Avaliação Participativa da
Governação Florestal
Resultados, Desafios e Propostas de Intervenções
do MozFip
(Primeira aproximação)
Adolfo Bila
Quadro Legal e Institucional
Componentes, Sub-Cmponentes e Indicadores Zambezia Cabo Delgado Componente 1.1 Politicas e leis que afectam as floresta 3 2
Conhecimento e facilidade de aplicação da Lei e Regulamento 3 2
Componente 1.3 Concordância entre a politica florestal e outras politicas que
afectam as florestas 2 1.8
Politicas e planos de desenvolvimento sectoriais e a sustentabilidade das florestas. 1 1
Actividades florestais desenvolviddas por outras entidades do Estado do sector
florestal 1 1
Planos de uso da terra e o desenvolvimento sustentavel das florestas 3 1
Politica florestal e a mitigacao e adaptacao as mudancas climaticas 3 3
Componente 1.4 Quadro institucional 2 2
Mandatos das instituições do Estado Sectorias. 2 2
Finaciamento do sector florestal 2 2
Meios humanos, materiais e tecnologicos sectoriais 2 2
Componente 1.5 Incentivos, instrumentos económicos e partilha de benefício 2.6 3
Partilha de benefícios 2 5
Acesso aos recursos florestais 2 2
Incentivos e apoios ao desenvolvimento de empresas florestais sustentaveis 3 2
Promocao e proteção de produtos e serviços florestais não comerciais 3 3
Pilar 2: Planificação e Tomada de Decisões
Componentes, Sub-Cmponentes e Indicadores Zambezia Cabo Delgado Componente 2.1 Participação de stakeholders 1 1.8
Participação de stakeholders na elaboração da legislação florestal 1 2
Mecanismos participação e auscultaçãode stakeholders 1 3
Participação da mulher 1 1
Participação geral de stakeholders 1 1
Capacidade do Governo para engajar stakeholder 1 2
Componente 2.2 Transparência e Responsabilidade 1.5 3.3
Transparência na locação de CF, LS e venda de produtos florestais aprendidos 1 4
Sistema de colheita, redistribuição de receitas e controle de despesas 1 2
Sistema auditoria e avaliações externas 1 2
Sistema avaliação e desempenho de funcionários 2 5
Sistema de premiação e sancionamento de funcionarios 2 5
Credibilidade e transparência do sector privado, Ong e sociedade civil 2 2
Componente 2.3 Capacidade e Acção dos stakeholders 1.3 1.7
Existência, credibilidade e indipendencia de Ongs 1 3
Capacidade e competência de stakeholders 2 2
Normas voluntarias de salvaguarda ambientais e sociais 1 2
Código de conduta com medidas de prevenção e combate a corrupção 1 1
Codico de conduta, standards e salvaguardas intervacionais 1 1
Implementação e Aplicação do Quadro legal e Institucional (1)
Componente, sub-Componente e Indicador Zambezia Cabo Delgado
Componente 3.1 Gestão dos recursos florestais 1.8 2.5
Conhecimento da visão, missão, objetivos e procedimentos 2 3
Contratação e qualificação dos técnicos do sector 3 2
Competência do pessoal e recursos disponiveis para o trabalho de
campo 1 2
Credibilidade e competência Institucional 2 2
Publicação e acesso de relatórios de actividades sectoriais 3 3
Uso e competência em TICs 1 2
Existência e uso de dados de inventário e dados de crescimento
atualizados 1 1
Monitoria e avaliacao 1 4
Existência e monitoria de parcelas permanentes 1 1
Conhecimento e aplicacao do maneio florestal adaptativo 1 3
Sistema de colheita e distribuição de receitas 2 2
Engajamento no maneio florestal sustentável 4 4
Implementação e Aplicação do Quadro legal e Institucional (2)
Componente 3.2 Aplicação da Lei e do Regulamento Florestal 2 2
Adequação da multas e sanções de crimes florestais 4 4
Prevenção, deteção e repressão de crimes florestais 3 3
Investigação de crimes florestais 1 2
Capacidade para a fiscalização florestal 1 1
Fiscalizacao florestal na cadeia de producao 2 1
Reconhecimento dos crimes florestais pelo judiciário 2 2
Cumprimento de penas de crimes florestais 1 1
Componente 3.4 Cooperação e Coordenação 2.4 2
Cooperação, harmonizacao e complementaridade interinstitucional 2 1
Cooperação interinstitucional e complementaridade na fiscalização florestal 2 3
Eficiencia e eficácia de mecanismos de coordenação interinstitucional 3 1
Cumprimento da Lei do Trabalho 2 2
Cooperação regional na area florestal 3 3
Componente 3.5 Medidas de Combate a Corrupção 1.8 1.2
Código de conduta do Estado que incluem a prevenção e combate a corrupção 2 1
Honestidade e credibilidade do sector privado florestal 1 1
Código de conduta do sector privado que incluem a prevenção e combate a corrupção 2 1
Mecanismos de denúncia da corrupção 2 2
Pontuação e Diferenças (%) para a
Situação Ideal
Cor Diferença para situação Ideal (%)
Diferença maior ou igual a 60%
Diferenca menor que 60% mas maior que 40% Diferença menor ou igual a 40%
% de respostas com pontuação 1, 2, 3, 4 e 5 na
Zambézia e Cabo Delgado nos Pilares 1, 2 e 3
Pilar Província 1 2 3 4 5 1 Zambézia 15 38 46 0 0 C. Delgado 23 54 15 0 8 2 Zambézia 71 29 0 0 0 C. Delgado 29 41 12 6 12 3 Zambézia 33 43 17 7 0 C. Delgado 37 30 23 10 0 Media total 36 38 18 5 3 7
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 C o n h ec im en to e fac ilid ad e d e ap licaç ão d a L ei e R eg u lam en to Po lit icas e p lan o s d e d es en v o lv im en to s ec to riais e a su sten tab il id ad e d as f lo res tas. Acti v id ad es f lo res tais d esen v o lv id d as p o r o u tr as en tid ad es d o E stad o d o s ec to r f lo restal Pl an o s d e u so d a ter ra e o d es en v o lv im en to s u sten tav el d as f lo res tas Po lit ica flo restal e a m itig ac ao e ad ap taca o as m u d an ca s clim ati ca s Ma n d at o s d as in stitu içõ es d o E st ad o Secto rias. Fi n ac iam en to d o s ec to r f lo restal Meio s h u m an o s, m ater iais e tecn o lo g ico s sect o riais Par til h a d e b en ef ício s Ace ss o ao s r ec u rs o s f lo res tais In ce n tiv o s e ap o io s ao d es en v o lv im en to d e em p resas flo res tais s u sten tav eis Pro m o ca o e p ro teçã o d e p ro d u to s e ser v iço s f lo res tais n ão co m er ci ais Gu ias d e b o as p ratica f lo res tais , C & I n ac io n ais d o MFS
PILAR 1 - QUADRO LEGAL E INSTITUCIONAL Província da Zambezia
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 C o n h ecim en to e f acili d ad e d e ap licação d a Lei e R eg u lame n to Po lit icas e p lan o s d e d es en v o lv im en to s ec to riais e a su sten tab il id ad e d as f lo res tas. Acti v id ad es f lo res tais d esen v o lv id d as p o r o u tr as en tid ad es d o E stad o d o s ec to r f lo restal Pl an o s d e u so d a ter ra e o d es en v o lv im en to su sten tav el d as f lo res tas Po lit ica flo restal e a m itig ac ao e ad ap taca o as m u d an ca s clim ati ca s Ma n d at o s d as in stitu içõ es d o E st ad o Secto rias. Fi n ac iam en to d o s ec to r f lo restal Me io s h u m an o s, m ater iais e tecn o lo g ico s s ec to riais Par til h a d e b en ef ício s Ace ss o ao s r ec u rs o s f lo res tais In ce n tiv o s e ap o io s ao d es en v o lv im en to d e em p res as f lo res tais s u sten tav ei s Pro m o ca o e p ro teçã o d e p ro d u to s e ser v iço s flo res tais n ão co m er ciais Gu ias d e b o as p ratica f lo res tais , C & I n ac io n ais d o MFS
PILAR 1 - QUADRO LEGAL E INSTITUCIONAL Província de Cabo Delgado
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Par ticip a çã o d e sta k eh o ld e rs n a ela b o ra çã o d a l eg isla çã o flo re sta l M ec a n ism o s p a rt ic ip aç ã o e a u sc u lt a çã o d e s ta k eh o ld ers Par ticip a çã o d a m u lh er P arti cip a çã o g era l d e sta k e h o ld ers Ca p ac id ad e d o G o v ern o p ara e n g ajar stak eh o ld er Tran sp a rê n c ia n a lo c aç ã o d e CF , L S e v e n d a d e p ro d u to s flo re sta is ap re n d id o s S istem a d e co lh eit a, re d istri b u içã o d e re c eit as e c o n tro le d e d esp e sa s S istem a a u d ito ri a e a v a lia çõ e s ex te rn as S istem a a v ali aç ão e d ese m p e n h o d e fu n c io n á ri o s S istem a d e p re m iaç ã o e sa n cio n am en to d e fu n cio n ario s Ex istên cia, cre d ib il id a d e e in d ip e n d en c ia d e On g s Ca p ac id ad e e co m p e tê n cia d e sta k eh o ld e rs No rm as v o lu n taria s d e sa lv a g u ard a am b ien tais e so ciais Có d ig o d e co n d u ta c o m m ed id as d e p re v en ç ão e c o m b ate a co rru p çã o Co d ico d e co n d u ta, sta n d ard s e sa lv ag u ard as in terv ac io n a is Ce rti fica ç ão e m o n ito ria d a o ri g em d a m ad eira n a ca d eia d e p ro d u çã o
PILAR 2 - PLANIFICAÇÃO E TOMADA DE DECISÕES Província da Zambézia
0 10 20 30 40 50 60 70 80 P ar tic ip aç ão d e st ak eh o ld er s n a el ab o ra çã o d a le g isl aç ão flo re st al M ec an ismo s p ar tic ip aç ão e a u scu lta çã o d e st ak eh o ld er s P ar tic ip aç ão d a mu lh er P ar tic ip aç ão g er al d e st ak eh o ld er s C ap ac id ad e d o G o v er n o p ar a en g aj ar st ak eh o ld er Tr an sp ar ên ci a n a lo ca çã o d e C F , LS e v en d a d e p ro d u to s flo re st ai s a p re n d id o s S ist ema d e co lh ei ta , r ed ist rib u iç ão d e re ce ita s e c o n tr o le d e d esp esa s S ist ema a u d ito ria e a v al ia çõ es e x te rn as S ist ema a v al iaç ão e d esem p en h o d e fu n ci o n ár io s S ist ema d e p re m ia çã o e san ci o n amen to d e fu n ci o n ar io s Ex ist ên ci a, c re d ib ili d ad e e in d ip en d en ci a d e O n g s C ap ac id ad e e co mp et ên ci a d e st ak eh o ld er s N o rma s v o lu n ta ria s d e sal v ag u ar d a amb ie n ta is e so ci ai s C ó d ig o d e co n d u ta c o m me d id as d e p re v en çã o e c o mb at e a co rr u p çã o C o d ic o d e co n d u ta , st an d ar d s e sal v ag u ar d as i n te rv ac io n ai s C er tif ic aç ão e mo n ito ria d a o rig em d a mad ei ra n a ca d ei a d e p ro d u çã o
PILAR 2 -PLANIFICAÇÃO E TOMADA DE DECISÕES Província de Cabo Delgado
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Co n h ec ime n to d a v isã o , m issã o , o b jetiv o s e p ro ce d ime n to s Co n trata ç ão e q u ali fica ç ão d o s téc n ico s d o s ec to r Co m p e tên c ia d o p ess o al e re cu rso s d isp o n iv eis p a ra o trab a lh o d e ca m p o Cre d ib il id ad e e co m p etên cia In stit u c io n a l P u b li c aç ã o e a ce ss o d e re lató ri o s d e a cti v id a d es s ec to ria is Us o e c o m p e tê n cia e m TICs Ex istên cia e u so d e d ad o s d e in v en tá ri o e d a d o s d e cre sc ime n to atu ali za d o s M o n it o ria e a v ali a ca o Ex istê n cia e m o n ito ri a d e p arc ela s p erm an e n te s Co n h ec ime n to e a p li ca c ao d o m an eio flo re sta l ad ap tativ o S istem a d e co lh eit a e d istri b u içã o d e re ce it as En g ajam en to n o m an e io flo re sta l su ste n tá v e l Im p lem e n taç ã o d a L e i e Re g u la m en to F lo re sta l A d eq u aç ão d a m u ltas e s an ç õ es d e cr im e s f lo re sta is P re v e n ç ão , d e te çã o e re p re ss ão d e crime s fl o re sta is In v estig aç ão d e c ri m es fl o re st a is Ca p ac id ad e p ara a fisc ali za ç ão flo re sta l F isc ali za ca o flo re sta l n a c ad e ia d e p ro d u ca o Re c o n h ec im en to d o s cr im es flo re sta is p e lo j u d ic iá rio Cu m p rim en to d e p e n a s d e crime s fl o re sta is Co o p era çã o , h arm o n iza ca o e c o m p lem en tarid a d e in terin stit u cio n al Co o p era çã o i n te rin stit u cio n al e com p le m en ta rid ad e n a fisc a liz aç ão fl o re sta l Efi cien cia e e ficá c ia d e m e ca n ism o s d e co o rd en aç ã o in terin stit u cio n al Cu m p rim en to d a Lei d o Trab alh o Co o p era çã o re g io n al n a are a flo re sta l Có d ig o d e co n d u ta d o Estad o q u e in c lu em a p re v en ç ão e co m b ate a c o rru p çã o Ho n es tid ad e e cre d ib il id ad e d o se cto r p riv a d o flo re sta l Có d ig o d e co n d u ta d o se cto r p riv ad o q u e in clu em a p re v e n çã o e co m b ate a c o rru p çã o M ec a n ism o s d e d en ú n cia d a c o rru p çã o In v estig aç ão e p u n içã o d e d en ú n cias d e co rru p ç ão
PILAR 3 - IMPLEMENTAÇÃO E APLICAÇÃO Província de Zambézia
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Co n h e cime n to d a v is ão , mis sã o , o b je ti vo s e p ro ce d ime n to s Co n tr ata ção e q u al ifi caç ão d o s té cn ic o s d o s e cto r Co m p etê n cia d o p e ss o al e re cu rs o s d is p o n ive is p ara o tr ab alh o d e c amp o Cre d ib ilid ad e e c o mp et ên cia I n sti tu cio n al Pub lic aç ão e ac es so d e re lató ri o s d e ac ti vid ad es s ec to ri ais U so e co m p etê n cia e m T ICs Ex is tê n cia e u so d e d ad o s d e in ve n tári o e d ad o s d e c re sc ime n to atu al iz ad o s Mo n ito ri a e a vali ac ao Ex is tê n cia e mo n ito ria d e p arcel as p erman e n te s Co n h e cime n to e ap lic ac ao d o ma n eio flo re st al ad ap tati vo Sis te ma d e c o lh eit a e d is tr ib u iç ão d e re ce itas En gaja me n to n o man eio flo re stal s u st en táve l Imp le me n taç ão d a L e i e Re gu lame n to F lo re st al A d eq u aç ão d a mu ltas e s an çõ e s d e c rime s flo re stai s Pre ve n ção , d et eç ão e r ep re ss ão d e c ri me s flo re stai s In ve sti ga ção d e c ri me s flo re stai s Cap ac id ad e p ara a fi sc ali za ção f lo re stal Fis cali zac ao flo re stal n a c ad eia d e p ro d u ca o R ec o n h ec ime n to d o s c ri me s f lo re stai s p elo ju d ic iári o Cu mp rime n to d e p en as d e cri me s fl o re stai s Co o p eraçã o , h armo n iz ac ao e c o m p le me n tari d ad e in te ri n sti tu cio n al Co o p eraçã o in te ri n sti tu cio n al e c o mp le m e n tari d ad e n a fis cali zaç ão flo re stal Efic ie n cia e e ficá cia d e me can is mo s d e c o o rd en aç ão in te ri n sti tu cio n al Cu mp ri me n to d a L e i d o T rab alh o Co o p eraçã o re gio n al n a are a f lo re stal Có d ig o d e c o n d u ta d o E stad o q u e in clu em a p re ve n ção e co mb ate a c o rr u p ção Ho n es ti d ad e e cre d ib ilid ad e d o s e ctor p rivad o f lo re stal Có d ig o d e c o n d u ta d o s e ct o r p ri vado q u e in clu em a p re ve n ção e c o m b ate a c o rru p ção Me can is mo s d e d en ú n cia d a c o rr u p ção In ve sti ga ção e p u n iç ão d e d en ú n cias d e c o rr u p ção
PILAR 3 - IMPLEMENTAÇÃO E APLICAÇÃO Província de Cabo Delgado
Indicadores Prioritários
Zambezia Cabo Delgado Pilar 1. Quadro Legal e Institucional
Conhecimento e facilidade de aplicação da Lei e Regulamento X
Politicas e planos de desenvolvimento sectoriais e a sustentabilidade das
florestas. X X
Actividades florestais desenvolviddas por outras entidades do Estado do
sector florestal X
Planos de uso da terra e o desenvolvimento sustentavel das florestas X
Mandatos das instituições do Estado Sectorias X X
Meios humanos, materiais e tecnologicos sectoriais X X
Pilar 2. Planificação e Tomada de Decisões
Participação de stakeholders na elaboração da legislação florestal X X
Participação da mulher X
Capacidade do Governo para engajar stakeholder X X
Transparência na locação de CF, LS e venda de produtos florestais
aprendidos X
Sistema de auditoria e avaliação externas X
Sistema avaliação e desempenho de funcionários X
Credibilidade e transparência do sector privado, Ong e sociedade civil X
Indicadores Prioritários
Pilar 3. Implementação e Aplicação Zambezia Cabo Delgado
Conhecimento da visão, missão, objetivos e procedimentos X X
Competência do pessoal e recursos disponíveis para o trabalho de
campo X X
Publicação e acesso de relatórios de atividades sectoriais X
Uso e competência em TICs X X
Existência e uso de dados de inventário e dados de crescimento
atualizados X
Sistema de colheita e distribuição de receitas X
Investigação de crimes florestais X
Capacidade para a fiscalização florestal X
Fiscalizacao florestal na cadeia de producao X
Cooperação interinstitucional e complementaridade na fiscalização
florestal X
Código de conduta do Estado que incluem a prevenção e combate a
corrupção X X
Honestidade e credibilidade do sector privado florestal X
Código de conduta do sector privado que incluem a prevenção e
combate a corrupção X
Mecanismos de denúncia da corrupção X
Áreas de concentração do MozFip (1)
As áreas foram definidas tendo em conta as prioridades
definidas nos seminários de Cabo Delgado e Zambézia.
Os tópicos foram agrupadas de maneira a facilitar
apresentação e afinidade da matéria tratada.
Apresenta-se o Pilar e a área de concentração.
Para cada área de concentração apresenta-se (i) o racional e
depois (ii) as propostas de intervenções do MozFip.
O racional foi baseado nas respostadas dadas nos
questionários.
As intervenções são ainda uma primeira aproximação, mais
tarde poderão ser melhorados, desenvolvidos ou ajustados
ao MozFip.
Áreas de concentração do MozFip (2)
Pilar 1. Quadro Legal e Institucional
Harmonização da politicas e planos de desenvolvimento sectoriais com desenvolvimento florestal sustentável
Mandatos e cooperação das Instituições do Estado Sectoriais
Pilar 2. Planificação e Tomada de Decisões
Participação dos stackeholders Auditoria e avaliação externas
Pilar 3. Implementação e Aplicação
Locação de licenças simples e concessões florestais Fiscalização florestal
Recursos humanos, materiais e tecnológicos Inventario e crescimento Florestal
Boas praticas do MFS Corrupção
Harmonização da politicas e planos de desenvolvimento
sectoriais com desenvolvimento florestal sustentável (1)
Politicas e planos de desenvolvimento de outros sectores de
desenvolvimento nacional (por exemplo agricultura, industria mineira,
energia) raramente estão alinhados, na pratica, com as florestas.
O aumento da produção agrícola faz-se, principalmente, a custa das
florestas, através da expansão da fronteira agrícola, e não por aumento da
produtividade.
Devido a seca e as mudanças climáticas, as populações são orientadas
para cultivarem zonas húmidas, que incluem margens dos ricos e zonas
montanhosas, áreas em que concentram as poucas manchas florestais
remanescentes, com alto valor de conservação e potencias madeireiro.
Áreas degradadas pela indústria extrativa não são reabilitadas, a
vegetação natural raramente é reposta opôs o fim da exploração
económica da área.
Harmonização da politicas e planos de desenvolvimento
sectoriais com desenvolvimento florestal sustentável
(3)
Propostas de Intervenções do MozFip
Incluir na revisão da Lei de Florestas prerrogativas que:
Promovam e incentivem outros sector de economia nacional, que usam florestas, a participarem ativamente na conservação, uso desenvolvimento sustentável da dos recursos florestais;
Orientam sobre adaptação e mitigação de mudanças climáticas;
Elaborar e facilitar implementação dos Plano de Uso de Terra obrigatórios dos distritos prioritário de CD e ZB;
Mandatos e coordenação das Instituições do
Estado Sectoriais
Mandatos de instituições do Estado instituições do Estado que atuam nas florestas precisam de ser clarificados. No geral, a cooperação entre elas é fraca e falta de coordenação e articulação entre órgão dentro e fora do MITADER.
As entidades mais importantes neste especto são a DINAF, AQUA, ANAC, PRM, AT, Governos Provinciais, DPEFIN, DPASA, DPTADER, SPF, Governos Distritais, SDAES, Autoridades Locais, sejam do Estado como Tradicionais.
Os mecanismos atuais de coordenação funcionam adhoc e precisam de melhorias substanciais.
Propostas de Intervenções do MozFip
Estabelecer, na revisão da Lei Florestal, os órgão de gestão florestal a nível, central, provincial e distrital, suas atribuições, responsabilidades e articulação, dentro e fora do MITADER;
Facilitar e apoiar o funcionamento (normas de funcionamento, atribuições, responsabilidades etc.) dos órgão de coordenação intra e interinstitucional a nível central, provincial e distrital;
Participação dos
stackeholders
A participação das Ongs, sociedade civil, comunidades, associação de
operadores florestais e do publico em geral na gestão florestal é limitada e não esta formalmente institucionalizada. Ela feita adhoc, sem a devida preparação quando, por exemplo, se pretende colher sensibilidade sobre proposta de
legislação florestal.
Por outro lado, a grande maioria desta entidades tem défice de organização, conhecimento florestal especifico e financiamento, limitando ainda mais a participação efetiva no dialogo e na gestão florestal.
Propostas de Intervenções do MozFip
Facilitar, apoiar a criação e funcionamento dos Fóruns Florestais Locais. Facilitar e apoiar o funcionamento das organizações de base comunitárias
(p.e CGC, organizações de mulheres, grupos de interesse) e Ongs locais, que atuam no sector florestal;
Facilitar e apoiar o funcionamento das associações de operadores florestais, com vista o dialogo florestal e MFS;
Promover o treinamento e capacitação dos steckeholders, incluindo agentes do Estado, para o dialogo florestal, processos participativos e MFS.
Auditoria e avaliação
externas
Auditorias e avaliações externas são feitas pelo Tribunal Administrativo e no
âmbito normal de funcionamento de organização do Estado. O sistema precisa de ser melhorado. A experiencia de avaliação de operadores florestais em 2015, com a participação da sociedade civil, foi considerado um avanço importante e que deve ser mantido, pois aumenta a credibilização destes processos.
No mesma linha foi enfatizada a necessidade de produção e publicitação (acesso) de relatórios e informes regulares, completos, das atividades do sector florestal
Propostas de Intervenções do MozFip
Facilitar e apoiar a criação e (ou) melhorar do sistema de auditoria e avaliação interna e externa do sector florestal;
Facilitar e apoiar auditorias internas e externas ao sector florestal incluindo a operadores florestais
Capacitar stakeholders para auditoria internas e externas.
Promover, facilitar e apoiar a publicação e acesso de relatórios de atividades assim como de demais documento sectoriais relevantes de uso comum, como por
exemplo, Lei, Regulamento Florestal, Manuais , Guias e Normas Tecnicas etc, do sector florestal;
Locação de licenças simples e concessões
florestais
Não há transparência na locação de licenças simples (LS) e concessões florestais (CF). O
mesmo acontece na venda de produtos florestais ilegais apreendidos. Há vários intervenientes no processo de licenciamento, desde o distrito ate a nível central. O sistema é permeável a corrupção, influencia superiores e conflito de interesse.
Propostas de Intervenções do MozFip
Na revisão da presente Lei, rever o processo de locação de LS e CF. Eliminar LS ou, no
mínimo, manter a precariedade e agravar os requisitos de acesso a LS.
Rever o processo de locação de CF, agravar os pré-requisitos, especialmente relativos a
idoneidade e capacidade técnica para implementar o plano de maneio da CF.
Centralizar o processo de atribuição de LS e CF, usar TICs para circulação de documentos
e informação sobre processo de licenciamento.
Promover a transparência nos processos de licenciamento e venda de produtos
florestais apreendidos.
Privilegiar as comunidades locais na atribuição de LS, apoiar e facilitar o licenciamento,
operação, controle, fiscalização, acesso aos mercados etc.
Fiscalização florestal (1)
A fiscalização florestal não funciona e o Estado não tem capacidade para o controle das atividades florestais em toda cadeia de produção. Nesta atividade intervém varias entidades do Estado que não se apoiam e nem coordenam suas ações e tem défice de conhecimento, meios humanos e materiais para uma
fiscalização eficaz e eficiente. A participação das comunidades locais na fiscalização é limitada.
Propostas de Intervenções do MozFip
Desenvolver e implementar a estratégica de fiscalização participativa com ações o domínio da prevenção, deteção e repressão das atividades ilegais em toda cadeia de produção.
Treinar e capacitar intervenientes na fiscalização (SPF, Alfandegas, PRM, Ongs, OCB, Comunidades locais, etc.) na prevenção e deteção de atividades florestais ilegais.
Equipar a fiscalização com meios e tecnologia adequados a esta atividade, incluindo o uso de TICs.
Facilitar e apoiar a criação e funcionamento de órgão de coordenação
interinstitucional na fiscalização especialmente a nível provincial e distrital.
Fiscalização florestal (2)
Propostas de Intervenções do MozFip
Treinar e capacitar o judiciário no reconhecimento, julgamento e punição de crimes florestais;
Incluir na revisão da Lei de Florestas:
Procedimentos na fiscalização;
Mecanismos de articulação e coordenação entre os principais intervenientes na fiscalização;
Confirmação e operacionalização de incentivos ao intervenientes diretos na fiscalização florestal;
Operacionalização do fiscais ajuramentado e o fiscal comunitário;
Mecanismos de denuncia e investigação de crimes florestais , a nível das províncias e distritos;
Recursos humanos, materiais e tecnológicos
Instituições de gestão florestal, particularmente a nível das províncias e
distritos, carecem de pessoal técnico em numero e qualidade desejada para gestão florestal eficaz e eficiente. O mesmo acontece relativamente a meios materiais e tecnológicos (computadores, programas etc.). O sistema de
contratação do pessoal não consegue capturar os mais formados e capacitados para as posições e ToR anunciados.
Propostas de Intervenções do MozFip
Reformar e (ou) melhorar o sistema de contratação de pessoal do sector, especialmente para as províncias e distritos;
Treinar e capacitar o pessoal para gestão florestal moderna, baseada em TICs ;
Apetrechar os SPF e os SDAE com meios de transporte e comunicações, equipamento de campismo, computadores e respetivos programas e orçamento para cumprimento eficaz de suas funções nestes níveis;
Melhorar o sistema de avaliação de desempenho dos funcionários e usar os resultados para responsabilização, incentivo e premiação objetiva;
Treinar e capacitar os recursos humanos, incluindo de outras entidades estatais que operam no sector, de forma permanente e continua, no quadro legal florestal e afim, na visão,
missão, estratégias, programas e procedimentos sectoriais, com destaque para o nível provincial e distrital;
Inventario e crescimento
Florestal
Não existem dados atualizados de inventario e de crescimento das florestas nacionais. Não existe também uma rede abrangente de parcelas permanentes para avaliação do crescimento das florestas moçambicanas. A capacidade nacional para a elaboração de inventários e estudos de crescimento ainda é limitada.
Propostas de Intervenções do MozFip
Facilitar e apoiar a realização do inventario nacional e das províncias de concentração do MozFip;
Facilitar e apoiar o estabelecimento da rede nacional de parcelas permanentes e sua monitoria periódica;
Apoiar a elaboração de manual de elaboração de inventario florestal bem como da monitoria e avaliação de parcelas permanentes;
Facilitar e apoiar treino e capacitação de dos SPF, empresas florestais, consultores, Ongs e demais interessados no inventario florestal operativo;
Equipar os SPF com equipamento (instrumentos de medição de arvores, bússolas, GPS, material de campismo, meios de comunicação, imagem satélite, etc), meios informáticos e programas para inventario florestal e facilitar a criação de
competências neste domínio a nível provincial.
Boas praticas do MFS (1)
Os stackeholders não conhecem o maneio florestal adaptativo. A informação existente não tem sido usada na melhoria da gestão florestal praticamente a todos níveis. A introdução e adoção de boas praticas de maneio florestal sustentável (MFS) pode contribuir para a conservação e uso racional das florestas no país.
Propostas de Intervenções do MozFip
Facilitar, apoiar a criação e aplicação de C&I nacionais do MFS;
Facilitar e apoiar a elaboração e aplicação do guia de boas praticas de MFS; Introduzir na Lei em revisão aspetos relevantes no MFS, que devem ser
mandatórios na exploração, transporte, processamento e comercio de produtos florestais madeireiros e não madeireiros;
Facilitar, apoiar a disseminação, divulgação da Lei e Regulamento florestal, e das boas praticas do MFS, a nível das províncias e distritos (incluir nestes processos dirigentes locais do Estado, lideranças locais, operadores florestais comunidades locais, etc.) em parceria com EIS, OCB e Ong locais e, se possível e necessário, usando línguas locais;
Boas praticas do MFS (2)
Propostas de Intervenções do MozFip
Facilitar e apoiar a treino e capacitação do sector privado na elaboração, implementação, avaliação, monitoria e revisão dos planos de maneio de concessões florestais;
Promover, facilitar, apoiar melhorias e (ou) desenvolvimento de empresas florestais sustentáveis, baseados em CF, que produzem produtos com maior valor agregado, com sede nos distritos.
Promover plantações florestais industriais, com espécies uso múltiplo, de rápido crescimento;
Promover, incentivar e apoiar o emprego da mão de obra local pelas empresas florestais, para geração de emprego local e criação de formas alternativas de geração de renda as comunidades locais;
Promover e incentivar a certificação de CF e de empresas florestais no geral; Melhorar o mecanismo de colheita de receitas e gastos sectoriais bem como
da canalização de benefícios as comunidades locais;
Boas praticas do MFS (3)
Propostas de Intervenções do MozFip
Promover o desenvolvimento do maneio comunitários dos recursos florestais, particularmente nos distritos ricos em florestas;
Promover e facilitar pequenos negócios comunitários sustentáveis, baseados em recursos florestais locais, assim como de outras formas de geração de renda; Promover programas de woodlots, com espécies de rápido crescimento de uso
múltiplo e a plantação de arvores de uso múltiplos nas comunidades locais; Facilitar e apoiar a criação e fortalecimento (organização, funcionamento
prestação de contas, etc.) das OCB e, em especial os Comités de Gestão Comunitária (CGC), incentivando a sua participação em programas de
conservação, proteção e uso racional dos recursos florestal, assim como na fiscalização florestal participativas;
Promover e desenvolver técnicas agrícolas modernas para aumento da produção e produtividade (sementes melhoradas, adubos, mecanização, rega etc.)
Promover e desenvolver culturas de rendimento, orientadas para o mercado interno e exportação, como atividade económica alternativa (i) a exploracao dos recursos florestais e (ii) de geração competitiva de renda;
Combate a Corrupção
O sector florestal (entidades publicas e privadas) são vistos como não tendo reputação suficiente de ser honesto e credíveis. As medidas legais existentes para a prevenção e combate a corrupção parecem não serem suficientes para desencorajar esta pratica.
Propostas de Intervenções do MozFip
Facilitar e apoiar a implementação da estratégia nacional de fiscalização florestal participativa;
Incentivar a participação efetiva de stackeholders na fiscalização florestal, especialmente das comunidades locais através de fiscais comunitários;
Melhorar os mecanismos de denuncia, proteção, investigação e publicitação de crimes florestai incluindo a corrupção;
Facilitar e apoiar a criação e implementação de códigos de conduta específicos aos sector florestal, para o sector publico e empresas florestais;
Treino e capacitação permanente de funcionários públicos e do sector privado, em matéria de corrupção especifica do sector, incluindo aspetos presente na legislação em vigor sobre a matéria.