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ESPAÇO, CENÁRIOS E ROTEIROS: A CONSTRUÇÃO DAS RELAÇÕES DE GÊNERO NO COTIDIANO DAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL

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ESPAÇO, CENÁRIOS E ROTEIROS: A CONSTRUÇÃO DAS RELAÇÕES DE GÊNERO NO COTIDIANO DAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL

Gloria Ap. Pereira de Oliveira – FAAT Faculdades Atibaia. Email: gloriaati@yahoo.com.br Gislaine Medeiros Mendes – FAAT Faculdades Atibaia Horrana Moraes da Silva– FAAT Faculdades Atibaia Maysa do Carmo Santos– FAAT Faculdades Atibaia Vanessa Aparecida da Silva – FAAT Faculdades Atibaia

Eixo 04 – Formação de Professor da Educação Infantil A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, marca o inicio da escolarização, quando as crianças começam a conviver num grupo social mais amplo, numa instituição com características diferentes das do meio familiar e da escola obrigatória. As relações entre as crianças na Educação Infantil apresentam-se como uma das formas de introdução de meninos e meninas na vida social.

O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil de 1998 (RCNI) ao abordar o respeito à diversidade estabelece que “Para que seja incorporada pelas crianças, a atitude de atenção do outro em suas diferenças e particularidades precisa estar presente nos atos e atitudes dos adultos com quem convivem na instituição” (p.41).

Em relação à identidade de gênero o documento estabelece que ações e encaminhamentos, valores de igualdade e respeito entre pessoas de sexos diferentes devem estar presentes, possibilitando que as crianças brinquem com vivências tanto do papel de homem como de mulher. E o papel do professor é importante, pois, ele deve estar atento para evitar que sejam reproduzidos nas relações com as crianças padrões estereotipados quanto aos papéis de homem e mulher, exemplo, que a mulher cuida da casa, e o homem deve cuidar do sustento da família e tomada de decisões, homem não chora e menina não briga, etc.

Gênero é uma construção que se dá durante toda a vida, e acontece em diferentes instituições e práticas sociais que constituem os sujeitos como homens e mulheres em um processo que não tem fim, nem se completa. A escola é uma dessas instituições que tem transmitido e reproduzido, por meio de suas práticas sociais, valores e comportamentos, considerados adequados, que formam sujeitos masculinos e femininos.

Auad (2005) explica que geralmente na Educação Infantil as meninas e os meninos não se misturam para brincar, e acabam ocupando de maneira diferente os espaços da escola, as brincadeiras dos grupos de meninas são diferentes das brincadeiras dos grupos de meninos.

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O brincar é a prioridade na Educação Infantil, e é neste momento que geralmente as questões de gênero emergem, desde a escolha dos brinquedos, até nas representações dos papéis sociais que os caracterizam como meninos e meninas (a menina é a “mãe” que fica no âmbito doméstico, enquanto o menino é o “pai” e vai para o ambiente público). Estas questões de gênero também ficam expostas nos diálogos, na postura e nos gestos das crianças mesmo que ainda tão pequenas (GARCIA, 2013).

Faria (2006) alerta para importância de estudar a reprodução das relações de gênero nesta etapa da educação, nível escolar ainda pouco pesquisado da perspectiva de gênero, porque é atualmente um contexto privilegiado de socialização primária, considerando o ingresso das crianças a partir dos 3 meses de idade, e sua longa permanência diária, das sete às dezessete horas em algumas IEIs.

A autora explica que nos cenários e rotinas da educação infantil, a construção objetiva e subjetiva de gênero se dá, inicialmente, de forma implícita e dissimulada através da vivência de uma pedagogia organizacional e visual que impõe objetos, lugares, atividades e relações aos meninos e meninas.

A pedagogia organizacional trará da organização dos espaços das escolas de Educação Infantil, entretanto, via de regra é realizada de forma inconsciente pelos professores reforçando a diferenciação entre os gêneros masculinos e femininos. Por este motivo, esta construção necessita ser explicitada pela lente crítica feminista, que denuncia as questões de gênero e suas consequências para o desenvolvimento psicossocial.

O profissional da educação infantil deve estar atento para perceber como estas questões relativas ao gênero emergem no cotidiano escolar, e deve refletir sobre sua atuação nestes episódios para que não legitime a desigualdade, já que seriam estes os primeiros passos para a criação de uma sociedade democrática, em que as diferenças entre homens e mulheres não justificassem as desigualdades.

O fato é que a organização dos espaços, objetos, rotinas e atividades no cotidiano dessas IEIs constituem roteiros prescritivos de habitus e relações de gêneroi, ilustrada por cenários e cenas de uma pedagogia organizacional e visual implícita e explícita.

Carvalho, Costa e Mellho (2008) apoiando-se em Bordieu (1999) descrevem a pedagogia organizacional como:

A configuração espacial das ações e objetos, ou seja, os cenários impostos às crianças, e a prescrição de atividades e interações que devem ocorrer nesses cenários, bem como os signos e símbolos expostos às crianças nas rotinas escolares. Esses cenários, que contêm significados, propiciam e normatizam as cenas/interações entre meninos, meninas e educadoras, sinalizando e confirmando o desenvolvimento de roteiros mais ou menos prescritivos que impõem princípios de visão e divisão e, conseqüentemente, (re)produzem habitus e relações de gênero

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Os pesquisadores sobre esta questão apontam que o espaço e a organização da escola não são elementos neutros, ao contrário, estão impregnados de ideologia simbólica sobre o papel de meninas e meninos nas relações sociais, e por este motivo carecem de investigação e análises que auxiliem a reflexão sobre o tema.

O objetivo deste estudo é descrever a organização pedagógica das atividades e espaços visuais na Educação Infantil e, pontuar como esta influencia a construção das identidades de gênero das crianças.

Garcia (2013) explica que as crianças se significam de acordo com o gênero através de condutas e símbolos, reproduzindo os papéis sociais que delimitam o que é ser menino e o que é ser menina.

De acordo com Louro (1997, p. 77) gênero é o “modo como as diferenças sexuais são compreendidas numa dada sociedade, num determinado grupo, em determinado contexto”. Ou seja, o que delimita as questões de gênero, são as maneiras como são representadas na cultura através do modo de falar, pensar ou agir sobre o assunto.

Em relação às questões sobre gênero e educação infantil discutidos nesta pesquisa, selecionamos por meio de um breve levantamento de dissertações e teses no banco de dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), abarcando o período de 2008 a 2015 usando as palavras-chave “gênero” e “educação infantil”, dois estudos representativos que descrevemos a seguir.

Tese de doutorado de Daniela Finco (2010) “Educação infantil, espaços de confronto e convívio com as diferenças: Análise das interações entre professoras e meninas e meninos que transgridem as fronteiras de gênero”, cujo objetivo foi observar e interpretar as interações entre professoras e crianças em geral e, especialmente, as crianças que transgridem os padrões de gênero que lhes são impostos, dando significados e estruturando suas experiências sociais. Apontou que a instituição pesquisada usava elementos ligados a gênero como critério de organização dos espaços e da rotina escolar, exercendo uma disciplina de controle heteronormativoii Destacou nesta forma de organização institucional, uma intencionalidade pedagógica que tem no sexo importante critério para a organização e para os usos dos tempos e espaços. Entretanto, apesar dessas formas de controle, o poder das professoras sobre meninas e meninos não é universal e unilateral, e o processo de socialização não se dá de forma passiva. Meninas e meninos encontram brechas no gerenciamento do dia a dia da pré-escola e criam estratégias inteligentes para alcançar seus desejos. Diante da necessidade do reconhecimento e da valorização das diferenças de gênero, a investigação apontou para a emergência da inclusão da perspectiva de gênero e de novos direitos das crianças nas políticas públicas de Educação Infantil.

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Na dissertação de mestrado de Cláudia Denis Alves da Paz (2008), “Gênero no trabalho pedagógico da educação infantil”, fica evidenciado que as questões de gênero emergem no cotidiano escolar. A abordagem de investigação qualitativa possibilitou a interação com os sujeitos em suas atividades cotidianas, práticas onde colhemos os dados para as análises de gênero no trabalho pedagógico. Cenas e/ou situações cotidianas foram interpretadas à luz das discussões teóricas um movimento conduzido pela categoria gênero. Priorizou-se o trabalho pedagógico com dois significados: um, o trabalho realizado por toda a escola, e outro as interações da professora com as crianças. Assim, pode-se dizer que durante o trabalho pedagógico as professoras e gestores vivenciam práticas de gênero quando reproduzirem identidades fixas, seja na definição de papéis sociais, atitudes, comportamentos, objetos, símbolos e comportamentos, seja nos conteúdos, atividades pedagógicas em sala de aula, parque ou nas brincadeiras. As interações entre as professoras e as crianças nos diferentes espaços da escola, sala de aula, rituais no pátio, festas e refeitório indicam que as profissionais da educação desconsideram a influência de suas práticas na construção das identidades de gênero das crianças. Na escola de educação infantil predominam situações em que as crianças são expostas a modelos de identidades fixas de masculinidade e feminilidade; que as meninas e meninos recebem tratamento diferenciado por parte das professoras, baseado em comportamento adequado e padronizados para cada sexo. O estudo aponta, ainda, as lacunas na formação das professoras com relação ao gênero, a distância entre o proposto nos documentos e a formação inicial das professoras, as dificuldades para saber como agir e posicionarem-se quando estão diante das relações de gênero. Essas professoras trazem as marcas de suas trajetórias de vida nas quais ser homem ou ser mulher define-se por caracteres biológicos e que nublam suas visões para reflexões mais consistentes sobre relações de gênero no trabalho pedagógico na educação infantil.

Os três estudos apresentados demonstram que as questões relacionadas a gênero na educação infantil estão arraigadas nas atividades que se realizam no interior da escola, sendo o gênero muitas vezes o critério de organização de espaços e atividades. As pessoas que atuam dentro da escola trazem em seu histórico de vida as concepções acerca de gênero e transmitem isso como se fosse algo nato, e o “ser menino” e o “ser menina” e reproduzido na escola e na sociedade em um ciclo ininterrupto.

A análise dos estudos aponta que a organização dos espaços e rotinas, o currículo e a prática pedagógica atuam de forma coercitiva para que as crianças se enquadrem nos padrões de gênero, do que é considerado masculino ou feminino.

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Estas constatações indicam a necessidade de uma revisão da organização escolar e dos conteúdos, assim como é necessário que o professor saiba intervir nas interações que revelam as relações de gênero, para que as crianças vivenciem trocas significativas com todos os seus pares e se construa uma sociedade menos desigual.

Método

O método utilizado neste estudo foi a pesquisa descritiva, ou seja, sem a interferência do pesquisador que tem como preocupação registrar a frequência com que o fenômeno acontece ou como se estrutura e funciona um sistema ou realidade operacional. O processo descritivo visa à identificação, registro e análise das características, fatores ou variáveis que se relacionam com o fenômeno ou processo (GIL, 2008).

Os espaços investigados foram quatro instituições públicas de Educação Infantil (IEI), localizadas no município de Atibaia e Piracaia, SP. Para proceder a analise as escolas foram denominadas de EA, EB, EC e ED.

A EA esta localizada no município de Atibaia, em uma área considerada rural; a escola atende ao Ensino Infantil e Ensino Fundamental, sendo que o E.F. é atendido em período integral e a E.I. é atendida nos períodos matutino e vespertino. Atualmente a escola possui cerca de 200 alunos.

A EB localiza-se no município de Atibaia na área urbana, atende a Educação Infantil nos períodos matutino e vespertino, e conta com 449 alunos.

A EC localiza-se no município de Piracaia, em um bairro na área urbana, a escola atende crianças da educação infantil, nos turno da manhã e da tarde.

A ED localiza-se na região central de Atibaia, atende alunos em dois períodos de manhã e tarde , a escola atende em média 580 alunos nos dois períodos. Possui 8 salas de aula, sala de vídeo, biblioteca, salão de festa, parque e quadra.

Os dados foram coletados por meio de imagens fotográficas do espaço, obtidas com o consentimento das instituições pesquisadas.

Guran (2012) defende que a fotografia na pesquisa social pode ser produzida “para descobrir” e “para contar”, correspondendo cada tipo a uma fase da própria investigação. A fotografia pode ser utilizada para destacar, com segurança, aspectos e situações marcantes da cultura estudada, e para dar suporte à reflexão apoiada nas evidências que a própria imagem apresentar. O autor explica que o ato fotográfico começa, pelo reconhecimento do conteúdo de uma cena, pela seleção de um aspecto que mereça ser destacado.

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A Educação Infantil trabalha a rotina como forma de organizar as atividades e o tempo de duração das mesmas, as disposições de horários no qual cada sala pode usar e o que vem sucessivamente a seguir ao termino de cada atividade. Muitos professores acabam reforçando as questões de gênero ao trabalhar a rotina na educação infantil.

A chamada, por exemplo, faz parte da rotina, e os estudos demonstram que nesta atividade é possível observar diversas formas de influenciar os gêneros. Nossa pesquisa encontrou nesta atividade o reforço na divisão entre meninos e meninas conforme a figura 1, das EB e EC.

EC

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Figura 1 - Chamadinha

Na atividade da chamada apontamos a divisão de gêneros para a marcação da presença diária das crianças, a chamada é controlada pela divisão entre meninos e meninas e por cores diferenciadas, tradicionalmente atribuídas a meninas a cor rosa e vermelho, e aos meninos a cor azul e verde. Destacamos que não há necessidade da chamada com essa separação. O ideal seria que os nomes estivessem ordenados em ordem alfabética sem distinção de meninas e meninos, afinal a sala de aula deve ser trabalhada como um grande grupo, respeitando as diferenças de cada um, porém, sem distinguir explicitamente feminino e masculino, conforme encontramos na EA figura 2.

Figura 2 – Chamada sem distinção de gênero

A figura 3 registrada na EC representa a atividade de contagem dos alunos, onde a professora calcula o número de alunos presentes no dia, realçando a separação entre gêneros.

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Figura 3 - Contagem de aluno

As atividades de classificação, contagem e soma, devem existir na rotina das escolas auxiliando a aprendizagem e fixação dos conteúdos, porém existem maneiras distintas de trabalhar esta atividade, a contagem pode ser feita, por exemplo, observando-se quantas crianças estão de tênis ou sandália, quantas estão de shorts ou calça, etc.

Outra atividade que pode acentuar a discriminação de gênero é o quadro com a distribuição dos ajudantes de sala, geralmente os professores organizam os ajudantes separando-os por gênero, conforme foi constatado na EB, figura 4.

Figura 4 – Lista dos ajudantes de sala

Pontuamos na discussão teórica que as questões relacionadas a gênero estão entranhadas nas atividades que se realizam no interior da escola, e que os professores não percebem tais questões, e nossa pesquisa corrobora tal fato, pois a mesma escola que não fez diferenciação dos gêneros na chamada, fez tal diferenciação na organização dos brinquedos, separando os “brinquedos de meninas” e os “brinquedos de meninos”, conforme figura 5, EA.

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Figura 5 – Organização dos brinquedos

O brinquedo é um objeto cultural que traz inúmeros significados e que servem a afirmação dos papéis de ser menino e ser menina, de acordo com os autores pesquisados a organização dos brinquedos apresentados na figura 4 reforça a divisão de meninos e meninas na hora de escolher os brinquedos, visto que as bonecas estão separadas dos carrinhos induzindo a escolha a ser feita. Este afastamento aprofundaa separação entre os gêneros.

O brincar na educação infantil possui importante caráter educativo, neste caso, os brinquedos deveriam estar organizados de forma que meninos e meninas fossem estimulados a escolher de forma livre e autonoma, por exemplo, bonecas e carrinhos misturados nas prateleiras.

Ressaltamos que a forma de organização dos brinquedos além de influenciar a escolha, reforça a divisão na hora do brincar, uma vez que as crianças se agrupam de acordo com os brinquedos que escolhem, como demonstra a figura 6, registrada na ED.

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Figura 6 – Meninas e meninos brincando separados

A imagem demonstra a separação entre meninos e meninas, e seus brinquedos, geralmente os espaços escolares são organizados ocorrendo uma separação dos gêneros, e quando as crianças visualizam esse meio ao qual estão inseridas agem de forma espontânea, fazendo tal distinção inconscientemente. Esta separação que observamos é influenciada pela organização dos brinquedos demonstrada na figura 5, as crianças automaticamente já se separam, reforçando o que está convencionado como brinquedo e brincadeira de menina, e brinquedo e brincadeira de menino.

Esta prática deveria ser revista entre os professores da escola, uma vez que estes devem ser os norteadores das atividades e brincadeiras dentro do contexto escolar, para que não ocorra esta divisão de meninos para um lado e meninas para o outro.

Considerações finais

Nas fotos e descrições das cenas nas três IEIS pesquisadas, destacamos mais separações do que aproximações de sexo e gênero, indicando em alguns casos possibilidades de reprodução e, em outros, possibilidades de transformação de papéis, identidades, e relações de gênero.

Na ausência de uma política de intervenção pedagógica na formação de sujeitos de gênero, o que se apresenta é a e omissão docente frente a tais questões. A neutralidade expressa na pedagogia organizacional e visual das escolas se destaca pela ausência de um olhar critico sobre o espaço, e tem como conseqüência o aprofundamento de tal separação.

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AUAD, D. Relações de gênero na sala de aula educar para submissão ou para transformação. 2005. Disponível em: < http://www.educacaoonline.pro.br/index.php?

option=com_content&view=article&catid=4%3Aeducacao&id=17%3Arelacoes-de-genero-na-sala-de-aula-educar-para-a-submissao-ou-para-a-transformacao&Itemid=15> Acesso

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PAZ, Cláudia Denis Alves da. Gênero no trabalho pedagógico da educação infantil. Dissertação Mestrado em Educação. Brasília, 2008.

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i Relações de gênero são relações de oposição entre noções de masculinidade e feminilidade e habitus é um sistema socialmente constituído de disposições cognitivas e somáticas duráveis, que inclui esquemas de percepção, pensamento, apreciação e ação, produto da internalização dos princípios de um arbitrário cultural. (BOURDIEU, 1977; 1989).

iiTermo preconceituoso que designa que a heterossexualidade é a única orientação sexual que deve existir. A prática e as instituições que legitimam a heterossexualidade e os relacionamentos heterossexuais como fundamentais e naturais da sociedade.

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