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Regulamento Interno - Agrupamento Escolas do Algueirão. Índice

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Regulamento Interno - Agrupamento Escolas do Algueirão

Índice

INTRODUÇÃO ... 6

CAPÍTULO I – PRINCÍPIOS GERAIS ORIENTADORES ... 6

Artigo 1º - Objeto e âmbito de aplicação ... 6

Artigo 2º - Autonomia ... 6

Artigo 3º - Princípios orientadores da administração das escolas ... 6

Artigo 4º - Caracterização do agrupamento ... 7

Artigo 5º - Ofertas educativas ... 7

CAPÍTULO II – ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA ... 10

SECÇÃOI–ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DO AGRUPAMENTO ...10

Subsecção I - Conselho Geral ...10

Artigo 1º - Definição ...10

Artigo 2º - Composição ...11

Artigo 3º - Competências ...11

Artigo 4º - Eleição e designação de representantes do pessoal docente ...12

Artigo 5º - Eleição e designação de representantes do pessoal não docente e alunos...12

Artigo 6º - Eleições ...14

Artigo 7º - Mandatos ...14

Artigo 8º - Funcionamento ...15

Subsecção II - Diretor ...15

Artigo 9º - Diretor ...15

Artigo 10º - Subdiretor e Adjuntos do Diretor ...15

Artigo 11º - Competências ...15

Artigo 12º - Recrutamento ...17

Artigo 13º - Procedimento concursal ...17

Artigo 14º - Eleição do Diretor ...18

Artigo 15º - Posse ...18

Artigo 16º - Mandato ...18

Subsecção III - Conselho Pedagógico ...19

Artigo 17º - Definição ...19

Artigo 18º - Composição ...19

Artigo 19º - Competências ...20

Artigo 20º - Funcionamento ...20

Subsecção IV - Conselho Administrativo ...20

Artigo 21º - Definição ...20

Artigo 22º - Composição ...21

Artigo 23º - Competências ...21

Artigo 24º - Funcionamento ...21

SECÇÃOII–ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA E SUPERVISÃO PEDAGÓGICA ...21

Subsecção I - Coordenação de estabelecimento ...21

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Artigo 26º - Competências ...21

Subsecção II - Departamentos Curriculares ...22

Artigo 27º - Identificação ...22

Artigo 28º - Competências e funcionamento ...22

Subsecção III - Conselhos de Turma ...23

Artigo 29º - Composição ...23

Artigo 30º - Competências e funcionamento ...23

Subsecção IV - Coordenação de Ciclo ...25

Artigo 31º - Definição ...25

Artigo 32º - Conselho de Professores Titulares de Turma do Pré-escolar ...25

Artigo 33º - Conselho de Professores Titulares de Turma do 1ºciclo ...25

Artigo 34º - Conselho de Diretores de Turma ...26

Artigo 35º - Coordenadores de Ciclo ...26

Subsecção V - Programas de Intervenção e Apoio Educativo ...26

Artigo36º - Definição ...26

Artigo 37º - Apoio ao Estudo ...27

Artigo 38º - Tutorias ...27

Artigo 39º - Serviço de Psicologia e Orientação ...27

Artigo 40º - Educação Especial ...28

Serviços especializados – Decreto-Lei nº 3/2008 ...28

Subsecção VI - Plano Tecnológico de Educação ...30

Artigo 41º - Definição ...30

Artigo 42º - Composição ...30

Artigo 43º - Competências ...31

Subsecção VII - Centro de Recursos ...32

Artigo 44º - Definição e competências ...32

Subsecção VIII - Gabinete de Avaliação...32

Artigo 45º - Definição ...32

Artigo 46º - Composição ...32

Subsecção IX - Gabinete de Apoio à Família ...32

Artigo 47º - Definição ...32

Artigo 48º - Composição ...33

Subsecção X - Gabinete de Ação Pedagógica ...33

Artigo 49º - Definição ...33

Artigo 50º - Composição ...33

Subsecção XI - Gabinete de Informação ...34

Artigo 51º - Definição ...34

Artigo 52º - Composição ...34

Artigo 53º - Gestão e manutenção das instalações, equipamentos e materiais ...34

CAPÍTULO III – DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS DA COMUNIDADE EDUCATIVA ... 35

SECÇÃOI-INTRODUÇÃO ...35

Artigo 54º - Enquadramento ...35

Artigo 55º - Identificação ...35

SECÇÂOII–ALUNOS ...35

Subsecção I - Responsabilidade, Direitos e Deveres ...35

Artigo 56º - Responsabilidade dos alunos ...35

Artigo 57º - Direitos dos alunos ...36

Artigo 58º - Representação dos alunos ...37

Artigo 59º - Deveres dos alunos ...38

Artigo 60º - Processo individual do aluno ...41

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Artigo 61º - Dever de assiduidade ...42

Artigo 62º - Faltas e sua natureza ...42

Artigo 63º - Justificação de faltas ...43

Artigo 64º - Faltas injustificadas ...45

Artigo 65º - Excesso grave de faltas ...45

Artigo 66º - Efeitos da ultrapassagem dos limites de faltas...45

Artigo 67º - Medidas de recuperação e de integração ...46

Artigo 68º - Aplicação das Medidas de Recuperação e de Integração ...46

Artigo 69º - Incumprimento do Plano de Recuperação das Aprendizagens – PRA...48

(artigo 21.º da Lei 51/2012 de 5 de setembro) ...48

Subsecção III - Infração ...49

Artigo 70º - Enquadramento ...49

Artigo 71º - Participação da ocorrência ...49

Artigo 72º - Medidas corretivas e medidas disciplinares sancionatórias ...49

Artigo 73º - Medidas disciplinares corretivas ...50

Artigo 74º - Medidas disciplinares sancionatórias ...51

Artigo 75º - Cumulação de medidas disciplinares ...52

Subsecção IV - Reconhecimento e valorização do mérito ...52

Artigo 76º - Reconhecimento e valorização do mérito ...52

SECÇÂOIII–PESSOAL DOCENTE ...53

Artigo 77º - Enquadramento ...53

Artigo 78º - Autoridade do professor ...53

Artigo 79º - Papel especial dos professores ...53

Artigo 80º - Direitos dos professores ...54

Artigo 81º - Deveres dos professores...54

Artigo 82º - Avaliação de desempenho dos docentes ...56

SECÇÂOIV–PESSOAL NÃO DOCENTE ...56

Artigo 83º - Enquadramento ...56

Artigo 84º - Direitos e deveres ...56

Artigo 85º - Avaliação de desempenho ...57

SECÇÃOV–PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ...58

Artigo 86º - Direitos e deveres ...58

SECÇÃOVI-AUTARQUIA ...59

Artigo 87º - Autarquia ...59

SECÇÃOVII–DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS ...60

Artigo 88º - Funcionamento das escolas ...60

Artigo 89º - Acesso às instalações escolares ...60

Artigo 90º - Constituição das turmas ...60

Artigo 91º - Critérios de Formação de Turmas...60

Artigo 92º - Horário das Turmas ...61

Artigo 93º - Visitas de estudo ...62

Artigo 94º - Matrículas e renovação ...65

Artigo 95º - Prioridades de matrícula e renovação ...65

Artigo 96º - Critérios de distribuição do serviço do docente ...65

Artigo 97º - Contratação de Pessoal Docente ...68

Artigo 98º - Contratos de autonomia ...69

Desenvolvimento da autonomia ...69

Artigo 99º - Contratos de autonomia ...69

Artigo 100º - Avaliação interna e externa – Lei 31/2002 ...69

Artigo 101º - Gestão e manutenção das instalações, equipamentos e materiais ...70

Artigo 102º - Procedimentos a tomar em caso de acidente escolar com alunos ...71

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Artigo 103º - Revisão do Regulamento Interno ...72

Artigo 104º - Regimentos ...72

Artigo 105º - Divulgação ...72

Artigo 106º - Omissões ...72

BIBLIOGRAFIA ... 73

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Regulamento Interno - Agrupamento Escolas do Algueirão

Introdução

Entende-se por Regulamento Interno o documento que define o regime de funcionamento de Agrupamento de Escolas, de cada um dos seus Órgãos de Administração e Gestão, das estruturas de orientação e dos serviços de apoio educativo, bem como os direitos e deveres dos membros da comunidade escolar, de acordo com os princípios estabelecidos no regime de Autonomia, Administração e Gestão, aprovado pelo Decreto-Lei nº 75_2008 de 22 de Abril e pelo Decreto-Lei nº137/2012 de 2 de julho. Este Regulamento Interno refere-se ao Agrupamento Escolas do Algueirão – Mestre Domingos Saraiva, criado em 2005, homologado em 13/05/2004 pela Direção Regional de Lisboa, e tem sede na Escola EB2,3 Mestre Domingos Saraiva, sita em Algueirão – Mem Martins, concelho de Sintra, distrito de Lisboa.

CAPÍTULO I – PRINCÍPIOS GERAIS ORIENTADORES

Artigo 1º - Objeto e âmbito de aplicação

Este regulamento interno aplica-se a todos os estabelecimentos de educação e ensino integrados no Agrupamento, a todos os seus órgãos, estruturas e serviços, bem como a toda a comunidade escolar: alunos, pessoal docente, pessoal não docente, pais e encarregados de educação, assim como a todos os cidadãos que, de uma forma ou de outra, utilizem as instalações escolares.

Artigo 2º - Autonomia

A autonomia exerce-se através dos seguintes instrumentos: projeto educativo, projeto curricular, regulamento interno e plano anual ou plurianual de atividades.

Artigo 3º - Princípios orientadores da administração das escolas

Na administração do agrupamento são observados os seguintes princípios orientadores: 1. Democraticidade e participação de todos os intervenientes no processo educativo,

de modo adequado às características específicas dos vários níveis de educação e de ensino;

2. Primado de critérios de natureza pedagógica e científica sobre critérios de natureza administrativa;

3. Representatividade dos órgãos de administração e gestão do agrupamento, garantida pela eleição democrática de representantes da comunidade educativa, de acordo com os normativos legais;

4. Responsabilização do estado e dos diversos intervenientes no processo educativo; 5. Estabilidade e eficiência da gestão escolar, garantindo a existência de

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mecanismos de comunicação e informação;

6. Transparência dos atos de administração e gestão;

7. A administração e gestão do agrupamento são asseguradas por órgãos próprios, os quais orientam a sua ação segundo os princípios fixados na Lei e no regulamento interno;

8. Nos termos do artigo 4.º da Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro, a autonomia de administração e gestão do Agrupamento e de criação e desenvolvimento do respetivo projeto educativo, pressupõe a responsabilidade de todos os membros da comunidade educativa pela salvaguarda efetiva do direito à educação e à igualdade de oportunidades no acesso e no sucesso escolares, pela prossecução integral dos objetivos do referido projeto educativo, incluindo os de integração sociocultural, e pelo desenvolvimento de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da pessoa humana, da democracia e do exercício responsável da liberdade individual;

9. Enquanto espaço coletivo de salvaguarda efetiva do direito à educação, o Agrupamento é insuscetível de transformação em objeto de pressão para a prossecução de interesses particulares, devendo o seu funcionamento ter carácter de prioridade;

10. A comunidade educativa, sem prejuízo dos contributos de outras entidades, os alunos, os pais e encarregados de educação, os docentes, os não docentes, a autarquia local e os serviços da administração central e regional com intervenção na área da educação, nos termos das respetivas responsabilidades e competências.

Artigo 4º - Caracterização do agrupamento

O Agrupamento Escolas do Algueirão – Mestre Domingos Saraiva é constituído pelas seguintes escolas: EB1/JI Casal da Cavaleira, EB1 do Algueirão, EB1/JI Algueirão e Escola Básica e Secundária Mestre Domingos Saraiva, sede do Agrupamento.

Artigo 5º - Ofertas educativas 1 – Cursos de Educação e Formação – CEF

2 – Percursos Curriculares Alternativos – PCA 3 - Cursos Vocacionais

4 – Cursos Profissionais 5 - PIEF

Tipologia dos Cursos de Educação e Formação e destinatários

A tipologia dos Cursos de Educação e Formação e seus destinatários encontra-se estabelecido no art.º 2 do Despacho nº 453/2004:

1. Os cursos de educação e formação destinam-se preferencialmente jovens com idade igual ou superior a 15 anos de idade em risco de abandono escolar ou que já abandonaram antes da conclusão da escolaridade obrigatória.

2. Sem prejuízo do disposto no ponto anterior, quando a situação escolar o aconselhe, podem ser admitidos alunos com idade inferior a 15 anos, carecendo o

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ingresso destes alunos de autorização do Diretor Geral dos Estabelecimentos Escolares.

a) Os cursos de educação e formação de tipo 1, com a duração de até dois anos, conferem o 6º ano conferem: uma qualificação profissional de nível 1 e destinam-se a jovens com habilitação inferir ao 6º ano.

b) Os cursos de educação e formação de tipo 2, com duração de 2 anos, conferem o 9º ano de escolaridade e uma qualificação profissional de nível 2 e destinam-se a jovens com habilitação de 6º ano ou frequência com ou sem aproveitamento, de 7ºano e ainda a jovens com frequência de 8º ano.

c) Os cursos de educação e formação de tipo 3, com duração de 1 ano, conferem o 9º ano de escolaridade e uma qualificação profissional de nível 2 e destinam-se a jovens com habilitação de 8º ano ou com frequência, sem aproveitamento, de 9º ano.

Estrutura curricular e referenciais curriculares

A estrutura curricular dos Cursos de Educação e Formação encontra-se estabelecida nos art.º 3 e 4 do Despacho nº 453/2004:

1. Os percursos que integram esta oferta formativa privilegiam uma estrutura curricular acentuadamente profissionalizante, adequada aos níveis de qualificação visados, tendo em conta a especificidade das respetivas áreas de formação, e compreendem as seguintes componentes de formação:

a) Componente de formação sociocultural; b) Componente de formação científica; c) Componente de formação tecnológica; d) Componente de formação prática.

Cargas horárias

1. A gestão da carga horária diária e semanal dos cursos de educação e formação varia em função do curso e modelo de organização de acordo com o estipulado no art.º 5 do Despacho conjunto n.º 453/2004.

Assiduidade

1. O regime de assiduidade encontra-se estipulado no art.º 9 do Despacho conjunto n.º 453/2004, bem como nos art.º 13, 14, 15 16, 17, 18, 19, 20, e 21 da Lei nº 51/2012 devendo ser tomadas como referência as seguintes orientações:

a) Para efeitos da formação conclusão em contexto escolar com aproveitamento, deve ser considerada a assiduidade do aluno, a qual não pode ser inferir a 90% da carga horária de cada disciplina ou domínio;

b) Para efeitos da conclusão da componente de formação prática com aproveitamento, deve ser considerada a assiduidade do aluno, a qual não pode ser inferir a 95% da carga horária.

2. Tendo em vista o cumprimento dos objetivos de formação inicialmente previstos e definidos, e quando se verifique a ultrapassagem do limite de faltas justificadas e injustificas para além dos 10% a uma ou mais disciplinas ou componente, deverá ser

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elaborado um plano de reposição de horas para que o aluno/formando possa cumprir os objetivos delineados no inicio da formação.

3. O plano de reposição de horas, previsto no ponto anterior, apenas será aplicado uma única vez a cada disciplina ou componente, no decurso do curso de educação e formação que o aluno frequenta.

4. Em situações excecionais, quando a falta de assiduidade do aluno/formando for devidamente justificada, as atividades formativas/plano de reposição de horas poderão ser prolongados, a fim de permitir o cumprimento do número de horas que a lei estabelece tendo em vista a concretização dos objetivos de formação inicialmente definidos.

PCA – Percursos Curriculares Alternativos Tipologia dos PCA e destinatários

1. As turmas com Percursos Curriculares Alternativos previstas no Despacho Normativo nº 1/2006 destinam-se a grupos específicos de alunos até aos 15 anos de idade, inclusive, que apresentem qualquer das seguintes situações:

a) Ocorrência de insucesso escolar repetido;

b) Existência de problemas de integração na comunidade escolar;

c) Ameaça de risco de marginalização, de exclusão social ou abandono escolar; d) Registo de dificuldades condicionantes da aprendizagem, nomeadamente:

forte desmotivação, elevado índice de abstenção, baixa autoestima e falta de expetativas relativamente à aprendizagem e ao futuro, bem como desencontro entre a cultura escolar e a sua cultura de origem.

2. Integração dos alunos em turmas de PCA é feita tendo por referência o previsto no número anterior, mediante análise e encaminhamento por parte dos Conselhos de Turma em articulação parceria com o Gabinete de Psicologia e carece de autorização do Encarregado de Educação do aluno.

Assiduidade

1. O regime de assiduidade dos alunos que integram turmas de Percurso Curricular Alternativo é o que se encontra previsto na Lei nº 51/2012 de 5 de setembro.

Avaliação

1. O regime de avaliação dos alunos que integram Percursos Curriculares Alternativos é o que se encontra previsto no Despacho Normativo nº 24 – A/2012 de 6 dezembro com as adaptações constantes do Ponto V do Anexo do Despacho Normativo nº 1/2006.

Tipologia dos Cursos Vocacionais e destinatário

A tipologia dos Cursos Vocacionais e seus destinatários encontra-se estabelecido na Portaria n.º 292-A/2012 de 26 de Setembro.

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Assiduidade

1. O regime de assiduidade dos alunos que integram turmas de Cursos Vocacionais é o que se encontra no art.º 8 da Portaria n.º 292-A/2012 de 26 de Setembro.

Avaliação

1. O regime de avaliação dos alunos que integram de Cursos Vocacionais é o que se encontra previsto no art.º 9 da Portaria n.º 292-A/2012 de 26 de Setembro.

Tipologia dos Cursos Profissionais e destinatário

A tipologia dos Cursos Vocacionais e seus destinatários encontra-se estabelecido no Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 91/2013, de 10 de julho Portaria n.º 242/2012, de 10 de agosto.

Assiduidade

1. O regime de assiduidade dos alunos que integram turmas de Cursos Profissionais é o que se encontra no art.º 4 da Portaria n.º 242/2012, de 10 de agosto.

Avaliação

1. O regime de avaliação dos alunos que integram de Cursos Vocacionais é o que se encontra previsto no art.º 12 da Portaria n.º 242/2012, de 10 de agosto

Programa Integrado de Educação e Formação (PIEF)

Os normativos que enquadram esta medida são o Despacho conjunto n.º 948/2003, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 223, de 26 de setembro de 2003, e o Despacho conjunto n.º 171/2006, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 30, de 10 de fevereiro de 2006.

CAPÍTULO II – ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA

SECÇÃO I – Órgãos de Administração e Gestão do Agrupamento Subsecção I - Conselho Geral

Artigo 1º - Definição

O conselho geral é o órgão de direção estratégica responsável pela definição das linhas orientadoras da atividade do Agrupamento, assegurando a participação e representação da

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comunidade educativa, nos termos e para os efeitos do nº 4 do artigo 48.º da Lei de Bases do Sistema Educativo, do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º137/2012, de 2 de julho.

Artigo 2º - Composição 1. O Conselho Geral é constituído por dezanove elementos:

a) Sete representantes do corpo docente; b) Um representante dos alunos;

c) Dois representantes do pessoal não docente;

d) Três representantes dos pais e encarregados de educação; e) Três representantes da autarquia;

f) Três representantes da comunidade local.

2. A diretora participa nas reuniões do Conselho Geral sem direito a voto.

3. Nas suas faltas e impedimentos, a diretora é substituído por quem ela indicar.

Artigo 3º - Competências

1. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, ou Regulamento Interno, ao Conselho Geral compete:

a. Eleger o respetivo presidente, de entre os seus membros, à exceção dos representantes dos alunos;

b. Eleger o diretor, nos termos dos artigos 21.º a 23.º do presente decreto-lei; c. Aprovar o Projeto Educativo, acompanhar e avaliar a sua execução;

d. Aprovar o Regulamento Interno do Agrupamento; e. Aprovar os Planos Anuais de Atividades;

f. Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do Plano Anual de Atividades.

g. Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento da escola; h. Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo diretor, das

atividades no domínio da ação social escolar; i. Aprovar o relatório de contas de gerência;

j. Apreciar os resultados do processo de autoavaliação;

k. Pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários; l. Acompanhar a ação dos demais órgãos de administração e gestão; m. Promover o relacionamento com a comunidade educativa;

n. Definir os critérios para a participação da escola em atividades pedagógicas, científicas, desportivas e culturais;

o. Promover o relacionamento com a comunidade educativa;

p. Definir os critérios para a participação da escola em atividades pedagógicas, científicas, culturais e desportivas.

2. O presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros do conselho geral em efetividade de funções.

3. No desempenho das suas competências, o conselho geral tem a faculdade de requerer aos restantes órgãos as informações necessárias para realizar eficazmente o acompanhamento e a avaliação do funcionamento do agrupamento de escolas ou

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escola não agrupada e de lhes dirigir recomendações, com vista ao desenvolvimento do projeto educativo e ao cumprimento do plano anual de atividades.

4. O conselho geral pode constituir no seu seio uma comissão permanente, na qual pode delegar as competências de acompanhamento da atividade do agrupamento de escolas ou escola não agrupada entre as suas reuniões ordinárias.

5. A comissão permanente constitui-se como uma fração do conselho geral, respeitada a proporcionalidade dos corpos que nele têm representação.

Artigo 4º - Eleição e designação de representantes do pessoal docente

Para organização do processo eleitoral para os representantes dos docentes no Conselho Geral, são considerados os seguintes aspetos:

1. Os representantes dos docentes candidatam-se à eleição, constituídos em listas, integrando obrigatoriamente educadores de infância e professores dos três ciclos do ensino básico;

2. As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efetivos, em número igual ao dos respetivos representantes no Conselho Geral, bem como dos candidatos a membros suplentes;

3. As listas dos docentes deverão ser rubricadas pelos respetivos candidatos que, assim, manifestarão a sua concordância;

4. As listas serão entregues, até 15 dias antes do dia da assembleia eleitoral, ao presidente do Conselho Geral ou a quem as suas vezes fizer, o qual imediatamente as rubricará e fará afixar nos locais mencionados na convocatória daquele conselho; 5. Cada lista poderá indicar até dois representantes para acompanhar todos os atos da

eleição;

6. A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de representação proporcional da média mais alta de Hondt;

7. Sempre que na aplicação do método referido no número anterior não resultar a eleição de um educador de infância ou de um professor do 1.º ciclo, o último mandato da lista mais votada é atribuído ao primeiro candidato que reúna tal requisito;

8. Os resultados da assembleia eleitoral serão transcritos na respetiva ata, a qual será assinada pelos membros da mesa, bem como pelos representantes das listas concorrentes.

9. Sempre que necessário poderão ser constituídas mesas de voto nos diferentes estabelecimentos de ensino pertencentes ao Agrupamento.

Artigo 5º - Eleição e designação de representantes do pessoal não docente e alunos 1. Para organização do processo eleitoral para os representantes do pessoal não docente

no Conselho Geral, são considerados os seguintes aspetos:

a) Os representantes do pessoal não docente candidatam-se à eleição constituídos em listas, sendo, pelo menos dois dos candidatos, obrigatoriamente, de categorias profissionais diferentes;

b) As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efetivos, em número igual ao dos respetivos representantes no Conselho Geral, bem como dos candidatos a membros suplentes;

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Regulamento Interno - Agrupamento Escolas do Algueirão

c) As listas do pessoal não docente deverão ser rubricadas pelos respetivos candidatos que, assim, manifestarão a sua concordância;

d) As listas serão entregues, até 15 dias antes do dia da assembleia eleitoral, ao presidente do Conselho Geral ou a quem as suas vezes fizer, o qual imediatamente as rubricará e fará afixar nos locais mencionados na convocatória daquele conselho;

e) Cada lista poderá indicar até dois representantes para acompanhar todos os atos da eleição;

f) A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de representação proporcional da média mais alta de Hondt;

g) Sempre que na aplicação do método referido no número anterior não resultarem apurados candidatos de categorias profissionais diferentes, o último mandato da lista mais votada é atribuído ao primeiro candidato que pertença à categoria profissional não representada;

h) Os resultados da assembleia eleitoral serão transcritos na respetiva ata, a qual será assinada pelos membros das mesas.

2. Para organização do processo eleitoral para os representantes dos alunos no Conselho Geral, são considerados os seguintes aspetos:

a) Alunos com 16 anos, ou mais, matriculados neste Agrupamento e a quem não tenha sido aplicada, nos últimos dois anos, medida disciplinar sancionatória superior à repreensão registada, ou excluídos da frequência de qualquer disciplina por excesso grave de faltas;

b) Cada lista candidata deve integrar a indicação de um candidato a membro efetivo e um suplente;

c) As listas apresentam-se em impressos próprios disponíveis nos serviços administrativos da escola e delas constam os nomes e assinatura dos candidatos;

d) As listas serão afixadas, depois de assinadas pelo Presidente do Conselho Geral;

e) As listas admitidas poderão indicar um aluno para acompanhar o processo de votação;

f) Cada candidato não poderá concorrer em mais do que uma lista;

g) As listas candidatas deverão ser entregues até 15 dias antes do dia da assembleia eleitoral nos serviços administrativos da escola sede, no horário de expediente, em envelope fechado dirigido ao Presidente do Conselho Geral e, depois de entregues, não poderão ser retiradas;

h) As listas serão identificadas por uma letra, seguindo a ordem alfabética, de acordo com a ordem de entrada;

i) As listas serão afixadas no placard do Conselho Geral e no placard junto ao GAP;

j) Os procedimentos e atos que constituem o processo eleitoral obedecerão a calendário estabelecido para o efeito;

k) Caso se verifique a inexistência de listas, o Presidente do Conselho Geral convocará os alunos com 16 anos ou mais, nominalmente, e os dois alunos mais votados constituir-se-ão em lista, sendo o primeiro membro efetivo e o segundo suplente;

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l) Os resultados da assembleia eleitoral serão transcritos na respetiva ata, a qual será assinada pelos membros das mesas.

Artigo 6º - Eleições

O processo eleitoral para o Conselho Geral realiza-se por sufrágio direto, secreto e presencial, obedecendo aos seguintes requisitos:

1. O presidente do Conselho Geral, nos 60 dias anteriores ao termo do respetivo mandato, convoca as assembleias eleitorais para a designação dos representantes do pessoal docente e do pessoal não docente naquele órgão de administração e gestão; 2. As convocatórias mencionam as normas práticas do processo eleitoral, locais de

afixação das listas de candidatos, hora e local ou locais do escrutínio, e são afixadas nos lugares habituais: placards da sala de professores, de funcionários e átrios de entrada das escolas do agrupamento, sem prejuízo da sua publicitação em outros locais, nomeadamente na página web do agrupamento;

3. O pessoal docente e o pessoal não docente reúnem em separado, até oito dias antes da data de realização das assembleias eleitorais, para decidir da composição das respetivas mesas eleitorais, as quais serão constituídas por um presidente e dois secretários, eleitos individualmente;

4. As urnas mantêm-se abertas durante oito horas, a menos que antes tenham votado todos os eleitores inscritos nos cadernos eleitorais;

5. A abertura das urnas é efetuada perante os membros das respetivas mesas eleitorais, lavrando-se ata, a qual será assinada pelos componentes da mesa;

6. O presidente do Conselho Geral, no prazo referido em 1, solicita às associações de pais e encarregados de educação dos estabelecimentos que integram o Agrupamento a convocação de uma assembleia geral de pais e encarregados de educação para, sob proposta das referidas associações, se proceder à designação dos representantes dos pais e encarregados de educação naquele órgão de administração e gestão. No caso de tal impossibilidade, o presidente do Conselho Geral convocará no prazo de quinze dias úteis, uma reunião geral de pais e encarregados de educação para eleição dos seus representantes;

7. O presidente do Conselho Geral, no prazo referido em 1, solicita à Câmara Municipal de Sintra a designação dos respetivos representantes no Conselho Geral.

Artigo 7º - Mandatos

1. O mandato dos membros do Conselho Geral, eleitos em representação do pessoal docente e não docente, tem a duração de quatro anos;

2. O mandato dos membros do Conselho Geral designados em representação dos pais e encarregados de educação tem a duração de dois anos;

3. Os membros do Conselho Geral serão substituídos no exercício do cargo se, entretanto, perderem a qualidade que determinou a respetiva eleição ou designação; 4. As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são preenchidas

pelo primeiro candidato não eleito, segundo a respetiva ordem de precedência na lista a que pertencia o titular do mandato, terminando os seus mandatos nos prazos inicialmente previstos;

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5. Se durante o período do seu mandato se esgotar a lista dos candidatos não eleitos, devem as mesmas vagas ser preenchidas pelos candidatos suplentes;

6. Esgotada a lista de candidatos suplentes, o presidente do Conselho Geral deve convocar eleições intercalares.

Artigo 8º - Funcionamento

O funcionamento do Conselho Geral rege-se de acordo com a legislação em vigor e com seu regimento.

Subsecção II - Diretor Artigo 9º - Diretor

O diretor é o órgão de administração e gestão do agrupamento de escolas nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial.

Artigo 10º - Subdiretor e Adjuntos do Diretor

1. O diretor é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdiretor e por um a três adjuntos.

2. O número de adjuntos do diretor é fixado em função da dimensão dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas e da complexidade e diversidade da sua oferta educativa, nomeadamente dos níveis e ciclos de ensino e das tipologias de cursos que leciona.

3. Os critérios de fixação do número de adjuntos do diretor são estabelecidos por despacho.

Artigo 11º - Competências

Nos termos do artigo 20.º do Regime de Autonomia, Administração e Gestão, compete ao diretor:

1. Submeter à aprovação do conselho geral o projeto educativo elaborado pelo conselho pedagógico.

2. Ouvido o conselho pedagógico, elaborar e submeter à aprovação do conselho geral: a) as alterações ao regulamento interno;

b) os planos anual e plurianual de atividades; c) o relatório anual de atividades;

d) as propostas de celebração de contratos de autonomia;

3. Aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente e não docente, ouvido também, no último caso, o município;

4. No ato de apresentação ao conselho geral, o diretor faz acompanhar os documentos referidos na alínea a) do número anterior dos pareceres do conselho pedagógico. 5. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei ou regulamento

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interno, no plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial, compete ao diretor, em especial:

a) Definir o regime de funcionamento do agrupamento de escolas ou escola não agrupada;

b) Elaborar o projeto de orçamento, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral;

c) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários; d) Distribuir o serviço docente e não docente;

e) Designar os coordenadores de escola ou estabelecimento de educação pré-escolar;

f) Propor os candidatos ao cargo de coordenador de departamento curricular nos termos definidos no n.º 5 do artigo 43.º do RAAG e designar os diretores de turma;

g) Planear e assegurar a execução das atividades no domínio da ação social escolar, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral;

h) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos educativos;

i) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com outras escolas e instituições de formação, autarquias e coletividades, em conformidade com os critérios definidos pelo conselho geral nos termos da alínea o) do n.º 1 do artigo 13.º;

j) Proceder à seleção e recrutamento do pessoal docente, nos termos dos regimes legais aplicáveis;

k) Assegurar as condições necessárias à realização da avaliação no desempenho do pessoal e não docente, nos termos da legislação aplicável;

l) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico pedagógicos;

m) Distribuir pelas escolas do agrupamento toda a legislação inerente ao funcionamento e organização do agrupamento.

6. Compete ainda ao diretor: a) Representar a escola;

b) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente; c) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos, nos termos da legislação

aplicável;

d) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do pessoal docente;

e) Proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente.

7. O diretor exerce ainda as competências que lhe forem delegadas pela administração educativa e pela câmara municipal.

8. O diretor pode delegar e subdelegar no subdiretor, nos adjuntos ou nos coordenadores de escola ou de estabelecimento de educação pré-escolar as competências referidas nos números anteriores, com exceção da prevista na alínea d) do n.º 5.

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Artigo 12º - Recrutamento 1. O diretor é eleito pelo conselho geral.

2. Para recrutamento do diretor, desenvolve-se um procedimento concursal, prévio à eleição, nos termos do artigo seguinte.

3. Podem ser opositores ao procedimento concursal referido no número anterior, docentes de carreira do ensino público ou professores profissionalizados com contrato por tempo indeterminado do ensino particular e cooperativo, em ambos os casos com, pelo menos, cinco anos de serviço e qualificação para o exercício de funções de administração e gestão escolar, nos termos do nº 4 do artigo 21º do Decreto-lei nº 75/2008 de 22 de Abril.

4. Consideram -se qualificados para o exercício de funções de administração e gestão escolar os docentes que preencham uma das seguintes condições:

5. Sejam detentores de habilitação específica para o efeito, nos termos das alíneas 6. b) e c) do n.º 1 do artigo 56.º do Estatuto da Carreira Docente dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário;

7. Possuam experiência correspondente a, pelo menos, um mandato completo no exercício dos cargos de diretor, subdiretor ou adjunto do diretor, presidente ou vice-presidente do conselho executivo, diretor executivo ou adjunto do diretor executivo, ou membro do conselho diretivo e ou executivo, nos termos dos regimes aprovados respetivamente pelo Decreto-lei 75/2008, alterado pelo Decreto-Lei n.º137/2012 e republicado a 2 de julho de 2012, pelo Decreto-Lei n.º115-A/98, de 4 de Maio, alterado pelo Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de abril, pela Lei n.º 24/99, de 22 de Abril, pelo Decreto-Lei n.º 172/91, de 10 de Maio, e pelo Decreto-Lei n.º 769 -A/76, de 23 de Outubro;

8. Possuam experiência de, pelo menos, três anos como diretor ou diretor pedagógico de estabelecimento do ensino particular e cooperativo.

9. O subdiretor e os adjuntos são nomeados pelo diretor de entre docentes dos quadros de nomeação definitiva que contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem em exercício de funções no agrupamento de escolas ou escola não agrupada.

Artigo 13º - Procedimento concursal

1. O procedimento concursal referido no artigo anterior observa regras aprovadas na Portaria nº 604/2008 de 9 de Julho.

2. O procedimento concursal é aberto no agrupamento de escolas por aviso publicitado do seguinte modo:

a) Em local apropriado das instalações de cada escola do agrupamento;

b) Na página eletrónica do agrupamento de escolas na da Direção Regional de Educação de Lisboa;

c) Por aviso publicado na 2.ª série do Diário da República e divulgado em órgão de imprensa de expansão nacional através de anúncio que contenha referência ao Diário da República em que o referido aviso se encontra publicado.

3. No ato de apresentação da sua candidatura os candidatos fazem entrega do seu curriculum vitae, e de um projeto de intervenção na escola.

4. Com o objetivo de proceder à apreciação das candidaturas, o conselho geral incumbe a sua comissão permanente ou uma comissão especialmente designada para o efeito

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de elaborar um relatório de avaliação.

5. Para efeitos da avaliação das candidaturas, a comissão referida no número anterior considera obrigatoriamente:

a) A análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente para efeitos de apreciação da sua relevância para o exercício das funções de diretor e do seu mérito;

b) A análise do projeto de intervenção na escola;

c) O resultado de entrevista individual realizada com o candidato.

Artigo 14º - Eleição do Diretor

1. O conselho geral procede à discussão e apreciação do relatório referido no artigo anterior, podendo na sequência dessa apreciação decidir proceder à audição dos candidatos.

2. Após a discussão e apreciação do relatório e a eventual audição dos candidatos, o conselho geral procede à eleição do diretor, considerando-se eleito o candidato que obtenha maioria absoluta dos votos dos membros do conselho geral em efetividade de funções.

3. No caso de nenhum candidato sair vencedor, nos termos do número anterior, o conselho geral reúne novamente, no prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a novo escrutínio, ao qual são apenas admitidos os dois candidatos mais votados na primeira eleição e sendo considerado eleito aquele que obtiver maior número de votos, desde que respeitado o quórum legal e regulamentarmente exigido para que o conselho geral possa deliberar.

4. O resultado da eleição do diretor é homologado pelo diretor regional de educação respetivo nos 10 dias úteis posteriores à sua comunicação pelo presidente do conselho geral, considerando-se após esse prazo tacitamente homologado.

5. A recusa de homologação apenas pode fundamentar-se na violação da lei ou dos regulamentos, designadamente do procedimento eleitoral.

Artigo 15º - Posse

1. O diretor toma posse perante o conselho geral nos 30 dias subsequentes à homologação dos resultados eleitorais pelo diretor regional de educação.

2. O diretor designa o subdiretor e os seus adjuntos no prazo máximo de 30 dias após a sua tomada de posse.

3. O subdiretor e os adjuntos do diretor tomam posse nos 30 dias subsequentes à sua designação pelo diretor.

Artigo 16º - Mandato 1. O mandato do diretor tem a duração de quatro anos.

2. Até 60 dias antes do termo do mandato do diretor, o conselho geral delibera sobre a recondução do diretor ou a abertura do procedimento concursal tendo em vista a realização de nova eleição.

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conselho geral em efetividade de funções, não sendo permitida a sua recondução para um terceiro mandato consecutivo.

4. Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do diretor de acordo com o disposto nos números anteriores, abre -se o procedimento concursal tendo em vista a eleição do diretor, nos termos do artigo 22.º

5. O mandato do diretor pode cessar:

a) a requerimento do interessado, dirigido ao diretor regional de educação, com a antecedência mínima de 45 dias, fundamentado em motivos devidamente justificados;

b) o final do ano escolar, por deliberação do conselho geral aprovada por maioria de dois terços dos membros em efetividade de funções, em caso de manifesta desadequação da respetiva gestão, fundada em factos comprovados e informações, devidamente fundamentadas, apresentados por qualquer membro do conselho geral;

c) na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção disciplinar de cessação da comissão de serviço, nos termos da lei.

6. A cessação do mandato do diretor determina a abertura de um novo procedimento concursal.

7. Os mandatos do subdiretor e dos adjuntos têm a duração de quatro anos e cessam com o mandato do diretor.

8. O subdiretor e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão fundamentada do diretor.

Subsecção III - Conselho Pedagógico Artigo 17º - Definição

O conselho pedagógico é o órgão de coordenação, de supervisão pedagógica e de orientação educativa da escola, nomeadamente nos domínios pedagógico-didático, da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente e não docente.

Artigo 18º - Composição

O conselho pedagógico é constituído por onze elementos a saber: a) Diretora

b) Departamento da Educação Pré-escolar c) Departamento do 1º Ciclo

d) Departamento de Línguas

e) Departamento de Ciências Sociais e Humanas f) Departamento de Matemática e Ciências Exatas g) Departamento de Expressões

h) Coordenador de Ciclo i) Centro de Recursos

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k) Representante da Educação Especial

Artigo 19º - Competências Compete ao Conselho Pedagógico:

1. Elaborar a proposta de projeto educativo a submeter pelo diretor ao Conselho Geral; 2. Apresentar propostas para a elaboração do regulamento interno e dos planos anual e

plurianual de atividade e emitir parecer sobre os respetivos projetos;

1. Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia;

2. Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração do plano de formação e de atualização do pessoal docente e não docente;

3. Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;

4. Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo regional e local, bem como as respetivas estruturas programáticas;

5. Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos apoios e complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar; 6. Adotar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares;

7. Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação, no âmbito do agrupamento de escolas ou escola não agrupada e em articulação com instituições ou estabelecimentos do ensino superior vocacionados para a formação e a investigação;

8. Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural;

9. Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários;

10. Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente e não docente, de acordo com o disposto na legislação aplicável;

11. Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e recomendações.

Artigo 20º - Funcionamento

1. O conselho pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que seja convocado pelo respetivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efetividade de funções ou sempre que um pedido de parecer do conselho geral ou da diretora o justifique;

2. O conselho pedagógico incorpora a Secção da Avaliação de Desempenho Docente e ainda todos os grupos de trabalho necessários ao seu bom funcionamento.

Subsecção IV - Conselho Administrativo Artigo 21º - Definição

O conselho administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira do agrupamento, nos termos da legislação em vigor.

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Artigo 22º - Composição O conselho administrativo é constituído por:

a) diretora, que preside; b) subdiretora;

c) chefe de serviços de administração escolar.

Artigo 23º - Competências Ao conselho administrativo compete:

1. Aprovar o projeto de orçamento anual do agrupamento, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral;

2. Elaborar o relatório de contas de gerência;

3. Autorizar a realização de despesas e o respetivo pagamento, fiscalizar a cobrança de receitas e verificar a legalidade da gestão financeira;

4. Zelar pela atualização do cadastro patrimonial;

5. Exercer as demais competências que lhe estão legalmente atribuídas.

Artigo 24º - Funcionamento

O conselho administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que o presidente o convoque, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer um dos restantes membros.

SECÇÃO II – Estruturas de Orientação Educativa e Supervisão Pedagógica Subsecção I - Coordenação de estabelecimento

Artigo 25º - Coordenação

1. A coordenação dos estabelecimentos do 1º ciclo é assegurada por um coordenador de estabelecimento, de acordo com os normativos em vigor;

2. O coordenador é designado pelo diretor de entre os docentes em exercício de funções no referido estabelecimento, podendo ser exonerado a todo o tempo por despacho fundamentado da diretora.

Artigo 26º - Competências Compete ao coordenador:

1. Coordenar as atividades educativas dos estabelecimentos, em articulação com a diretora;

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forem delegadas;

3. Transmitir as informações relativas a pessoal docente e não docente e a alunos; 4. Promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de educação, dos

interesses locais e da autarquia nas atividades educativas.

Subsecção II - Departamentos Curriculares Artigo 27º - Identificação

Designação Grupos disciplinares Coordenadores Representantes

Departamento do Pré-

escolar 1 -

Departamento do 1º

ciclo 1 -

Departamento de

Línguas Português, Inglês, Francês 1 3

Departamento de Ciências Sociais e Humanas História, Geografia, História e Geografia de Portugal, Educação Moral e Religiosa 1 3 Departamento de Matemática e Ciências Experimentais Matemática, Ciências Físico-Químicas, Tecnologias de Informação e Comunicação, Ciências da Natureza, Ciências Naturais 1 4 Departamento de Expressões Educação Visual e Tecnológica, Educação Visual, Educação Musical, Educação Física, Ensino Especial, Desporto Escolar

1 5

Artigo 28º - Competências e funcionamento 1. Compete ao Departamento Curricular:

a) Assegurar a articulação e gestão curricular na aplicação do currículo nacional e dos programas e orientações curriculares e programáticas, definidos a nível nacional, bem como o desenvolvimento de componentes curriculares por iniciativa do agrupamento de escolas;

b) Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didáticas específicas das disciplinas;

c) Analisar a oportunidade de adoção de medidas de gestão flexível dos currículos e de outras medidas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;

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de grupos de alunos;

e) Assegurar a coordenação de formas de atuação nos domínios da aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens; f) Analisar e refletir sobre as práticas educativas e o seu contexto;

g) Elaborar e avaliar o plano anual das atividades do departamento, tendo em vista a concretização do Projeto Educativo e do Projeto Curricular da escola. h) Identificar as necessidades de formação de docentes;

2. O departamento curricular reúne em plenário ou por grupos disciplinares.

3. O plenário reúne sempre que seja convocado pelo respetivo coordenador, por sua iniciativa, ou sempre que um pedido de parecer do Conselho Geral, do Conselho Pedagógico ou da direção o justifique.

4. Os grupos disciplinares do departamento curricular reúnem, sempre que sejam convocados pelo representante de disciplina, por sua iniciativa, ou por solicitação do coordenador.

Subsecção III - Conselhos de Turma Artigo 29º - Composição

1. O conselho de turma é constituído pelos professores da turma, por um delegado dos alunos e por um representante dos pais e encarregados de educação.

2. As atividades do conselho de turma são coordenadas por um diretor de turma, no 2º e 3º ciclo. Este docente é designado pela direção, sendo, sempre que possível, pertencente ao quadro da escola.

3. Nos conselhos de turma, podem ainda intervir, sem direito a voto, os serviços com competência em matéria de apoio socioeducativo ou entidades cuja contribuição o conselho pedagógico considere conveniente.

4. Para efeitos de avaliação dos alunos, o conselho de turma é constituído por todos os professores da turma, sendo seu presidente o diretor de turma.

Artigo 30º - Competências e funcionamento 1. Ao conselho de turma compete:

a) Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos a ter em conta no processo de ensino aprendizagem;

b) Elaborar, acompanhar e avaliar a concretização do Projeto Curricular de Turma;

c) Planificar o desenvolvimento das atividades a realizar com os alunos em contexto de sala de aula;

d) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos alunos, promovendo a articulação com os respetivos serviços especializados de apoio educativo, em ordem à sua superação;

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estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas, nomeadamente os alunos com programas educativos individuais;

f) Adotar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos alunos;

g) Conceber e delinear atividades em complemento do currículo proposto;

h) Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de educação, relativa ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos;

i) Deliberar quanto à classificação final a atribuir em cada disciplina após apreciação da proposta apresentada por cada professor, das informações que a suportam e da situação global do aluno.

2. O conselho de turma reúne:

a) ordinariamente, em setembro, para analisar a situação da turma, identificar características específicas dos alunos e definir as linhas orientadoras da articulação curricular;

b) no final de cada período para a avaliação dos alunos;

c) extraordinariamente, sempre que seja considerado necessário, quer pelo diretor de turma, quer pela direção.

3. No período das reuniões em que seja discutida a avaliação individual dos alunos apenas participam os membros docentes.

4. No caso de a ausência a que se refere o número anterior ser presumivelmente longa, o conselho de turma reúne com os restantes membros, devendo o respetivo diretor de turma dispor de todos os elementos referentes à avaliação de cada aluno, fornecidos pelo professor ausente.

5. No período das reuniões em que seja discutida a avaliação individual dos alunos apenas participam os membros docentes.

6. As deliberações do conselho de turma devem resultar do consenso dos professores que o integram, admitindo -se o recurso ao sistema de votação, quando se verificar a impossibilidade de obtenção desse consenso.

7. No caso de recurso à votação, todos os membros do conselho de turma votam nominalmente, não havendo lugar a abstenção, sendo registado em ata o resultado da votação.

8. A deliberação é tomada por maioria absoluta, tendo o presidente do conselho de turma voto de qualidade, em caso de empate.

9. Ao diretor de turma compete:

a) Assegurar a articulação entre os professores da turma, bem como entre professores, alunos, pais e encarregados de educação;

b) Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos;

c) Coordenar, com os docentes da turma, a adequação de atividades, conteúdos, estratégias e métodos de trabalho, à situação concreta do grupo e à especificidades de cada aluno;

d) Articular as atividades da turma com os pais e encarregados de educação, promovendo a sua participação e estabelecendo um período de atendimento semanal, em horário fixado para o efeito no início do ano letivo;

e) Coordenar o processo de avaliação dos alunos, garantindo o seu caráter globalizante e integrador;

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g) Promover, no início do ano letivo, a eleição dos representantes dos pais e encarregados de educação nos conselhos de turma;

h) Exercer outras competências que lhes sejam atribuídas na lei.

Subsecção IV - Coordenação de Ciclo Artigo 31º - Definição

A coordenação pedagógica de cada ciclo tem por finalidade a articulação e harmonização das atividades das turmas, sendo assegurada pelos conselhos de titulares de turma, no Pré-escolar e no 1ºciclo, e pelos conselhos de diretores de turma nos 2º, 3ºciclos e secundário, sob orientação dos coordenadores de ciclo.

Artigo 32º - Conselho de Professores Titulares de Turma do Pré-escolar 1. Ao conselho de diretores de turma compete:

a) Planificar as atividades e projetos a desenvolver, anualmente, de acordo com as orientações do conselho pedagógico;

b) Articular com os diferentes departamentos curriculares o desenvolvimento de conteúdos programáticos e objetivos de aprendizagem;

c) Cooperar com outras estruturas de orientação educativa e com os serviços especializados de apoio educativo na gestão adequada de recursos e na adoção de medidas pedagógicas destinadas a melhorar as aprendizagens;

d) Dinamizar e coordenar a realização de projetos interdisciplinares das turmas; 2. O conselho de diretores de turma reúne, ordinariamente, no início do ano letivo e,

ainda, uma vez por período; extraordinariamente, sempre que os respetivos coordenadores julguem necessário, quando um terço dos seus membros o solicite, ou a pedido do conselho geral, do conselho pedagógico ou da direção.

Artigo 33º - Conselho de Professores Titulares de Turma do 1ºciclo 1. Ao conselho de titulares de turma compete:

a) Planificar as atividades e projetos a desenvolver, anualmente, de acordo com as orientações do conselho pedagógico;

b) Articular com os diferentes departamentos curriculares o desenvolvimento de conteúdos programáticos e objetivos de aprendizagem;

c) Cooperar com outras estruturas de orientação educativa e com os serviços especializados de apoio educativo na gestão adequada de recursos e na adoção de medidas pedagógicas destinadas a melhorar as aprendizagens;

d) Dinamizar e coordenar a realização de projetos interdisciplinares das turmas; 2. O conselho de diretores de turma reúne, ordinariamente, no início do ano letivo e,

ainda, uma vez por período; extraordinariamente, sempre que os respetivos coordenadores julguem necessário, quando um terço dos seus membros o solicite, ou a pedido do conselho geral, do conselho pedagógico ou da direção.

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Artigo 34º - Conselho de Diretores de Turma

1. Ao conselho de diretores de turma de 2º, 3ºciclos e secundário compete:

a) Planificar as atividades e projetos a desenvolver, anualmente, de acordo com as orientações do conselho pedagógico;

b) Articular com os diferentes departamentos curriculares o desenvolvimento de conteúdos programáticos e objetivos de aprendizagem;

c) Cooperar com outras estruturas de orientação educativa e com os serviços especializados de apoio educativo na gestão adequada de recursos e na adoção de medidas pedagógicas destinadas a melhorar as aprendizagens;

d) Dinamizar e coordenar a realização de projetos interdisciplinares das turmas; 2. O conselho de diretores de turma reúne, ordinariamente, no início do ano letivo e,

ainda, uma vez por período; extraordinariamente, sempre que os respetivos coordenadores julguem necessário, quando um terço dos seus membros o solicite, ou a pedido do conselho geral, do conselho pedagógico ou da direção.

Artigo 35º - Coordenadores de Ciclo

1. Os coordenadores de ciclo são designados pela direção, sempre que possível, de entre os professores de nomeação definitiva.

2. O mandato dos coordenadores do Pré-escolar e do 1º ciclo tem a duração de quatro anos e cessa com o mandato da diretora.

3. O mandato dos coordenadores de coordenadores de 2º, 3º ciclo e secundário é de um ano.

4. Ao coordenador de ciclo compete:

a) Coordenar a ação do respetivo conselho, articulando estratégias e procedimentos;

b) Submeter à direção as propostas do conselho que coordena;

c) Apresentar à direção um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido. 5. Sempre que for considerado necessário desenvolver uma atividade comum a todas as

turmas, os coordenadores de ciclo definem em conjunto as ações a desenvolver.

Subsecção V - Programas de Intervenção e Apoio Educativo Artigo36º - Definição

Os apoios educativos destinam-se, no seu conjunto, a promover a existência de condições que assegurem a plena integração escolar dos alunos, devendo conjugar a sua atividade com as estruturas de orientação educativa. Com carácter geral, consistem nos apoios a várias disciplinas (Apoio ao Estudo) e tutorias; com carácter especializado, consistem nos serviços de psicologia e orientação (SPO) e Educação Especial.

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Artigo 37º - Apoio ao Estudo

1. O Apoio ao Estudo tem como objetivo contribuir para o cumprimento dos objetivos educativos, tendo em vista o sucesso escolar e dirige-se a três níveis de alunos:

a) alunos com muitas dificuldades; b) alunos com algumas dificuldades;

c) alunos sem dificuldades que poderão beneficiar de um maior desenvolvimento das suas competências.

2. O Apoio ao Estudo funciona do seguinte modo:

a) Após a diagnose os professores de Português, Inglês e Matemática indicam os alunos que devem integrar cada um dos níveis referidos.

b) As horas marcadas para apoio ao estudo e outros apoios que constam do horário das turmas poderão sofrer adaptações, de acordo com o nível em que o aluno se insere, respeitando sempre as necessidades desse grupo.

c) Os alunos e respetivos encarregados de educação têm de assinar um Contrato Pedagógico onde são explícitos os deveres de assiduidade, demonstração de esforço/trabalho contínuo nas aulas de apoio e progressão de resultados. d) No final de cada período letivo, os professores que prestam os apoios

preencherão um relatório de avaliação de desempenho dos alunos, disponibilizando a informação aos professores curriculares, com base no qual se decide a continuação/exclusão dos alunos nos níveis/grupos de trabalho. e) Regras de exclusão: após três faltas injustificadas em cada período e/ou após

três participações disciplinares.

Artigo 38º - Tutorias

A existência de professores tutores pretende contribuir para o sucesso educativo e para a diminuição do abandono escolar dos alunos, resolvendo dificuldades de aprendizagem dos alunos e facilitando a sua integração na escola e no grupo-turma.

A ação da tutoria pressupõe uma dinâmica colaborativa entre diversos atores - alunos, professores e encarregados de educação, complementando a ação dos Diretores de Turma.

Artigo 39º - Serviço de Psicologia e Orientação

1. O serviço de psicologia e orientação escolar têm autonomia técnico-científica. Funcionam segundo regimento próprio e horário de atendimento. As instalações destinadas ao SPO são de uso exclusivo deste serviço no decorrer do seu horário de atendimento direto à comunidade.

2. O serviço de psicologia e orientação assegura na prossecução das suas atribuições o acompanhamento do aluno, individualmente ou em grupo, ao longo do processo educativo, e presta apoio ao desenvolvimento do sistema de relações interpessoais no interior da escola e entre esta e a comunidade.

a) Contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos e para a construção da sua identidade pessoal;

b) Apoiar os alunos no seu processo de aprendizagem e de integração no sistema de relações interpessoais da comunidade escolar;

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Regulamento Interno - Agrupamento Escolas do Algueirão

pais e encarregados de educação, no contexto das atividades educativas, tendo em vista o sucesso escolar, a efetiva igualdade de oportunidades e a adequação das respostas educativas;

d) Assegurar, em colaboração com os outros serviços competentes, designadamente os de educação especial, a deteção de alunos com necessidades especiais, a avaliação da sua a situação e o estudo das intervenções adequadas;

e) Contribuir, em conjunto com as atividades desenvolvidas no âmbito das áreas curriculares, dos complementos educativos e das outras componentes educativas não escolares, para a identificação dos interesses e aptidões dos alunos de acordo com o seu desenvolvimento global e nível etário;

f) Promover atividades específicas de informação escolar e profissional, suscetíveis de ajudar os alunos a situarem-se perante as oportunidades disponíveis, tanto no domínio dos estudos e formações, como no das atividades profissionais, favorecendo a indispensável articulação entre a escola e o mundo do trabalho;

g) Desenvolver ações de aconselhamento psicossocial e vocacional dos aluno, apoiando o processo de escolha e o planeamento de carreiras;

h) Colaborar em experiências pedagógicas e em ações de formação de professores, bem como realizar e promover a investigação nas áreas da sua especialidade.

Artigo 40º - Educação Especial

Serviços especializados – Decreto-Lei nº 3/2008

1. Os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário dos setores público, particular e cooperativo, visam a criação de condições para a adequação do processo educativo às necessidades educativas especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da atividade e da participação num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social.

2. A educação especial tem por objetivos a inclusão educativa e social, o acesso e o sucesso educativo, a autonomia, a estabilidade emocional, bem como a promoção da igualdade de oportunidades, a preparação para o prosseguimento de estudos ou para uma adequada preparação para a vida pós-escolar ou profissional.

3. Os serviços de psicologia e orientação escolar e o gabinete da educação especial têm como finalidade promover a igualdade de oportunidades para todos os alunos, procurando respostas pedagógicas diversificadas e adequadas às suas capacidades específicas e ao seu desenvolvimento global tendo em vista a sua plena integração na comunidade escolar.

4. A educação especial destina-se exclusivamente ao acompanhamento de crianças e jovens com necessidades educativas especiais de carácter prolongado, passando por diversas fases:

a) Referenciação - é feita à Diretora de acordo com art.º 5º do Decreto-Lei 3/2008;

Referências

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