• Nenhum resultado encontrado

Aula de caldeiras

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Aula de caldeiras"

Copied!
51
0
0

Texto

(1)

CALDEIRAS

TM-364 – MÁQUNAS TÉRMICAS I Prof. Strobel, Dr. Eng.

(2)

DEFINIÇÃO

NR-13: “Caldeiras a vapor são equipamentos

destinados a produzir e acumular vapor sob

pressão superior à atmosférica, utilizando

qualquer fonte de energia, excetuando-se os

refervedores e equipamentos similares

utilizados em unidades de processo. “

(3)

Tipo de Caldeiras

Flamotubular: Os produtos de combustão circulam pelo interior dos tubos, que ficam

imersos na água a ser vaporizada.

Aquatubulares: A água a ser vaporizada circula pelos tubos, e os produtos de combustão pelo

(4)

Caldeiras Flamotubulares

Baixo rendimento térmico;

Maior espaço ocupado;

Ideal para pequenas

instalações;

(5)

Caldeiras Flamotubulares

Verticais:

Os tubos são colocados verticalmente num corpo

cilíndrico fechado nas extremidades por placas,

chamadas espelhos ;

A fornalha interna fica no corpo cilíndrico logo abaixo do espelho

inferior.

Os gases de combustão sobem através dos tubos, aquecendo e vaporizando a água que está em

(6)

Caldeiras Flamotubulares

Verticais: As fornalhas

externas são utilizadas principalmente no

aproveitamento da queima de combustíveis de baixo poder

calorífico, tais como: serragem, palha, casca de café e de amendoim e óleo

(7)

Caldeiras Flamotubulares

Horizontais: Abrangem vários modelos, desde as

caldeiras Cornuália e Lancaster, de grande volume de água, até as modernas unidades compactas.

(8)

Caldeiras Flamotubulares

Horizontais: As principais caldeiras horizontais apresentam tubulões internos nos quais ocorre a combustão e através dos quais passam os gases quentes. Podem ter de 1 a 4 tubulões por fornalha.

Tipos: Cornuália; Lancaster;

(9)

Caldeiras Flamotubulares

Cornuália: é constituída de um tubulão horizontal ligando a fornalha ao local de saída de gases;

Funcionamento simples; Rendimento Baixo;

(10)

Caldeiras Flamotubulares

Lancaster: A caldeira Lancaster é de construção idêntica à

anterior, porém tecnicamente mais evoluída;

É constituída de dois a quatro tubulões internos;

(11)

Caldeiras Flamotubulares

Multitubular: a queima de combustível é efetuada em uma fornalha externa;

Os gases quentes passam pelos tubos de fogo; Queima de qualquer tipo de

(12)

Caldeiras Flamotubulares

Locomóvel: apresenta uma dupla parede em chapa na fornalha, pela qual a água circula;

Fácil transferência de Local; Utilizada em Serrarias e em Campos de Petróleo.

(13)

Caldeiras Flamotubulares

Escocesa: o modelo de caldeira

industrial mais difundido no mundo; É destinada à queima de óleo ou gás; Criada basicamente para uso

(14)
(15)

CALDEIRA AQUATUBULAR

Maior Rendimento;

Maior produção de Vapor;

(16)

TUBULÃO DE ÁGUA INFERIOR

É o elemento de ligação dos tubos para

possibilitar a circulação de água na caldeira, tem por função de acumular lama formada pela

reação dos produtos químicos com a água da caldeira.

A água que sai deste elemento é encaminhada para tratamento.

(17)

• Tubulão de água inferior

(18)

Tubulão de água superior

É um corpo cilíndrico contendo em seu interior água e vapor formado pela troca térmica entre os gases da combustão e a água em circulação na caldeira. Sua

principal função é separar a água do vapor (ambos saturados).

Estes tubos contém conexões para visores de nível, válvulas de segurança, instrumentos de indicação e controle, além de tubos de ligação com superaquecedor

(19)
(20)

Tubos de alimentação de água

São distribuídos no tubulão superior através de furos dispostos em toda a extensão

do tubulão.

Este tubos são geralmente posicionados 45º para baixo e

direcionados na parte traseira do costado do tubulação.

(21)

Tubos de purga contínua

Localiza-se abaixo do nível de água aproximadamente, com furos em

toda a extensão.

É deste tubo que se faz coleta de água para análise de sólidos, fosfatos, dispersantes, pH, sulfito,

alcalinidade, sílica,a qual é feito o controle químico da água da

(22)

Defletor

É constituído de chapas, colocados no costado

frontal do tubulão de vapor, formando uma câmara para receber o

vapor dos tubos geradores.

(23)

Separadores de vapor

Consiste em chicanas e filtros que destinam-se a

reter água do vapor, de maneira que esse entre “seco” no superaquecedor.

(24)

Tubos de circulação

São tubos traseiros do feixe tubular que conduzem a água

do tubulão de vapor para o tubulão de água, chamadas de

(25)

Tubos geradores

São tubos dianteiros do feixe tubular ascendentes e descendentes, que

conduzem a mistura água e vapor saturado para o tubulão de vapor. Estes tubos são que recebem maior

quantidade de calor da fornalha e a caldeira propriamente dita.

(26)

Parede d’água – Tubulação da Caldeira

O resfriamento da fornalha é feito através do fluxo de água que circula pelos tubos que formam

as paredes. A água do tubulão superior desce para o tubulão

inferior, sendo os resíduos sólidos da evaporação

conduzidos por gravidade para o tubulão inferior e qualquer vapor

gerado sobe para o tubulão superior.

(27)

Parede d’água – Tubulação da Caldeira

A parede d’água pode ser frontal, traseiro ou lateral. Quanto à construção, podem ser:

Aletados ou membranados; Tangentes;

(28)
(29)

Superaquecedor

É destinado a aumentar a temperatura do vapor saturado, tornando este mais

seco sem aumentar sua pressão. É constituído de tubos lisos/aletados resistentes a altas temperaturas, que

aproveitam os gases de combustão para dar o devido aquecimento ao vapor saturado, transformando-o em

vapor superaquecido.

Radiação proveniente do calor emitido pela fornalha

(30)

Economizador

O economizador tem a finalidade de aquecer a água de alimentação da caldeira.

Normalmente está localizado na parte alta da caldeira entre o tambor de vapor e os tubos geradores de vapor, e os gases são obrigados a circular através dele,

(31)

Economizador

Existem vários tipos de economizadores e na sua

construção podem ser empregados tubos de aço maleável ou tubos

de aço fundido com aletas.

(32)

Pré-aquecedor de ar

O pré-aquecedor de ar é um equipamento (trocador de calor) que eleva a temperatura do

ar antes que este entre na fornalha. O calor é cedido pelos gases residuais quentes ou pelo

(33)

Pré-aquecedor de ar

A instalação desses equipamentos oferece a vantagem de melhorar a eficiência da caldeira pelo aumento da temperatura de

equilíbrio na câmara de combustão.

(34)

Alimentação de bagaço

(35)

Queimadores

Os queimadores são peças destinadas a promover, de forma adequada e eficiente, a queima dos

(36)

Equipamentos auxiliares

• Sopradores de Fuligem (ramonadores)

Os sopradores de fuligem permitem uma distribuição rotativa de um jato de vapor no interior da caldeira e tem por finalidade, fazer a remoção da fuligem e depósitos formados na superfície externa da

(37)

Equipamentos auxiliares

• Válvulas de segurança

As válvulas de segurança e de alívio de pressão são dispositivos que protegem automaticamente os

equipamentos de processo de um eventual excesso de pressão. Caldeiras e vasos de pressão

obrigatoriamente necessitam desses dispositivos de segurança para sua proteção, em cumprimento à

legislação através de normas como a NR-13 , e

atendendo aos códigos nacionais e internacionais de projeto.

(38)

Equipamentos auxiliares

• Indicadores de nível

Os indicadores de nível tem por objetivo indicar o nível de água

dentro do tubulão de evaporação. Em geral, são

constituídos por um vidro tubular.

(39)

Equipamentos auxiliares

• Sistemas de controle de água de alimentação

Os sistemas de controle de água de alimentação devem regular o abastecimento de água ao tubulão de

evaporação para manter o nível entre limites desejáveis. Esse limites devem ser observados no indicador de nível. A quase totalidade das caldeiras são equipadas com

sistemas automatizados, que proporcionam maior

segurança, maiores rendimentos e menores gastos de manutenção.

(40)

Equipamentos auxiliares

• Sensores de temperatura

Os sensores fazem a medição da temperatura dos fluidos. São mais utilizados os PT-100. Medem a

temperatura dos gases de

combustão, do ar de entrada, da

água de entrada, do vapor gerado e do combustível.

(41)

Tratamento de água para caldeiras

A água para caldeiras deve receber tratamento que permita: remoção total ou parcial de sais de cálcio e magnésio, os quais produzem incrustações. O processo,

designado por abrandamento da água pela cal soldada, consiste na injeção de soluções de CaO (cal) e NaCO3 (carbonato de sódio) para precipitar o carbonato de cálcio

e formar hidróxido de magnésio floculado, de modo a serem removidos antes de a água ser bombeada para a

caldeira. As principais grandezas de qualidade da água são: Dureza total e PH.

(42)

Tratamento de água para caldeiras

• Eliminação da dureza

• Precipitação com fosfatos • Tratamento com quelatos

• Controle do pH e da alcalinidade • Eliminação do oxigênio dissolvido

(43)

Tratamento de água para caldeiras

• Clarificação: O processo consiste na previa floculação, decantação e filtração da água com

vistas a reduzir a presença de sólidos em suspensão.

• Abrandamento: Consiste na remoção total ou parcial dos sais de cálcio e magnésio presentes na

(44)

Tratamento de água para caldeiras

• Desmineralização ou troca iônica • Desgazeificação

São empregados equipamentos especiais que aquecem a água e desta forma, são eliminados

os gases dissolvidos. Pode ser utilizado vapor direto para o aquecimento da água a ser

(45)

Tratamento de água para caldeiras

• Remoção de sílica

Como já foi abordado, a sílica produz uma incrustação muito dura e muito perigosa. Os tratamentos

normalmente empregados no interior da caldeira não eliminam a sílica. Os métodos mais usados para

essa finalidade são a troca e tratamento com óxido de magnésio calcinado.

(46)

Tratamento de água para caldeiras

• Métodos internos

Os tratamentos internos se baseiam na eliminação da dureza, ao controle do pH e da sua alcalinidade, na eliminação do oxigênio dissolvido e no controle dos

(47)

Manutenção das Caldeiras

Todo tratamento para obter bons resultados depende de um controle eficiente e sistemático, quer dos

parâmetros químicos e físicos, como de certas operações e procedimentos.

• Controle químico

• Limpeza química das caldeiras

(48)

Oxidação

Um dos principais responsáveis pela deterioração das caldeiras é a corrosão, que age como fator de redução

da espessura das superfícies submetidas à pressão. A corrosão não é sentida pelos instrumentos de

operação da caldeira, ou seja, os pressostatos e as válvulas de segurança não detectam sua evolução por

(49)

Oxidação

Corrosão interna

• Oxidação generalizada do ferro • Corrosão galvânica

• Corrosão por aeração diferencial • Corrosão salina

• Fragilidade cáustica

(50)

Oxidação

Corrosão externa

Esse tipo de corrosão acontece nas superfícies expostas aos gases de combustão e é função do

combustível utilizado e das temperaturas. Nas caldeiras aquatubulares, as superfícies de aquecimento mais quente são aquelas do

superaquecedor, podendo ocorrer corrosão tanto nas caldeiras que queimam o oleio como carvão.

(51)

NORMAS REGULAMENTADORAS

• NR 4 - Serviços especializados em engenharia de segurança e em medicina do trabalho (SESMT).

• NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

• NR 6 - Equipamento de Proteção Individual – EPI

• NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade

• NR 13 - Caldeiras e Vasos de Pressão

• NR-15 - Atividades e Operações Insalubres • NR 17 - Ergonomia

• NR 23 - Proteção Contra Incêndios • NR 26 - Sinalização de Segurança

Referências

Documentos relacionados

A queima do bagaço libera energia suficiente para evaporar a água que está presente nas serpentinas da caldeira, este vapor é utilizado como energia térmica nos processos de

Para misturas deste produto, requisite a respectiva FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS para cada componente.. Veja seção 16 para maiores

pode ser subdividida com a utilização de paredes divisórias resistentes ao fogo com TRF mínimo de 2 h de acordo com ABNT NBR 10636, com comprimento e altura de dimensões superiores

Reforçar a concorrência no sector criando as condições para o aparecimento de mais e melhores ofertas, garantir a prestação do serviço universal nas comunicações eletrónicas e

Levando-se em consideração que as análises morfológicas e texturais mostraram-se similares em todas as amostras, a discrepância nos valores de condutividade hidráulica,

• Dois termômetros - um com bulbo úmido e outro seco, permitindo a estimativa da pressão parcial de vapor... Pressão atual de

Vila Valério possui atualmente 13 associações atuantes, todas com projetos voltados para agricultura familiar, e também uma sede do MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores),

● Comprando 04 (quatro) produtos participantes diferentes (03 Blowtex Morango + 01 Blowtex Menta) no mesmo cupom fiscal o consumidor terá direito a apenas 01 (um) número da sorte,