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ANÁLISE FARMACOGNÓSTICA COMPARATIVA DE DOIS LOTES DE CASCAS DE TRICHILIA CATIGUA ADR. JUSS. (MELIACEAE), A CATUABA DA BAHIA

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ANÁLISE FARMACOGNÓSTICA

COMPARATIVA DE DOIS LOTES DE CASCAS

DE TRICHILIA CATIGUA ADR. JUSS.

(MELIACEAE), A CATUABA DA BAHIA

Késia Pires Oliveira

1

, Felipe Toni Sofiat

1

, Káthia Socorro Mathias Mourão

2

, Luis

Carlos Marques

3

1Departamento de Farmácia e Farmacologia; 2Departamento de Biologia, Universidade Estadual de

Maringá - Maringá (PR), Brasil; 1Universidade Bandeirante de São Paulo, Programa de Mestrado Profissional em Farmácia, São Paulo, Brasil.

Endereço para correspondência

Universidade Bandeirante de São Paulo,

Rua Maria Cândida, 1813, São Paulo, SP, 02071-013, Brasil E-mail: Luis.marques08@hotmail.com

RESUMO

Realizou-se caracterização farmacognóstica das cascas de Trichilia catigua oriundas da Bahia (Caetité) e do Paraná (Maringá). As cascas são planas, finas, súber esbranquiçado, córtex e floema avermelhados. Microscopicamente encontra-se súber fino, córtex com grãos de amido simples, monocristais prismáticos de oxalato de cálcio e poucas drusas; presença no córtex e floema de grupos de fibras e células pétreas em camadas descontínuas; raios parenquimáticos de 1-2 camadas armazenando grãos de amidos simples; no pó da droga destacam-se as fibras cristalíferas com cristais prismáticos de oxalato de cálcio. Quanto aos dados físico-químicos e fitoquímicos foram confirmados como presentes as classes de flavonóides, antracênicos, taninos e saponinas, e ausência de alcalóides, mucilagens, cumarinas e óleos essenciais. A amostra paranaense apresentou 10,3%±0,1 de taninos; 21,4%±0,4 de saponinas, 5%±0,9 de cinzas totais, 22,3%±3,1 de teor de extrativos e 250 de índice de espuma; já a amostra baiana apresentou 12,5%±0,3 de taninos, 17,4%±0,4 de saponinas, 4,1%±1,1 de cinzas totais, 20,6%±0,6 de teor de extrativos e também 250 de índice de espuma. Em conjunto com a descrição macro e microscópica e fitoquímica preliminar, tais dados permitem a proposição de um conjunto de especificações para controle de qualidade dessa droga vegetal: cinzas totais máximo 6%; teor de extrativos aquoso mínimo 19%; índice de espuma 250; taninos totais mínimo 10% e saponinas totais mínimo 17%.

Palavras-chave: Catuaba, Trichilia catigua, análise farmacognóstica.

ABSTRACT

Trichilia catigua barks are well-known as red catuaba. This paper presented the pharmacognostic characterization

of barks obtained from two regions of Brazil, Bahia (Caitite) and Paraná (Maringa). Samples were herborized and evaluated on pharmacobotany, purity, phytochemical preliminary evaluation and quantitative measurement of some chemical groups. Bark are flat and thin, have cork whitish, besides reddish cortex and phloem. Microscopically showed thin cork, cells with simple starch grains in the cortex, prismatic crystals of oxalate calcium and few druses. Marked presence of fibers groups and stone cells in a sequence of discrete layers throughout the cortical and phloem layers. Fibers that produce crystals are seen with prismatic crystals of calcium oxalate in drug powder. Regarding the physico-chemical and phytochemicals data, the presence of flavonoids, anthracenes, tannins and saponins, and absence of alkaloids, mucilage, essential oils and cumarin were confirmed. Parana samples presented 10.3±0.1% tannin, 21.4±0.4% saponin, 5%±0.9 total ash, 22,3%±3,1 of water-soluble extractive content and 250 index foam; samples from Bahia presented 12.5%±0.3 of tannins, 17.4±0.4% saponin, 4.1±1.1% of total ash, 20,6%±0,6 of water-soluble extractive content and 250 index foam too. This data allow proposing a set of specifications for quality control this drug plant: total ash maximum 6%, aqueous extractive content minimum 19% and 250 index foam, besides minimum 10% total tannins and 17% total saponins.

Key-words: Catuaba, Trichilia catigua, pharmacognostic analysis

RPIF

2011

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INTRODUÇAO

A fitoterapia é uma das práticas complementares que mais tem se consolidado na terapêutica medicamentosa em todo o mundo, tendo atingido no Brasil um patamar de política pública, conforme recente norma oficial a respeito (Brasil, 2006).

Dos vários potenciais usos dos fitoterápicos, destacam-se os efeitos digestivos, ansiolíticos, antiinflamatórios bem como sempre são citadas propriedades tônicas ou estimulantes, referidas também à área sexual. Dentre as plantas popularmente utilizadas como afrodisíacas, destaca-se a catuaba como uma das mais usadas, comercializada em larga escala tanto como fitoterápico como em bebidas estimulantes (flaconetes e vinhos). Contudo, apesar dessa volumosa comercialização, há controvérsias sobre qual seria a catuaba verdadeira já que várias espécies recebem esta denominação popular.

Inúmeras espécies são conhecidas como “catuaba”, sendo as principais Anemopaegma arvense (Vell.) Steellf., Erythroxylum vaccinifolium Mart., Phyllanthus nobilis M. Arg., Secundatia floribunda DC., Tetragastria catuaba N.S.Cunha, Tommandenia violaceae (Vell.) Miers, dentre outras (Pereira, 1982).

A droga vegetal que tem sido a mais utilizada comercialmente corresponde às cascas do caule de Trichilia catigua A.Juss., da família Meliaceae. Tal material vegetal foi originalmente denominado como “Erythroxylum catuaba”, um nome botânico equivocadamente estabelecido por Artur José da Silva, um estudante da Faculdade de Medicina da Bahia em 1904 em seu trabalho de conclusão de curso (Silva, 1904). Apesar de ter sido publicado formalmente, pouco tempo depois pesquisadores da área botânica sistemática desfizeram o equívoco, declarando tal nome como nudum, isto é, não representando efetivamente nenhuma espécie real na natureza (Ducke, 1966).

No entanto, esse pequeno erro de um estudante de graduação disseminou-se na literatura e manteve-se até recentemente em artigos científicos e livros técnicos da área (Manabe et al., 1992; Jellin et al., 1999), quando sua correta identificação como Trichilia catigua foi estabelecida e divulgada no mercado brasileiro (Marques, 1998). Apesar disso, mesmo atualmente encontram-se na web sites comerciais

diversos ofertando produtos à base dessa espécie inexistente (Azarius, 2010).

Embora a identificação botânica da espécie estivesse errada, esse estudo antigo apresenta dados de identificação e controle de qualidade da droga vegetal, os quais nunca chegaram a nenhuma publicação ampla nem são de conhecimento geral, motivos que levaram ao seu resgate e republicação nos anos de 2004/5 na Revista Brasileira de Farmacognosia (Silva, 2004a,b; 2005), inclusive como subsídio ao seu embasamento em termos de tradicionalidade de uso.

Trichilia catigua tem sido bem avaliada nos últimos anos, seja como ingrediente de um produto fitoterápico misto ou isoladamente, confirmando-se suas propriedades relaxantes da musculatura lisa vascular e também evidenciando propriedades antidepressivas em modelos animais (Cabrini et al., 1996; Campos et al., 2004), efeitos que explicam suas reputadas propriedades em casos de disfunção erétil.

Em termos de controle de qualidade, foram desenvolvidos alguns estudos microscópicos e químicos, confirmando existirem no mercado farmacêutico, mesmo a nível mundial, várias amostras de diferentes origens, prevalecendo, porém, as cascas de T. catigua (Kletter et al., 2004).

Portanto, tendo em vista o destaque atual dessa espécie, decidiu-se aprofundar as informações botânicas e farmacognósticas a partir de coletas de duas diferentes regiões do país, visando-se ampliar o conhecimento sobre essa droga vegetal e ofertar ao mercado brasileiro especificações um pouco mais completas sobre essa matéria-prima.

MATERIAIS E MÉTODOS

Obtenção e herborização do material botânico

Foram empregados neste estudo lotes de cascas de caule de exemplares adultos, um deles de lote comercial oriundo da região de Caetité (BA) e o outro coletado em Maringá (PR), duas regiões onde a espécie ocorre, mas totalmente distintas em termos de solo e clima.

A identificação da amostra baiana de cascas foi realizada por comparação macro e microscópica com amostra botanicamente identificada e herborizada (Marques, 1998). Em

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relação à amostra paranaense, exemplares floridos foram obtidos do horto florestal da cidade de Maringá (PR), introduzidos no herbário da Universidade Estadual de Maringá e identificados pela especialista Cássia Sakuragui e incorporados com o número HUM 9905. Partes das cascas desses exemplares foram preservadas em solução etanol-água 50% para os estudos anatômicos.

Secagem e armazenamento

As cascas do lote paranaense foram secas à sombra por uma semana; a amostra baiana veio já seca do fornecedor, sem informações detalhadas do método empregado. Ambos os lotes foram posteriormente pulverizados em moinho de facas e armazenados ao abrigo da luz, poeira e insetos.

Caracterização farmacobotânica

A caracterização organoléptica, macro e microscópica foi realizada de acordo com metodologia convencional (Oliveira et al., 1991). As partes foram cortadas manualmente, clarificadas, coradas pelo sistema Safranina/Azul de Astra (Farmacopéia, 1988) e fotografadas.

Analise farmacognóstica

Realizou-se análise fitoquímica preliminar bem como se determinou os dados físico-químicos (Duarte et al., 1990; Moreira, 1979). Os testes foram realizados paralelamente com ambos os lotes de T. catigua em quintuplicata por teste, quando possível.

Doseamento de grupos de substâncias ativas

Seguiu-se metodologia estabelecida em literatura para o doseamento espectrofotométrico de polifenóis totais, polifenóis não adsorventes e taninos totais (Glasl, 1983) e para o doseamento espectrofotométrico de saponinas totais reativas contra cloreto de cobalto (Vigo et al., 2003).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Caracterização farmacobotânica

A espécie apresenta-se como uma arvoreta geralmente com 2-5 metros de altura (Figura 1). Suas folhas são imparipinadas, folíolos alternos até opostos, oblongo-lanceolados, ápice atenuado ou com a ponta um pouco emarginada, menos freqüentemente acuminada, base quase sempre assimétrica, pilosas; flores unisexuais, plantas dióicas; inflorescência axilar ou reunida em cachos com curto rebento axilar; fruto cápsula estreitamente ovóide ou oblongo, com 1-2 sementes (Reitz, 1984).

Figura 1. Exemplar de Trichila catigua espontâneo

do horto florestal da cidade de Maringá (PR). As cascas apresentam-se de forma plana a levemente encurvada, com súber de coloração esbranquiçado-acinzentada e aspecto grosseiramente granuloso, notando-se a presença de lenticelas circulares pequenas e fendas longitudinais curtas e superficiais; a parte interna (regiões cortical e floemática) é avermelhada com fibras finamente estriadas no sentido longitudinal; o odor é amadeirado e sabor amargo e adstringente; sua fratura é externamente granulosa e internamente fibrosa (Figura 2).

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Figura 2. Aspecto geral da droga vegetal cascas de

Trichila catigua da Bahia.

As Figuras 3-12 mostram os principais aspectos anatômicos dessa droga vegetal.

Figuras 3-6: Caule de Trichilia catigua A. Juss. 3-5:

Seções transversais em estrutura primária (400 µm), início de secundária (200 µm) e secundária (600 µm), respectivamente; 6: Seção longitudinal (100 µm) em início de estrutura secundária (cp - cristal prismático; dr - drusa; ep - epiderme; ff - fibra de floema; fp - floema primário; fs - floema secundário; le - lenticela; pr - periderme; tt - tricoma tector; xp - xilema primário; x - xilema secundário).

Figuras 7-12: Caule de Trichilia catigua A. Juss. 7:

Detalhe do floema secundário em seção transversal; 8: Detalhe do floema e de parte do xilema secundário em seção longitudinal; 9-12: Fragmentos do caule seco e triturado, evidenciando cristais prismáticos em fibras de xilema secundário (cp - cristal prismático; dr - drusa; ev - elemento de vaso; ff - fibra de floema; fs - floema secundário; xs - xilema secundário).

Em termos microscópicos verifica-se ser o súber pouco espesso e nele encontram-se monocristais de oxalato de cálcio e tricomas tectores unicelulares lisos, nas cascas em estágio primário. O córtex é constituído por aproximadamente 30 camadas de células alongadas e arredondadas nas bordas. Observa-se a presença de muitas células distribuídas por todo o parênquima com armazenamento de grãos de amido. Próximo ao parênquima há algumas poucas células que apresentam drusas.

Na região vascular ocorrem fibras formadas por células esclereificadas e arredondadas, que constituem dezenas de camadas descontínuas. À medida que as fibras se aproximam do xilema, a distância entre as fibras dentro de uma mesma camada diminui. Presença de raios parenquimáticos de 1-2 camadas, e quase a totalidade das células que os compõem armazena amido (Figuras 13-14).

No pó da droga foi possível visualizar fibras com bainhas cristalíferas, cristais

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prismáticos de oxalato de cálcio e grãos de amido simples.

Figura 13. Região vascular com ocorrência de

grupos de fibras (10x).

Figura 14. Detalhe do grupo de fibras da região

vascular formadas por células esclereificadas e arredondadas intercaladas por células pétreas (40x).

Análise fitoquímica preliminar

Os resultados da análise fitoquímica preliminar constam da tabela 1. Pode-se verificar que em ambos os lotes avaliados, os grupos químicos com positividade foram os mesmos, confirmando uma homogeneidade em termos fitoquímicos gerais em relação a lotes obtidos de distintas regiões do país com diferentes padrões de clima e solo.

Tabela 1. Análise fitoquímica preliminar da droga

vegetal. Testes Lote baiano Lote paranaense Flavonóides + + Esteróides/triterpenos + + Antracênicos + + Taninos + + Saponinas + + Alcalóides neg neg Mucilagens neg neg Óleos essenciais neg neg Cumarinas neg neg

Em termos de substâncias isoladas, até o momento foram encontrados sesquiterpenos nas cascas de T. catigua (Garcez et al., 1997) e também duas flavalignanas cinchonaina Ia e Ib (Pizzolati et al., 2002). Apesar disso, muito ainda há para ser obtido e determinado em termos da sua completa composição fitoquímica.

Em relação à presença de alcalóides, confirmamos dados anteriores sobre a ausência de tais constituintes nas cascas de T. catigua. Outros autores (Kletter et al., 2004) obtiverem várias amostras com presença de alcalóides, que devem constituir-se, provavelmente, de cascas de outras espécies particularmente Erytroxylum vaccinifolium, uma das espécies popularmente citadas como “catuaba” na medicina popular.

Determinação dos dados físico-químicos e fitoquímicos quantitativos

Os dados físico-químicos estão expressos na Tabela 2, onde se encontram os dados gerais como cinzas e extrativos em meio aquoso, bem como os teores quantitativos dos grupos de taninos e saponinas.

Confirma-se que a espécie Trichilia catigua, fornecedora da catuaba comercial, ocorre na região sul do país, além da região do interior baiano, e pode representar uma importante alternativa de cultivo para a agronomia regional, possibilitando oferta de matéria prima farmacêutica e alimentícia oriunda de cultivo, ao contrário da situação extrativista atual que tem levado a espécie ao status de

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ameaçada, prejudicando certamente toda a cadeia produtiva dela decorrente.

Tabela 2. Resultados das análises físico-químicas e

fitoquímicas quantitativas.

Testes N Amostra PR N Amostra BA

Cinzas totais 5 5,0% ± 0,9 3 4,1% ± 1,1 Índice de espuma 5 250 ± 0,0 3 250 ± 0,0 Perda por dessecação 5 8,4% ± 0,2 3 8,2% ± 0,2 Teor de extrativos 5 22,3% ± 3,1 3 20,6% ± 0,6 Taninos 4 10,3% ± 0,1 2 12,5% ± 0,3 Saponinas 3 21,4 ± 0,4 3 17,4 ± 0,4

Botanicamente, destacam-se a forma planar das cascas, o súber esbranquiçado-acinzentado e córtex e floema avermelhados. Microscopicamente citam-se a presença de grande quantidade de amido, grupos de fibras cristalíferas e células pétreas na região cortical e vascular; em forma de pó, a presença das fibras cristalíferas vistas lateralmente é o indício mais evidente de diagnose dessa droga vegetal.

Em termos fitoquímicos, confirma-se a presença de taninos, saponinas, flavonóides e antracênicos; tais grupos fitoquímicos foram positivos para os dois lotes oriundos de regiões geográficas totalmente distintas, indicando a princípio alguma uniformidade nesse aspecto. No entanto, estudos de verificação estrutural e de variação sazonal são necessários para fornecer maiores informações sobre os constituintes e sua ocorrência ao longo das estações do ano.

Dos dados físico-químicos obtidos, pode-se estabelecer um conjunto de resultados como especificação de controle de qualidade para esta droga vegetal, sugerindo-se o seguinte conjunto de parâmetros: cinzas totais de 6,0% no máximo; teor de extrativos aquoso de 19,0% no mínimo, e como valores quantitativos índice de espuma de 250 no mínimo, teores de taninos na faixa de 10-12% e saponinas na faixa de 17-21%. Evidentemente tais valores precisam ser estendidos à verificação de variações sazonais e/ou ecológicas. Silva (1904) já tinha estabelecido alguns desses dados, tendo encontrado 8,65% de substâncias minerais fixas sendo 0,3% delas insolúveis em água.

CONCLUSÃO

Estes dados em conjunto permitem a execução do controle de qualidade farmacognóstico nos moldes farmacopêicos dessa droga vegetal, que está em fase de plena consolidação no mercado fitoterápico brasileiro.

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