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XX Congresso Brasileiro de Zootecnia Palmas TO 24 a 28 de maio de 2010

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ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS DE MANEJO PARA MINIMIZAR PROBLEMAS DE ESTRESSE POR CALOR EM FRANGO DE CORTE

Marcos Barcellos Café

Professor, Escola de Veterinária – UFG mcafe@vet.ufg.br

Cristiane Ferreira Prazeres Marchini

Doutoranda – Produção Animal – Escola de Veterinária – UFG

INTRODUÇÃO

A maior parte da produção avícola brasileira está situada em áreas com altas temperaturas ambientais. A temperatura é sem dúvida nenhuma o fator ambiental que mais influencia o desempenho produtivo de frangos de corte. O atual modelo de produção avícola, baseado na alta produtividade e num alto grau de adensamento populacional faz com que os desafios de minimizar os problemas de estresse por calor se tornem, a cada dia, maiores. A contínua seleção para aumento da taxa de crescimento fez com que a sensibilidade dos frangos ao clima quente também se tornem mais um elemento na busca de soluções para minimizar os prejuízos causados pelo estresse por calor na avicultura moderna.

O estresse por calor causado pelas altas temperaturas tornou-se um dos principais fatores que promovem efeitos adversos na fisiologia das aves e afetam o desempenho dos frangos de corte, resultando frequentemente em piora significativa nos resultados zootécnicos de lotes de frangos de corte.

As soluções mais eficientes no gerenciamento dos problemas de estresse por calor têm apontado na direção de grandes investimentos no acondicionamento térmico artificial de galpões avícolas. Contudo, medidas de manejo e nutrição simples e baratas podem também ser consideradas nas estratégias de minimizar os efeitos do calor sobre as aves de produção.

Segundo DAGHIR (2008) a temperatura ambiental é a variável mais importante que a afeta o consumo de ração e o ganho de peso de frangos de corte. O aumento na temperatura do galpão de 32 para 38ºC causa uma queda na ingestão de ração de 21,3 g/ ave/dia e uma redução de 290g no peso corporal na 8ª semana de idade, além de diminuição no crescimento em 25% nas aves mantidas em climas quentes (25Cº) (DALE & FULLER, 1979).

A redução no consumo alimentar por frangos alojados em ambientes quentes consiste em um mecanismo regulatório para limitar o aumento na temperatura corporal. Considera-se que a maior parte da redução do crescimento de frangos em ambientes quentes, em

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comparação àqueles mantidos em ambiente termoneutro, é causada pela menor ingestão de nutrientes, como proteínas e aminoácidos (MENTEN & PEDROSO, 2000). O consumo de ração é reduzido em 1,72% para cada 1ºC de variação na temperatura ambiente entre 18 a 32ºC e em 5% quando a temperatura situa-se entre 32 a 38°C. Na tentativa de adequação fisiológica, o animal aloca nutrientes que seriam direcionados para a produção para a mantença do seu conforto, que aliado à redução do consumo de ração, afeta o desempenho produtivo do animal (BAÊTA & SOUZA, 1998).

A redução no consumo de ração também ocorre porque as exigências de proteínas/aminoácidos se alteram em condições de calor, assim uma dieta destinada a o criadas em termoneutralidade passa a apresentar desbalanço de aminoácidos, o que seria a causa na queda no consumo (CHENG et al., 1997). Portanto, a formulação das dietas pode ser usada na tentativa de minimizar o incremento calórico (LEESON & SUMMERS, 2005).

Uma ração formulada para condições de termoneutralidade não seria adequada para atender as exigências energéticas das aves em ambiente de estresse por calor (OLIVEIRA et al., 2000).

Algumas estratégias nutricionais podem ser adotadas para limitar os efeitos do estresse por calor, podendo-se citar mudanças nos níveis da proteína e da energia da dieta, utilização de sais via água de bebida ou ração, como o cloreto de potássio, cloreto de cálcio, cloreto de amônia e bicarbonato de sódio, utilização de vitaminas e manejo da água de bebida.

Pode-se inclusive alterar os horários de fornecimento do alimento e, em situações extremas, fazer a retirada da ração (LESSON & SUMMERS, 2005).

Assim, a temperatura ambiental e os níveis nutricionais devem estar ajustados adequadamente a fim de compensar os efeitos adversos do clima quente sobre o desempenho das aves.

ENERGIA METABOLIZÁVEL

Como a ingestão de energia é frequentemente um fator limitante no crescimento durante o estresse por calor, há uma tendência em se recomendar dietas de alta energia com altos níveis de suplementação de gorduras (LESSON & SUMMERS, 2005). O aumento da energia na dieta pode ser mais bem implementado substituindo carboidratos por gordura como fonte energética, porém assegurando um perfil adequado de aminoácidos. O uso da gordura no lugar de carboidratos justifica-se pelo fato da primeira, entre todos os nutrientes, ter o menor incremento calórico (9%), sendo o incremento da proteína de 26% (RIBEIRO & LAGANÁ, 2002). Além disso, as gorduras também diminuem a taxa de passagem do

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alimento pelo trato gastrintestinal e, por isso, aumenta a utilização dos nutrientes (LESSON & SUMMERS, 2005). A inclusão de óleos vegetais nas rações de aves mantidas sob altas temperaturas reduz o efeito depressivo da temperatura sobre o desempenho (OLIVEIRA NETO et al., 1999) sendo uma alternativa para aumentar o consumo de energia. LESSON & SUMMERS (1997) consideram também que o óleo aumenta a palatabilidade da dieta, estimulando a ingestão de ração.

OLIVEIRA et al. (2000) avaliaram o desempenho e consumo de energia metabolizável (EM) e proteína bruta (PB) de frangos de corte de 1 a 21 dias de idade mantidos em estresse de calor (34ºC e 60% UR), recebendo rações com diferentes níveis de energia metabolizável (2850, 2925, 3000, 3075 e 3150 kcal EM/kg). O ganho de peso, o consumo de ração, a conversão alimentar e o consumo de energia metabolizável (kcal/ kg) aumentaram de forma linear com o aumento dos níveis de EM na dieta (Tabela 1), mas o consumo de PB manteve-se constante. As deposições de proteína e gordura na carcaça, bem como, a gordura abdominal aumentaram, enquanto a conversão alimentar dos pintos reduziu de forma linear com os tratamentos. O rendimento de carcaça não foi influenciado pelos níveis de EM da ração. Os níveis de energia metabolizável da ração modificaram a composição da carcaça e aumentaram o peso da gordura abdominal

Tabela 1: Desempenho e consumos de energia metabolizável (EM) e proteína bruta (PB), rendimento de carcaça, deposições de proteína e gordura na carcaça e peso da gordura abdominal de frangos de corte de 1 a 21 dias de idade mantidos em estresse de calor, recebendo rações com diferentes níveis de energia metabolizável.

Nível de energia metabolizável (kcalEM/kg)

Variável 2850 2925 3000 3075 3150 CV% Ganho de peso (g)1 559 576 581 606 611 4,03 Consumo de ração (g) 786 786 797 795 793 1,54 Conversão alimentar1 1,41 1,37 1,37 1,32 1,30 3,60 Consumo EM (kcal/kg)1 2240 2299 2392 2444 2497 1,54 Consumo PB (g) 183 183 185 185 184 1,54

Relação energia/ proteína 12,26 12,58 12,91 13,23 13,56

Rendimento de carcaça (%) 75,59 76,23 75,94 75,92 76,03 1,28 Deposição de proteína na carcaça (g)1 72,03 74,92 77,40 80,12 82,09 7,37 Deposição de gordura na carcaça (g)1 34,87 38,45 39,52 40,22 41,63 9,87 Gordura abdominal (g)1 3,58 3,96 4,13 4,32 4,22 11,39 1Efeito linear (P<0,01)

Adaptada de OLIVEIRA et al., 2000

GHAZALAH et al. (2008) mostraram que as dietas com alta concentração de gorduras (5%) ajudaram na redução dos efeitos adversos do estresse por calor em frangos de corte

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criados a 29-36° C. Isto foi possível devido à redução na produção de calor, uma vez que as gorduras promovem um incremento calórico menor que as proteínas ou carboidratos.

Infelizmente, o frango de corte ingere alimento para satisfazer suas necessidades de energia, assim o simples aumento na concentração de energia da dieta não assegura um aumento na ingestão de energia (LEESON & SUMMERS, 2005).

PROTEÍNA BRUTA

É importante diferenciar o efeito da temperatura ambiente sobre o consumo de nutrientes, do efeito sobre as exigências nutricionais. A variação da temperatura não aumenta nem diminui as exigências de proteína e aminoácidos, entretanto quando o consumo de um nutriente é alterado pela temperatura, a queda no desempenho pode ser evitada ajustando os níveis nutricionais às alterações no consumo (SAKOMURA, 1998).

Segundo TEMIM et. al. (2000) duas estratégias podem ser utilizadas para amenizar os efeitos negativos da alta temperatura sobre o desempenho em relação à concentração de proteína na dieta.

A primeira consiste em fornecer dietas com baixos níveis protéicos para limitar o incremento calórico produzido pelo metabolismo da proteína e dos aminoácidos. A redução nos níveis de proteína está baseada no fato que este nutriente apresenta um incremento calórico maior do que gorduras e carboidratos.

Entretanto, a redução protéica deve estar aliada à suplementação de aminoácidos essenciais. SAKOMURA (1998) considera que a redução dos níveis protéicos de dietas de frangos criados sob altas temperaturas pode ser efetuada sem prejuízos ao desempenho e qualidade da carcaça mediante a suplementação de aminoácidos sintéticos, como lisina, metionina e treonina. Pela suplementação de aminoácidos sintéticos é possível manter a ingestão de aminoácidos sem sobrecarregar o sistema corporal com excesso de proteína (nitrogênio).

A segunda estratégia recomenda o uso de dietas com altos níveis protéicos para compensar a pouca ingestão de ração. Segundo DAGHIR (2008) existe um efeito prejudicial do elevado teor de proteína na dieta em condições de altas temperaturas. Isto ocorre porque o excesso de aminoácidos na corrente sanguínea proporciona diminuição no consumo alimentar, além de aumentar o incremento calórico da proteína.

CHENG et al. (1997) sugere que altas concentrações protéicas (>21,6%) nas dietas de aves mantidas a altas temperaturas (26,7 e 32ºC) não são adequadas devido ao desbalanceamento dos aminoácidos, o que levaria a queda no consumo alimentar e no ganho

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de peso. A baixa eficiência de utilização de energia e proteína com altos níveis de proteína bruta para frangos mantidos em altas temperaturas demonstram que nessas condições os frangos estão catabolizando e, ou, excretando nitrogênio (SAKOMURA, 1998).

LEESON & SUMMERS (1997) estabeleceram que a utilização de níveis crescentes de proteína aliada ao mesmo nível energético, promove uma menor deposição de gordura e um maior incremento da proteína na carcaça.

Em termos de nutrientes e ingredientes, o nível de proteína bruta deve ser minimizado e o nível de gordura suplementar deve ser o máximo. O incremento calórico dado pelo metabolismo das proteínas está relacionado ao metabolismo das proteínas é o incremento calórico relacionado à transaminação (rearranjo), deaminação (quebra) e excreção de nitrogênio como ácido úrico na urina. O aumento de 4% da PB na dieta promove um aumento de 8-10% na produção de calor. Assim, o balanço de aminoácido na dieta é tão importante quanto o nível total de proteína bruta. A qualidade da proteína torna-se critica na dieta oferecida a frangos de corte criados em altas temperaturas (LEESON & SUMMERS, 2005).

Estudos de FARIA FILHO (2003) demonstraram que a utilização de dietas com baixos níveis de proteína bruta resultou em baixo desempenho de frangos de corte submetidos ao estresse por calor durante a fase de crescimento devido à diminuição no ganho de peso e na conversão alimentar (FARIA FILHO et al., 2005). TEMIM et al. (1999) verificaram que a utilização da ração com 25% de proteína bruta para frangos na fase de crescimento e expostos a 32ºC melhora o ganho de peso e a conversão alimentar comparados com os que receberam ração com 20% de proteína.

TEMIM et al. (2000) estudaram os efeitos do estresse crônico (32°C) em frangos de corte alimentados com diferentes níveis de proteínas e concluíram que níveis acima de 20% não foram benéficos para que as aves se desenvolvessem adequadamente em condições de altas temperaturas.

BAGHEL & PRADHAN (1989) estudaram os requerimentos de energia e proteína durante a estação quente e úmida na Índia (temperatura máxima de 42–45ºC, mínima de 14– 19ºC e umidade relativa de 63–68%). Estes autores relataram que a melhor conversão alimentar foi obtida quando a ração inicial continha 3200 kcal/kg e 24,9% de proteína, a de crescimento 3000 kcal/kg e 24,1% de proteína e a de terminação 2800 kcal/kg e 21,1% de proteína.

RAHMAN et al. (2002) avaliaram diferentes níveis de proteína bruta (T1=23, T2=21, T3=19, e T4=17%) na dieta de frangos de corte criados em ambiente quente. O peso corporal diferiu (P<0.01) entre os tratamentos na 8ª semana de idade (1396,03; 1358,01; 1270,26 e

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1175,95 g). A conversão alimentar também diferiu (P<0.01) no final do período experimental (2,34; 2,44; 2,67 e 2,89 para os tratamentos T1, T2, T3 e T4 respectivamente). O consumo de ração e a viabilidade não tiveram diferença entre os tratamentos. Considerando-se os resultados acima, pode-se concluir que 21% de PB na dieta são adequados para dietas de períodos quentes e úmidos.

AMINOÁCIDOS

Além da energia e proteína, deve-se considerar o balanço de aminoácidos na dieta durante o estresse por calor. Durante os períodos quentes, dietas contendo baixos níveis de proteína e suplementadas com aminoácidos limitantes (metionina e lisina) promovem melhores resultados do que as dietas com altos níveis de proteínas (DAGHIR, 2008).

A importância de se manter altos níveis de arginina:lisina em altas temperaturas provavelmente explica os resultados de ALLEMAN & LECLERCQ (1997) que utilizaram dieta padrão contendo 199 g de PB/kg ou dieta de baixa proteína (160 g/kg) e suplementada com aminoácidos essenciais em frangos de 23 a 44 dias de idade criados em 22 e 32°C. Não houve diferença entre as duas dietas no ganho de peso corporal, gordura abdominal ou no rendimento de peito nas aves criadas a 22°C. Entretanto, nas aves criadas a 32°C o ganho de peso corporal e o rendimento de peito foram menores e a gordura abdominal foi maior nos frangos alimentos com dieta de baixa proteína suplementada com aminoácidos. O baixo desempenho de frangos criados a 32°C está relacionado ao fato de que a ração de baixa proteína e suplementada teve uma relação calculada de Arg:Lys de 1,07 comparada com 1,24 na dieta de alta proteína.

BORGES et al. (2002) avaliaram a exigência de lisina (0,88; 0,94; 1,00; 1,06 e 1,12% de lisina total) para frangos de corte machos de 22 a 42 dias de idade, mantidos em alta temperatura (26ºC) e observaram que o ganho de peso e a conversão alimentar aumentaram até os níveis de 1,05 e 1,03% de lisina, respectivamente. O consumo de ração não foi influenciado pelos níveis de lisina da ração. Quanto à composição da carcaça, a taxa de deposição da proteína, aumentou de forma quadrática até o nível de 1,05% de lisina.

VITAMINAS

Uma vez que o estresse por calor deprime o apetite e reduz a ingestão de nutrientes, o uso de vitaminas e eletrólitos na água de bebida por 3–5 dias até que a onda de calor passe tem sido uma prática comum

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NJOKN (1984) relataram que frangos de corte criados em regiões tropicais beneficiaram-se da suplementação de vitamina C na dieta durante o estresse por calor. NAKAMURA et al. (1992) expuseram frangos de 24–26 dias de idade a temperaturas de 20 e 40ºC e suplementaram sua dieta com 150 ou 1500 mg/kg de ácido ascórbico durante 7 dias. A suplementação de ácido ascórbico para as aves mantidas a 40ºC reduziu a severidade do estresse por calor medida pelo ganho de peso corporal, ingestão de ração e conversão alimentar. CIER et al. (1992) investigaram o uso de 150, 300 e 600 ppm de ácido ascórbico na ração de frangos de corte criados no verão de Israel. Estes autores concluíram que a suplementação melhorou o crescimento, mas não alterou a conversão alimentar. Nutricionistas recomendam a utilização de 1g de ácido ascórbico/ L de água durante o período de calor.

A suplementação de um pacote de vitaminas A, D, E e complexo B na água de bebida, segundo FERKET & QURESHI (1992), é benéfico para o desempenho e função imune de frangos de corte estressados pelo calor.

Um experimento foi realizado por KUCUK et al. (2003) para avaliar os efeitos da suplementação do zinco (ZnSO4.H2O) e vitamina A (retinol) no desempenho, características de carcaça e concentrações séricas de glicose, colesterol, proteínas totais e malondialdeído (MDA) como indicador de peroxidação lipídica em frangos de corte (Ross) criados em altas temperaturas (34ºC). As aves foram alimentadas com uma dieta basal suplementada com 30 mg Zn/kg + 4.5 mg (15,000 IU) retinol/kg ou 30 mg Zn + 4.5 mg retinol/kg na ração. A suplementação com zinco ou vitamina A aumentou o ganho de peso e melhorou a conversão alimentar (p<0.05). Entretanto, a combinação de zinco + vitamina A, mais do que cada elemento separadamente, promoveu um desempenho melhor. O peso e rendimento de carcaça quente e fria e o peso de órgãos, com exceção da gordura abdominal foram maiores para cada elemento suplementado (p<0.05) comparado ao grupo não suplementado (controle). A gordura abdominal diminuiu (p<0.05) com a dieta suplementada com zinco e vitamina A. As aves suplementadas tiveram aumento nos níveis de proteína plasmática, mas houve uma diminuição nas concentrações de glicose, colesterol e MDA. Os resultados mostraram que, separadamente ou em combinação, a suplementação de zinco e vitamina A resultou na melhora do ganho de peso, conversão alimentar e características de carcaça, bem como, uma diminuição nas concentrações séricas de MDA. Os resultados também sugerem que o zinco e a vitamina A tem efeitos similares e que a combinação de zinco com a vitamina A pode oferecer uma prática de manejo protetivo contra os efeitos depressivos no desempenho de frangos de corte estressados pelo calor.

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CELIK et al. (2006) estudaram os efeitos da suplementação de vitamina B6 e L-carnitina na dieta de frangos de corte criados em altas temperaturas (34–36°C por 8 h e 20– 22°C por 16 h/dia). Os pesquisadores observaram que o ganho de peso e o consumo de ração melhoraram no 42º dia de idade com a suplementação de 3 mg B6/kg de ração e 60 mg L-carnitina/L na água de bebida. Quando a vitamina B6 foi oferecida separadamente, não houve efeito. Isto indica uma interação desta vitamina com a L-carnitina.

A suplementação com vitaminas reduz os efeitos maléficos das altas temperaturas ambientais, mas não pode corrigi-los completamente (DAGHIR, 2008).

MINERAIS E ELETRÓLITOS

Durante o período quente, há um aumento na excreção de minerais e o balanço de eletrólitos é alterado devido à ofegação. Ao se adicionar eletrólitos na ração ou na água de bebida, as aves ingerem mais água o que ajuda a manter a temperatura corporal e a perda de calor por evaporação.

A utilização de sais na água de bebida ou ração é uma alternativa frequentemente empregada pelos produtores de frango de corte para reduzir as perdas decorrentes do estresse por calor. Entre os principais sais utilizados destacam-se o cloreto de potássio (KCl), o bicarbonato de sódio (NaHCO3), cloreto de potássio (KCL), cloreto de cálcio (CaCl2) e cloreto de amônia (NH4Cl) na água ou na ração (BORGES, 1997).

Suplementando 0,5 e 1,00% de KCl na ração de frangos de corte criados durante o verão, BORGES (1997) concluiu que o ganho de peso melhorou (p<0,05) em 3%. FISHER DA SILVA et al. (1994) mostraram que o fornecimento de 0,5 e 1,0% de NaHCO3 em rações de frango de corte submetidos a temperaturas variando de 39 a 41ºC e 34 a 36ºC, proporcionou uma melhora no consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar.

AHMAD et al. (2008) estudaram o efeito da suplementação de KCl (0,3 e 0,6% KCl ou 3 e 6 g de KCl/L). na água de bebida sobre o desempenho de frangos Hubbard submetidos ao estresse por calor (28,2 ± 1,02ºC e 37,5 ± 0,78°C). A suplementação com 0,6% KCl diminuiu o pH sanguíneo para 7,31 na fase de ofegação, aumentou o peso corporal em 14,5 (P = 0,036) e 7,9% (P = 0.029) no 28º e 42º dia de idade, respectivamente, em relação ao grupo controle. Uma melhora (P = 0.04) na conversão e uma diminuição na temperatura corporal foram observadas no grupo suplementado com 0,6% KCl comparado com o controle e 0,3% KCl. O grupo que recebeu 0,6% KCl teve aumento de peso de 14,5 e 7,9% no 28º e 42º dia de idade, respectivamente, comparado ao controle. Entretanto, não houve efeito significante (P > 0,18) da suplementação de KCl na ingestão de ração no 14º, 28º e 42º dia de idade. A

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suplementação de KCl na água de bebida mostrou efeitos positivos no desempenho de frangos estressados pelo calor, especialmente na fase final de criação. Entretanto, a suplementação da água de bebida com 0,3% KCl não foi suficiente para aliviar os efeitos do estresse por calor e um mínimo de 0,6% KCl foi necessário para alcançar um desempenho máximo em ambientes com temperaturas variando entre 35 to 38°C.

TEETER et al. (1985) e TEETER & SMITH (1986) obtiveram melhor ganho de peso e diminuição na mortalidade adicionando cloreto de amônio na dieta de frangos de corte. SMITH & TEETER (1987) estudaram a retenção de potássio em frangos criados a 35ºC e estabeleceram que a suplementação de cloreto de potássio na água de bebida aumenta a viabilidade de 15 a 73%. Segundo GORMAN (1992), a ração de terminação (3 a 6 semanas de idade) de frangos de corte mantidos a 32ºC, suplementada com bicarbonato de sódio estimula o consumo de água e ração. HAYAT et al. (1999) estudaram os efeitos da suplementação do bicarbonato de sódio e bicarbonato de potássio (2g/L e 8g/L) na água de bebida. O nível de 2g/L na temperatura de 31ºC melhorou a taxa de crescimento depois do 35º dia de idade e aumentou o consumo de ração depois do 42º dia, comparados com as aves não suplementadas. Altos níveis de ambos os suplementos podem ser tóxicos. Segundo SMITH (1994) aves que receberam cloreto de sódio ganharam 10,5% mais peso do que aquelas que não receberam aditivos na água. Entretanto, o uso de eletrólitos não tem efeitos nas características de carcaça. O consumo de água pode ser aumentado pela adição do bicarbonato de sódio à água de bebida (WHITING et al., 1991) levando a uma menor mortalidade (BALNAVE & GORMAN, 1993). Entretanto, a maior ingestão de água pode causar aumento na umidade da cama (MACARI, 1996).

A suplementação de bicarbonato na água de bebida pode causar elevação na relação água/ração. Aves criadas em ambiente termoneutro apresentam a relação água:ração de 2:1, em condições de estresse térmico, ao redor de 35oC, essa relação se situa em 5:1 (BALNAVE, 1989).

McCORMICK et al. (1980) relataram que a mortalidade induzida pelo estresse por calor pode ser diminuída se uma relação adequada de Ca:P for mantida nas dietas. AIT-BOULAHSEN et al. (1992) observaram que a exposição de frangos de corte às altas temperaturas exige destas aves uma elevação plasmática de íons de cálcio e sódio. A magnitude desta elevação parece determinar diferentes graus de hipertermia. Portanto, há uma correlação positiva entre o sódio plasmático e íons de cálcio com a temperatura corporal. Assim, uma relação sódio e cálcio alta prejudica a termotolerância e vice-versa.

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Baseado nas informações acima, a suplementação mineral parece ser efetiva na redução dos efeitos deletérios do estresse por calor em frangos de corte (DAGHIR, 2008). MANEJO NUTRICIONAL

Nos últimos tempos, o manejo nutricional adequado tem sido apontado como uma medida preventiva eficiente na redução do efeito negativo do estresse calórico sob o desempenho das aves.

O arraçoamento no horário certo do dia é muito importante para ajudar as aves a lidar com o estresse. Durante o final da tarde, um aumento significativo da temperatura corporal pode ser observado, o qual, em casos extremos, pode causar mortalidade das aves. Este não é o horário mais quente do dia, mais é o horário de pico de produção de calor pelo processo de digestão se as aves tiverem sido alimentadas no período da manhã. Quando a mortalidade é a principal preocupação, o melhor recurso é a retirada da ração antes do horário de pico de altas temperaturas ambientais para minimizar o incremento calórico. Na prática, retira-se a ração das 10 hs da manhã às 5 hs da tarde (LEESON & SUMMERS, 2005).

Na tentativa de reduzir a mortalidade das aves TEETER et al. (1987) demonstraram os benefícios da retirada de alimento antes do estresse calórico (Tabela 2).

Tabela 2. Efeito do tempo de retirada de alimento antes do estresse por calor sobre a viabilidade de frangos.

Tempo de retirada Viabilidade (%)

Sem retirada 51,6 b

6 horas 80,0 a

12 horas 86,7 a

24 horas 92,0 a

Adaptado de TEETER et al. (1987)

A retirada do alimento não compromete o desempenho, pois as aves passam a se alimentar nas horas mais frescas, à noite e pela madrugada.

O aumento na ingestão de água pode beneficiar a ave devido à possibilidade de aumentar as perdas de calor. A temperatura da água de bebida é um importante fator na regulação da temperatura corporal, pois a água é um dos mecanismos de troca térmica utilizada pelas aves (SEVEGNANI et al., 1995). A Tabela 3 indica o consumo médio diário de água em ambiente quente e termoneutro.

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Tabela 3. Consumo médio diário (em mililitros) de frangos de corte, nas diferentes idades, mantidos em ambiente quente e termoneutro

Temperatura ambiente

Idade 20oC 32oC

1 semana 24 50

3 semanas 100 210

6 semanas 280 600

Adaptado de LEESON & SUMMERS (1991)

Aves podem reduzir a temperatura corporal ingerindo água com temperaturas mais frias. Assim, a temperatura da água no interior dos galpões deve ser controlada, pois sua temperatura está diretamente relacionada com a temperatura do interior do galpão (SARTORI, 1996). Segundo MACARI et al. (1994) a temperatura ideal da água é de 24ºC, acima desde ponto as trocas térmicas entre água e ave são reduzidas.

Manter e estimular o consumo de água parece ser o fator chave na manutenção da taxa de crescimento de frangos de corte submetidos a ambientes quentes (LEESON & SUMMERS, 2005).

A tabela 4 resume as estratégias de formulação de ração, manejo alimentar e das aves mantidas em ambientes quentes sugeridas por LESSON & SUMMERS (2005) para reduzir o impacto do estresse por calor.

Tabela 4: Estratégias para reduzir o impacto do estresse por calor

Estratégia Atividade

Formulação da ração 1. Reduzir a PB em 2 a 3%

2. Manter os níveis de Met+Cis, Lis e Treonina

3. Aumentar o nível de energia pela substituição direta de 2% da gordura por 2% do cereal principal

4. Adicionar 250 mg de vit C/ kg ração

5. Usar somente ingredientes de alta digestibilidade 6. Selecionar anticoccidianos apropriados

Manejo alimentar 1. Retirada da ração das 10 hs às 17 hs

2. Assegurar espaço adequado de comedouros e bebedouros 3. Regular altura de bebedouros nipple de acordo com a idade da ave

4. Adicionar 0,5% de sal à água de bebida 5. Manter a água de bebida o mais fria possível Manejo das aves 1. Aumentar o fluxo de ar na altura da ave

2. Manter a cama em boas condições 3. Usar menores densidades de alojamento

4. Não perturbar as aves nos horários de pico de estresse por calor Adaptado de Leeson & Summers (2005)

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OUTRAS MEDIDAS DE MANEJO

Várias medidas de manejo têm sido recomendadas para aliviar os problemas por estresse por calor, entre as quais se destacam:

• Adequação da densidade de criação às características de ambiência do galpão podendo chegar a 10 aves/m2 quando o galpão não possui equipamentos de climatização. Essa medida deve estar harmonizada com o sexo, idade de retirada do lote, época do ano e tipo de cama;

• Adequação do programa de luz ao desempenho das aves, fazendo com que as aves tenham a oportunidade de ingerir ração no período noturno, no qual as temperaturas são mais baixas;

• Fornecimento de água resfriada às aves, proporcionando às aves uma redução do calor corporal. Qualquer medida que leve a ave a beber água mais fresca ajuda a minimizar os problemas de estresse por calor;

• Utilização e manejo da cama de aviário no sentido de buscar que a mesma permaneça com baixa umidade (abaixo de 30%), de forma a reduzir a produção de calor por fermentação microbiana.

• Atenção especial ao manejo pré-abate realizando a apanha das aves de forma a evitar o excesso de calor. Essa medida evita perdas da qualidade da carcaça; • Durante os picos de calor evite qualquer outra fonte de estresse, principalmente

aquelas que aumentam a atividade física das aves. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A temperatura elevada é o fator físico de maior efeito no desempenho dos frangos. Assim, várias alternativas para minimizar os efeitos negativos do estresse térmico têm sido propostas, mas nenhuma ainda provou ser totalmente eficiente. A combinação de abordagens baseadas em princípios de manejo de água, da ração, da temperatura e modificações no plano nutricional talvez possa ser capaz de reduzir as perdas provocadas pelo estresse calórico. Manipulações nutricionais podem reduzir os efeitos prejudiciais das altas temperaturas ambientais, mas não podem corrigi-las totalmente.

O uso de níveis altos de energia, bem como a suplementação de sais são alternativas bastante interessantes durante o estresse por calor, pois proporciona melhor desempenho.

O desempenho de aves submetidas a altas temperaturas pode ser melhorado pela adição de vitaminas A, E e C. O balanço cálcio/fósforo pode aumentar a viabilidade de um

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lote durante o estresse agudo por calor. Nas formulações de dietas para climas quentes devem-se evitar altos ou baixos balanços eletrolíticos na dieta, devem-sendo o mais recomendável o balanço de 250 mEq/kg.

Ainda persiste inconclusiva a análise dos resultados referentes a teores de proteína/aminoácidos das dietas de frangos criados em temperaturas elevadas. As alterações de temperatura não aumentam nem diminuem os requerimentos de proteínas e aminoácidos. Os maiores ajustes nestas ocasiões é assegurar a adequada ingestão diária de vários aminoácidos. Evitar excesso de aminoácidos e dar maior atenção ao balanço de aminoácidos é importante para auxiliar as aves a enfrentar os efeitos adversos do estresse por calor, porque o desbalanço nutricional pode ser mais danoso em temperaturas altas do que em climas amenos. A obtenção de resultados contraditórios em diferentes pesquisas sugere que outros fatores, além dos normalmente controlados (teor protéico, teor de aminoácidos, relação entre aminoácidos), podem estar envolvidos na resposta das aves sob estresse por calor.

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