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ESCOAMENTOS EXTERNOS

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Academic year: 2021

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(1)

ESCOAMENTOS EXTERNOS

Como vimos é difícil resolver as equações de conservação completas. Ao introduzirmos simplificações como a de escoamento hidrodinâmicamente e térmicamente desenvolvido em geometrias simples, a solução fica simplificada. No entanto, a condição de escoamento desenvolvido não existe para escoamentos externos. Precisamos fazer outro tipo de

simplificação.

Prandtl, em 1904, propôs dividir o escoamento em duas regiões: uma região afetada pela viscosidade próxima a superfície sólida e outra região onde os efeitos viscosos são desprezíveis e portanto a equação de Euler pode ser aplicada, derivando então o conceito da camada limite e as equações de conservação correspondentes.

(2)

Angela Nieckele – PUC-Rio

2

Camada Limite

• Analisando escoamentos externos, observa-se gradientes acentuados de velocidade, somente em uma região muito próxima as superfícies sólidas. Esta região é chamada de região da camada limite. Fora dessa região, pode-se aplicar a equação de Euler. Camada Limite

U

laminar transição turbulento

x y xc L   

 = espessura da camada limite, região próxima à superfície sólida, onde

a velocidade varia de zero a 0,99 U

 T = espessura da camada limite térmica, região próxima à superfície

sólida, onde a temperatura varia de zero a 0,99 (Tw-T)

  M= espessura da camada limite de difusão de massa, região

próxima à superfície sólida, onde a fração em massa varia de zero a 0,99 (ww-w)

(3)

3

Como o regime de escoamento varia

ao longo da superfície. define-se

então

número de Reynolds local:

Camada Limite

U

laminar transição turbulento

x y xc L   

O número de Reynolds reinante na coordenada onde ocorre a transição de regime laminar para turbulento é chamado de número de Reynolds crítico:

Se Rex Rec regime laminar Se Rex> Rec regime turbulento

Como já visto, em geral, considera-se o número de Reynolds crítico como

Rec = 5 x 105

U x x

Re

U

x

c

c

Re

(4)

Angela Nieckele – PUC-Rio Angela Nieckele – PUC-Rio

EQUAÇÕES DA CAMADA LIMITE

Em 1904, Prandtl simplificou as equações de Navier-Stokes, através

de uma análise de ordem de grandeza, derivando as equações da

camada limite

Hipóteses:

1. Fluido Newtoniano 

2. Propriedades constantes   e  constantes

3. Regime laminar 4. Regime permanente   /t=0 5. Bi-dimensional  w=0 ; /z=0 6.  < < L 4

Vamos fazer uma análise de ordem de grandeza. Para isso vamos

adimensionalisar as equações de conservação: Sabemos que a ordem

de grandeza de:

u é U

x é L

y é

(5)

Adimensionalização

5

0

div

(

u

)

t

0

cte

V

0

zero

z

w

y

v

x

u

  U u u*   U v v* L x XL y Y  2   U p P

Continuidade

0

 

Y

v

L

U

X

u

L

U

* *

0

Y

v

X

u

*

*

0

1

1

)

/

(

)

(

)

(

)

(

*

L

v

(

v

*

)

V

(

/

L

)

U

L

V

adimensionalisando: logo v <<< u

(6)

Angela Nieckele – PUC-Rio Angela Nieckele – PUC-Rio

6 

Quantidade de Movimento Linear (Navier-Stokes)

u

p

g

t

D

u

D

2

) ( ) ( ) ( ) ( ) (4 5 5 2 2 2 2 2 2 zero z u y u x u x zero z u y u x u zero t u x p g w v u             

           

Direção x

g

p

u

u

u

I

t

D

u

D

T

div

]

)

grad

(

grad

[

div

grad

3

2

Propriedades constantes: adimensionalisando:                          2 2 2 2 2 2 Y u X u x Y u X u L U X p L U g v u L U U        

* * * * * * *

2 2 2 2

1

Y

u

X

u

x

Y

u

X

u

X

p

g

v

u

* * * *

Re

*

*

*

*

Fr

*

g

g

g

U

L

Re

L

g

U

2

Fr

(7)

7







grande L l desprezíve

L

L

L

)

/

(

)

(

)

(

)

(

Re

)

(

)

(

)

(

)

/

(

)

(

)

/

(

)

(

)

(

)

(

2 2

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

        2 2 2 2 y x 0 x2 2   

)

(

)

/

(

)

(

Re

1

1

1

2 2

L

)

/

(

Re

2 2

1

L

1 2

1

/

Re

L

analisando a ordem de grandeza de cada termo da equação

Concluímos que

2 2 2 2

1

Y

u

X

u

x

Y

u

X

u

X

p

g

v

u

* * * *

Re

*

*

*

*

Variação da espessura ao longo da superfície como esperado: x0,5

(8)

Angela Nieckele – PUC-Rio Angela Nieckele – PUC-Rio

Quantidade de Movimento – direção y:

analisando a ordem de grandeza de cada termo da equação

] ) / ( ) / ( ) ( ) / ( [ Re ) / ( ) ( ) ( ) / ( ) / ( ) / ( ) ( ) / ( ) ( *       grande L l desprezíve L L L L p L L L L 2 2 1 1 1 1 1                                     2 2 2 2 y x x2 0 2    Analisando a equação acima, pode-se

concluir novamente que

8

2 2 2 2

1

Y v X v y Y v X v

Y

p

g

v

u

* * * *

Re

* * * *

Observa-se também que os termos convectivos e viscosos da equação y são muito menores do que estes termos da equação x, isto é,

[eq (vy)]  [/ L ] [eq(vx)] isto é eq v < < eq u e   *0

* y g Y p

pressão só varia devido ao peso da coluna de fluido, pode-se então introduzir a seguinte aproximação

isto é          max y C y g p g y p onde 

)

(

p

 zero y p                  L Y p

*          ) / ( Re 2 2 1 L  

(9)

9 Px Px+dx U Px Px+dx Camada limite Fora da camada limite,  0

CL fora CL dentro x p x p           

Fora da camada limite, a equação de Bernoulli (para fluidos não viscosos) é válida

cte 2 U p 2     logo x d U d U x p      

Esta conclusão é muito conveniente, pois se a pressão não varia com y, então para uma determinada coordenada x, a pressão dentro da camada limite é igual a pressão fora da camada limite.

Px

Px+dx

U

Px Px+dx

Camada limite Fora da camada limite,  0

CL fora CL dentro x p x p           

Fora da camada limite, a equação de Bernoulli (para fluidos não viscosos) é válida

cte 2 U p 2     logo x d U d U x p      

(10)

Angela Nieckele – PUC-Rio Angela Nieckele – PUC-Rio

Equações da Camada Limite

10

0

y

v

x

u

2

2

y

u

y

u

x

u

x

p

1

v

u

x

d

U

d

U

x

p

1

(11)

11

t

D

p

D

T

T

k

q

t

D

T

D

c

p

div

grad

)

(

)

)

(

(

)

(

) ( ) ( ) ( ) ( ) (

5 4 2 2 2 2 2 2 7 5 4

5

zero zero zero zero zero p

z

p

w

y

p

v

x

p

u

t

p

T

zero

z

T

y

T

x

T

k

q

z

T

w

y

T

v

x

T

u

t

T

c

A mesma análise de ordem de grandeza deve ser aplicada a

equação da energia para a camada limite térmica.

•equação da energia

Aplicando as hipóteses apresentadas, temos

2 5 0 2 0 0 2 2 0 5 2 2

2

[

]

(

)

(

)

) ( ) ( zero w zero w zero v zero w zero

z

u

x

w

y

w

z

v

x

v

y

u

z

w

y

v

x

u

















   

(12)

Angela Nieckele – PUC-Rio 12 ref ref

T

T

T

* * * * * * *

2 2 2 2 2 2 2 2

L

U

v

u

U

U

T

L

T

k

v

u

T

L

U

c

Y p X p L Y X ref Y X ref p    

*

Re

E

*

*

*

*

E

Pr

Re

*

*

Y

p

v

X

p

u

T

Y

X

Y

v

X

u

2

2

2

2

1

ref p T c U  2   E 2 2 2

2

X

v

Y

u

Y

v

X

u

* * * * *

Adimensionalisando a temperatura com

𝐏𝐫 = 𝜇 𝑐𝑝 𝑘 = 𝜇 /𝜌 𝑘/(𝜌 𝑐𝑝) = 𝜐 𝛼

(13)

)

/

(

Re

2

2

1

L

)

/

(

)

(

E

)

/

(

)

/

(

)

/

(

)

(

)

(

E

]

)

/

(

)

(

)

(

)

(

[

Pr

)

/

(

)

/

(

)

(

)

/

(

)

(

)

(

)

(

2 2 2 2 2 2 2 2

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

L

L

L

L

T

L

L

L

L

L l desprezíve T L l desprezíve T T

 

 

 

 

Analisando a ordem de grandeza da

equação da energia, lembrando que

*

Re

E

*

*

*

*

E

Pr

Re

*

*

Y

p

v

X

p

u

T

Y

X

Y

v

X

u

2

2

2

2

1

Φ∗ = 2 𝜗 (1) 𝜗 (1) 2 + 𝜗 (𝛿/𝐿) 𝜗 (𝛿/𝐿) 2 + 𝜗 (1) 𝜗 (𝛿/𝐿) + 𝜗 (𝛿/𝐿) 𝜗 (1) 2 2 2 2 2                                              X v Y u Y v X u* * * * *

(14)

Angela Nieckele – PUC-Rio

)

(

E

)]

(

)

(

[

E

Pr

)

/

(

)

(

)

/

(

)

(

)

(

)

(

1

1

1

1

1

1

1

1

2 2





 





cte U se zero T T

T

L

L

• Podemos concluir que a dissipação viscosa será importante se E  (1)

• Para uma placa plana, o trabalho compressível só será importante se T E 1/(2/L2)

• A difusão deve ser da mesma ordem que a convecção, que é (1) , logo





2

2

T

Pr

(15)

15

2

2

2

1

Y

u

X

p

u

T

Y

Y

v

X

u

*

Re

E

*

*

E

Pr

Re

*

*

*

*

*

*

*

*

Sc

Re

r

v

u

Y

Y

X

2

2

1

A equação de conservação de energia para a

camada limite toma então a seguinte forma

Procedendo da mesma forma com a equação de difusão de massa de

uma espécie, obtemos

(16)

Angela Nieckele – PUC-Rio

16

Equações da Camada Limite

0

y

v

x

u

2

2

1

y

u

y

u

x

u

x

p

v

u

x

d

U

d

U

x

p

1

x

p

u

T

y

u

v

u

c

y

T

y

T

x

T

p





2

2

2

a

y

ab

y

x

v

D

r

u

a

a

a

2

2



(17)

17 0      x d U d U x p

0

y

v

x

u

2 2

y

u

y

u

x

u

v

u

u u x U=cte  y

Equações da Camada Limite para Placa Plana

(Solução de Blasius)

Solução de Similaridade – Distribuição de Velocidade

Apesar da grande simplificação obtida, ainda temos algumas dificuldades para resolver estas equações.

A solução das equações da camada limite pode ser obtida

através da integração das equações de conservação na região

da camada limite.

Condições de contorno:

1) y=0; u =0 para x 0 2) y=0; v =0 para x 0 3) y ∞; uU para x 0 4) x =0; u =U para y > 0

(18)

Angela Nieckele – PUC-Rio Angela Nieckele – PUC-Rio

18

Inicialmente a função corrente é introduzida para satisfazer

automaticamente a equação da continuidade

x v y u

;

Uma grande vantagem do uso da função corrente consiste em

simplificar a solução do problema, transformando o conjunto de 2

equações diferenciais parciais por uma única equação diferencial

parcial.

Função Corrente para

Escoamento Incompressível

Bi-dimensional

0

y

v

x

u

continuidade

0

x

y

y

x

Substituindo, observa-se que pra funções continuamente

diferenciáveis, a equação estará sempre satisfeita.

(19)

19

A equação de quantidade de movimento pode ser rescrita como

3

3

2

2

2

y

y

x

y

x

y

Condições de contorno:

1) y=0; u =/ y=0 para x 0 2) y=0; v =-/ x=0 para x 0 3) y ∞; u =/ y U para x 0 4) x =0; u =/ y= U para y > 0 2 2

y

u

y

u

x

u

v

u

Observa-se que o perfil de velocidade é similar, isto é, o perfil de velocidade

adimensional é o mesmo em qualquer coordenada x.          y função U u x x Re

y x x y Re

Ux y 2 1/ Vimos que

(20)

Angela Nieckele – PUC-Rio Angela Nieckele – PUC-Rio

20

Uma vez que o perfil de velocidade é similar, i.e., a velocidade

adimensional, só depende da distância adimensional, pode-se buscar uma adimensionalização para a função de corrente de forma a transformar a equação diferencial parcial em uma equação diferencial ordinária.

Adimensionalização a função de corrente

x U f

  ) (

U

x

y

x

y

x 1/2

Re

f

Re

x

f

U

x

f

y

y

u

x x x

Re

Re

                                         d f d f U d f d f x x x x v x x x Re Re 2 2

Rescrevendo a equação em função de f e

f f

U v x    ' Re / 2

1

f

U

u

(21)

x U f x f U y y y y y u RexRex                          2 2                  2 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 x U f x x U f y y y y y u y y uRex Rex Rex                                                      2 2 2 3 2 2 1                             f x U U x y U f U f x x y y x y x x u x x                                                   / 2 2 y u y u x u

v

u

2 2 2 x U f x U f f f U f U f x U/ Rex 'RexRex                  

0

2

1





f

f

f

As condições de contorno são

1.  = 0f = f = 0 (y=0u = v = 0)

2.     f 1 ( y =   f 0,99 )

(22)

Angela Nieckele – PUC-Rio

22

As condições de contorno para a equação (*) são

1.

= 0

f = f

= 0

2.     f ‘ 1 ( y =   f ‘ 0,99 ) 0 2 1 2 2 3 3     d f d f d f d

A equação pode ser resolvida por um método numérico de integração de

equações diferenciais ordinárias, como por exemplo, o método de

Runge-Kutta.

O método de Runge-Kutta é um método de integração de equações

diferenciais ordinárias de 1a. ordem, com condições iniciais.

No entanto, toda equação diferencial ordinária de ordem n pode ser

transformada em um sistema de n equações diferenciais ordinárias de 1a.

ordem.

(23)

23

As condições de contorno para a equação (*) são

1.

= 0

f = f

= 0

2.     f ‘ 1 ( y =   f ‘ 0,99 )

Solução da equação da camada limite hidrodinâmica pelo método de Runge-Kutta 0 2 1 2 2 3 3  

d f d f d f d

A equação de 3a. ordem pode ser substituída por um sistema de 3 equações de 1ª. ordem acoplado Definição: 2 2

;

d

f

d

d

z

d

w

d

f

d

z

0

2

1

f

w

d

dw

então Condições de contorno:  = 0  f = z = 0 2)     z 1

;

;

w

d

z

d

z

d

f

d

d

f

w

dw

2

1

(24)

Angela Nieckele – PUC-Rio

24 h é o valor desejado w(0), F = z(∞) é o valor obtido no infinito após a

solução da equação da CL.

A variável  deverá ser incrementada, e para cada nova coordenada, valores de f, f’ e f” serão obtidos.

w d z d z z w w k k k ) ( ) ( ) ( ) 0 ( ) 0 ( 1 1 1         w d k dw w z k w z w d z d () () (0)  ()[ (0) ] onde Condições de contorno:  = 0  f = z = 0 2)     z 1

É preciso, conhecer as condições iniciais de f, z e w.

Deve determinar w(0) tal que z(∞)=1.

 Para isso pode usar o método de Newton Raphson

                 zero h d F d dh h d F d dh h d F d dh h h F Fk k k k ... ! ) (       3 3 3 2 2 2 1 1 3 2 dF dh F F h h k desejada funcao k k k /         1 1

(25)

25

Programa no MatLab para sistema de equações de primeira ordem, juntamente com o método de Newton Raphson

% Solucao da Camada Limite Hidrodinamica clc; clear all; intervalo=[0 8]; dw=0.0001; f0=0; z0=0.; w01=0.3; zinf=1.; for k=1:20 inicio=[f0 z0 w01]; [eta,y]=ode45('eqCamLimite',intervalo,inicio); eta_fim=size(eta,1); zinf1=y(eta_fim,2); w02=w01+dw; inicio=[f0 z0 w02]; [eta,y]=ode45('eqCamLimite',intervalo,inicio); zinf2=y(eta_fim,2); dzinfdw=(zinf2-zinf1)/dw; w01=w01-((zinf2-zinf)/dzinfdw) end function yprime=EqCamLimite(eta,y) yprime=[y(2) y(3) -0.5*y(1)*y(3)]';

(26)

Angela Nieckele – PUC-Rio 26 Atrito=w01 y figure(1) plot(eta,y(:,2)); title('u/uinf '); xlabel('eta=y sqrt(Re_x)/x'); ylabel('u/uinf=f_{prime}'); for i=1:1:size(eta,1) v_adim(i)=0.5*(eta(i)*y(i,2)-y(i,1)); end figure(2) plot(eta,v_adim); title('v* sqrt(Re_x)/U_inf)'); xlabel('eta=y sqrt(Re_x)/x'); ylabel('v* sqrt(Re_x)/U_inf)=0.5*(eta*f-f_{prime})');

(27)
(28)

Angela Nieckele – PUC-Rio

28

Note que f’ corresponde a velocidade axial adimensional.

Observa-se excelente concordância com dados experimentais para uma grande faixa de número de Reynolds

Outros resultados importantes a serem obtidos da tabela, são: tensão cisalhante na parede e determinação da espessura da camada limite.

(29)

29 

x

Espessura da Camada Limite

A espessura da camada limite é definida como a coordenada y onde u = 0,99 U .

Pela tabela vemos que f’= u/U=0,99 quando  = 5 , logo sabendo que

x Re x y    Rex x 5   x Re x 5     x0,5

U x x

Re

 29

(30)

Angela Nieckele – PUC-Rio

30

A figura ilustra o perfil dos componentes u e v adimensionais em função de  ' f U u        f f U v x ' Re /  2 1 x x y Re  

Note que existe fluxo de massa através da linha que delimita a região da camada limite, o componente vertical da velocidade em y =  é

 = 5,0 f’= 0,9915 e f = 3,2833 0,837 Re /   x U v

(31)

31

Para água [=1000 kg/m3; =0.001 kg/(ms)] com velocidade Uo= 1 cm/s

x=0,1 m ; Rex=103 ; = 1,58 cm x=1 m ; Rex=104= 5 cm 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 u/Uo 0.0 0.5 1.0 1.5 y /d e lt a

1E-6 1E-5 1E-4 1E-3 1E-2 1E-1

v/Uo 0.0 0.5 1.0 1.5 y /d e lt a água, Uo=1cm/s x=0.1 m x=1.0 m 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 u/Uo 0.00 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 y 1  cm

1E-6 1E-5 1E-4 1E-3 1E-2 1E-1

v/Uo 0.00 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 y 1  cm

(32)

Angela Nieckele – PUC-Rio

32

x

Tensão Cisalhante ao Longo da Placa

A tensão cisalhante na superfície é definida como

0 y s y u ) x (      

em termos nas novas coordenadas, podemos rescrever a tensão como

   332 , 0 0 2 2 2 / 1 2 0 ' x s d f d x U U d f d Re / x U ) x (                       x 2 s 664 0 2 U x Re , ) (     1/ 2 x   x 

Tensão Cisalhante ao Longo da Placa

A tensão cisalhante na superfície é definida como

0 y s y u ) x (      

em termos nas novas coordenadas, podemos rescrever a tensão como

   332 , 0 0 2 2 2 / 1 2 0 ' x s d f d x U U d f d Re / x U ) x (                       x 2 s 664 0 2 U x Re , ) (     x1/ 2

Coeficiente de Atrito Local: tensão cisalhante adimensional

2 s U 2 1 x x Cf     ( ) ) (

Para placa plana no regime laminar (Rex Rec)

x Re 664 , 0 ) x ( Cf 

(33)

Angela Nieckele – PUC-Rio

33

Força total na placa  F  s As

s(x) d As

A tensão média é  

s s

s

s (x) d A

A 1

podendo ser obtida a partir do

coeficiente local de atrito  

2 s

s s U d A 2 1 ) x ( Cf A 1 para U=constante   

s s 2 s Cf(x)d A A 1 U 2 1

       s s L s s 2 s Cf(x)d A A 1 Cf A d ) x ( Cf A 1 U 2 1 2 s L U 2 1 Cf   

é o Coeficiente de Atrito Médio

Para uma placa plana de comprimento L e largura b, a área superficial é As = b L e o elemento

de área superficial é d As = b dx. O coeficiente de atrito médio neste caso é

 

 1 Cf(x) d A 1 L 0,664 b d x

Cf CfL  1,328

Força total na placa  F  s As

s(x) d As A tensão média é  

s s

s

s (x) d A

A 1

podendo ser obtida a partir do

coeficiente local de atrito  

2 s

s s U d A 2 1 ) x ( Cf A 1 para U=constante   

s s 2 s Cf(x)d A A 1 U 2 1

       s s L s s 2 s Cf(x)d A A 1 Cf A d ) x ( Cf A 1 U 2 1 2 s L U 2 1 Cf   

é o Coeficiente de Atrito Médio

Para uma placa plana de comprimento L e largura b, a área superficial é As = b L e o elemento

de área superficial é d As = b dx. O coeficiente de atrito médio neste caso é

   L 0 x s s L b d x Re 664 , 0 L b 1 A d ) x ( Cf A 1 Cf L L Re 328 , 1 Cf 

Força total na placa  F  s As

s(x) d As

A tensão média é  

s s

s

s (x) d A

A 1

podendo ser obtida a partir do

coeficiente local de atrito  

2 s

s s U d A 2 1 ) x ( Cf A 1 para U=constante   

s s 2 s Cf(x)d A A 1 U 2 1

       s s L s s 2 s Cf(x)d A A 1 Cf A d ) x ( Cf A 1 U 2 1 2 s L U 2 1 Cf   

é o Coeficiente de Atrito Médio

Para uma placa plana de comprimento L e largura b, a área superficial é As = b L e o elemento

de área superficial é d As = b dx. O coeficiente de atrito médio neste caso é

   L 0 x s s L b d x Re 664 , 0 L b 1 A d ) x ( Cf A 1 Cf L L Re 328 , 1 Cf 

(34)

Angela Nieckele – PUC-Rio 34

x

p

u

T

y

u

v

u

c

y

T

y

T

x

T

p





2

2

2

0

x

P

2

2

y

T

y

T

x

T

p

u

v

c

2

2

y

y

x

v

u

Pr

s

s

T

T

T

T

Distribuição de Temperatura

A equação da camada limite neste caso é

Com as seguintes condições de contorno:

1.

y=0 T = T

s

3) y=

T=T

(y=

T

T=T

)

2.

x = 0 T=T

desprezando a dissipação viscosa

Para placa plana

(35)

35 0 

y s

y

u

x

(

)

0 



y s

y

T

k

x

q

(

)

0   

y s

y

U

u

U

x

)

/

(

0 0    



y y s s s s

y

y

T

T

T

T

T

T

k

x

q

(

)

/(

)

)

(

)

(

Note que

• esta equação é análoga a equação que vimos de conservação de

quantidade de movimento linear para a camada limite para u/U

.

• as condições de contorno são as mesmas que para u/U

.

• a equação diferencial é idêntica se Pr = 1.

• Para Pr =1, espera-se que o arraste e a transferência de calor

também sejam diretamente relacionados.

  U x s   ( ) ) ( ) (    T T k x q s s

Se Pr =1, as duas derivadas

na parede são iguais

(36)

Angela Nieckele – PUC-Rio 36 ) ( ) ( / ) (        T T k T T h U x Cf U s s   2 2   / ) ( x U k x h x Cf   1 2 k x h xNu x x

x

Cf

Re

Nu

)

(

2

ou

definindo o número de Nusselt local como

esta relação entre o coeficiente de atrito e o número de

Nusselt é a

analogia de Reynolds.

(37)

37

Se Pr 1 é necessário introduzir uma correção na analogia de Reynolds.

Vamos então analisar a equação da energia para camada limite em detalhes. Lembrando que ' f U u

f f

U v x    ' Re / 2

1 x x y Re

x y y x Re

             x x x 2           2 2 2 2 2 x y x y y y x x Re Re                                       

podemos rescrever a equação da energia

2 2 y y x v u       

Pr       

(38)

Angela Nieckele – PUC-Rio 38

22 2 2 2 f f x x U x U f x x v x u Re Pr Re Re / '                                    2 2 2 2 1 2 2 f U x x zero x U f x U f Rex Pr                                       x x Re Pr 2  2 2 2 2 1               x U x x U f Pr 0 2 2 2  

d d f d d Pr como multiplicando por obtemos

C.C. 1)



e

2

1

2 2 y y x v u       

Pr       

(39)

39

pode ser rescrita, usando

0

2

f

d

d

Pr

 

f

d

0

2

0

)

exp

Pr

(

)

(

f

d

d

zero

 

0

0

2

0

0

)

(

)

exp

Pr

(

)

(

integrando novamente, obtemos e integrada resultando na seguinte solução 0 2 2 2  

d d f d d Pr

d

f

d

2

Pr

(40)

Angela Nieckele – PUC-Rio 40

0

2

1





f

f

f

f

f

f





2









 



 

)

(

ln

0

2

0

0

f

f

d

f

f

d

f

f

d

f

d









0

0

0

332

0

332

0

0

Pr

,

)

(

)

,

ln(

Pr

exp

)

(

)

(

)

(0

1

)

(

A equação da camada limite hidrodinâmica é

substituindo, temos

Para determinar , podemos utilizar a condição de contorno que

(41)

41

d

f



 0

0

332

1

0

Pr

,

)

(

           d f d f d d f d d f                                         0 0 0 0 0 0 332 0 332 0 Pr Pr , , Pr exp Pr exp      d f d f d f                              0 0 332 0 332 0 332 0 Pr Pr Pr , , ,     d f d f                     0 0 332 332 0 1 Pr Pr , , substituindo tem-se

(42)

Angela Nieckele – PUC-Rio

(43)

43

d f              0 0 332 0 1 0 Pr , ) (

k

h

T

T

k

T

T

h

T

T

k

x

q

s s s s



  

(

)

)

(

)

(

)

(

x

U

k

h

 

0 depende de Pr, pois Temos que

Note que na borda de ataque, o coeficiente de transferência de calor é infinito, da mesma forma que o arraste, o que é um resultado irreal. Na borda de ataque, as aproximações da camada limite perdem a validade.

)

(x

(44)

Angela Nieckele – PUC-Rio 44 k x h xNu 0        x x Re Nu

O número de Nusselt local é

Temos então que

(45)

45

2

7

1

2 1

)

(

,

Pr

Re

Nu

/

x

Cf

x x

2

3

1

)

(

Pr

Re

Nu

/

x

Cf

x

x

2

021

1

3 1

)

(

,

Pr

Re

Nu

/

x

Cf

x x

x x Cf Re , ) (  0 664

A partir dos dados acima, pode-se obter a correção na analogia de Reynolds para Pr 1

Pr0,05

0,6  Pr10

Pr > 10

(46)

Angela Nieckele – PUC-Rio 46

h

        L y s s b dx y T k T T b L h Q 0 0 ) ( x U k h          0 L h L U k h 2 2 0 2 1             

/

Freqüentemente é útil determinar o coeficiente de transferência de calor médio

o qual deve ser obtido a partir do fluxo de calor total na parede

onde b é a largura da parede. Rearranjando

0 2 1 2 1 0 0 2 1 2 1                     

 

/ / / / L U L k dx x U L k h L x

(47)

47 2 7 1 2 1 L L L Cf , Pr Re Nu /  2 3 1 L L L Cf / Pr Re Nu L L Cf Re ,328 1  2 021 1 3 1 L L L Cf , Pr Re Nu /

O coeficiente de transferência de calor médio entre a borda de ataque e um coordenada x é igual a duas vezes o coeficiente de transferência local, nesta coordenada, da mesma forma que o coeficiente de arraste médio é o dobro do coeficiente de atrito local, portanto temos relações análogas entre os coeficientes médios e locais

Pr0,05

0,6  Pr10

(48)

Angela Nieckele – PUC-Rio 48

k

L

h

L

Nu

)

(



T

T

q

h

s s s s s

A

Q

q



2

2

1

U

Cf

L s

s s

A

F

k

x

h

x

Nu

2

2

1

U

x

x

Cf

s

(

)

)

(

L x L

dx

L

0

1

Nu

Nu

  L L L Cf x dx Cf 0 1 ) (

(49)

49

As equações da camada limite para este caso são:

Efeitos de Dissipação Viscosa na Distribuição de Temperatura

Solução de Similaridade para o Escoamento sobre uma Placa Plana

Com as condições de contorno:

1) y=0 u=0, v= 0 3) y = 0 T = Ts ou T/y=0

2) y  u =U 4) y  T =T

0

y

v

x

u

2 2 y u y u x u

v

u

2

2 2





y

u

v

u

c

y

T

y

T

x

T

p

Referências

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