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SEMINÁRIO INTERNACIONAL ENLAÇANDO SEXUALIDADES

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A HETEROGENEIDADE DO HOMEM NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE: A SAÚDE DO HOMEM PARA A POPULAÇÃO GBTTT

Diogo de Jesus Sousa*

Resumo

O presente trabalho pretende discutir as políticas públicas em saúde que visam aos

cuidados do homem a partir do entendimento de homem apresentado por

documentos do Ministério da Saúde, atribuindo destaque às populações GBTTT. Os

princípios e diretrizes que norteiam as atividades a serem desenvolvidas são recentes,

lançados em 2008, e a partir da Portaria Nº 1.944/09, e possibilitaram a instituição da

Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. Entretanto, a trajetória dos

movimentos sociais homossexuais tem sido marcada, ao longo de anos, por atos de

violência e mortes em detrimento do que, em Foucault (1979), vai ser destacado como

“corpo social constituído pela universalidade das vontades”. Nesse sentido, faz-se

necessário problematizar as políticas públicas em saúde que visem aos cuidados do

homem, de modo a reconhecer as sexualidades que são vivenciadas para além do

“corpo social” padronizado.

Palavras-chave: Atenção Básica em Saúde; Saúde do Homem; Identidade; Diversidade;

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As políticas de atenção à saúde surgem na década de 70 como advento de um período de críticas e lutas sobre a concepção de saúde e de como as práticas de atendimento à população priorizavam grupos politicamente afins e hierarquicamente favorecidos em detrimento a uma grande parcela da população aquém dos seus direitos.

A Lei do SUS foi elaborada pela Comissão Nacional de Reforma Sanitária (CNRS) e não teve a aprovação dos representantes da iniciativa privada, que a consideravam radical, além das críticas dos representantes do movimento sindical, que a consideravam insuficiente (Escorel, Nascimento, Edler, 2005). Foi só em 2006 que o Ministério da Saúde aprovou a portaria nº 648/GM que rege a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica para o Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Tal portaria foi criada como forma de garantir a funcionalidade, a eficácia e a criação de novos serviços da Atenção Básica, tendo o entendimento do homem como ser biopsicossocial construído histórica e culturalmente e do qual deve se considerar a integralidade, a singularidade e a complexidade.

Entretanto, a “Atenção Básica tem a Saúde da Família como estratégia prioritária para a sua organização de acordo com o Sistema Único de Saúde” (BRASIL, 2006: 11) que se vale de uma atenção maior no que diz respeito à saúde da mulher, reprodutiva, infantil e do idoso, em detrimento à saúde do homem.

Discorrer sobre esse espaço de direito do homem implica pensar em como sua identidade e seu papel social foram construídos. Ao longo dos distintos momentos históricos, o homem foi tido como forte, vigoroso, saudável, numa posição diferenciada das mulheres e distanciada das crianças, dos idosos e dos gays (BRAZ, 2005).

Permeava (e ainda permeia), em diferentes culturas, o pensamento de que são os homens aqueles que provêm o sustento do lar, os que detêm o conhecimento, as tomadas de decisões, que, a partir da sua força e vigor, edificará grandes obras. Tais

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aspectos vincularam-se ao “ser masculino” de tal forma que não correspondê-los implica em não ser homem.

Essas ideias atuam intimamente na forma como os homens lidam com sua saúde. Como eles vão se rebelar contra a sua própria “natureza”? Foi preciso que os movimentos feminista e LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e travestis) iniciassem estudos e propusessem críticas acerca desse pensamento para que o homem pudesse requalificar o modo de entender a si mesmo.

"Uma configuração complexa de processos econômicos, políticos, culturais e tecnológicos contribui para isso. De um lado, o aprofundamento da crítica dos movimentos feminista e LGBT ao machismo tem feito com que os homens percam progressivamente a posição de representantes universais da espécie humana e a relativa invisibilidade epistemológica que tal posição lhes proporcionava." (CARRARA et al, 2009: 661)

Todavia, ainda que o homem percebesse essa “invisibilidade epistemológica”, os serviços de saúde não disporiam de serviços que favorecessem aos cuidados da sua saúde. Foi preciso, ainda no início do século XX, que se criassem propostas para o cuidado da saúde da mulher, da saúde reprodutiva e, principalmente do cuidado e controle das doenças sexualmente transmissíveis para que se começasse a pensar no homem, embora sem se pensar em políticas públicas voltadas para a saúde do homem (Carrara et al, 2009).

Com isso, foi criado um movimento liderado por urologistas e andrologistas, entre as décadas de 30 e 40, para que a saúde do homem fosse pensada. Foi o passo inicial, apesar de o movimento ter se voltado mais para uma saúde do homem que contemplou o aspecto sexual que o biopsicossocial.

Apenas nessa primeira década do século XXI, diante do grande número de mortes das mais variadas formas, que efetivamente o governo do país iniciou a construção dos princípios e diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), em 2008, e instituiu tal política no Sistema Único de Saúde a partir da Portaria N. 1.944 de 27 de agosto de 2009.

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O presente trabalho se servirá de ambos os documentos para situar o homem nas políticas públicas em desenvolvimento e visa a questionar como a saúde tem sido pensada para os homens, enfatizando a população GBTTT (gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros). Tal problemática é justificada por entender que a PNAISH é um documento recente, que ainda necessita de encaminhamentos estratégicos que viabilizem ações que atendam ao homem em suas demandas e que esse homem deve ser entendido a partir do reconhecimento das suas múltiplas identidades.

Pensar o lugar do homem nos serviços de atenção básica à saúde implica em pensar o homem tal qual ele é concebido socialmente e nas relações de poder capazes de sustentá-lo. O documento de princípios e diretrizes que regem a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do homem apresenta:

"A Política de Atenção Integral à Saúde do Homem deve considerar a heterogeneidade das possibilidades de ser homem. As masculinidades são construídas historicamente e sócio-culturalmente, sendo a significação da masculinidade um processo em permanente construção e transformação. (...) Essa consideração é fundamental para a promoção da equidade na atenção a essa população, que deve ser considerada em suas diferenças por idade, condição sócioeconômica, étnico-racial, por local de moradia urbano ou rural, pela situação carcerária, pela deficiência física e/ou mental e pelas orientações sexuais e identidades de gênero não hegemônicas." (BRASIL, 2008: 06-7)

Apesar dessas considerações, o que ainda se observa é o reconhecimento do homem regido pelo discurso heteronormativo que, tomado como padrão, como instrumento de normatização, separa e exclui todos aqueles que não respondem aos seus requisitos. Toneli e Adrião (2005) apontam para um conjunto de autores que, discutindo as masculinidades, apresentam sob certo consenso a existência de um modelo que enquadra os homens e os leva a buscar e alcançá-lo. “Esse modelo – ideal e totalizante – toma como norma o homem branco, heterossexual, ocidental, oriundo das classes dominantes, forte, viril e provedor” (KIMMEL, 1997 apud TONELI & ADRIÃO, 2005: 95)¹.

Foucault (1979) apresenta que é a partir da “materialidade do poder se exercendo sobre o próprio corpo dos indivíduos” que surge o corpo social. É esse o corpo visado socialmente: o corpo que seja capaz de fazer exercer o poder. Em outras palavras, é a partir de um corpo através do qual a coerção seja capaz de dividir a sociedade e excluir

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os diferentes que o poder é exercido e satisfaz a parcela da população que apregoa tal discurso. Assim se configura a heteronormatividade.

“Nesse sentido, sustentam a existência de uma visão heteronormativa do mundo e da sexualidade, bem como das desigualdades vividas pelas mulheres como efeito das vantagens atribuídas aos homens. A dominação masculina e as relações homens-homens são marcadas por violências, simbólicas e concretas, de sorte que para ser homem é imperativo distanciar-se do oposto – mulheres e crianças, tornando o feminino o aspecto central a ser rejeitado, sob pena de ser (mal)tratado como tal (núcleo da homofobia).” (TONELI & ADRIÃO, 2005: 101)

Rodrigues (2005) expõe que dentre os movimentos sociais que emergiram durante os anos de 1960, o movimento gay parece ter sido o que apresentou maiores dificuldades em se estabelecer por conta da ausência de uma cultura que fosse capaz de identificar seus membros. Tal investigativa parece ser justificada ao se perceber que

“sempre se conheceu muito mais a sexualidade pelo seu potencial de perigo do que por seu potencial de prazer; muito mais por ameaçar a sociedade e suas instituições do que por ser por elas transformada não raramente em fonte de dor, de isolamento moral, de estigma e de exercício de poder.” (CARRARA, 2005: 19) Ramos (2005) identifica que a violência se coloca como fator estruturante tanto na homossexualidade quanto em outras matrizes de identidades coletivas no Brasil. A autora cita os movimentos de mulheres da década de 70, o movimento negro ao longo dos anos 80 e 90 e o movimento homossexual² que lutavam contra as “violências específicas” que sofriam: misoginia, racismo e homofobia, respectivamente. Não fosse bastante enfrentar uma onda de violência para dar início a um processo de reconhecimento de identidade, a população homossexual também passou a encarar o favorecimento de uma visão parcial de vitimização de homossexuais a partir de uma abordagem sensacionalista da imprensa que apresentava a homossexualidade sob o efeito de fraquezas sexuais, morais e de escolhas da própria vítima.

A autora ainda apresenta a segunda metade dos anos 1990 como período que produziu mudanças importantes em temas ligados à homossexualidade – tais como o campo legislativo, novas formas de expressões comerciais, novas entidades de defesa da homossexuais e a adoção de políticas de visibilidade massiva – em detrimento às décadas de 70 e 80 cujas temáticas homossexuais eram essencialmente defensivas e de baixa visibilidade.

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Somente ao reconhecer as possibilidades de ser homem que ultrapassem as fronteiras do homem construído e mantido ao longo de anos por interesse do sistema capitalista e que incluam as mais diversas peculiaridades que lhe são constitutivas é que se podem fomentar políticas efetivas ao trato dessa população. Devemos nos atentar que “a sexualidade não é fundamentalmente aquilo de que o poder tem medo; mas de que ela é, sem dúvida e antes de tudo, aquilo através de que ele se exerce” (FOUCAULT, 1979: 236).

Entretanto, antes mesmo de se reconhecer as possibilidades de ser homem, é preciso vislumbrar como é possível que um sujeito seja capaz de se reconhecer enquanto homem. Woodward (2000:10) apresenta que “a construção da identidade é tanto simbólica quanto social”³, o que aponta para o modo como cada sujeito é capaz de reconhecer-se e significar o meio em que vive e elaborar as intervenções que o meio é capaz de imprimir sobre ele. Tendo em vista a concepção de identidade construída socioculturalmente é possível vislumbrar que há uma multiplicidade de identidades que podem ser vivenciadas pelo homem. Silva (2000: 81) coloca que

“A identidade, tal como a diferença, é uma relação social. Isso significa que sua definição (...) está sujeita a vetores de força, a relações de poder. Elas não são simplesmente definidas; elas são impostas. Elas não convivem harmoniosamente, lado a lado, em um campo sem hierarquias; elas são disputadas.”

Nesse sentido, cabe problematizar que “um corpo com caracteres masculinos não indica que o sujeito esteja numa posição masculina” (PHILIPPI, 2005: 29) e não deve ser bastante para garantir benefícios por se aproximar de um padrão heteronormativo. Aliás, a luta contra os discursos hetenormativos adentra o próprio movimento homossexual: diante da violência e da represália social que a população homossexual sofre, muitos gays se voltam contra o movimento pela garantia de seus direitos a fim de evitar sofrer as consequências da sua luta, agindo muitas vezes de modo discriminatório com os demais.

Cabe destacar que neste momento em que a saúde do homem é pensada e que se reconhece e agrega a população GBTTT nessa política de atenção à saúde, o que deve estar implicado é a necessidade de diminuir as distâncias do paralelo “ser x não ser homem” construídas ao longo da história a fim de que possamos ratificar o “processo de constituição do homossexual como sujeito de direitos no Brasil” (CARRARA, 2005: 21). É

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preciso repensar o lugar que esta população tem ocupado no sistema de saúde vigente para que a possibilite de apropriar das condições necessárias para suprir suas demandas. Nesse sentido, lidar com as possibilidades de se pensar em saúde do homem exige avaliar, como aponta Louro (2001: 542), que

“O grande desafio não é apenas assumir que as posições de gênero e sexuais se multiplicaram e, então, que é impossível lidar com elas apoiadas em esquemas binários; mas também admitir que as fronteiras vêm sendo constantemente atravessadas e – o que é ainda mais complicado – que o lugar social no qual alguns sujeitos vivem é exatamente a fronteira.”

Apesar da publicação do documento preliminar da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT em 2008 e da sua aprovação durante a 203ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde em 2009, é preciso ratificar a importância de se continuar pensando nas estratégias de saúde voltadas para a população masculina de modo a incluir e respeitar as questões de identidade relacionadas.

O processo transexualizador, autorizado no Brasil a partir da Resolução 1.482/97 do Conselho Federal de Medicina, ainda apresenta aspectos arbitrários ao seu valor terapêutico para os transexuais, e também para os travestis, segundo Amaral (2011). A autora aponta que apesar do processo ter como base a despatologiazação da transexualidade e a superação da perspectiva correcional, a condição de acesso de transexuais aos serviços de saúde ainda está vinculada ao diagnóstico de Transtorno de Identidade de Gênero e a utilização do conceito clássico de transexualismo, que coloca a identidade transexual na condição de patologia. Além disso, travestis e transexuais que não desejarem uma absoluta adequação de seus corpos, permanecem sem a possibilidade de receber a assistência integral viabilizada por esse processo.

Ainda que ambas as políticas de atenção integral à saúde visem à integralidade da população aos serviços de saúde, torna-se fundamental situar a necessidade de se trabalhar a partir de ações e materiais socioeducativos na universalidade e equidade incluindo o enfoque de gênero, orientação sexual e identidade de gênero, como apresentado nos Artigos 2º e 4º da PNAISH. Tais artigos concorrem com o recente episódio em que o governo suspendeu e recolheu o kit anti-homofobia, produzido pelo

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Ministério da Educação, que versava sobre o combate à violência contra homossexuais e que seria dirigido a professores e estudantes do ensino médio.

É preciso reconhecer que as práticas de assistência à saúde da população não se isolam do processo educacional e que, se o que é visado é a inclusão das mais diversas identidades nos serviços de saúde, então, é necessário que esse reconhecimento aconteça nos mais variados setores sociais; e a educação se apresenta como um dos setores centrais para esse processo.

Como se vê, é urgente a necessidade de se trabalhar com as questões de gênero e identidades sexuais e destituir a população dessa violência pautada nos binarismos de poder apresentados pelo discurso heteronormativo a fim de que seja constituído um serviço de saúde que sustente seus princípios de equidade, integralidade e universalidade e uma população que possa ser capaz de se constituir em função da sua saúde, e não da violência e opressão.

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Notas:

¹ O modelo hegemônico de homem é também apresentado no trabalho de Jimena Furiani (2005), que acrescenta a esse homem características como cristão e adulto.

² Em seu trabalho, Ramos (2005) aponta para a questão da violência a partir da ênfase na "discriminação" e no "combate à homofobia" apresentados no programa "Brasil sem homofobia: programa de combate à violência e à discriminação contra GLBT e de promoção à cidadania homossexual", lançado em maio de 2004.

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