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RELATÓRIO 1º SEMESTRE

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Academic year: 2021

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RELATÓRIO 1º SEMESTRE

30 DE JUNHO DE 2015

PATRIS

ACÇÕES EUROPA

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Relatório e Contas 1º Semestre 2015_ PATRIS Acções Europa 2.25 RELATÓRIO DE GESTÃO ... 3 ENQUADRAMENTO ECONÓMICO ... 3 COMERCIALIZAÇÃO ... 4 EVOLUÇÃO DO FUNDO ... 5 POLÍTICA DE INVESTIMENTOS ... 9

EVOLUÇÃO DE COTAÇÃO E PARTICIPANTES ... 10

RENDIBILIDADE E RISCO ... 10

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Relatório e Contas 1º Semestre 2015_ PATRIS Acções Europa 3.25

RELATÓRIO DE GESTÃO

ENQUADRAMENTO ECONÓMICO

Crescimento económico da economia global voltou a desapontar no primeiro semestre de 2015, reflexo da evolução dos EUA…

O primeiro semestre de 2015 voltou a surpreender pela negativa em termos de crescimento económico, consequência da desapontante evolução da economia dos EUA no conjunto dos primeiros três meses do ano, aliás à semelhança do observado em igual período de 2014. A economia dos EUA estagnou no primeiro trimestre do ano (taxa de variação trimestral anualizada de -0,2%), refletindo não só o impacto das greves nos Portos Marítimos da Costa oeste norte-americana, mas também uma evolução modesta da procura doméstica, fruto da contração observada no investimento devido aos efeitos da queda do preço do petróleo na indústria de exploração norte-americana.

Tal como ocorreu em 2014, a economia deverá ter sido capaz de registar uma recuperação no segundo trimestre, embora mais fraca quando comparado com a do ano passado. O consumo privado permanece um importante suporte para a economia dos EUA, refletindo a evolução do mercado de trabalho nos EUA. A taxa de desemprego terminou o primeiro semestre do ano nos 5,3% (vs. 5,6% no final de 2014),o que compara com a previsão de 5,25% do Comité de Política Monetária da Reserva Federal dos EUA na reunião de junho para o final de 2015. Mesmo assim, o fraco primeiro trimestre originou novas revisões em baixa nas previsões de crescimento económicas para a economia dos EUA em 2015 por parte da Reserva Federal dos EUA e pelo Fundo Monetário Internacional (de 3,6% em janeiro para 2,5% em julho).

… o que permitiu à Reserva Federal continuar a adiar o início do ciclo de subida de taxas de juro nos EUA

A fraca evolução da economia dos EUA durante o primeiro trimestre de 2015 e a manutenção de um nível de inflação bastante moderado (1,2% no mês de maio, ainda bem abaixo do objetivo de 2% da Reserva Federal dos EUA), permitiram ao banco central dos EUA continuar a adiar o início do ciclo de subida das taxas de juro. Contudo, e na ausência de um novo choque negativo durante os próximos meses, a mensagem vinda dos principais membros da Reserva Federal dos EUA é de que uma primeira subida na taxa de juro de referência poderá ser justificada até ao final do ano. Nessa perspetiva, o discurso semianual de Janet Yellen em julho perante o Congresso poderá ser importante para os mercados no sentido de aumentar a visibilidade quanto à política monetária nos EUA para a segunda metade do ano.

Na Zona Euro, o ciclo de expansão económica teve continuidade durante os primeiros seis meses do ano…

A economia da Zona Euro deu continuidade no primeiro semestre de 2015 ao seu ciclo de expansão económica. A economia cresceu a um ritmo trimestral anualizado de 1,5% no conjunto dos três primeiros meses de 2015, suportado pela procura doméstica, padrão que se terá provavelmente mantido no segundo trimestre de 2015. Os inquéritos de sentimento e os indicadores de atividade sugerem que a economia da região deverá ter voltado a crescer no segundo trimestre de 2015.

… suportado por um euro mais fraco, a descida do preço do petróleo e pelo programa de compra de ativos do Banco Central Europeu

Um euro mais fraco, a queda no preço do petróleo, uma redução no esforço de consolidação orçamental e condições monetárias/financeiras mais favoráveis, fruto do programa de compra de ativos em mercado secundário do Banco Central Europeu continuaram a criar um enquadramento favorável para uma recuperação cíclica da economia da Zona Euro (não obstante os receios com a Grécia que marcaram o semestre). O próprio ciclo de concessão de crédito começa também a dar alguns sinais de recuperação, embora o sul da Europa (isto é Portugal, Espanha e Itália) continue a apresentar uma evolução bem mais modesta quando comparado com países como a França e a Alemanha. O relatório de primavera da Comissão Europeia e o Fundo Monetário Internacional no seu relatório de julho, ambos apontam para um crescimento de 1,5% em 2015 para a economia da Zona Euro, após 0.8% no ano passado.

Em termos de detalhes por país, os primeiros três meses de 2015 marcaram o sexto trimestre consecutivo durante o qual Espanha conseguiu apresentar um crescimento económico superior à média da Zona Euro, com a economia Espanhola a beneficiar não só das reformas estruturais implementadas (permitindo um ganho de competitividade), mas também refletindo o

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Relatório e Contas 1º Semestre 2015_ PATRIS Acções Europa 4.25

efeito da utilização do excesso de capacidade resultado da última recessão (aliás, a taxa de desemprego no país permanece num nível ainda bastante elevado, 22,5% em maio). As previsões do Banco de Espanha sugerem que a economia deverá ter sido capaz de manter o momento no segundo trimestre de 2015. A recuperação da Zona Euro começa agora a dar sinais de maior homogeneidade, com todos os países a participar na recuperação económica, com a exceção da Grécia, país que voltou a cair num período de recessão económica.

Na área dos países em vias de desenvolvimento, o segundo trimestre de 2015 deverá ter sido de forte contração para a economia Brasileira

Na China, as autoridades locais anunciaram todo um conjunto de medidas com o objetivo de evitar um maior abrandamento da economia, incluindo novas reduções nas taxas de juro por parte do banco central da China. A expectativa do Fundo Monetário Internacional no seu relatório de julho é de um gradual abrandamento no ritmo de crescimento em 2015 (6,8%) face ao ano anterior (7,4%). A forte volatilidade observada nos principais índices de ações da China durante o segundo trimestre representou apenas o mais recente desafio das autoridades locais, na implementação das várias reformas estruturais anunciadas para os próximos anos, com o objetivo de rebalancear a economia Chinesa.

A análise das mais recentes previsões do Fundo Monetário Internacional confirma que Rússia (-3,4%) e Brasil (-1,5%), duas importantes economias da área dos países em vias de desenvolvimento, deverão registar uma recessão este ano. Aliás, o segundo trimestre de 2015 deverá ter sido de significativa contração para o Brasil, tendo em conta os sinais existentes até ao momento em termos de vendas a retalho e produção industrial. Os indicadores de sentimento permanecem em níveis bastante deprimidos, com um enquadramento político ameaçado pelo episódio de corrupção em torno da Petrobras.

As ações Europeias acabaram por ser a classe de ativos com melhor performance nos primeiros seis meses do ano (em moeda local)

Num enquadramento de recuperação do ciclo económico na região e política monetária expansionista por parte do Banco Central Europeu, os mercados acionistas Europeus acabaram por destacar-se em termos de performance no primeiro semestre de 2015, embora quando medido em dólares norte-americanos a diferença para os índices dos EUA acabe por ser bem menor, devido à queda do euro durante o mesmo período face à divisa norte-americana. As obrigações de dívida soberana na Europa e nos EUA registaram retornos ligeiramente negativos (em moeda local), o que acabou por limitar a evolução nas classes do crédito. Na área dos mercados emergentes, o primeiro semestre terminou com taxas de retorno positivas para as classes de ações e obrigações, quando medidas em dólares norte-americanos. Uma última referência para a área das matérias-primas. Os primeiros seis meses do ano mostraram uma evolução com performances bem distintas dentro da classe. Destaque para a subida registada pelo petróleo, fruto do forte segundo trimestre de 2015.

COMERCIALIZAÇÃO

Lançado em 3 de Abril de 2006, o PATRIS Acções Europa é um Fundo de Acções Europeias comercializado nas lojas da Fincor- Sociedade Corretora S.A..

O FUNDO procura proporcionar aos participantes um nível de rendibilidade a longo prazo que integre um prémio sobre os instrumentos de mercado monetário e que reflicta aproximadamente a rendibilidade agregada dos mercados accionistas da União Europeia, Suíça e Noruega, através do investimento em acções europeias. Para a realização desta política, o FUNDO investe os seus capitais em acções de empresas cotadas nas Bolsas de Valores oficiais dos países da União Europeia (predominantemente, Frankfurt, Londres, Madrid, Paris, Milão), Suíça – Zurique e Noruega – Oslo. O FUNDO deverá deter em permanência um mínimo de 80% do seu valor líquido global investido, directa ou indirectamente, em acções.

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Relatório e Contas 1º Semestre 2015_ PATRIS Acções Europa 5.25

EVOLUÇÃO DO FUNDO

Em 30 de Junho de 2015 o PATRIS Acções Europa apresentava um Valor Líquido Global de € 1.614.419 pelo que se verificou no período em análise um acréscimo de 5,9 % no património líquido do Fundo.

O gráfico seguinte reflecte a evolução do Valor Líquido Global do Fundo desde 31 de Dezembro de 2009:

Demonstração do Património do Fundo

Descritivo 30-06-2015 30-06-2014

Valores mobiliários 1.491.339 2.981.952

Saldos bancários 110.927 297.546

Outros activos 41.874 127.514

Total dos activos 1.644.140 3.407.012

Passivos 29.721 336.703

Valor líquido do OIC 1.614.419 3.070.309

Nº total de unidades de participação em circulação 284.176 547.461

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Relatório e Contas 1º Semestre 2015_ PATRIS Acções Europa 6.25 Evolução dos activos sob gestão do fundo

Peso Peso

Relativo Relativo

VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS 1.397.292 93,69% 2.625.567 88,05%

M.C.O.B.V. Portuguesas 91.600 6,14% 163.165 5,47%

M.C.O.B.V. Estados Membros U.E. 1.117.421 74,93% 2.061.696 69,14%

M.C.O.B.V. Estados Não Membros U.E. 188.271 12,62% 400.706 13,44%

OUTROS VALORES - 0,00% - 0,00%

Papel comercial 0,00% 0,00%

UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO 94.047 6,31% 356.385 11,95%

OIC domiciliados em Portugal - 0,00% 0,00%

-OIC domiciliados Estados Membros U.E. 94.047 6,31% 356.385 11,95%

OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES - 0,00% - 0,00%

Em mercado Regulamentado - 0,00% - 0,00%

TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS 1.491.339 100,00% 2.981.952 100,00%

30.06.2015 30.06.2014

Valor Valor

Descritivo

Descritivo

VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS

M.C.O.B.V. Portuguesas 266.168 198.175 464.343

M.C.O.B.V. Estados Membros U.E. 192.878 344.821 537.699

M.C.O.B.V. Estados Não Membros U.E. 52.592 124.607 177.199

OUTROS VALORES

Papel comercial 0

UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO

OIC domiciliados em Portugal 0

OIC domiciliados Estados Membros U.E. 0

TOTAL 511.638 667.603 1.179.241

30.06.2015

Compras Vendas TOTAL

Descritivo

Operações Cam biais

Em mercado Regulamentado Futuros 1.126.410 1.000.349 2.126.759

TOTAL 1.126.410 1.000.349 2.126.759

30.06.2015

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Relatório e Contas 1º Semestre 2015_ PATRIS Acções Europa 7.25 Custos e Proveitos do Fundo

Absoluta Relativa

Proveitos

Juros e Proveitos Equiparados 167 82 85 104%

Rendimentos de Títulos 37.108 177.193 -140.085 -79%

Ganhos em Operações Financeiras 1.519.962 4.209.225 -2.689.263 -64%

Reposição e Anulação de Provisões 326.864 974.450 -647.586 -66%

Outros Proveitos e Ganhos Correntes 47.501 -47.501 -100%

Proveitos e Ganhos Eventuais 4.129 12.563 -8.434 -67%

Total 1.888.230 5.421.014 -3.532.784 -65% Custos

Juros e Custos Equiparados 335 1.422 -1.087 -76%

Comissões e Taxas

Comissão de Gestão 11.196 41.608 -30.412 -73%

Comissão de Depositário 800 2.972 -2.172 -73%

Outras Comissões e Taxas 2.472 12.755 -10.283 -81%

Perdas em Operações Financeiras 1.426.521 3.952.519 -2.525.998 -64%

Impostos 34.279 320.600 -286.321 -89%

Provisões do Exercício 309.313 859.079 -549.766 -64%

Outros Custos e Perdas Correntes 2.657 1.845 812 44%

Custos e Perdas Eventuais 4.122 12.547 -8.425 -67%

Total 1.791.695 5.205.347 -3.413.652 -66%

Resultado Líquido do OIC 96.535 215.667 -119.132 -55%

Lucros distribuídos 0 0 0 0%

Descritivo 30-06-2015 30-06-2014 Variação

O Patris Acções Europa é um Fundo de capitalização, pelo que não distribui rendimentos e todos os lucros são reinvestidos no Fundo.

Comissões suportadas pelo Fundo e Participantes

Nos últimos dois anos não houve alterações significativas no montante dos custos suportados pelo Fundo concretamente custos de transação, taxa de supervisão e custos com o Revisor Oficial de Contas;

As comissões suportadas pelo Fundo e Participantes no 1º semestre de 2015 foram as seguintes:

Custos Valor % VLGF Comissão de Gestão 11.196 0,694% - Componente fixa 11.196 0,694% Comissão de Depósito 800 0,050% Taxa de Supervisão 600 0,037% Custos de Auditoria 2.657- 0,165% TOTAL 15.253

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Relatório e Contas 1º Semestre 2015_ PATRIS Acções Europa 8.25 Volume e custos de transacção

O volume de transacções efectuado no 1º semestre de 2015 ascendeu a 3.306.000 euros e os custos de transacção respeitantes a estas operações foram de 1.872 euros.

Evolução do Fundo nos últimos exercícios

Valor Líquido Valor da Unidade Nº de Unidades Global do OIC de Participação de Participação 30-06-2015 1.614.419 5,6810 284.176,4944 31-12-2014 1.523.629 5,3427 285.179,4829 31-12-2013 6.667.398 5,4691 1.219.101,4388 31-12-2012 6.164.054 4,6936 1.313.284,9106

Período

Alterações ao regime jurídico aplicável aos Organismos de Investimento Colectivo

Com a publicação da Lei nº 16/2015 de 24 de Fevereiro, que revogou o Decreto-Lei nº 63-A/2013 de 10 de Maio entrou em vigor o novo regime jurídico aplicável aos organismos de investimento colectivo.

Na sequência da publicação da nova legislação, a CMVM procedeu à revisão do Regulamento nº 5/2013, que foi revogado e substituído pelo Regulamento nº2/2015 de 12 de Junho.

Alterações ao regime fiscal aplicável aos Organismos de Investimento Colectivo

Com a publicação em 13 de Janeiro do Decreto-Lei nº 7/2015, foi concretizada a reforma do regime de tributação dos organismos de investimento colectivo alterando o Estatuto dos Benefícios Fiscais e o Código do Imposto de Selo. Foi ainda emitida uma Circular (Circular 6/2015) pela Autoridade Tributária.

Passou a aplicar-se a partir de 1 de Julho de 2015, o método de tributação “à saída” com tributação em IRS e IRC dos rendimentos auferidos pelos investidores em oposição ao regime anterior em que a tributação dos rendimentos e mais-valias era efectuada na esfera do fundo, com isenção no resgate.

Foi ainda criada uma nova verba na Tabela Geral do Imposto de Selo para tributação do valor líquido global dos Organismos de Investimento Colectivo.

O Decreto-Lei nº 7/2015, estabeleceu um período transitório e determinou que com referência a 30 de Junho de 2015 fossem apurados os montantes de imposto que se mostrassem devidos nos termos do artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais em vigor à data da publicação do referido diploma, para os rendimentos auferidos pelos Organismos de Investimento Colectivo e que não sejam imputáveis a períodos posteriores a 30 de Junho de 2015.

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Relatório e Contas 1º Semestre 2015_ PATRIS Acções Europa 9.25

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

O FUNDO procurará proporcionar aos participantes um nível de rendibilidade a longo prazo que integre um prémio sobre os instrumentos de mercado monetário e que reflicta aproximadamente a rendibilidade agregada dos mercados accionistas da União Europeia, Suíça e Noruega, através do investimento em acções europeias.

Para a realização desta política, o FUNDO investirá os seus capitais em acções de empresas cotadas nas Bolsas de Valores oficiais dos países da União Europeia (predominantemente, Frankfurt, Londres, Madrid, Paris, Milão), Suíça – Zurique e Noruega – Oslo.

O FUNDO pode investir adicionalmente até 30% do seu valor líquido global em unidades de participação de organismos de investimento colectivo que invistam maritalmente em acções da União Europeia, Suíça e Noruega.

O FUNDO deverá deter em permanência um mínimo de 80% do seu valor líquido global investido, directa ou indirectamente, em acções.

Para a gestão da liquidez necessária, o FUNDO poderá ainda ser acessoriamente constituído por numerário, depósitos bancários, aplicações nos mercados interbancários, certificados de depósito, títulos de dívida pública e obrigações de qualquer tipo na medida adequada para fazer face ao movimento normal de resgate das unidades de participação e a uma gestão eficiente do FUNDO, tendo em conta a sua política de investimentos.

Na prossecução da sua política de investimentos, o FUNDO investirá em acções de empresas cotadas nas Bolsas de Valores oficiais dos países da União Europeia, Suíça - Zurich Stock Exchange e Noruega – Oslo Stock Exchange.

A tomada de decisões de execução de operações inicia-se no Comité de Investimentos, realizado pela entidade responsável pela gestão, com periodicidade mensal. Todas as decisões de investimento são analisadas e discutidas previamente e são formalizadas em acta. Poderão ser tomadas decisões de investimentos diariamente, mas apenas serão executadas após a autorização do Administrador responsável pelo pelouro dos investimentos.

A entidade responsável pela gestão não executa ordens directamente pelo que todas as ordens são executadas por intermediários financeiros seleccionados de forma a garantir a melhor execução. Os intermediários financeiros escolhidos serão aqueles que poderão garantir a melhor execução considerando o preço do instrumento financeiro, a execução atempada, a liquidez do mercado, a dimensão da ordem, os custos de transacção e a própria natureza da transacção, considerando se a ordem é executada num Mercado Regulamentado, num Sistema de Negociação Multilateral ou em Mercado de Balcão. Na selecção desses intermediários financeiros é também avaliada a política de execução de ordens de cada um.

Em 30 de Junho de 2015, o PATRIS Acções Europa apresentava a seguinte Composição da Carteira de Aplicações por tipo de activo e por zona geográfica: :

59% 23% 12% 5% 1% Distribuição Geografica

Zona Euro UK Suiça Suécia Dinamarca

86% 6%

8%

Distribuição Activo Risco

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Relatório e Contas 1º Semestre 2015_ PATRIS Acções Europa 10.25

EVOLUÇÃO DE COTAÇÃO E PARTICIPANTES

O Patris Acções Europa apresentou no período de 31 de Dezembro de 2014 a 30 de Junho de 2015 uma rentabilidade efectiva líquida de 6,33 %.

No gráfico seguinte apresenta-se a Evolução das Cotações do Fundo desde 31 de Dezembro de 2009:

No primeiro semestre de 2015 verificou-se um decréscimo marginal do número de Unidades de Participação (UP’s) em circulação, pelo que no final do período o fundo detinha 284.176,4944 UP’s. O gráfico seguinte ilustra esta evolução:

O rácio Unidades de Participação / Número de Participantes aumentou de 25.925 em 31 de Dezembro de 2014, para 28.418 em 30 de Junho de 2015.

RENDIBILIDADE E RISCO

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Relatório e Contas 1º Semestre 2015_ PATRIS Acções Europa 11.25

As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo).

A Medida de Rendibilidade apresentada é líquida de eventuais comissões de subscrição e de resgate. Não há lugar a Comissão de Subscrição, e a Comissão de Resgate é de 1% até 90 dias após subscrição ou reforço.

O PATRIS Acções Europa para o período de 31 de Dezembro de 2013 a 31 de Dezembro de 2014 teve um nível de Risco Alto. % Nível 2009 31,46% 21,65% 6 2010 5,82% 18,20% 6 2011 -12,06% 22,71% 6 2012 15,52% 12,71% 6 2013 16,52% 10,07% 6 2014 -2,31% 12,62% 5 1º Sem 2015 6,33% Anos Rendibilidade Risco

O presente Relatório contém informações essenciais sobre a actividade do Fundo durante o semestre transacto. A sua consulta não exclui a necessidade de análise de informação mais detalhada que poderá ser obtida, sem quaisquer encargos, através dos Prospectos, que se encontram à disposição dos interessados junto da Entidade Gestora, das entidades comercializadoras e no Sistema de Difusão de Informação da CMVM (www.cmvm.pt).

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Relatório e Contas 1º Semestre 2015_ PATRIS Acções Europa 12.25

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS

PATRIS ACÇÕES EUROPA - FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO

BALANÇOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014

(Montantes expressos em Euros)

30-06-2015 30-06-2014 Activo Mais- Menos-valias/ Activo Activo

CÓD. ACTIVO Notas bruto -valias /provisões líquido líquido CÓD. CAPITAL DO FUNDO E PASSIVO Notas 30-06-2015 30-06-2014

Carteira de títulos

21 Acções 3 1.268.681 170.419 (41.808) 1.397.292 2.625.567 Capital do OIC

24 Unidades de participação 3 81.542 12.505 94.047 356.385 61 Unidades de participação 1 1.420.882 2.737.307 Total da Carteira de títulos 1.350.223 182.924 (41.808) 1.491.339 2.981.952 62 Variações patrimoniais 1 (296.095) (193.777) 64 Resultados transitados 1 393.097 311.112

Terceiros 66 Resultado líquido do exercício 1 96.535 215.667

411+G+418 Contas de devedores 17 15.023 15.023 97.194 Total do Capital do OIC 1.614.419 3.070.309 Total dos Valores a Receber 15.023 - - 15.023 97.194

48 Provisões acumuladas

481 Provisões para encargos 19 46.703 - 46.703 Terceiros

Disponibilidades 421 Resgates a pagar aos participantes 20

12 Depósitos à ordem 3 110.927 110.927 297.546 423 Comissões a pagar 20 2.120 3.942 Total das Disponibilidades 110.927 - - 110.927 297.546 424+G+429 Outras contas de credores 20 27.601 13.930 Total dos Valores a Pagar 29.721 17.872 Acréscimos e diferimentos

51 Acréscimos de proveitos 18 - Acréscimos e diferimentos

58 Outros acréscimos e diferimentos 18 26.851 26.851 30.320 55 Acréscimos de custos 21 - 272.128 Total de Acréscimos e Diferimentos Activos 26.851 - - 26.851 30.320 Total de Acréscimos e Diferimentos Passivos - 272.128

Total do Passivo 29.721 336.703 Total do Activo 1.503.024 182.924 (41.808) 1.644.140 3.407.012 Total do Capital do OIC e do Passivo 1.644.140 3.407.012

Número total de unidades

de participação em circulação 1 284.176 547.461 Valor unitário da unidade de participação 1 5,6810 5,6083

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Relatório e Contas 1º Semestre 2015_ PATRIS Acções Europa 13.25 PATRIS ACÇÕES EUROPA - FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO

(Montantes expressos em Euros)

CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS

CÓD. DIREITOS SOBRE TERCEIROS Notas 30-06-2015 30-06-2014 CÓD. RESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROS Notas 30-06-2015 30-06-2014

Operações cambiais Operações cambiais

915 Futuros contratos de compra 11 500.416 750.209 915 Futuros contratos de venda 500.416 750.209

Operações sobre cotações Operações sobre cotações

935 Futuros contratos de compra 13 935 Futuros contratos de venda 0

TOTAL DOS DIREITOS 500.416 750.209 TOTAL DAS RESPONSABILIDADES

99 Contas de contrapartidas 0 0 99 Contas de contrapartidas 500.416 750.209

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Relatório e Contas 1º Semestre 2015_ PATRIS Acções Europa 14.25

PATRIS ACÇÕES EUROPA - FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS

EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014 (Montantes expressos em Euros)

CÓDIGO CUSTOS E PERDAS Notas 30-06-2015 30-06-2014 CÓDIGO PROVEITOS E GANHOS Notas 30-06-2015 30-06-2014

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES

Juros e custos equiparados Juros e proveitos equiparados

711+718 De operações correntes 335 1.422 811+814+817+818 Outros, de operações correntes 167 82

Comissões e taxas Rendimento de títulos

722+723 Da carteira de títulos e outros activos 1.872 12.155 822+G+824/5 Da carteira de títulos e outros activos 37.108 177.193

724+...+728 Outras, de operações correntes 15 12.596 45.180 Ganhos em operações financeiras

Perdas em operações financeiras 832+833 Na carteira de títulos e outros activos 1.358.703 3.964.043

732+733 Na carteira de títulos e outros activos 1.220.139 3.664.173 831+838 Outros, em operações correntes 29.324 28.781

731+738 Outras, em operações correntes 26.616 21.291 839 Em operações extrapatrimoniais 131.935 216.401

739 Em operações extrapatrimoniais 179.766 267.055 Reposição e anulação de provisões

Impostos 851 Provisões para encargos 326.864 974.450

7411+7421 Impostos sobre o rendimento 34.239 320.293

7412+7422 Impostos indirectos 40 307 87 Outros proveitos e ganhos correntes 47.501

75 Provisões do Exercício

751 Provisões para encargos 309.313 859.079 Total dos proveitos e ganhos correntes (B) 1.884.101 5.408.451

77 Outros custos e perdas correntes 15 2.657 1.845

Total dos custos e perdas correntes (A) 1.787.573 5.192.800 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

882 Ganhos extraordinários 4.129 12.563

CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS Total dos proveitos e ganhos eventuais (D) 4.129 12.563

782 Perdas extraordinárias 4.122 12.547 788 Outros custos e perdas eventuais

Total dos custos e perdas eventuais (C) 4.122 12.547

63 Imposto sobre o rendimento do exercício

66 Resultado líquido do exercício 1 96.535 215.667 66 Resultado líquido do exercício 1

1.888.230 5.421.014 1.888.230 5.421.014

(8X2/3/4/5)-(7X2/3/4/5)Resultados da Carteira de Títulos e Outros Activos 173.800 464.908 D-C Resultados Eventuais 7 16

8X9-7X9 Resultados das Operações Extrapatrimoniais (47.831) (50.654) B+D-A-C-74 Resultados Antes de Impostos s/ o Rendimento 130.774 535.960

B-A Resultados Correntes 96.528 215.652 B+D-A-C+7411/8+7421/8Resultados Líquidos do Exercício 96.535 215.667

(15)

Relatório e Contas 1º Semestre 2015_ PATRIS Acções Europa 15.25

PATRIS ACÇÕES EUROPA - FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS

FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014

(Montantes expressos em Euros)

30-06-2015 30-06-2014

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC Recebimentos:

Subscrição de unidades de participação 1.153.000

Pagamentos:

Resgates de unidades de participação (5.745) (4.965.756)

Fluxo das operações sobre as unidades do OIC (5.745) (3.812.756) OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS

Recebimentos:

Venda de títulos e outros activos 628.125 6.151.240

Rendimento de títulos e outros activos 37.108 177.193

Pagamentos:

Compra de títulos e outros activos (563.075) (2.354.900)

Taxas de bolsa suportadas (217) (3.092)

Taxas de corretagem (1.244) (7.822)

Outras taxas e comissões (600) (600)

Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos 100.097 3.962.019 OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE

Recebimentos:

Juros de depósitos bancários 272 82

Outros recebimentos correntes 47.501

Pagamentos:

Comissão de gestão (11.123) (45.821)

Comissão de depósito (795) (3.273)

Juros devedores de depósitos bancários (335) (1.422)

Impostos e taxas (329.574) (123.668)

Outros pagamentos correntes (4.468) (3.087)

Fluxo das operações de gestão corrente (346.023) (129.688) OPERAÇÕES EVENTUAIS

Recebimentos:

Ganhos extraordinários -

-Pagamentos:

Perdas extraordinárias -

-Fluxo das operações eventuais -

Saldo dos fluxos de caixa do exercício (251.671) 19.575

Disponibilidades no início do exercício 362.598 277.971

Disponibilidades no fim do exercício 110.927 297.546

O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa para o exercício findo em 30 de Junho de 2015.

(16)

Relatório e Contas 1º Semestre 2015_ PATRIS Acções Europa 16.25 PATRIS ACÇÕES EUROPA - FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE ACÇÕES ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2015

(Montantes expressos em Euros)

INTRODUÇÃO

A constituição do Patris Acções Europa - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto (OIC ou Fundo) anteriormente designado por “BPN Acções Europa - Fundo de Investimento Aberto”, foi autorizada por deliberação do Conselho Directivo da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, em 5 de Janeiro de 2006, tendo iniciado a sua actividade em 3 de Abril de 2006. É um organismo de investimento colectivo aberto, constituído por tempo indeterminado, e tem como principal finalidade proporcionar aos participantes um nível de rendibilidade a longo prazo que integre um prémio sobre os instrumentos de dívida e que reflicta aproximadamente a rendibilidade agregada dos mercados accionistas da União Europeia, Suíça e Noruega. O fundo investe em acções cotadas em bolsas europeias numa perspectiva diversificada e tendencialmente proporcional às respectivas capitalizações bolsistas.

O OIC é administrado, gerido e representado pela Patris Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário S.A. (Sociedade Gestora). As funções de banco depositário são exercidas pelo Banco Invest S.A. desde 14 de Dezembro de 2012 em substituição do Banco Português de Negócios, S.A..

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo. As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

1. CAPITAL DO OIC

O capital do OIC está formalizado através de unidades de participação desmaterializadas, em regime de co-propriedade aberto aos participantes titulares de cada uma das unidades, com um valor inicial de subscrição de 5 Euros cada. O valor de subscrição e de reembolso das unidades de participação é calculado com base no valor do capital do OIC por unidade de participação, no dia em que são subscritas ou é solicitado o seu resgate, respectivamente.

Durante o exercício findo em 30 de Junho de 2015, o movimento no capital do OIC foi o seguinte:

Saldo em

31.12.2014 Subscrições Resgates Outros

Resultado líquido do exercício Saldo em 30.06.2015 Valor base 1.425.897 5.015 - - 1.420.882

Diferença para o valor base (295.365) 730 - - (296.095)

Resultados acumulados 311.112 - 81.985 - 393.097

Resultado líquido do exercício 81.985 - - (81.985) 96.535 96.535

1.523.629 - 5.745 - 96.535 1.614.419

Número de unidades de

participação 285.180 0 1.003 - - 284.176

(17)

Relatório e Contas 1º Semestre 2015_ PATRIS Acções Europa 17.25

Em 30 de Junho de 2015, os participantes do OIC podem agrupar-se de acordo com os seguintes escalões:

Intervalos Nº Até 0,5% 5 Entre 0,5% e 2% 2 Entre 2% e 5% 2 Entre 5% e 10% -Entre 10% e 25% -Mais de 25% 1 Total 10

O valor líquido global do OIC, o valor de cada unidade de participação e o número de unidades de participação em circulação no último dia de cada mês do 1º semestre de 2015 foram os seguintes:

Valor Líquido Valor da Unidade Número de U.P.'s Ano Meses Global do Fundo de Participação em circulação 2015 Junho 1.614.419 5,6810 284.176,4944 Maio 1.651.052 5,8100 284.176,4944 Abril 1.630.097 5,7362 284.176,4944 Março 1.614.101 5,6799 284.176,4944 Fevereiro 1.616.261 5,6675 285.179,4829 Janeiro 1.554.193 5,4499 285.179,4829 3. CARTEIRA DE TÍTULOS

(18)

Relatório e Contas 1º Semestre 2015_ PATRIS Acções Europa 18.25

Preço de Mais Menos Valor da Juros

Descrição dos títulos aquisição valias valias carteira corridos Soma

1. VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS Acções

B.C.P.-nom.e Port.reg. 44.700 - 5.700 39.000 - 39.000

GALP ENERGIA SGPS SA-B SHRS 54.648 - 2.048 52.600 - 52.600

Mercado de bolsa de Estado-membro da UE Acções AARHUSKARLSHAMN AB 14.429 3.271 212 17.487 - 17.487 Allianz Ag Holding 35.575 4.519 - 40.094 - 40.094 Amlin PLC 17.589 2.876 - 20.465 - 20.465 Arcelormittal 50.891 - 7.226 43.665 - 43.665 Asml Holding NV 9.649 456 - 10.104 - 10.104 Axfood AB 14.834 7.203 141 21.897 - 21.897 BG Group PLC 43.567 5.574 2.883 46.258 - 46.258 Basf Ag 41.365 961 - 42.326 - 42.326 Bnp Paribas 56.106 1.076 - 57.182 - 57.182 British Land Co Plc 13.462 2.232 - 15.694 - 15.694 DaimlerChrysler Ag-reg 37.887 16.485 - 54.372 - 54.372 Dialog Semiconductor PLC 8.769 12.809 - 21.578 - 21.578 Ericsson Lm-b Shs 20.455 373 87 20.741 - 20.741 GDF SUEZ 18.938 - 2.880 16.058 - 16.058

GN STORE NORD A/S 23.480 - 2.425 21.056 - 21.056

INBEV 17.184 16 - 17.200 - 17.200

Imperial Tobacco Group PLC 26.722 10.484 - 37.206 - 37.206

Informa PLC 19.762 5.712 - 25.474 - 25.474

KONINKLIJKE DSM NV 37.568 2.784 - 40.352 - 40.352

Kering 40.983 1.937 - 42.920 - 42.920

Laird Plc 22.478 11.144 - 33.622 - 33.622

Lloyds Banking Group PLC 29.440 8.689 - 38.129 - 38.129

Loomis AB -B 16.518 4.306 177 20.648 - 20.648

Prudential PLC 49.413 14.029 - 63.441 - 63.441

Rhoen-Klinikum AG 21.879 1.055 - 22.934 - 22.934

Rio Tinto Plc 50.286 6.994 10.100 47.180 - 47.180

Royal Dutch Shell Plc-A Shs 47.755 - 5.007 42.748 - 42.748

Sanofi Sa 38.866 5.077 - 43.944 - 43.944

Schneider Electric SA 40.636 - 567 40.069 - 40.069

Siemens Ag-REG 40.781 509 - 41.290 - 41.290

Snam Rete Gas 20.551 106 - 20.657 - 20.657

Societe Generale-A 33.547 - 2.354 31.193 - 31.193

Sports Direct Internacional 18.096 4.296 - 22.391 - 22.391

Telefonica De Espana 15.032 2.346 - 17.378 - 17.378

William Hill Plc 18.061 1.606 - 19.668 - 19.668

Mercado de bolsa de Estado não membro da UE Acções

Nestle SA-Registered 46.357 7.705 - 54.062 - 54.062

Roche Holding Ag - Genusss 64.781 2.147 - 66.928 - 66.928

UBS Group AG 45.639 21.641 - 67.281 - 67.281

3. UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO

OIC Domiciliados num Estado-membro da UE

PATRIS Iberian Equity 81.542 12.505 - 94.047 - 94.047

(19)

Relatório e Contas 1º Semestre 2015_ PATRIS Acções Europa 19.25

O movimento nas rubricas de disponibilidades durante o exercício findo em 30 de Junho de 2015 foi o seguinte: Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final

Depósitos à ordem 252.598 110.927

Depósitos a prazo e com pré-aviso 110.000 330.000 440.000 0 ========= ========== ========== ========= 362.598 330.000 440.000 110.927 ========= ========== ========== =========

Em 31 de Dezembro de 2014, os depósitos à ordem estavam denominados nas seguintes moedas: 30-06-2015 30-06-2014 DEPÓSITOS À ORDEM Euros 13.456 199.706 Francos Suíços 4.114 36.922 Coroas Suecas 1.588 11.029 Libras 91.663 48.063 Coroas Norueguesas 1 1.826 Coroas Dinamarquesas 104 110.927 297.546 =============== ===============

4. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o definido pela Lei nº 16/2015 de 24 de Fevereiro e Regulamentos emitidos pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários MVM, com base nos registos contabilísticos do OIC mantidos de acordo com o Plano Contabilístico dos Organismos de Investimento Colectivo.

As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes: a) Especialização de exercícios

O OIC regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios, sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento.

Os juros de aplicações são registados pelo montante bruto na rubrica “Juros e proveitos equiparados”, sendo o respectivo imposto reflectido na rubrica “Impostos”.

b) Carteira de títulos

As compras de títulos são registadas na data da transacção, pelo valor efectivo de aquisição.

Os valores mobiliários em carteira, negociados em bolsas de valores ou noutros mercados regulamentados, são avaliados ao seu justo valor, de acordo com o definido na Lei nº 16/2015 de 24 de Fevereiro.

Os momentos de referência para efeitos de valorização dos activos que integram o património do Fundo, bem como para determinação da composição da carteira desse dia são os seguintes:

• para efeitos da valorização dos instrumentos financeiros derivados utilizados exclusivamente para cobertura cambial será o das 13 horas e 15 minutos, hora de Lisboa;

(20)

Relatório e Contas 1º Semestre 2015_ PATRIS Acções Europa 20.25

• para efeitos da valorização dos restantes activos que integram o património do Fundo corresponde às 17 horas de Lisboa (momento adiante designado como “momento de referência”). A determinação da composição da carteira tem em conta todas as transacções efectuadas até esse momento.

A valorização dos valores mobiliários, das unidades de participação e instrumentos derivados admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados será feita com base na última cotação conhecida no “momento de referência”; não havendo cotação do dia em que se esteja a proceder à valorização, ou não podendo a mesma ser utilizada, designadamente por ser considerada não representativa, tomar-se-á em conta a última cotação de fecho conhecida, desde que a mesma se tenha verificado nos 15 dias anteriores ao dia em que se esteja a proceder à valorização.

Quando a última cotação tenha ocorrido há mais de 15 dias, os valores mobiliários e instrumentos derivados são considerados como não cotados para efeitos de valorização.

As mais e menos–valias potenciais apuradas de acordo com os critérios de valorização descritos anteriormente, são reconhecidas na demonstração de resultados do exercício nas rubricas “Ganhos em operações financeiras” ou “Perdas em operações financeiras”, por contrapartida das rubricas “Mais-valias” ou “Menos-valias” do activo. É constituída uma provisão para imposto sobre as valias potenciais e que é reconhecida na rubrica “Provisões do Exercício” por contrapartida da rubrica “Provisões acumuladas”. A redução desta provisão é reconhecida por contrapartida da rubrica “Reposições e anulação de provisões”.

Para efeitos da determinação do custo dos títulos vendidos é utilizado o critério FIFO. c) Valorização das unidades de participação

O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor do capital do OIC pelo número de unidades de participação em circulação. O capital do OIC corresponde ao somatório das rubricas unidades de participação, variações patrimoniais, resultados transitados e resultado líquido do exercício.

A rubrica “Variações patrimoniais” resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate e o valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate.

d) Comissão de gestão

A comissão de gestão corresponde à remuneração da sociedade responsável pela gestão do património do OIC. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão é calculada, diariamente, por aplicação de uma taxa anual de 1,4 % ao valor líquido global do OIC antes de comissões, sendo a sua liquidação efectuada mensalmente. Este custo é registado na rubrica “Comissões e taxas”.

e) Comissão de depósito

A comissão de depósito corresponde à remuneração do banco depositário. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão é calculada, diariamente, por aplicação de uma taxa anual de 0,1 % ao valor líquido global do OIC antes de comissões, sendo a sua liquidação efectuada mensalmente. Este custo é registado na rubrica “Comissões e taxas”.

f) Taxa de supervisão

A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários constitui um encargo do OIC, sendo calculada por aplicação de uma taxa sobre o valor global do OIC no final de cada mês e registada na rubrica “Comissões e taxas”.

A taxa mensal aplicável ao OIC é de 0,0133‰, com um limite mensal mínimo e máximo de 100 Euros e 10.000 Euros, respectivamente.

(21)

Relatório e Contas 1º Semestre 2015_ PATRIS Acções Europa 21.25 g) Operações em moeda estrangeira

Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos em Euros com base nos câmbios obtidos às 13 horas e 15 minutos de Lisboa pela consulta do sistema de informação da Bloomberg. As diferenças resultantes da reavaliação cambial são reflectidas diariamente na demonstração de resultados do exercício, em “Ganhos e perdas em operações financeiras”.

Os contratos de fixação de câmbio são reavaliados com base nas taxas de juro em vigor para as diferentes moedas e prazos residuais das operações, sendo as mais e menos valias apuradas registadas na demonstração de resultados do exercício, em “Ganhos ou Perdas em operações financeiras”, por contrapartida de “Acréscimos e diferimentos”, activos ou passivos.

h) Impostos

Em conformidade com o artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos obtidos pelos fundos de investimento em território português são tributados como se de pessoas singulares se tratassem, em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas.

Juros

Os juros dos valores mobiliários e outros valores representativos de dívida de emitentes nacionais, bem como os juros de depósitos bancários em instituições de crédito no país, são tributados autonomamente, por retenção na fonte, à taxa de 28%. Adicionalmente, os valores mobiliários e outros valores representativos de dívida de emitentes estrangeiros e os juros de depósitos bancários em instituições de crédito estrangeiras são tributados autonomamente à taxa de 20%.

Mais valias

O saldo positivo entre as mais-valias e menos-valias obtidas em cada ano é tributado autonomamente à taxa de 25 %. Os ganhos e perdas efectivos em contratos de futuros são considerados mais-valias e menos-valias para efeitos fiscais, sendo tributados autonomamente à taxa de 25 % sobre a respectiva diferença positiva.

Dividendos

Os dividendos recebidos de empresas nacionais são tributados autonomamente, por retenção na fonte, à taxa de 28 %. Os dividendos recebidos de empresas estrangeiras são tributados autonomamente à taxa de 20%. Caso se tratem de empresas residentes em países com os quais Portugal celebrou acordos de dupla tributação, poderá ser aplicada no país da fonte dos dividendos uma taxa de tributação reduzida, a qual será deduzida até ao limite da taxa nacional de 28 %. Se a taxa reduzida não for aplicada no país da fonte, poderão ser deduzidos os impostos retidos nesse país, mas limitados à taxa reduzida prevista no respectivo acordo de dupla tributação.

Operações cambiais a prazo e swaps cambiais

Os ganhos realizados em operações cambiais a prazo e swaps cambiais obtidos em território nacional são tributados por retenção na fonte à taxa de 28%.

Estes rendimentos são tributados autonomamente à taxa de 25%, quando resultem de operações com não residentes. Os ganhos para efeitos fiscais são calculados com base na diferença entre as taxas spot na data da celebração do contrato e a taxa contratada no início.

(22)

Relatório e Contas 1º Semestre 2015_ PATRIS Acções Europa 22.25 Impostos diferidos

De acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites para os Fundos de Investimento Mobiliário em Portugal, o OIC não regista os impostos diferidos relativos às mais valias potenciais que resultam da valorização de acções.

i) Operações com produtos derivados

Os contratos a prazo de divisas (“Forwards”) são reflectidos em rubricas extrapatrimoniais na data da sua contratação. Estes contratos são reavaliados diariamente em função das cotações do mercado a prazo implícitas para cada operação, sendo os lucros ou prejuízos reconhecidos na demonstração de resultados do exercício nas rubricas “Ganhos em operações financeiras” e “Perdas em operações financeiras”.

Os contratos de futuros transaccionados em mercados organizados, são registados em rubricas extrapatrimoniais na data da sua contratação. A margem inicial em futuros é registada na rubrica "Contas de devedores", sendo os ganhos e perdas potenciais e realizados reflectidos diariamente por contrapartida das rubricas de “Ganhos e perdas em operações financeiras”.

11. EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL

Em 30 de Junho de 2015, a exposição a risco cambial do OIC pode resumir-se da seguinte forma:

A Prazo

Forward Futuros Total a Prazo

CHF 205.831 (129.938) (129.938) - 75.893 GBP 335.550 (267.225) (267.225) - 68.325 DKK* 157.858 - 157.858 SEK* 758.955 - 758.955 NOK* 9 - 9 Contravalor Euro 772.864 (500.416) (500.416) 272.447

Moedas À Vista Opções Posição Global

13. EXPOSIÇÃO AO RISCO DE COTAÇÕES

Em 30 de Junho de 2015, a exposição a risco de cotação do OIC apresenta o seguinte detalhe:

Extra-patrimoniais Futuros Opções Acções 1.397.292 - - 1.397.292 UP's 94.047 - - 94.047 Direitos - - -Acções e Valores Similares Montante (Euro) Saldo

(23)

Relatório e Contas 1º Semestre 2015_ PATRIS Acções Europa 23.25 15. CUSTOS IMPUTADOS

Os custos imputados ao OIC durante o semestre findo em 30 de Junho de 2015 apresentam a seguinte composição:

Custos Valor % VLGF Comissão de Gestão 11.196 0,694% - Componente fixa 11.196 0,694% Comissão de Depósito 800 0,050% Taxa de Supervisão 600 0,037% Custos de Auditoria 2.657- 0,165% TOTAL 15.253

TAXA DE ENCARGOS CORRENTES (TEC) 1,907%

Percentagens calculadas sobre a média diária liquido global do Fundo no periodo de referência.

Considerando o investimento noutros OIC, a taxa global de custos efectiva foi de 1,964 %, sendo 0,057 % relativa aos OIC onde investe.

17. TERCEIROS - ACTIVO

Esta rubrica tem a seguinte composição:

30-06-2015 30-06-2014 Devedores

Devedores por operações sobre futuros 15.023 10.950 Devedores por operações de venda de títulos - 86.244 15.023 97.194 ============ ============ 18. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS - ACTIVO

Esta rubrica tem a seguinte composição:

30-06-2015 30-06-2014 Acréscimos de Proveitos

Juros a receber de depósitos à ordem Outros

0 Outros acréscimos e diferimentos

Acções 26.107 27.552

Outros 744 2.768

26.851 30.320 26.851 30.320 ============ ============

(24)

Relatório e Contas 1º Semestre 2015_ PATRIS Acções Europa 24.25

A rubrica “Outros acréscimos e diferimentos - Outros” inclui essencialmente dividendos a receber pendentes de liquidação financeira.

19. PROVISÕES ACUMULADAS Esta rubrica tem a seguinte composição:

30-06-2015 30-06-2014

Saldo Inicial 17.551 162.074

Provisões do exercício

Para impostos a pagar 309.313 859.079 Reposição de provisões

Para impostos a pagar -326.864 -974.450

0 46.703 ============ ============

20. TERCEIROS - PASSIVO Esta rubrica tem a seguinte composição:

30-06-2015 30-06-2014 Credores

Resgates a Pagar aos Participantes Comissões a Pagar:

Comissão de gestão 1.885 3.586

Comissão de depósito 135 256

Taxa de supervisão 100 100

2.120 3.942 Outras contas de credores:

Estado e Outros Entes Públicos - Impostos a liquidar sobre:

- Mais Valias 23.530 - Dividendos - Estrangeiros 2.743 13.907 - Futuros - Depósitos a Prazo 23 Outros Cedores 1.328 27.601 13.930 29.721 17.872 ============ ==============

(25)

Relatório e Contas 1º Semestre 2015_ PATRIS Acções Europa 25.25 21. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS - PASSIVO

Esta rubrica tem a seguinte composição:

30-06-2015 30-06-2014 Acréscimos de Custos

Mais valias 248.128

Mais valias em UPs 23.385

Outros acréscimos de custos 615 0 272.128 ============ ============

(26)
(27)
(28)

Referências

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