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CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS MÚSICOS

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Academic year: 2021

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MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO

DECEx – DETMil

ESCOLA DE SARGENTOS DE LOGÍSTICA

DOCUMENTAÇÃO CURRICULAR

CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS

MÚSICOS

(2)

ÍNDICE

DOCUMENTO

NR

1. Portaria de Criação

01

2. Perfil Profissiográfico

02

3. Documento de Currículo

03

4. PLADIS

04

(3)

DOC 01

PORTARIA DE CRIAÇÃO

Port Nr 158-EME, de 30 Set 11

(4)

DOC 02

PERFIL

(5)

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO TÉCNICA MILITAR

ESCOLA DE SARGENTO DE LOGÍSTICA PERFIL PROFISSIOGRÁFICO DO CONCLUDENTE

CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS

QUALIFICAÇÃO MILITAR DE SARGENTOS MÚSICOS (Portaria Nr 103 - EME, de 26 de julho de 2006) APROVADO PELO BI DETMil Nr 014 de 26 de FEV 2013.

1. CARGOS E FUNÇÕES PARA AS QUAIS O CURSO HABILITA

a. O concludente do Curso de Formação de Sargento Músico está habilitado a ocupar cargos e exercer funções próprias de Sargento Músico, nos Corpos de Tropa e Estabelecimentos de Ensino.

b. O Sargento assim habilitado terá suficiente base para, após o curso de formação, complementar sua habilitação por meio do auto-aperfeiçoamento, cursos e estágios que o capacitem a outros cargos e funções, nas Organizações Militares do Exército.

2. REQUISITOS PESSOAIS PARA O DESEMPENHO FUNCIONAL a. Requisitos comuns

O concludente do Curso de Formação de Sargento Músico está apto a desempenhar suas atividades com criatividade, equilíbrio emocional, competência e segurança. Evidencia organização, conhecimento profissional, proficiência, destreza manual e habilidade no manuseio e utilização de armamentos, equipamentos e viaturas de uso comum, bem como conhecimento de regulamentos básicos, diretrizes, normas e instruções essenciais para o cumprimento de sua missão.

É hígido e exibe vigor físico e resistência e rusticidade compatíveis com as exigências de seu desempenho funcional.

Evidencia responsabilidade que se manifesta, entre outros aspectos pela disciplina, disciplina intelectual, pela meticulosidade, pela previsão das conseqüências de suas ações, pelo zelo e pela apresentação.

Possui condições para liderar seus subordinados, demonstrando iniciativa, direção, objetividade, adaptabilidade, competência técnica, e flexibilidade.

Identifica-se com os valores centrais e as tradições do Exército com o qual mantém acentuado vínculo pelo conhecimento e culto aos grandes vultos militares, em particular os de sua Arma, Quadro ou Serviço. Reflete acentuado espírito de corpo na capacidade de cooperação, lealdade, persistência e dedicação.

Demonstra capacidade de relacionamento junto aos públicos interno e externo, evidenciada pela discrição, comunicabilidade, tato, tolerância, sensibilidade, autocrítica e autoconfiança.

O concludente do curso tem consciência de que sua formação profissional não está completa. Inserido num mundo em constantes transformações, preocupa-se com o auto-aperfeiçoamento. Para tanto, procura ampliar a cultura geral e profissional, aprimorar a capacidade de expressão oral e escrita e aperfeiçoar-se na utilização dos recursos de informática.

(6)

b. Requisitos específicos

1) Na área afetiva o Sargento Músico:

a) Possui a persistência praticando várias vezes as músicas para um perfeito conhecimento dos assuntos relacionados a aprendizagem.

b) Coopera nos trabalhos em grupos musicais, evidenciando a capacidade de contribuir espontaneamente para a equipe.

c) Possui uma dedicação aos estudos individuais nos diversos repertórios musicais com empenho e entusiasmo nas atualizações em congressos musicais.

d) Mantém o equilíbrio emocional durante as execuções dos solos individuais.

e) Possui a sensibilidade nos ensaios, visando a correta execução das músicas nos naipes.

f) Possui zelo no cuidado com os instrumentos musicais.

2) Na área psicomotora, revela destreza manual e coordenação motora na execução das músicas.

3) Nos aspectos cognitivos, o Sargento Músico evidencia o seu conhecimento na aprendizagem das teorias musicais e harmonia. Evidencia a concentração nos estudos e ensaios de diversas músicas e evidencia a aplicação nas práticas com os instrumentos.

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DOC 03

DOCUMENTO

DE CURRÍCULO

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APROVADO PELO BI DETMil Nr 014 de 26 de FEV 2013.

1.

DURAÇÃO DO CURSO:

77

(setenta e sete) semanas (3080 horas

)

a. Período Básico

- 34 (trinta e quatro) semanas: desenvolvido nas Organizações Militares de Corpo de Tropa (OMCT).

b. Período Qualificação

- 43 (quarenta e três) semanas

2. OBJETIVOS GERAIS DO CURSO:

Habilitar o aluno para os cargos de sargento não-aperfeiçoado, para ser empregado em Banda de Música e Fanfarras do Exército capacitando-o a:

a. Desempenhar as principais funções e atividades operacionais de guerra e não guerra, administrativas e da justiça militar prevista para sua Qualificação Militar, nas graduações de sargento não aperfeiçoado.

b. Atuar como instrutor e monitor.

c. Comandar ou chefiar as frações de tropa compatíveis a sua graduação e correspondente a sua QMS.

d. Valorizar a importância de participar, no contexto da Força como “Elo Fundamental entre o comando e a Tropa”.

e. Conscientizar-se do culto da memória, tradição e valores militares, na sua formação profissional, valorizando o Exército, no contexto da sociedade brasileira, ao longo da História do Brasil.

f. Interessar-se pelo seu constante aprimoramento técnico-profissional, buscando o auto-aperfeiçoamento contínuo.

g. Valorizar o emprego da música nas atividades militares. h. Empregar a harmonia em baixo cifrado.

i. Evidenciar os seguintes atributos da área afetiva: apresentação, direção, responsabilidade, cooperação, dedicação, equilíbrio emocional, persistência, zelo, sensibilidade, coragem, resistência, autoconfiança, liderança, disciplina, rusticidade organização e criatividade.

(9)

3. GRADE CURRICULAR

4. a. Período de Qualificação (43 semanas – 1720 horas) ATIVIDADES CARGA HORÁRIA Diurna Noturna DISCIPLINAS CURRICULARES

Treinamento Físico Militar II 280 -

Excelência Gerencial 20 -

Ética Profissional Militar 20 -

Instrução Geral II Sv Interno e Externo 08 166 36 Ordem Unida 20 Transportes Motorizados 04 Armamento II 20 + 04N EIESP 40 + 16N

Ap Log Pequenas Frações 08 Microinformática 06 História Militar 16 Cibernética 04 Semana Verde 40 + 16N - Teoria Musical 140 - - Iniciação à Harmonia 106 -

- Prática com o Instrumento 429 -

SOMA 1161 36 COMPLEMENTAÇÃO DO ENSINO - Assuntos da Atualidade 10 - - Manobra Escolar 80 36 - Palestra 40 - - Olimpíadas 80 - - Projeto Interdisciplinar 40 - - Programa de Leitura 08 -

- Estágio Prep Específica para o Corpo de Tropa 80 -

SOMA 338 36

OUTRAS ATIVIDADES - ADC 221 -

SOMA 221 -

(10)

4. OBJETIVOS PARTICULARES DE CADA DISCIPLINA NO CURSO a. Treinamento Físico Militar II

1) Realizar as sessões de treinamento físico militar de acordo com as normas em vigor no Exército Brasileiro.

2) Executar como guia as sessões de treinamento físico militar (TFM) previstas no manual de campanha C20-20.

3) Executar as avaliações previstas para a disciplina no Padrão Especial de Desempenho Físico para o Período de Qualificação do CFS (PED/PQ/CFS).

4) Desenvolver a aptidão física necessária para o desempenho de sua função.

5) Evidenciar a capacidade para agir de forma firme e destemida, diante de situações difíceis e perigosas, seguindo as normas de segurança (CORAGEM).

6) Evidenciar a capacidade de realizar, espontaneamente, atividades com empenho e entusiasmo (DEDICAÇÃO).

7) Evidenciar a capacidade de manter-se em ação continuadamente, a fim de executar uma tarefa vencendo as dificuldades encontradas (PERSISTÊNCIA).

8) Evidenciar a capacidade de suportar, pelo maior tempo possível, a fadiga resultante de esforços físicos e/ou mentais, mantendo a eficiência (RESISTÊNCIA).

9) Evidenciar a capacidade de contribuir espontaneamente para o trabalho de alguém e/ou de uma equipe (COOPERAÇÃO).

10) Evidenciar a capacidade de demonstrar atitudes e porte condizentes com os padrões militares. (APRESENTAÇÃO)

b. Excelência Gerencial

1) Empregar os princípios estabelecidos no Sistema de Excelência Gerencial do EB (SE - EB). 2) Empregar os princípios de administração e excelência gerencial no âmbito do pequeno escalão.

3) Evidenciar a capacidade de contribuir espontaneamente para o trabalho de alguém e/ou de uma equipe (COOPERAÇÃO).

4) Evidenciar a capacidade de conduzir e coordenar grupos e/ou pessoas, na consecução de determinado objetivo (DIREÇÃO).

5) Evidenciar a capacidade de desenvolver atividades de forma sistemática e eficiente (ORGANIZAÇÃO).

(11)

1) Empregar os princípios da justiça e o primado da ética e da moral como base da verdadeira liderança.

2) Identificar os institutos e instituições jurídicas como principais instrumentos na obtenção do bem comum e da paz social.

3) Promover a justiça e a dignidade da pessoa humana no exercício das funções militares. 4) Interpretar os fundamentos da existência e organização do Estado brasileiro e os reflexos dos compromissos assumidos por ocasião da ratificação de tratados internacionais.

5) Apontar os aspectos mais relevantes à preparação da Força Terrestre para o cumprimento de missões constitucionais pautada na legislação brasileira.

6) Reconhecer na legislação militar os valores éticos, morais e deveres militares vinculados ao tema.

7) Identificar, dentre as ações subsidiárias, as que visam cooperar com o desenvolvimento nacional e a defesa civil, com vistas a efetivar os princípios constitucionais da proteção e promoção da cidadania.

8) Apontar os aspectos mais relevantes à preparação da Força Terrestre para o cumprimento de missões constitucionais relativos ao emprego do Direito Internacional dos Conflitos Armados nas Operações Militares.

d. Instrução Geral II

1) Executar os serviços internos e externos. 2) Cumprir missões como chefe de viatura.

3) Executar as técnicas e táticas individuais e coletivas de combate. 4) Executar o tiro rápido diurno e noturno.

5) Realizar uma sobrevivência utilizando recursos locais. 6) Executar os primeiros socorros em situações especiais. 7) Executar um percurso de orientação diurna e noturna.

8) Comandar pequenas frações em operações contra forças irregulares. 9) Planejar missões de patrulha com características especiais.

10) Executar missões de patrulha com características especiais. 11) Executar o TCB do Fz 7,62 M964 e da Pst 9mm.

12) Conhecer aspectos da história militar geral, no nível técnico e tático das pequenas frações. 13) Conhecer aspectos da evolução militar do Brasil, no nível técnico e tático das pequenas frações.

(12)

15) Conhecer o sistema de apoio logístico empregado no EB.

16) Conhecer as medidas de Segurança da Informação e Comunicações (SIC) operacionais em um ambiente cibernético hostil.

17) Conhecer software e hardware de Tecnologia da Informação e Comunicações (TIC) operacionais.

18) Evidenciar a capacidade de demonstrar atitudes e porte condizentes com os padrões militares (APRESENTAÇÃO).

19) Evidenciar capacidade de demonstrar segurança e convicção em suas atitudes nas diferentes circunstâncias (AUTOCONFIANÇA).

20) Evidenciar a capacidade de contribuir espontaneamente para o trabalho de alguém e/ou de uma equipe (COOPERAÇÃO).

21) Evidenciar a capacidade para agir de forma firme e destemida, diante de situações difíceis e perigosas, seguindo as normas de segurança (CORAGEM).

22) Evidenciar a capacidade de produzir novos dados, idéias e / ou realizar combinações originais, na busca de uma solução eficiente e eficaz (CRIATIVIDADE).

23) Evidenciar a capacidade de realizar, espontaneamente, atividades com empenho e entusiasmo (DEDICAÇÃO).

24) Evidenciar a capacidade de conduzir e coordenar grupos e/ou pessoas na consecução de determinado objetivo (DIREÇÃO).

25) Evidenciar a capacidade de proceder conforme normas, leis e regulamentos que regem a instituição (DISCIPLINA).

26) Evidenciar a capacidade de controlar as próprias reações para continuar a agir, apropriadamente, nas diferentes situações (EQUILÍBRIO EMOCIONAL).

27) Evidenciar a capacidade de dirigir, orientar e propiciar modificações nas atitudes dos membros de um grupo, visando atingir os propósitos da Instituição (LIDERANÇA).

28) Evidenciar a capacidade de manter-se em ação continuamente, a fim de executar uma tarefa vencendo as dificuldades encontradas (PERSISTÊNCIA).

29) Evidenciar a capacidade de suportar, pelo maior tempo possível, a fadiga resultante de esforços físicos e / ou mentais, mantendo a eficiência (RESISTÊNCIA).

30) Evidenciar a capacidade de cumprir suas atribuições assumindo e enfrentando as consequências de suas atitudes e decisões (RESPONSABILIDADE).

31) Evidenciar a capacidade de adaptar-se a situações de restrição e / ou privação, mantendo a eficiência (RUSTICIDADE).

32) Evidenciar a capacidade de cuidar dos bens móveis e imóveis que estão ou não sob sua responsabilidade (ZELO).

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1) Conhecer os fundamentos da Teoria Musical. 2) Conhecer intervalos.

3) Conhecer escalas em geral.

4) Executar a cópia de trecho musical utilizando programas de editoração musical. 5) Praticar o solfejo de melodias nas claves de sol e de fá.

6) Evidenciar capacidade de manter-se em ação continuadamente, a fim de executar uma tarefa vencendo as dificuldades encontradas. (PERSISTÊNCIA)

f. Iniciação à Harmonia.

1) Conhecer as regras básicas do emprego de harmonia vocal 2) Realizar exercícios de Baixo Cifrado.

3) Evidenciar a capacidade de manter-se em ação continuadamente, a fim de executar uma tarefa vencendo as dificuldades encontradas (PERSISTÊNCIA).

4) Evidenciar a capacidade de contribuir espontaneamente para o trabalho de alguém e/ou de uma equipe (COOPERAÇÃO).

g. Prática com Instrumento

1) Executar as escalas em geral e os ornamentos.

2) Executar o Hino Nacional Brasileiro para canto e continência e o Refrão à Bandeira Nacional;

3) Executar as Canções Militares das Armas, Quadro e Serviço do Exército.

4) Obedecer aos comandos por gestos, executando dobrados em marcha e a pé firme.

5) Executar os dobrados militares previstos no VADE-MECUM 5, 8 e 8A em marcha e a pé firme.

6) Executar músicas populares e eruditas.

7) Evidenciar capacidade de contribuir espontaneamente para o trabalho de alguém e/ou de uma equipe (COOPERAÇÃO).

8) Evidenciar capacidade de realizar, espontaneamente, atividades com empenho e entusiasmo (DEDICAÇÃO).

9) Evidenciar capacidade de controlar suas próprias reações para continuar a agir, apropriadamente, nas diferentes situações (EQUILÌBRIO EMOCIONAL).

(14)

10) Evidenciar capacidade de perceber e compreender o ambiente, as características e sentimentos de pessoas e / ou grupos, buscando atender aos seus interesses e necessidades (SENSIBILIDADE).

11) Evidenciar capacidade de cuidar dos bens móveis e imóveis que estão ou não sob sua responsabilidade (ZELO).

(15)

5. GRADE DE AVALIAÇÃO

ÁREAS COGNITIVA / PSICOMOTORA

DISCIPLINAS INTEGRANTES INSTRUMENTOS

DE AVALIAÇÃO PESO P ERÍO DO B ÁSICO

- Treinamento Físico Militar I 04 Provas formais

1,0 - Armamento, Munição e Tiro 02 Provas formais

- Instrução Geral 02 Provas formais - Instrução Individual Básica 02 Provas formais - Topografia de Campanha 02 Provas formais

- Patrulha 02 Provas formais

- Operações de Garantia da Lei e da Ordem 02 Provas formais - Liderança Militar 01 Prova formal

P ERÍO DO DE QU ALI F ICAÇÃO

- Treinamento Físico Militar II 04 Provas formais Teoria Musical 02 Provas Mistas Iniciação à Harmonia 02 Provas Escritas

Prática com Instrumento 03 Provas Práticas

PROJETO INTERDISCIPLINAR - PERCENTUAL 100%

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ATRIBUTOS CONSTANTES DA ESCALA DE AVALIAÇÃO APRESENTAÇÃO AUTOCONFIANÇA COOPERAÇÃO DEDICAÇÃO DISCIPLINA EQUILÍBRIO EMOCIONAL PERSISTÊNCIA RESISTÊNCIA PERCENTUAL 0%

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ESCOLA DE SARGENTOS DE LOGÍSTICA

CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS

INTENDENTES (CFS - 10) ELABORADO EM 2012

TREINAMENTO FÍSICO

MILITAR II PERÍODO DE QUALIFICAÇÃO CARGA HORÁRIA: 280 HORAS

PLANO DE DISCIPLINA

APROVADO PELO BI DETMil Nr 014 de 26 de FEV 2013.

1. OBJETIVOS PARTICULARES DA DISCIPLINA NO CURSO

a. Realizar as sessões de treinamento físico militar de acordo com as normas em vigor no Exército Brasileiro. b. Executar como guia as sessões de treinamento físico militar (TFM) previstas no manual de campanha C20-20.

c. Executar as avaliações previstas para a disciplina no Padrão Especial de Desempenho Físico para o Período de Qualificação do CFS (PED/PQ/CFS).

d. Desenvolver a aptidão física necessária para o desempenho de sua função.

e. Evidenciar a capacidade para agir de forma firme e destemida, diante de situações difíceis e perigosas, seguindo as normas de segurança (CORAGEM).

f. Evidenciar a capacidade de realizar, espontaneamente, atividades com empenho e entusiasmo (DEDICAÇÃO).

g. Evidenciar a capacidade de manter-se em ação continuadamente, a fim de executar uma tarefa vencendo as dificuldades encontradas (PERSISTÊNCIA).

h. Evidenciar a capacidade de suportar, pelo maior tempo possível, a fadiga resultante de esforços físicos e/ou mentais, mantendo a eficiência (RESISTÊNCIA).

i. Evidenciar a capacidade de contribuir espontaneamente para o trabalho de alguém e/ou de uma equipe (COOPERAÇÃO). j. Evidenciar a capacidade de demonstrar atitudes e porte condizentes com os padrões militares. (APRESENTAÇÃO)

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2. UNIDADES DIDÁTICAS

UNIDADE DIDÁTICA I – MÓDULO DIDÁTICO DE TREINAMENTO FÍSICO MILITAR CARGA HORÁRIA: 2 horas

ASSUNTOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS Nr DE SESSÕES

1. PADRÃO ESPECIAL DE DESEMPENHO FÍSICO (PED).

a. Conhecer as normas e procedimentos que fazem parte do PED TFM.

b. Identificar as peculiaridades das avaliações previstas no PED TFM. 2

INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS:

a. Sugere-se que:

1) seja mostrado um exemplo de como deve ser calculada a nota final da disciplina; 2) os alunos tenham pleno acesso à fonte de consulta;

3) os alunos tenham pleno conhecimento das normas referentes ao cálculo do grau de atleta;

4) sejam mostrados exemplos de situações de dispensas médicas e faltas às avaliações de TFM II e suas possíveis conseqüências para o grau final da disciplina e também os seus desdobramentos, tais como a reprovação, trancamento de matrícula e aprovação por intermédio do conselho de ensino. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

a. Portaria Nr 12/DECEx, de 31 JAN 12 – Aprova o novo Padrão Especial de Desempenho Físico para os Cursos de Formação de Sargentos – CFS (PED-CFS).

b. Brasil. Ministério da Defesa. Exército Brasileiro. Estado-Maior do Exército. Manual Técnico C 20-20 - Treinamento Físico Militar. Brasília; 2002.

UNIDADE DIDÁTICA II – TREINAMENTO CARDIOPULMONAR CARGA HORÁRIA: 148 horas

ASSUNTOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS Nr DE SESSÕES

1. CORRIDA CONTÍNUA

a. Executar a corrida dentro da fração constituída da SU ou Curso.

b. Executar a corrida em percurso com terreno variado em tempo determinado. c. Superar as dificuldades encontradas durante a corrida (RESISTÊNCIA).

d. Executar a corrida suportando a fadiga e mantendo a eficiência (PERSISTÊNCIA).

78

2. TREINAMENTO INTERVALADO AERÓBICO

a. Conhecer os cálculos de ritmo e tempo para o treinamento intervalado aeróbico. b. Executar o treinamento intervalado aeróbico.

c. Suportar a fadiga durante as séries de treinamento intervalado dentro da zona alvo individual (RESISTÊNCIA).

20

3. NATAÇÃO (NADO CRAWL)

a. Realizar o trabalho de braços, pernas, respiração, coordenação de movimentos, saídas e viradas. b. Executar o nado de 25 metros nas condições estabelecidas pelo PED/CFS.

c. Demonstrar disposição para o aprimoramento da técnica do nado (DEDICAÇÃO). suportando a fadiga resultante (RESISTÊNCIA).

50

(18)

3 a. Sugere-se que:

1) sejam previstas corridas em forma e corridas livres;

2) o treinamento intervalado aeróbico seja realizado em terreno variado ou na pista de atletismo;

3) seja previsto, pelo OTFM da Escola, uma programação de recuperação/intensificação de treinamento para os alunos que apresentem deficiência. 4) seja prevista, no início das sessões do assunto 3, a execução de exercícios de flexibilidade, visando as articulações tíbio-társica, coxo-femural e escápulo-umeral, bem como a hiper-extensão da coluna vertebral;

5) a primeira sessão do assunto 3 seja ministrada por instrutor da Seção de Treinamento Físico Militar (as demais sessões serão eminentemente práticas e ministradas por instrutores e monitores orientados pelo OTFM);

b. O conteúdo desta UD será avaliado conforme o PED. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

a. Portaria Nr 12/DECEx, de 31 JAN 12 – Aprova o novo Padrão Especial de Desempenho Físico para os Cursos de Formação de Sargentos – CFS (PED-CFS).

b. Brasil. Ministério da Defesa. Exército Brasileiro. Estado-Maior do Exército. Manual Técnico C 20-20 - Treinamento Físico Militar. Brasília; 2002. OBSERVAÇÕES:

- Em todas as sessões neuromusculares (40 horas) e utilitárias (50 horas), previstas neste PLADIS, sugere-se que se preveja uma sessão cardiopulmonar de corrida contínua, além da carga horária acima mencionada (sessão mista de TFM), sendo nas sessões de PPM, a corrida executada como aquecimento (máximo de 15 minutos com intensidade leve), obrigatoriamente antes da execução da pista.

UNIDADE DIDÁTICA III – TREINAMENTO NEUROMUSCULAR CARGA HORÁRIA: 40 horas

ASSUNTOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS Nr DE SESSÕES

1. GINÁSTICA BÁSICA.

a. Executar a ginástica básica, partindo de 5 (cinco) e alcançando 15 (quinze) repetições com

incrementos sucessivos. 20

2. PISTA DE

TREINAMENTO EM CIRCUITO (PTC).

a. Executar o teste de repetição máxima e seleção do peso.

b. Executar a PTC, iniciando com 1 (uma) passagem a 30 (trinta) segundos e alcançando 3 (três) passagens a 60 (sessenta) segundos em incrementos sucessivos.

c. Superar as dificuldades encontradas mantendo-se em ação continuadamente. (PERSISTÊNCIA)

20

INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS:

a. Sugere-se que:

1) Seja prevista, para cada sessão de trabalho neuromuscular, um trabalho cardiopulmonar (sessão mista de TFM);

2) Seja previsto, pelo OTFM da Escola, uma programação de recuperação/intensificação de treinamento para os alunos que apresentem deficiência. b. O conteúdo desta UD será avaliado conforme o PED.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

a. Portaria Nr 21 12/DECEx, de 31 JAN 12 – Aprova o novo Padrão Especial de Desempenho Físico para os Cursos de Formação de Sargentos – CFS (PED-CFS).

(19)

b. Brasil. Ministério da Defesa. Exército Brasileiro. Estado-Maior do Exército. Manual Técnico C 20-20 - Treinamento Físico Militar. Brasília; 2002.

UNIDADE DIDÁTICA IV – TREINAMENTO UTILITÁRIO CARGA HORÁRIA: 50 horas

ASSUNTOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS Nr DE SESSÕES

1. PISTA DE

PENTATLO MILITAR (PPM).

a. Executar os 20 (vinte) obstáculos da PPM, isoladamente, repetidas vezes, conforme previsto no C20-20.

b. Executar numa só passagem a sequência dos 10 primeiros obstáculos da PPM. c. Executar numa só passagem a sequência dos 10 últimos obstáculos da PPM. d. Executar numa só passagem a sequência dos 20 obstáculos da PPM.

e. Executar a ultrapassagem de todos os obstáculos da PPM, de forma firme e destemida, seguindo as normas de segurança (CORAGEM).

42

2. GINÁSTICA COM TOROS

a. Executar uma sessão de estudo de Ginástica com Toros, realizando a quantidade de exercícios previstos.

b. Executar a ginástica com toros, partindo de 5 (cinco) e alcançando 11 (onze) repetições com incrementos sucessivos.

c. Contribuir espontaneamente para que a equipe consiga realizar a ginástica com toros de maneira correta (COOPERAÇÃO).

8

INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS:

a. Sugere-se que:

1) seja prevista, para cada sessão de treinamento utilitário, um trabalho cardiopulmonar;

2) seja previsto, pelo OTFM da Escola, uma programação de recuperação/intensificação de treinamento para os alunos que apresentem deficiência no assunto 1

b. O assunto 1 da presente UD deve primar pelas medidas de segurança, sendo obrigatoriamente acompanhado por equipe de primeiros socorros e APH.

c. O conteúdo desta UD será avaliado conforme o PED. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

a. Brasil. Ministério do Exército. Escola de Educação Física do Exército. Manual de Pentatlo Militar da EsEFEx. Rio de Janeiro; sem data.

b. Portaria Nr 12/DECEx, de 31 JAN 12 – Aprova o novo Padrão Especial de Desempenho Físico para os Cursos de Formação de Sargentos – CFS (PED-CFS).

(20)

5

UNIDADE DIDÁTICA V – DESPORTOS CARGA HORÁRIA: 10 horas

ASSUNTOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS Nr DE SESSÕES

1. GRANDES JOGOS. a. Conhecer as regras do futebol gigante, basquete gigante e bola militar.

b. Participar de sessões de futebol gigante, basquete gigante e bola militar. 10

INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS:

a. Após uma rápida explanação sobre as regras de ambos os desportos, todo o efetivo deverá ser dividido em dois times para participarem do jogo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

a. Portaria Nr 12/DECEx, de 31 JAN 12 – Aprova o novo Padrão Especial de Desempenho Físico para os Cursos de Formação de Sargentos – CFS (PED-CFS).

(21)

3. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM CARGA HORÁRIA: 30 horas PROCESSO DE

AVALIAÇÃO

INSTRUMENTOS DE MEDIDA RETIFICAÇÃO DA

APRENDIZAGEM UD AVALIADAS

TIPO DE PROVA TEMPO DESTINADO

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

PRÁTICA 6 II , III e IV.

AVALIAÇÃO

FORMATIVA 1 PRÁTICA 6 - II, III e IV

AVALIAÇÃO

FORMATIVA 2 PRÁTICA 6 - II, III e IV

AVALIAÇÃO

FORMATIVA 3 PRÁTICA 6 - II, III e IV

AVALIAÇÃO

(22)

ESCOLA DE SARGENTOS DE LOGÍSTICA CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS DE

MÚSICA ELABORADO EM 2012

EXCELÊNCIA GERENCIAL PERÍODO DE QUALIFICAÇÃO CARGA HORÁRIA: 20 HORAS

PLANO DE DISCIPLINA

APROVADO PELO BI DETMil Nr 014 de 26 de FEV 2013.

1. OBJETIVOS PARTICULARES DA DISCIPLINA NO CURSO:

a. Empregar os princípios estabelecidos no Sistema de Excelência Gerencial do EB (SE – EB). b. Empregar os princípios de administração e excelência gerencial no âmbito do pequeno escalão.

c. Evidenciar a capacidade de contribuir espontaneamente para o trabalho de alguém e/ou de uma equipe (COOPERAÇÃO). d. Evidenciar a capacidade de desenvolver atividades de forma sistemática e eficiente (ORGANIZAÇÃO).

(23)

2

2. UNIDADE DIDÁTICA:

UNIDADE DIDÁTICA I: SISTEMA DE EXCELÊNCIA NO EXÉRCITO BRASILEIRO (SE-EB) CARGA HORÁRIA: 20 HORAS

ASSUNTOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS Nr DE

SESSÕES

1. Sistema de Excelência no Exército Brasileiro ( SE-EB)

a. Descrever o Sistema de Excelência Gerencial no EB (SE – EB). b. Identificar o modelo de Excelência em Gestão do Exército Brasileiro. c. Identificar a aplicação das principais ferramentas de gestão.

02

2. Identificação e Seleção de Processos

a. Descrever processos e insumos. b. Identificar os níveis de processo. c. Distinguir os tipos de processo. d. Identificar os processos.

e. Selecionar os processos contribuindo espontaneamente para o trabalho de uma equipe (COOPERAÇÃO).

02

3. Análise e Melhoria de Processo (AMP)

a. Mapear o fluxo atual de um processo.

b. Empregar a ferramenta 5W2H de forma sistemática e eficiente para conhecer o processo (ORGANIZAÇÃO).

c. Identificar os problemas de um processo.

d. Identificar e utilizar as ferramentas para estabelecer as prioridades dos problemas de um processo.

e. Priorizar as causas de um problema do processo. f. Identificar as alternativas de solução.

g. Empregar uma matriz BASICO para priorizar as alternativas de solução de um problema. h. Empregar questionamentos para verificar a eficácia do desenvolvimento de soluções de um problema.

i. Identificar as necessidades de treinamento de pessoal. j. Definir as metas de um processo

k. Identificar indicadores de um processo.

l. Identificar a organização de uma equipe de AMP.

(24)

3

4. Planejamento, Implantação e Ges-tão de um Processo

a. Conhecer o planejamento da Implantação de um processo. b. Conhecer as fases da Implantação de um projeto.

c. Empregar o ciclo PDCA.

02

INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS :

a. O objetivo maior desta disciplina é que os alunos adquiram embasamento teórico e prático sobre ferramentas de gestão, segundo o que há de mais moderno neste campo do conhecimento, destacando: administração voltada para a otimização de resultados, calcada nos fundamentos de excelência gerencial e que procura atender às necessidades dos destinatários, melhorando continuamente seus produtos e serviços. Tudo isso, sem perder de vista que o foco é o aumento da operacionalidade do Exército como fator de segurança nacional.

b. O futuro sargento, em função das exigências de seu nível profissional, após o curso de formação e do perfil profissiográfico do cargo para a qual está sendo preparado, deverá adquirir condições para participar e administrar a Análise e Melhoria de Processo de uma OM do Exército.

c. Sugere-se a utilização das seguintes técnicas de ensino: Estudo Preliminar (EP), palestra (P), estudo de caso (EC) e trabalho em grupo (TG). d. Sugere-se a apresentação aos alunos do próprio desenvolvimento do SEG-EB do EE e também de OM operacional, a título de exemplificações. e. Sugere-se que os exercícios dessa UD, devem estar voltados para exemplos práticos vividos nas OM do Exército.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

- PUBLICAÇÃO. Sistema de Excelência na Organização Militar – SE-OM. BRASÍLIA, 2008;

- BRASIL, BRASÍLIA. Portaria n° 220-Cmt Ex, de 20 Abr 2007 (Estabelece o Sistema de Excelência do Exército Brasileiro – SE-EB); - INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS- Elaboração e Gerenciamento de Projetos- IP EGP. BRASÍLIA, 2006;

- INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS- Análise e Melhoria de Processos- IP AMP. BRASÍLIA, 2006;

3. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

(25)

ESCOLA DE SARGENTOS DE LOGÍSTICA

CURSO DE FORMAÇÃO DE

SARGENTOS ELABORADO EM 2012

ÉTICA PROFISSIONAL MILITAR PERÍODO DE QUALIFICAÇÃO

CARGA HORÁRIA:20 horas

PLANO DE DISCIPLINA

APROVADO PELO BI DETMil Nr 014 de 26 de FEV 2013.

1. OBJETIVOS PARTICULARES DA DISCIPLINA NO PERÍODO:

a. Empregar os princípios da justiça e o primado da ética e da moral como base da verdadeira liderança.

b. Identificar os institutos e instituições jurídicas como principais instrumentos na obtenção do bem comum e da paz social. c. Promover a justiça e a dignidade da pessoa humana no exercício das funções militares.

d. Interpretar os fundamentos da existência e organização do Estado brasileiro e os reflexos dos compromissos assumidos por ocasião da ratificação de tratados internacionais.

e. Apontar os aspectos mais relevantes à preparação da Força Terrestre para o cumprimento de missões constitucionais pautada na legislação brasileira.

f. Reconhecer na legislação militar os valores éticos, morais e deveres militares vinculados ao tema.

g. Identificar, dentre as ações subsidiárias, as que visam cooperar com o desenvolvimento nacional e a defesa civil, com vistas a efetivar os princípios constitucionais da proteção e promoção da cidadania.

h. Apontar os aspectos mais relevantes à preparação da Força Terrestre para o cumprimento de missões constitucionais relativos ao emprego do Direito Internacional dos Conflitos Armados nas Operações Militares.

(26)

UD I – FUNDAMENTOS LEGAIS INTERNACIONAIS DOS DIREITOS HUMANOS CARGA HORÁRIA: 06 horas

ASSUNTOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS Nr SESSÕES

1. Histórico e Teoria Geral dos Direitos Humanos

a. Conhecer a evolução histórica dos Direitos Humanos.

b. Diferenciar Direito dos Homens de Direitos Humanos e de Direitos Fundamentais.

c. Conhecer os principais exemplos que identificam a prática dos Direitos Humanos na história do Exército Brasileiro e na figura de seus líderes.

d. Conhecer os principais sistemas globais e regionais de proteção de direitos humanos.

(27)

2. Atos Internacionais sobre Direitos Humanos

legal internacional dos Direitos Humanos.

b. Compreender os principais aspectos filosóficos e morais a respeito da dignidade do ser humano e suas implicações para a atuação ética da tropa em qualquer situação.

c. Conhecer a Declaração Universal de Direitos do Homem.

d. Conhecer a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto São José).

e. Conhecer sobre a Proteção dos Direitos do Homem e Liberdades Fundamentais.

f. Conhecer a Convenção e o Protocolo relativos ao Estatuto dos Refugiados.

g. Conhecer a Convenção Internacional sobre a eliminação de todas as formas de discriminação racial.

h. Conhecer a Convenção contra a tortura e outros tratamento ou penas cruéis, desumanos ou degradantes.

i. Conhecer a Convenção Interamericana para prevenir e punir a tortura.

j. Conhecer a Convenção Interamericana sobre o desaparecimento forçado.

k. Conhecer a Convenção Internacional para a proteção de todas as pessoas contra o desaparecimento forçado.

l. Conhecer o Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos.

m. Conhecer a Declaração dos Direitos da Criança.

n. Conhecer a Convenção sobre a

(28)

ASSUNTOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS Nr SESSÕES 3. A Divisão de Assuntos Internacionais do Ministério das Relações Exteriores

a. Conhecer a Lista de Atos Internacionais elaborada pela Divisão de Assuntos Internacionais do Ministério das Relações Exteriores.

b. Conhecer a Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados.

01 4. A jurisprudência

da Corte

Interamericana de Direitos Humanos

a. Conhecer as principais decisões exaradas pela Corte Interamericana de Direitos Humanos e seus reflexos para o Brasil e para as Forças Armadas.

b. Conhecer a Sentença exarada pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, em 24 de novembro de 2010 e a sua relação com a Súmula do STF sobre a aplicação da Lei n 6683/79. INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS:

a. Serão destinadas períodos da sessões de instrução para a realização de discussão dirigida, onde os alunos deverão discutir sobre os aspectos relacionados aos assuntos de 1 a 4.

b. Esta disciplina será objeto de avaliação formativa. A avaliação da aprendizagem dar-se-á utilizando-se dos instrumentos de avaliação previstos nas NEIAE/DEP.

c. Sugere-se a utilização das seguintes técnicas de ensino: P, DD e EC. Utilizar atividades presenciais. REFERÊNCIAS:

- DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM. Paris: 1948.

- PROTOCOLO À CONVENÇÃO SOBRE A PROTEÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E LIBERDADES FUNDAMENTAIS. Paris: 1952. - CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS HUMANOS (PACTO DE SÃO JOSÉ). São José: 1969.

(29)

UD II - FUNDAMENTOS LEGAIS NACIONAIS DOS DIREITOS HUMANOS CARGA HORÁRIA: 08 horas

ASSUNTOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS Nr SESSÕES

1. Mecanismos de proteção e promoção da cidadania e dignidade da pessoa humana

a. Reconhecer a importância da tutela legal do sistema jurídico pátrio na proteção da cidadania e da dignidade da pessoa humana.

b. Identificar os elementos Constitucionais de proteção ao homem.

c. Compreender a Lei que coíbe o abuso de autoridade.

d. Conhecer os aspectos mais relevantes do Estatuto da Criança e do

Adolescente.

e. Conhecer os aspectos mais relevantes da Lei que dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência e sua integração social.

f. Conhecer os aspectos mais relevantes da Lei que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher.

g. Conhecer os aspectos mais relevantes da Lei que regula o acesso à

informação pública.

(30)

2. Ilícitos relacionados à violação dos Direitos Humanos

a. Compreender a Lei que define o crime de genocídio.

b. Compreender a Lei que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou cor.

c. Compreender a Lei que define o crime de tortura .

02

3. Normatização das Operações de Garantia da Lei e da Ordem (Op GLO) e na faixa de fronteira

a. Compreender os principais aspectos jurídicos relacionados à organização, ao preparo e ao emprego das Forças Armadas previstos na Lei

Complementar nº 97/1999, com as alterações trazidas pelas Leis Complementares nº 117/2004 e 136/2010, particularmente no que se refere aos Art 16, Art 17 e Art 18.

b. Conhecer os aspectos mais relevantes do Estatuto do Estrangeiro para o emprego da tropa.

c. Conhece os aspectos mais relevantes Estatuto do Índio para o emprego da tropa.

d. Conhecer os aspectos mais relevantes do Estatuto do Desarmamento para o emprego da tropa.

02

(31)

3. Normatização das Operações de Garantia da Lei e da Ordem (Op GLO) e na faixa de fronteira

do Código Eleitoral (Tipos penais) para o emprego da tropa.

f. Conhecer os aspectos mais relevantes da Lei do Tráfico de Drogas para o emprego da tropa.

g. Conhecer os aspectos mais relevantes da Lei dos Crimes Financeiros para o emprego da tropa.

h. Conhecer os aspectos mais relevantes do Código Penal Brasileiro para o emprego da tropa.

i. Conhecer os aspectos mais relevantes da Lei das Contravenções Penais para o emprego da tropa.

(32)

INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS:

a. Serão destinadas períodos da sessões de instrução para a realização de discussão dirigida, onde os alunos deverão discutir sobre os aspectos relacionados aos assuntos de 1 a 4.

b. Esta disciplina será objeto de avaliação formativa. A avaliação da aprendizagem dar-se-á utilizando-se dos instrumentos de avaliação previstos nas NEIAE/DEP.

(33)

- BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: 1988. - BRASIL. Lei n° 8.069, Estatuto da criança e do adolescente. Brasília, DF: 1990.

- BRASIL. Lei n° 2.889, Define e pune o crime de genocídio. Rio de Janeiro, RJ: 1956.

- BRASIL. Lei n° 7.716, Define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. Brasília, DF: 1989. - BRASIL. Lei n° 9.455, Define os crimes de tortura e dá outras providências. Brasília, DF: 1997.

- BRASIL. Lei n° 11.340, Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção

Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Brasília, DF: 2006.

- BRASIL. Lei n° 7.853, Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - Corde, institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, define crimes, e dá outras providências. Brasília, DF: 1989.

- BRASIL. Decreto n° 7.037, Aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos, PNDH-3 e dá outras providências. Brasília, DF: 2009.

- BRASIL. Lei n° 12.527, Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3o do art. 37 e no § 2o do art. 216

da Constituição Federal; altera a Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei no 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências. Brasília, DF: 2011.

- BRASIL. Lei Complementar n° 97, Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas.. Brasília, DF: 1999.

(34)

UD III – PECULIARIDADES DO DIREITO INTERNACIONAL DOS CONFLITOS ARMADOS – DICA

CARGA HORÁRIA: 06 horas

ASSUNTOS

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Nr SESSÕES

Diurna Noturna

1. Diferenças entre DIDH e DICA

- Conhecer a diferenças entre o Direito Internacional dos Direitos Humanos e o Direito

Internacional dos Conflitos Armados.

01

-2. Caracterização do Direito de

Genebra, Haia e Nova York

- Conhecer o Direito de Genebra, o Direito de Haia e o Direito de Nova York, diferenciados nos seus aspectos mais relevantes. 3. O Brasil e os acordos

internacionais

- Conhecer as obrigações do Brasil como signatário dos acordos internacionais.

(35)

4. Principais aspectos legais e doutrinários e princípios reguladores do DICA

Internacional para

emprego da Força Militar. b. Compreender a aplicação dos Princípios: da Humanidade, da Distinção, da Proporcionalidade, da Limitação, da Necessidade Militar na aplicação do DICA. c. Conhecer o comportamento na ação e evacuação, o Direito da ocupação, as zonas de retaguarda. d. Identificar os requisitos do alvo. e. Reconhecer a importância da proteção do meio ambiente natural e antrópico durante os conflitos armados. 04

(36)

-5. A proteção das vítimas dos conflitos armados

a. Conhecer os aspectos mais relevantes do Estatuto do Combatente e do Prisioneiro de Guerra.

b. Reconhecer a

necessidade das proteções do pessoal sanitário e religioso. c. Reconhecer a necessidade do tratamento previsto para o espião e o mercenário. d. Reconhecer a necessidade do tratamento devido aos náufragos e mortos. e. Reconhecer a necessidade d o tratamento devido à

tripulação embarcada em aeronave militar.

f. Reconhecer a necessidade do tratamento devido aos refugiados e deslocados.

6. Âmbito de aplicação do DICA

a. Conhecer a aplicação do DICA no âmbito das Operações da Paz. b. Conhecer as atividades

realizadas pelas Forças em Missão de Paz .

(37)

-7. O Tribunal Penal Internacional

(TPI) Tribunal Penal Internacional e os tipos penais mais relevantes . INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS:

a. Será(ão) exibido(s) trechos de filme(s)e de reportagens, fornecidos pelo EME, no(s) qual(is) os alunos deverão identificar os Comportamentos que o militar deve seguir em ação num Conflito Armado Internacional e Conflito Armado Ação Internacional.

b. Serão destinadas sessões de instrução para estudo de caso, em grupo, sobre a atuação dos personagens identificados no(s) filme(s) ou episódios apresentados pelo instrutor.

c. Serão destinadas períodos da sessões de instrução para a realização de discussão dirigida, onde os alunos deverão discutir sobre os aspectos relacionados ao Direito Internacional dos Conflitos Armados , com a intervenção do instrutor.

d. Esta disciplina será objeto de avaliação formativa. A avaliação da aprendizagem dar-se-á utilizando-se dos instrumentos de avaliação previstos nas NEIAE/DEP.

e. Sugere-se a utilização das seguintes técnicas de ensino: P, DD e EC. Utilizar atividades presenciais. REFERÊNCIAS:

- MANUAL DE EMPREGO – MD-34-M-03, Emprego do Direito Internacional dos Conflitos Armados (DICA) nas Forças Armadas, 1ª. ed. Brasília, DF, 2011. 3. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM PROCESSO DE AVALIAÇÃO INSTRUMENTO DE MEDIDA UD AVALIADAS

TIPO DE PROVA TEMPO DESTINADO RETIFICAÇÃO DA

APRENDIZAGEM

(38)

ESCOLA DE SARGENTOS DE LOGÍSTICA

CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS DAS QMS TÉCNICAS-LOGÍSTICAS, MÚSICA

E SAÚDE

ELABORADO EM 2012

INSTRUÇÃO GERAL II PERÍODO DE QUALIFICAÇÃO CARGA HORÁRIA: 166 HORAS

PLANO DE DISCIPLINA

APROVADO PELO BI DETMil Nr 014 de 26 de FEV 2013.

1. OBJETIVOS PARTICULARES DA DISCIPLINA NO CURSO: 1) Executar os serviços internos e externos.

2) Cumprir missões como chefe de viatura.

3) Executar as técnicas e táticas individuais e coletivas de combate. 4) Executar o tiro rápido diurno e noturno.

5) Realizar uma sobrevivência utilizando recursos locais. 6) Executar os primeiros socorros em situações especiais. 7) Executar um percurso de orientação diurna e noturna.

8) Comandar pequenas frações em operações contra forças irregulares. 9) Planejar missões de patrulha com características especiais.

10) Executar missões de patrulha com características especiais. 11) Executar o TCB do Fz 7,62 M964 e da Pst 9mm.

(39)

13) Conhecer aspectos da evolução militar do Brasil, no nível técnico e tático das pequenas frações. 14) Conhecer a evolução da formação do sargento do EB.

15) Conhecer o sistema de apoio logístico empregado no EB.

16) Conhecer as medidas de Segurança da Informação e Comunicações (SIC) operacionais em um ambiente cibernético hostil. 17) Conhecer software e hardware de Tecnologia da Informação e Comunicações (TIC) operacionais.

18) Evidenciar a capacidade de demonstrar atitudes e porte condizentes com os padrões militares (APRESENTAÇÃO).

19) Evidenciar capacidade de demonstrar segurança e convicção em suas atitudes nas diferentes circunstâncias (AUTOCONFIANÇA). 20) Evidenciar a capacidade de contribuir espontaneamente para o trabalho de alguém e/ou de uma equipe (COOPERAÇÃO).

21) Evidenciar a capacidade para agir de forma firme e destemida, diante de situações difíceis e perigosas, seguindo as normas de segurança (CORAGEM).

22) Evidenciar a capacidade de produzir novos dados, idéias e / ou realizar combinações originais, na busca de uma solução eficiente e eficaz (CRIATIVIDADE).

23) Evidenciar a capacidade de realizar, espontaneamente, atividades com empenho e entusiasmo (DEDICAÇÃO).

24) Evidenciar a capacidade de conduzir e coordenar grupos e/ou pessoas na consecução de determinado objetivo (DIREÇÃO). 25) Evidenciar a capacidade de proceder conforme normas, leis e regulamentos que regem a instituição (DISCIPLINA).

26) Evidenciar a capacidade de controlar as próprias reações para continuar a agir, apropriadamente, nas diferentes situações (EQUILÍBRIO EMOCIONAL).

27) Evidenciar a capacidade de dirigir, orientar e propiciar modificações nas atitudes dos membros de um grupo, visando atingir os propósitos da Instituição (LIDERANÇA).

28) Evidenciar a capacidade de manter-se em ação continuamente, a fim de executar uma tarefa vencendo as dificuldades encontradas (PERSISTÊNCIA).

29) Evidenciar a capacidade de suportar, pelo maior tempo possível, a fadiga resultante de esforços físicos e / ou mentais, mantendo a eficiência (RESISTÊNCIA).

30) Evidenciar a capacidade de cumprir suas atribuições assumindo e enfrentando as consequências de suas atitudes e decisões (RESPONSABILIDADE).

31) Evidenciar a capacidade de adaptar-se a situações de restrição e / ou privação, mantendo a eficiência (RUSTICIDADE). 32) Evidenciar a capacidade de cuidar dos bens móveis e imóveis que estão ou não sob sua responsabilidade (ZELO).

(40)

3

2. UNIDADE DIDÁTICA:

UNIDADE DIDÁTICA I : SERVIÇOS INTERNOS E EXTERNOS CARGA HORÁRIA: 8 HORAS

ASSUNTOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS Nr DE

SESSÕES

1. Serviços Internos

a. Identificar os Serviços Internos da EsSLog.

b. Citar as medidas previstas no PSO/EsSLog concernentes ao serviço interno. c. Executar o serviço da Guarda da SU.

d. Demonstrar atitudes e portes condizentes com os padrões militares durante a instrução de serviços internos (APRESENTAÇÃO).

e. Demonstrar a capacidade de proceder conforme normas e regulamentos que regulam proce-dimentos específicos dos serviços internos (DISCIPLINA).

f. Cooperar com os integrantes de seu grupo durante a execução dos trabalhos referentes a instrução de serviços internos (COOPERAÇÃO).

02

2. Serviços Externos

a. Identificar os Serviços Externos da EsSLog.

b. Citar as medidas previstas no PSO/EsSLog concernentes ao serviço externo. c. Executar o serviço das guardas externas da Escola.

d. Demonstrar atitudes e portes condizentes com os padrões militares durante a instrução de serviços externos (APRESENTAÇÃO).

e. Demonstrar a capacidade de proceder conforme normas e regulamentos que regulam proce-dimentos específicos do serviço externo (DISCIPLINA).

f. Cooperar com os integrantes de seu grupo durante a execução dos trabalhos referentes a instrução serviços externos (COOPERAÇÃO).

02

3. Guarda do Quartel

a. Identificar as peculiaridades da Guarda do Quartel na EsSLog.

b. Citar as medidas previstas no PSO/EsSLog concernentes à Guarda do Quartel. c. Executar o serviço da Guarda ao Quartel.

d. Demonstrar atitudes e portes condizentes com os padrões militares durante a instrução de guarda do quartel (APRESENTAÇÃO).

e. Demonstrar a capacidade de proceder conforme normas e regulamentos que regulam proce-dimentos específicos da guarda do quartel (DISCIPLINA).

f. Cooperar com os integrantes de seu grupo durante a execução dos trabalhos referentes a instrução de guarda do quartel (COOPERAÇÃO).

(41)

INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS: a. Cabo da Guarda

b. Auxiliar do Comandante da Guarda.

c. O CA deverá observar e cumprir as normas para execução, pelo aluno do CFS, do serviço de escala. d. O serviço de escala para o aluno deve ser considerado uma atividade ensino-aprendizagem.

e. Esta UD deverá ser ministrada até a segunda semana do Período de Qualificação, a fim de que os alunos possam concorrer ao serviço de escala a partir da terceira semana de instrução.

f. O serviço de escala de plantão aos cursos, Cabo de Dia e Sargento de Dia aos cursos poderá ter início a partir da primeira semana de instrução do Período de Qualificação.

REFERÊNCIAS:

- MANUAL DE CAMPANHA. R2 - Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial das Forças Armadas. 1 ed. Brasília: EGGCF, 2009.

- ______ R1 – Regulamento Interno e dos Serviços Gerais. Brasília: EGGCF, 2003.

- ______ IG 10-60 - Instruções Gerais para Aplicação do Regulamento de Continência, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial das Forças Armadas. Brasília: EGGCF. 2000.

- NGA – Normas Gerais de Ação. Rio de Janeiro: EsSLog. - PSO - Plano de Segurança Orgânica. Rio de Janeiro: EsSLog.

(42)

5

UNIDADE DIDÁTICA II: ORDEM UNIDA. CARGA HORÁRIA: 20 HORAS

ASSUNTOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS Nr DE

SESSÕES 1. Comando de pequenas frações: tropa

desarmada e armada.

a. Executar os comandos de ordem unida com energia, marcialidade e postura. b. Exercitar a voz de comando com convicção. (AUTOCONFIANÇA).

c. Exigir a correção de movimentos de ordem unida da tropa sob seu comando (LIDERANÇA).

20

INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS :

a. Todos os alunos deverão praticar o comando de fração.

b. Independente da presente carga horária, as situações rotineiras ( formaturas, deslocamentos, etc.) deverão ser aproveitadas para a prática de coman-do.

c. Deverá ser realizada com o apoio de corneta de forma que os alunos conheçam os principais toques. d. Serão realizadas as seguintes técnicas de ensino: Demonstração e Exercício Individual.

e. Para fins de treinamento, todos os movimentos de ordem unida serão subdivididos e executados por tempos . f. A instrução deverá ter um desenvolvimento gradual, priorizando o detalhe de execução do movimento.

g. Haverá um concurso de Ordem Unida onde será observada a execução dos movimentos (Uma ordem de Instrução específica regulará tal atividade) h. Esta UD só será objeto de avaliação formativa.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS : a. C 22-5 – Ordem Unida.

b. R2 – Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial das Forças Armadas. c. Vade – Mécum – de Cerimonial Militar do Exército / Guarda de Honra.

(43)

UNIDADE DIDÁTICA III : TRANSPORTES MOTORIZADOS CARGA HORÁRIA: 04 HORAS

ASSUNTOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS Nr DE

SESSÕES 1. Terminologia e princípios básicos a. Identificar a terminologia e os princípios básicos dos transportes motorizados.

04 2. Tipos de marchas motorizadas a. Identificar os tipos de marchas motorizadas.

b. Caracterizar os tipos de marchas motorizadas.

3. Procedimentos dos chefes de viaturas

a. Identificar os procedimentos do chefe de viatura, em uma marcha motorizada. b. Identificar os procedimentos do chefe de viatura isolada.

c. Realizar as ações referentes ao chefe de viatura, durante a manutenção de primeiro escalão de viaturas.

d. Atuar como chefe de viatura enquadrada em um comboio militar.

e. Conduzir a guarnição de uma viatura de forma eficaz durante a execução de deslocamentos e da manutenção de primeiro escalão (DIREÇÃO).

f. Seguir rigorosamente as normas de segurança que regulam os transportes motorizados (DISCIPLINA).

INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS:

a. Nos assuntos 1 e 2, sugere-se o método de ensino trabalho individual com a utilização das seguintes técnicas de ensino: palestra e interrogatório. Esses assuntos comporão um bloco único de dois tempos.

b. No assunto 3, sugere-se o método de ensino trabalho individual com a utilização das seguintes técnicas de ensino: palestra, interrogatório, demons-tração e exercício individual. Esse assunto deverá ser ministrado da seguinte forma: o tempo inicial para o embasamento teórico necessário e os três tempos restantes serão destinados à prática das atividades de manutenção de primeiro escalão na garagem da Escola, à luz da Ficha de Serviço da Via-tura em vigor no Exército.

c. No objetivo “c” do assunto “3” deverá ser realizada uma orientação aos alunos quanto à necessidade de executar as atividades de chefe de viatura com correção, para evitar a degradação do meio ambiente, causada pelo derramamento de combustíveis e óleos lubrificantes.

d. O objetivo “d” do assunto “3” será atingido, também durante os deslocamentos para a realização dos exercícios no terreno, sob coordenação do OPAI do Curso e deverá ser realizada uma pequena prática durante a instrução.

REFERÊNCIAS :

- MANUAL DE CAMPANHA. T 9-2810 - Manutenção Preventiva das Viaturas Automóveis do Exército. Brasília: EGGCF, 1979. - ______Transportes Militares. 1ª Ed. Brasília: EGGCF, 1983.

(44)

7

UNIDADE DIDÁTICA IV: ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO II CARGA HORÁRIA: 20 HORAS (DIURNAS) 04 HORAS (NOTURNAS)

ASSUNTOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS Nr DE

SESSÕES

1. Tiro de Instrução Avançado do Fuzil 7,62 M964.

a. Explicar os fundamentos do tiro do FAL.

b. Executar o Tiro de Instrução Avançado (TIA) do FAL com eficiência. (EQUILIBRIO EMOCIONAL).

c. Respeitar as regras de segurança no manuseio do armamento e nos procedimentos no es-tande (DISCIPLINA).

d. Realizar, cuidadosamente, a manutenção do armamento, antes e depois do tiro. (ZELO). e. Cumprir os exercícios de tiro , atingindo os índices mínimos exigidos.(AUTO

CONFIANCA).

10 (DIURNAS) 02 (NOTURNAS)

2. Tiro de Instrução Avançado da Pst 9mm M973.

a. Explicar os fundamentos do tiro da Pst 9mm.

b. Executar o Tiro de Instrução Avançado (TIA) da Pst 9mm com eficiência (EQUILIBRIO EMOCIONAL).

c. Respeitar as regras de segurança no manuseio do armamento e nos procedimentos no es-tande (DISCIPLINA).

d. Realizar, cuidadosamente, a manutenção do armamento, antes e depois do tiro (ZELO). e. Cumprir os exercícios de tiro , atingindo os índices mínimos exigidos. (AUTO CONFIANCA).

10 (DIURNAS) 02 (NOTURNAS)

(45)

3/5 INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS:

a.O estande de tiro devera estar preparado para a execução do tiro por parte dos alunos. b. As series de tiro deverão ser executadas de acordo com a IGTAEx.

REFERÊNCIAS:

- MANUAL DE CAMPANHA. Tiro das Armas Portáteis. 1ª Ed. Brasília : EGGCF, 2003. Armamento, Munição e Tiro.

- ______ Instrução Geral de Tiro com o Armamento do Exército. 2ª Ed. Brasília : EGGCF, 2001. Armamento, Munição e Tiro. - BRASIL, BRASÌLIA. Port n° 570/Cmt Ex, de 6 NOV 01 (Política de Gestão Ambiental do EB).

- ______ Port n° 571/Cmt Ex, de 6 NOV 01 (Diretriz Estratégica de Gestão Ambiental no EB). - ______ Lei 9.065, de 12 FEV 1998 (Crimes Ambientais).

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UNIDADE DIDÁTICA V: ESTÁGIO DE INSTRUÇÃO ESPECIAL CARGA HORÁRIA: 40 HORAS (DIURNAS) 16 HORAS (NOTURNAS)

ASSUNTOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Nr DE SESSÕES Diurnas Noturnas

1. Marchas e estacionamentos.

a. Executar a marcha a pé de 16 Km.

b. Conduzir o seu grupo adequadamente durante a execução de uma marcha (DIREÇÃO). c. Motivar o grupo sob seu comando durante a execução das marchas, por intermédio do entu-siasmo e do exemplo (LIDERANÇA).

d. Completar todo o percurso da marcha executada (PERSISTÊNCIA).

e. Suportar a fadiga decorrente da execução de uma marcha (RESISTÊNCIA).

f. Manter a eficiência apesar dos desgastes naturais resultantes da execução das marchas (RUSTICIDADE).

g. Cooperar com seu grupo na montagem de um estacionamento nível SU (COOPERAÇÃO).

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2. Estacionamento em ambiente de selva. Sobrevivência.

a. Identificar o material empregado na confecção de abrigos improvisados utilizados no esta-cionamento em ambiente de selva.

b. Confeccionar abrigos improvisados.

c. Executar a montagem de um estacionamento nível SU. d. Descrever as regras básicas de sobrevivência.

e. Preparar os alimentos de origem vegetal e animal para o consumo. f. Executar uma sobrevivência utilizando recursos locais.

g. Executar procedimentos expeditos para a obtenção e conservação da água e do fogo.

h. Fiscalizar o trabalho de construção de abrigos do grupo sob sua responsabilidade (LIDERANÇA).

i. Ater-se a detalhes significativos durante a confecção de abrigos improvisados (METICULOSIDADE).

j. Contribuir espontaneamente para com seu grupo de trabalho durante uma sobrevivência (COOPERAÇÃO).

k. Realizar as atividades previstas para o seu grupo com entusiasmo e empenho (DEDICAÇÃO).

l. Conduzir um grupo de trabalho adequadamente durante uma sobrevivência (DIREÇÃO). m. Suportar a privação de água e alimento durante uma sobrevivência (RESISTÊNCIA). n. Ajustar-se ao ambiente e às atividades novas, superando as dificuldades, decorrentes (ADAPTABILIDADE).

o. Suportar a privação de água e alimento durante a realização de uma sobrevivência, man-tendo-se em condições de emprego durante toda a atividade (RUSTICIDADE).

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3. Tiro rápido diurno.

a. Aplicar as técnicas do tiro rápido diurno em uma situação de combate.

b. Realizar o exercício de tiro, empregando a técnica correta e com segurança, obtendo o má-ximo de rendimento possível (AUTOCONFIANÇA).

c. Seguir rigidamente os procedimentos de segurança referentes à execução de tiro real (DISCIPLINA).

d. Manter o seu armamento em condições de emprego durante a realização de um exercício de tiro rápido diurno, com o uso de munição real (ZELO).

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4. Tiro rápido noturno.

a. Aplicar as técnicas do tiro rápido noturno em uma situação de combate.

b. Adaptar-se ao ambiente noturno para a realização do tiro real (ADAPTABILIDADE). c. Realizar o exercício de tiro, empregando a técnica correta e com segurança, obtendo o má-ximo de rendimento possível (AUTOCONFIANÇA).

d. Seguir rigidamente os procedimentos de segurança referentes à execução de tiro real (DISCIPLINA).

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5. Explosivos.

a. Citar os tipos de destruição.

b. Executar, com segurança, trabalhos de destruição com o emprego de explosivos militares. c. Manter-se confiante ao realizar o escorvamento da carga e o lançamento de fogo (AUTOCONFIANÇA).

d. Manter-se calmo ao realizar o escorvamento da carga e o lançamento de fogo (EQUILÍBRIO EMOCIONAL).

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6. Conduta com elementos adversos.

a. Executar uma revista. b. Executar uma imobilização. c. Executar um amordaçamento. d. Executar a condução de suspeitos.

e. Agir com firmeza na execução das técnicas para a conduta com elementos adversos (AUTOCONFIANÇA).

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7. Caçador inimigo

a. Identificar a missão do caçador inimigo

b. Identificar a possibilidades e limitações de atuação do caçador inimigo sobre pessoal e instalações logísticas.

c. Identificar as possibilidades e limitações de atuação do caçador inimigo sobre um comboio logístico.

d. Identificar o armamento, equipamento e fardamento utilizados pelo caçador inimigo.

2 -

8. Armadilhas improvisadas.

a. Identificar o material empregado na confecção de armadilhas improvisadas. b. Confeccionar armadilhas improvisadas.

c.Utilizar meios de fortuna na confecção de armadilhas improvisadas (CRIATIVIDADE). d. Confeccionar armadilhas improvisadas atendo-se aos aspectos mais importantes para a sua confecção (OBJETIVIDADE).

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9. Combate em localidade.

a. Identificar as técnicas do combate em localidade. b. Executar uma pista de combate em localidade.

c. Manter a tranqüilidade durante a realização de uma pista de combate em localidade (EQUILÍBRIO EMOCIONAL).

d. Seguir rigorosamente as normas de segurança durante a execução de uma pista de combate em localidade (DISCIPLINA).

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10.Técnicas operacionais em ambi-ente rural:

a. rastreamento; b. interrogatório; c. cachê e Com Sig; d. contato; e

e. PCL.

a. Conhecer as técnicas de rastreamento de pessoal e os indícios da passagem do inimigo por uma área.

b. Conhecer os métodos para avaliar efetivos, sexo, velocidade, direção e sentido de deslocamento de pessoas ou tropas por meio de pegadas e conhecer a interferência das condições meteorológicas sobre os indícios

c. Executar uma pista e rastreamento de pessoal. (AUTOCONFIANÇA). d. Descrever as técnicas de entrevista.

e. Descrever as técnicas gerais de interrogatório.

f. Explicar os procedimentos adotados no interrogatório sumário do comandante de patrulha. g. Identificar os processos usuais de comunicações sigilosas.

h. Identificar as vantagens e desvantagens das comunicações sigilosas.

i. Caracterizar os diversos tipos de cachês, dando ênfase para os cachês de suprimento (muni-ção, Cl I não-perecível, combustível e outros).

j. Identificar as técnicas de vasculhamento para localização de cachês. k. Identificar os processos de reabastecimento de cachê.

l. Conhecer as características de uma patrulha de contato.

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11. Técnicas de montanhismo.

a. Identificar as técnicas de montanhismo.

b. Executar uma pista escola, empregando as técnicas de montanhismo. c. Transpor os obstáculos sem hesitação (CORAGEM).

e. Seguir rigorosamente as normas de segurança durante uma escalada (DISCIPLINA). f. Manter a tranqüilidade durante a realização de escalada (EQUILÍBRIO EMOCIONAL). g. Suportar, pelo maior tempo possível, a fadiga resultante do esforço físico e mental decor-rentes da execução de transposições de obstáculos, por meio de cordas (RESISTÊNCIA).

Referências

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