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3.1 O HOMEM E A TERRA

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Academic year: 2021

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ENSINO PROFISSIONAL

| NÍVEL 3

ÁREA DE INTEGRAÇÃO

ÁREA

I

A PESSOA

3.1 O HOMEM E A TERRA

Unidade temática 3 | O sujeitO biO-ecOlógicO

ISABEL JO SÉ RIBEIR O | MARIA EDUARDA CARRAPA | DANIELA AZ EVEDO

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> O Universo em expansão

> Olhar o Universo

> O Sistema Solar

> Indícios da evolução da Terra

> Tempos e ritmos da Terra

> Origem da vida na Terra

Consolidação de competências:

> Trabalho de Projeto – Álbum

> Visita de estudo

> Avaliação global

> Para saber mais - Bibliografia, Filmes e Documentários

Desde o início do Universo, as supernovas espalharam átomos pelo espaço. Estes aglomeram-se formando planetas sólidos e estrelas. A Terra nasceu das poeiras há 4,5 mil milhões de anos. Ao longo de mil milhões de anos girou à volta do Sol, com temperaturas elevadas e sem vida. Depois colidiu com asteroides gigantes que a derreteram e transformaram os oceanos em vapor… Era um mundo infernal – con-tudo, destas condições gerou-se a vida.

Stephen Webster, O grande livro da Evolução, Edições Asa

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12 TEMA-PROBLEMA | 3.1 O HOMEM E A TERRA

FIG. 10 | Observatório de Cerro Paranal

No norte do deserto chileno do Atacama o Telescópio Muito Grande (VLT) foi inau-gurado em 2006. É constitu-ído por 4 telescópios, com capacidade para identificar um astronauta na Lua.

FIG. 11 | Mauna Kea

O telescópio CFHT foi inaugu-rado em 1979. Está a uma altitude de 4205 m no topo de um vulcão extinto no Hawai. Livre de nuvens, este e outros telescópios ofere-cem algumas das mais intri-gantes imagens já vistas.

Olhar o Universo

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esde épocas remotas que os povos observavam o céu noturno e a partir dos pontos mais brilhantes (as estrelas) desenhavam personagens mito-lógicas, objetos e animais – as constelações.

Estas observações variavam conforme a cultura de cada povo. Os chineses eram mais detalhados e mais precisos. Os povos da Mesopotâmia, da Grécia e de Roma baseavam-se mais na representação de figuras mitológicas.

A partir do século XVI, com o aperfeiçoamento dos instrumentos de obser-vação, foi possível reconhecer outros planetas do sistema solar e mais tarde as galáxias, as nebulosas,…

Atualmente os maiores telescópios do Mundo permitem que os investigado-res visualizem enormes quantidades de imagens e dados e continuem na des-coberta do Universo.

5. Comenta a frase “O Universo encontra-se hoje ao nosso alcance”.

Próximos telescópios National Geographic, julho 2009 CONCEITOS

Velocidade da luz – 300 mil Km/s. Constelação – grupo de estrelas.

A União Astronómica Internacional convencionou o número limite de 88 constelações em 1930.

FIG. 09 | Telescópio de Galileu

Inventado em 1609 permitiu per-ceber que a Lua era repleta de cra-teras e descobriu as 4 maiores luas de Jupiter.

Nome GTSR – Grande Sinóptico de Rastreio

GM – Gigante

Magalhães TM – Trinta Metros EEG – Europeu Extremamente Grande

Localização Chile Chile Chile ou Hawai Argentina, Chile ou Canárias Diâmetro espelho 8,4 m 7 espelhos de 8,4 m 30 m 42 m Conclusão prevista 2016 2018 2018 2018 © AREAL EDIT ORES

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O Sistema Solar

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Sistema Solar, a “nossa casa” no espaço, localiza-se num dos braços da Via Láctea. Este sistema planetário é constituído pelo Sol, oito pla-netas conhecidos e inúmeros outros asteroides, luas, cometas e corpos rochosos.

Os quatro planetas (Mercúrio, Vénus, Terra, Marte) mais perto do Sol, deno-minam-se de planetas interiores, enquanto que os outros quatro (Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno) chamam-se de exteriores. Entre estes dois grupos existe uma cintura de asteroides.

A atração gravitacional do Sol sobre os planetas faz com que estes se man-tenham em órbita, mas também os influencia na velocidade de translação. Os planetas quanto mais próximos do Sol estão, mais depressa descrevem a sua órbita. Sol Mercúrio Terra Vénus Marte Urano Júpiter Saturno

Neptuno Faixa de asteroides

Desenho projetado dos planetas terrestres e das suas órbitas

FIG. 12 | O Sistema Solar.

Plutão deixou de ser considerado um planeta. Em agosto de 2006 a União Astronómica Internacional, reunida em Praga, na República Checa, decidiu classificar Plutão como um planeta anão. Menor do que a Lua terrestre, Plutão que tinha sido descoberto em 1930, nunca foi estudado com profundidade. Entre os poucos dados sobre Plutão, sabe-se que a sua órbita é tão excêntrica que, em determinados períodos, chega a ficar mais próximo do Sol que Neptuno.

Atlas Visual da Ciência, n.º 5 – Universo

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28 TEMA-PROBLEMA | 3.1 O HOMEM E A TERRA

trabalho de projeto

Álbum

Os álbuns constituem instrumentos que visam dar conta da informação recolhida, organizada e trabalhada pelos alunos. Caracterizam-se por serem da responsabilidade de um grupo de alunos e obedecerem a temáticas específicas. São obras de um coletivo, apesar de existir trabalho individual, a organização e a construção do álbum é da responsabilidade do grupo de alunos ou do grupo-turma.

Como construir um álbum?

A proposta da realização de um álbum pelo grupo-turma ou de vários álbuns por grupos de alunos, prende-se com a vastidão de saberes e com-petências a adquirir e mobilizar neste tema-problema.

Seguindo os passos expressos no quadro acima, os alunos deverão escolher a temática a abordar, planificando e produzindo trabalhos com vista à criação de um ou mais álbuns sobre o tema-problema “O Homem e a Terra”.

fases Conteúdos

Preparação do Álbum

Explicitar e definir os objetivos relacionados com a construção do álbum:

• porque é que o álbum vai ser organizado? • qual a temática?

• quem é o responsável pela sua organização e construção?

• como é que vai ser organizado?

• quais os critérios a respeitar para incluir os trabalhos no álbum?

Construção e organização do álbum

• Fase de planificação dos trabalhos. • Fase de produção dos trabalhos.

• Avaliação dos trabalhos realizados, de forma a decidir o que vai ser e como vai ser incluido no álbum.

Adaptado de: Rui Trindade, Experiências educativas e situações de aprendizagem

© AREAL EDIT

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Visita de estudo

As visitas de estudo constituem um dos meios mais conhecidos que se utili-zam para estimular a aprendizagem dos alunos. Permitindo um contacto privi-legiado com o meio envolvente e vivências educativas interessantes pelo facto de valorizarem um contacto real e concreto com as coisas, as visitas de estudo abrem possibilidades de intervenção educativa, desde que se compreenda que as atividades não se esgotam nas visitas propriamente ditas.

Adaptado de: Rui Trindade, Experiências educativas e situações de aprendizagem

A visita de estudo insere-se numa perspetiva de quatro etapas: 1. preparação da visita de estudo – escolha do local,

pla-nificação, construção do guião, roteiros de trabalho, questionários, entrevistas, etc.;

2. realização da visita de estudo;

3. avaliação da visita de estudo através de um relatório incluindo os pontos fortes e fracos de todo o processo; 4. apresentação pública da visita de estudo à

comunidade escolar e/ ou professores da turma que não tenha participado.

O guião da visita de estudo deve ser elaborado em trabalho de grupo, dividido por vários itens, com o intuito de, no fim do trabalho, obterem um único guião, elaborado por todos os elementos do grupo-turma.

Itens a trabalhar:

• localização/ roteiro/ horário; • descrição do local;

• caracterização do local;

• resumo dos principais pontos de interesse. Um dos grupos deve ficar com o trabalho final de elaboração do guião por junção dos trabalhos dos colegas, assim como da ela-boração da capa e contracapa.

Referências

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(Adaptado de: OLIVEIRA, A. Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/fisica-sem-misterio/o-caos-ea- ordem>. Sistemas químicos que exploram reações químicas de

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