REDES DE
COMPUTADORES
Prof. Esp. Fabiano Taguchi
fabianotaguchi@gmail.com http://fabianotaguchi.wordpress.com
COMUTAÇÃO DE PACOTES
CIRCUITO VIRTUAL• Faz o roteamento de pacotes através de um número de CV; • É necessário manter as informações sobre os estados do
pacote;
• É orientado a conexão;
• Se existir falha em um enlace o CV se desfaz.
COMUTAÇÃO DE PACOTES
CIRCUITO VIRTUALCOMUTAÇÃO DE PACOTES
DATAGRAMA• Roteia pacotes através do endereço de destino; • Cada pacote é tratado de forma independente;
• Pacotes carregam o endereço completo e podem chegar fora de ordem;
• Não mantém informações de estado e não orientada a conexão.
COMUTAÇÃO DE PACOTES
DATAGRAMAPROPAGAÇÃO
A velocidade de propagação é medida em m/s (metros por segundo), representa a velocidade com
que o sinal carrega as informações. Esta
propriedade é definida como a razão entre o espaço
percorrido pelo tempo decorrido para percorrê-lo.
Em sinais de telecomunicações, temos velocidades extremamente elevadas, porém quando a quantidade de informação é elevada, esse tempo é considerável.
TAXAS DE SINALIZAÇÃO
É media em Hertz, essa propriedade indica a
frequência máxima de alterações de estado no sinal que se propaga por um meio físico sem
distorções.
Essa propriedade está diretamente associada ao meio físico, e só pode ser alterada com o meio físico.
TAXAS DE TRANSFERÊNCIA
Medida em bits por segundos (bps), esta propriedade é a mais importante do meio físico. A taxa de transferência não está somente ligada ao meio físico, mas também a taxa de sinalização.
PERDAS E ATRASOS
Os pacotes são enfileirados nos buffers do roteador quando a taxa de chegada de pacotes excede a capacidade do enlace de saída.
FONTE DE ATRASOS
1. Processamento de nó 2. Enfileiramento 3. Transmissão 4. PropagaçãoVAZÃO
Fornece medições de atraso da fonte até cada um dos roteadores ao longo do caminho até o destino.
TRACEROUTE
Taxa pela qual os bits são transferidos entre o transmissor e o receptor. Esta unidade é dada em
TECNOLOGIAS DE ACESSO
ACESSO VIA MODEM
• Acesso ao roteador do provedor de serviços; • Não é possível acessar Internet e telefonar ao
mesmo tempo.
DSL (DIGITAL SUBSCRIBER LINE)
• Possibilitam o uso da linha telefônica em paralelo; • Taxas de até algumas dezenas de Mb/s.
MODEM
Converte o sinal digital em um formato analógico
apropriado para usar a linha telefônica.
DSL
Também faz uso da linha telefônica, porém existe uma linha física dedicada até a central. Os multiplexadores enviam dados e voz na mesma
ASYMMETRIC DSL
A Asymmetric DSL possui taxas mais altas que a DSL. As taxas de downstream podem em média a 8 Mbps, enquanto na DSL essas taxas variam de 1 a 2 Mbps.
Um dos objetivos da ADSL era em seu início possibilitar a distribuição de vídeos.
INTERNET A CABO
Esta tecnologia faz uso da infraestrutura de TV a Cabo. As redes são constituídas por fibras ópticas/cabos coaxiais, que conectam as residências ao roteador da ISP.
O acesso é compartilhado, ao contrário da DSL que tem acesso ponto-a-ponto.
FIBER TO THE HOME
A tecnologia FFTH envolve enlaces ópticos da central telefônica até as residências, com taxas de transmissão elevadas.
AULA 05
Normas e convenções de rede Padrões de comunicação Componentes físicos Modelo OSI
PADRONIZAÇÃO
IEEE
GRUPO DESCRIÇÃO
IEEE 802.1 Tecnologias de interoperabilidade de redes IEEE 802.2 Descreve o controle do enlace lógico IEEE 802.3 Descreve a rede local Ethernet e suas variantes IEEE 802.6 Descreve as redes metropolitanas
IEEE 802.7 Descreve as especificações de banda larga IEEE 803.8 Descreve especificações para fibra óptica
PADRONIZAÇÃO
IEEE
GRUPO DESCRIÇÃO
IEEE 802.9 Determina especificação para redes integradas de multisserviço (voz, dados e imagem)
IEEE 802.10 Define especificações para segurança de redes IEEE 802.11 Descreve redes locais sem fio
IEEE 802.14 Descreve serviços IP multimídia sobre TV a cabo IEEE 802.16 Descreve redes metropolitanas sem fio com WiMax
PADRONIZAÇÃO
ANSI
É a representante da ISO em território norte americano, uma de suas maiores contribuições foi a criação do padrão FDDI (Fiber Distributed Data Interface).
PADRONIZAÇÃO
ISO
A maior organização de padronização do mundo, a ISO desenvolve e estabelece padrões em diversas
áreas do desenvolvimento tecnológico. A maior
contribuição da ISO foi o modelo de referência OSI.
PADRONIZAÇÃO
ITU-T
Antes chamada de CCITT, sua sede é na Suíça e é integrante da Organização das Nações Unidas (ONU). Possui 14 grupos de estudos para diversas áreas. É dividido em 03 departamentos: Telecomunicações,
radiocomunicação e indústria.
PADRÕES DE COMUNICAÇÃO
Muitos e importantes padrões LAN têm evoluído desde o início dos anos 80, conduzidos pela IEEE e ANSI, os padrões LAN sofreram evoluções:
• Ethernet;
• 10Base2;
• 10Base5...
ETHERNET
No final da década de 60, a Universidade do Hawai desenvolveu uma WAN, chamada ALOHA, esse é o
princípio do padrão Ethernet. Por início o padrão Ethernet trafegava dados sob a forma de pacotes chamados frames.
A partir do padrão Ethernet, outros padrões foram instituídos.
10BASE2
Este padrão transmitia a 10 Mbps e cada segmento de rede podia ter em média 185 metros. Neste padrão era utilizado ocabo coaxial finoe conectores BNC. Suas principais características:
• Topologia em barramento;
• Números máximo de segmentos de 05 e 30 estações;
10BASE5
Este padrão transmitia a 10 Mbps e cada segmento de rede podia ter no máximo 500 metros. Neste padrão era utilizado o cabo coaxial grosso. Suas principais características:
• Topologia barramento e transmissão em banda larga;
• Utilização de transceiver que conecta a estação a barra;
• Número máximo de segmentos era de 05 com comprimento máximo da barra de 500 metros.
10BASET
Em 1990, começou-se a utilizar ocabo par trançado (UTP e STP), este padrão possuía características de: • Transmissão a 10 Mbps;
• Início da utilização de topologia em estrela; • Comprimento máximo entre no central e estação de
100 metros.
10BASEF
O padrão 10BASEF faz uso de fibra óptica, esse padrão faz uso da topologia em estrela, e possui três divisões:
• Segmento de 1000 a até 2000 metros e 1024 estações;
FAST ETHERNET
Este padrão surge no mercado devido a 3COM,
atualmente é o protocolo de rede mais usado em LAN, o Fast Ethernet tem uma velocidade de 100
Mbps. Como características:
• Faz uso do cabeamento UTP ou STP; • Velocidade maior que o padrão 10BASET.
GIGA ETHERNET
Também denominado de Fast Ethernet, este protocolo de comunicação atua em velocidade de
Gbps. Características:
• Uso de fibras ópticas; • Uso de switches Ethernet.
TOKEN RING
Este padrão foi desenvolvido para conectar estações em ambientes de grande porte. Este padrão usa um conceito de fichas, onde é possível controlar o acesso a cada nó. Cada estação possui uma ficha
vazia, que se torna ocupada quando recebe um quadro. Características deste protocolo:
• Topologia em estrela;
Componentes físicos (rede)
PLACA ADAPTADORA DE REDE
Componente mais importante da estação de trabalho, sua função é enviar dados e receber. O ponto decompatibilidade de uma placa de rede é o barramento. Outra questão importante é o suporte para o meio de transmissão da rede.
Cada placa de rede tem um endereço físico, composto de 12 dígitos, que limitam a 70 trilhões de placas.
HUB
Dispositivos usados para conectar os equipamentos que compõem uma LAN. Em cada entrada do hub é possível conectar uma estação. O hub precisa “escutar” a rede primeiropara saber se alguém está usando-a, se estiver livre, então a informação é transmitida.
HUB
Server
Server
Hub
Server
Workstations dos usuários Workstations dos usuários
Workstations dos usuários
SWITCH
Componente utilizado para conectar segmentos de rede locais. Um switch diferentemente do hub deve permitir que estações em segmentos separados transmitam simultaneamente, pois ele comuta caminhos dedicados.
Switches podem ser usados para alargamento de bandas, onde possuem um reservatório que pode ser distribuído em suas portas, visando adequar necessidades.
REPETIDORES
Um cabeamento possui limitações? Essas limitações podem ser tratadas com repetidores, pois repetem um determinado sinal de transmissão, permitindo que sua rede se estenda muito mais do que normalmente poderia.
Repetidores não podem ser considerados dispositivos de interconectividades, apenas um recurso para estender.
REPETIDORES
BRIDGE
Capaz de segmentar uma rede em sub-redes, ou
converter diferentes padrões de LAN em um só. Uma bridge deve filtrar as mensagens que são
endereçadas, armazenar as mensagens quando o
tráfego for muito grande e funcionar como uma estação repetidora.
BRIDGE
Segmento A Segmento BA
“A” transmite para “B” Usuários neste lado da bridge não recebem as informaçõesBridge
ROTEADORES
Equipamento responsável pelainterligação entre LAN
que possuem funções que decidem qual caminho a
informação irá percorrer para chegar ao destino,
além deencaminhar os pacotes ao seu destino final.
GATEWAY
Atuam na interligação de redes distintas, isto é,
permitem a comunicação entre redes com
arquiteturas diferentes. Os gateways redirecionam o
tráfego de redes de arquiteturas diferentes, resolvendo problemas de tamanho de pacotes, endereçamento, forma e controle de acesso.
Exercícios
EXERCÍCIOS
01 – Faça comentários sobre três componentes que devem estar presentes em um projeto de cabeamento estruturado.
02 – Suponha uma rede implementada com topologia em barra, usando cabo coaxial fino, conectores BNC, com velocidade de transferência de 10 Mbps e com limitação de comprimento dos seus segmentos de até 500 metros. Dentro do Padrão Ethernet IEEE 802.3, em que especificação essa rede estaria enquadrada?
EXERCÍCIOS
03 – Qual a diferença entre serviço orientado à conexão e serviço não orientado à conexão? 04 – Cite dois problemas que ocorrem quando não se usa cabeamento estruturado.
EXERCÍCIOS
06 – Comentar os motivos para se utilizar o cabeamento estruturado em um projeto de implantação de redes locais.
07 – Qual o tipo de cabeamento (ou comunicação
wireless) seria mais ideal para as situações descritas
a seguir.
• Conectar as agências de um banco em uma cidade.
• Conectar prédios de uma rua a um provedor próximo. • Conectar estações em um laboratório de informática. • Conectar dois micros.
Modelo OSI
MODELO OSI
Na década de 70 os sistemas eram proprietários, então necessitava-se de “sistemas abertos” e redes que se comunicassem com redes de outros fabricantes.
1974 -> IBM cria a SNA (Arquitetura de rede de Sistemas)
Outros fabricantes começaram a desenvolver produtos para comunicação com hardwares IBM
MODELO OSI
• Baseado em uma proposta desenvolvida pela ISO;
• Permite o padrão para interconectar redes;
• Usado tanto em redes LAN como maiores;
• Composta por 7 camadas.
• Não especifica os protocolos de cada camada;
• Apenas indica as funções de cada camada; • Não garante a compatibilidade entre sistemas.
BENEFÍCIOS – MODELO OSI
• Menor complexidade; • Interfaces padronizadas;
• Interoperabilidade entre fabricantes • Engenharia modular;
• Tecnologia interoperável.
Camada física – Modelo OSI
CAMADA FÍSICA
• UNIDADE = Bit.• FUNÇÃO = Permitir a transmissão de bits pela rede
sem preocupação com agrupamento ou significado.
Nesta camada não são tratados erros de transmissão.
CAMADA FÍSICA
Esta camada trata da transmissão de bits através do canal de comunicação, fornecendo características:
• Mecânicas; • Elétricas; • Funcionais; • Procedurais.
CAMADA FÍSICA
Cada meio físico tem como propriedades:
• Atraso; • Custo; • Instalação; • Manutenção.
CAMADA FÍSICA
• Largura de banda = Número de bits que podem
ser transmitidos sobre a rede em um determinado período de tempo;
• Latência = Quanto tempo uma mensagem leva
para ser transferida de um lado para outro da rede.
ELEMENTOS
• Repetidor Recebe Conforma Amplifica RetransmiteCAMADA FÍSICA
A camada física ainda define:
• Comunicação será simplex, half ou full duplex;
• Quantos pinos tem o conector utilizado;
• Qual o tipo e quais os limites do cabo.
Camada de enlace – Modelo OSI
CAMADA DE ENLACE
• UNIDADE = Quadros.
• FUNÇÃO = Detectar e corrigir erros que possam
vir a ocorrer na camada física, provendo uma comunicação eficiente.
A camada de enlace converte uma transmissão não confiável em um canal confiável.
CAMADA DE ENLACE
• Camada de enlace pode oferecer diversas classes de serviços para a camada de rede;
• Controle de fluxo
• Em LAN, a camada de enlace é subdividida em 2 subcamadas:
MAC – Medium Access Control LLC – Logic Link Control
SERVIÇOS
• Enquadramento (Cabeçalho e final); • Entrega confiável;
• Controle de fluxo; • Detecção de erros; • Correção de erros;
• Controle de acesso ao meio;
ENQUADRAMENTO
CONTAGEM DE CARACTERESENQUADRAMENTO
FLAGS INICIAIS E FINAISIMPLEMENTAÇÃO
A camada de enlace é implementada por cada um dos nós de uma rede. A implementação ocorre:
• Placas de rede; • Cartão PCMCIA; • Cartão 802.11 (Wi-Fi).
ENDEREÇAMENTO
PROTOCOLO ARP
ADDRESS RESOLUTION PROTOCOLEste protocolo faz a tradução de endereços IP para endereços MAC. Cada nó possui uma tabela ARP, esta tabela possui:
• TTL (Time to live); • IP;
• MAC.
PROTOCOLO ARP
• Plug and play;• É soft state.
PROTOCOLO ARP
FUNCIONAMENTO ARP
1. A precisa enviar um datagrama para B, porém o
MAC da máquina B não está na tabela; 2. A então difunde um pacote de solicitação ARP
para o endereço IP da máquina B;
3. A máquina B ou outro nó pode responder com o
endereço MAC de B.
ELEMENTOS
• BRIDGEFiltragem e repasse • SWITCH
TABELA DE COMUTAÇÃO
MÁQUINA C ENVIANDO QUADRO PARA DTABELA DE COMUTAÇÃO
Comutadores são dispositivos do tipo armazena e
repassa, por vez esses comutadores armazenam a
tabela de comutação:
• Implementam filtragem;
• Usam algoritmos de aprendizagem.
TABELA DE ROTEAMENTO
Roteadores são utilizados na próxima camada, a
camada de rede. Por vez, os roteadores implementam as tabelas de roteamento: