REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Diagnós8co Urbano Socioambiental e
Programa de Desenvolvimento
Regional Sustentável em Municípios
da Baixada San8sta e Litoral Norte do
Estado de São Paulo
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Introdução
Produzir um diagnós8co urbano socioambiental par8cipa8vo em
municípios da Baixada San4sta e do Litoral Norte de São Paulo, os
quais servirão de base para a elaboração de um programa de
desenvolvimento sustentável para cada município e um
programa integrado para a região.
Processo de diagnós8co
mapeamento das diferentes demandas sociais e dos problemas a
serem enfrentados, bem como dos recursos e caminhos possíveis
para superá-‐los em cada município e na região.
Comunicação
Próximos passos do Projeto
•
Seminário regional
apresentação dos resultados -‐2º semestre 2012.
•
Seminários temá8cos
com poder público, sociedade civil organizada e especialistas -‐ 2º semestre 2012.•
Consultas
públicas
por município com poder público, sociedade civil•
Audiências públicas municipais
-‐ debater versão preliminar do Programa de Desenvolvimento Sustentável Local com o poder público, a sociedade civil – 2013REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Questões a destacar
•
A caracterís8ca de diversidade do município: veraneio e
porto e no futuro, mais Turismo, Pré sal, serão suficientes
para avançar na integração territorial e social do município
e melhorar as condições de vida da população mais
carente?
•
Para promover as polí8cas públicas que atendam as
demandas econômicas, sociais e de preservação do meio
ambiente é preciso ou não atuar em conjunto com os
Guarujá – Um território dividido
Cidade abriga duas realidades dis4ntas:
• Região Central: comporta a orla e, portanto, a parte turís4ca do município;
região mostra-‐se “a4va” apenas três meses por ano
• Vicente de Carvalho: ferve” 365 dias por ano -‐ concentra a população local,
abriga um importante núcleo de comércio varejista e é lá que se localiza o Terminal Portuário do Guarujá (TGG)
A divisão entre dois territórios se faz pela existência de dinâmicas socioeconômicas bastante diferentes (grupo pesquisa qualita4va), mas também pelo recorte da
desigualdade de condições de vida (sociedade civil organizada)
Leitura Comunitária
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
•
Organizações da sociedade civil apontam melhoras na
Gestão Pública Municipal no úl4mo período,
•
Avaliação que o município ao longo dos anos cresceu sem
planejamento, ocasionando ocupação desordenada do
seu território, agravado por uma infraestrutura
insuficiente e precária para as necessidades de um
desenvolvimento necessário, desejável e sustentável
Gestão Par8cipa8va
• Espaços públicos de par8cipação são valorizados como instrumentos para
incidir nas polí8cas públicas e no planejamento do município, Conselhos de Polí4cas Públicas
• Valorizados pelos interlocutores, são considerados instrumentos ainda não
ocupados adequadamente pela sociedade civil e suficientemente potencializados como espaços de gestão compar4lhada pelo Estado e
sociedade, para formulação e deliberação das polí4cas públicas no âmbito do município.
• Desafio: fortalecer a representação, inves8r na formação dos
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Agenda 21
Construção da Agenda 21 -‐ Plano de Desenvolvimento “Guarujá 2034. Por um Desenvolvimento
Sustentável” -‐ processo altamente valorizado pelos integrantes, com ênfase no processo de
par8cipação que envolveu a sua construção.
Desafios:
• Na implementação do Plano construir o envolvimento e comprome8mento dos atores da
sociedade, do execu8vo e legisla8vo municipal, principalmente das próximas gestões
• Ar8culação do Plano nos espaços par8cipa8vos da cidade e no poder público municipal, como
referência de Planejamento. Conselhos, Orçamento Par4cipa4vo e Projeto Orla -‐ alguns dos
espaços par4cipa4vos a serem ar4culados, para fortalecer a execução da Agenda 21.
• Proposta de Reestruturar e readequar o Fórum para melhor acompanhar e monitorar a
implementação do plano de desenvolvimento.
• Diminuir a assimetria de conhecimento e informação entre os representantes de organizações da
sociedade civil e os representantes do poder público e do setor produ4vo.
Polí8cas públicas
Iden4ficadas fragilidades e insuficiências especialmente para os mais pobres e comunidades periféricas.
Saúde: falta hospital, Pronto-‐Atendimento é precário, consultas de especialidades demoram;
Segurança Pública: violência afeta nega4vamente o turismo;
Mobilidade urbana: inadequada, exige reformulação no transporte público (ruim e caro), adequação do sistema viário, ampliação do uso de bicicletas, integração e ampliação do transporte aquá4co e controle da frota de caminhões.
Saneamento básico: insuficiência da cobertura da rede de esgoto, especialmente nas regiões periféricas e ocupações de baixa renda, e precário sistema de drenagem.
Crescimento e expansão urbana preocupante: problemas ambientais, sociais e econômicos: ocupações irregulares em áreas de risco, fragilidade da polí8ca
habitacional (provisão de moradias adequadas para déficit existente + realocação dos moradores de áreas de risco)
11 11
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Potencialidades e perspec8vas
para o desenvolvimento
• Principais potencialidades: Turismo, Porto e o Pré-‐sal / Petrobras .
• A8vidade pesqueira, especialmente a pesca artesanal, deve ser considerada
e valorizada
• Turismo e o Porto -‐ potencialidades consolidadas, perspec4vas de
expansão.
• O Pré-‐sal -‐ considerado perspec8va futura, ainda que os seus efeitos já
estejam presentes.
• Fortalecimento da capacidade de empreendedorismo: fundamental para
aproveitar as oportunidades abertas pelos inves4mentos na região, para
novos negócios e serviços a serem instalados ou prestados a par4r do município.
Turismo
• A8vidade historicamente importante -‐ responsável por aproximadamente
metade do PIB, mas não consegue gerar emprego e renda para toda a população.
•
Necessário superar a dependência do turismo de veraneio, ampliando o
leque das possibilidades: turismo de negócio, ecoturismo e turismo de aventura, turismo histórico e cultural, turismo náu4co, turismo espor4vo e de lazer. Aproveitar melhor a localização estratégica em relação com SP
•
Para
superar esta sazonalidade do turismo de temporada: tambémnecessário inves8mentos em a8vidades de cultura, esporte, lazer, entre outras alterna4vas, com o intuito de atrair turistas ao longo do ano.
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Porto
• Vocação “assumida “ pela cidade, potencial para ampliar novos negócios e novos
serviços (entre eles alimentação e hotelaria). Número de empregos diretos não deve aumentar tão significa4vamente.
• Ampliação considerada inevitável, tendo em vista que possibilidades de ampliação
territorial do Porto e do Retroporto, se encontram no território do Guarujá. • Ampliação deve ser inserida numa perspec8va sustentável (cidade e população
par4cipando das riquezas). A ampliação da sua capacidade operacional é bem vinda -‐ Porto Sem Papel. Porém a sua ampliação fsica é controversa, principalmente pelo receio dos impactos socioambientais
• Des8nação dos tributos do Porto é contradição a ser equacionada -‐ pagos em quase
sua totalidade para o Município de Santos, cabendo ao Município do Guarujá pequena parte rela4va ao ISS.
Sugestão: tributação e des4nação dos recursos arrecadados seja proporcional à movimentação de carga realizada em cada território.
Exploração do Pré-‐sal:
• “Tensiona” o município -‐ perspec8va futura.
• Petrobras propicia empregos de qualidade e bem remunerados, almejados por
todos. Além disso, o município deverá aproveitar as oportunidades que se abrirão na cadeia do Pré-‐sal para serviços e inicia8vas relacionados.
• Receios de que a ampliação das a8vidades portuárias e a a8vidade do Pré-‐Sal
aumentem impactos no meio ambiente, problemas com ocupações desordenadas e caos na mobilidade, entre outros.
A8vidade pesqueira
• A4vidade econômica importante como fonte de renda para muitas famílias.
• Transformações econômicas vinculadas a ampliação do Porto e da exploração do Pré-‐sal, podem interferir nega4vamente na a4vidade pesqueira, fragilizando-‐a ainda mais.
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Leituras
técnicas
O município teve um aumento da riqueza, percebido pelo Valor Adicionado (VA), na última década acima da média regional, mas com baixo valor per capita(em milhões).
Fonte: Fundação Seade.
Fonte: Fundação Seade.
Valor Adicionado: uma medida de
riqueza que capta o valor de toda a produção de bens e serviços de determinada região e ano.
Conjuntura econômica
Região Valor Adicionado (VA) 1999 2009 Crescimento Taxa de Guarujá 1.493 3.089 206% Média Municipal da Baixada San4sta 925 2.271 145,6% Estado de São Paulo 324.730 911.386 180,7%
Região VA por Pessoa em 2009 Guarujá 10.630 Média Municipal da BS 15.902 Estado de São Paulo 22.088
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O crescimento da economia,
não a8nge toda a população
• Condições de Indigência: 8,7% da população em famílias com renda per
capita inferior a ¼ de Salário Mínimo;
• Condições de Pobreza: 16% da população em famílias com renda per capita
inferior ½ do Salário Mínimo;
• No Estado de São Paulo, 18,3 % da população em famílias com renda per
capita inferior a ½ Salário Mínimo.
Vetores de Crescimento
Parte importante da riqueza do município provém do setor de serviços. A indústria, e principalmente a agropecuária, tem baixa participação.
Fonte: Fundação Seade.
0 500 1000 1500 2000 2500
Agropecuária Indústria Administração Pública Serviços e Comércio
4,94 452,57 196,7 1.034,52 25,45 603,23 725,23 2.460,67 1999 2009
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Fonte: Rais, MTE.
Distribuição (%) dos estabelecimentos (1) e do
emprego formal (2) por A8vidades, Guarujá, 2010
4% 3%
52% 38%
3%
Estabelecimentos Formais
Indústria Construção Civil Comércio Serviço Agropecuária
3% 5% 25% 54% 1% 0% 12% 0%
Par8cipação do Emprego
Indústria de transformação Construção Civil Comércio Serviço Agropecuária
Servicos industriais de u4lidade pública Administração Pública
Fonte: IBGE, SIDRA – Censo 2010 /Elaboração Ins4tuto Polis. * População Desocupada/PEA
** Aproximação considerando os empregados sem carteira e os por conta própria/total de ocupados
(PEA: População Economicamente A8va)
A População Economicamente A8va representa as pessoas que estavam ocupadas ou procurando ocupação em a8vidade econômica.
O Mercado de Trabalho Local
Local PEA Tx Desocupação* (Em %) Tx Informalidade** (Em %)
Guarujá 143.999 10,9 40
Estado de SP 21.639.776 8,1 33
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Fonte: Rais, MTE.
Salários médios em R$ segundo a8vidade
econômica em Guarujá, 2010
2.553,83 1.119,89 981,04 1.480,25 1.206,82 3.219,27 2.804,91 2.839,92 0,00 500,00 1.000,00 1.500,00 2.000,00 2.500,00 3.000,00 3.500,00 4.000,00 4.500,00
Indústria Const. Civil Comércio Serviço Agropec. Serv. ind. de
u4lid. Púb. Administração Pública Extrat. Min. Guarujá São Paulo Brasil
Inclusão da população na economia local
• Além de programas de qualificação da mão-‐de-‐obra relacionados à
cadeia de O&G, a Copa do Mundo também está proporcionando mudanças no mercado de trabalho do Guarujá.
• A cidade, na condição de candidata a cidade-‐base e parte integrante
do roteiro turís4co do evento no Brasil, também se prepara nesse sen4do.
• Parceria com o SENAC (responsável pela coordenação do programa
junto ao Governo) conseguiu trazer o Pronatec Copa para a região e assim qualificar profissionais para oferecer infraestrutura compawvel com o evento da Copa do Mundo de Futebol.
• Secretaria Municipal de Turismo viabilizou cursos que contemplarão
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Polí8cas para o Emprego e Empreendimento
Crédito do Banco do Povo
Ano
No. de Oper.
Emprés8mos Em R$
Média de Valor Em R$ 2000 0 0 0 2001 0 0 0 2002 19 34.663 1.824 2003 98 193.315 1.973 2004 88 198.726 2.258 2005 186 470.004 2.527 2006 158 441.207 2.792 2007 107 324.191 3.030 2008 129 409.936 3.178 2009 124 370.550 2.988 2010 131 415.863 3.175 2011 109 398.862 3.659
-‐ Industria náu8ca:
maior indústria náu4ca do Estado de São Paulo, responsável por cerca de 13.000 empregos diretos e indiretos
-‐ Licenciamento integrador :
Responsável pelo grande incremento na formalização do trabalho no município -‐ Porto:
Potencial de ampliação -‐ Espaço fsico
Potencialidade para empreendimentos industriais -‐ Cadeias de Petróleo e gás
Potencialidade de integração com cadeias de Petróleo e gás
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Municípios do Litoral Paulista – Taxa Geométrica de
Crescimento Anual -‐ TGCA 1991–2000, 2000 -‐ 2010
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População Residente e Taxa Geométrica de
Crescimento Anual TGCA – 1991-‐2000-‐2010
Fontes: Censos Demográficos IBGE, 1991, 2000 e 2010.
Ano TGCA 1991 -‐ 2000 TGCA 2000-‐2010 1991 2000 2010 Guarujá -‐ SP
210.207
264.812
290.752
2,60
0,93
Evolução da mancha urbana – 1979/1980
Santos Bertioga Tombo Pitangueiras Centro Tortuga Jardim Acapulco Guaiuba Praia Grande São Vicente Santos Bertioga Vicente de Carvalho Enseada Praia de Pernambuco Bairro do Perequê Praia Grande São VicenteEvolução da mancha urbana – 1991/1992
Santos Bertioga Porto Tombo Pitangueiras Centro Tortuga Jardim Acapulco Praia de São Pedro Praia do Iporanga Guaiuba Praia Grande São Vicente Santos Bertioga Santa Rosa Vicente de Carvalho Enseada Praia de Pernambuco Bairro do Perequê Marina Guarujá Praia Grande São VicenteEvolução da mancha urbana – 2000
Santos Bertioga Porto Tombo Pitangueiras Centro Tortuga Jardim Acapulco Praia de São Pedro Praia do Iporanga Guaiuba Praia Grande São Vicente Santos Bertioga Santa Rosa Vicente de Carvalho Enseada Praia de Pernambuco Bairro do Perequê Marina Guarujá Praia Grande São VicenteEvolução da mancha urbana – 2011
Santos Bertioga Porto Tombo Pitangueiras Centro Tortuga Jardim Acapulco Praia de São Pedro Praia do Iporanga Guaiuba Praia Grande São Vicente Santos Bertioga Santa Rosa Vicente de Carvalho Enseada Praia de Pernambuco Bairro do Perequê Marina Guarujá Praia Grande São Vicente18,22% do território municipal está inserido dentro de unidades de conservação
• Ocorrência de processos erosivos no Canal de Ber4oga em decorrência de
marolas provocadas pelo trânsito de embarcações;
• Está em elaboração do Plano de Manejo e de projetos para o desenvolvimento
sustentável da pesca e maricultura;
• Pescadores em situação de vulnerabilidade social;
• Intensa a4vidade da pesca industrial e espor4va (redução dos estoques
pesqueiros).
• Pressões devido ao avanço de condomínios de veraneio em suas praias
(especulação imobiliária), bem como devido ao avanço de marinas e ocupações irregulares ao longo da Rodovia Ariovaldo de Almeida Viana (SP-‐61);
• Existência de sambaquis que demandam pesquisa arqueológica;
• Necessita de elaboração do Plano de Manejo e do Conselho Gestor
Delibera4vo.
• Morro do Botelho e Morros do Monduba, do Pinto e do Icanhema;
• Pressões para flexibilização das normas de tombamento para o
atendimento das demandas do mercado imobiliário;
• Grande importância ambiental como trampolins ecológicos.
•
Pauta importante no município
•
Diagnós4co preliminar das fontes de poluição no Município
de Guarujá elaborado pela Prefeitura iden4ficou Impactos e
demandas por ações ar4culadas controle, monitoramento,
licenciamento, em diversas áreas de atuação
•
Tema a ser aprofundado e enfrentado em diversas escalas
(municipal, regional e nacional)
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Fonte: Censo Demográfico IBGE, 2010. Elaboração: Ins4tuto Polis.
Renda mensal domiciliar
16% 64% 11% 6% 2% 1% Sem rendimento Até 3 S.M.
Acima de 3 até 5 S.M. Acima de 5 até 10 S.M. Acima de 10 até 20 S.M. Acima de 20 S.M.
Rendimentos Nominais Médios dos Responsáveis pelos Domicílios Segundo Setores Censitários – R$ -‐ 2010
Rendimentos Nominais Médios dos Responsáveis pelos Domicílios Segundo Setores Censitários
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Pessoas Responsáveis pelos Domicílios com rendimento Nominal Mensal de até 3 SM
Pessoas Responsáveis pelos Domicílios com rendimento Nominal Mensal acima de 10 SM
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126.546
domicílios em 2000
137.574
domicílios em 2010Ocupação dos domicílios -‐ 2010
Municípios
Crescimento (%) entre os anos de 2000 e 2010
Domicílios ocupados permanentes
Domicílios de uso ocasional
Domicílios não ocupados vagos
Guarujá -‐ SP
9,15%
0,99%
-‐1,52%
Fonte Censo 2010 IBGE
ocupado, 61,81% ocasional, 33,69% vago, 4,40% cole4vo , 0,10%
Dinâmica Imobiliária –
Ver8calização x Renda
Dinâmica Imobiliária –
Condições Urbanas -‐ Habitação
Assentamentos Precários x Renda
Percentuais de Domicílios Ligado à Rede
de Abastecimento de Água
Condições Urbanas – Percentual de
Domicílios Ligados à Rede de Esgoto
Mobilidade –
Mobilidade – Atrações de viagens
regionais
Mobilidade – Atrações de viagens no
município
Mobilidade – viagens no município
Mobilidade – Proporção de Viagens
diárias por mo8vo para o modo bicicleta
Áreas de Monitoramento Territorial
x Caracterís8cas Geotécnicas
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► O Plano Diretor (lei complementar municipal nº 108/07) previu diversos instrumentos urbanísticos e disciplina também o uso e ocupação do solo: define áreas de aplicação de diversos instrumentos e prevê a necessidade de regulamentação dos instrumentos de política urbana por leis específicas. Revisão iniciada por equipe técnica do Município.
► O PD prevê índices muito permissivos (como o coeficiente gratuito de 5), mas observados de maneira localizada em Astúrias e Pitangueiras. Para o território como um todo, a adoção de somente de coeficientes básicos (direito de construir gratuito) impede a cobrança de outorga onerosa e contrapartida financeira ao Município pela sobrecarga da infraestrutura instalada.
► O PD leva em consideração aspectos ambientais relevantes do território (setores de preservação, costões, praias, desenvolvimento compatível, ocupação dirigida). Destaques: APA da Serra do Guararu (2012), Conselho e Fundo de Meio Ambiente (2006).
► A lei de ZEIS do Guarujá é um aspecto positivo da ordem jurídica local. A LC 112/2008 é competente para tratar tanto da regularização fundiária como da provisão de novas moradias (mas precisa ainda adequar-se à Lei Federal 11.977/09).
► Com exceção do setor de urbanização qualificada, todos os setores têm expressamente por objetivo promover o adensamento construtivo ou populacional e evitar a expansão urbana. Informação de que o Município compatibilizará sua expansão urbana com o ZEE da Baixada Santista.
Jurídico
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Informações gerais:
•
Geração de resíduos:
300 ton/dia
•
Alta temporada: aumento
=>560 ton/dia
(quase 2 vezes o total de resíduos gerados)
•
Custos:
R$ 40 milhões/ano
=>
±
5%
do orçamento total
•
Disposição Final: aterro Sí8o das Neves (Santos) –
35 km
de
distância = custos significa8vos de transporte
•
Realidades dis8ntas em termos de prestação de serviços de
limpeza urbana: Centro (melhor) e Vicente de Carvalho (pior)
• Guarujá: ± 1,0 kg/hab/dia
• média nacional: 1,1 kg/hab/dia
Resíduos Sólidos
Resíduos Sólidos
Gestão de Resíduos no município:
•
Plano de Gestão (PMGIRS): em processo de aprovação (Proj. Lei)
•
Terceirização dos serviços: coleta e disposição final
(TERRACOM)•
Cobertura de 100% do território municipal
•
Regularidade na limpeza e coleta
(inclusive por barco – manguezais)•
Limitações:
•
locais de difcil acesso (coleta manual)
•
alta temporada
(9.000 t/mês => 17.000 t em Janeiro)•
Aumento na geração de RS =>
aumento do poder aquisi8vo•
An8ga área de disposição final – lixão (Morrinhos):
•
U8lizado por 19 anos -‐ desa8vado em 2004
(embargo – CETESB)•
Passivo ambiental: demanda processo de remediação
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Resíduos Sólidos
• Programa de Coleta Sele8va
• Modelo – PEV => escolas, prédios e instalações públicas
• Relação de parceria com 2 coopera8vas:
• Mundo Novo
• COOPERBEN (contrato por dispensa de licitação – ampliação da C.S.)
• Nova área: ATT – apoio à Coleta Sele8va (também será ponto de coleta e entrega de materiais)
• Produ8vidade: 1 a 2% do total coletado
• Parceria: ELEKTRO – troca de
materiais recicláveis para redução da conta de energia
Resíduos Sólidos
•
Mundo Novo
•
20 cooperados, regularizada desde 2000
•
2007 – galpão atual (2005 -‐ incêndio no galpão an8go)
•
Coleta em V. Carvalho e recebe resíduos trazidos pela PMG
(TERRACOM)•
alto índice de rejeito: 70% => carência de informação e
educação ambiental
•
Veículos e equipamentos: prensa (2), balança, esteira
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Resíduos Sólidos
•
Cooperben
•
36 trabalhadores; regularizada como Cooperat. desde 2005
•
3 galpões => 1 público, 2 alugados
•
Parceria ELEKTRO: 9 pontos de entrega
(contêineres)+ veículo
•
Contratação pela PMG – resultado de luta de 10 anos – mas
Programas iden8ficados
1. Acesso à Alimentação:
Bolsa Família - Federal PNAE – Federal
Restaurante Popular – MDS - Federal Renda Cidadã – Estadual
Vivaleite – Estadual
Frente de Trabalho - Municipal Feira da Cidadania - Municipal
Restaurante “Tibério Birolini” – Municipal
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Programas iden8ficados
2. Produção e Abastecimento Agroalimentar:
Apoio à Pesca Artesanal - Municipal 3. Alimentação e Nutrição no nível da Saúde
Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN – Federal Projeto diagnóstico e tratamento da anemia ferropriva – Municipal Oficina de Sabores - Municipal
Destaques:
• Existência de 6 programas municipais voltados para SAN
• Existência de uma Diretoria de SAN
• Atividades complementares para os programas de transferência de
renda; Qualificação e inclusão produtiva;
• Esforço e êxito na implementação da lei 11.947 de aquisição de
produtos da agricultura familiar para alimentação escolar;
• Transição da alimentação escolar terceirizada para a autogestão;
• Conselho de Alimentação Escolar atuante.
• Possui atividades de controle e prevenção de agravos e doenças;
• Aprofundar a possibilidade de se efetivar um sistema municipal de
segurança alimentar e nutricional, de gestão intersetorial e participativa;
Segurança Alimentar e Nutricional
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Desafios:
•
Necessidade de ampliação dos quadros técnicos
•
Demora na implantação do Banco de Alimentos já aprovado
pelo MDS;
•
Necessidade de agilizar as a4vidades no Conselho de
Segurança Alimentar e Nutricional para a proposição de
ações;
•
Demanda para uma polí4ca de abastecimento mais ampla e
ar4culada
Segurança Alimentar e Nutricional
Cultura
• População diversificada -‐ migrantes nordes4nos, descendentes de caiçaras e
negros.
• Nordes4nos e caiçaras mantém tradições, mas sua iden4dade cultural não esta
presente no imaginário da maioria da população. Necessidade de trabalhar o pertencimento e iden4dade local.
• Vicente de Carvalho -‐ reduto de nordes4nos. "Feira do rolo".
• Moradores com fortes tendências de "imitar" o turista paulista. Pouca
valorização do local.
• Ponto de Cultura Violudum -‐ música e protagonismo juvenil.
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Cultura
• Poucos equipamentos culturais da cidade. Atrações na Fortaleza da Barra,
Memorial Ver4cal, Auditório, Anfiteatro Sampaio. Espaço histórico do surf. Feiras de artesanato, feira de Artes e trabalhos manuais. O teatro do centro esta sendo reformado depois de 30 anos.
• Existe também um teatro administrado pela Casa 3 de Artes, uma importante
escola de teatro da cidade, que desenvolve o papel de fortalecer as ações arws4cas na cidade, além de realizar o Fecastre -‐ Fes4val de Cenas Teatrais e diversos projetos de incen4vo ao teatro nas escolas públicas, envolvendo crianças e jovens.
Cultura
• O Reizado Sergipano existe há 50 anos na cidade -‐ exemplo de manifestação
tradicional. A Folia de Reis na Zona Noroeste.
• Redutos de caiçaras -‐ Prainha Branca. Tombada pelo CONDEPHAT com Ilha
Caiçara e Serra do Guararu.
• A preocupação com relação aos cuidados sobre o patrimônio histórico da
cidade é uma novidade para a gestão pública.
• A sede da secretaria de cultura foi para Vicente de Carvalho para se aproximar
da periferia.
• Adesão ao Sistema Nacional de Cultura. Processo de estruturação de um novo
REALIZAÇÃO CONVÊNIO
Outros temas abordados
no diagnós8co
•
Saúde
•
Segurança Pública
•
Finanças Públicas
Todas as informações completas estarão disponíveis no Relatório Geral, Relatório Execu8vo e Site