Análise Correlativa à Incidência de Blattella germanica em Estabelecimentos Alimentícios de Campinas

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Análise Correlativa à Incidência de Blattella germanica em Estabelecimentos Alimentícios de Campinas

Discente: Bruno Fernandes Mendonça Orientador: Prof. Dr. Marcos Roberto Potenza

DEDICATÓRIA

Dedico este a todos aqueles interessados pelo tema; sobretudo aos interessados empresários / responsáveis técnicos / integrantes de empresa de Controle de Pragas Urbanas, bem como – o que seria um grande avanço – aos interessados responsáveis por acompanhamento / contratação de empresas especializadas em Controle de Pragas para o(s) devido(s) ambiente(s) alimentício(s); assim como a integrantes de órgãos públicos responsáveis por desenvolver/ coordenar/ fiscalizar ambientes alimentícios.

A todos os supracitados, viso que, na área em que atuem, possam utilizar do conteúdo deste para desenvolver meios a fim de melhorarem a qualidade do que lhe é devido.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a todos(as) aqueles(as) que lecionaram na 6ª turma do curso de Especialização em Entomologia Urbana; que se dedicaram para passar aquilo que tem valor inestimável – o conhecimento – e assim, nos puderam fazer crescer profissionalmente.

Agradeço à todos os colegas da turma que ambiente agradável louvável gana de ajudar no que fosse possível aos demais colegas.

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EPÍGRAFE

"Dificilmente existirá alguma coisa neste

mundo que alguém não possa fazer um pouco pior e vender um pouco mais barato. E as pessoas que consideram o preço somente, serão suas merecidas vítimas".

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RESUMO

Foi realizada pesquisa de coleta via armadilhas adesivas em 20 estabelecimentos da cidade de Campinas – SP, visando obter o maior nível de incidência durante aproximadamente 15 dias, correlacionando possíveis dados coletados em questionário respondido com os responsáveis pelos locais.

SUGESTÃO

O presente trabalho envolveu levantamento da presença da B. germanica utilizando armadilhas adesivas em estabelecimentos alimentícios na cidade de Campinas, SP e sua correlação com o grau de satisfação do proprietário.

Os dados levantados permitiram concluir de que os responsáveis pelos restaurantes, em sua grande maioria, têm a concepção de que seus

estabelecimentos necessitam receber com alguma frequência serviços de Controle de Pragas. Entretanto, observou-se alto índice de ocorrência de

B. germanica num período de baixa incidência de pragas

Apesar disso, todos responsáveis afirmaram estarem satisfeitos com a empresa que presta serviços. Isso demonstra que algo está desconforme, pois se os estabelecimentos contam com um sistema de controle de pragas, sobretudo aqueles onde a incidência foi expressiva, evidencia uma

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1 INTRODUÇÃO

Campeã de proliferação, sobrevivente por hábito, frequentadora das piores e melhores cozinhas, dos piores e melhores hotéis e das piores e melhores mesas em todo o mundo, as pequenas baratas alemãzinhas (um dos apelidos da Blattella

germanica) constituem-se, sem sombra de dúvida, na praga doméstica que maior

preocupação traz aos proprietários e, por consequência, maior volume de negócios para o profissional controlador de pragas que, em provável maioria – despreparados (sobretudo aqueles com prestação de serviço a preços baixos) – não conseguem controlar a incidência desta espécie de barata nos recintos de ocorrência.

Consequentemente esta é a praga que tem maior propensão a causar problemas de ordem judicial, econômica, visual, dentre outras; inclusive levar ao fechamento de estabelecimentos por órgãos fiscalizadores.

No presente trabalho, foi realizada uma pesquisa de coleta de dados de incidências de baratas da espécie B. germanica em 20 estabelecimentos da cidade de Campinas-SP, sendo que as armadilhas eram retiradas em aproximadamente 10 dias.

Tal pesquisa visou obter o maior número de incidências nas armadilhas posicionadas estrategicamente em cada estabelecimento.

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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 Área de pesquisa: Campinas

Campinas é uma cidade do interior do estado de São Paulo que se localiza a noroeste da capital, distante cerca de 96 km desta.

Ocupa uma área de aproximadamente 795 km², sendo que aproximadamente 238 km² estão em perímetro urbano e os 557 km² restantes constituem a zona rural.

Em 2011 sua população foi estimada pelo IBGE em 1.090.386 habitantes, sendo que em 2010 era a terceira cidade mais populosa de São Paulo (ficando somente atrás de Guarulhos e da capital) e a 14ª de todo o país.

Décima cidade mais rica do Brasil, hoje é responsável por pelo menos 15% de toda a produção científica nacional, sendo o terceiro maior polo de pesquisa e desenvolvimento brasileiro.

Desde a década de 1930, a indústria e o comércio são as principais fontes de renda, sendo considerada um polo industrial regional.

O clima de Campinas é tropical de altitude, com diminuição de chuvas no inverno e temperatura média anual de 22,4 °C, tendo invernos secos e amenos (raramente frios de forma demasiada) e verões chuvosos com temperaturas moderadamente altas. O mês mais quente, fevereiro, conta com temperatura média de 24,9 °C, sendo a média máxima de 30,0°C e a mínima de 19,9°C. E o mês mais frio, julho, de 18,5 °C, sendo 24,8°C e 12,3°C a média máxima e mínima, respectivamente. Outono e primavera são estações de transição.

Segundo a COVISA (Coordenadoria de Vigilância em Saúde), dados de 2010 apontavam que Campinas possuía cerca de 3 mil estabelecimentos na área de alimentos como restaurantes, bares, lanchonetes, cantinas, inclusive dentro de escolas, fábricas e hospitais, indústrias de alimentos, comércio atacadista e varejista, cozinhas industriais e ambulantes entre outros.

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Estes números vêm crescendo ano a ano e, consequentemente, a atração, oferta de alimentos e, sobretudo abrigos às pragas urbanas – em especial baratas – também se eleva.

2.2 Baratas

As baratas constituem um grupo de insetos muito antigo e bem sucedido que estão no globo terrestre há aproximadamente 350 milhões de anos (cerca de 150 milhões de anos antes dos dinossauros). Sua morfologia, biologia e comportamento têm permitido várias espécies de explorarem um número diversificado de habitat.

Grande parte das baratas é silvestre e podem ser encontradas em nichos ecológicos bastante variados, além de habitarem as residências e empresas. As baratas domésticas podem ser encontradas em grande número em tubulações de esgoto, fossas, caixas de gordura, motores de eletrodomésticos e afins, etc. Podem viver e reproduzir no interior de diversos meios de transporte, como embarcações, ônibus, trens, etc, dispersando-se entre localidades remotas.

As baratas são onívoras, isto é, comem de tudo (produtos de origem vegetal e animal) e as peças bucais mastigadoras permitiram uma adaptação mais rápida à evolução das fontes de alimento, possibilitando o consumo de uma grande variedade de materiais os quais produzimos, estocamos, consumimos, descartamos ou excretamos. Alimentam-se de todo alimento usado pelo homem e animais domésticos e também de resíduos biológicos, como lixo e esgoto. São especialmente atraídas por alimentos doces, gordurosos e de origem animal, contudo, podem alimentar-se de uma grande variedade de outras substâncias como queijo, cerveja, cremes, produtos de panificação, cabelo, cola de livros, materiais vegetais, etc.

Elas podem ser encontradas em qualquer lugar onde o homem guarda e prepara seus alimentos, preferindo dietas ricas em carboidratos, gorduras e proteínas.

Necessitam ainda de água que é obtida na condensação debaixo das geladeiras, poças de água que permanecem nos cantos das cozinhas e áreas após as lavagens, torneiras que vazam, garrafas de refrigerantes vazias, frutos maduros etc. (Salmeron).

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São insetos de hábitos noturnos, saindo neste período em busca de água, alimento e acasalamento.

Durante o dia aparecem em condições como um excesso de população ou falta de alimento. Estes insetos apreciam abrigar-se no interior de fendas e rachaduras, onde encontram abrigo, calor e umidade. Baixas temperaturas inibem sua atividade e potencial reprodutivo; enquanto temperaturas mais elevadas estimulam a atividade, dispersão e reprodução.

Existem cerca de 4.000 espécies diferentes de baratas, sendo que 1% apresenta associação com o homem, assumindo assim, uma grande importância econômica. Felizmente, a grande maioria das espécies de baratas não constitui pragas domiciliares. Cerca de 50 espécies tornaram-se peridomésticas ou domésticas e apenas algumas delas constituem pragas urbanas.

Duas são as espécies de baratas que mais ocorrem em ambientes urbanos no Brasil: Blattella germanica e Periplaneta americana.

2.3 Periplaneta americana

A Periplaneta americana é a mais conhecida pela população brasileira; haja vista que seu habitat e seus hábitos estão muito mais correlacionados com o habitat e os hábitos das pessoas do que aqueles das outras espécies. Entretanto, embora maior, mais repulsiva e mais presente no cotidiano das pessoas, esta praga é de mais fácil controle, pois é muito mais suscetível à ação de produtos químicos do que a pequenina difundida pelas cozinhas, além de estarem normalmente localizadas em pontos que facilitam a aplicação de produtos, como caixas de gordura, tubulações de esgoto, forros, dentre outros.

2.4 Blattella germanica

A Blatella germanica é a espécie de barata e, provavelmente dentre todas as pragas sinantrópicas, aquela de maior dispersão nos estabelecimentos alimentícios, ao menos em restaurantes do estado de São Paulo (Mariconi 1999).

É a espécie de barata que está diretamente vinculada aos estabelecimentos alimentícios, diferentemente da Periplaneta americana, que pode adentrar os ambientes

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supracitados esporadicamente (voando, por exemplo), mesmo o estabelecimento contando com um bom padrão de controle de pragas – (seja ele químico e/ou físico, corretivo e/ou preventivo), ou seja, é possível dizer em linhas gerais que a ocorrência de

Blatella germanica em um estabelecimento é sinal de um controle de pragas ineficiente;

o mesmo não pode ser categoricamente afirmado a respeito de ocorrência de P.

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3. METODOLOGIA

3.1 Estabelecimentos

Foram selecionados 20 estabelecimentos alimentícios na cidade de Campinas – SP de modo aleatório, ou seja, sem quaisquer informações sobre possíveis incidências/ocorrências de insetos em tais ambientes, a fim de não influenciar os resultados.

O único critério levado em consideração foi de tempo mínimo de existência do estabelecimento: 3 anos.

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3.2 Coleta de dados

3.2.1 Questionário

Foi desenvolvido questionário a fim de se coletar informações com um responsável do estabelecimento referente a questões sobre características do local, histórico de incidências de pragas, dentre outras questões pertinentes ao assunto.

3.2.2 Armadilhas

Foram utilizadas armadilhas de papelão da marca Trap a Roach, de aproximadamente 15,5cm x 10cm, com base interna adesiva e feromônio centralizado nesta; com o intuito de verificar possíveis níveis de incidências de espécimes de B.

germanica nos ambientes alocados.

3.2.3 Sinalização

A fim de conscientizar os colaboradores dos estabelecimentos em se ter cuidado com as armadilhas, foi afixada sinalização, conforme se pode visualizar a seguir.

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3.2.4 Afixação das Armadilhas

É importante salientar que para a afixação das armadilhas deve-se, quando necessário, proceder com a limpeza da área onde a fita adesiva – de boa fixação – entrará em contato, a fim de que se desafixe antes do período de coleta.

3.2.5 Disposição e Quantidade de Armadilhas

Embora no questionário conste a metragem dos estabelecimentos e de suas cozinhas, é impraticável estabelecer uma padronização entre estes dados e o número de armadilhas a serem utilizadas por restaurante, assim como pontos de suas fixações; pois há muita variabilidade no que diz respeito a estruturas, disposições, alocações de materiais, cuidados com higiene, dinâmica dos estabelecimentos, dentre outros fatores que, por suas características peculiares, certamente levariam a um resultado de menor expressão e propiciariam elevado número de extravios de armadilhas (quando comparado com a metodologia utilizada), culminando em resultados irreais.

Assim, visando garantir os mais expressivos – e reais – resultados de incidência de baratas nos ambientes, estabeleceu-se uma metodologia que se fundamentasse em busca de elevado conhecimento a respeito da biologia e comportamento (sobretudo locais de abrigo) da praga, assim como – através de conversa com colaboradores e/ou responsáveis – conhecimento sobre a dinâmica do local e histórico de ocorrências de pragas.

Por fim, analisando as condições apresentadas, chegava-se aos pontos viáveis para que as ACB’s ficassem resguardadas (precavendo ao máximo que sofressem danos ou fossem extraviadas) e, concomitantemente, propiciasse alocações estratégicas para o melhor nível de atração às possíveis baratas presentes nos ambientes elegidos.

Na imagem a seguir exemplificamos algumas ACB’s alocadas nos restaurantes pesquisados.

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após a coleta de dados dos questionários, chegou-se aos seguintes resultados.

Corroborando o descrito por Mariconi (1999) de que as cozinhas são os ambientes preteridos por B. germanica, a primeira pergunta do questionário, que indaga sobre a praga de maior índice de ocorrências no histórico do estabelecimento, resultou em grande maioria (84%) de estabelecimentos indicando Blattella germanica, como se nota na figura.

Ao se indagar os responsáveis por fornecer as respostas ao questionário sobre a ciência dos mesmos em relação a possíveis ocorrências de pragas na data de afixação das ACB’s, 70% informaram que não tinham qualquer conhecimento sobre ocorrência, sendo que todos os 30% restantes que se mostraram conscientes sobre ocorrência no momento supracitado, declararam ser B. germanica a praga presente.

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Quando da coleta das armadilhas, os resultados apontaram que os estabelecimentos com ocorrência de B. germanica foram o dobro do que a ciência dos responsáveis, como se verifica na figura???/

Ao todo foram posicionados 88 pontos de ACB’s (Armadilhas para Captura de Baratas) em 20 restaurantes, de onde foram capturadas 2.699 baratas, sendo 2.696 baratas da espécie Blattella germanica (2.236 ninfas e 460 adultas) e 3 da espécie

Periplaneta americana (1 ninfa e 2 adultas).

Embora a ACB seja, também, atrativa a P. americana, não se pretendia a captura desta espécie, tendo em vista as diferenças comportamentais entre esta e a espécie foco desta pesquisa. A ocorrência da famigerada barata de esgoto (conforme imagem Y), embora de proporção ínfima, é digna de grande preocupação, pois seus riscos de transmissão de patógenos são indiscutivelmente maiores (Mariconi 1999).

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Foi constatado que independentemente das periodicidades de intervenções por uma empresa de controle de pragas no estabelecimento, houve infestação de Blattella

germanica; o que denota que a periodicidade não é fator preponderante para a solução

ou um controle bem implantado; pois a mesma, embora tenha influência nos resultados do controle, necessita estar associada a outras medidas complementares como, produtos de baixa qualidade, aplicação sem qualificação técnica adequada e infraestrutura propicia ao abrigo de pragas.

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Sobre a satisfação dos responsáveis para com a empresa que realiza os serviços de Controle de Pragas, mesmo nos locais de maior incidência, todos informaram estar satisfeitos e a nota média informada – tendo pontuação de 0 a 10 – foi de 8,84, o que aparenta ser um padrão alto, tendo em vista que 60% dos estabelecimentos apresentaram ocorrências de baratas no reduzido período de pesquisa.

O valor médio cobrado pelas empresas de Controle de Pragas por serviço se deu em R$ 271,89, onde a média dos tamanhos das cozinhas foi de 41,89m². Vale reiterar que os serviços normalmente são realizados na totalidade do estabelecimento e, não somente nas cozinhas; assim, este último dado serve como parâmetro para o dimensionamento do estabelecimento em geral.

No que diz respeito ao valor do item referência (refrigerante lata 350ml), o menor valor cobrado foi de R$ 3,00, enquanto o maior se deu em R$ 4,90 (variação de 63%), o que pode servir como base para possíveis níveis de público-alvo ao qual os estabelecimentos se focam; entretanto, corroborando com Constâncio (1992), que afirma que B. germanica

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5 CONCLUSÕES

Chegou-se à conclusão de que os responsáveis pelos restaurantes, em sua grande maioria, têm a concepção (seja por obrigação via fiscalização ou por outros motivos) de que seus estabelecimentos necessitam receber com alguma frequência, serviços de Controle de Pragas; entretanto, pelo resultado de ocorrências obtidas (60% da amostra) no período de menor atividade da praga (inverno) e tendo 100% dos responsáveis afirmar estarem satisfeitos com a empresa que presta os referidos serviços, demonstra que algo está desconforme; pois se os estabelecimentos contam com um sistema de controle de pragas, sobretudo naqueles onde as incidências foram mais expressivas, é notório que, sendo uma categoria de ambiente extremamente adversa à ocorrência de pragas, algumas medidas emergenciais devem ser tomadas; sendo, a primeira delas, contatar algum responsável pela empresa contratada (preferencialmente o responsável técnico) para verificar os motivos da ocorrência do problema não estar sendo sanado.

Sugerimos análises que visem:

1. periodicidade de intervenções pode ser inadequadas (muito esparsas); 2. aplicação de produtos com baixo conhecimento técnico;

3. aplicação de produtos de baixa qualidade;

4. falhas estruturais podem estar propiciando abrigos para as baratas.

Uma empresa de Controle de Pragas séria e competente deve visar sempre a união destes quatro fatores.

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6 REFERÊNCIAS

Campinas. Disponível em <http://ptwikipedia.org/wiki/Campinas> Acesso em: 04 Jul. 2012.

Campinas promove oficina sanitária para alimentos. Disponível em <http://www.rac.com.br/saude/noticias/67077/2010/11/05/campinas-promove-oficina-sanitaria-para-alimentos.html> Acesso em: 05 Ago. 2012.

CARVALHO NETO, Constâncio de. Manual de Biologia e Controle dos Insetos

Domésticos, São Paulo, p. 17- 20, 1993.

DE BRITO, I.O.; SILVA, P.R.R. Ocorrência de Baratas em Cozinhas Comerciais do

Município de Teresina. Vetores & Pragas, Rio de Janeiro, n. 23, p. 18 – 19, nov. 2009.

FIGUEIREDO, L.; PINHEIRO FILHO, W.R. Uma nova abordagem no controle de Blattela germanica: uso simultâneo de formulações em forma de gel. Vetores & Pragas, Rio de Janeiro, n. 23, p. 22 – 24, nov. 2009.

FIGUEIREDO, L. Blattella germanica. Vetores & Pragas, Rio de Janeiro, n. 23, p. 25, nov. 2009.

Frases de Josh Ruskin. Disponível em <http://www.ronaud.com/frases-pensamentos-citacoes-de/john-ruskin> Acesso em 28 Jul. 2012.

POTENZA, M. R. Controle e Prevenção de Baratas em Áreas de Alimentação. Vetores & Pragas, Rio de Janeiro, n. 23, p. 14 – 17, nov. 2009.

VON ZUBEN, A.P.B. Manual de Controle Integrado de Pragas. Disponível em: <http://www.campinas.sp.gov.br/sa/impressos/adm/FO086.pdf> Acesso em: 10 Jul. 2012.

IBGE. Disponível em <http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1 > Acesso em 05 Ago. 2012.

MARICONI, F.A.M. Insetos e outros invasores de residências. Piracicaba: Fealq, 1999. 24p./v.6

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ANEXO A

– Questionário de Avaliação de Controle de Pragas em

Estabelecimentos Alimentícios de Campinas – SP

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QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE CONTROLE DE PRAGAS

EM ESTABELECIMENTOS ALIMENTÍCIOS DE CAMPINAS - SP

Empresa: _______________________________Metragem a.c. ______Metragem coz ________ Tipo de estabelecimento (padaria/restaurante): ______________________________________ Horário de funcionamento/atendimento: ____________________________________________ Endereço: _____________________________________________________________________ Responsável: ___________________________ Cargo: _________________________________ Fundada em: ___/___/________ No local desde: ___/___/________

Valor de referência de item refrigerante lata 350ml: R$ _________________________________

1) No histórico de ocorrências de pragas no estabelecimento, qual a que ocorreu com maior frequência?

___________________________________________________________________________ 2) No presente momento é do conhecimento do(a) sr(a). a incidência/infestação de algum tipo

de praga no estabelecimento?

( ) Sim:____________________________________________________________________ ( ) Não:____________________________________________________________________ 3) O estabelecimento conta com um sistema de Controle de Pragas?

( ) Sim ( ) Não

Em caso positivo: ( ) Por empresa especializada - Nome: ______________________________ ( ) Auto-serviço

Há quanto tempo aproximadamente? _______________________________ Em caso negativo: Por que não? (Encerrar pesquisa)___________________________________ _____________________________________________________________________________ 4) Com qual frequência?

( ) quinzenal ( ) mensal ( ) bimestral

( ) trimestral ( ) quadrimestral ( ) semestral ( ) somente quando solicitamos ( ) outra _____________________

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QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE CONTROLE DE PRAGAS

EM ESTABELECIMENTOS ALIMENTÍCIOS DE CAMPINAS - SP

5) Qual(ais) a(s) forma(s) de controle que o sr.(a) sabe que a empresa utiliza?

( ) Armadilha ( ) Pulverização ( ) Polvilhamento ( ) Aplicação em gel ( ) Desconheço ( ) Outra__________________________________________________

6) A empresa costuma realizar serviço sempre no mesmo horário? Se sim, em qual? ___________________________________________________________________________

7) A empresa costuma relatar necessidades de mudanças físicas ou de processos (fechamento de frestas, ralos, forma de recebimento de materiais, etc)?

( ) SIM ( ) NÃO

Em caso positivo: são tomadas as medidas solicitadas? ( ) SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES _____________________________________________________________________________ Em caso negativo: por que não?

_____________________________________________________________________________ 8) O(A) senhor(a) está satisfeito(a) com a empresa de Controle de Pragas atual ?

( )SIM ( )NÃO

Obs.:_________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________

9) Entre 0 e 10, qual nota o(a) senhor(a) daria para a empresa que presta os serviços de Controle de Pragas no estabelecimento? Sendo 0 = péssima; 5 = mediana; 10 = excelente.

( )0 ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 ( )6 ( )7 ( )8 ( )9 ( )10 10) Quais os principais motivos que o(a) levaram a dar essa nota? ______________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ 11) Qual o valor pago por serviço? ________________________________________________ 12) Lhes parece um preço justo?

( ) SIM ( ) NÃO Caso Negativo:

( ) Acredito pagarmos menos do que a qualidade percebida. ( ) Acredito pagarmos mais do que a qualidade percebida. Não buscamos outra empresa pelo(s) seguinte(s) motivo(s):

( ) Não tenho tido tempo para isso.

( ) Já fizemos outros orçamentos, mas os preços foram elevados. ( ) Não conheço nenhuma empresa confiável e não sei onde encontrar uma.

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QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE CONTROLE DE PRAGAS

EM ESTABELECIMENTOS ALIMENTÍCIOS DE CAMPINAS - SP

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▪ Estabelecimento A ▪ Item referência = R$ 4,50 ▪ Metragem Cozinha = 45m² ▪ No local desde: Década de 90

▪ Frequência de Controladora de Pragas: mensal

Nº ACB Categoria de Ambiente Data

Colocação

Data Retirada Baratas

capturadas

ACB 01 Cozinha ou assemelhado 24/06/2013 04/07/2013 0

ACB 03* Cozinha ou assemelhado 24/06/2013 - -

ACB 04 Estoque ou assemelhado 24/06/2013 04/07/2013 0

0 *Extraviada ▪ Estabelecimento B

▪ Item referência = R$ 3,60 ▪ Metragem Cozinha = 60m² ▪ No local desde: Década de 50

▪ Frequência de Controladora de Pragas: quinzenal

Colocação

capturadas

ACB 07 Outro 24/06/2013 04/07/2013 0

500 ▪ Estabelecimento C

▪ Item referência = R$ 3,50 ▪ Metragem Cozinha = 25m² ▪ No local desde: Década de 90

(28)

Colocação capturadas

(29)

▪ Estabelecimento D ▪ Item referência = R$ 4,90 ▪ Metragem Cozinha = 60m² ▪ No local desde: Década de 40

Colocação

capturadas

40

▪ Estabelecimento E ▪ Item referência = R$ 3,00 ▪ Metragem Cozinha = 30m²

▪ No local desde: Final dos anos 2000

▪ Frequência de Controladora de Pragas: semestral

Colocação

capturadas

ACB 01 Cozinha ou assemelhado 26/06/2013 /07/2013 0

0

▪ Estabelecimento F ▪ Item referência = R$ 4,20 ▪ Metragem Cozinha = 50m²

▪ No local desde: Meados da década de 80 ▪ Frequência de Controladora de Pragas: quinzenal

(30)

Colocação capturadas

(31)

▪ Estabelecimento G ▪ Item referência = R$ 4,10 ▪ Metragem Cozinha = 40m²

▪ No local desde: Início da década de 90

Colocação

capturadas

ACB 03 Estoque ou assemelhado 27/06/2013 /07/2013 0

2

▪ Estabelecimento H ▪ Item referência = R$ 3,50 ▪ Metragem Cozinha = 30m²

▪ No local desde: Fins da década de 80

▪ Frequência de Controladora de Pragas: trimestral

Colocação

capturadas

47

▪ Estabelecimento I ▪ Item referência = R$ 4,00 ▪ Metragem Cozinha = 45m²

▪ No local desde: Início da década de 80

▪ Frequência de Controladora de Pragas: local pratica auto-serviço.

Colocação

capturadas

(32)

(33)

▪ Estabelecimento J ▪ Item referência = R$ 3,00 ▪ Metragem Cozinha = 35m²

▪ No local desde: Meados da década de 80

Colocação

capturadas

0

▪ Estabelecimento K ▪ Item referência = R$ 4,90 ▪ Metragem Cozinha = 50m²

Colocação

capturadas

04

▪ Estabelecimento L ▪ Item referência = R$ 4,90 ▪ Metragem Cozinha = 50m²

(34)

Nº ACB Categoria de Ambiente Data Colocação

capturadas

ACB 07 Outro 28/06/2013 /07/2013 108

174

▪ Estabelecimento M ▪ Item referência = R$ 3,00 ▪ Metragem Cozinha = 60m²

▪ No local desde: Meados da década de 80

Colocação

capturadas

478

▪ Estabelecimento N ▪ Item referência = R$ 4,00 ▪ Metragem Cozinha = 40m² ▪ No local desde: Fins dos anos 2000

Colocação

capturadas

(35)

(36)

▪ Estabelecimento P ▪ Item referência = R$ 4,00 ▪ Metragem Cozinha = 30m²

▪ No local desde: Meados dos anos 2000 ▪ Frequência de Controladora de Pragas: mensal

Colocação

capturadas

0

▪ Estabelecimento Q ▪ Item referência = R$ 3,50 ▪ Metragem Cozinha = 40m² ▪ No local desde: Fins dos anos 2000

Colocação

capturadas

0

▪ Estabelecimento R ▪ Item referência = R$ 3,00 ▪ Metragem Cozinha = 20m² ▪ No local desde: Início dos anos 90

▪ Frequência de Controladora de Pragas: semestral

Colocação

capturadas

(37)

▪ Estabelecimento S ▪ Item referência = R$ 3,00 ▪ Metragem Cozinha = 30m²

▪ No local desde: Meados dos anos 2000 ▪ Frequência de Controladora de Pragas: anual

Colocação

capturadas

ACB 03 Cozinha ou assemelhado 04/07/2013 /07/2013 1 + 3

4 ▪ Estabelecimento T

▪ Item referência = R$ 3,50 ▪ Metragem Cozinha = 16m² ▪ No local desde: Fins dos anos 2000

▪ Frequência de Controladora de Pragas: bimestral

Colocação

capturadas

0

▪ Estabelecimento U ▪ Item referência = R$ 3,50 ▪ Metragem Cozinha = 25m² ▪ No local desde: Início dos anos 80

▪ Frequência de Controladora de Pragas: somente quando o estabelecimento solicita.

Análise Correlativa à Incidência de Blattella germanica em Estabelecimentos Alimentícios de Campinas

RESUMO

1 INTRODUÇÃO

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3. METODOLOGIA

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

5 CONCLUSÕES

6 REFERÊNCIAS

ANEXO A

– Questionário de Avaliação de Controle de Pragas em

Estabelecimentos Alimentícios de Campinas – SP

QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE CONTROLE DE PRAGAS

EM ESTABELECIMENTOS ALIMENTÍCIOS DE CAMPINAS - SP

QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE CONTROLE DE PRAGAS

EM ESTABELECIMENTOS ALIMENTÍCIOS DE CAMPINAS - SP

QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE CONTROLE DE PRAGAS

EM ESTABELECIMENTOS ALIMENTÍCIOS DE CAMPINAS - SP

AVALIAÇÃO:

Faltam referências bibliográficas na introdução – veja com seu

orientador

Figuras e gráficos sem legenda

Após modificações sugiro adequar para publicar na revista

Vetores e Pragas