• Nenhum resultado encontrado

God talks with Arjuna. Deus conversa com Arjuna. The Bhagavad Gita. O Bhagavad Gita. Ciência Real da Realização de Deus

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "God talks with Arjuna. Deus conversa com Arjuna. The Bhagavad Gita. O Bhagavad Gita. Ciência Real da Realização de Deus"

Copied!
11
0
0

Texto

(1)

Deus conversa com Arjuna O Bhagavad Gita Ciência Real da Realização de Deus O diálogo imortal entre alma e Espírito

Uma nova tradução e ocmentário Paramahansa Yogananda

(Los Angeles: Self-Realization Fellowship - 2001) Tradução para o português: Silvia Maria Guerra Molina Revisão da tradução para o português: Marcos José Guerra Molina

Revisão do conteúdo técnico: José Romão Trigo de Aguiar

God talks with Arjuna The Bhagavad Gita Royal Science of God-Realization The immortal dialogue between soul and Spirit

A new translation and commentary Paramahansa Yogananda

(2)

Introdução

O Bhagavad Gita é a escritura mais amada da Índia, a escritura das escrituras. É o Sagrado Testamento da Índia, ou Bíblia, o único livro de que todos os mestres dependem como a suprema fonte de autoridade das escrituras. Bhagavad Gita significa “Canção do Espírito”, a divina comunhão da realização da verdade entre o ser humano e seu Criador, os ensinamentos do Espírito por meio da alma, que deveria ser cantado incessantemente.

A doutrina panteísta do Gita propõe (é) que Deus é tudo. Seus versos celebram a Descoberta do Absoluto, o Espírito além da criação, como também a Essência oculta de toda manifestação. A Natureza, com sua infinita variedade e leis inexoráveis, é um desdobramento/uma manifestação da Realidade Singular por meio de uma ilusão cósmica:

maya, o Moderador/ Medidor Mágico que faz com que o Uno apareça

como muitos, abraçando/envolvendo sua própria individualidade – formas e inteligências existindo em aparente separação de seu Criador. Assim como um sonhador diferencia sua consciência única em muitos seres de sonhos no mundo do sonho, assim Deus, o Sonhador Cósmico, tem separado Sua consciência em todas as manifestações cósmicas, com almas individualizadas a partir de Seu próprio Ser Único, almas dotadas com egoidade para sonhar suas existências personalizadas dentro do drama do Sonho Universal ordenado pela Natureza.

O principal tema do Bhagavad Gita

O principal tema que permeia o Gita é que uma pessoa deveria ser

Introduction

The Bhagavad Gita is the most beloved scripture of India, a scripture of scriptures. It is the Hindu’s Holy Testament, or Bible, the one book that all masters depend upon as a supreme source of scriptural authority. Bhagavad Gita means “Song of the Spirit”, the divine communion of truth-realization between man and his Creator, the teachings of Spirit through the soul, that should be sung unceasingly.

The pantheistic doctrine of the Gita is that God is everything. Its verses celebrate the Discovery of the Absolute, Spirit beyond creation, as being also the hidden Essence of all manifestation. Nature, with her infinite variety and inexorable laws, is an evolute of the Singular Reality through a cosmic delusion: maya, the “Magical Measurer” that makes the One appears as many embracing their individuality – forms and intelligences existing in apparent separation from their Creator. Just as a dreamer differentiates his one

consciousness into many dream beings in a dream world, so God, the Cosmic Dreamer, has separated His consciousness into all the cosmic manifestations, with souls individualized from His own One Being endowed with the egoity to dream their personalized existences within the Nature-ordained drama of the Universal Dream.

The main theme of the Bhagavad Gita

(3)

adepta de sannyasa, um renunciante de sua egoidade/de seu ego

arraigado por meio de avidya, ignorância, dentro do self/eu físico do ser humano. Pela renúncia de todos os desejos que surgem do ego e seus ambientes, os quais causam a separação entre o ego e o Espírito, e pela reunião com o Sonhador Cósmico por meio da meditação extática yogue, o samadhi, o ser humano desconecta a si mesmo das forças constrangedoras da Natureza que perpetuam a dicotomia ilusória do Self/Eu e do Espírito e por fim as dissolve. Em samadhi, a ilusão do sonho cósmico termina e o sonho extático vai sendo enfranquecido na unicidade com a pura consciência cósmica do Ser Supremo – sempre existente, sempre consciente, sempre renovada/o

Alegria/Êxtase/Felicidade.

Essa realização de Deus não pode ser obtida meramente pela leitura de um livro, mas somente por habitar a cada dia na verdade acima (descrita/mencionada) de que a vida é uma variedade de

entretenimentos de filmes sonhados, plenos dos perigos da dualidade – vilões do mal e aventuras heroicas com bondade, e pelo profunda xvii --- meditação yogue, unindo a consciência humana com a consciência Cósmica. Deste modo o Gita exorta o buscador à reta-ação – física, mental e espiritual – para atingir esse objetivo. Nós viemos de Deus e nosso destino último é retornar a Ele. O fim e o meio para (alcançar) o fim é o yoga, a ciência atemporal da união com Deus.

Tão abrangente como um guia espiritual é o Gita que é declarado ser

sannyasa, a renouncer of this egoity ingrained through avidya, ignorance,

within the physical self of man. By renounciation of all desires springing from the ego and its environments, which cause separateness between ego and Spirit; and by reunion with the Cosmic Dremaer through ecstatic yoga meditation, samadhi, man detaches himself from and ultimately dissolves the compellent forces of Nature that perpetuate the delusive dichotomy of the Self and Spirit. In samadhi, the cosmic dream delusion terminates and the ecstatic dream being awakens in oneness with the pure cosmic consciousness of the Supereme Being – ever-existing, ever-conscious, ever-new Bliss.

This God-realization cannot be attained merely by reading a book, but only by dwelling every day on the above truth that life is a variety

entertainment of dream movies full of the hazards of duality – villains of evil and heroic adventures with goodness; and by deep yoga

xvii --- meditation, uniting human consciousness with God’s cosmic consciousness. Thus does the Gita exhort the seeker to right action- physical, mental, and spiritual – towards this goal. We came from God and our ultimate destiny is to return to Him. The end and the means to the end is yoga, the timeless science of God-union.

(4)

a essência dos densos Vedas, dos 108 Upanishads e dos seis sistemas de filosofia Hindu. Somente pelo estudo intuitivo e compreensão desses tomos, ou pelo contato com a Consciência Cósmica, uma pessoa pode compreender totalmente o Bhagavad Gita. Realmente, as verdades essenciais subjacentes a todas as grandes escrituras do mundo podem encontrar uma amizade/afinidade na sabedoria infinita dos meros 700 concisos versos do Gita.

Todo o conhecimento do cosmos está reunido no Gita.

Supremamente profundo, ainda expressa em linguagem reveladora de beleza e simplicidade reconfortantes, o Gita tem sido compreendido e aplicado em todos os níveis do empenho e esforço espiritual –

abrigando um vasto espectro de seres humanos com suas diferentes naturezas e necessidades. Onde quer que alguém esteja no caminho de volta para Deus, o Gita lançará sua luz sobre esse segmento da jornada. A ORIGEM HISTÓRICA DO GITA

A art revela a mente de um povo – um desenho rústico de uma flecha sugere uma mente rústica – mas a literatura de uma civilização é um indicador muito mais preciso de uma cultura. A literatura é um indicador da mente de uma nação. A Índia tem preservado em sua literatura sua civilização altamente evoluída, que remonta à gloriosa Era do Ouro. Da antiguidade não datada na qual os Vedas primeiramente emergiram, através de um grande desdobramento de subsequentes exaltados versos e prosas, os hindus têm deixado sua civilização não em

So comprehensive as a spiritual guide is the Gita that is declared to be the essence of the ponderous four Vedas ,108 Upanishads, and the six systems of Hindu philosophy. Only by intuitive study and understanding of these tomes, or else by contacting Cosmic Consciousness, can one fully comprehend the Bhagavad Gita. Indeed, the underlying essential truths of all great world scriptures can find common amity in the infinite wisdom of the Gita’s mere 700 concise verses.

The entire knowledge of the cosmos is packed into the Gita. Supremely profound, yet couched in revelatory language of solacing beauty and simplicity, the Gita has been understood and applied on all levels of human endeavor and spiritual striving – sheltering a vast spectrum of human beings with their disparate natures and needs. Wherever one is one the way back to God, the Gita will shad its light on that segment of the journey.

HISTORICAL ORIGINS OF THE GITA

Art reveals the mind of a people – a crude arrow drawing suggest a crude mind – but the literature of a civilization is a much finer indication of a culture. Literature is the index of the mind of a nation. India has preserved in her literature her highly evolved civilization dating back to a glorious golden age. From the undated antiquity in which the Vedas first emerged, through a grand unfoldment of subsequent exalted verse and prose, the Hindus have left their civilization not in stone monoliths or crumbling edifices, but in

(5)

monólitos de pedra ou em ruínas de edifícios, mas na arquitetura da escrita ornamental esculpida na linguagem eufônica do Sânscrito. A própria composição do Bhagavad Gita – sua retórica, aliteração, dicção, estilo e harmonia – mostra que a Índia já havia passado pelos estágios de crescimento material e intelectual e tinha alcançado um elevado pico de espiritualidade. *

---

* O testamento das escrituras hindus refere-se a que a civilização da Índia remonta a muito antes do que os historiadores ocidentais contemporâneos reconhecem. Swami Sri Yukteswar, no The Holy Science (A Ciência Sagrada) (Los Angeles: Self-Realization Fellowship), calcula que a Idade do Ouro, na qual as civilizações material e espiritual da Índia alcançaram seu auge, terminaram em torno de 6700 a.C. – tendo florescido por muitas centenas de anos antes disso. A literatura das escrituras da Índia lista muitas gerações de reis e sábios que viveram antes dos eventos que ...

xviii --- A idade e a autoria do Gita, do mesmo modo como tantos dos antigos textos e escrituras da Índia, permanece um tema envolvente de debate e pesquisa intelectuais e acadêmicos. Seus versos são

encontrados do sexto ao décimo oitavo livros que constituem o grande poema épico da Índia, o Mahabharata, no Bhisma Parva, seções 23 – 40. Em 100.000 pares de versos esse venerável épico – talvez o mais longo poema no mundo da literatura – reconta a história dos

descendentes do Rei Bharata, os Pandavas e os Kauravas, primos cuja disputa por um reino foi a causa da cataclísmica guerra de Kurukshetra.

Sanskrit. The very composition of the Bhagavad Gita – its rhetoric, alliteration, diction, style, and harmony – shows that India had long since passed through states of material and intellectual growth and had arrived at a lofty peak of spirituality. *

---

*The testament of the Hindu scriptures is that India’s civilizations goes back far earlier than contemporary Western historians acknowledge. Swami Sri Yukteswar, in The Holy Science (Los Angeles: Self-Realization Fellowship), calculates that the golden Age, in which Indian’s spiritual and material civilizations reached its pinnacle, ended about 6700 B.C. – having flowred for many thousands or years before that. India’s scriptural literature lists many generations of kings and sages who lived prior the events that …

xviii --- The age and the authorship of the Gita, as with so many of India’s ancient writings and scriptures, remains an engaging subject of intellectual and scholarly research and dispute. Its verses are found in the sixth of eighteen books that constitute India’s great epic poem, the Mahabharata, in the Bhishma Parva, sections 23 – 40. In 100,000 couplets this hoary epic – perhaps the longest poem in world literature – recounts the history of the descendants of King Bharata, the Pandavas and the Kauravas, cousins whose dispute over a kingdom was the cause of the cataclysmic war of Kurukshetra. The Bhagavad Gita, a sacred dialogue on yoga between Bhagavan Krishna – who was at once an earthly king and a divine incarnation – and his chief and

(6)

O Bhagavad gita, um diálogo sagrado entre Bhagavan Krishna – que era ao mesmo tempo um rei terreno e uma encarnação divina – e seu chefe e discípulo, o príncipe Pandava, Arjuna, supostamente ocorre na véspera desta guerra terrível.

A autoria do Mahabharata, incluindo a parte do Gita, é

tradicionalmente atribuída ao sábio iluminado Vyasa, cuja data/cuja identidade[?] não é definitivamente conhecida*. É dito que os rishis Védicos manifestaram sua imortalidade aparecendo para a humanidade em diferentes épocas para desempenhar algum papal para a elevação espiritual humana. Desse modo, eles apareceram e reapareceram em várias ocasiões ao longo do extenso período de tempo compreendido pela revelação das escrituras da Índia, um fenômeno gerador de

confusão para qualquer estudioso que apoie-se antes em fatos que na fé em uma época não-iluminada na qual o ser humano tem com

dificuldade aprendido a usar dez por cento de sua capacidade cerebral, e que permanece desajeitada em sua maior parte. Se esse imortais retêm sua forma física como Mahavatar Babaji (como recontado na

Autobiografia de um Yogue), ou permanecem imersos no espírito, eles emergem de tempos em tempos em alguma expressão tangível para os humanos.

Enquanto os seres divinos estão em estado de absoluta unidade com o Espírito, como era o sábio Vyasa, eles não podem registrar por escrito

disciple, the Pandava prince Arjuna, purportedly takes place on the eve of this fearsome war.

The authorship of the Mahabharatha, including the Gita portion, is traditionally assigned to the illuminated sage Vyasa, whose date is not definitely known*. It is said that the Vedic rishis manifested their

immortality by appearing before mankind in different ages to play some role for men’s spiritual upliftment. Thus they appeared and reappeared at various times throughout the extensive period of time encompassed by the revelation of the scriptures of India, a phenomenon confounding to any scholar to relies on facts than faith in an unenlightened age in which men has learned to use hardily ten percent of his brain capacity, and that quite awkwardly for the most part. Whether these immortals retain their physical forms like Mahavatar Babaji (as recounted in Autobiography of a Yogi), or remain immersed in spirit, they emerge from time to time in some tangible expression to man.

So long as divine beings are in state of absolute oneness with Spirit, as was sage Vyasa, they cannot record in writing inde-

(7)

---

... são o principal tema do Mahabarata. No Gita mesmo, Krishna descreve a longa descendência da cultura espiritual da Índia desde a Idade do Ouro até sua própria era, como o conhecimento do yoga gradualmetne fi perdido. “A maioria dos antropólogos, acreditando que há 10.000 anos atrás os humanos viviam em uma bárbara Idade da Pedra, repudia sumariamente como “mitos” uma ampla gama de tradições de civilizações muito antigas na Lemúria, Atlântida, Índia, China, Japão, Egito, México e muitas outas terras”, lê-se em uma passagem na Autobiografia de um Yogue. Estudos científicos recentes, entretanto, estão começando a sugerir que a veracidade de antigas cronologias seja reavaliada (Nota dos Editores).

* Sobre o autor do Gita, o celebrado filósofo alemão, A.W. Schlegel escreveu no prefácio desua tradução do Gita para o latim: “Oh, tu sagrado cantor, tu inspirado intérprete da divindade! Qualquer que tenha sido teu nome entre os mortais, eu me curvo diante de ti! Salve, autor deste poderoso poema, cujos oráculos elevam a alma em alegria inefável, através de tudo que é sublime, eterno e divino! Pleno de veneração, eu saúdo a ti acima de todos os cantores, e eu pratico minhas adorações incessantemente seguindo o traçado de teus passos.

xix --- as indescritíveis percepções espirituais. Tais almas Auto-realizadas provêm/procedem do estado de unicidade com o Espírito, tais almas não perturbadas pela dualidade, para o estado da consciência humana, o qual é governado pela lei da relatividade, de modo a trazer a verdade para a humanidade. Quando a pequena alma é abençoada para fundir-se com o vasto oceano de bem-aventurança Espiritural, é preciso cuidado para

---

are the main subject of the Mahabarata. In the Gita itself, Krishna describes the long descent of India’s spiritual culture from a Gold Age to his own era, as the

knowledge of yoga gradually was lost. “Most anthropologists, believing that 10,000 years ago humans was living in barbarous Stone Age, summarily dismiss as ‘myths’ the wide spread traditions of very ancient civilizations in Lemuria, Atlantis, India, China, Japan, Egypt, Mexico, and many other lands” a passage in Autobiography of

a Yogi reads. Recent scientific research, however, is beginning to suggest that the

truth of ancient chronologies be reevaluated (Publishers Note).

* Of the Gita’s author, the celebrated German philosopher A. W. Schlegel wrote in the foreword to his Latin translation of the Gita: “O thou sacred singer, thou inspired interpreter of divinity! Whatever may have been thy name among mortals, I bow before thee! Hail to thee, author of that might poem, whose oracles lift up the soul in joy ineffable, toward all that is sublime, eternal, and divine! Full of veneration, I salute thee above all singers, and I worship unceasingly by the trace of thy footsteps.”

xix

--- scribable spiritual perceptions. Such Self-realized souls have to come down from the state of Spirit-oneness, such is unalloyed by duality, to the state of human consciousness, which is governed by the law of relativity, in order to bring truth to mankind. When the little soul is blessed to merge with the vast ocean of blissful Spirit, it takes care not to lose its identity if it wants to come back and chronicle its experiences of the Infinite for the enlightenment of the

(8)

não perder sua identidade se ela quer retornar e relatar[?] sua experiência do Infinito para a iluminação do mundo.

A tradição envolve Vyasa em muitos trabalhos literários,

primariamente como um organizador dos quatro Vedas, pelo que ele é referido como Vedavyasa, compilador dos Puranas, o livro sagrado ilustrando o conhecimento Védico por meio de contos históricos e lendários dos avatares, santos e sábios, reis e heróis da Índia antiga, e autor do épico Mahabharata o qual supostamente foi realizado ininterruptamente nos dois anos e meio finais de sua vida os quais passou retirado nos Himalaias. Ele não somente escreveu o

Mahabharata e seu sagrado discurso, o Gita, mas mostrou-se

desempenhando um papel significativo nos eventos e questões dos personagens principais por meio dos dois filhos por ele procriados, Pandu e Dhritarashtra.

O Gita é geralmente considerado como anterior à era Cristã. O testemunho do próprio Mahbharata é que a batalha de Kurukshetra ocorreu no final da Dwapara Yuga, quando o mundo estava prestes a decair na Idade das Trevas ou Kali Yuga.. (As yugas, ou ciclos do mundo, são explicadas no IV.1). Tradicionalmente, muitos indus têm fixado o começo do último decaimento para a Kali Yuga em 3.102 a.C., colocando desta forma a batalha de Kurukshetra descrita no

Mahabharata umas poucas décadas antes disso*. Estudiosos do Oriente

e do Ocidente têm proposto várias datas para os eventos do

Mahabharata – alguns baseando suas estimativas em...

world.

Tradition involves Vyasa in many literary works, primarily as an arranger of the four Vedas, for which he is referred to as Vedavyasa; compiler of the

Puranas, sacred book illustrating Vedic knowledge through historical and

legendary tails of ancient India’s avatars, saints and sages, kings and heroes; and author of the epic Mahabharata which purportedly was accomplished nonstop in two and a half of his later years spent in secluded retirement in the Himalayas. He not only authored the Mahabharata and its sacred Gita

discourse, but showed himself throughout playing a significant role of involvement in the events and affairs of these chief characters through the two sons he sired, Pandu and Dhritarashtra.

The Gita is generally conceded to predate the Christian era. The testimony of the Mahabharata itself is that the Kurukshetra war took place toward the end of Dwapara Yuga, when the world was on the verge of descending into the Dark Age or Kali Yuga. (The yugas, or world cycles, are explained in the commentary on IV:I.) Tradicionally, many Hindus have fixed the beginning of the last descending Kali Yuga at 3102 B.C., thus placing the Kurukshetra war described in the Mahabharata a few decades prior to this*. Scholars to the East and West have advanced various dates for the Mahabharata events – some basing their estimates on

(9)

---

* O guru de Paramahansa Yogananda, Swami Sri Yukteswar, que foi uma grande autoridade sobre astrologia Védica bem como sendo um mestre que realizou Deus, identificou um erro nos cálculos comumente aceitos das datas das yugas. “O erro apareceu em almanaques pela primeira vez durante o reinado de Raja Parikshit, justamente após completar-se o último decaimento da Dwapara Yuga. Naquele tempo, Maharaja Yudhistira [o mais velho dos irmão Pandavas na estória do Mahabharata], anunciando o advento da escura Kali Yuga, abdicando de seu trono em favor de seu neto, o chamado Raja Parikshit. Maharaja Yudhistira junto com todos os homens sábios de sua corte, retiraram-se para as Montanhas dos Himalaias, o paraíso do mundo. Deste modo, não havia ningué na corte de Raja Parikshit que poderia compreender o princípio de calcular corretamente as idades das várias yugas. Dete modo, após ocmpletarem-se os 2.400 anos da então corrente Dwapara Yuga, ninguém ousou/se atreveu a fazer a introdução da Escura Kali Yuga mais manifestada pelo começar a calcular se seu primeiro ano e a colocar um final no número de anos da Dwapara..De acordo com esse erro no método de cálculo, entretanto, o primeiro ano da Kali Yuga foi ...

xx --- Evidências arqueológicas e outras em referências no poema a

fenômenos atronômicos específicos tais como eclipses, solstícios, posições das estrelas e conjunções planetárias. Por esses meios, as datas propostas para Kurukshetra vão desde tão cedo quanto 6.000 a.C. até tão recentemente quanto 500 anos a.C. – dificilmente um consenso definitivo!*

Não há esforço algum ou presunção nesta publicação em acrescentar

---

* Paramahansa Yogananda’s guru, Swami Sri Yukteswar, who was a great authority on Vedic astrology as well as being a God-realized master, pointed out an error in the commonly accepted calculation of the yuga’s dates: “The mistake crept into almanacs for the first time during the reign of Raja Parikshit, just after the

completion of the last descending Dwapara Yuga. At that time Maharaja Yudhistira [eldest of the five Pandavas brother in the Mahabharata story], noticing the

appearance of the dark Kali Yuga, made over his throne to his grandson, the said Raja Parikshit. Maharaja Yudhistira together with all the wise men of his court, retired to the Himalaya Mountains, the paradise of the world. Thus, there was none in the court of Raja Parikshit who could understand the principle of correctly calculating the ages of several yugas. Hence, after the completion in the 2,400 years of the then current Dwapara Yuga, no one dared to make the introduction of the Dark Kali Yuga more manifested by beginning to calculate from its first year and to put an and to the number of Dwapara years. According to this wrong method of calculation, therefore, the first year of Kali Yuga was

xx --- archaeological evidence and others on references in the poem to specific astronomical phenomena such as eclipses, solstices, positions of stars, and planetary conjunctions. By these means, the dates proposed for the

Kurukshetra war range from as early as 6000 B.C. to as recently as 500 B.C. – hardly a definite consensus!*

(10)

ao trabalhos de pesquisadores acadêmicos e comentadores que têm trabalhado por longo tempo e meticulosamente para identificar e categorizar tal data em concordância com

---

calculado como 2401 juntamente com a era de Dwapara Yuga.”

Deste modo, a despeito do fato de que era conhecido que o mundo estava em Kali Yuga, o ano um daquela yuga veio a ser considerado como 2.400 anos mais cedo do que de fato ocorreu. (Mesmo quando ressaltado, séculos depois, que as escrituras especificam o comprimento da Kali Yuga como 1.200 anos, os cálculos errôneos persistiram porque os estudiosos assumiram que esses 2.400 anos eram “anos dos deuses”, cada um durando 360 anos comuns. Desde aquele tempo, entretanto, tem-se considerado que a Kali Yuga permaneça por 432.000 anos em vez de 1.200. “Uma perspectiva negra!” Sri Yukteswarji escreveu, “e afortunadamente não verdadeira.”

Sri Yukteswar disse que e mtorno de 3.100 a.C. ocorreu de fato o começo do decaimento da Dwapara Yuga, não Kali: a úlitma, ele estabeleceu, começou em aproximadamente 700 a.C. (3.100 menos 2.400). Desde lá houve um período de transição de 200 anos entre o final da Dwapara e o início da Kali, a partida de Yudhistira e os outros Pandavas, descrita no Mahabharata, como correndo entre o final da Dwapara Yuga e 36 anos após a batalha de

Kurukshetra, pode ter ocorrido entorno de 900 a.C. de acordo com os cálculos de Sri Yukteswar – ou mais cedo considerando-se a contagem do

Mahabharata como significando meramente que os Pandavas partiram em

algum momento próximo ao final da Dwapara Yuga, não literalmente no exato último ano daquela era.

O final do último decaimento da Dwapara Yuga e o subsequente advento da Idade das Trevas de ignorância espiritual também assinalou o começo do período em que a humanidade em grande parte também perdeu a visão do

There is no effort or presumption in this publication to add the work of scholarly researches and commentators who have labored long and studiously to label and chategorize such data dear to histori-

---

numbered 2401 along with the age of Dwapara Yuga.”

Thus, though it was known that the world was in Kali Yuga, year 1of that yuga came to be figured as 2,400 years earlier than actually was. (Even when it was pointed out, centuries later, that the scriptures specify the length of Kali Yuga as 1,200 years the erroneous calculations persisted by scholar’s assuming that these 2,400 years were “years of the gods”, each lasting 360 ordinary years. Since that time, therefore, Kali Yuga has been held to endure for 432,000 years rather than 1,200. “A dark prospect”! Sri Yukteswarji wrote, and fortunately one not true”.

Sri Yukteswar said that circa 3100 B.C. was actually the beginning of the descending Dwapara Yuga, not Kali: the latter, he stated, began in approximately 700 B.C. (3100 minus 2,400). Since there is a 200-year transition period between the end of Dwapara and the beginning of Kali, the departure of Yudhishtira and the other Pandavas, described in the Mahabharata, as occurring at the end of Dwapara Yuga and thirty-six years after the Kurukshetra war, may have been around 900 B.C. according to Sri Yukteswar’s calculations – or earlier if one takes the

Mahabharata’s account to mean merely that the Pandavas departed sometime near

the end of Dwapara Yuga, not literally in the very last year of that age.

(11)

verdadeiro conhecimento da ciência da yoga ensinada por Bhagavan Krishna e mencionada no Gita. Sua reintrodução (como Kriya Yoga) por Mahavatar Babaji nos tmepo modernos somente foi possível quando o mundo ultrapassou a Idade das Trevas e uma vez mais está emergindo num despertar gradual do presente, ascendendo para o nível de compreensão de Dwapara Yuga (ver ocmentário em IV: 1, págs 424 e seguintes). (Nota dos editores).

* No livro Datação astronômica da batalha do Mahabharata (Astronomical

Dating of the Mahabharata War) (Delhi: Agam Kala Prakasham, 1986), Dr. E.

Vedavyas reviu pesquisa realziads por 120 pesquisadores noscem anos anteriores. Sessenta e um dos pesquisadores fixaram a batalha de Kurukshetra como tendo ocorrido entre 3.000 e 3.200 a.C. O próximo período de tempo mais citado – subscrito por 40 pesquisadores – foi entre 1000 e 1500 a.C.

Em 1987 aqrqueólogos descobriram as ruínas de uma próspera cidade antiga exatamente na costa oeste da Índia sob as águas no Golfo de Kutch – a localização precisa onde a tradição colca Dwarka, a cidade fundada por Sri Krishna. O Mahabharata descreve como ao final da vida de Krishna o oceano elevou-se e engolfou Dwarka. De acordo com o MLBD Newsletter of

Indological Bibliography (Setembro de 1987 e Janeiro de 1988) os

arqueólogos acreditam que as ruínas (então) recentemente descobertas tenho sido o local da capital de Krishna, e estimam que as ruínas tenham

aproximadamente 3.500 anos. Se isso gera ou não uma data precisa para o tempod e vida de Krishna está aberto a especulações, dado que sabe-se que Dwarka foi construída sobre as ruínas de outra cidade mais antiga, de acordo com o Dr. S.R. Rao, lédier da escavação sob o oceano. (Nota dos editores)

Dark Ages of spiritual ignorance also marked the beginning of the period when humanity at large lost sight of the true knowledge of the yoga science s taught by Bhagavan Krishna and mentioned in the Gita. Its reintroduction (as Kriya Yoga) by Mahavatar Babaji in modern times was only possible when the world had passed beyond the Dark Ages and had once more emerged into the gradual awakening of the present-day ascending Dwapara Yuga level of comprehension. (See commentary on IV:1, pages 424 ff). (Publisher’s note)

* In Astronomical Dating of the Mahabharata War (Delhi: Agam Kala Prakasham, 1986) Dr. E. Vedavyas surveyed the researches done by 120 scholars over the past hundred years. Sixty-one of the scholars fixed the Kurukshetra war as having occurred between 3000 and 3200 B.C. The next favored time period – subscribed to by forty of the scholars – was between 1000 and 1500 B.C.

In 1987 archaeologists discovered the ruins of a prosperous ancient city just off the west coast of India underwater in the Gulf of Kutch – the precise location where tradition places Dwarka, the city founded by Sri Krishna. The Mahabharata

describes how at the end of Krishna’s life the sea rose and engulfed Dwarka. According to the MLBD Newsletter of Indological Bibliography (September 1987 and January 1988) archaeologists believe that the newly discovered ruins may have been the site of Krishna’s capital, and estimate that the ruins are approximately 3,500 years old. Whether or not this yields an accurate date for Krishna’s lifetime is open to speculation, since it is know that Dwarka was built on the ruins of another, older city, according to Dr. S. R. Rao, leader of the undersea excavation (Publisher’s

Referências

Documentos relacionados

Segundo o oitavo levantamento, a produção brasileira de algodão, estimada para a safra 2018/19 é de 2.663,8 mil toneladas de pluma, isso significaria um aumento de 32,8% em

schmitti, com as cores transparente para imaturo, verde claro para em desenvolvimento, verde escuro para maduro e transparente “leitoso” para vazio

4 direitos creditórios (recebíveis), essenciais à manutenção de suas atividades operacionais; e também a inadmissibilidade da amortização de créditos mediante a

Durante tentativa de cateterização do seio coronário, induziu-se uma taquicardia supraventricular com ciclo atrial de 274ms e bloqueio atrioventricular 2:1

Assim, para que a conduta do médico não configure o crime de constrangimento ilegal ao contrariar a vontade da gestante, realizando o parto da forma não desejada por ela, uma

Nas últimas três décadas a reanastomose microcirúrgica tem sido realizada para a rever- são de esterilização tubária naquelas pacientes que manifestam arrependimento e interesse

Artigo 18, parágrafo 4º estabelece que para cada Assembleia Legislativa Estadual aprove a criação a incorporação, a fusão e o desmembramento crie um novo

Deverão ser instaladas idaixas e ralos sifonados nos locais indicados em projeto, além de uma caixa de gordura, conforme indicado em projeto, todas as peças em material de PVC