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Mas, afinal, o que é Educação Física?: um exemplo do simplismo intelectual

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Academic year: 2021

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RESUMO

"MAS AFINAL, O QUE É EDUCAÇÃO FÍSICA?: UM EXEMPLO DO SIMPLISMO INTELECTUAL"

O

trabalho expõe uma crítica às concepções idealistas q u e s e c o n s t i t u e m e m referências para o autor do artigo "Mas afinal, o que é Educação Física?" e procura responder aos problemas, de ordem filosófica, episte-mológica, metodológica e política, levantados pela pergunta. As contribuições das a u t o r a s s u r g e m d a radicalização da crítica a partir d ó m a r c o t e ó r i c o e metodológico materialista-histórico-dialético.

E m t e x t o r e c e n t e , apresentado pelo professor Adroaldo Gaya, em aula inaugural ministrada na ESEF/ UFRGS, intitulado "Mas afinal, o que é Educação Física?", o autor nos acena com a volta ao simples, como caminho para encontrar respostas ao que, afinal, seja Educação Física.

Por solicitação do editor da revista Movimenta estamos apresentando este primeiro texto de uma série, com o objetivo de instigar reflexões mais profundas sobre o tema, onde explicitaremos elementos para contestar uma definição de Educação Física elaborada idealisticamente. (Lenine, 1982).

Não é nova, no seio da intelectualidade, a utilização de recursos desmobilizadores da reflexão e do debate político e ideológico, como os de "colocar como referência a própria ausência de referências", ou de "voltar ao simples" (Freitas, 1991), assim desconhecendo, ingenuamente e sem sutilezas, as relações sociais subjacentes à produção do conhecimento e à prática pedagógica.

A definição de Educação Física, apresentada por Gaya e m s u a a u l a i n a u g u r a l ESEF/UFRGS, setembro/ 1993, tem como ponto de partida a recorrência cultural ao simplismo - próprio das tendências onde prevalece a i n c e r t e z a , a v o l t a a o

passado, a busca de raízes étnicas - para sistematização do conhecimento, produzido s o b r e o a s s u n t o . E s s a r e c o r r ê n c i a p o d e s e r exemplificada e reconhecida no seu texto quando apresenta a produção do conhecimento a partir de referências regionais como: França - Le Boulch, J., Parlebas, P.; Espanha -Cadigal, J.M., Pedraz, M. V., Moreno, J.H., Lopez, J. R.; países de língua inglesa -Brooks, G.A.,-Henry, MF.M., Rarick,G.L, Park, R. J., Newell, K. M., Renson, R., Higgins, J.R., Brooke, J. D., Whitting, H. T. A, Katch, F. I., Sabbo, D. G. H., Glasseford, R. G.; Alemanha -Haag, H., Grupe, O., Kirch, A., Willimczik, K., Meinberg, E.; na ex RDA- Bauersfeld, K. H., A d a m , Y. ; D i n a m a r c a -Eichberg, H.; Portugal - Sérgio, M., Sobral, F., Proença, J., Bento, O., Constantino, J. M., Marques, A.; Brasil - Oliveira, V. M., Medina, J..P. S., Da Costa, L. P. Santin, S., Faria Júnior, A., Teixeira, L A, Tani, G., Canfield, J. T., Do Carmo, A. A, Bracht, V., Lovisolo, H., Farinatti, P. T. V. (2) Na sua análise, Gaya

Recife, 30 de Novembro de ! 993.

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Mas, afinal, o que é

Educação Física?:

um exemplo do simplismo intelectual

Celi Nelza Zulke Taffarel Micheli Ortega Escobar

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encontra duas tendências nos estudos. A primeira, predominante, considera a Educação Física como uma c i ê n c i a r e l a t i v a m e n t e autônoma e uma disciplina acadêmica e/ou científica q u e a l i m e n t a d u a s perspectivas: uma que pretende colocar, em um ú n i c o e s p a ç o d e investigação, as diferentes formas de expressão da cultura corporal, tais como a ciência da motricidade h u m a n a , c i ê n c i a d o movimento, ciências do exercício, cinesiologia ou cineantropologia, a psico-cinética ou a praxiologia e outra que pretende a criação de um espaço capaz de abarcar toda e qualquer disciplina científica que, de alguma forma, trate de questões referentes ao desporto como prática c o r p o r a l e m o t o r a específica, tal como as ciências do desporto e c i ê n c i a s d o t r e i n o desportivo.

A segunda tendência, cética quanto a hegemonia do conhecimento científico que entende a Educação Física como filosofia da corporeidade e, também, a p r e s e n t a d u a s perspectivas: a primeira , existencialista, configura a Educação Física no discurso filosófico da corporeidade, dando ênfase ao lúdico, à sexualidade, às práticas alternativas de expressão corporal; e a segunda, culturalista, que prevê a reconstrução da Educação Física na ótica do lazer, dos jogos populares e tradicio-nais.

A posição do autor, expressa na citação "(...) É

necessário voltar às coisas simples, à capacidade de formular perguntas simples (...)" (Santos, 1991, p.6), o conduz a esta análise simplista e reducionista do fenômeno. Os autores mencionados a princípio; não mereceram sua crítica rigorosa, nem do ponto de vista da hermêutica de Ricoueur.

A limitação da possibilidade crítica de Gaya, ao analisar estas tendências, pode ser explicada pela ausência da categoria "atividade", no sentido marxista, explicativa das mudanças trazidas pelo m o d o d e p r o d u ç ã o capitalista - por exemplo, e entre outros - à atividade lúdica do homem, que deve ser entendida como toda atividade humana, a qual

T o d a v i a , argumentações como as de Gaya e dos autores que ele analisa de forma simplista, e x p l i c a m - s e p e l a n ã o consideração da Educação Física como produção não m a t e r i a l q u e , e m determinados estágios e pela influência de certos fatores próprios do sistema capitalista, sofre o mesmo processo de privação das suas qualidades sensíveis sofrido pela produção material.

"(...) o absurdo s o c i a l d e q u e o processo vivo da a p r o p r i a ç ã o d a natureza pelo homem e das relações sociais p o r e l a m e d i d a s assumem a forma de p r o p r i e d a d e s d e objetos mortos. A atividade viva dos homens é absorvida, por assim dizer, por s e u s p r ó p r i o s produtos, que por esse mecanismo absurdo são promovidas a quase-sujeitos da sociedade, enquanto o s h o m e n s , s e u s c r i a d o r e s , s ã o degradados a meros acessórios)...)"-(Kurz, 1992, p.240).

"aparece como um sistema incluído no sistema de relações da sociedade. A a t i v i d a

-de humana não existe e m a b s o l u t o f o r a destas relações. (...) Quando se analisa a atividade temos que a s s i n a l a r q u e a atividade objetiva gera não somente o caráter objetivo das imagens, s e n ã o t a m b é m a o b j e t i v i d a d e d a s necessidades, das e m o ç õ e s e d o s sentimentos". (Leo-ntiev, 1979, p.l 1-14). "A definição de Educação Física, apresentada por Gaya, tem conto ponto de partida a recorrência cultural ao simplismo para sistematização do conhecimento produzido sobre o assunto ".

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G a y a e s u a s referências não levam em c o n t a a r e l a ç ã o d o desenvolvimento geral da sociedade e da sua base material como determinante da "qualidade" da produção da cultura corporal, que, em um modo de produção capitalista, sobrepõe ao caráter lúdico das atividades a v i o l ê n c i a , a competitividade exacerbada, a estimulação por drogas, enfim, os subprodutos da cultura dos "esportes de altos rendimentos". Admitimos que as p e r g u n t a s p o d e m s e r s i m p l e s , m a s , p a r a respondê-las, precisamos de pensamentos complexos; nisto filósofos europeus concordam, a exemplo de E d g a r M o r i n ( 1 9 8 6 ) , defensor da necessidade da mudança do modo de pensar.

À pergunta: "O que é Educação Física? Será ciência, ou será filosofia?" o a u t o r , e m s e u pronunciamento durante a aula inaugural, responde coma definição, "(...) a Educação Física é uma d i s c i p l i n a n o r m a t i v a " (1993:7), alegando que "(...) as demais tendências que inferem a possibilidade de reduzir a Educação Física exclusivamente a uma ciência, ou a uma filosofia, acabam por destruí-la de seu real significado social e, mais do que isto, apontam para a descaracterização de nossa identidade profissional". Argumenta que á Educação Física é consubstanciada n u m a p e d a g o g i a c o m objetivos formativos, não p o d e n d o r e s u m i r - s e

A princípios científicos e filosóficos, senão que a uma f u n d a m e n t a ç ã o e u m conjunto de valores e tendo c o m o r e f e r ê n c i a u m a axiologia.

A o i n f e r i r q u e a "Educação Física é uma prática de intervenção no mundo concreto", enquanto que a filosofia não assume esta prerrogativa, Gaya desconsidera, totalmente, os referenciais da dialética m a t e r i a l i s t a h i s t ó r i c a , cometendo um equívoco teórico seríssimo que anula seu esforço acadêmico de racionalizar a análise sobre o que é a Educação Física.

A "intervenção no mundo concreto" não está limitada ao mundo das aparências. A prática da Educação Física em si não garante a intervenção no real, visto que esta prática pode-se dar de maneira a l i e n a d a e p e l a

apreensão do real a partir de representações, a exemplo da forma como o esporte é considerado na escola, a b o r d a d o c o m o u m a atividade abstrata - como um trabalho cujo dispêndio de f o r ç a v a i a l é m d a s necessidades concretas - e sem avaliar a qualidade destrutiva da socialização s u b j a c e n t e a e s s a concepção*.

Não ficam por aqui os equívocos teóricos. O autor menciona que a prática da Educação Física efetua-se segundo princípios advindos do conhecimento científico, e que estes fundamentos de-t e r m i n a m s u a p r á x i s . D e s c o n s i d e r a q u e a s determinações da prática social da Educação Física, em última instância, não advêm de "fundamentos" pré-concebidos, mas de possibilidades, históricas p a r a e l a c o l o c a d a s . Desconsidera, ainda, que o movimento do pensamento para apreender esta prática social pode-se dar em bases pré-conceituais, pré-científi-c a s , a t r a v é s d e representações, ou com bases conceituais que revelam a essência, as leis internas do fenômeno.

É este "movimento do pensamento", demonstrado pelos raciocínios de Gaya q u e a p o n t a p a r a a necessidade de uma nova racionalidade (Edgar Morin 1986, Gorz 1993). O idealismo é insuficiente p a r a a p r e e n d e r o s f e n ô m e n o s s o c i a i s concretos. N a s a g a d o s equívocos teóricos o autor admite

"Argumentações como as de Gaya e dos autores que ele analisa, explicam-se

pela não consideração da Educação Física como produção não

material que, em determinados estágios, sofre o mesmo processo de

privação das suas qualidades sensíveis sofrido pela produção material".

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que"(...) nesse quadro onde c o n v e r g e m c o n t e ú d o s diversos (da biologia, antropologia, sociologia, psicologia, etc.) configura-se um espaço multidisciplinar onde se percebe uma p r o f u n d a a u s ê n c i a d e objetivos e objetos comuns, f i c a n d o , d e s t a f o r m a , destituídas de uma definição e p i s t e m o l ó g i c a e metodológica capaz de responder às necessidades inerentes aos intervenientes da Educação Física". Com esta afirmação, o autor comete dois enganos. De um l a d o , r e p o r t a e s s e s interesses ao plano abstrato das disciplinas, ignorando c o m p l e t a m e n t e o s interesses humanos e de classe na prática social de Educação Física e, do outro l a d o , a b o r d a a multidisciplinaridade a partir de "objetivos comuns", desconsiderando o processo de trabalho concreto onde ocorre a produção de conhecimento, o qual é historicamente determinado e configura interesses de c l a s s e s a n t a g ô n i c a s presentes no modo de produção e de reprodução da vida capitalista. G a y a d e m o n s t r a desconhecer, ou relega por escolha pessoal, a teoria d i a l é t i c a m a t e r i a l i s t a histórica de produção e apropriação social do conhecimento, por isto admite que "enquanto no âmbito do conhecimento científico se discute as definições de seus objetos teóricos, ou seja, enquanto os discursos científicos procuram responder aos critérios inerentes aos juízos

epistemológicos, a prática da Educação Física enfrenta o desafio que, entretanto, se coloca ao homem concreto".

Sustenta a Educação F í s i c a c o m o p r o j e t o pedagógico, afirma que á "Educação" e parte do conceito de Educação geral, c o m o s e n d o o " ( . . . ) d e s e n v o l v i m e n t o d a p e r s o n a l i d a d e , d e s e n v o l v i m e n t o d a s c a p a c i d a d e s f í s i c a s , m o t o r a s , i n t e l e c t u a i s , afetivas e morais dos seres humanos, visando sua atuação na sociedade". Fica a q u i e v i d e n t e u m a concepção de Educação completamente superada, porque idealizada, fora do c o n t e x t o d a e s c o l a capitalista em cujo interior confrontam-se interesses hegemônicos e emergentes que a colocam em tensão entre dois pólos: propiciar a emancipação humana ou favorecer a alienação, d e t e r m i n a d o s p e l o s movimentos

sociais organizados e pela r e a l i d a d e c o n j u n t u r a l . (Duarte, 1 992). Isto é negado, demonstrando, mais uma vez, seu raciocínio idealista.

O exame crítico do pensamento de Gaya nos p õ e d e r e l e v o s u a concepção de filosofia e de ciência, baseadas em representações do real. Ao estabelecer dicotomia entre ciência e filosofia, sendo esta última reduzida às abstrações de um discurso especulativo de cunho axiológico, o autor recusa a filosofia da práxis e cai na lógica de raciocínio, utilizada pelos autores que ele analisa. Estabelece cisões e f r a g m e n t a ç õ e s q u e e x p r e s s a m , n o s e u p e n s a m e n t o , a s fragmentações instaladas na produção do conhecimento no modo capitalista. Afirma que o que faz interagir a ciência e a filosofia é a Educação Física "na ação de e n s i n a r, n a a ç ã o d e c o n d u z i r " , c o n c l u i n d o , equivocadamente, que a ação pedagógica seria capaz de concretizar a i n t e r a ç ã o a x i o l o g i a x epistomologia. Aposição de Gaya nos parece ser a de

"(...)Um abstrato sujeito cognoscente, d e u m a m e n t e p e n s a n t e , q u e examina a realidade especulativamente" (Kosik, 1976, p. 9-33). A radicalização da compreensão dialética m a t e r i a l i s t a h i s t ó r i c a , e n q u a n t o t e o r i a d o c o n h e c i m e n t o , n o s p o s s i b i l i t a a p o n t a r o e q u í v o c o d a s d e n o -m i n a ç õ e s - t e r -"Ao estabelecer dicotomia entre ciência e filosofia,

sendo esta última reduzida às abstrações de um discurso especulativo de cunho axiologico, o autor recusa a filosofia da práxis e cai na lógica de raciocínio, utilizada pelos autores que ele

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minologias - empregadas pelos autores citados por G a y a e q u e b u s c a m delimitar objetos de estudo para a Educação Física tais como "movimento humano, psico-cinética, ciências do e s p o r t e ; c i ê n c i a s d o desporto e motricidade humana", colocados no marco referencial das concepções idealistas e da r e f e r ê n c i a c i e n t i f i c a empírico-analítica, hermêu-tica e fenomenológica. Nelas fica evidente um recorrer às ciências humanas e sociais somente para legitimar uma p e r s p e c t i v a f i l o s ó f i c o -c i e n t í f i -c a s u p e r a d a , esgotada, que é o idealismo e o método empírico-analítico de pesquisa.

Gaya deixa evidente neste texto, não admitir que o fazer científico se dá dentro de determinadas relações históricas que caracterizam a ciência enquanto: a) força produtiva - pois quando incorporada aos processos produtivos aumenta a produtividade, o rendimento, a mais-valia, assegurando a acumulação do capital e as condições q u e o p e r p e t u a m ; b ) dominação política - pois quando incorporada à sociedade industrial, à modernidade e à pós-modernidade, por uma política de racionalidade c i e n t í f i c o - t e c n o l ó g i c a assumida pelo Estado, determina condições de vida, processos de trabalho, de acesso a bens culturais como educação, saúde, segurança; c) ideologia -pela sua subjunção aos interesses das classes dominantes, mediatizados pelo Estado e expressos

em leis, planos e diretrizes g o v e r n a m e n t a i s e administrativas (Sobral, 1988).

Nas reflexões de Gaya sobre o que é Educação Física estas dimensões da ciência são ignoradas. Repete, assim, em sua análise, os enganos do que se propõe a analisar. Completa o quadro de equívocos - de teses falsas porque sustentadas em pseudo-conceitos e era formas fenomênicas - a Educação Física entendida como uma Pedagogia, no âmbito de um projeto antropológico. Afirma o autor: "Devemos ter claro que a Educação Física é uma intervenção no real c o n c r e t o a p a r t i r d e objetivos práticos". Absurdo teórico. Já manifestamos que a intervenção no real está na dependência da qualidade da práxis social, h i s t o r i c a m e n t e d e t e r

-Minada no marco de produção da vida e segundo interesses de classe. Negar a necessidade imperiosa de abarcar a complexidade que traz em si a tentativa de definição de Educação Física é, no mínimo, uma recorrência cultural ao "misticismo". Com isto não c o n s t r u í m o s n e m o presente digno, nem o futuro promissor.

Nossa expectativa é a de que os brasileiros que estejam estudando na Europa, e Estados Unidos reconheçam as "sucatas científicas idealistas" que lhes são oferecidas. Nosso receio é que estas "sucatas" q u e b r e m o b r i o r e v o l u c i o n á r i o d e s s e s homens de valor.

Não vamos cometer o equívoco histórico de, mais uma vez, "trocarmos nosso ouro por espelhos".

"Negar a necessidade imperiosa de abarcar a complexidade que traz em si a tentativa de definição de Educação Física é, no mínimo, uma recorrência cultural ao 'misticismo'. Com isto não construímos nem o presente digno, nem

o futuro Promissor”

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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i

A formação do indivíduo e a objetivação do gênero h u m a n o

VI Encontro de Didática e Prática de Ensino Mas afinal, o que é educação Física?

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1. ecorrência cultural é abordada como sendo o encaminhamento de demandas historicamente forjadas e que buscam ser atendidas, tanto por sujeitos coletivos, de acordo com suas p o s s i b i l i d a d e s d e a c e s s o a determinados bens historicamente produzidos. Assim como para os indivíduos que vivem em países industrialmente desenvolvidos, a informática possibilita lidar com a "realidade virtual", os indivíduos que vivem onde prevalecem formas econômicas pré-capitalistas recorrem ao misticismo e ao "miticismo" para lidar com dados da realidade. O que .os aproxima é que a lógica de raciocinar sobre a realidade é baseada em p s e u d o p r e c o n c e i t o s , o u s e j a , representações da realidade. A lógica que os rege.é a da alienação, alienação esta drasticamente acentuada no capitalismo avançado. Ver a respeito deste fenômeno humano, social, psicológico e político a obra . BOTTOMORO, T, Ed.Dicionário do pensamento Marxista. Rio de Janeiro, Zahar, 1983.

Estes são os autores analisados por Gaya e referenciados no seu texto. .

Educação física, filosofia, ciências, idealismo, materialismo histórico-didático. Agenda. Dialética do concreto. c o l a p s o d a modernização. Materialismo Empiro-criticismo: Activvidad, Conciencia,

Para sair do século

de Estudos Pedagógicos, Interpretação e NOTAS UNITERMOS a e ! !

CELI NELZA ZULKE TAFFAREL.

MJCHELI ORTEGA ESCOBAR.

Professora Adjunta do Departamento de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco. Doutora em Educação, UNICAMP.

Professora Adjunta do Departamento de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco. Mestranda em Educação, UNICAMP.

Referências

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