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Aposentados do INSS com crédito consignado em uma instituição financeira bancária (2013): um estudo de caso

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UNIJUÍ – UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DACEC – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM FINANÇAS E MERCADO DE CAPITAIS – MBA, 1ª Edição 2013/2014

LEIDI GRACIELI CARLS

APOSENTADOS DO INSS COM CRÉDITO CONSIGNADO EM UMA

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA BANCÁRIA (2013):

UM ESTUDO DE CASO

Ano/semestre letivo: 2015 / 1o Semestre Campus: Ijuí

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LEIDI GRACIELI CARLS

APOSENTADOS DO INSS COM CRÉDITO CONSIGNADO EM UMA

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA BANCÁRIA (2013):

UM ESTUDO DE CASO

Artigo científico apresentado ao curso de pós-graduação lato sensu em Finanças e Mercado de Capitais, do Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação (Dacec), da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), requisito parcial para obtenção do grau de Especialista em Finanças e Mercado de Capitais.

Orientadora: Mestre Marlene Köhler Dal Ri

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APOSENTADOS DO INSS COM CRÉDITO CONSIGNADO EM UMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA BANCÁRIA (2013): UM ESTUDO DE CASO1

INSS OF RETIRED WITH PAYROLL CREDIT ON A FINANCIAL INSTITUTION BANK (2013): A CASE STUDY

Leidi Gracieli Carls2

Marlene Köhler Dal Ri3

Resumo: O atual modelo econômico do país vem incentivando o consumo mediante a liberação de crédito. O crédito consignado, uma das suas várias modalidades disponíveis no mercado financeiro, vem apresentando um crescimento contínuo a partir de 2008. A falta de controle ocasionada pela disparada do consumo, e das facilidades de obtenção de crédito, porém, tem levado muitos indivíduos ao endividamento. O presente estudo pode ser caracterizado como descritivo e bibliográfico, e visa entender a forma como ocorre o endividamento dos aposentados do INSS, principais beneficiados do crédito consignado. Para tanto, realizou-se uma análise dos dados referentes ao crédito consignado concedido no ano de 2013 nos municípios de Braga e Campo Novo, RS, tomando como amostra dados de 161 indivíduos, todos beneficiários do INSS que recebem seus benefícios em uma instituição financeira que atende os dois municípios. O estudo permitiu compreender que os clientes analisados apresentam uma renda média de 1,17 salários mínimos, e que aqueles que utilizam o crédito consignado comprometem, em média, 23,6% da sua renda com o pagamento deste tipo de crédito. O sistema de amortização utilizado para este tipo de empréstimo é o Price, sendo que mais da metade dos valores pagos para quitar o empréstimo (cerca de 65%) se destinam ao pagamento de juros. Apesar disso, o crédito consignado é uma das linhas de crédito com juros mais baixos do mercado. Considerando o total de benefícios consignáveis pagos na instituição (849) em 2013, observa-se que o maior percentual de clientes (81%) não têm sua renda comprometida com esta linha de crédito. Apesar disso não se pode afirmar que esses clientes possuem a renda livre de comprometimento, uma vez que existem inúmeras outras opções de crédito que não foram observadas neste estudo. Palavras-chave: Crédito. Empréstimo consignado. Aposentados do INSS. Consumo. Endividamento.

Abstract: The current economic model of the country has encouraged consumption by the release of credit. Payroll loans, one of its various modes available in the financial market has shown continued growth in 2008. The lack of control caused by soaring consumption, and facilities to obtain credit, however, has led many

1 Artigo científico apresentado ao curso de Pós-Graduação lato sensu em Finanças e Mercado de

Capitais, do Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação (Dacec), da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), requisito parcial para obtenção do grau de Especialista em Finanças e Mercado de Capitais.

2 Pós-graduanda do curso de Finanças e Mercado de Capitais da Unijuí; graduada em Ciências

Contábeis pela Unijuí. E-mail: leidic@gmail.com.

3 Orientadora, mestre, docente do curso de Economia, Departamento de Ciências Administrativas,

Contábeis, Econômicas e da Comunicação (Dacec), da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí). E-mail: mkdalri@unijui.edu.br.

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individuals to debt . This study can be characterized as descriptive and bibliographic, and aims to understand how is the debt of INSS retirees, main beneficiaries of payroll loans. Therefore, we carried out an analysis of data relating to payroll loans granted in 2013 in the cities of Braga and Campo Novo, RS, taking as sample data of 161 subjects, all social security beneficiaries who receive their benefits in a financial institution meets the two municipalities. The study permitted to understand that clients analyzed have an average income of 1.17 minimum wages, and those using payroll loans undertake on average 23.6% of their income on payment of such credit. The depreciation system used for this type of loan is the Price, and more than half of the amounts paid to settle the loan (about 65%) are intended for the payment of interest. Nevertheless, payroll loans is one of the credit lines with lower market interest rates. Considering the total of payroll loans benefits paid in the institution (849) in 2013, the greater is observed that the percentage of clients (81%) have their income committed to this line of credit. Nevertheless we can not say that these customers have not compromised the income, since there are numerous other credit options that were not observed in this study.

Key words: Credit. Payroll loan. INSS retirees. Consumption. Indebtedness. INTRODUÇÃO

A situação dos aposentados brasileiros vem se agravando com o passar dos anos. Diante da situação de achatamento das rendas mensais e sem conseguir do Governo Federal um aumento real, a renda dos benefícios pagos pela Previdência Social se aproxima do valor do salário mínimo e o grau de endividamento dos aposentados é cada vez maior.

Nesse contexto, o crédito consignado vem apresentando um crescimento contínuo a partir de 2008, revelando um aumento de 128,9% no saldo total das operações. Por ser mais barato, o crédito consignado, também conhecido como o “empréstimo descontado em folha”, tem atraído a cada ano mais pessoas para essa linha de financiamento. A Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) afirma que o método cresce a uma média de 28% ao ano em volume de dinheiro emprestado.

Em 2014, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (DIEESE) divulgou dados referentes ao saldo total das operações de crédito consignado do país. Esses dados revelaram que em dezembro de 2013, o saldo total dessas operações foi de R$ 221,8 bilhões, sendo R$ 17,9 bilhões destinados aos empregados da iniciativa privada, R$ 137,1 bilhões aos do setor público e R$ 66,7 bilhões aos aposentados e pensionistas do INSS.

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Este cenário gerou um ambiente propício ao aumento do endividamento dos cidadãos, em muitos casos até sobre-endividamento, situação em que o indivíduo não consegue honrar com seus compromissos financeiros, gerando inadimplência.

O endividamento é um reflexo da sociedade de consumo, e constitui-se num problema de ordem social, pois afeta credores e tomadores. Também está intimamente relacionado à taxa de juros, a qual é discutida mundialmente sob o aspecto político-econômico, pois representa o grau de desenvolvimento de um país, a estabilidade ou instabilidade de sua atividade econômica.

O objetivo do presente estudo é analisar o grau de endividamento decorrente do crédito consignado dos aposentados do INSS numa determinada instituição financeira, no universo dos municípios de Campo Novo e Braga, localizados na região Noroeste do Estado do RS.

O estudo contribui para verificar o montante de recursos que mensalmente são injetados na economia por intermédio dos valores recebidos pelos aposentados; e se as pessoas envolvidas no processo de liberação de crédito têm parâmetros sobre o endividamento dos aposentados da região.

1 REFERENCIAL TEÓRICO 1.1 Produto Interno Bruto (PIB)

O Produto Interno Bruto (PIB) é um dos indicadores mais utilizados na economia e tem como principal objetivo medir a atividade econômica de uma determinada região (IBGE, 2010). Pode ser expresso de três formas: pela ótica da produção, da demanda ou da renda. Não pode, contudo, ser considerado um indicador de desenvolvimento porque considera apenas dados econômicos sem levar em consideração a distribuição de renda e a expectativa de vida. O cálculo e a divulgação do PIB estão sob a responsabilidade do IBGE.

1.2 Crédito e desenvolvimento econômico

O crédito é imprescindível ao financiamento do consumo das famílias, e possui um lugar de destaque na economia. Uma das razões que explicam o crescimento da economia brasileira no período recente é, exatamente, a ampliação

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do mercado de crédito. Em dezembro de 2002, a relação crédito/PIB era de 23,8%, passando a 55,8% em fevereiro de 2014.

A abrangência do crédito está vinculada ao desenvolvimento econômico, o que pode ser observado em países desenvolvidos como Estados Unidos e Japão, onde esta relação corresponde a mais de 100% (SANTOS, 2014, p. 1). Pode-se constatar, ainda, uma grande margem para o crescimento desta relação no país. Há que se considerar que este crescimento deve vir atrelado à evolução da educação financeira para que o empréstimo gere receita e promova a expansão dos negócios. 1.3 Crédito consignado

Existem, no Brasil, várias modalidades de crédito voltadas à pessoa física. Encontram-se listadas no Banco Central as seguintes categorias: taxas pré-fixadas (aquisição de outros bens, aquisição de veículos, cheque especial, crédito pessoal consignado, crédito pessoal não consignado, desconto de cheques, financiamento imobiliário, leasing de veículos) e as taxas pós-fixadas referenciadas em TR, que compreendem a linha de financiamentos imobiliários.

O crédito consignado é definido por Barone e Sader (2008, p. 1258) como “um tipo de crédito oferecido para os empregados do setor formal e/ou aposentados e pensionistas do INSS, com baixas taxas de juros [...] em que as prestações são descontadas diretamente de seus salários e/ou aposentadorias e pensões”.

A fonte que garante o pagamento deste tipo de crédito é o INSS, que desconta o valor das parcelas contratadas das aposentadorias e pensões, repassando-as às instituições conveniadas4. As empresas privadas, prefeituras e governos, por sua vez, descontam os valores das folhas de pagamento e os repassam às empresas com as quais firmam convênio (de livre escolha).

O crédito consignado é uma das modalidades de crédito com taxas pré-fixadas disponíveis às pessoas físicas no mercado. Ele é regulado pela Lei nº 10.820, de 17 de dezembro de 2003, com alterações feitas pela Lei nº 10.953, de 27 de setembro de 2004. Especificamente, os créditos consignados destinados a beneficiários do INSS ainda obedecem à Instrução Normativa INSS nº 28, de 16 de maio de 2008.

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Nesse tipo de empréstimo, além dos juros, é cobrado o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que incide obrigatoriamente sobre todas as operações de empréstimos realizadas. O IOF é um imposto federal que pode ser financiado em conjunto com as parcelas ou deduzido do valor liberado do empréstimo. Não é permitida a cobrança de taxa de abertura de crédito, conforme Instrução Normativa INSS nº 5, publicada em 15/05/2006.

1.4 Endividamento

O endividamento é o resultado do acúmulo de dívidas, e pode ser originado por múltiplos fatores, tais como: situações econômicas, sociais, culturais e emocionais, que podem contribuir para o descontrole das finanças pessoais e familiares. Pode ser entendido, também, como o saldo devedor de um indivíduo ou grupo familiar, resultado de uma dívida ou de um conjunto de dívidas. Está relacionado à administração de receitas e despesas, ou seja, corresponde ao percentual da renda que é comprometida com o pagamento de dívidas.

A partir de 2004, após a troca do governo federal, muitas mudanças ocorreram em vários setores econômicos. Na área de crédito, segundo Barone e Sader (2008, p. 1255), o governo anterior buscava privilegiar o crédito produtivo, enquanto o novo governo incentivou o crédito popular, instigando o consumo.

Com crédito fácil e grande oferta no mercado muitas pessoas utilizaram-se dessas facilidades para consumir sem medir o impacto em sua renda mensal, tampouco considerando o peso das parcelas em seu orçamento. Surgiu, então, o problema mais comum decorrente desse tipo de empréstimo, que é o mau uso dos recursos e o elevado endividamento, principalmente das pessoas de baixa renda.

Com o objetivo de minimizar esse problema, o Governo Federal estabeleceu como limite máximo de endividamento 30% do valor do salário, conforme Instrução Normativa nº 37 do INSS, de 02/04/2009, e o Decreto nº 6.386, de 29/02/2008. 1.5 Juros e sistema de amortização

De uma forma simples pode-se entender juros como a remuneração sobre o capital, sendo o regime de amortização determinante para a forma de acumulação dos juros. Conforme Castanheira e Macedo (2008, p. 14), “é a remuneração do

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capital emprestado, podendo ser entendido como o aluguel pago pelo uso do dinheiro”. Os juros praticados nos créditos concedidos por instituições financeiras são juros compostos, ou seja, incidem sobre o capital mais o juro acumulado anteriormente.

Após a efetivação do empréstimo, o valor financiado pode ser devolvido por meio de amortização em parcelas ou pagamento único. No caso específico do crédito consignado, em que todas as prestações têm o mesmo valor, é utilizado o sistema de amortização francês, ou Sistema Price.

Os juros cobrados têm seu teto definido de acordo com o Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (taxa Selic), que é a taxa básica de juros no Brasil. Esta taxa é utilizada pelo Banco Central para atingir as metas estabelecidas pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

A taxa Selic é uma ferramenta do Governo Federal para controlar a inflação que, de acordo com Sandroni (1999), é o aumento persistente dos preços em geral, do que resulta uma contínua perda de poder aquisitivo da moeda.

1.6 Método de amortização pelo Sistema de Amortização Francês (Price)

A chamada Tabela Price é um método de amortização em que as parcelas devidas, embora fixas no período, estão calculadas pelo sistema de amortização constante de série uniforme.

Nesse método de amortização, as parcelas são iguais e os juros incidem sobre o saldo devedor e, à medida que as parcelas são pagas: a) as quotas de amortização do capital aumentam; b) os saldos devedores diminuem; c) as quotas de pagamento de juro diminuem. Assim, no final do prazo estipulado, a dívida se reduz a zero (MOREIRA, 1967).

Conforme Dal Ri (2009), para se obter o valor das parcelas constantes ao longo do período de financiamento, a base utilizada para esse cálculo é a fórmula das séries uniformes de amortização, que assim se apresenta:

[ 1 ] i) i(1 1 i) (1 . PMT PV ou VA n n + − + =

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onde:

̶ VA ou PV = valor da dívida financiada

̶ PMT = a parcela constante a ser paga onde os juros cobrados já estão embutidos neste valor

̶ i = taxa de juros cobrada por período de amortização ̶ n = o prazo a ser amortizado.

O sistema de amortização Price, portanto, é o método utilizado pelas instituições financeiras para calcular o retorno do valor emprestado na modalidade crédito consignado aos clientes beneficiários do INSS.

2 METODOLOGIA

2.1 Classificação da pesquisa

Quanto ao delineamento, o presente estudo pode ser caracterizado como descritivo, pois visa analisar um determinado grupo em uma instituição específica. De acordo com Gil (2008, p. 28), o estudo de caso descritivo “tem como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis”.

Trata-se, também, de uma pesquisa bibliográfica, assim conceituada por Gil (2008, p. 51): “[...] utiliza a contribuição de diversos autores sobre determinado assunto”, e busca a problematização da pesquisa a partir de referências publicadas. 2.2 Sujeitos da pesquisa e universo amostral

O universo da pesquisa é formado por 161 pessoas que residem nos municípios de Campo Novo e Braga, no Estado do Rio Grande do Sul, beneficiários do Instituto Nacional de Previdência Social (INSS), e que contraíram o crédito consignado no ano de 2013.

2.3 Coleta de dados

Os dados utilizados para a realização do estudo foram apurados por meio de pesquisa documental nos arquivos da instituição analisada, consulta a informações

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no banco de dados disponível no site do Banco Central, e consultas às informações disponibilizadas pelo INSS.

2.4 Análise e interpretação dos dados

Segundo Soriano (2004), a ordem metodológica da utilização da informação consiste em sintetizar a informação em gráficos ou relação de dados, e analisá-la aplicando diversos métodos, como o descritivo, o dinâmico, o de correlação e o de conteúdo, fazendo uma síntese geral dos resultados. Dessa forma, é possível integrar o material a fim de encontrar as conexões entre os fenômenos e explicar os problemas detectados ao longo do estudo.

3 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS 3.1 Caracterização dos municípios em estudo

Os municípios que fazem parte deste estudo são Campo Novo e Braga, os quais estão situados na região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Suas economias estão baseadas, principalmente, em atividades agrícolas.

O município de Campo Novo, de acordo com o último censo do IBGE (2010), possui 5.459 habitantes, tem 55 anos de emancipação política, e conta com seis instituições financeiras (duas representadas por correspondentes bancários).

No mês de dezembro de 2013 foram emitidos para este município 1.725 benefícios, totalizando um valor de R$ 1.181.715,00. Se for levado em consideração que a população estimada em 2013 era de 5.404 habitantes, pode-se verificar que 31,9% da população receberam algum tipo de beneficio no período.

O município de Braga possui 3.702 habitantes e tem 49 anos de emancipação política. É atendido por quatro instituições financeiras, sendo três correspondentes bancários.

Em dezembro de 2013 foram emitidos 812 benefícios para residentes neste município, correspondendo a um valor total de R$ 520.391,00. A população estimada pelo IBGE (2010) para o período é de 3.735, indicando que 21,74% dos habitantes foram beneficiados nesse período.

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A soma dos benefícios recebidos nos dois municípios no ano de 2013 alcançou o valor de R$ 21.922.518,00.

3.2 Operações de crédito consignado

O crédito consignado vem crescendo significativamente nos últimos anos, tanto no número de operações quanto nos valores contratados, representando uma importante fatia no mercado relativo ao crédito de pessoa física. Na Tabela 1, a seguir, pode-se conferir a quantidade de operações liberadas pelo INSS nos estados brasileiros ao longo do ano de 2013.

Tabela 1. Quantidade de operações de crédito (Empréstimo Pessoal e Cartão) realizadas por instituições financeiras com aposentados e pensionistas do INSS

Quantidade

Mês/Ano Empréstimo

Consignado Cartão – RMC Reserva de Total

Jan/13 1.676.904 18.215 1.695.119 Fev/13 1.433.301 993 1.434.294 Mar/13 1.146.855 482 1.147.337 Abr/13 1.071.112 489 1.071.601 Maio/13 1.086.898 3.463 1.090.361 Jun/13 975.361 1.494 976.855 Jul/13 906.460 751 907.211 Ago/13 952.668 3.508 956.176 Set/13 753.003 1.816 754.819 Out/13 946.751 2.005 948.756 Nov/13 862.269 2.546 834.815 Dez/13 709.798 3.447 713.245 Jan/14 1.605.872 2.310 1.608.182 Fonte: INSS (2013).

Do total de operações de crédito consignado contratadas em 2013 a Região Sul corresponde a uma significativa fatia, como se pode constatar na Tabela 2, a seguir, que detalha os dados desta região.

Tabela 2. Distribuição percentual da quantidade e valor dos empréstimos pessoais e cartão de crédito consignados por Estado da Região Sul – dezembro de 2013

Região Sul PR RS SC Total

Quantidade 39.951 50.985 25.539 116.475

Valor 146.620.937,39 206.932.896,19 102.138.674,07 455.692.507,65

Quantidade % 34,3 43,8 21,9 100,0

Valor % 32,2 45,4 22,4 100,0

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A fim de possibilitar a visualização e facilitar a compreensão dos dados supra-apresentados, na sequência consta a Figura 1.

Figura 1. Distribuição percentual da quantidade e valor dos empréstimos pessoais e cartão de crédito consignados por Estado da Região Sul – dezembro de 2013.

Fonte: INSS (2013).

O Rio Grande do Sul é o Estado com o maior número de operações dessa espécie na Região Sul, tanto em quantidade quanto em valor. No total, ao longo do ano de 2013, 66 instituições financeiras estavam aptas a operar com crédito consignado em todo o país, sendo que na região deste estudo encontravam-se quatro instituições ofertando crédito consignado. Neste contexto, a instituição em estudo obteve 1,66% de participação no número de contratos e 2,12% de participação em relação ao valor dos contratos liberados (INSS, 2013).

3.3 Beneficiários INSS 2013

Os benefícios concedidos pelo INSS contemplam, além das aposentadorias, as pensões por morte, os auxílios5, o salário-família e o salário-maternidade. No ano de 2013 foi concedido um total de 2.537 benefícios para os municípios de Braga e Campo Novo

A estimativa populacional no referido ano na área de abrangência dos municípios estudados pode ser conferida na Tabela 3, a seguir:

5 As aposentadorias são pagamentos mensais vitalícios, efetuados ao segurado por motivo de tempo

de contribuição, idade, invalidez permanente ou trabalho exercido sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. Os auxílios previdenciários são classificados em auxílio-doença, auxílio-reclusão e auxílio-acidente (INSS, 2014).

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Tabela 3. Estimativa populacional dos municípios de Campo Novo e Braga (RS) no período analisado (2013)

Campo Novo Braga Total

População total estimada 5.404 3.735 9.139

Mais de 65 anos 262 200 462

Fonte: elaboração própria a partir dos dados da pesquisa (IBGE, 2013b).

Não é possível estipular exatamente o número de pessoas beneficiadas com créditos do INSS, pois alguns tipos de benefícios podem ser acumulados e, portanto, o número de benefícios emitidos não correspondente exatamente ao número de pessoas beneficiadas.

Outro fator relevante é o fato de que não se pode estipular um percentual de beneficiários levando em consideração dados da faixa etária da população uma vez que os benefícios são concedidos de acordo com o evento que gerou o direito. Assim, na maioria das vezes, a idade não é fator determinante na concessão.

O processo normal de entrada e saída de um benefício do sistema previdenciário envolve três etapas: Concessão, Manutenção e Cessação. A Concessão trata do fluxo de entrada de novos benefícios no sistema; a Manutenção abrange os benefícios ativos e suspensos constantes no cadastro; e a Cessação corresponde aos benefícios que não mais geram créditos. Além disso, mensalmente, é gerado o total de benefícios ativos, os quais compõem a Emissão. (AEPS, 2013).

Levando em consideração os processos envolvidos, e considerando os dados levantados pode-se supor que o estoque de benefícios no final do ano poderia ser calculado pela adição ao estoque inicial dos benefícios concedidos e a subtração dos cessados. Isso, porém, não é possível em função de uma possível distorção de informações, já que a concessão do beneficio tem como marco temporal a data de despacho do benefício e não a data do seu início. Ademais, as informações de cessação são parciais porque um benefício pode receber a marca de cessado meses depois da data da efetiva cessação, o que leva a concluir que não é possível mensurar a quantidade exata de benefícios ativos.

Na Tabela 4, a seguir, pode-se verificar os benefícios emitidos em 2013 para a região de estudo.

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Tabela 4. Quantidade e valor (em R$) dos benefícios emitidos em 2013

Campo Novo Braga Total

Quantidade de benefícios emitidos em

dezembro 1.725 812 2.537

Valor dos benefícios emitidos em dezembro 1.181.715,00 520.391,00 1.702.106,00 Valor dos benefícios emitidos no ano 15.177.763,00 6.744.755,00 21.922.518,00

Fonte: SINTESE/DATAPREV (2013).

A quantidade de benefícios emitidos corresponde à quantidade de créditos emitidos pelo INSS. O valor dos benefícios emitidos corresponde ao valor líquido dos créditos para pagamento de benefícios.

Dentre o total de benefícios emitidos pode-se verificar na Tabela 5, a seguir, aqueles que foram pagos pela instituição financeira estudada:

Tabela 5. Benefícios pagos no ano de 2013 na instituição financeira em estudo

Mês Benefício permanente Benefício temporário Total

Janeiro 804 209 1.013 Fevereiro 809 227 1.036 Março 821 227 1.048 Abril 826 235 1.061 Maio 825 236 1.061 Junho 825 247 1.072 Julho 832 256 1.088 Agosto 842 252 1.094 Setembro 835 260 1.095 Outubro 840 274 1.114 Novembro 843 285 1.128 Dezembro 849 277 1.126

Fonte: elaboração própria a partir de dados da instituição (2013).

O benefício permanente é caracterizado pelo pagamento mensal de determinado valor por motivo de tempo de contribuição, idade, invalidez permanente ou trabalho exercido sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física do indivíduo. Enquadram-se neste caso as aposentadorias, sendo que tais benefícios são passíveis de consignação.

Os benefícios temporários são concedidos por determinado período de tempo (auxílios-doença, acidente, maternidade), e não permitem consignação.

Em dezembro de 2013 foram emitidos 2.537 benefícios para beneficiários da região de estudo, dos quais 1.411 foram pagos por outras instituições financeiras e 1.126 foram pagos pela instituição estudada. Os benefícios pagos pela instituição financeira em estudo podem ser separados em dois grupos – os passíveis de consignação, que correspondem a 849, e os não consignáveis, num total de 277.

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Figura 2. Benefícios pagos em Campo Novo e Braga no ano de 2013. Fonte: elaboração própria a partir dos dados da pesquisa (2013).

Outro fator que se pode verificar nos dados disponíveis é que no ano em estudo (2013) a Instituição Financeira analisada obteve um acréscimo de aproximadamente 11,15% de clientes com benefícios concedidos.

Tabela 6. Variação entre os benefícios pagos no ano de 2013 na instituição financeira em estudo

Mês Benefício Permanente Benefício Temporário Total

Janeiro 804 209 1.013

Dezembro 849 277 1.126

Acréscimos de benefícios 5,59% 32,54% 11,15%

Fonte: elaboração própria a partir de dados da pesquisa (2013).

O acréscimo de benefícios observado é maior nos benefícios temporários, chegando ao percentual de 32,54%, enquanto nos benefícios permanentes o aumento foi de 5,59%. Embora tenham registrado menor variação, são os benefícios permanentes que causam maior impacto na instituição financeira, pois são de longo prazo e passíveis de consignação.

3.4 Volume de operações liberadas

Acompanhando a análise da variação na emissão de benefícios relaciona-se a seguir as operações ativas em todos os meses do ano para comparar e verificar se o aumento no número de benefícios corresponde a um incremento real no número de operações de crédito consignado.

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Tabela 7. Relação entre o número de operações ativas e benefícios emitidos

Mês operações ativas Quantidade de das operações Saldo devedor Benefícios emitidos

Janeiro 322 931.434,49 1.013 Fevereiro 324 947.300,12 1.036 Março 330 990.238,98 1.048 Abril 340 1.025.169,64 1.061 Maio 340 1.043.811,63 1.061 Junho 338 1.045.744,27 1.072 Julho 335 1.041.702,20 1.088 Agosto 336 1.047.503,37 1.094 Setembro 341 1.043.014,73 1.095 Outubro 337 1.014.945,23 1.114 Novembro 336 1.004.659,51 1.128 Dezembro 340 1.020.297,48 1.126 Variação janeiro/dezembro 5,59% 9,54% 11,15%

Fonte: elaboração própria a partir de dados da pesquisa (2013).

Como se pode observar embora haja um aumento no número de operações de crédito consignado, este não acompanha o aumento do número de benefícios emitidos. Ou seja, o percentual de crescimento do número de operações ativas é 5,56% menor que o percentual de benefícios emitidos.

Figura 3. Relação entre o número de operações ativas e benefícios emitidos. Fonte: elaboração própria a partir de dados da pesquisa (2013).

Analisando as operações liberadas no período em estudo observa-se pouca variação tanto na quantidade de operações liberadas quanto no seu valor, ficando entre a faixa de 322 a 340 operações no valor de R$ 931.434,49 a R$ 1.047.503,37. 3.5 Taxas de juros praticadas

Observando as taxas médias praticadas durante o ano de 2013 verifica-se que a instituição manteve suas taxas de crédito consignado sempre acima das de referência do Banco Central, o que pode ser observado no gráfico a seguir.

(17)

Figura 4. Taxa média de juros das operações de crédito com recursos livres – Pessoas físicas – Crédito pessoal consignado para aposentados e pensionistas do INSS - % a.a.

Fonte: elaboração própria a partir de dados da pesquisa (2013).

Após analisar a taxa de juros praticada nos empréstimos consignados passa-se ao item derradeiro deste estudo, que trata do comprometimento dos valores consignados.

3.6 Comprometimento dos valores consignados

Conforme dados pesquisados, a instituição possuía em dezembro de 2013 um total de 340 operações ativas e 849 benefícios passíveis de consignação. Por motivos já expostos não se pode precisar quantos benefícios estão comprometidos com crédito consignado. O que se pode afirmar, contudo, é que no período do levantamento dos dados, 161 clientes contrataram este tipo de operação.

Tabela 8. Créditos consignados ativos em 2013 na instituição de estudo

Valor total financiado R$ 1.004.659,51

Prazo (meses) 55

Taxa de juros 1,98%

Clientes com crédito consignado 161

Renda mensal (média de cada clientes com consignados) R$ 793,26 Renda mensal (média dos clientes com consignados) R$ 127.714,86 Fonte: elaboração própria a partir de dados da pesquisa (2013).

Para apurar o comprometimento dos clientes foi levado em consideração o número de clientes que contrataram crédito consignado, o saldo devedor das operações no mês de referência, o prazo médio das operações liberadas no ano de 2013 e a taxa média de juros praticada no período estudado. Conforme já citado anteriormente, o método de amortização aplicado foi o Sistema Price.

(18)

Partiu-se, portanto, de dados em que os financiamentos não possuem carência. Para verificar o valor das prestações que está sendo descontado das parcelas dos aposentados foi aplicada a seguinte fórmula:

Amortização de séries uniformes imediata:

PRICE

(

)

(

1 i

)

*i 1 i 1 * PMT PV n + − + = [ 2 ] Onde:

̶ PV = valor da dívida financiada;

̶ PMT = a parcela constante a ser paga onde os juros cobrados já estão embutidos no valor;

̶ i = taxa de juros cobrada por período de amortização; ̶ n = o prazo a ser amortizado.

(

)

(

1 1,98%

)

*1,98% 1 1,98% 1 * PMT 51 1.004.659, 55 55 + − + = [ 3 ]

Considerando o valor de parcela de R$ 30.146,78 para o total dos aposentados com consignados multiplicou-se este valor pelo número de beneficiários que possuíam operação ativa e se dividiu o valor pela renda média mensal, encontrando-se um percentual de endividamento correspondente a 23,6%.

Além do comprometimento podem-se verificar ainda outros fatores importantes: na instituição estudada a média dos salários dos beneficiários do INSS é de 1,17 salários mínimos, o que corresponde a uma renda mensal de R$ 793,26 (considerando o 13º salário).

Considerando que 161 pessoas contrataram o crédito consignado e constam 340 operações ativas, cada cliente possui em média 2,11 operações contratadas.

A evolução da amortização do endividamento sobre os valores financiados no período em estudo (em anexo), sem considerar a inflação e os aumentos concedidos e/ou que serão concedidos, ao longo do prazo do financiamento, assim se apresentam:

(19)

Período Total das prestações cobradas Total Juros cobrados Total Amortização Saldo Devedor 0 a 12 meses 61.761,40 224.381,37 137.380,04 867.279,47 0 a 24 meses 723.522,81 412.321,18 311.201,63 693.457,88 0 a 36 meses 1.085.284,21 554.152,91 531.131,30 473.528,21 0 a 48 meses 1.447.045,62 637.645,91 809.399,71 195.259,80 0 a 55 meses 1.658.073,10 653.413,59 1.004.659,51 0,00 Fonte: elaboração própria a partir de dados da pesquisa (2013).

Dos valores anteriormente apresentados pode-se apurar os percentuais que representam em cada período os valores cobrados e o endividamento sobre o saldo devedor.

Tabela 10. Percentuais relativos aos valores cobrados e ao nível de endividamento

Período % das prestações pagas % dos juros pagos % amortizado % do SD

0 a 12 meses 36,0% 22,3% 13,7% 86,3%

0 a 24 meses 72,0% 41,0% 31,0% 69,0%

0 a 36 meses 108,0% 55,2% 52,9% 47,1%

0 a 48 meses 144,0% 63,5% 80,6% 19,4%

0 a 55 meses 165,0% 65,0% 100,0% 0,0%

Fonte: elaboração própria a partir de dados da pesquisa (2013).

O total de juros pagos no período representa 65% do valor financiado, totalizando um montante de R$ 653.413,59. Dessa forma, verifica-se que os clientes que contrataram crédito consignado empreenderam mais da metade dos seus pagamentos no pagamento de juros. É preciso considerar, porém, que o crédito consignado é uma das linhas de crédito mais baratas para o cliente, se o mesmo utilizar outras linhas de crédito este percentual de juros será ainda maior.

Figura 5. Comportamento da amortização, juros e saldo devedor durante o prazo da operação. Fonte: elaboração própria a partir de dados da pesquisa (2013).

(20)

Como se pode verificar no gráfico anterior, o cliente inicia seus pagamentos com o valor da parcela composto por 66% de juros e 34% de amortização. Conforme o número de prestações pagas vai aumentado, e o saldo devedor diminuindo, esta posição começa a inverter. Assim, próximo da metade do prazo de amortização os percentuais de pagamento de juros e amortização quase se equivalem. A partir daí as amortizações passam a ser maiores que o pagamento dos juros na composição da parcela e esta relação vai crescendo até que o empréstimo seja quitado.

CONCLUSÃO

A realização deste estudo permitiu compreender que os clientes que utilizam o crédito consignado comprometem, em média, 23,6% da sua renda com o pagamento deste tipo de crédito. Isto, sem considerar a inflação do período e os aumentos concedidos ao longo do prazo do financiamento.

Constatou-se, também, que mais da metade dos valores pagos para quitar o empréstimo (aproximadamente 65%) se destina ao pagamento de juros. Apesar disso, é preciso considerar que o crédito consignado é uma das linhas de crédito pessoal com os juros mais baixos disponíveis no mercado.

Ao analisar os clientes que contrataram crédito consignado observa-se que a média de comprometimento é alta, chegando próximo à margem máxima de 30%, sendo que em média um cliente possui mais de duas operações ativas. Também é necessário considerar que este comprometimento pode ser ainda maior, uma vez que além do crédito consignado estes clientes também possuem as outras linhas de crédito disponíveis.

Como os valores apresentados partem de uma média inclusive no fator renda, pode-se afirmar que os clientes analisados apresentam uma renda média de 1,17 salários mínimos. Há que se considerar, também, que terão apenas o reajuste da inflação quando do aumento no valor dos benefícios e, com isso, perderão poder aquisitivo.

Em relação à inadimplência, a instituição financeira não se mostra temerosa, uma vez que se tratando de crédito consignado o risco é reduzido, pois o desconto ocorre direto na folha de pagamento antes de o beneficiário receber seu salário.

Considerando o total de benefícios consignáveis pagos na instituição (849), observa-se que o maior percentual de clientes (81%) não têm sua renda

(21)

comprometida com esta linha de crédito. Apesar disso não se pode afirmar que esses clientes possuem a renda livre de comprometimento, uma vez que existem inúmeras outras opções de crédito que não foram observadas neste estudo.

REFERÊNCIAS

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