intermediário financeiro se organizar, adoptando pol

polííticas e procedimentos escritosticas e procedimentos escritos, por forma a, a todo o momento, conhecer a natureza de cada cliente:

„ investidor não qualificado (residual)

„ investidor qualificado (âmbito alargado) „ contraparte elegível (novo)

„ Admissibilidade de ““comunicabilidadecomunicabilidade”” entre diferentes

naturezas e de ““cumulacumulaççãoão”” de diferentes tratamentos, consoante o serviço prestado, os instrumentos financeiros ou a operação em causa.

Principais novidades:

(6)

Investidores qualificados

„ Quem são?

„ Investidores qualificados por naturezapor natureza:

– Entidades constantes do actual artigo 30.º Cód.VM

– Locals: pessoas que negoceiam por conta própria nos mercados a prazo ou a contado, neste com a única finalidade de cobrir posições nos mercados de derivados, ou na negociação ou participação na formação de preços por conta de outros membros dos referidos mercados, garantidas por um membro compensador que nos mesmos actue, o qual é responsável pela execução dos contratos celebrados

– Pessoas colectivas de grande dimensão: situação líquida de € 2 milhões / activo total de € 20 milhões / volume de negócios de 40 milhões (2 em 3)

„ Investidores qualificados a pedidoa pedido (novo): Investidores

não qualificados que solicitem este tratamento em geral ou para certos serviços, instrumentos financeiros ou operações

(7)

Investidores qualificados a pedido

„ A pedido: quais os requisitos aplicáveis?

O cliente deve ter capacidade para tomar as suas próprias decisões de investimento e compreender os riscos envolvidos:

- realização 10 operações, de volume significativo, por trimestre, e/ou

- carteira de mais de € 500.000, incluindo depósitos, e/ou - experiência profissional de 1 ano no sector financeiro. Dois dos requisitos devem ser cumpridos.

Deve ser prestada ao cliente informação sobre as implicações ao nível da redução da protecção e aquele deve declarar que tem conhecimento deste resultado (escrito)

(8)

Contrapartes elegíveis

„ Quem são?

„

„ Investidores qualificados por naturezaInvestidores qualificados por natureza (excepto governos

de âmbito regional)

„ Dependendo da sua expressa aceitação (por escrito): pessoas pessoas

colectivas de grande dimensão

colectivas de grande dimensão (com sede em Portugal ou

cuja lei aplicável lhes atribua tal estatuto)

„ Opção nacional de não incluir investidores qualificados a

pedido

Considerando 40 da DMIF: actuação como clientes

„ Quais as consequências?

Recepção, transmissão e execução de ordens: o intermediário não está legalmente sujeito a normas de conduta, nomeadamente deveres de informação, deveres relativos a benefícios ilegítimos, apreciação da adequação e execução nas melhores condições

Gestão de carteiras e consultoria para investimento: a natureza de contraparte elegível é irrelevante

(9)

Investidores qualificados: tratamento diferenciado

„

Quais as consequências (na intermediação)? (I)

„ Inaplicabilidade de requisitos relativos ao processo de

apreciação e arquivo de reclamações de clientes

„ Inaplicabilidade de requisitos adicionais na

subcontratação da gestão de carteiras em entidades de países terceiros

„ Salvaguarda dos bens de clientes:

– admissibilidade, a pedido do investidor, de registo e depósito junto de terceiro num país terceiro que não regulamente o registo e depósito por conta de outrem

– forma da autorização para utilização de instrumentos financeiros registados ou depositados em seu nome

(10)

Investidores qualificados: tratamento diferenciado

„

Quais as consequências (na intermediação)? (II)

„ Adequação da operação: presunção de experiência e

de conhecimentos (em geral) e de solidez financeira (na consultoria para investimento, apenas para investidores qualificados por natureza)

„ Inaplicabilidade da concretização legal do que seja

execução nas “melhores condições” (contrapartida pecuniária global)

„ Deveres de informação: na generalidade dos casos

não são aplicáveis as normas concretizadoras do conteúdo dos elementos informativos mínimos (slides seguintes)

(11)

Categorização e deveres de informação

Grau de detalhe da lei, a qual:

„ Além dos elementos gerais anteriormente solicitados,

exige agora a prestação de informação sobre a categoriza

categorizaçção do clienteão do cliente, a política de execução de ordens e as estruturas de negociação, a protecção do património do cliente (IQ)

„ Concretiza os elementos informativos míelementos informativos mínimosnimos, em

especial, na informação a prestar a investidores não qualificados (slides seguintes)

„ Estabelece requisitos adicionais relativos à qualidade da qualidade da

informa

informaççãoão (comparações, resultados, fiscalidade,...)

„ Determina quandoquando e em que suportesuporte (papel, correio

electrónico e Internet) deve a informação ser prestada (e actualizada) (IQ)

Principais novidades nos deveres de informa

(12)

Categorização e deveres de informação

Informação mínima a clientes actuais ou potenciais:

„ Intermediário financeiro e serviços por si prestados (IQ

que a solicite, devendo ser informado do direito de a solicitar)

„ Gestão de carteiras: método e frequência de avaliação da

carteira (indicação do valor de referência, se aplicável); subcontratação; tipos de instrumentos financeiros e operações (vd. considerando 51 da Directiva de Nível 2) e objectivos de gestão e nível de risco

„ Natureza e riscos dos instrumentos financeiros (IQ) „ Protecção dos bens de clientes (em parte, IQ)

„ Custos e encargos

(13)

Categorização e deveres de informação

Informação “contratual”:

„ Conteúdo mínimo dos contratos (forma escrita)

„ Nota de execução de ordens e, a pedido, informações

relativas ao estado da sua ordem (obrigatoriedade de envio para IQ, mas não são aplicáveis normas sobre conteúdo mínimo e periodicidade)

„ Extracto periódico relativo à gestão de carteiras (IQ,

idem)

„ Informação imediata sobre perdas que ultrapassem

limites pré-estabelecidos

„ Extracto periódico relativo ao património de clientes

(14)

Deveres de informação

Suporte da informação:

„ Papel

„ Correio electrónico: se a sua utilização for adequada

no contexto da relação do intermediário financeiro com o investidor e este tenha expressamente escolhido este suporte em alternativa ao papel

„ Através da Internet: pressupondo consentimento do

investidor, adequação deste suporte no contexto da relação do intermediário financeiro com o investidor, notificação ao investidor – por via electrónica – do endereço do site e acessibilidade contínua da informação, por um período razoável

(15)

Categorização: comunicabilidade e cumulação

A categorização é imutável? Não,

„ O investidor qualificado a pedido pode deixar de cumprir

os requisitos de que a sua qualificação depende (tem dever de informar o intermediário e este deve actuar sempre que tome conhecimento da situação)

„ O investidor qualificado pode solicitar o tratamento como

investidor não qualificado, em geral ou para determinados serviços, instrumentos financeiros ou operações (acordo escrito)

„ A contraparte elegível pode solicitar tratamento como

investidor qualificado ou não qualificado, em geral ou para determinadas operações (acordo escrito)

(16)

Categorização: comunicabilidade e cumulação

No entanto,

„ O intermediário pode, por sua iniciativa, tratar (i) uma

contraparte elegível como investidor qualificado ou não qualificado, e (ii) um investidor qualificado, como investidor não qualificado

„ O intermediário não é obrigado a deferir um pedido de

alteração de natureza (ex. razões comerciais ou se não estiverem reunidos os requisitos aplicáveis)

„ O intermediário deve informar o cliente da sua informar o cliente da sua natureza

natureza, da possibilidade de solicitar um diferente tratamento e das implicações desta opção quanto ao grau de protecção aplicável

(17)

Categorização: principais áreas de impacto

„

Definição do modelo de negócio e do grau de

comunicabilidade e cumulação efectivamente

permitidos

„

Os sistemas de informação devem não apenas permitir

conhecer a categorização (e re-categorização) dos

clientes – por serviço e instrumento financeiro –, como

a informação que está na base daquela

„

Categorização dos clientes actuais (nomeadamente com

base em informação já conhecida, vd. artigo 71.º,

número 6 da DMIF) e dos novos clientes

„

Dever de informar os clientes da sua natureza e da

possibilidade de solicitar um estatuto diferente e das

respectivas implicações

(18)

Normas de conduta não se aplicam (recepção, transmissão e execução) Normas de conduta menos exigentes Regime completo das normas de conduta

Se a contraparte elegível não solicitar expressamente o tratamento como investidor não qualificado, é tratada como investidor qualificado. Se solicitar expressamente o tratamento como investidor qualificado, pode a todo o tempo solicitar o de investidor não qualificado.

Contrapartes elegíveis Investidores qualificados - por natureza - a pedido

São contrapartes elegíveis os investidores qualificados que não recusem expressamente esse tratamento.

Possibilidade de opção por um regime de menor protecção, segundo critérios e

Investidores não qualificados

IF’s

O investidor qualificado pode solicitar o tratamento como investidor não qualificado.

(19)

Dever de Adequa

Dever de Adequa

ç

ç

ão da Opera

ão da Opera

ç

ç

ão ou Servi

ão ou Servi

ç

ç

o

o

(20)

Normas de Conduta: Princípio Base

ƒ Os IF ao prestarem serviços de investimento e/ou

serviços auxiliares devem actuar de “forma

honesta

honesta

,

equitativa

equitativa

e

profissional

profissional

, em fun

fun

ç

ç

ão dos interesses

ão dos interesses

dos clientes

dos clientes

” –

deveres de diligência e de lealdade

deveres de diligência e de lealdade

ƒ Ao nível da prestação de informação, o IF deve prestar

as informações adequadas, de forma compreensível,

aos clientes ou clientes potenciais de forma a permitir

uma compreensão razoável da natureza e riscos

inerentes ao serviço de investimento e ao tipo específico

de instrumento financeiro que é oferecido

Tomada de decisões de investimento

de forma informada

Tomada de decisões de investimento

Tomada de decisões de investimento

de forma informada

(21)

Normas de Conduta: Princípio Base

ƒ Na medida do necessário para o cumprimento dos seus

deveres na prestação do serviço, o IF deve informar-se

junto do cliente ou cliente potencial sobre

• Conhecimentos em matéria de investimentos

• Experiência em matéria de investimentos

• Situação financeira

• Objectivos do investimento

Consultoria para Investimento / Gestão de Carteiras

Consultoria para Investimento / Gestão de Carteiras

Objectivo:

Objectivo: Recomendação de serviços de investimento e instrumentos financeiros adequados ao cliente ou cliente potencial

Suitability test

versus

Appropriateness test

Suitability

(22)

Normas de Conduta: Princípio Base

ƒ Princípio aplicável aos

• Titulares do órgão de administração do IF ou do agente

vinculado

• Colaboradores do IF, do agente vinculado ou de

entidades subcontratadas

(23)

serviço de investimento – Appropriateness TestAppropriateness Test

ƒ O IF

deve

deve

solicitar

solicitar

ao cliente informação relativa aos seus

conhecimentos

conhecimentos

e

experiência

experiência

em matéria de investimentos

no que respeita ao tipo de instrumento financeiro ou ao

serviço considerado

ƒ Se, com base na informação prestada pelo cliente, o IF

considerar que o instrumento ou serviço não é adequado ao

cliente, deve

adverti

adverti

-

-

lo

lo

,

por escrito

por escrito

, quanto a essa avaliação

ƒ No caso do cliente se

recusar a prestar a informação

recusar

requerida, ou

não prestar informação suficiente, o IF

não prestar

deverá

adverti

adverti

-

-

lo

lo

,

por escrito

por escrito

, de que essa decisão não

permitirá avaliar se o instrumento financeiro ou serviço de

investimento considerado é adequado ao cliente

Princ

(24)

Avaliação do carácter adequado do instrumento ou serviço – AppropriatenessAppropriateness TestTest

ƒ

ƒ

Não necessidade

Não necessidade

de avaliação do carácter

adequado da operação ao cliente, desde que

• O objecto da operação sejam acções admitidas a MR, instrumentos do mercado monetário, obrigações excluindo as que incorporarem derivados, unidades de participação em OICVM harmonizados e outros instrumentos financeiros não complexos

• O serviço seja prestado por iniciativa do cliente

• O cliente tenha sido advertido, por escrito, ainda que de forma padronizada, de que, na prestação deste serviço, o IF não é obrigado a determinar se a operação considerada é adequada às circunstâncias do cliente e

• O IF cumpra os deveres em matéria de conflitos de interesses

Recep

Recep

ç

ç

ão, Transmissão e/ou Execu

ão, Transmissão e/ou Execu

ç

ç

ão de Ordens

ão de Ordens

(

(25)

C(30) DMIF

C(30) DMIF

ƒ Serviço prestado por iniciativa do cliente

• Desde que não seja

não seja

prestado por solicita

solicita

ç

ç

ão do cliente

ão do cliente

em

resposta a uma

comunica

comunica

ç

ç

ão personalizada

ão personalizada

enviada pelo

IF ou em nome deste, a esse cliente específico, que

contenha uma proposta ou se destine a influenciar o cliente

relativamente a um instrumento financeiro específico ou a

uma operação específica.

• Um serviço pode ser considerado como prestado por

iniciativa do cliente, não obstante o facto do cliente o ter

solicitado com base numa comunicação que contenha uma

promoção ou oferta de instrumentos financeiros, qualquer

que seja a forma por que for feita, se, pela sua própria

natureza, essa comunica

comunica

ç

ç

ão for geral e dirigida ao

ão for geral e dirigida ao

p

p

ú

ú

blico

blico

ou a um grupo ou categoria mais vasto de clientes.

(26)

Instrumento financeiro não complexo

ƒ Instrumento financeiro é

não complexo

não complexo

desde que não

seja título de participação, warrant

autónomo,

certificado ou VM análogo, direito ou derivado e

• Se verifiquem frequentes oportunidades para o alienar, resgatar ou realizar a preços que sejam públicos e que se encontrem à disposição dos participantes no mercado, correspondendo a preços de mercado ou a preços disponibilizados por sistemas de avaliação independentes do emitente;

• Não implique a assunção de responsabilidades pelo cliente que excedam o custo de aquisição do instrumento financeiro;

• Esteja disponível publicamente informação adequada sobre as suas características, que permita a um investidor não qualificado médio avaliar, de forma informada, a oportunidade de realizar uma operação sobre esse instrumento financeiro.

(27)

ƒ O IF

deve

deve

solicitar

solicitar

ao cliente, além da informação

relativa aos seus

conhecimentos

conhecimentos

e

experiência

experiência

em

matéria de investimentos, informação relativa à sua

situa

situa

ç

ç

ão financeira

ão financeira

e aos seus

objectivos de

objectivos de

investimento

investimento

ƒ Sempre que um IF prestar o serviço de consultoria para

investimento e/ou gestão de carteiras e

não obtiver a

não obtiver

informação requerida,

não pode prestar

não pode prestar

esse(s

esse(s

)

)

servi

servi

ç

ç

o(s

o(s

)

)

ao cliente

Consultoria para Investimento e Gestão de Carteiras

Consultoria para Investimento e Gestão de Carteiras

(28)

Consultoria para Investimento

ƒ Prestação de um

aconselhamento personalizado

aconselhamento personalizado

a um cliente ou cliente potencial, quer

a pedido

a pedido

deste

deste

, quer por

iniciativa do consultor

iniciativa do consultor

,

relativamente a operações respeitantes a

instrumentos financeiros

(Art. 4.º/1/4) DMIF)

Conceito

(29)

ƒ

ƒ

Recomenda

Recomenda

ç

ç

ão

ão

feita a uma pessoa na sua qualidade de

investidor efectivo ou potencial ou na sua qualidade de

agente do investidor. Essa recomendação deve ser

adequada para essa pessoa

adequada para essa pessoa

, com vista a:

• Comprar, vender, subscrever, trocar, resgatar, deter ou tomar firme um instrumento financeiro específico;

• Exercer ou não qualquer direito conferido por um instrumento financeiro específico no sentido de comprar, vender, subscrever, trocar ou resgatar um instrumento financeiro.

ƒ Uma recomendação não constitui um aconselhamento

personalizado, caso seja emitida exclusivamente através dos

canais de distribuição ou ao público.

Consultoria para Investimento

Aconselhamento Personalizado

(30)

C(81) DMIF2

C(81) DMIF2

ƒ A

consultoria gen

consultoria gen

é

é

rica

rica

acerca de um tipo de

instrumento

não constitui consultoria para

não constitui consultoria para

investimento

investimento

para efeitos da DMIF

ƒ Se um IF prestar consultoria gen

consultoria gen

é

é

rica

rica

a um cliente

acerca de um tipo de instrumento financeiro que

apresente como adequado para esse ou se se basear

numa ponderação das circunstâncias do cliente e se

essa consultoria

não for efectivamente adequada

não for efectivamente adequada

para

o cliente em causa ou não se basear na ponderação das

suas circunstâncias específicas, o IF é susceptível de

estar a

infringir

infringir

os

deveres de diligência e de

deveres de diligência e de

lealdade

lealdade

ou os

deveres de presta

deveres de presta

ç

ç

ão de informa

ão de informa

ç

ç

ão

ão

em termos

correctos e claros

correctos e claros

.

(31)

Consultoria para Investimento

C(82) DMIF2

C(82) DMIF2

ƒ Os actos executados por um IF e que tenham um

car

car

á

á

cter preparat

cter preparat

ó

ó

rio

rio

em relação à prestação de um

serviço de investimento ou à realização de uma

actividade de investimento devem ser considerados

como

parte integrante

parte integrante

desse serviço ou actividade.

ƒ Esses actos incluem, por exemplo, a prestação por um

IF de consultoria genérica a clientes, antes da prestação

de consultoria para investimento ou de qualquer outro

serviço ou actividade de investimento ou durante essa

prestação.

(32)

Avaliação do carácter adequado do instrumento ou serviço de investimento – Suitability TestSuitability Test

ƒ O IF deve obter a informação necessária para que

possa compreender os factos essenciais relacionados

com o cliente e para que, tendo em conta a natureza e o

âmbito do serviço prestado, possa considerar que:

• A operação corresponde aos objectivos de

investimento do cliente;

• O cliente pode suportar financeiramente quaisquer

riscos de investimento conexos e

• A natureza do cliente assegura que este dispõe da

experiência e conhecimentos necessários para

compreender os riscos envolvidos.

(33)

Informações relativas aos conhecimentos e experiência

ƒ Deverão incluir, na medida em que forem considerados

apropriados face à

natureza do cliente

natureza do cliente

, à

natureza e

natureza e

âmbito do servi

âmbito do servi

ç

ç

o a prestar

o a prestar

e ao

tipo de instrumento

tipo de instrumento

ou de opera

ou de opera

ç

ç

ão

ão

previstos, nomeadamente em termos

da sua complexidade e dos riscos envolvidos:

• Tipos de serviços, operações e instrumentos financeiros

com que o cliente está familiarizado;

• Natureza, volume e frequência de operações do cliente

com instrumentos financeiros e o período durante o qual

foram realizadas;

• O nível de habilitações, a profissão ou a anterior profissão

relevante do cliente.

(34)

Informações relativas à situação financeira

ƒ Deverão incluir, sempre que for relevante, informações

sobre:

• Fonte dos rendimentos do cliente;

• Rendimentos regulares do cliente;

• Activos, incluindo activos líquidos, investimentos e activos

imobiliários;

(35)

Informações relativas aos objectivos de investimento

ƒ Deverão incluir, sempre que for relevante, informações

sobre:

• Período durante o qual o cliente pretende deter o

investimento;

• Preferências relativamente à assunção do risco;

• Perfil de risco do cliente;

(36)

Presunções

ƒ Na prestação de consultoria para investimentoconsultoria para investimento a um investidor qualificado por natureza, o IF pode presumir que o cliente pode presumir que o cliente

consegue suportar financeiramente

consegue suportar financeiramente o risco de qualquer eventual prejuízo causado pelo investimento, em coerência com os seus objectivos de investimento

ƒ Sempre que um IF preste um serviserviçço de investimentoo de investimento a um investidor qualificado pode presumirpode presumir que, em relação aos instrumentos, operações e serviços para o quais é classificado como tal, esse cliente possui o nníível necessvel necessáário de experiência e rio de experiência e

conhecimentos

conhecimentos para compreender os riscos envolvidos na operação

ƒ C(59) DMIF2 refere que o IF pode presumirpode presumir que um cliente que tenha iniciado a negociação relativamente a um tipo específico de instrumento financeiro ou serviço antes da data de aplicaantes da data de aplicaçção da ão da

DMIF

DMIF dispõe da experiência e conhecimentosexperiência e conhecimentos necessários para avaliar os riscos subjacentes. Nessas situações, após a data de

(37)

Prestação de informação

ƒ O IF

não pode incentivar um cliente a não

não pode incentivar um cliente a não

prestar a informa

prestar a informa

ç

ç

ão

ão

requerida para efeitos de

avaliação do carácter adequado.

ƒ O IF não pode basear

não pode basear

-

-

se na informa

se na informa

ç

ç

ão

ão

prestada pelo cliente

prestada pelo cliente

se tiver conhecimento ou

estiver em condições de saber que a informação se

encontra

desactualizada

desactualizada

,

inexacta

inexacta

ou

incompleta

(38)

Prestação de serviços através de outro IF

ƒ O IF que recebe de outro IF instruções para prestar

serviços de investimento em nome de um cliente

pode basear

pode basear

-

-

se

se

(i) nas

informa

informa

ç

ç

ões respeitantes

ões respeitantes

ao cliente que lhe foram transmitidas

ao cliente que lhe foram transmitidas

pelo IF que

o contratou e (ii) nas

recomenda

recomenda

ç

ç

ões

ões

relativas ao

serviço ou operação que tenham sido transmitidas

ao cliente pelo IF.

ƒ O IF que transmita instruções a outro IF deve

assegurar que a informação prestada sobre o

cliente é

suficiente

e

verdadeira

verdadeira

e a

adequa

adequa

ç

ç

ão

ão

das recomenda

das recomenda

ç

ç

ões

ões

ou conselhos prestados ao

cliente.

(39)

Appropriateness e Suitability Test

Appropriateness e Suitability Test

Prestação do serviço de consultoria para investimento/ gestão de carteiras?

O cliente é contraparte elegível?

O serviço prestado envolve instrumentos financeiros complexos?

O serviço foi prestado por inciativa do cliente?

O cliente foi advertido para a perda de protecção?

O IF cumpriu as suas obrigações de conflitos de interesses?

Appropriateness Test não necessário

O cliente é investidor qualificado?

O cliente é investidor qualificado?

Appropriateness Test necessário

Suitability Test necessário

O cliente é investidor qualificado a pedido?

Appropriateness Test dispensado

Suitability Test - conhecimentos e experiência assumidos

Suitability Test - conhecimentos e experiência assumidos. Caso apenas seja prestado o serviço de consultoria para investimento

pode ser igualmente assumido capacidade financeira para assumpção dos riscos de investimento

Appropriateness Test não aplicável Não Não Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não

(40)

Gestão Gestão Carteiras Carteiras Consultoria Consultoria Investimento Investimento Outros Outros servi

serviçços/os/ actividades actividades Execution Execution Only Only Contrapartes Eleg

Contrapartes Elegííveisveis Não aplicável

Por Por Natureza Natureza Investidores Investidores Qualificados Qualificados A pedido

A pedido Objectivos InvestimentoSituação Financeira

Investidores não Investidores não Qualificados Qualificados Experiência Conhecimentos Situação Financeira Objectivos Investimento Experiência Conhecimentos Objectivos Investimento

Appropriateness e Suitability Test

Appropriateness e Suitability Test

(41)

Avaliação do carácter adequado do instrumento ou serviço de investimento

ƒ Aprofundamento do dever de know your client (KYC):

concretização da informação que deve ser solicitada para

avaliação dos conhecimentos e experiência em matéria de

investimentos, situação financeira e objectivos de

investimento

ƒ Graduação do dever de adequação do instrumento ou serviço

ao perfil do cliente em função do tipo de serviço a prestar

ƒ Dever de não prestação do serviço em caso de não obtenção

da informação: consultoria para investimento e gestão de

carteiras

ƒ Instrumentos financeiros complexos vs não complexos

Principais Altera

(42)

„ Artigos 30.º (investidores qualificados), 294.º (consultoria

para investimento), 305.º-E (reclamações), 306.º-B e 306.º-C (salvaguarda de bens de clientes), 308.º-C (subcontratação), 312.º a 312.º-G (informação), 314.º a 314.º-D (adequação), 317.º a 317.º-D (categorização de clientes), 321.º a 323.º-C (informação a clientes), 331.º, n.º 3 e 332.º (execução nas melhores condições) todos do projecto de alteração ao Cód.VM.

„ Direito comunitário:

– Artigos 4.º e Anexo II (clientes qualificados), 19.º (normas de conduta), 20.º (prestação de serviços através de outra EI), 24.º (contrapartes elegíveis) e 71.º, n.º 6 (disposições transitórias) da DMIF

– Artigos 15.º (subcontratação), 27.º a 34.º (informação), 35.º a 38.º (adequação), 40.º a 43.º (informação contratual), 50.º (contrapartes elegíveis) e 52.º (consultoria para investimento) da Directiva 2006/73/CE (Nível 2)

Referências

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