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PORTARIA Nº. 0299/2008

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PORTARIA Nº. 0299/2008

Dispõe sobre Ponto Facultativo para o Serviço Público Municipal e dá outras providências.

A Secretária de Administração do Município de Guaratinga, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições legais e CONSIDERANDO o período das Festividades de São João.

RESOLVE:

Art. 1º Determinar Ponto Facultativo para o expediente dos órgãos da Prefeitura Municipal de

Guaratinga, nos dias 23 e 25 de Junho de 2008, em função das Festividades de São João. Devendo o expediente dos Serviços Públicos voltar a funcionar normalmente no dia 26 de Junho de 2008.

Art. 2º Fica garantida a continuidade dos Serviços Essenciais, cuja natureza não pode sofrer

qualquer tipo de interrupção, devendo ser obedecida a escala de serviços definida em cada órgão.

Art. 3º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação. Art. 4º Ficam revogadas as disposições em contrário.

Secretaria Municipal de Administração, 19 de Junho de 2008.

HELENICE CARVALHO DA CRUZ REIS

Secretária de Administração

DECRETO Nº. 066, DE 14 DE MAIO DE 2008.

INSTITUI O ESTATUTO DO CONSELHO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO DO MUNICIPIO DE GUARATINGA, ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais em conformidade com a disposição no artigo da Lei Orgânica Municipal, em harmonia com as normas e princípios que regem o SEARA – Sistema Estadual de Administração dos Recursos Ambientais, instituído pela Lei estadual nº. 6.938 de 31 de agosto de 1981, e nos termos da lei Municipal nº. 478/2004 de 04 de abril de 2005,

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DA CRIAÇÃO

Art. 1º - fica instituído o Estatuto do Conselho Municipal do Meio Ambiente.

DAS FINALIDADES

Art. 2º - O Conselho Municipal do Meio Ambiente – COMMAG é um órgão consultivo,

normativo, deliberativo e recursal, que tem por finalidade deliberar sobre diretrizes, política, normas e padrões para a preservação e conservação dos recursos naturais.

DA COMPOSIÇÃO

Art. 3º - O Conselho Municipal do Meio Ambiente de Guaratinga - COMMAG tem os

seguintes representantes como membros para a sua composição: MEMBROS NATOS:

1. Secretário Municipal de Meio Ambiente; 2. Secretário Municipal de Agricultura; 3. Secretário Municipal de Educação; 4. Secretário Municipal de Saúde

5. Um representante do Sindicato dos Trabalhadores Rurais;

6. Um representante da Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal.

MEMBROS DA SOCIEDADE CIVIL:

7. Um representante das organizações populares sediadas no município; (Sindicato dos Servidores Municipal).

8. Um representante de entidades ambientais do Município (RPPN). 9. Um representante do Comércio sediado no Município (CDL). 10. Um representante do Órgão estadual de Meio Ambiente (EMBASA). 11. Um representante do órgão Federal do Meio Ambiente (CEPLAC). 12. O representante do Ministério Público (Titular).

Todos deverão ter seus respectivos suplentes.

DA INDICAÇÃO E DA NOMEAÇÃO

Art. 4º - A indicação dos membros titulares do COMMAG e dos seus respectivos suplentes

será feita formalmente pela entidade nela representados;

§ 1º Os representantes das entidades não governamentais sediadas no Município e legalmente constituídas, deverão ser escolhidos em assembléia geral por estas formalmente realizadas; § 2º A escolha deverá obedecer principalmente aos critérios de probidade e competência comprovada;

§ 3º O COMMAG poderá dispor de câmaras especializadas como órgão de apoio técnico às suas ações consultivas, deliberativas e normativas, estabelecidas em assembléia;

§ 4º O Presidente exercerá o direito de voto, em caso de empate.

§ 5º Participará das sessões do COMMAG um representante da Procuradoria Geral do Município, sem direito a voto.

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Art. 5º - O Prefeito Municipal, através de decreto, nomeará os membros titulares do COMMAG

e, de igual forma, os seus respectivos suplentes.

DO MANDATO

Art. 6º - O mandato terá duração de 2 (dois) anos, renováveis por igual período;

PARAGRAFO ÚNICO: O mandato de membro do COMMAG será gratuito e considerado de serviço relevante para o Município.

Art. 7º - O COMMAG manterá intercâmbio com os demais órgãos congêneres Municipais,

Estaduais e Federais.

Art. 8º - O COMMAG, a partir de informação ou notificação de medida ou ação causadora de

impacto ambiental, diligenciará para que o órgão competente providencie suas apurações e determine as providências cabíveis.

Art. 9º - A estrutura necessária para o funcionamento do COMMAG será de responsabilidade

da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

§ 1º As sessões plenárias do COMMAG serão sempre públicas, permitida a manifestação oral de representantes de órgãos, entidades e empresas ou autoridades, quando convidados pelo presidente ou pela maioria dos Conselheiros;

§2º As reuniões do COMMAG serão convocadas pelo Presidente, por sua iniciativa ou para atender pedido de convocação requerido por, pelo menos, a metade de seus membros.

§3º O quorum das reuniões plenárias do COMMAG será de 1/3 (um terço) de seus membros para abertura das sessões e de maioria simples para deliberações.

§ 4º Os membros do COMMAG deverão manter conduta adequada à natureza técnica do colegiado, segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa fé, vedada, em qualquer hipótese, a utilização da sua condição para fins de promoção pessoal.

COMPETÊNCIA

Art. 10° - O Conselho Municipal de Meio Ambiente – COMMAG, órgão colegiado, de apoio,

consultivo, normativo, deliberativo e recursal, tem por finalidade sobre diretrizes, políticas ambientais, normas e padrões para preservação e conservação dos recursos naturais, competindo-lhe, dentre outras atribuições, em consonância com as legislações Federal, Estadual e Municipal:

1. Garantir para que todos tenham direito ao Meio Ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à comunidade no dever de defendê-la e preservá-la para as presentes e futuras gerações;

2. Assegurar para que o município mantenha preservados e restaurados os processos ecológicos essenciais, provendo o manejo ecológico das espécies e ecossistemas;

3. Exigir, na forma da lei, para instalação de obras, atividades ou parcelamento do solo, potencialmente causadores de significativa degradação do meio ambiente, estudos práticos de impacto ambiental, a que se dará publicidade;

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4. Controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem riscos para a vida e a qualidade do meio ambiente;

5. Proteger a flora e a fauna vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam animais à crueldade;

6. Promover a educação ambiental na sua sede de ensino, e a conscientização da comunidade para a preservação do meio ambiente; 7. Adotar medidas para que os exploradores de recursos minerais,

inclusive extração de areia, cascalhos rochas (pedreiras), fiquem obrigados a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão publico competente, na forma da lei;

8. Formular a política ambiental para o município, procedendo dinamicamente seus reajustes, de acordo com o bem estar de sua população;

9. Imputar aos infratores, pessoas físicas e/ou jurídicas, praticantes de condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente, as sanções administrativas e penais, independentemente da obrigação de reparar os danos causados;

10. Fomentar as atividades que exerçam uma ação de desenvolvimento econômico, praticando uma atitude correta de preservação do meio ambiente.

11. Controlar a fiscalização, complementarmente, as atividades produtivas a nível municipal, no que concerne aos aspectos de danos que possam causar ao meio ambiente, exercendo, a principio, um trabalho de educação e de conscientização;

12. Sugerir estudos para analisar situação de risco ambiental no município e ações para solucionar os problemas decorrentes emergenciais ou não;

13. Criar e manter um cadastro de memória ambiental do município; 14. Apurar com rapidez e imparcialidades as denúncias fundamentais,

objetivamente, com provas, as ocorrências de degradação ambiental, ou de ameaças potenciais à qualidade de vida de pessoas ou comunidades;

15. Encaminhar às instâncias superiores, depois de formuladas apuradas e julgadas, os processos de danos ecológicos havidos no município, para os procedimentos à sua atualização e punição;

16. Formular, acompanhar e avaliar a política municipal de meio ambiente e sua execução, promovendo as medidas necessárias à sua atualização e eficácia;

17. Apreciar o Plano Municipal de Meio Ambiente, a ser encaminhado ao Prefeito Municipal para aprovação pelo Poder legislativo;

18. Estabelecer as diretrizes, normas, critérios e padrões relativos ao controle da qualidade do meio ambiente, com vistas ao uso racional dos recursos ambientais;

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19. Estabelecer normas, diretrizes critérios para o licenciamento e para a elaboração de estudos prévios de impacto ambiental e demais estudos ambientais;

20. Estabelecer sistema e procedimentos para o autocontrole ambiental; 21. Exercer o poder de policia preventivo e corretivo inerente à defesa,

conservação, preservação e melhoria do meio ambiente;

22. Expedir licenças para localização de empreendimentos ou atividades afetiva ou potencialmente causadoras de degradação do meio ambiente, podendo delegar à Secretaria do Municipal do Meio Ambiente este licenciamento, na forma do disposto em regulamento; 23. Expedir licenças de implantação ou de operação, quando se trata de

primeira licença solicitada por fonte degradante irregularmente instalada ou não sujeita ao licenciamento ambiental pela legislação anterior a esta Lei e normas dela decorrentes;

24. Avocar, quando julgar necessário e nos termos da legislação, processos de licenciamento e de autorização ambiental, para apreciação e deliberação, bem como manifestar nos processos de licenciamento e autorização encaminhados pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente; 25. Aprovar os Termos de referência para a realização de Estudo Prévio

de Impacto Ambiental – EIA;

26. Estabelecer, em colaboração com os órgãos executores, setoriais e locais, a uniformização de procedimentos e fluxos de documentos e aprovação, com vistas à racionalização e agilidade da administração ambiental do município;

27. Manifestar-se, conforme dispuser o regulamento, sobre os planos, programas, políticas e projetos dos órgãos executores setoriais que interfiram na conservação, defesa e melhorias do ambiente;

28. Estabelecer normas relativas aos Espaços Territoriais especialmente Protegidos, instituídos pelo município, bem como aprovar o zoneamento econômico-ecológico do município, das áreas de Proteção Ambiental e os planos de manejo das demais unidades de conservação;

29. Impor as penalidades de interdição e embargo definitivos, de demolição e de destruição ou inutilização de produtos;

30. Determinar a relocação de atividades e/ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais considerados efetivos ou potencialmente degradadores, quando localizados em desconformidades com critérios estabelecidos para áreas zoneadas;

31. Decidir, como última instância administrativa, em grau de recurso, sobre o licenciamento ambiental e sobre as penalidades administrativas impostas pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente;

32. Atribuir, através de convênios, a execução de atividades previstas neste Regulamento e demais normas decorrentes;

33. Criar ou extinguir câmeras técnicas e grupos de trabalhos; 34. Alterar o Regimento Interno.

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FUNCIONAMENTO

Art. 11° – O colegiado reunir-se-à ordinariamente pelo menos uma vez por ano, na segunda

quinzena de janeiro, e extraordinariamente todas as vezes que fizerem necessárias, quando convocadas pelo presidente ou por maioria de seu colegiado, com antecedência mínima de 05(cinco) dias;

§ 1º As pautas das reuniões ordinárias serão específicas e permanentes e terão no seu conteúdo: apresentação, julgamento e aprovação das contas e atividades do exercício anterior, apresentação análise e aprovação do plano de atividades e respectivos orçamentos para novos exercícios; alteração do regimento; e posse do novo Colegiado.

§ 2º A pauta das reuniões extraordinárias será organizada de acordo com as necessidades administrativas do Conselho, seguindo um critério próprio, pesando na escolha, entre outros, os fatores de urgência e relevância dos casos a serem expostos ao Colegiado, inclusive alteração do Regimento e substituição de membros do Conselho.

§ 3º Para as reuniões ordinárias será exigido quorum fechado, com a presença de todos os membros do Colegiado, e para as reuniões extraordinárias, um mínimo de 04(quatro) membros.

§ 4º Com a publicação e entrada em vigor do Regimento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, e do estatuto e do Regimento do COMMA, deverão ser imediatamente adotadas providências para convocação da primeira reunião ordinária, na forma prevista neste instrumento.

Art. 12° - O Colegiado, através do seu Presidente, poderá convocar pessoas ou entidades

importantes na área ambiental, quando for necessário e relevante, para participar de suas reuniões.

Art. 13° - Caberá aos membros do Colegiado:

1- Participar das reuniões e justificar suas faltas, quando isso ocorrer; 2- Relatar processos;

3- Discutir e votar as matérias constantes das pautas de reunião;

4- Pedir vista de qualquer processo e devolvê-lo no prazo máximo de 08(oito) dias; 5- Converter processo em diligência, através da Diretoria;

6- Nas reuniões extraordinárias, quando essas forem altamente importantes, contendo matérias a serem discutidas e votadas, de caráter inadiável, pela forma dos votantes presentes;

§ 1º O Presidente do COMMA, nas suas faltas ou impedimentos, será substituído pelo respectivo suplente;

§ 2º Nas faltas ou impedimentos do Presidente ou do seu Suplente, a Presidência do Colegiado caberá aos titulares das Secretarias Municipais, obedecida a ordem estabelecida no artigo 3º deste Regimento.

Art. 14 - As questões de ordem suscitadas durante as reuniões extraordinárias, serão

resolvidas pelo Colegiado por maioria simples dos votantes presentes;

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Art. 15° - A estrutura do COMMAG compreende:

- Presidente - Colegiado - 1º Secretário - 2º Secretário

Art. 16° - Além de outras correlatas e aquelas constantes no Regimento Interno ficam abaixo

definidas as principais atribuições para cada área de competência: § 1º Atribuições do Presidente:

1. Designar relatores para os processos a serem julgados; 2. Despachar o expediente;

3. Decidir, “ad-referendum”, nos casos de urgência e inadiáveis; 4. Propor ao colegiado, para cada ano, o calendário de reuniões; 5. Convocar e dirigir as reuniões do Colegiado;

6. Assinar as resoluções do Colegiado;

7. Representar o Município junto aos órgãos ambientais, oficiais ou não; 8. Delegar competências;

9. Exercer além do seu voto natural, o voto de desempate, nas decisões do Colegiado; § 2º Atribuições do Colegiado:

1. Apreciar os atos da Presidência e da Secretaria executiva, quando realizados em “ad-referendum”;

2. Analisar, julgar e aprovar os “Termos de Compromissos”, a celebração com terceiros, para controlar atividades ambientais pelo sistema de auto sugestão;

3. Aprovar a criação de comissão interna;

4. Escolher e contratar consultores, quando for o caso; 5. Aprovar o calendário anual das reuniões;

6. Apreciar e julgar os processos de licença e punições, bem como de outras matérias pertinentes;

7. Exercer todas as demais competências omissas nesse Regimento, inclusive aquelas de dirimir as dúvidas de interpretação, provocadas durante o seu exercício;

8. Definir a política ambiental do Município;

9. Aprovar os métodos e padrões de monitoramento ambiental desenvolvidos pelo Poder Público e por particulares;

10. Acompanhar os processos de licenciamento ambiental do Município;

11. Analisar propostas de projetos de lei de relevância ambiental de iniciativa do Poder executivo, antes de serem submetidos à apreciação e deliberação da Câmera Municipal;

12. Acompanhar a análise e decidir sobre os Estudos Prévios de Impacto Ambiental – EPIA e sobre os Relatórios de Impacto Ambiental – RIMA;

13. Apreciar, quando solicitado, os termos de referências para a elaboração dos EPIA e RIMA e decidir sobre a conveniência de audiência pública;

14. Estabelecer critérios básicos e fundamentados para elaboração do zoneamento ambiental, podendo referendar ou não a proposta encaminhada pelo órgão ambiental municipal competente;

15. Examinar matéria em tramitação na Administração Publica Municipal, que envolva questões ambientais, a pedido do poder executivo, ou por solicitação da maioria de seus membros;

16. Apresentar sugestões para a formulação do Plano Diretor do Município, no que concerne às ambientais;

17. Propor a criação de Unidades de Conservação;

18. Propor e incentivar a ações de caráter educativo, para a formação da consciência publica, visando a proteção, conservação e melhorias do meio ambiente;

19. Fixar as diretrizes dos recursos consignados para a Secretaria Municipal do Meio Ambiente pelo Secretário Municipal de Meio Ambiente;

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21. Decidir em última instância administrativa sobre recursos relacionados a atos e penalidades aplicadas pelo Secretário Municipal de Meio Ambiente;

22. Elaborar, em articulação com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o Plano Municipal de Meio Ambiente a ser incorporado ao Plano Plurianual do Município; 23. Emitir parecer, com base em análise prévia de projetos específicos e laudos técnicos,

para concessão das licenças de competências do COMMA, dos processos questões avocarem, ou daqueles que lhe forem submetidos;

24. Exercer a gestão do Fundo Municipal do Meio Ambiente, FUMMA;

25. Fiscalizar, em termos preventivos e operacionais, no que couberem, as atividades produtivas no Município, objetivando eliminar os possíveis riscos de degradação do meio ambiente;

26. Escolher entre os membros do Conselho, o 1º Secretário e o 2º Secretário do COMMAG.

§ 3º Atribuições do 1º Secretário:

1. Secretariar as reuniões do Colegiado, organizando sua pauta, redigindo sua ata, etc., 2. Receber e emitir correspondências e responsabilizar-se pelo seu encaminhamento e

procedimentos normais e administrativos, rápidos e precisos;

3. Expedir as certidões e licenças aprovadas e homologadas pelo Conselho;

4. Distribuir os processos ou outros documentos pertinentes, devidamente instruídos, aos membros do Colegiado, com antecedência mínima de 05(cinco) dias;

5. Exercer “ad-referendum”, outras competências não expressas nesse instrumento; 6. Consolidar os inventários dos recursos naturais, a proposição de indicadores de

qualidade e estabelecimento de critérios de manejo desses recursos;

7. Emitir pareceres para licença de localização, implantação, aplicação, ampliação e funcionamento de atividades degradantes do ambiente, com base em análise prévia de projetos específicos e laudos técnicos.

§ 4º Atribuições do 2º Secretário:

Substituir o 1º Secretário nas suas eventuais faltas ou impedimentos.

DISPOSIÇOES GERAIS

Art. 17° - Os casos omissos nesse regimento serão resolvidos pelo Colegiado, em reuniões

extraordinárias convocadas especificamente para discutir e votar esses assuntos, com pauta previamente estabelecida e acordada.

Art. 18° - Este regimento entra em vigor na data de sua publicação na Imprensa Oficial do

Município;

Art.19° - As alterações serão procedidas mediante emissão de Decreto do Chefe Oficial do

Município;

Art. 20° - Esse Regimento e o ato de sua aprovação deverão ser registrados em Cartório de

títulos e Documentos, e o seu conteúdo deverá ser difundido, na comunidade local. Gabinete do Prefeito Municipal de Guaratinga,

14 de Maio de 2008.

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Prefeito Municipal

DECRETO Nº. 067, DE 14 DE MAIO DE 2008.

INSTITUI O FUNDO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO MUNICIPAL DE GUARATINGA, ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, em conformidade com o disposto no artigo 62 da Lei Orgânica municipal, em harmonia com as normas e princípios que regem o SEARA – Sistema Estadual de Administração dos Recursos ambientais, instituído pela Lei estadual nº. 6.938 de 31 de agosto de 1981, e nos termos da Lei Municipal nº. 478/2005 de 04 de abril de 2005,

DECRETA:

FUNDO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

Art. 1º - Fica criado o Fundo Municipal de Meio Ambiente, destinado a custear a execução da

Política Ambiental do Município, e será constituído de recursos provenientes de: 1. Dotação orçamentária própria;

2. Multas administrativas, aplicadas na forma desta Lei;

3. Remuneração decorrente da análise de projetos, expedições e licenças autorizações ambientais, manifestações e audiências previas;

4. Indenização de custos de serviços técnicos;

5. Receitas provenientes de convênios celebrados com entidades públicas ou privadas;

6. Receitas provenientes de venda de publicações ou outros materiais educativos;

7. Receitas provenientes de venda de editais;

8. Doações de pessoas físicas ou jurídicas publicam ou privadas, nacionais, multinacionais;

9. Outros recursos eventuais.

Parágrafo Único: O Fundo Municipal do Meio Ambiente será gerido pela Secretaria Municipal

de Meio Ambiente.

Art. 2º - Os recursos do fundo Municipal do Meio Ambiente destinado a custear a Política

Ambiental do Município, deverão ser aplicados em: a) Estudos e Pesquisas;

b) Realização de serviços e inspeções técnicas, inclusive em ações conjuntas dos órgãos executores;

c) Contratação de serviços de consultoria;

d) Reaparelhamento, reequipamento e melhorias das instalações dos órgãos municipais executores do Sistema de Administração dos recursos ambientais;

e) Capacitação de recursos humanos;

f) Custeio de Plano Municipal de Meio Ambiente.

§ 1º Poderão ser despendidas até 20% (vinte por cento) dos recursos do Fundo do Meio Ambiente com despesas de custeio e manutenção do órgão gestor;

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§2º O Gestor do Fundo Municipal do Meio Ambiente disponibilizará e apresentará ao Conselho Municipal do Meio Ambiente, relatório anual das aplicações efetuadas.

Art.3º - Os recursos do Fundo Municipal do Meio Ambiente serão movimentados através de

instituição do sistema de crédito, indicada pelo Poder Executivo Municipal.

Art. 4º - O Fundo Municipal do Meio Ambiente será auditado pelo órgão de controle interno da

Administração Publica e pelo tribunal de Contas dos Municípios.

Art. 5º - este Decreto entra em vigor na data da sua publicação na Imprensa Oficial do

Município.

Gabinete do Prefeito Municipal de Guaratinga, 14 de Maio de 2008.

EZEQUIAS VIANA BRAGA

Prefeito Municipal

DECRETO Nº. 069 , DE 29 DE MAIO DE 2008.

Institui a Comissão de Coordenação dos trabalhos de Elaboração do Plano Municipal de Educação do município de Guaratinga e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE GUARATINGA, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições legais, e, nos termos da Lei Municipal nº 337/97, alterada pela Lei Municipal nº 363/98,

DECRETA:

Art. 1º - Fica instituída por este decreto a Comissão de Coordenação dos trabalhos

de Elaboração do Plano Municipal de Educação no município de Guaratinga – BA, tendo

como objetivo principal viabilizar a Construção do Plano Municipal de Educação por meio de uma ampla participação da sociedade, em consonância com a legislação vigente.

Art. 2º - A referida Comissão será composta pelos seguintes membros:

1- JUVENIL DIAS DOS SANTOS (Secretaria Municipal de Educação); 2- HUMBERTO ALENCAR OLIVEIRA MAIA (Igrejas Evangélicas); 3- AUZAIR BARBOSA DE SOUZA (Associação de Pais de Alunos); 4- MÁRCIO GREICKY FERREIRA BINDA (Clubes de Serviços);

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6- JOELMA DE SOUZA ALVES BATISTA (Associação dos Universitários); 7- FRANCISCO CARLOS SANTOS FREITAS (Sindicato);

8- ENEYDA MOURA SANTOS MAIA (Colégio Estadual)

Art. 3º - A Comissão terá a incumbência de:

a) desenvolver os estudos necessários à elaboração do diagnóstico;

b) convocar lideranças comunitárias e representações de organizações da sociedade civil para a discussão de problemas e prioridades educacionais do município;

c) preparar e coordenar as reuniões de discussão;

d) sistematizar as informações e os resultados dos debates; e) elaborar textos e se encarregar da redação final do documento; f) apresentar, para debate público, a forma final do documento;

g) direcionar e coordenar os trabalhos das Comissões e criar sub-comissões, se necessário;

h) prover o levantamento de informações educacionais do município, desenvolvendo os estudos necessários;

i) Sistematizar as informações e os resultados de suas discussões; j) Preparar e coordenar as reuniões de discussões;

k) Elaborar texto e se encarregar da redação final do documento; l) estabelecer qualquer alteração no processo de construção do PME;

Art. 4º - Comissão de Coordenação dos trabalhos de Elaboração do Plano Municipal de

Educação no município de Guaratinga – BA, iniciará os seus trabalhos, cujo processo poderá percorrer os seguintes passos:

I - Realização dos estudos preliminares sobre a realidade social e educacional, que se constituirá de atividades de sistematização e análise de dados do diagnóstico inicial que deverá servir de suporte às discussões e debates sobre os problemas da educação do município. I - Realização do processo de sensibilização e mobilização da sociedade, formalizando a participação institucional dos segmentos da comunidade e envolvendo-os na metodologia do processo de construção do Plano. Esta fase se constituirá na deflagração do processo de construção do Plano para a sociedade local. Todos os segmentos da comunidade devem ser convidados, através de representantes, assim como das unidades escolares. Trata-se da preparação para a realização da fase seguinte, com os debates para subsidiar a elaboração do diagnóstico definitivo do Plano.

III - Análise da realidade geográfica, demográfica, histórica, socioeconômica, cultural e educacional do município. Nessa fase, estarão em pauta: a discussão sobre as deficiências do atendimento educacional e do funcionamento do sistema de ensino; os aspectos financeiros e a possível relação que se possa estabelecer entre o potencial histórico das finanças do município para atender às demandas, considerando, também, a distribuição das atribuições entre as esferas de poder, de acordo com os níveis e modalidades de ensino e as necessidades reais da população.

IV - Análise das alternativas para o enfrentamento dos problemas detectados e para estabelecer as prioridades para os próximos dez anos. Nessa fase, os segmentos da sociedade serão novamente convidados para se manifestarem sobre as alternativas propostas pela Comissão, contribuindo para a definição dos objetivos e metas do Plano.

V- Definição dos objetivos, metas e ações. A partir dos resultados alcançados na fase anterior, a Comissão se reunirá para a elaboração final dos objetivos, das metas e do elenco de ações do Plano.

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VI - Delineamento dos mecanismos de acompanhamento e avaliação. Após a elaboração do cronograma das metas para os próximos dez anos, a equipe elaborará a sistemática de acompanhamento periódico da execução do Plano.

VII - Revisão e redação final do Plano, a serem feitas pela Comissão Executiva de elaboração. VIII - Encaminhamento do plano para aprovação

IX - Acompanhamento da análise e aprovação no Conselho Municipal de Educação. X - Acompanhamento e defesa das políticas formuladas no processo de tramitação na Câmara de Vereadores.

XI - Acompanhamento da aprovação em forma de lei por parte do Executivo.

XII - Divulgação das políticas aprovadas, em uma seção final com a participação de todos os envolvidos no processo de elaboração e através da distribuição do Plano impresso.

XII - Elaboração do Plano Operacional para o primeiro ano de realização do Plano, a ser feita por uma equipe da Secretaria da Educação que deverá se constituir como equipe de implementação do Plano.

XIII - Implementação, acompanhamento, avaliação e reprogramação periódica do Plano.

Art. 5º - O Plano Municipal de Educação contemplará os seguintes níveis e

modalidades de ensino: - Educação Infantil - Ensino Fundamental - Ensino Médio - Educação Superior

- Educação de Jovens, Adultos e Terceira Idade - Educação à Distância e Tecnologias Educacionais - Educação Tecnológica e Formação Profissional - Educação Especial

- Educação, Meio Ambiente e Saúde - Educação Étnico-racial

- Educação Hospitalar

- Formação e Valorização dos Trabalhadores da Educação - Financiamento e Gestão dos Recursos

- Gestão Democrática

- Avaliação e Acompanhamento

Art. 6º - A referida comissão terá o prazo de 60 (sessenta dias) para concluir os

trabalhos, sendo extinta após a apresentação do seu relatório final. Os membros desta comissão ficarão á disposição, mesmo após a extinção desta comissão, para fins de esclarecimentos.

Art. 7º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogando as

disposições em contrário.

Guaratinga, 29 de Maio de 2008.

EZEQUIAS VIANA BRAGA

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DECRETO Nº. 074, DE 19 DE JUNHO DE 2008.

DECRETA FERIADO MUNICIPAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO MUNICIPAL DE GUARATINGA, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições legais,

DECRETA:

Art. 1º - Fica decretado, Ponto Facultativo dia 20/06/2008 e Feriado Municipal dia 24/06/2008 (Sexta-Feira e Terça-Feira) considerando as festividades comemorativas do São João.

Art. 2º - Fica garantida a continuidade dos serviços essenciais no Hospital Municipal Joana

Moura, cuja natureza não pode sofrer qualquer tipo de interrupção obedecendo ao

escalonamento a ser determinado pelos seus respectivos setores; Art. 3° - Este Decreto entra em vigor a partir de sua publicação; Art. 4º - Ficam revogadas as disposições em contrário.

Gabinete do Prefeito Municipal de Guaratinga, 19 de Junho de 2008.

EZEQUIAS VIANA BRAGA

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