• Nenhum resultado encontrado

UNICESUMAR - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS TECNOLÓGICAS E AGRÁRIAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "UNICESUMAR - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS TECNOLÓGICAS E AGRÁRIAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA"

Copied!
16
0
0

Texto

(1)

CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA

FERTIRRIGAÇÃO NITROGENADA NA PRODUÇÃO DA ALFACE

GIOVANE MUNHOZ PEDRILHO JOÃO VITOR DA SILVA FERNANDES

MARINGÁ– PR 2018

(2)

GIOVANE MUNHOZ PEDRILHO JOÃO VITOR DA SILVA FERNANDES

FERTIRRIGAÇÃO NITROGENADA NA PRODUÇÃO DA ALFACE

Artigo apresentado como trabalho de conclusão de curso de graduação em Agronomia da Unicesumar – Centro Universitário de Maringá como requisito parcial para a obtenção do título de Engenheiro Agrônomo, sob a orientação do Prof. Dr. André Ribeiro da Costa.

MARINGÁ– PR 2018

(3)

F413f

FERNANDES, João Vitor da Silva; PEDRILHO, Giovane Munhoz.

Fertirrigação nitrogenada na produção da alface. João Vitor da Silva Fernandes; Giovane Munhoz Pedrilho. Maringá-Pr.: UNICESUMAR, 2018. 14p.

Artigo Apresentado no Curso de Graduação em Agronomia

Orientador: Prof°. Dr.: André Ribeiro da Costa

1. Adubação nitrogenada. 2. Rendimento, 3. Lactuca sativa L, I. Título UNICESUMAR.

CDD 22ª. 633

NBR 12.899 – AACR2

(4)

FOLHA DE APROVAÇÃO GIOVANE MUNHOZ PEDRILHO JOÃO VITOR DA SILVA FERNANDES

FERTIRRIGAÇÃO NITROGENADA NA PRODUÇÃO DA ALFACE

Artigo apresentado como trabalho de conclusão de curso de graduação em Agronomia da Unicesumar – Centro Universitário de Maringá como requisito parcial

para a obtenção do título de Engenheiro Agrônomo, sob a orientação do Prof. Dr. André Ribeiro da Costa.

(5)

FERTIRRIGAÇÃO NITROGENADA NA PRODUÇÃO DA ALFACE

Giovane Munhoz Pedrilho1, João Vitor da Silva Fernandes2, André Ribeiro da Costa3

RESUMO

A alface é a hortaliça mais consumida no mundo e no Brasil, sendo empregada em saladas e sanduíches, principalmente em fastfoods, constituindo-se como fonte de vitaminas, fibras e sais minerais. O trabalho objetivou avaliar o rendimento da alface (Lactuca sativa L.) frente a doses de nitrogênio aplicadas via fertirrigação em ambiente não protegido, no município de Doutor Camargo, região noroeste do estado do Paraná (23°35’44.11’’S). O delineamento experimental utilizado foi de Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC), com sete tratamentos e seis repetições: T1 testemunha – 00 kg ha-1 de aplicação de nitrogênio; T2 – uma aplicação de 3 L ha-1 de

Fortune; T3 – duas aplicações de 3 L ha-1 de Fortune; T4 - aplicação de 100 kg ha-1 de

ureia; T5 – aplicação de 120 kg ha-1 de ureia; T6 - uma aplicação de 5 L ha-1 de NTOP;

T7 - duas aplicações de 5 L ha-1 de NTOP. A aplicação dos nutrientes à cultura foi

realizada via fertirrigação por meio de tubos plásticos e aplicados aos 15 e 30 dias após o transplante para os canteiros. Foram analisadas a massa fresca da parte aérea (peso), diâmetro do caule, comprimento da raiz e a produtividade. De forma geral o estudo evidenciou que a utilização da adubação nitrogenada por fertirrigação proporcionou, para a maioria dos tratamentos aplicados nas cultivares americana e crespa, incremento na produção de massa fresca da parte aérea (peso), diâmetro do caule, comprimento da raiz e a produtividade.

Palavras-chave: Adubação nitrogenada, Rendimento, Lactuca sativa L. NITROGEN FERTIRRIGATION IN LETTUCE PRODUCTION ABSTRACT

Lettuce most consumed vegetable in world and Brazil, being used salads and sandwiches, mainly fastfoods, constituting itself vitamins, fibers and mineral salts. The objective of this work is to evaluate the yield of lettuce (Lactuca sativa L.) against nitrogen doses applied via fertirrigation in an unprotected environment, in the city of Doutor Camargo, in the northwest region of the state of Paraná (23°35'44.11''S). The

1 Centro Universitário de Maringá – UNICESUMAR, Maringá – PR. giovanemunhoz2008@hotmail.com

2 Centro Universitário de Maringá – UNICESUMAR, Maringá – PR. joaoovitor_fernandes@yahoo.com 3 Centro Universitário de Maringá – UNICESUMAR, Maringá – PR. andre.costa@unicesumar.edu.br

(6)

6

experimental design was a completely randomized design (DIC), with seven treatments and six replicates: T1 control - 00 kg ha-1 of nitrogen application; T2 - a 3 L ha-1 Fortune

application; T3 - two applications of 3 L ha-1 from Fortune; T4 - application of 100 kg ha-1

of urea; T5 - application of 120 kg ha-1 of urea; T6 - a 5 L ha-1 application of NTOP; T7 -

two applications of 5 L ha-1 of NTOP. The application of the nutrients to the culture was

carried out via fertirrigation using plastic tubes, and applied to the 15 and 30 days after the transplant to the plat. The fresh mass of the aerial part (weight), stem diameter, root length and yield were analyzed. In general, the study showed that the use of nitrogen fertilization by fertirrigation provided, for most of the treatments applied, in the American and Curly cultivars, an increase in the fresh mass of the aerial part (weight), stem diameter, root length and productivity.

Key-words: Nitrogen fertillization;Yield; Lactuca sativa L.

1 INTRODUÇÃO

A alface (Lactuca sativa L.) da família Asteraceae, caracteriza-se como uma planta herbácea, de consistência tenra e caule diminuto, onde se prendem as folhas (TARGINO et al., 2017). Possui origem Asiática, crescendo em forma de roseta, em volta do caule, podendo ser lisas ou crespas, formando ou não uma “cabeça”, com coloração em vários tons de verde, ou roxa, conforme a cultivar (FILGUEIRA, 2013). Configura-se como a hortaliça mais consumida no mundo e no Brasil, sendo empregada em saladas e sanduíches, principalmente em fastfoods, constituindo-se como fonte de vitaminas, fibras e sais minerais (FILGUEIRA, 2013).

A cultura da alface ocupando uma área de 35 mil hectares em produção intensiva familiar, que gera aproximadamente cinco empregos por hectare cultivados (SOUSA et al., 2016). Por apresentar ciclo curto, a cultura da alface configura-se como exigente em nutrientes, fazendo-se necessário a aplicação de adubos orgânicos para atender a demanda nutricional das plantas.

A produtividade da cultura está diretamente relacionada com diversos aspectos, incluindo a fitossanidade, unidade do solo e os teores de nutrientes disponíveis para a planta (via fertilidade do solo ou aplicação de fertilizantes) (CARRIJO et al., 2004). Com o desenvolvimento dos sistemas de irrigação, a adubação da cultura da alface via fertirrigação caracterizou-se como fator para aumento da produtividade e redução dos custos de produção.

(7)

A fertirrigação caracteriza-se como o processo de aplicação de fertilizantes juntamente com a água de irrigação visando fornecer as quantidades de nutrientes e umidade requeridas pela cultura no momento adequado (fase de desenvolvimento vegetativo) para obtenção de altos rendimentos e produtos de qualidade. Por meio da fertirrigação, há possibilidade de um ajuste mais eficiente às diferentes fases fenológicas das culturas redundando em maior eficiência de uso e economia de fertilizantes. Além disso, a fertirrigação permite flexibilidade de mudanças nas relações entre nutrientes; distribuição e localização dos adubos onde ocorre maior densidade de raízes; possibilidade de controle da profundidade de aplicação de adubo, levando a menor perda de nutrientes por lixiviação e menor perda de nitrogênio por volatização, uma vez que os fertilizantes estão dissolvidos em água; menor compactação do solo devido ao menor transito de máquinas; economia de mão de obra e comodidade na aplicação (CARRIJO et al., 2004).

Entre os nutrientes mais exigidos pela alface destaca-se o nitrogênio (N) (FAQUIN, 1994) que, em virtude de suas transformações no solo, tem gerado controvérsias e discussões com relação à sua fonte, modo e dose de aplicação nas hortaliças. Kappes, Zancanaro e Jesus (2013) explicam que a dinâmica do N no sistema solo-planta é influenciada principalmente pelos sistemas de cultivo, pelas formas de manejo, pelas condições edafoclimáticas e pelo tipo de fertilizante, sendo a ureia a fonte nitrogenada mais utilizada na agricultura brasileira em virtude de sua concentração (45% de N) e, consequentemente, menor custo. Todavia, na atualidade encontram-se disponíveis no mercado distintas fontes de nitrogênio, cada qual com suas particularidades e vantagens, competindo selecionar os manejos mais adequados frente ao ciclo produtivo dos cultivos de modo a maximizar a produção, minimizar custos e proporcionar maior rentabilidade aos produtores (LOPES, 2012).

Nesse contexto, visto que o nitrogênio (N) se configura como um dos nutrientes mais exigidos pela cultura de alface o presente trabalho apresentou como objetivo avaliar o rendimento da alface, em função de distintas fontes e dosagens de nitrogênio, via fertirrigação.

(8)

8

2 MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido no primeiro semestre de 2018 em ambiente não protegido totalizando uma área de 144 m2, no Sítio Monvic, localizado na Estrada

Marista, no município de Doutor Camargo, região noroeste do estado do Paraná, com coordenadas latitude 23°35’44.11’’S e longitude 52°16’58.74’’O, estando a 287 metros de altitude.

O solo da área experimental foi classificado como Latossolo Vermelho eutrófico (EMBRAPA, 2013), de textura argilosa, sob condições regionais de clima subtropical, isto é, do tipo Cfa, conforme classificação de Köppen, com chuvas abundantes e bem distribuídas ao longo do ano com verão fresco e úmido.

O plantio foi realizado a partir de semente de alface, das variedades mimosa, americana e crespa, produzidas em bandejas de poliestireno expandido com capacidade para 100 células, sendo utilizado substrato fibra de coco (Golden Mix Granulado), composto a partir de 100% de fibra de coco, de textura fina, sem adubação de base.

O delineamento experimental utilizado foi de Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC), com sete tratamentos e seis repetições, conforme a seguir: T1 testemunha –0 kg ha-1 de aplicação de nitrogênio (0 kg de N ha-1); T2 – uma aplicação

de 3 L ha-1 de Fortune (0,77 kg de N ha-1); T3 – duas aplicações de 3 L ha-1 de Fortune

(1,54 kg de N ha-1); T4 - aplicação de 100 kg ha-1 de ureia (45 kg de N ha-1); T5 –

aplicação de 120 kg ha-1 de ureia (54 kg de N ha-1); T6 - uma aplicação de 5L ha-1 de

NTOP (1,82 kg de N ha-1); T7 - duas aplicações de 5 L ha-1 de NTOP (3,64 kg de N ha-1).

Foram empregados os fertilizantes Fortune (20% de N), NTOP (28% de N) e a ureia (45% de N), com aplicação à cultura via fertirrigação por meio de tubos plásticos, aos 15 e 30 dias após o transplante (DAT).

O preparo do solo foi feito com enxada rotativa acoplado a um trator. Posteriormente, o acabamento foi realizado com o uso de enxadas manuais. Cada parcela foi representada por um canteiro com 48 m2 de área (1,2 m x 40 m), resultando

em 240 plantas por canteiro. Assim, a parcela conteve 3 fileiras de plantas, sendo que a área útil constituída por uma fileira central, totalizando 80 plantas úteis.

(9)

A irrigação foi iniciada logo após o transplante com frequência diária e com o sistema de gotejamento funcionando com vazão de 180 litros da água por dia. O sistema de irrigação adotado foi constituído de fitas gotejantes, distribuídas em número de três por parcela, instaladas a superfície do solo entre as linhas de plantas, e com gotejadores espaçados a cada 0,40 m. As aplicações de água foram realizadas quando os tensiômetros registraram tensões de 20 KPa, sendo este valor considerado como crítico indicando a realização de uma nova irrigação segundo a metodologia de Marouelli (2008).

Ao final do ciclo da cultura, o solo foi bem umedecido para facilitar a retirada da planta inteira, sendo a mesma seccionada, em seguida, na altura do colo. Em uma amostra de 6 plantas, as raízes e a parte aérea foram lavadas e avaliadas: massa fresca da parte aérea (MFPA) (determinada pela pesagem em balança comercial de duas casas decimais da parte aérea da alface), diâmetro do caule (DC) (paquímetro digital foi o meio utilizado para medição de duas casas decimais do diâmetro do caule), comprimento da raiz (CR) (a régua foi o instrumento utilizado para realizar a medição em cm do comprimento da raiz) e a produtividade das culturas de alface americana, crespa e mimosa (t/ha-1) (obtida com os valores de MFPA convertidos para a densidade

populacional adotada).

Com a obtenção dos dados foi realizada a análise de variância estatística de dados com auxílio do software SISVAR, via teste Scott-Knott, com análise da precisão experimental pelo Coeficiente de Variação em porcentagem (CV%), via consideração da Fonte de Variação (FV), Soma do Quadrado (SQ), Quadrado Médio (QM), Estatística do Teste (F) e Grau de Liberdade (LG).

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados obtidos com experimento realizado no Sítio Monvic, no que tange à Massa Foliar (peso), Diâmetro do Caule (DC), Comprimento da Raiz (CR) e a produtividade das alfaces americana, crespa e mimosa foram organizados na forma de tabelas, sendo apresentados na Tabela 1 os dados relacionados ao cultivo

(10)

10

experimental da alface americana, na Tabela 2 os dados obtidos com o cultivo experimental da alface crespa e na Tabela 3 os dados obtidos com a alface mimosa.

Tabela 1 - Avaliação dos resultados estatísticos de Peso da Massa Foliar (gramas)1, Diâmetro

do Caule (cm)2, Comprimento da Raiz (cm)3, Produtividade (tha-1)4 da Alface Americana.

Tratamentos Foliar (peso)1 Massa 2 Diâmetro do caule 3Comprimento da Raiz 4Produtividade

T1 - (0 kg de N ha-1) 550,33 a 2,04 c 13,08 c 54,46 b T2 - (0,77 kg de N ha-1) 427,00 b 3,04 b 18,22 a 47,41 b T3 - (1,54 kg de N ha-1) 602,33 a 3,65 a 19,33 a 66,88 a T4 - (45 kg de N ha-1) 525,00 a 2,48 c 13,00 c 58,26 a T5 - (54 kg de N ha-1) 561,83 a 2,16 c 15,35 b 62,38 a T6 - (1,82 kg de N ha-1) 569,67 a 2,27 c 15,50 b 63,25 a T7 - (3,64 kg de N ha-1) 549,00 a 1,97 c 16,07 b 60,95 a CV % 16,71 13,84 10,87 16,12

Observação: Médias seguidas de letras diferentes nas linhas diferem significativamente entre si pelo teste de Scott-Knott ao nível de 5% de probabilidade.

Fonte: Pesquisa Direta (2018).

Para a variável Massa Foliar (peso) constatou-se que não houve diferença estatística, segundo teste de Scott-Knott a 5% de variância, entre T1 - (0 kg de N ha-1),

T3 - (1,54 kg de N ha-1), T4 - (45 kg de N ha-1), T5 - (54 kg de N ha-1), T6 - (1,82 kg de N

ha-1) e T7 - (3,64 kg de N ha-1), porém foram estatisticamente superiores aos resultados

obtidos no T2 - uma aplicação de 3 L ha-1 de Fortune (0,77 kg de N ha-1).

Para a variável Diâmetro de Caule em função das doses de fertilizante nitrogenado via fertirrigação, constatou-se que não houve significância, segundo teste de Scott-Knott a 5%, entre T1 - (0 kg de N ha-1), T4 - (45 kg de N ha-1), T5 - (54 kg de N

ha-1), T6 e T7 embora tenham sido inferiores a T2 (uma aplicação de 3 L ha-1 de Fortune

(0,77 kg de N ha-1) e a T3 (duas aplicações de 3 L ha-1 de Fortune (1,54 kg de N ha-1),

sendo T3 - (1,54 kg de N ha-1) superior a T2 - (0,77 kg de N ha-1), com o melhor

resultado estatístico.

Para a variável Comprimento de Raiz constatou-se que não houve significância, segundo teste Scott-Knott a 5%, entre T5 - (54 kg de N ha-1), T6 - (1,82 kg de N ha-1) e

(11)

T7 - (3,64 kg de N ha-1), sendo superiores a T1 - (0 kg de N ha-1) e T4 - (45 kg de N ha-1)

que não diferem entre si, os melhores resultados foram T2 - (0,77 kg de N ha-1) e T3 -

(1,54 kg de N ha-1), sendo estatisticamente superiores aos demais e não diferindo entre

si.

Por fim, no que diz respeito à produtividade constatou-se que não houve significância, segundo teste de Scott-Knott a 5%, entre T3 - (1,54 kg de N ha-1), T4 - (45

kg de N ha-1), T5 - (54 kg de N ha-1), T6 - (1,82 kg de N ha-1) e T7 - (3,64 kg de N ha-1),

que foram estatisticamente superiores a T1 - (0 kg de N ha-1) e T2 - (0,77 kg de N ha-1)

que não diferiram entre si.

Tabela 2 - Avaliação dos resultados estatísticos de Peso da Massa Foliar (gramas)1, Diâmetro

do Caule (cm)2, Comprimento da Raiz (cm)3, Produtividade (tha-1)4 da Alface Crespa.

Tratamentos 1 Massa Foliar (peso) 2 Diâmetro do caule 3Comprimento da Raiz 4Produtividade T1 - (0 kg de N ha-1) 346,67 b 2,31 b 16,50 d 38,48 b T2 - (0,77 kg de N ha-1) 558,67 a 3,00 a 24,75 a 62,05 a T3 - (1,54 kg de N ha-1) 605,00 a 3,12 a 25,38 a 67,08 a T4 - (45 kg de N ha-1) 425,00 b 2,57 b 20,67 c 47,18 b T5 - (54 kg de N ha-1) 436,67 b 2,32 b 20,08 c 48,48 b T6 - (1,82 kg de N ha-1) 327,67 b 2,46 b 22,38 b 36,30 b T7 - (3,64 kg de N ha-1) 572,00 a 3,28 a 20,33 c 63,48 a CV % 24,04 14,67 9,79 24,03

Observação: Médias seguidas de letras diferentes nas linhas diferem significativamente entre si pelo teste de Scott-Knott ao nível de 5% de probabilidade.

Fonte: Pesquisa Direta (2018).

Para a variável Massa Foliar (peso) constatou-se que não houve significância, segundo teste de Scott-Knott a 5% de variância, entre T2 - (0,77 kg de N ha-1), T3 -

(1,54 kg de N ha-1) e T7 - (3,64 kg de N ha-1), mas foram estatisticamente superiores a

T1 - (0 kg de N ha-1), T4 - (45 kg de N ha-1), T5 - (54 kg de N ha-1) e T6 - (1,82 kg de N

ha-1), que não diferiram entre si.

Para a variável Diâmetro do Caule constatou-se que não houve significância, segundo teste de Scott-Knott a 5%, entre T1 - (0 kg de N ha-1), T4 - (45 kg de N ha-1),

(12)

12

- (0,77 kg de N ha-1), T3 - (1,54 kg de N ha-1) e T7 - (3,64 kg de N ha-1), que não

diferiram entre si.

Já na variável Comprimento da Raiz constatou-se que houve significância em relação entre T1 – testemunha (0 kg de N ha-1) e todos os tratamentos empregados, ou

seja, todos os tratamentos evidenciaram-se como significativos frente a T1 – testemunha (0 kg de N ha-1), sendo T6 - uma aplicação de 5L ha-1 de NTOP (1,82 kg de

N ha-1) superior a T4 - (45 kg de N ha-1), T5 - (54 kg de N ha-1) e T7 - (3,64 kg de N ha-1)

estatisticamente iguais, tendo como melhor resultado T2 - (0,77 kg de N ha-1) e T3 -

(1,54 kg de N ha-1), que não diferiram entre si e foram estatisticamente superiores aos

demais.

Nos dados relacionados à produtividade da alface crespa constatou-se que não houve significância entre T2 - (0,77 kg de N ha-1), T3 - (1,54 kg de N ha-1) e T7 - (3,64 kg

de N ha-1), que foram superiores a T1 - (0 kg de N ha-1), T4 - (45 kg de N ha-1), T5 - (54

kg de N ha-1) e T6 - (1,82 kg de N ha-1) estatisticamente iguais entre si.

Tabela 3 - Avaliação dos resultados estatísticos de Peso da Massa Foliar (gramas)1, Diâmetro

do Caule (cm)2, Comprimento da Raiz (cm)3, Produtividade (t ha-1)4 da Alface Mimosa.

Tratamentos 1 Massa Foliar (peso) 2 Diâmetro do caule 3Comprimento da Raiz 4Produtividade T1 - (0 kg de N ha-1) 641,33 a 2,42 a 14,50 a 71,20 a T2 - (0,77 kg de N ha-1) 806,67 a 2,80 a 15,25 a 89,60 a T3 - (1,54 kg de N ha-1) 769,00 a 2,59 a 15,75 a 85,42 a T4 - (45 kg de N ha-1) 712,67 a 2,51 a 14,17 a 79,10 a T5 - (54 kg de N ha-1) 690,67 a 2,54 a 13,83 a 76,70 a T6 - (1,82 kg de N ha-1) 687,50 a 2,44 a 15,75 a 76,35 a T7 - (3,64 kg de N ha-1) 565,50 a 3,41 a 13,92 a 62,80 a CV % 17,22 11,06 10,97 17,21

Observação: Médias seguidas de letras diferentes nas linhas diferem significativamente entre si pelo teste de Scott-Knott ao nível de 5% de probabilidade.

Fonte: Pesquisa Direta (2018).

Para a variável Massa Foliar (peso) constatou-se a não ocorrência de significância entre T1 - (0 kg de N ha-1) e todos os tratamentos, a utilização das

(13)

diferentes dosagens nos tratamentos apresentou resultados iguais a não utilização dos tratamentos.

No que diz respeito ao Diâmetro do Caule (DC) constatou-se que não houve significância entre T1 - (0 kg de N ha-1) e todos os tratamentos realizados, ou seja, a

ausência de tratamentos (T1 - 0 kg de N ha-1) produziu os mesmos efeitos quando

empregado tratamentos com suas respectivas dosagens.

Com relação a Comprimento de Raiz nenhum dos tratamentos aplicados influenciou significativamente tal variável, de modo que a ausência de tratamentos obteve efeitos similares à utilização dos tratamentos (com suas respectivas dosagens).

Para a variável produtividade constatou-se que não houve significância entre T1 – testemunha (0 kg de N ha-1) e todos os tratamentos, de modo que não se evidenciou

influências estatisticamente perceptíveis (equivalência entre a não utilização dos tratamentos e a aplicação de diferentes dosagens).

Diante dos resultados obtidos nas análises estatísticas, foi observado que o incremento da aplicação de N via fertirrigação, exerceu influência positiva sobre a MF para a maioria dos experimentos realizados com a alface americana e crespa, com exceção da alface mimosa. Os tratamentos que obtiveram melhores resultados foram T2 - (0,77 kg de N ha-1), T3 - (1,54 kg de N ha-1), e T7 - (3,64 kg de N ha-1) para a alface

crespa e T1 - (0 kg de N ha-1), T3 - (1,54 kg de N ha-1), T4 - (45 kg de N ha-1), T5 - (54 kg

de N ha-1), T6 - (1,82 kg de N ha-1), T7 - (3,64 kg de N ha-1) para alface americana.

Conforme destacam Beninni et al. (2005), Malavolta (2006) e Filgueira (2008) para a cultura da alface, o nitrogênio se constitui como o segundo nutriente mais extraído e a utilização de doses adequadas podem favorecer o crescimento vegetativo, o acúmulo de massa e aumento da área foliar.

Conforme salientam Santana et al. (2012) o Diâmetro de Caule se configura como uma característica importante para a alface, considerando a preferência do consumidor para cabeças de maior tamanho no momento da aquisição do produto. Esses resultados são condizentes com os encontrados por Porto et al. (1999) que obtiveram maiores Diâmetro de Caule por planta de alface de acordo com a aplicação da adubação nitrogenada em seu experimento.

(14)

14

Conforme destaca Araujo et al. (2011), um sistema radicular mais desenvolvido é desejável, pois possibilita maior exploração do solo e, consequentemente, maior absorção de água e dos nutrientes.

Os resultados obtidos em relação à produtividade das variedades de alfaces frente a utilização de adubação nitrogenada coincidem com dados obtidos por Bueno (1998) e Resende et al. (2012) nos quais obtiveram efeito significativo à produtividade com o uso da adubação nitrogenada, embora tenham constatado resultados distintos, variando em função da cultivar utilizada, frequência de fertirrigação e possivelmente, das condições edafoclimáticas onde foram montados os experimentos.

4 CONCLUSÃO

Considerando-se as condições de realização do presente trabalho, concluiu-se que a utilização da adubação nitrogenada por fertirrigação proporcionou, para as alfaces americana e crespa, na maioria dos tratamentos aplicados, incremento na produção de massa fresca da parte aérea (peso), diâmetro do caule, comprimento da raiz e a produtividade. A alface da cultivar mimosa não foi influenciada pela utilização da fertirrigação nitrogenada nos diferentes tratamentos. Assim, observou-se que as dosagens de nitrogênio empregadas via fertirrigação influenciaram em todas as variáveis avaliadas nas cultivares americana e crespa, com exceção a cultivar mimosa.

(15)

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, W. F.; SOUZA, K. T. S.; VIANA, T. V. A.; AZEVEDO, B. M.; BARROS, M. M.; MARCOLINO, E. Resposta da alface a adubação nitrogenada. Revista Agro@mbiente On-line, v. 5, n. 1, p. 12-17, 2011.

BENINNI, E. R. Y.; TAKAHASHI, H. W.; NEVES, C. S. V. Concentração e acúmulo de macronutrientes em alface cultivada em sistemas hidropônico e convencional. Semina: Ciências Agrárias, v. 26, n. 3, p. 273-282, 2005.

BUENO, C. R. Adubação nitrogenada em cobertura via fertirrigação por gotejamento para a alface americana em ambiente protegido. 1998. 54f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, 1998.

CARRIJO, O. A.; SOUZA, R. B. D.; MAROUELLI, W. A.; ANDRADE, R. J. D. Fertirrigação de hortaliças. Brasília: Embrapa Hortaliças, 2004, 13 p. (Circular Técnica, 32 - Embrapa Hortaliças).

EMBRAPA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Sistema Brasileiro de classificação de solos. Brasília: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 2013.

FAQUIN, V. Nutrição mineral de plantas. Lavras: FAEPE, 1994. 227 p.

FILGUEIRA, F. A. R. Novo manual de olericultura: Agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. Viçosa: UFV, 2013.

FILGUEIRA, F. A. R. Manual de olericultura: cultura e comercialização de hortaliças. Viçosa: UFV, 2008.

KAPPES, C.; ZANCANARO, L.; JESUS, F. V. D.; Doses de nitrogênio, via ureia e nitrato de amônio, em cobertura no milho safrinha em sucessão à soja. XII Seminário Nacional de Produtividade. Dourados, 26 a 28 novembro de 2013.

LOPES, V. Alface tipo romana cultivada com adubação de nitrogênio de liberação lenta.2012. 51 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) – Universidade Federal de Lavras, Lavras-MG, 2012.

MALAVOLTA, E. Manual de nutrição mineral de plantas. São Paulo: Ceres, 2006. MAROUELLI, W. A. Irrigação na produção de sementes de hortaliças. Revista Campo e Negócios, Uberlândia, v. 2, n. 34, p. 6-7, 2008.

(16)

16

PORTO, V. C. N.; NEGREIROS, M. Z.; BEZERRA NETO, F.; NOGUEIRA, I. C. C. Fontes e doses de matéria orgânica na produção de alface. Revista Caatinga, Mossoró-RN, v. 12, p. 7- 11, dez. 1999.

SANTANA, C. T. C. D.; SANTI, A.; DALLACORT, R.; SANTOS, M. L.; MENEZES, C. B. D. Desempenho de cultivares de alface americana em resposta a diferentes doses de torta de filtro. Revista Ciência Agronômica, v. 43, n. 1, p. 22-29, 2012.

SOUSA, T. P. D.; SOUZA NETO, E. P.; SILVEIRA, L. R. D. S.; SANTOS FILHO, E. F. DOS; MARACAJÁ, P. B. Produção de alface (Lactuca sativa L.), em função de diferentes concentrações e tipos de biofertilizantes. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, v. 9, n. 4, p. 168–172, 2016.

RESENDE, G. M.; ALVARENGA, M. A. R.; YURI, J. E.; SOUZA, R. J. Rendimento e teores de macronutrientes em alface americana em função de doses de nitrogênio e molibdênio. Horticultura Brasileira, n.30, p.373-378, 2012.

TARGINO, A. J. O.; MORAIS NETA H. M.; SANTOS, J. M. A. P.; RÉGIS L. R. L.; LEITE NETO, J. S.; SOUZA, M. W. L. Estratégia de fertirrigação na cultura da alface submetida ao estresse salino em ambiente protegido. IV INOVAGRI, Fortaleza, 2 a 6 de outubro, p.1-9, 2017.

Referências

Documentos relacionados

[r]

Tabela 3 - Valores da intensi dade amostral t otal por hectare para a quantidade de serapilheira acumulada em moldura coletora muito pequena (0,25m²), nas quatro estações

Il me dit qu’il était à Nîmes en apprentis- sage chez un fabricant, lorsque la voix publique lui avait appris qu’on allait con- damner dans Toulouse toute sa famille

Evidenciou-se que a idade gestacional pode ter influenciado o desempenho dos lactentes e que os recém-nascidos prematuros, mesmo com a idade corrigida, ainda estão aquém dos bebês

Com base nesse contexto de geração de energia renovável, objetivou-se executar uma simulação da energia elétrica gerada por meio de painéis solares fotovoltaicos

Com base neste questionamento, o presente trabalho tem por objetivo relatar uma experiência de ensino de limite de uma função, em uma turma de terceiro ano do

Nazaré evidência a prática pedagógica exercida para o ensino pré-escolar na década de 70; a escola mantinha a pré-escola no regime particular, mas os indícios

•Logo Marca no material Promocional • Distribuição Material Promocional • Half – Banner no site do evento • 01 Área de até 20 m² no Lounge • Logomarca em 03 banners