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Relatório de estágio curricular supervisionado em Medicina Veterinária

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE ESTUDOS AGRÁRIOS

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR

SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

ÁREA DE CLÍNICA MÉDICA E CIRÚRGICA DE PEQUENOS

ANIMAIS

ORIENTADORA: PROFª DRª MARIA ANDRÉIA INKELMANN

SUPERVISORA: MED. VET, MS. RAQUEL BAUMHARDT

Ariel Victor Dalavia

Ijuí, RS, Brasil

2015

(2)

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR

SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

Ariel Victor Dalavia

Relatório de Estágio Curricular Supervisionado apresentado na área de Clínica

Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais ao Curso de Medicina Veterinária,

Realizado no Hospital Veterinário, da Universidade Regional do Noroeste do

Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ, RS), como requisito parcial para

obtenção do grau de

Médico Veterinário.

Orientadora: Profª. Dra. Maria Andréia Inkelmann

Ijuí, RS, Brasil

2015

(3)

Universidade Regional do Noroeste do Estado do

Rio Grande do Sul

Departamento de Estudos Agrários

Curso de Medicina Veterinária

A Comissão Examinadora, abaixo assinada, aprova o Relatório de Estágio

Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR

SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

elaborado por

Ariel Victor Dalavia

como requisito parcial para obtenção do grau de

Médico Veterinário

COMISSÃO EXAMINADORA:

______________________________________

Maria Andréia Inkelmann, (UNIJUÍ)

(Orientadora)

______________________________________

Fernando Silvério Ferreira da Cruz (UNIJUÍ)

(Banca)

(4)

Determinação coragem e auto confiança são fatores decisivos para o sucesso. Se estamos possuídos por uma inabalável determinação conseguiremos superá-los. Independentemente das circunstâncias devemos ser sempre humildes, recatados e despidos de orgulho.

(5)

RESUMO

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA – ÁREA DE CLÍNICA MÉDICA E CIRÚRGICA DE PEQUENOS

ANIMAIS

AUTOR: ARIEL VICTOR DALAVIA

ORIENTADORA: MARIA ANDRÉIA INKELMANN Data e local da defesa: Ijuí, 07 de dezembro de 2015.

O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária foi realizado na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais, no Hospital Veterinário da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), localizado na cidade de Ijuí, RS. O estágio teve supervisão interna da Médica Veterinária Raquel Baumhardt e orientação da professora Drª. Maria Andréia Inkelmann, durante o período de 27 de agosto a 14 de outubro de 2015, totalizando 150 horas. Durante a realização do estágio foram realizadas diversas atividades, tais como acompanhamento e auxílio em atendimentos clínicos e procedimentos cirúrgicos, coleta de sangue e urina, raspados de pele, coleta de líquor, citologia aspirativa por agulha fina, troca de curativos, colocação de talas ortopédicas e aplicação de medicamentos. Todas as atividades realizadas no decorrer do estágio curricular supervisionado estão expressas em forma de tabelas. Em seguida serão descritos e discutidos dois casos clínicos acompanhados no período de estágio. O estágio é essencial para a formação acadêmica, pois é o elo entre o meio acadêmico e a realidade profissional, onde muitas vezes se deparamos com situações as quais estão previstas na literatura, situações em que além de empregar todo o conhecimento acadêmico adquirido ao longo do curso exigem também imaginação para se chegar a um diagnóstico e tratar da melhor forma possível o paciente. A aquisição de conhecimentos práticos ambulatoriais, técnicas cirúrgicas, coleta e manuseio de amostras são indispensáveis para formação profissional do médico veterinário.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1- Procedimentos cirúrgicos realizados no sistema reprodutor acompanhados durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UNIJUÍ, no período de 27 de agosto a 14 de outubro de 2015. ... 11

Tabela 2- Procedimentos cirúrgicos realizados para remoção de tumores e nódulos acompanhados durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UNIJUÍ, no período de 27 de agosto a 14 de outubro de 2015. ... 11

Tabela 3- Procedimentos cirúrgicos ortopédicos acompanhados durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UNIJUÍ, no período de 27 de agosto a 14 de outubro de 2015. ... 12

Tabela 4- Procedimentos cirúrgicos diversos acompanhados durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UNIJUÍ, no período de 27 de agosto a 14 de outubro de 2015. ... 12

Tabela 5- Procedimentos ambulatoriais realizados durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UNIJUÍ, no período de 27 de agosto a 14 de outubro de 2015. ... 12

Tabela 6- Necropsias acompanhadas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UNIJUÍ, no período de 27 de agosto a 14 de outubro de 2015.13

Tabela 7 – Auxílio para realização de exame ou de coleta de materiais para exames complementares durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UNIJUÍ, no período de 27 de agosto a 14 de outubro de 2015. ... 13

Tabela 8- Diagnóstico de doenças neurológicas, nefrológicas, dermatológicas, ortopédicas, oftálmicas, inflamatórias, esplênicas e doenças dos sistemas auditivo, respiratório, reprodutor

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e digestório acompanhadas em consultas durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário UNIJUÍ, no período de 27 de agosto a 14 de outubro de 2015. ... 13

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LISTA DE ANEXOS

ANEXO A- Radiografia lateral de fêmur- Relato de Caso I ... 322

ANEXO B- Radiografia ventro dorsal femoral- Relato de Caso I ... 33

ANEXO C- Radiografia da região pélvica- Relato de Caso II ... 344

ANEXO D- Radiografia pélvica- Relato de Caso II ... 355

ANEXO E –Radiografia da região abdominal-Relato de Caso II ... 366

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 10 2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS... 11 3 RELATOS DE CASO ... 15 RESUMO... 15 INTRODUÇÃO ... 15 METODOLOGIA... 17 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 18 CONCLUSÃO... 20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 20 RELATO DE CASO II ... 29 RESUMO... 29 INTRODUÇÃO ... 29 METODOLOGIA... 29 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 29 CONCLUSÃO... 27 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 29 4 CONCLUSÃO... 29 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 30 ANEXOS ... 32

(10)

1 INTRODUÇÃO

O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária foi realizado no Hospital Veterinário da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí (UNIJUÍ), localizado na Rua do Comércio, 3000, Bairro universitário, na cidade de Ijuí, RS, no período de 27 de agosto a 14 de outubro de 2015, totalizando 150 horas. O mesmo foi realizado na área de clínica médica e cirúrgica de pequenos animais, sob a supervisão da Médica Veterinária Raquel Baumhardt e orientação da professora Médica Veterinária Dra. Maria Andréia Inkelmann. O estágio proporcionou um enorme aprofundamento nos conhecimentos teóricos e práticos, sendo possível entender e conhecer melhor as práticas de rotina de um hospital veterinário e a conduta profissional.

O Hospital Veterinário da UNIJUÍ atende o público em geral na área de clínica e cirurgia de pequenos animais, conta com diversos laboratórios de apoio, Laboratório de Análises Clínicas, Laboratório de Bacteriologia, Laboratório de Parasitologia Veterinária, Laboratório de Patologia, conta também com o setor de diagnóstico por imagem com Raio-X e ultrassonografia. O Hospital Veterinário oferece serviços de vacinação, ultrassonografia, radiologia, eletrocardiografia, enfermagem, anestesia inalatória, cirurgias gerais, exame histopatológico e necropsias. Está equipado com Unidade de Terapia Intensiva (UTI), isolamento e internação.

Inaugurado em 05 de Abril de 2013, possui um horário de atendimento das 08:00h às 19:00h com exceções aos sábados que funciona das 08:00h às 14:00, atende em média 10 animais diariamente e cerca de 300 animais ao mês. Desde sua inauguração já atendeu 8.079 pacientes e está tornando-se referência na área de saúde de pequenos animais.

Optou-se em realizar o Estágio Curricular Supervisionado no Hospital Veterinário, em razão do grande fluxo de atendimento de animais, além de haver uma estrutura bem equipada em relação a exames complementares e procedimentos a serem realizados. A área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais foi escolhida para exercer clínica médica, podendo trabalhar com aspectos ligados a prevenção, bem estar animal, tratamento e manutenção da saúde individual, além de poder auxiliar em procedimentos cirúrgicos, sempre que necessário. Tais atividades foram possíveis através do estágio, onde foram aplicados os conhecimentos teóricos na prática.

(11)

2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

As atividades desenvolvidas durante do Estágio Curricular Supervisionado tais como atendimentos clínicos e cirúrgicos, exames complementares e procedimentos ambulatoriais estão explanados a seguir em tabelas.

2.1 Procedimentos cirúrgicos

Tabela 1- Procedimentos cirúrgicos realizados no sistema reprodutor acompanhados durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UNIJUÍ, no período de 27 de agosto a 14 de outubro de 2015.

Procedimento Canino Felino Total %

Cesariana 3 3 20% Mastectomia 1 1 7% Orquiectomia 1 1 7% Ovário salpingo-histerectomia 3 5 8 53% Ruptura de uretra 1 1 7% Uretrostomia 1 1 7% Total 5 10 15 100%

Tabela 2- Procedimentos cirúrgicos realizados para remoção de tumores e nódulos

acompanhados durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UNIJUÍ, no período de 27 de agosto a 14 de outubro de 2015.

Procedimento Canino Felino Total %

Mastectomia unilateral 2 2 67 % Mastectomia bilateral 1 1 33 %

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Tabela 3- Procedimentos cirúrgicos ortopédicos acompanhados durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UNIJUÍ, no período de 27 de agosto a 14 de outubro de 2015.

Procedimento Canino Felino Total %

Colocefalectomia 1 1 20 %

Fratura de físe femoral 1 1 20 %

Fratura de fêmur 1 1 20 %

Fratura de tíbia e fíbula 1 1 20 % Luxação coxo femoral 1 1 20 %

Total 4 1 5 100%

Tabela 4- Procedimentos cirúrgicos diversos acompanhados durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UNIJUÍ, no período de 27 de agosto a 14 de outubro de 2015.

Procedimento Canino Felino Total %

Cirurgia de hérnia de disco

intervertebral 1 1 100 %

Total 1 1 100%

2.2 Procedimentos ambulatoriais

Tabela 5- Procedimentos ambulatoriais realizados durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UNIJUÍ, no período de 27 de agosto a 14 de outubro de 2015.

Procedimento Canino Felino Total %

Consulta 23 8 31 67,39 % Consulta de retorno 2 1 3 6,52 % Exame clínico 2 2 4,35 % Internação 5 3 8 17,39 % Limpeza de feridas 1 1 2,17 % Limpeza de ouvido 1 1 2,17 % Total 32 14 46 100% 2.3 Necropsias

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Tabela 6- Necropsias acompanhadas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UNIJUÍ, no período de 27 de agosto a 14 de outubro de 2015.

Procedimento Canino Felino Silvestre Total %

Necropsia de ouriço do mato

1

1 100 %

Total 1 1 100%

2.4 Auxílios na realização de exame ou coleta de materiais para exames complementares

Tabela 7 – Auxílio para realização de exame ou de coleta de materiais para exames complementares durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UNIJUÍ, no período de 27 de agosto a 14 de outubro de 2015.

Exames complementares Canino Felino Total %

Citologia aspirativa por agulha

fina 1 1 5,56 % Coleta de líquor 1 1 5,56 % Coleta de sangue 2 2 11,11 % Coleta de urina 1 1 5,56 % Mielografia 2 2 11,11 % Raio X 4 4 22,22 % Raspado de pele 1 1 5,56 % Ultrassonografia 3 3 6 33,33 % Total 12 6 18 100% 2.5 Atendimentos clínicos

Tabela 8- Diagnóstico de doenças nefrológicas, dermatológicas, inflamatórias, e doenças dos sistemas auditivo, respiratório, reprodutor e digestório acompanhadas em consultas durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário UNIJUÍ, no período de 27 de agosto a 14 de outubro de 2015.

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Cinomose 1 1 7,69 %

Cistite 1 1 7,69 %

Distocia 1 1 2 15,38 %

Estenose de traqueia 1 1 7,69 %

Doença renal 1 1 7,69 %

Dermatite por Malassezia 1 1 7,69 % Neoplasia hepática 1 1 7,69 %

Otite 1 1 7,69 %

Parvovirose 1 1 7,69 %

Peritonite infecciosa felina 1 1 7,69 %

Plug uretral 1 1 7,69 %

Traqueobronquite 1 1 7,69 %

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3 RELATOS DE CASO

RELATO DE CASO I

FRATURA SALTER-HARRIS TIPO I DE FÊMUR DISTAL EM FELINO Ariel Vitor Dalavia

RESUMO

As fraturas fisárias distais são comuns em animais jovens em fase de crescimento, sua origem é traumática. São divididas pelo sistema Salter-Harris em cinco diferentes tipos baseados na estrutura envolvida.

Na anamnese o proprietário relatou que o animal claudicava, descartou atropelamento e queda e suspeitava de agressões por terceiros. Ao exame clínico detectou-se crepitação na porção distal do fêmur, o paciente foi então encaminhado para a radiografia que revelou se tratar de uma fratura fisária distal. O animal foi internado e realizou-se terapia anti-inflamatória e analgésica. No dia seguinte foi solicitado exames de rotina para avaliação do estado geral e da função hepática e renal. As alterações encontradas nesses exames estão diretamente relacionadas ao estresse e a fratura óssea. No mesmo dia o animal foi encaminhado para o bloco cirúrgico para fazer a reparação da fratura. A reparação foi feita de forma aberta, com a colocação de dois pinos pela técnica de pinos cruzados. Após a cirurgia o paciente permaneceu internado por seis dias com terapia anti-inflamatória, analgésica e antibiótica.

Palavras-chave: Trauma, Radiografia, Cirurgia.

INTRODUÇÃO

Fraturas fisárias são fraturas que afetam a linha de crescimento ósseo, também são conhecidas como fraturas de Salter-Harris. As fraturas Salter-Harris são divididas em cinco tipos, dependo das estruturas envolvidas (SIMPSOM & LEWIS, 2007; JOHNSON, 2008; HENRY 2010). A fratura Salter-Harris tipo I são fraturas na cartilagem óssea, a tipo II envolve a cartilagem fisária e uma porção da metáfise, a tipo III envolve a cartilagem e a epífise, a tipo IV acomete a epífise atravessando a cartilagem fisária chegando até a metáfise e a do tipo V ocorre por esmagamento ou compressão (HENRY, 2010).

(16)

As fraturas epifisárias distais de fêmur ocorrem em animais jovens entre quatro e onze meses de idade quando ainda não atingiram a maturidade esquelética. A fusão da físe em gatos ocorre geralmente entre 54 a 76 semanas de idade, podendo ser duplicado esse período em animais que foram precocemente castrados, assim essa intervenção cirúrgica, é dada como a principal causa de fraturas em animais acima de um ano de idade. Felinos apresentam uma alta susceptibilidade para fraturas Salter-Harris tipo I, por ter as protuberâncias metafisárias caudais, relativamente menores em relação aos cães (SIMPSOM & LEWIS, 2007).

Os sinais clínicos característicos são, instabilidade óssea, edema e dor a resposta de palpação profunda (JOHNSON, 2008). Piermattei; Flo; DeCamp (2009) ainda relata surgimento de outros sinais como deformidade ou alteração na angulação, mobilidade anormal e perda da função.

O diagnóstico pode ser feito através do exame clínico, pela crepitação e dor à manipulação do membro, associado com a radiografia, na qual pode-se observar claramente o grau e a extensão da lesão. Se necessário deve-se sedar o animal para um melhor posicionamento e obtenção da imagem desejada. As imagens radiográficas também podem ser utilizadas para selecionar tamanhos de implantes adequados (JOHNSON, 2008).

Para este tipo de lesão existem dois diferentes tratamentos, um pode ser através de bandagem pesada e outro é a redução cirúrgica, ou seja, redução aberta, sendo que maior parte das fraturas da porção distal da físe femoral necessita de redução cirúrgica (SIMPSOM & LEWIS, 2007).

Após a cirurgia, a atividade física deve ser restrita, e nenhuma fixação adicional é indicada. O prognóstico pode variar de acordo com a idade do animal e técnica utilizada, e, quanto mais jovem for, maior a chance de ocorrer anormalidades no crescimento (PIERMATTEI; FLO; DeCamp; 2009). Entretanto Simpsom & Lewis (2007) descrevem um prognóstico excelente para animais com fraturas do tipo Salter-Harris tipo I e tipo II. A radiografia desempenha um papel importante no pós-operatório, pois ela permite avaliar o processo de cicatrização óssea, sendo recomendado que seja feita a cada quatro ou seis semanas (HENRY, 2010).

O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de um felino macho, sem raça definida, 7 meses de idade e pesando 2,7 Kg que foi atendido no Hospital Veterinário da UNIJUÍ, Rio Grande do Sul, Brasil.

(17)

METODOLOGIA

Foi atendido no Hospital Veterinário da UNIJUÍ um felino, macho, sem raça definida, com 7 meses de idade e pesando 2,7 kg.

O proprietário relata que ao chegar do trabalho ao meio dia, notou que o animal estava claudicando. Descarta atropelamento ou outras causas acidentais e suspeita de que o animal tenha sido agredido por terceiros.

Ao exame clínico, o animal não apresentou alterações na temperatura retal, frequência cardíaca, frequência respiratória e tempo e perfusão vascular.

No exame físico, o animal não apoiava o membro posterior esquerdo e apresentava dor, sendo solicitada então a realização de um exame radiográfico.

Após avaliação física o paciente foi internado, nesse período foi administrado Cloridrato de Tramadol 4 mg.Kg-1 de 8 em 8h, Dipirona 25 mg.Kg-1 de 12 em 12h e Maxicam 0,2% 0,2 mg.Kg-1.

No dia seguinte foi coletado sangue para hemograma e bioquímico. No exame bioquímico foi avaliado alanina aminotransferase (ALT), fosfatase alcalina (FA) e creatinina. Após a interpretação dos exames o paciente foi encaminhado para a cirurgia.

Como protocolo anestésico optous-se realizar comomedicação pré anestésica com cetamina 10mg/kg, midazolan 0,5mg/kg e tramadol 5mg/kg, já a indução realizou-se com propofol 6mg/kg e manutenção anestésica com isoflurano ao efeito.

Para a realização do procedimento cirúrgico o animal foi posicionado em decúbito dorsal, a incisão percutânea foi feita lateralmente à articulação do joelho, foi incisada também a fáscia lata estendendo-se proximalmente para afastamento dos músculos quadríceps e bíceps femoral até expor o foco da fratura. O fêmur foi reposto em sua posição anatômica e após foram introduzidos dois pinos de Steinmann número 2 pelo método de pinos cruzados de forma normógrada, na qual cada um por sua vez é introduzido com o mandril manual na epífise em um ponto cranial aos epicôndilos femoral, introduzindo até o ponto em que ficam visíveis no foco da fratura, reduzindo a fratura e introduzindo os pinos para dentro da metáfise femoral até cruzarem entre si na diáfise.

A cápsula articular foi suturada com poliglecaprone 3.0 com ponto sultan, e em seguida foi feito a síntese do tecido subcutâneo com o mesmo fio em sutura contínua simples e a dermorrafia feita com pontos isolados simples com mononylon 5.0.

No pós-operatório o animal recebeu cloridrato de tramadol por cinco dias, dipirona por cinco dias, meloxicam por dois dias, e cefazolina 30 mg.Kg-1 a cada 8h por 6 dias, todos na

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mesma dose mencionadaacima, porém o meloxicam 0,2% no segundo dia pós-operatório teve a dose reduzida de 0,2 mg.Kg-1 para 0,1 mg.Kg-1. O animal apresentou uma recuperação satisfatória, com tentativas de apoiar o membro já no segundo dia após o procedimento, obtendo alta no sexto dia de internação.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A incidência de fraturas femorais distais em animais de até seis meses pode chegar a 35,59 % e, tem como principal etiologia os traumas (LUCAS et al., 2001). Um levantamento realizado por Farias (2011) no período de 2005 a 2011, aponta que 44% das fraturas acometem o fêmur dos felinos.

A claudicação relatada pelo proprietário e a crepitação e dor ao exame físico são compatíveis com o descrito por Piermattei; Flo; DeCamp (2009) e Johnson (2008). Os mesmos relatam ainda a deformidade ou alteração na angulação do membro, mobilidade anormal e perda da função.

No hemograma pré-operatório foi observada a presença de neutrofilia e no exame bioquímico havia um aumento na fosfatase alcalina. Para Weiser (2006) e Rebar (2003) a neutrofilia associada ao histórico clínico podem ser resultante do estresse causado pela dor ou lesões traumáticas em virtude do aumento de glicocorticoides endógenos. O aumento da fosfatase alcalina pode ser observado em casos onde há aumento da atividade osteblástica (LASSEN, 2006).

O exame radiográfico revelou fratura de epífise distal do fêmur, conforme Anexo A. Para Johnson (2008), as formas de diagnóstico possíveis são através do exame físico e radiográfico. A radiografia permite também acompanhar a cicatrização óssea e definir tamanhos de implantes adequados.

Após estabelecido o diagnóstico de fratura de epífise distal do fêmur, o animal foi encaminhado para internação, onde foi instituída terapia analgésica e anti-inflamatória baseada na administração de cloridrato de tramadol, dipirona e meloxicam. Todas as doses estão de acordo com Andrade (2002).

No dia seguinte o paciente foi submetido à cirurgia. Para Piermattei; Flo; DeCamp (2009), existem dois tipos de tratamento para esse tipo de fratura, o tratamento aberto ou cirúrgico e a redução fechada. A redução fechada é feita com o uso de tipoia de Ehmer ou tala modificada de Thomas, podendo ser usado em até 24 horas pós-trauma, sendo que após 48

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horas a redução fechada pode-se tornar mais difícil (SIMPSOM & LEWIS 2007). Segundo Piermattei; Flo; DeCamp (2009), para a redução fechada o fêmur deve ser estabilizado, e, então faz-se a flexão da articulação do joelho e a extensão do tarso, sendo feita também a tração distal da tíbia, segurando ela proximalmente e caudalmente.

A reparação cirúrgica é descrita por Johnson (2008), Joseph (1996), Simpsom & Lewis (2007) e Piermattei; Flo; DeCamp (2009). A técnica usada foi a descrita Piermattei; Flo; DeCamp (2009), na qual após a exposição do foco da fratura é feita a reposição do fêmur em sua posição anatômica natural. Não houve dificuldade para fazer a reposição, pois ainda não havia retração muscular, caso já houvesse retração muscular, poderia ser usada a técnica descrita por Johnson (2008) na qual se faz a suspenção do membro fraturado, fazendo com que o próprio peso do animal auxilie na distração da fratura. Outra técnica para fazer a distração é descrita por Simpsom & Lewis (2007), essa técnica requer a aplicação de pinças redutoras aguçadas, como por exemplo as pinças espanholas, de modo que uma das extremidades da pinça fique sobre a superfície cranial da metáfise e a outra extremidade fique presa a um ponto cranial da origem do ligamento cruzado.

A escolha dos pinos foi feita com auxílio da imagem radiográfica, onde se avaliou a cavidade medular em seu ponto mais estreito, além de que os pinos não poderiam preencher mais do que 60 a 70% do canal medular, do mesmo modo que descrito por Piermattei; Flo; DeCamp (2009).

Foram introduzidos dois pinos de Steinmann número 2 pelo método de pinos cruzados de forma normógrada, assim como descrito por Johnson (2008). Outra técnica que poderia ser utilizada é descrita por Simpsom & Lewis (2007), essa técnica envolve a aplicação de parafuso de efeito compressivo se o animal estiver se aproximando da maturidade esquelética, não sendo assim, devem ser evitados. Após a cirurgia foi feito exame radiográfico, conforme o Anexo B, que revela os pinos posicionados na posição correta.

No pós-operatório foram administrados cloridrato de tramadol, dipirona, e meloxicam, este por sua vez teve sua dose reduzida pela metade no segundo dia pós-operatório. Foi administrado também cefazolina como terapia antibiótica.

O paciente retornou para casa seis dias após a cirurgia já recuperado. O retorno ao uso funcional pode variar conforme a idade, sendo que animais mais jovens se recuperam mais cedo (LUCAS et al., 2001).

(20)

CONCLUSÃO

As fraturas fisárias distais são comuns em animais jovens em fase de crescimento e sua origem é traumática na maioria dos casos, embora os sinais clínicos da fratura distal de fêmur sejam evidentes, a radiografia é fundamental para o diagnóstico, pois ela permite classificar o tipo de fratura de acordo com as estruturas envolvidas, escolher o tratamento mais adequado e acompanhar o prognóstico do caso.

A correção cirúrgica é mais invasiva, porém apresenta uma melhor resposta cicatricial óssea.

O tratamento foi eficaz sendo que o paciente já apresentava tentativas de apoiar o membro e obteve alta em menos de uma semana do procedimento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE, S. F. Manual de Terapêutica Veterinária. 2.ed. São Paulo: Roca, 2002. Cap. 6 e 7. p. 77-115.

FARIAS, J. G. Estudo retrospectivo da casuística de fraturas em felinos (Felis silvestreis

catus) no Hospital Veterinário da UFCG/Campus de Patos-PB, durante o período de Janeiro de 2005 a Outubro 2011. Patos- PB. 2011. Dissertação (Medicina Veterinária). Centro

de saúde e tecnologia rural. Universidade Federal de Campina Grande. Disponível em:

http://www.cstr.ufcg.edu.br/grad_med_vet/mono_2011_2/Juliana%20Galv%E3o%20Farias/E studo%20retrospectivo%20da%20casu%EDstica%20de%20fraturas%20em%20felinos%20no

%20HV%20da%20UFCG.pdf. Acesso: 11/11/2015.

HENRY, G.A. Consolidação de fraturas e complicações. In: THRALL, D. E. Diagnóstico de

radiologia veterinária. 5 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. Cap. 16, p. 284-295.

JOHNSON, A. L. Fundamentos de cirurgia ortopédica e manejo e manejo de fraturas. In: FOSSUM, T. W. Cirurgia de pequenos animais. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Cap. 31, p. 930-1015.

LASSEN, E. D. Avaliação laboratorial do fígado. In: THRALL, M. A. et al. Hematologia e

bioquímica clínica veterinária. São Paulo: Roca, 2006. Cap. 23, p. 335-355.

LUCAS, S. S. et al. Fraturas distais de fêmur em cães e gatos- Revisão de 55 casos. Revista da FZVA, Uruguaiana, v. 7/8, n. 1, p. 75-83. 2000/2001. Disponível em:

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RELATO DE CASO II

LACERAÇÃO URETRAL PÉLVICA EM CANINO Ariel Dalavia

RESUMO

A laceração uretral tem como principal origem traumas na região pélvica, o diagnóstico é feito por meio de radiografia contrastada e o tratamento é cirúrgico. Neste trabalho é descrito o caso de um canino com laceração uretral, com histórico de atropelamento. O paciente não urinava, não se alimentava e não caminhava. Na radiografia foi possível diagnosticar fratura pélvica e a laceração uretral. Foi realizado procedimento cirúrgico onde foi feito a sutura da uretra sobre uma sonda uretral, após o procedimento o paciente permaneceu alguns dias com a sonda para evitar a estenose no local da laceração. No pós-operatório, após a retirada da sonda o animal apresentava polaciúria e dificuldade de sondagem com sonda de mesmo tamanho e através da radiografia foi possível confirmar estenose uretral, durante esse período o animal ainda não caminhava. Foi realizado outro procedimento cirúrgico, e, dessa vez foi seccionado parte da uretra que estava comprometida e suturada novamente sobre uma sonda uretral. Dias após o procedimento foi retirada a sonda e o paciente urinava normalmente e já apresentava tentativa de apoio com os membros pélvicos, embora não tenha sido feito a reparação da fratura pélvica. Após alguns dias o paciente teve alta já com melhora significativa.

Palavras-chave: Fratura pélvica, Trauma, Anastomose, Estenose uretral.

INTRODUÇÃO

A uretra faz parte do sistema urogenital que é constituído pelos rins, ureter, bexiga e uretra, se estendendo da bexiga ao meato uretral. Em cães machos é dividida em três partes, uretra prostática, uretra membranosa ou pélvica e uretra peniana. A uretra pélvica localiza-se próximo à margem caudal do ísquio (PECHMAN JR, 2010). Geralmente machos são mais acometidos com lacerações de uretra do que fêmeas (LULICH, 2008).

O traumatismo uretral pode ocorrer através de ferimentos causados por objetos penetrantes ou resultado de fraturas pélvicas (LAING, 1999). A sondagem uretral também é

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um fator de risco (BJORLING, 2007). A chance de fraturas pélvicas provocarem uma laceração na ureta é de 39% (TOMLINSSON, 2007).

Os sinais clínicos em casos graves incluem, hematúria, dor, anúria, edema de períneo (LAING, 1999), podendo haver também uremia (BJORLING, 2007).

O diagnóstico pode ser feito através da radiografia contrastada com contraste positivo, que permite a visualização da integridade da uretra. O uso do contraste é restrito quando a laceração é próxima à vesícula urinária ou no colo da mesma, pois o extravasamento de contraste e a proximidade das estruturas torna o diagnóstico difícil. O contraste negativo como o ar impede a visualização de rupturas de bexiga ou uretra, além de ser contraindicada a utilização de ar como contraste, devido ao risco de morte por embolia gasosa (BJORLING, 2007). De acordo com Pechman Jr. (2010) todo tipo de doença uretral tem como indicação radiografia contrastada, utilizando contraste iodado hidrossolúvel, evitando-se meios de contraste com base oleosa e suspenções de bário.

O tratamento depende do grau da laceração, pois, se a laceração for incompleta, a uretra tende a cicatrizar apenas com o desvio de urina através da aplicação de uma sonda intra-uretral, caso a laceração seja completa, o tratamento se dá por ressecção e anastomose uretral. A estenose uretral é bastante comum em casos de laceração uretral, sendo necessário sempre avisar o proprietário do risco (BJORLING, 2007).

O objetivo deste trabalho é relatar o caso de um canino macho, da raça Daschund, com laceração de uretra pélvica causada por fratura pélvica e posterior estenose uretral corrigida cirurgicamente.

METODOLOGIA

Foi atendido no Hospital Veterinário da UNIJUÍ um canino da raça Daschund, de aproximadamente 5 anos de idade, pesando 8,8 kg relatou que o animal foi vítima de atropelamento. No mesmo dia o canino foi levado a uma clínica veterinária onde foi feita uma sondagem uretral, na qual foi detectada grande presença de sangue. Também foi realizado exame ultrassonográfico abdominal, onde se suspeitou de ruptura uretral. O animal foi então internado e recebeu fluidoterapia, mas o proprietário não soube informar qual fluído foi usado, sendo a dose administrada de 10 mL/kg/h. O paciente recebeu também Cloridrato de Tramadol na dose de 4mg/kg e dipirona na dose de 25mg/kg, como medicação analgésica, além de Shotapen® (benzilpenicilina procaína; benzilpenicilina benzatina; dihidroestreptomicina) com uma única aplicação, não sendo informanda a dosagem.

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No dia seguinte o paciente foi encaminhado ao Hospital Veterinário da Unijuí. Na anamnese o proprietário relatou que o animal não caminhava, não se alimentava, não urinava e não defecava desde o momento do atropelamento. No exame clínico o animal apresentava dor à palpação abdominal, e, frequência cardíaca com 120 batimentos por minuto e respiratória 15 movimentos por minuto. Após foi realizado exame radiográfico simples e contrastado, hemograma e bioquímico. No mesmo dia o animal foi encaminhado para a cirurgia, e na laparotomia exploratória verificou-se um grande hematoma perineal bilateral, peritônio hemorrágico, hematoma de parede muscular e tecido subcutâneo, com muitos fragmentos ósseos próximos a ruptura uretral, e bexiga com aparência hemorrágica. Ainda no bloco cirúrgico foi introduzido uma sonda uretral de tamanho 8 de maneira retrógrada, centralizando-a no foco dcentralizando-a lesão e sobre elcentralizando-a foi feitcentralizando-a centralizando-a suturcentralizando-a dcentralizando-a uretrcentralizando-a ccentralizando-audcentralizando-al centralizando-a próstcentralizando-atcentralizando-a centralizando-ao entorno dcentralizando-a sondcentralizando-a, com fio ácido poliglicólico 4-0 em sutura do tipo continua simples, seguido de omentalização da área. Realizou-se a síntese de linha alba com mononylon 2-0 em sutura continua simples, do tecido subcutâneo com fio poliglecaprone 3-0 em pontos de sultan, a dermorrafia com mononylon 4-0 em sutura isolada simples e afixação da sonda a glande com ponto chinês com fio mononylon 2-0. Na ocasião não foi tratada a fratura pélvica.

O paciente defecou apenas cinco dias após a cirurgia, não caminhava, urinava pela sonda, onde sempre era avaliada a quantidade e o aspecto da urina. Nesse período foram realizados alguns hemogramas e exames bioquímicos. A terapêutica foi morfina 0,1mg/kg, cloridrato de tramadol 2 mg/Kg, dipirona 25mg/Kg, meloxicam 0,2% 0,2 mg/Kg reduzindo pela metade a dose na segunda aplicação, ceftriaxona 30 mg/Kg e metronidazol 10 mg/Kg. Também foi administrado óleo mineral, plasil 0,3 mg/Kg e ranitidina 1,2 mg/Kg. A retirada da sonda foi aos 20 dias após a cirurgia, e, a partir daí o animal apresentou polaciúria. Tentou-se sondá-lo novamente com uma sonda uretral número 8, não sendo possível, então o animal foi então sondado com uma sonda número 5 com sucesso. Esta sonda permaneceu por dois dias, e nesse período o paciente urinou normalmente, porém após a retirada da mesma voltou a apresentar polaciúria. Nos dias seguintes foram realizados exames radiográficos e bioquímicos. Dois dias após a retirada da sonda uretral número 5, foi realizado um novo procedimento cirúrgico. Neste, foi removido aproximadamente 2/3 da uretra pélvica, e após foi feita anastomose do terço restante da uretra pélvica com a uretra prostática. O processo de desvio e redução uretral foi realizado sobre uma sonda uretral numero 8 que foi introduzida anteriormente na uretra, com a intenção de deixá-la no local até que houvesse a cicatrização do tecido. A síntese de linha alba foi feita com fio mononylon 2-0 em sutura continua simples, o tecido subcutâneo com fio poliglecaprone 3-0 em pontos de sultan, a dermorrafia com

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mononylon 4-0 em sutura isolada simples, e a fixação da sonda a glande com ponto chinês e fio mononylon 2-0 deixando-a por quinze dias.

Três dias após cirurgia o animal não se alimentava espontaneamente, urinava e defecava normalmente e já apoiava os membros posteriores. A sonda uretral foi retirada 15 dias após a cirurgia, não havendo necessidade de nova sondagem. houve evolução cirúrgica satisfatória e após o paciente apresentou melhora clínica e após 35 dias o paciente retornou para casa em constante evolução.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O paciente do presente relato não se movimentava após o atropelamento e apresentava hematúria. A não locomoção está diretamente ligada à fratura pélvica, já a disúria e hematúria, estão presentes comumente na ruptura de uretra (TOMLINSSON, 2007). A ruptura de uretra provoca o extravasamento de urina para a cavidade abdominal, essa por sua vez pode causar uremia, também podendo levar a um quadro de peritonite química ou bacteriana. Outra consequência do acúmulo de urina na cavidade é o surgimento de fistula urocutânea (BJORLING, 2007).

Como opção de diagnóstico na primeira clínica foi realizado exame ultrassonográfico abdominal que conforme Pechman Jr. (2010) pode ser um método de diagnóstico, porém pode-se visualizar apenas uma pequena porção da uretra prostática que pode-se limita aos ossos púbicos caudalmente, já a ultrassonografia transretal permite avaliar melhor a uretra prostática e uretra pélvica nos machos.

No Hospital Veterinário o exame físico, revelou dor à palpação abdominal, que pode ser devido a peritonite química ou pelo traumatismo (LULICH, 2008). A radiografia simples evidenciou uma fratura de acetábulo esquerdo, fratura de púbis bilateral, fratura no ísquio direito e luxação sacro-ilíaca bilateral, conforme observado no Anexo C. O diagnóstico de laceração uretral foi definido após uma radiografia contrastada da região pélvica, onde foi confirmado pelo extravasamento de contraste na região pélvica conforme observado no Anexo D. A radiografia contrastada é o método mais eficiente para o diagnóstico deste tipo de lesão. Raros são os casos onde se pode diagnosticar laceração de uretra sem a utilização de contraste (BJORLING, 2007). Segundo Pechman Jr. (2010) e Bjorling (2007), para o diagnóstico de lesões na uretra é contraindicado o uso de contraste positivo à base de sulfato de bário, e contraste negativo como o ar.

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No hemograma constatou-se leucocitose e neutrofilia com desvio a esquerda, o que é indicador de uma resposta inflamatória, linfopenia que pode ser devido ao estresse do animal (WEISER, 2006) e, trombocitopenia que de acordo com Baker (2006) pode ser devido ao consumo excessivo de plaquetas, devido a hemorragia. O exame bioquímico indicou elevação na enzima alanina aminotransferase (ALT) que provavelmente teve seu aumento devido à lesão celular muscular, que faz com que aumente seu volume circulante (LASSEN, 2006).

A escolha da técnica cirúrgica para reparação da lesão deu-se pelo fato de não ser possível a sondagem completa da uretra. Bjording (2007) sugere que em casos de lacerações incompletas que seja possível a sondagem uretral, pode ocorrer a regeneração do tecido sobre a sonda uretral, porém a mesma deverá ser mantida por no mínimo três semanas, não sendo assim necessário a realização de procedimento cirúrgico. Já em lacerações completas torna-se necessária a ressecção e anastomose uretral.

A sutura da uretra ao redor da sonda, com fio ácido poliglicólico 4-0 continua simples, seguido de omentalização é descrito por Fossum (2008) e por Bjorling (2007), os mesmos ressaltam a importância da manutenção da mesma pelo prazo mínimo de dez dias, para evitar o estreitamento do canal uretral.

A origem das alterações tais como o hematoma perineal bilateral, peritônio hemorrágico, hematoma de parede muscular e tecido subcutâneo, e, bexiga com parede com aparência cianótica podem estar ligadas tanto à laceração uretral como à fratura pélvica.

Após a retirada da sonda número 8 observou-se polaciúria e hematúria. A polaciúria foi provocada pelo estreitamento da uretra, que foi confirmada mediante a tentativa de sondagem com sonda de mesmo tamanho, exame radiográfico contrastado (Anexo E), e também pelo fato do paciente não conseguir urinar sem sonda.

Os hemogramas realizados no pós-operatório revelaram eritrócitos 3.79, hemoglobina 9.5 e hematócrito 27.8 considerando-se anemia, que pode ser explicada pela perda de sangue através da urina e hemorragia dos tecidos causada pelas fraturas. Observou-se também leucocitose por neutrofilia indicando uma resposta inflamatória (WEISER, 2006). Dos exames bioquímicos realizados, três deles mostraram elevação de creatinina, que de acordo com Fettman (2006) pode ter sido provocado pela retenção urinária que foi provocada pela estenose uretral.

Devido à persistência da estenose uretral o paciente foi submetido a uma cirurgia de anastomose e desvio uretral. Procedimento semelhante descrito por Bjorling (2007), Menezes (2014) e Baines; Rennier; White (2001), em que os autores relatam uretrostomia pré-púbica, onde a uretra é suturada na pele, na parte mais distal da incisão abdominal, dando origem a um

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novo orifício. No caso relatado, a uretra peniana foi suturada com a uretra prostática, dispensando a criação de um novo orifício, com isso houve um encurtamento da uretra como pode ser observado no Anexo F.

Embora houvesse indicação, não foi realizado o reparo da fratura pélvica, a prioridade neste caso foi a reparação da uretra, como é recomendado por Tomlinsson (2007).

CONCLUSÃO

Fraturas pélvicas são fatores de risco para a ocorrência de lacerações na uretra. O processo de cicatrização da uretra, no caso relatado, foi o responsável pela estenose da mesma sendo necessária a secção da área estenosada e anastomose. A técnica empregada para reparação da estenose apresentou excelente resultado mediante a recuperação do paciente.

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4 CONCLUSÃO

O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária é de fundamental importância na formação tanto acadêmica quanto profissional, e neste momento pode-se por em prática os conhecimentos adquiridos ao longo do curso. É possível notar o quão importante é ter uma boa comunicação com o proprietário, podendo perceber uma maior exigência de responsabilidade e dedicação e conhecimento, próxima a que o profissional já formado possui. A prática nem sempre é o que vemos em livros, embora sempre tenta-se seguir os procedimentos descritos neles. Muitas vezes somos impedidos de obtermos diagnósticos ou tratamentos adequados por não termos todo equipamento necessário, ou por condições financeiras do proprietário. Avaliando essas deficiências que temos na área da Medicina Veterinária, o conhecimento torna-se uma ferramenta incrível, podendo às vezes resolvermos um problema que outro profissional não conseguiu resolver.

É de grande importância que o profissional Médico Veterinário esteja sempre se atualizando, tanto em tipos de conduta terapêutica, quanto em métodos de diagnóstico e doenças novas. A realização de uma boa conduta clínica, anamnese detalhada fazendo com que o proprietário relembre fatos que ele não considere importância para o clínico mas que podem fazer a diferença no decorrer da consulta. A realização de exames complementares muitas vezes é capaz de conduzir o clínico para o tratamento correto e eficaz, podendo promover uma boa melhora ou até mesmo a cura de seu paciente. Lembrando a importância de sempre detalhar e explicar com palavras de fácil entendimento ao proprietário, os procedimentos e condutas a serem seguidas, sempre tentando compreender suas dificuldades, prioridades e limites.

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ANEXOS

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