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Publicações do PESC Sub-Sistema Arquivo de Amostras Geológicas da Petrobrás

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(1)

SUBSISTENLA ARQUIVO DE

-

A MOSTRA S

F r e d e r i c o P e r e i r a L a i e r

TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO

DOS PROGRAMAS DE

POS-GRADUAÇÃO

DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERA L DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS

NECESSARIOS

PARA A OBTENÇÃO DO GRA

u

DE MESTRE E M CIÊNCIAS (M. SC.)

A provada por:

f *

1 P r e s i d e n t e

RIO DE JANEIRO

-

R J

-

BRASIL SETEMBRO D E 1 9 7 7

(2)

LAIER, FREDERICO PEREIRA

Subsistema Arquivo de A m o s t r a s ~ e o l Ó -

gicas da P E T R O ~ R ~ S ; Rio d e Janeiro, 1977.

VIII, 2 1 3 p. 29,7cm (COPPE-UFRJ, M.

Sc, Engenharia.de Sistemas, 1977)

T e s e

-

Univ. Fed, Rio de Janeiro, Fac.

Engenharia

1. Arquivamento de Dados ~ e o l Ó ~ i c o s .

(3)

h

minha esposa Rosa e

5s

filhas ~ a t r k i a , Luciana e Fabiana.

(4)

ABSTRACT

This work r e p r e s e n t s the f i r s t part of PETROBRAS Geological P r o c e s s i n g Systems now being elaborated and which will be, initially

composed of three parts:

1

-

for Geological Data F i l e s Creation and Maintenance,

2

-

for processing all PETROBRAS Geological F i l e s with the purpose, of retrieving data for information a n d / o r further processing.

3

-

f o r performing all the basic statistical studies over geological data.

I n o r d e r to build up the f i r s t part of this PETROBRA S Geological P r o c e s s i n g System, most of the utilities routines, usefull to the system, w e r e elaborated.

Besides the purpose of solving the specific problem of PETROBRAS Geological F i l e s it is the intention to provide the inexperienced p r o g r a m m e r s dealing with Geosciences with the methodology and the basic routines for building geographical related data f i l e s ,

(5)

RESUMO

E s t e trabalho constitui a primeira parte do Sistema de P r o c e s s a - mento ~ e o l ó g i c o da P E T R O B R ~ S, sendo atualmente desenvolvido e que, inici- almente, s e r á composto de t r ê s partes:

1

-

para geração e atualização de arquivos de dados geolÓgicos.

2

-

para p r o c e s s a r todos o s arquivos geol6gicos da

PETROBRAS

a f i m d e pesquisar dados para informação e / o u processamento posterior.

3

-

para efetuar todos o s estudos e s t a t k t i c o s básicos s o b r e o s dados geolÓgicos.

No preparo da p r i m e i r a parte d e s s e Sistema d e Processamento Geológico da P E T R O B R ~ S foi elaborada a maioria d a s rotinas utilitárias Úteis ao Sistema todo.

Além do propósito de r e s o l v e r o problema específico d o s arqui- vos geológicos da PETROBRAS, e s t e trabalho t e m o objetivo de prover o s programadores iniciantes d a s geociências com a metodologia e a s rotinas bá- s i c a s para construir arquivos de dados relacionados

à

posição geográfica.

(6)

A GRADECIMENTOS

A gradecemos ao P r o f e s s o r D r

.

~ o ã o Lizardo Rodrigues H e r m e s de Araujo pela paciente e fecunda orientaçao dada a e s t e trabalho desde a sua concepçao,

Na P E T R O B R ~ S agradecemos a todos os nossos superio

.-

r e s envolvidos na concessão, pela Diretoria d e ~ x ~ l o r a ç ã o , da autorização para desenvolvimento d e s s e trabalho como tese junto

2

COPPE.

E m particular, no DEXPRO

-

Departamento de E x p h r a - @o e Produção, agradecemos a o s engenheiros e geólogos ~ o s é C a r l o s Guer

-

r a , Benito Leonizio Fuschilo, Francisco Celso Ponte, Alvaro Renato Pon- tes, ~ o s é Maria de Lima P e r r e l l a e C a r l o s Walter Marinho Campos, que nos p e r m i t i r a m ultrapassar todas a s etapas, tanto acadêmicas quanto de trabalho efetivo, para a concretização d e s s e trabalho.

~ a m b é m n e s s e sentido agradecemos aos engenheiros e geólogos do CENPES

-

Centro de P e s q u i s a s e Desenvblvimento, Hernani A quini Fernandes Chaves, Marco Antonio Monteiro de Oliveira, Justo Ca- mejo F e r r e i r a e Alberto Carlos F e r r e i r a de Almeida.

Finalmente, agradecemos a o s geólogos Roberto Meirelles P e s s o a e Silvio B a r r o c a s que nos t ê m acompanhado na implantação do A r -

quivo de Amostras Geológicas d a

PETROBRAS

e que p r e p a r a r a m o s r e s - pectivos Manuais de Coleta de Dados para o DEXPRO e CENPES.

(7)

SISTEMA DE PROCESSAMENTO GEOLÓGICO . -...

.

.

-

.

I , 1

-

P r o c e s s a m e n t o Geológico

...

,

...

o o o o a O o

...

o .,

.

o a o O o . . . . O . o o 6 I. 2

.

Arcabouço do Sistema

...

7 I. 3

.

P r o g r a m a P r i n c i p a l do Sistema

...

9

...

.

I 4

.

~ Ó d u l o Inicialízador 10

...

I

.

5

.

~ Ó d u l o Analisador d o s C a r t õ e s d e Controle 10 I , 5 . 1

.

Rotina p a r a analizar c a r t õ e s de controle p a r a Arquiva-

mento

...

1 3

SUBSISTEMA ARQUIVO DE AMOSTRAS GEOLÓGICA S

...

.

11.1 ~ i s t ó r i c o

....

.

11.2 ~ r ~ u i v o s G e o l Ó ~ i c o s Digitais já existentes na

PETROBRAS

...

11.2.1

.

Generalidades

...

.

11.2. 2 E s t r u t u r a d a s Informaçoes

...

11

..

2. 3

.

Arquivo Geral

...

11.2. 4

.

Arquivo ~ i t o l ó g i c o

...

11.2.5

.

Arquivo ~ r a v i m é t r i c o

...

11.3

.

Arquivo de A m o s t r a s GeolÓgicas

...

11.3.1

.

O r i g e m

...

...

11.3. 2

.

~ o n t e ú d o inicial

...

11.3. 3

.

Chave d e arquivamento

.

Identificador d e uma amos. i r a

...O...

(8)

11.3.4

.

E s t r u t u r a e formato do arquivo

...O...

...

.

11.3.5 Grupo. P r o c e s samento d e s e u r e g i s t r o d e entrada

11.3.6

.

Sistema d e adição d e novo tipo de grupo a o arquivo

.

.

33

.

...

11.3.7

.

~ Ó d u l o monitor do arquivamento Rotina ARQUIV 34 II,3.8

.

Plano d e trabalho para elaboração d o Subsistema A r -

quivo de A m o s t r a s ~ e o l ó g i c a s

...

37

COMPONENTES DO SUBSISTEMA ARQUIVO DE

.-

.

AMOSTRAS GEOLÓGICAS

.

DESCRIÇÃO DETALHADA

.

111-1 ..Generalidades

...

11102

-

Rotinas u t i l i t á r i a s

...O...

11102 1

-

Rotina MOVA

...

111.2.2

-

Rotina CHECAR

...o...

111.2. 3

-

Rotinas LIMPA. POEAST. POECAR

...

111.2

.

4

.

Hotina CNVRTE

...

111.2. 5

.

Rotina SIBRAN

...

111.2.6

.

Rotina IGUAL

...

111.2.7

.

Rotina TSTIDG

...

111.2.8

.

Rotina GEOIDT

...

111.2. 9

.

Rotina IDTGEO

...

111.2.10. ~ o t i n a s DIA e HORA

...

111.2.11. Rotina TEMPOS

...O...0

111.3

.

Rotinas ~ á s i c a s para o arquivamento

...

...

...

.

III.3.1 Rotina LEFICH

...

III.3,2- Rotina SEXPLO

111.3.3

.

Rotina IDFICH

...

111.3.4

.

~ o t i n a SRTFIC

...

111.3. 5

.

Rotina INTERC

...

111.3.6

.

Rotina FICNOV

...

111.3. 7

.

RotinaATUALZ

...

111.3.8

.

Rotina CNTROL

...

...

.

111.3.9 Rotina REGA-MO

(9)

III.3.10

-

Rotina IMPCON

...

7 7

III,3.11

-

Rotina ESPACO..

...

78 111.3.12

-

Rotina TSTDAT..

...

79 111-4

-

Rotinas E s p e c í f i c a s p a r a processamento d e cada tipo distinto

...

d e r e g i s t r o d e entrada.. 80

I I I , 4 . 1

-

Generalidades

...

80 111.4.2

-

Aigoritmo básico d e rotina processadora d e r e g i s t r o

d e e n t r a d a .

...

8 2

OBSERVAÇÕES FINAIS E CONCLUSÕES

.

(10)

No final da década d e cinquenta teve início o que hoje s e de- nomina de lllnformática ~ e o l ó g i c a l l coincidindo com o aparecimento dos computadores de 2a. geração para uso científico, como o s IBM d a s s é r i e s 7040 e 7090 e os p r i m e i r o s computadores Control Data. E s s e r a m o d a s geoci&ias teve como pioneiras e m seu desenvolvimento a s universidades a m e r i c a n a s que tiveram o privilégio de t e r por p r i m e i r o e s s a s máquinas para processamento dito científico, por exemplo, Kansas University desen

-

volvendo a s é r i e de programas editados por D. Merriam,

a.

Northwestern

2 University e m trabalhos conduzidos por TV. C. Krumbein,

E s s e s dispositivos p e r m i t i r a m o início do uso, como f e r r a

-

menta rotineira na interpretação geolÓ@ca, da aplicação d e técnicas estati& -

h

ticks t a i s c-orno estudos de r e g r e s s ã o , análises d e grupamento, canonica e multivariada, e n t r e outras.

Im-ediatamente a s grandes companhias d e petróleo, d e mine- r a ç ã o e Órgãos governamentais como o U. S. G , S.

-

Ser viço ~ e o l ó g i c o Nor- te Americano, p a s s a r a m a f a z e r uso efetivo do processamento digital para a solução de problemas geológicos. A p a r t i r d e s s e início informal a Infor .-

mática Geológica c r e s c e u e m substância pela implementação de novas téc- nicas e passou a s e r exercida por toda a comunidade científica envolvida no estudo d a s g e o c i h c i a s e com computadores digitais

5

d i s p o s i 6 0 .

(11)

d e P a r i s , editava um tomo com o título l l ~ r a i t é D1informatique Geologiquell que nos capítiulds désenvof vkj c\s por s e u s colaboradores fornecia d e maneira

f o r m a l o arcebouço d e s s a nova ciência. O impacto da ~ n f o r m á t i c a ~ e o l ó g i - ca pode s e r medido pelo consenso denunciado pelo Laffitte ao apre- goar uma revisão nos métodos d e ensino da Geologia, a fim d e dotar o s no-

h

vos técnicos e m geociencias d o s conceitos e técnicas da ~ n f o r m á t i c a ~ e o l Ó

-

gica. No B r a s i l , e m a i s especificamente na

PETROBRAS,

a chegada de bibliografia s o b r e o assgnto, compelia o s geólogos, durante o s anos s e s s e n

-

ta, a iniciar a aplicação prática do processamento geológico. Todavia, a não dksponibilidade de equipamento retardou e s s e evento a t é o ano de 1966 quando foi criado, e m c a r á t e r e informal, o Setor de Informa- ção e Análise (SINAL) na ~ e g i ã o de ~ r o d u ç ã o da Bahia (RPBA) sob coorde

-

nação do ge6logo Hernani A . chaves! A primeira preocupação d e s s e gru- po foi dotar o s geólogos exploracionistas de arquivos digitais Úteis

2

sua fai

-

na diária. Se e s s e enfoque coincidia com o tipo d e equipamento disponível IBM 1401, e possibilitava a c r i a ç ã o do p r i m e i r o arquivo d e dados d e poços

da

PETROBRAS,

sofria, inkaialmente o SINAL a s r e s t r i ç õ e s de não pos-

s u i r equipamento para processamento científico, o que

s ó

s e r i a suplantado e m 1968 com a colocação

2

disposição do SINAL de um IBM 1130,

E m 1970 a ~ d m i n i s t r a ç ã o da E m p r e s a ordenou a centraliza- ção d e s s e serviço no Rio de Janeiro, autorizou a compra no exterior de pro

-

g r a m a s de aplicação e arquivamento a f i m de implantá-los e m computador de 3a. g e r a ç i o .

E n t r e maio de 1971 e maio de 1972 foi executada e s s a tarefa da qual r e s u l t a r a m dois arquivos digitais concatenados, contendo todas a s informaçÕe s básicas (localização, f o r mações geológicas a t r a v e s s a d a s , o p e r a ç õ e s realizadas, e t c , ) e a descrição litológica dos poços pertencente ao a c e r v o da companhia. O controle de qualidade dos dados arquivados foi substancialmente incrementado. A f o r m a d e arquivamento foi r e e s t r u t u r a d a para facilitar a s pesquisas.

Novo conjunto de programas foi implantado para efetuar a manipulação de dados, geração de mapas, confecção d e seções geológicas,

(12)

análises e s t a t í s t i c a s e blocodiagramas. O Centro d e Processamento de Da

.-

d o s ~ e o l Ó g i c o s da ~ i v i s ã o de ~ x ~ l o r a ç ã o (DIVEX) do Departamento de Ex- ploração e ~ r o d u ç ã o (DEXPRO), utilizando-se d e s s e s r e c u r s o s , vem aten- dendo, desde então, a o s propÓsitos estabelecidos na sua criação.

Todavia, para completar a digihalização d o s dados obteníveis d e umpoço perfurado na pesquisa de e r a m i s t e r arquivar a s infor- mações .obtidas nas análises efetuadas e m laboratório.

Na P E T R O B R ~ S, a s a m o s t r a s geológicas s ã o minuciosamen

-

te estudadas e m duas instituições situadas no Rio de Janeiro:

-

o ~ a b o r a t ó r i o Central de ~ x p l o r a ç ã o (LACEX),

-

o Centro de P e s q u i s a s e Desavolvimento da P E T R O B R ~ S (CENPES),

Basicamente, são a í efetuadas análises de conteúdo fossilífe

-

r o , d e s c r i ç ã o microscÓpica d a s rochas componentes, estudo d a s a r g i l a s , e s

-

tudos sedimentológicos completos, datações geocronológicas, determina-- çÕes do teor d e carbono orgânico, estudos de reflectometria para d e t e r m i .-

A

nação de m a t é r i a organica, etc.

O Centro de P e s q u i s a s e Desenvolvimento da

PETROBRAS,

um ano após inaugurar s e u s laboratórios na Ilha do ~ u n d ã o , no Rio de Ja-- neiro, instou, e m 1975, junto a o Departamento de ~ x p l o r a ç ã o e ~ r o d u ç ã o para q u a e m projeto conjunto, fosse implementado o arquivo digital d a s aná

-

l i s e s d a s a m o s t r a s geológicas. E s s a idéia surgiu, no CENPES', nos diálo-

gos do autor com o s geÓlogos daquela instituição. Logo a seguir ela r e c e - beu a adesão do orientador, Prof. Dr. ~ o ã o Lizardo, da COPPE.

P o r sugestão do orientador o projeto foi expandido pela inccr

.-

poração de dois outros projetos relativos a o processamento geológico da PETROBRÂ S, sendo estudados por outros dois geólogos s e u s orientados.

O primeiro projeto, e m estudos pelo geólogo Benito L. Fus- chilo, e r a o do desenvolvimento de um Único programa de pesquisa a o s ar- quivos geológicos (inclusive o de a n á l i s e s de a m o s t r a s ) que permitisse a o s

(13)

usuários a maior flexibilidade possível quer fornecendo saída apenas d a s in

-

formações desejadas, quer simplificando ao maximo a f o r m a de efetuar a s perguntas.

O segundo projeto, estudado pelo geólogo Cláudio Bettini, e r a o da elaboração de um pacote de programas estatísticos orientado para apli ca;ão na geologia, pois, o s programas estatísticos e m i ~ s o na P E T R O B R ~ S constituiam-se basicamente daqueles publicados como produtos isolados pe

-

l a Universidade da CalifÓrnia (Health Sciences Computing Facility

-

L o s An

-

geles).

E s s e pacote, a exemplo do llSPSS

-

Statistical Package for Social S ~ i e n c e s ~ ~ , s e r i a otimizado para uso nas g e o c i ~ n c i a s .

O planejado Arquivo de A m o s t r a s Geológicas passou então a s e r um subsistema do então proposto sistema d e Processamento de Dados ~ e o l Ó g i c o s .

Na

PETROBRAS,

e m correspond^encia interna de março de

1975, foi apresentada a p r i m e i r a proposta formal de tal projeto, P e l a con- cepção o projeto visava, quanto a o s arquivos digitais, complementar dois arquivos d e dados geológicos implantados na Empresa, com o Arquivo de A m o s t r a s Geológicas.

A concretiza

GO

do projeto envolvendo a COPPE, o CENPES e o DEXPRO, sofreu um r e t a r d o inicial ao consumir tempo nos contatos en

.-

t r e o s dois Órgãos completamente a p a r t e s dentro da organização da Empre- s a .

E m fins de 1975 começou, d e fato, a elaboração do então de- nominado Subsistema Arquivo de A m o s t r a s Geológicas. Na proposta inicial cogitou-se apenas d a s análises efetuadas pelo CENPES. Posteriormente

,

(meados de 1976), estendeu-se o projeto a todas a s a n á l i s e s conduzidas no LACEX ( ~ a b o r a t ó r i o Central de ~ x ~ l o r a ç ã o ) do DEXPRO, Tornou-se então completa a pretensa digitalização da coleta d o s dados geológicos provenien-

(14)

t e s d a s dos poços de ~ e t r ó l e o no Brasil.

O escopo do presente trabalho

é

expor e m detalhe a realiza- ção do Subsistema Arquivo de Amostras ~ e o l ó g i c a s da

P E T R O B R ~ S .

(15)

I

-

SISTEMA DE PROCESSAMENTO G E O L ~ G I C O

I. 1

-

----.Processamento GeolÓgioo

-

3

Laffitte divide o processamento de dados geológicos e m duas partes:

1) coleta, codificação e arquivamento d e dados;

2 ) tratamento de dados geológicos digitalizados.

E s s a divisão traduz a import&cia dos arquivos de dadosnos trabalhos desenvolvidos pelos técnicos nas geoci&cias, A s t a r e f a s d e cole

-

ta, t r a n s c r i ç ã o e arquivamento de dados s ã o fundamentais. E l a s constitu- e m a s atividades que mais r e q u e r e m tempo e compet^encia,

A união Internacional d a s c i ê n c i a s Geológicas criou o Comi

.-

té para a ~ n f o r m á t i ~ a Geológica visando ajudar o interc^arnbio d e arquivos, estabelecer n o r m a s para eles, manter relação de arquivos existentes, e tc.

Um s i s t e m a ideal de processamento d e dados geológicos de- veria possuir a s seguintes c a r a c t e r í s t i c a s e possibilidades de processamen

-

to :

a ) t e r como interface geÓlogo

-

computador uma linguagem do tipo "non p r ~ c e d u r a l ~ ~ ;

b) t e r um módulo d e administrasão d e bancos de dados geológicos; c) possuir um módulo para produção de gráficos capaz d e produzir

mapas, s e ç õ e s geológicas, blocodiagramas, etc. ;

d) t e r um módulo para processamento estatístico, moldado para o tratamento d e dados

(16)

E s s e s i s t e m a ideal, constituindo um pacote Único, deverá traduzir a s solicitações d e serviços expostas numa Linguagem Orientada pa

.-

r a o Processamento Geológico (LOPGEO) e m parârnetros adequados a o s fun .- cionamentos dos mbdulos de arquivamento, gráfico e estatístico.

Atualmente existem pacotes utilizáveis, isoladamente, para efetuar arquivamento d e dados geológicos, para produzir mapas e para efe

.-

tuar análises estatísticas d e dados geolÓgicos.

Poucos, todavia, s ã o espec;ficos e otimizados para e s s a s funções, - todos possuindo s m sintaxe para o s dados d e entrada e con

--

trole

.

No imenso r o l dos pacotes e m uso pode-se mencionar:

-

arquivamento e pesquisa: SIGMI, SAFRAS, GIPSY, GRASP, etc.

-

confecção de mapas, blocodiagramas: SURFACE 11, SYMA P, GEOLSYST, etc.

-

análises e s t a t í s t i c a s : SPSS, STATPAC, etc.

Embora a construção do s i s t e m a ideal paga proce ssamento geológico vá exigir r e c u r s o s humanos e m a t e r i a i s difíceis de s e r e m provi- d o s por uma Única entidade do r a m o d a s geoci&cias, deve s e r estimulada a discussão dos tópicos envolvidos n e s s e processo de criação.

O Sistema d e Processamento Geológico da P E T R O B ~ S s e a s e r um pequeno passo na citada direção,

I , 2

-

Arcabouço do Sistema

O proposto Sistema de Processamento ~ e o l ó g i c o f o r m a r á um

h

pacote capaz d e proporcionar a o usuário t r e s opções de processamento con .-

corrente:

-

arquivar dados d e a m o s t r a s geblógicas;

(17)

-

efetuar análises e s t a t í s t i c a s quer de conjuntos de dados extraídos d a s pesquisas a o s afquivos geológicos, quer de conjuntos de da-- dos geológicos fornecidos pelo usuário.

P a r a t a i s fins f o r a m planejados, inicialmente, 3 mÓdulos chamáveis pelo programa principal (controlador geral do s i s t e m a ) ,

1) ARQUIV

-

encarregado de efetuar o arquivamento. 2 ) PESQIS

-

realizador d a s pesquisas a o s arquivos.

3) STSTSC

-

módulo controlador dos programas estatísticos.

Além d e s s e s 3 mÓdulos de s e r v i ç o há o módulo inicializador do s i s t e m a

-

INICIO

-

e o módulo analisador dos c a r t õ e s de controle

-

CARTÃO.

O s i s t e m a possui então uma e s t r u t u r a e m nOverlaysll na qual o programa principal

é

o controlador de qual dos 5 supracitados lloverlays?- de nível L1 e s t á ativo no momento,

A troca de informações e n t r e o s lloverlays~l s e efetuando via COMMON e arquivos auxiliares.

O programa principal mais a s rotinas utilitárias constituem o RAIZ (ROOT) do s i s t e m a d e u o v e r l a y s l l .

A figura I- 1 ilustra e s s a configuração.

E i e s e r á um sistema para s e r operado e m processamento tipo I1batchl1. P R O Q i I I i H h

P R I t i C I P A L

R O T I H A S U T I L I T . % B l i S

(18)

Como linguagem básica d e programação, para todo o s i s t e - m a foi escolhido FORTRAN IV, Isto baseou- s e nas seguintes considera--

-

çoes:

-

existência de compiladores otimizantes fornecendo deck-objetos reduzidos;

-

uso generalizado no meio científico, e.m par ti cular nas aplicações

5

geologia;

-

por s e r uma d a s poucas linguagens e m uso atualmente que permite p r e v e r seu uso permanecendo por décadas adiante.

-

por s e r fácil associá-la a uma linguagem de baixo nível (ASSEMRLER) que supra s u a s deficiências na manipulação d e cadeias d e caracte- r e s e arquivos.

O p r e i s n t e trabalho apresenta e m detalhe o funcionamento do módulo de arquivamento (ARQUIV). Os demais módulos ou e s t ã o com solu- ção lógica simplificada ou totalmente embrionários.

I , 3

-

P r o g r a m a Principal do Sistema de P r o c e s s a m e n t o

-

---

Ceológico- Controlador da o p e r a ç ã o

---

-

A figura I . 1 m o s t r a a atual concepção do s i s t e m a d e P r o c e s - samento ~ e o l ó g i c o , sendo elaborada, na qual o programa principal nada mais

é

do que o controlador do sistema.

fi

efetuado um l a ç o contínuo entre o s

-

dulos (exceto o mÓdulo inicializador) interrompível pelo módulo CARTÃO ao detetar o f i m do processamento declarado nos c a r t õ s s de controle.

E m á r e a d e COMMON, s ã o colocadas variáveis lógicas que definem a execução ou não d e um dado módulo (ARQUIV/PESQIS./STATSC) como verdadeira ou falsa. Desta forma, cada módulo pode s e r chamado ou nao, conforme seja verdadeira ou falsa a necessidade de sua execução.

C. (algoritmo do programa principal do s i s t e m a de proces- samento geológico) :

(19)

G. 1

-

Inicializar o sistema, chamando a rotina INICIO.

G.2

-

L e r c a r t õ e s d e controle a t r a v é s de chamada

à

rotina CARTÃO. F i m do processamento? Sim, STOP,

G. 3

-

Requerido arquivamento ? Sim, executar rotina ARQUIV.

G. 4

-

Requerida pesquisa ? Sim, executar rotina PESQIS..

G.5

-

Requerido estudo e s t a t í s t i c o ? Sim, executar rotina STATSC. G. 6

-

Voltar a G.2.

Conforme já mencionado, o s módulos PESQIS e STA TSC estão sob f o r m a embrionária aguardando sua i m p l e m e n t a ç ã ~ . P o r sua vez, o s módulos INICIO e CARTÃO estão incompletos uma vez que

s ó

s e ocu- pam atualmente com a s necessidades do módulo de arquivamento.

A listagem do programa principal constitui o anexo 1.

I , 4

-

~ Ó d u l o Inicializador do Sistema

-

-

INICIO

A função explícita d e s s e módulo

6

inicializar valores da memória para uso do s i s t e m a g e r a l , Desta forma são a í d e f i n i d ~ s a s uni- dades lógicas de entrada e saída referenciadas ao longo de todo o s i s t e m a

como variáveis inteiras.

Cada tarefa específica executada pelo s i s t e m a constitui uma etapa. A s etapas s e r ã o - n u m e r a d a s de 1 a n. E s s e tipo de inicializa- ção estender-se-á então

2s

variáveis e ordenações d e uso geral. Todavia, conforme já visto, e s s e mÓd ulo s e r á expandido quando da implementação d o s mÓdulos PESQIS, e STATSC.

I , 5

-

Mddulo Analisador dos c a r t õ e s d e Controle

-

CARTÃO

, --

--

-

--

A sintaxe da linguagem de c o m u n i c a ç ~ o usuário- sistema do Sistema de Processamento ~ e o l ó g i c o ektá ainda e m elaboração. Sua defi

-

nição total

s ó

s e r á possível após o levantamento, atualmente e m processo, do léxico completo dos t e r m o s geológicos e estati'sticos envolvidos nas p e s quisas a arquivos geológicos e aplicáveis a o s consequentes estudos estatís-

(20)

ticos d o s dados observados.

E s s e mÓdulo CARTÃO s e r á então o processador dos tex

.-

tos da linguagem de c o m u n i c a ç ~ o usuário-sistema. Sua função envolve de-

h

teção dos e r r o s cometidos pelo usuário, extração dos p a r a m e t r o s e opções de funcionamento especificados e t r a n s m i s s ã o d o s mesmos para a s áreas de COMMON a d e q u d a s

.

O projeto átual do Sistema de Processamento ~ e o l ó g i c o para atender

5s

t r ê s funções propostas (arquivamento, pesquisa e análise estatística) n e c e s s i t a r á desenvobver a um nível relativamente complexo e s - s e módulo analisador CARTÃO. Todos os par^ametros envolvidos e m um arquivamento de dados de a m o s t r a s geológicas d a

PETROBRAS

são e m nÚ- mero pequeno e t^em normalmente um só estado d e dois p e r m i s s í v e i s (falso ou verdadeiro). I s s o p e r m itiu o uso de uma sintaxe e simples, bem como a imediata implementação do programa arquivador,

A atual concepção do Sistema de Processamento ~ e o l ó g i

-

co a execução sequencial de 1 a n t a r e f a s d e processamento e m uma mesma rodada do s i s t e m a . Cada tarefa consiste erdão na execução de uma FASE d a s t r ê s projetadas (arquivamento/pesquisa/~nálise e s t a t í s t i c a ) ,

P a r a s e executar uma f a s e

é

necessário especificá-la

,

fornecer todos o s parhametros n e c e s s á r i o s a o seu funcionamento com o s va

-

l o r e s desejados e finalmente, s e for o caso, submeter o s dados a s e r e m processados (arquivamento/análise estatística).

Ao s i s t e m a

é

n e c e s s á r i o fornecer então:

1

-

especificação de qual faee executar.

2

-

par^ametros para execução da f a s e desejada,

3

-

dados a p r o c e s s a r .

E s s a lógica está, embrionariamente, implementada nes .-

(21)

O sistema s u então encontrar: .- 1 c a r t ã o F A SE

-

n c a r t õ e s CONTROLE (n >, 1)

-

m c a r t õ e s de dados (arquivamento e estudos estatísticos) ( m & O)

Os c a r t õ e s FASE e CONTROLE são processados pelo analisa

-

dor de c a r t õ e s e o s possíveis c a r t õ e s de dados processados pelos respecti- vos módulos d e aplicação.

Seu algoritmo descritivo

é

então:

C. (módulo controlador da leitura dos c a r t õ e s de controle do Sistema de Processamento ~ e o l ó g i c o k

C. 1

-

L e r um cartão.

C. 2

-

Cartão

é

do tipo f a s e ? N ~ O . I m p r i m i r mensagem de e r r o e p a r a r . C.3

-

Chamar a rotina KEFASE, analisadora do tipo de fase.

C. 4

-

Deu e r r o no cartão FASE ? Sim. I r para C. 8.

C.5

-

F a s e declarada

é

ARQUIVO? Sim, Chamar a rotina CNTARQ e ir pa

.-

r a C.9.

C, 6

-

F a s e declarada

é

PESQUISA ? Sim. Chamar a rotina CNTPES e ir pa

-

r a C,9.

C, 7

-

F a s e declarada

é

ESTAT~STICA ? Sim. Chamar a rotina CNTEST e

i r para (2.9.

C. 8

-

I m p r i m i r mensagem llcartão d e fase com e r r o " e p a r a r , C. 9

-

Hpuve e r r o nos c a r t õ e s de controle? Sim. P a r a r .

C.10- Retornar ao programa principal.

A s rotinas CNTARQ, CNTPES e CNTEST a l é m d e a n a l i s a r e m

indioidualmente o s c a r t õ e s d e controle d e cada f a s e e x t r a e m os pa

.-

r z m e t r o s declarados e atribuem valores adequados

à s

variáveis de funciona .- mento e m COMMON. Conforme já frizado, a s rotinas r e f e r e n t e s a o s mÓdu .- 10s de pesquisa e de estatística estão sob a forma embrionária d e entrada e retorno simples.

(22)

to CNTARQ, está implementada completamente e seu funcionamen- to constitui o tema do item I , 5.1, a seguir.

I , 5.1

-

.- Rotina CNTA.RQ

-

analisadora dos c a r t õ e s d e

---

contra-

l e para efetuar um arquivamento,

O arquivamento d e dados de a m o s t r a s geológicas e s u a s aná- l i s e s envolve necessidade de definição d e um pequeno número d e parâmetrcls. Somente dois parâmetros, o s nomes d a s fitas do arquivo, não s ã o da forma falso/verdadeiro.

~a 8 par^ametros r e f e r e n t e s

2

o r d e m d a s fichas de entrada, s e e l a s cont^em dados apenas do Brasil, s e estão identificadas pelo número da amostra,ou por sua situação geográfica, s e há necessidade de converter f o r

-

matos d e fichas, s e e s t a s devem s e r i m p r e s s a s ao s e r e m lidas, s e o s cam- pos de dados devem s e r detalhadamente mostrados quer tenham e r r o s ou nao, s e

6

permitido d e s t r u i r r e g i s t r o s de a m o s t r a s e finalmente s e o conteú .- do total, no arquivo, de cada a m o s t r a adicionada, corrigida ou destruida de-

-

va s e r i m p r e s s o ou nao. são então p a r â m e t r o s falso/verdadeiro. ~ l é m d e s s e s oito o s nomes d a s duas fitas-arquivo envolvidas e que são compos .-

t a s por s e i s c a r a c t e r e s cada um.

A s proposiçÕes para efetuar declaração de valores para e s -

A

s e s p a r a m e t r o s são da forma:

palavra-chave = SIM ou NÃO

A s exceções s ã o a s d e c l a r a ç õ e s d a s f i t a s que s ã o da forma:

palavra-chave = (nome da fita

-

6 dígitos),

A s palavras-chaves estabelecidas para e s s e s 1 0 par^arnetros

-

(23)

FICHA SIORDENADA S TRADUZIR/FICHA S DETALHAR/CAMPOS CONTE€JDO/TOTA L APAGARIAMOSTRA S A MOSTRA / N ~ M E R O ARQUIVO/BRASIL IMPRIMIR/FICHA S FITA

/

A.NTERIOR FITA /NOVA

Todos e s s e s p a r â m e t r o s têm valores assumidos por progra- ma exceto o par&netro FITA/NOVA que

é

obrigatório, O p a r â m e t r o CON- TEÚDO/TOTAL, quando verdadeiro, explicita a i m p r e s s ã o do conteúdo to- tal d e uma a m o s t r a adicionada/corrigida/destruida do arquivo. P o r outro lado, quando e s s e m e s m p a r â m e t r o for explicitado como falso

é

necessário definir o conteúdo parcial que s e deseja impresso de cada a m o s t r a proces-

sada. P a r a i s s o há, atualmente, m a i s 1 0 p a r â m e t r o s tipo falso/verdadeiro a s e r e m definidos.

As

palavras-chaves correspondentes a e s t e s são:

LISTA R / GENERA LIDADES LISTAR/CARBONOS

LISTA R / EXTRA TOS

LISTA R/CROM&TOGRA MA S

LISTA R

/

LITOLOGIA S LISTA R / FOSSEIS LISTAR/ARGILA S L I S T A R / C L ~ S T I C O S LISTA R / PENEIRA ÇÃO LISTAR/CONTA GEM

Cada uma d e s s a s palavras r e f e r e - s e a um dos tipos básicos de análises efetuadas por a m o s t r a s ,

(24)

r a a palavra I1CONTROLEl1 e a s colunas 20 a 80 para conter a s declarações que são em formato l i v r e podendo s e iniciar e m qualquer coluna e s e esten

.-

d e r ao cartão seguinte.

O branco

é

o c a r á t e r separador entre a s declaraçÕes.

A função d e s s a rotina

6

então detetar a s declarações c o r r e - t a s e a l t e r a r a s variáveis condizeintes.

Atualmente

então 1 9 variLveis lógicas e 2 ordenações que s ã o al- t e r á v e i s por a ç ã o d e s s a rotina. E s s e

é

o conjunto d o s p a r â m e t r o s necessá .-

r i o s ao funcionamento da f a s e d e arquivamento.

~ r ê s

rotinas auxiliares aju

.-

dam-na a efetuar e s s a tarefa, a s rotinas: OPRAÇAO, OPRNDO e SEGINT. Ao detetar o f i m do texto de controle a rotina CNTARQ devolve o controle

5

rotina que a chamou, a CARTAO, Esta também, por sua vez, devolve o controle ao programa principal que a chamou.

Havendo s u c e s s o na obtenção do texto d e controle o sistema

irá

a s e .- guir tentar executar uma d a s t r ê s t a r e f a s básicas.

(25)

I1

-

SUBSISTEMA ARQUIVO D E AMOSTRAS GEOL~GICA S

Arquivos ~ e o l ó g i c o s s ã o constituidos por conjuntos d e infor- mações obteniveis s o b r e a m o s t r a s geológicas sacadas e m localizações geo- gráficas diferentes, cbligidas por individuos e/ou grupos de indivíduos com definidos. O propósito básico nos estudos geológicos de um pa

.-

cote de rochas, e m uma dada á r e a ,

é

h i s t o r i a r a formação de t a i s rochas e

.

-d e to-dos o s par^ametros a e l a s relaciona-dos, t a i s como origem -de conteú-dos mineralógico e fossilífero, distribuição atual no espaço, etc.

E s s a reconstituição histórica deve tender a s e r a mais com- pleta p o s s ~ v e l ,

5

época da interpretação geológica emitida. Na exposição de sua interpretação o geólogo obrigatoriamente utiliza- s e d e mapas para ca- r a c t e r i z a r feições atuais ou p r e t é r i t a s . Normalmente e s s e s mapas após alguns anos tornam-se obsoletos pela evolução da conceituação geológica. E s s e s mapas, todavia, podem já de início r e p r e s e n t a r fatos falsos s e na co

.-

leta e t r a n s c r i ç ã o dos dados não houver um rígido controle d o s dados anota .- dos. Segundo Van Bemmelen 5 um ge'6log0,ao longo de sua vida profis .- sional, memoriza inúmeros fatos e conceitos para f o r m a r o cabedal que lhe permite e s t r u t u r a r conceitos relevantes ao praticar geologia. E s s e cabedal acumulado pela observação de fatos interrelacionados s e r i a de e x t r e m a uti- lidade s e f o s s e tornado disponível a todos o s que trabalham nas geoci^encias.

A maneira de propiciar e s s e benefício

é

utilizando-se de m e m ó r i a s artifi- ciais.

a importância de arquivos &olÓgicos digitais. ~ a r i o s autores já enfatizaram e s s a import&ia (S. C .Robinso n-

,

H u b a u x , 7 )

..

(26)

8

Hruska e Burk publicaram uma bibliografia de 336 publica- ções tratando d e s i s t e m a s de armazenamento e pesquisa de dados d e geoci-

A

encias por computador. 9

Burk sugeriu o desenvolvimento, e m c a r á t e r nacional e in- ternacional, de r e d e s d e arquivos d e dados.

Arquivos índices com s i s t e m a s sofisticados de referGncias 10

cruzadas f o r a m sugeridos por McGee o

H;, desta forma, um consenso generalizado sobre a impor- tancia de arquivos digitais aplicados

5s

g e o c i ~ n c i a s . Isto está refletido nos

5 capítulos s o b r e e s s e tema inserido no l l ~ r a i t é dlInformatique ~ é o l o g i ~ u e ~ ~ .

E s s a preocupação pela constituição de arquivos geológicos di- gitais aflorou no mei.0 técnico da P E ' T R O B R ~ S e m meados de 1966,

h

época, o maior contingente de geólogos dentro da companhia estava trabalhando na ~ i v i s ã o Regional de ~ x ~ l o r a ~ ã o (DIREX) da ~ e ~ i ã o d e ~ r o d u ~ ã o da Bahia

(RPBA), coincidinco com a maior concentraçao de r e c u r s o s exploratórios no ~ e c ô n c a v o Baiano

.

E m apirio administrativo RPBA trabalhavam, então, dois computadores IBM d e 2a geração, modelo 1401. ~ a ~ u i n a s e s s a s voltadas pa

.-

r a o processamento comercial, o que facilitava manipulação d e arquivos e dificultava implementação d e programas científicos.

Nesse ambiente f o r a m implantados d o i s arquivos de dados de poços e um arquivo d e dados gravimétricos, E s s e s arquivos t i v e r a m s e u s a c e r v o s transferidos para o Centro de Processamento d e Dados ~ e o l ó g i c o s e m 1 9 7 1 .

P o r motivos alheios

à s

intenções dos pioneiros o uso d e s s a f e r r a m e n t a ficou r e s t r i t o , não se tornando rotina para todos o s geólogos da

(27)

á r e a exploratÓria. Finalmente, a alta direção da E m p r e s a , no ano d e 1970, houve por bem dinamizar o uso de computadores na geologia centralizando e s s a atividade na sede da E m p r e s a e fornecendo r e c u r s o s novos quer de programação quer d e equipamento, Comprou-se da f i r m a canadense Com- puter Data P r o c e s s o r s um pacote de programas p a r a arquivamento, pesqui

.-

s a e tratamento d e dados geolÓgicos. Sua implantação no computador I B M / 360 modelo 44 da ~ i v i s ã o de ~ x ~ l o r a ç ã o foi efetuada e n t r e m a r ç o de 1971 e abril d e 1972.

D e s s a realização r e s u l t a r a m o arquivo g e r a l d e poços e o a r

-

quivo litoló gico, arquivos e s s e s concatenados e que têm por identificação de cada poço e n t r e s e u s r e g i s t r o s a l o c a l i z a ç ~ o geográfica do mesmo. E s s a localização definida pelas coordenadas geográficas (latitude e longi tude)

é

expressa e m forma condizente com o decreto l e i 243-2812 11967, no qual * f o i padronfzada a designação de mapas até folhas de 7l30" de lado. Usando a m e s m a sistemática fez-se uma extensão d e s s e método de designa

-

ção para p e r m i t i r identificar um quadrado geográfico d e 9/20" (aproximada - mente 14 m e t r o s ao nível do equador).

E s s a r e g r a estabelece um IDENTIFICADOR ~ ~ N I C O , par a ca

.-

da ret:ngulo de 9/2011. Foi r e s e r v a d o um 160 dígito para distinção indivi- dual de cada poço quando mais de um p o ~ o c a i no mesmo retângulo d e 9/40. O identificador Único

é

então composto por 16 dígitos d o s quais o s 9 primei

.-

r o s a p a r t i r da esquerda obedecem rigidamente o decreto-lei 243-28/2/1967.

A s informações no arquivo litológico são adicionais

à s

exis- tentes no arquivo g e r a l de dados d e poços.

E s s e s dois arquivos tem funcionado a contento fornecendo aos usuários dados c o r r e t o s e de maneira expedita. O arquivo geral e s t á permanentemente disponível para consultas, pois r e s i d e e m disco magnéti .-

co residente no computador da ~ i v i s ã o d e ~ x p l o r a ç ã o do DEXPRO, na s e - de da E m p r e s a .

(28)

$50 geográfica a t r a v k s da ordenação dos identificadores,

Com os r e c u r s o s acima mencionados o Centro de P r o c e s s a - mento d e Dados ~ e o l ó g i c o s tem propiciado a o s geólogos da companhia o uso efetivo do processamento digital como auxiliar rotineiro de s e u s estu- dos, quer pesquisando dados quer produzindo e m plotadora de mesa mapas, s e ç õ e s geológicas ou blocodiagramas tridimensionais, Além d i s s o o s pro

.-

g r a m a s estatísticos implantados permitem investigar c o r r e l a ç õ e s e inkera

-

-

çoes e n k e variáveis, redução do número d e variáveis e m problemas p r á t i

-

tos, aplicar métodos de classificação e de análise multivariada, Uma ex- posição sobre o processamento geológico da P E T R O B R ~ S , na f a s e atual, foi

a;t,

feita por ~ o s é C a r l o s Guerra no XXVI Congresso B r s s i l e i r o de Geologia r e

.-

alizado e m Belém no ano de 1972.

11.2

-

Arquivos ~ e o l ó g i c o s Digitais já existentes na

PETROBRAS

.--

-

-

-

11.2.1

-

Generalidades

Arquivos confiáveis, dinâmicos, atuais e não redundantes, foi o que s e exigiu do processamento geológico da

PETROBRA

s

a p a r t i r da

centralização d e s s e serviço e m 1 9 7 0 . P a r a i s s o redefiniu-se,

à

época, o conteúdo de dois arquivos básicos: o arquivo geral d e d a d ~ s de poços e o arquivo litolÓgico d o s poços, A ~ Ó S e s s a definição a f i r m a canadense contra

-

tada elaborou quatro programas para manipular e s s e s arquivos:

-

um programa para arquivar / a l t e r a r I d e s t r uir informações no a r

-

quivo g e r a l de dados de pogos;

-

um programa, de funçao análoga a,, a n t e r i o r , para o arquivo l i - tológico;

-

um programa para pesquisar o arquivo g e r a l de dados de poços e f o r n e c e r listagens e u f i t a s magnéticas com informações sele- cionadas pelo usuário;

-

um programa d e pesquisar o s arquivos g e r a l e litológico simul- taneamente e produzir também listagens ou fitas magn6ticas com informações selecionadas pelo usuário.

(29)

O meio escolhido para. r e g i s t r o d e s s e s arquivos foi fita mag

.-

nét ica com r e g i s t r o s de tamanho variável contendo toda a informação de um poço por r e g i s t r o . Conforme já ditcj, a chave para identificar um po- ço nos arquivos

é

o identificador Único do poço, q u e nada m a i s

é

do que u m a cadeia de 1 6 c a r a c t e r e s ( l e t r a s e números) que definem a posição geográfi- ca do poço, Os c a r a c t e r e s 3 e 4, por exemplo, d e s s e identificador, indiz ;

carri o fuso geográfico onde s e situa a perfuração,

P a r a tornar m a i s rápido o a c e s s o

2s

informaçoes d o s poços perfurados n a s á r e a s de exploração m a i s ativas,

à

época e provavelmente no futuro, estabeleceu-se uma ordem para os identificadores em que o s f u - s o s d e c r e s c e m , de 25 a 18, e dentro de cada fuso, há uma o r d e m na posi- ção geográfica ascendente, s u l para norte, e variando lateralmente d e o e s .- te para leste.

O conteúdo esperado para os arquivos digitais d o s poços da companhia

é

tal que s e possa eliminar o uso da denominada !!Pasta do Po- çol1

-

um r e l a t ó r i o completo da perfuração executada e dos dados obtidos.

Com a implantação dos dois supracitados arquivos pode-se d i z e r que a manipulação d a s pastas dos poços, por parte dos geólogos, foi reduzida a c e r c a d e

114

do nlvel anterior a o s mesmos,

A meta de eliminar e s s a s consultas

é

o objetivo do presen- te trabalho.

11.2.2

-

E s t r u t u r a d a s lnformaçÕes

A forma sob a qual o s dados geológicos são armazenados ncs arquivos

é

fundamental para a viabilização de processamento posterior d e s .-

s e s dados.

O s arquivos digitais podem t e r e s t r u t u r a s como a s d e l i s t a s á r v o r e s , e s t r u t u r a s multiligadas, etc. ( ~ n u t h ' ' ) .

(30)

Dentro d a s e s t r u t u r a s a s informações possuem níveis diferen- t e s conforme s e u relacionamento com a s s u a s afins. Pode- s e definir 4 níveis básicos que são:

a) I t e m ou Elemento:

fi

a menor r e g i s t r á v e l de informação, Cada i t e m t e m um nome (Ex, ; número da a m o s t r a ) , pode r e p r e s e n t a r um d a d o . numérico, alfabético-ou alfanumérico e s e u comprimento pode s e r fixo ou v a r i á v e l , ~ o s arquivos geológicos da

PETROBRAS

o comprimento estabelecido para um da- do elemento

é

s e m p r e fixo. Campo

é

o nome da porção do r e g i s t r o d e entrada/ grupo designada para conter um item,

b) Grupo :

Um grupo

é

um conjunto definido de elementos e possuidor d e

h

um nome P o r exemplo, grupo carbono organico do arquivo de amos- t r a s Sob e s s e nome

é

designado um conjunto formado por 9 ele- mentos que são peso do cadinho, pesos do cadinho mais a m o s t r a antes e após a descarbonatação, valor declarado no painel, l e i t u r a do LECO, dia, m e s

,

ano e seq&ncia, Cada grupo carbono orgânico

é

digitalizado num c a r t ã o tipo

A

1 0 que

é

então o r e g i s t r o de entrada para grupos,. carbono organico.

c ) R e g i s t r o ~ Ó g i c o ou Artigo:

-

Um r e g i s t r o lógico

é

um conjunto total d.e informações relati- vas a cada entidade básica do arquivo, P o r exemplo, no arquivo de amostras e s s a entidade

é

a a m o s t r a . ~ a í , um r e g i s t r o lógico s e r o conjunto de todas a s informaçoes atinentes a uma a m o s t r a . Um r e g i s t r o lógico pode s e r de comprimento fixo ou de comprimento variável. Quando o conjunto d e infor- maçÕe s atinente s

5

entidade básica pode v a r i a r bastante

é

interessante u s a r r e g i s t r o lógico de tamanho variável.

(31)

d ) Arquivo:

--

Um arquivo

é

conjunto d-e r e g i s t r o s lógicos relativos a entida

.-

d e s de mesmo tipo. P o r exemplo, a m o s t r a s geológicas. O conjunto d o s r e - g i s t r o s lógicos d a s a m o s t r a s geológicas forma o arquivo d e a m o s t r a s g e ~ ~ ;

.-

gicas.

O s arquivos podem s e r de a c e s s o direto ou sequencial, orde- nados ou não pelas chaves de arquivamento ou qualquer outro elemento ou grupo de elementos d o s r e g i s t r o s lÓgicos,

-Chave d e arquivamento:

.

-É um elemento ou grupo de elementos que permite distinguir uma entidade básica de arquivamento de outra. P o r exemplo, no arquivo de a m o s t r a s geológicas para s e distinguir uma a m o s t r a d a s demais usa- s e o grupo formado pelo identificador Único de localização, pela profundidade e m que foi sacada a a m o s t r a e pelo tipo da m e s m a , E m um arquivo de conta bancário a chave de arquivamento s e r i a o número da conta.

11.2.3

-

.- Arquivo Geral

O conteúdo do Arquivo Geral abrange para cada po- ço uma porção fixa de informação, comum a todos, e uma porção variável conforme cada poço tenha determinadas c a r a c t e r I s t i c a s ou não.

A s informações obtidas na perfuraçao do poço s ã o r e g i s t r a - d a s pelo geólogo, no poço, e m formulários adequados que s ã o remetidos ao

CPDG, digitalizados e processados.

E s s e s formulários f o r a m concebidos tendo e m mente r e g i s - t r o s de entrada de tamanho fixo (80 ou seja, cartões. Assim fo- r a m definidos o s c a r t õ e s 01, 02 e 03 para conter a p a r t e fixa de informação pertinente a cada poço, Isso compreende:

-

cartão tipo 01: região administrativa, estado, sigla, número, códigos de bacia e de campo, m ~ n i c i ' ~ i o e nome por extenso.

-

cartão tipo 02: elevação da mesa rotativa e da base do ante-poço, profun- didaklas finais do sondador e da perfilagem, total d e metros perfurados, formação geológica no fundo do POÇOrJ

(32)

sonda, d a t a s de término e liberaçáo da sonda, código da Última classificação e data,

-

cartão tipo 03: coordenadas UTM, r e l a t i v a s e referência, quadr^angulo e quadrícula.

A seguir no r e g i s t r o de cada poço vem a parte variável que

é

composta pelos grupos tipo 10, 20, 30, 40, 50, 51, 52, 53, 54, 60 e 70.

Seu conteúdo específico

é:

-

grupos tipo 10:- revestimentos inseridos no poço.

-

grupos tipo 20: unidades geológicas (bio, crono e litoestratigr&ficas) a t r a

.-

vess-adas pelo poço,

-

grupos tipo .30:

perfis

e l é t r i c o s c o r r i d o s no poço.

-

grupos tipo 40: testemunhos ou a m o s t r a s l a t e r a i s extrai'das do poço.

-

grupos tipo 50:a 54: t e s t e s de formação efetivados e todos os p a r â m e t r o s neles medidos.

-

grupos tipo 60: indícios de hidrocarbonetos evidenciados no poço.

-

grupos tipo 70: zonas de produção de hidrocarbonetos detetadas no poço,

E m todos o s c a r t õ e s a s colunas 1 a 1 6 s ã o usadas para con- t e r o identificador Único do poço. A s colunas 17 e 18 identificam o tipo do c a r táo

.

O tamanho mínimo de r e g i s t r o físico de um poço no Arquivo Geral

6

o da sua parte fixa, 236 c a r a c t e r e s . E s s a parte fixa, como já di- to, contém o s dados fornecidos pelos c a r h e s tipo 01, 02 e 03. ~ l é m dis- s o nela estão contidos o s contadores d o s grupos variáveis, ou seja, um con

-

tador dizendo quantos grupos de revestimento

fia,

outro dizendo quantas u-

nidades h'

,

etc.

U m cartão dos grupos variáveis pode conter parte de um grupo ( c a r t õ e s 50 a 54), um grupo ( c a r t ã o 70) ou m a i s de um grupo no mes - mo c a r t ã o (cartão 10).

(33)

d e m c r e s c e n t e d e tipo de grupo, ou seja, p r i m e i r o o s do tipo 10s s e existen- tes, depois o s de tipo 20, depois o s d e tipo 30 e a s s i m por diante, A ordem e n t r e o s grupos de mesmo tipo pode s e r por profundidade, por data ou qual

.-

quer outro c r i t é r i o que s e aplique a um grupo especifico. ~ l é m d a s infor- mações de escala ordinal que e s s e Arquivo Geral pode f o r n e c e r ao geÓlogo usuário, ele torna possfvel estudos de variabilidade l a t e r a l q u e podem s e r e x p r e s s o s por mapas e s e ç õ e s

P a r a estudos de variabilidades verticais foi implantado o a r - quivo litológico que fornece uma descriç-ao detalhada d a s litologias atra-ves -

s a d a s pela perfuração.

I I . 2 , 4

-

Arquivo Li tológico

O conteúdo d e s s e arquivo

,

para cada poço, r e s t r i n - ge-se a o conteúdo do c a r t ã o tipo 80 que

é:

-

topo e base do intervalo descrito,

-

rocha dominante (tipo, percentual, cor, granulometria, arredondamento, seleção, coesão e componente principal).

-

r o c h a s subordinadas (tipo e percentual).

-

matriz (tipo e percentual),

-

cimento (tipo e percentual),

-

indícios d e hidrocarbonetos.

-

m i n e r a i s acessÓrios.

-

componentes menores.

Cada cartão r e g i s t r a uma litologia atravessada. A espessu- r a m h i m a por litologia

6

de dm metro.

E s s e perfil litológico do poço a s s i m digitalizado substitui o PerTil Composto e sua d e s c r i ç ã o detalhada existente na pasta do poço. O r e g i s t r o 6 g i c o d a s camadas a t r a v e s s a d a s por um poço

é

constituido por:

(34)

2

-

identificador Único do poço.

3

-

contador do número de camadas d e s c r i t a s . 4

-

d e s c r i ç õ e s d a s camadas presentes,

A o r d e m d o s grupos d a s camadas dentro do r e g i s t r o lógico

é

por nrofundidades crescentes. P o r sua vez a ordenação d o s r e g i s t r o s lógi- c o s dentro do arquivo

é

por ordem c r e s c e n t e de identificador, i d k t i c a

5

ordem do Arquivo Geral.

N ~ O são todos o s poços do Arquivo Geral que t ê m d e s c r i ç ã o 1itolÓgica e por conseguinte fazem parte do Arquivo ~ i t o l ó g i c o . Apenas o s poços exploratoriamente importantes s ã o classificados para tal fim, E s s a r e s s a l v a elimina do Arquivo ~ i t o l ó g i c o o s poços de desenvolvimento que na

-

da a c r e s c e n t a r a m a o conhecimen~o litológico d e uma á r e a , fato comum em campos petroliferos de litologia monótona e elevado número depoços.

11.2.5

-

-.Arquivo Gravimétrico

E sse arquivo r e g i s t r a para cada e s t a c ã o gravimé- trica, levantada pela

PETROBRWS,

s u a s coordenadas e medições gravimé

-

t r i c a s a í efetuadas. Com a desativação d e s s e método d-e pesquisa explora- tória, na f a s e atual, r e s t o u e s s e acervo de informações gravimétricas, por o r a conservado no formato original elaborado pelos geólogos

,-

geofisicos e analistas da RPBA.

11.3

-

Arquivo de A m o s t r a s ~ e o l ó g i c a s

.----

---

II,3.1

-

--.Origem

A s a m o s t r a s geológicas sacadas e m umpoço para petróleo po

-

dem p a s s a r por exames minuciosos e m ~ a b o r a t ó r i o s , t a i s como análises pa

-

leontolÓgicas e sedimentológicas, a n á l i s e s para determinar composição d a s a r g i l a s , para medir teor de carbono orgânico, paza determinar idade abso- luta (geocronologia), etc. Os resultados d e s s e s estudos continuavam a s e r r e g i s t r a d o s nos r e l a t ó r i o s d o s l a b o r a t ó r i o s p r e s t a d o r e s d e s e r v i ç o e even-

(35)

tualmente na pasta do poço. E m 1975, geólogos do Centro de P e s q u i s a s e Desenvolvimento (CENPES) da P E T R O B R ~ S solicitaram a o CPD.G estudo pa

.-

r a s e incluir e s s e tipo de informação nos arquivos digitais geológicos da companhia.

E s s a proposta foi discutida pelo autor e seu orientador, o r i

.-

ginando então o subsistema Arquivo do Sistema de Processamento ~ e o l Ó g i - co, visando complementar o s dois arquivos geológicos pré-existentes com todas a s informações obtidas pelas a n á l i s e s laboratoriais d a s a m o s t r a s geo

-

lógicas dos poços da P E T R O B R ~ S ,

Na PETROBRÂS

,

porém,

tambérr, coleta de a m o s t r a s geo

-

lbgicas e m esiudos de geologia de s u p e r f k i e e estudos de geologia marinha, portanto, não r e s t r i t o s a o s poços para 6bvio que e s s a s a m o s t r a s também fornecem subsídios inestimáveis 5 pesquisa de hidrocarbonetos.

O ~ r q u i v o deveria, então, a l é m de e s t a r ordenado d a mesma maneira que o s arquivos Geral e ~ i t o l ó g i c o , conter dados d a s a m o s t r a s de superfície ( e m e r s a s e s u b m e r s a s ) ou mesmo d e r a s a s para p a

.-

quisa.

O programa para c r i a r e manter tal arquivo deria que s e r modularizado ao ponto de tornar a inserção de um novo tipo d e r e g i s t r o s ao arquivosuma tarefa rudimentar e m t e r m o s de programação.

~ l é m disso, deveria efetuar cheques cruzados contra o s a r - quivos já existentes para detetar e r r o s nos dados submtrtidos a seu proces- samento e também t e r a s c a r a c t e r í s t i c a s de programação que o permitis- s e m , como subsistema do Sistema de Processamento ~ e o l Ó g i c o , te r longa vida Útil esperada,

1 1 . 3 . 2

-

conteúdo Inicial

A pesquisa do conteÚdo do arquivo estendeu-se a o s dois Ia- bora torios utilizados basicamente pela PETROBR&S-o do. Centro de P e squi-

(36)

s a s e Desenvolvimento (CENPES) e o ~ a b o r a t ó r i o Centra.L d e ~ x ~ l o r a ç ã o (LACEX) do DEXPRO, '

D e s s a pesquisa r e s u l t a r a m propostas para se arquivar gru- pos com dados de:

1

-

medições de extrato orgânico total d a s rochas. 2

-

carbono or&nico detetado por a m o s t r a .

3

-

cromatografia de gases.

4

-

d e s c r i ç ã o litolÓgica de rochas, 5

-

paleontologia.

6

-

análises de a r g i l a s .

7

-

análises petrográficas e petrofisicas. 8

-

d e s c r i ç ã o de r o c h a s carbonáticas. 9

-

granulometria por penèiração.

10

-

granulometria por contagem ao microscÓpio. 11

-

geocronologia.

1 2

-

reflectometria.

1 3

-

d e s c r i ç ã o de geologia de campo.

Atualmente o programa d e arquivo processamento pa- r a o s grupos acima designados pelos rótulos de 1 a 10,

Falta então adicionar r o t i n a s para p r o c e s s a r dados de geo- cronologia, reflectometria e descritivos de a m o s t r a s de super f k i e .

O s r e g i s t r o s de entrada, para fins de arquivamento, sao,

2

maneira do Arquivo Geral, de tamanho fixo com 80 c a r a c t e r e s por regis- tro.

H; na versão atualmente implementada 3 3 tipos de cartões ( r e g i s t r o s de entrada) diferentes.

-

c a r t ã o tipo 01: número de r e g i s t r o da a m o s t r a no CENPES, fluido de perfuração, envólucro, local de armazenamento, identi-

(37)

ficação original, profundidade d a base, altitude, código da bacia.

-

c a r t ã o tipo 02: código da formação equipe ou navio coletor, co

-

ordenadas UTM, modo de coleta, outros Órgãos recepto- r e s da a m o s t r a .

-

c a r t ã o tipo O3 : identificaç&s originais e d a t a s d a s análises litolÓgicas, pa- leontológicas, mineralógicas e petrcgcáficas.

-

c a r t ã o tipo 04: identificações originais

- e

d a t a s d a s análises granulom& t r i c a s e carbonáticas.

-

-

c a r t ã o tipo 10: medições de teor de carbono orgânico d a s rochas.

-

c a r t ã o tipo 15: medições de extratos das rochas.

-

c a r t ã o tipo 20: cromatografia de g a s e s l e v e s

-

volume para análise, ate-

-

nuaçao, a l t u r a s de C1, C2, C3, C 4 J e C4N, data e número da anhlise.

-

c a r t õ e s tipo 40 e 41: r e g i s t r o s de fácies sedimentares

-

número da aná- l i s e , topo e base com 2 decimais

,

tipo d e contato e nome da litologia (até 4 litologias), f o r m a d e associação, adje- tivante do cimento ou litologia que s e d e s e j a salientar, ti- po de e s t r u t u r a (até 5 e s t r u t u r a s ) , número da porção de um ciclo, variação na granulometria e nos t e o r e s de ma- t r i z e cimento,

-

c a r t õ e s tipo 50 e 01: análises paleontol.~gicas

-

número da análise, topo e base com 2 decimais, recente ou não, tipo de f ó s s i l , frações, biozonas e cronozonas limites, número de indiví

.- h

duos, e s t r u t u r a de parede, genero e espécie.

-

c a r t ã o tipo 55: análises de a r g i l a s

-

número, base, natureza do material, tipos e percentuais, precisão da medida, percentual de carbono solhvel, outros minerais.

-

~ a r t ã e s tipo 60 a 63: patrografia e p e t r o f h i c a d a s r o c h a s

elásticas

-

nÚ- mero da análise, base, natureza da análise, número d e pontos, tamanho modal, clasticidade, seleção, autor, ti- po de porosidade, permeabilidade, nome textural, nome composicional, fotografia, componen te s (percentual- tipo).

(38)

pos d e grão, componentes esqueletais, m a t r i z , cimento, m i n e r a i s acessÓrios, sedimento interno, porosidades, c i

-

mentação, neomorfismos, dolomitização, relíquias, s u k .-

tituição. Nome da rocha, componentes composicionais, ad

.-

jetivantes, fotografias.

-

c a r t õ e s tipo 70 a 76: granulometria por peneiração

-

número d a análise, peso da a m o s t r a , teor de cimento, peso inicial de penei- r a ç ã o p p a r a cada classe, seu intervalo e peso correspon

.-

dente (máxima de 2 7 dkimses).

-

c a r t õ e s tipo 80 a 85: granulometria por contagem a o microscÓpio

-

núme r o da análise, total de pontos e m

elásticos,

intervalos de c l a s s e .

I I , 3 . 3

-

Chave d e arquivamento.Id~ntificador d e uma amos-

----

--

t r a .

-

P a r a s e identificar uma a m o s t r a geológica

é

n e c e s s á r i o co- nhecer a s coordenadas geográficas do ponto onde a mesma foi sacada, a profundidade na qual foi extraída ( a m o s t r a s de poço) e o tipo da a m o s t r a

.

Com e s s a quádrupla (par:.de coordenadas

+

profundidade

+

tipo) isola

-

s e perfeitamente qualquer a m o s t r a

.

P a r a identificar o local (coordenadas geográficas) o s arqui- vos geológicos d a

PETROBRAS

usam o Identificador bnico de 16 dígitos

,

-

permitindo precisão a t é o retZngulo d e

-

14. metros de lado.

P a r a a m o s t r a s de superficie e s s a precisão não

é

suficiente, ineficiência e s s a que desaparece s e o lado do r e t . n g u l o foi diminuido para

-

-

1.4 m e t r o s . I s s o

é

possível usandocse um identif isador Único d e locali- zação geográfica com 1 7 dígitos.

A precisão suficiente de medida d a s profundidades s e r e s t r i n .- ge a o s décimos d e metro o que exige 5 dígitos para r e g i s t r o s com até

(39)

Quanto ao tipo da amostra, um dígito permite distinguir o s d i v e r s o s tipos como a m o s t r a l a t e r a l , a m o s t r a de calha, testemunho amos- t r a de superfiicie, etc.

Desta forma foi estabelecida a quantia de 23 c a r a c t e r e s pa

-

r a identificar uma a m o s t r a geológica no arquivo.

O s técnicos do Centro de P e s q u i s a s identificam uma amos- t r a pelb s e u número de r e g i s t r o no CENPES. E s s e número

é

fornecido pe

-

lo .;laborat&io d e preparo de a m o s t r a s (LPA) ao r e c e b e r a a m o s t r a , e

é

composto de sete dígitos d o s quais o s dois p r i m e i r o s s ã o a dezena e unida- de do ano e o s cinco r e s t a n t e s , o número d e o r d e m de-. recebimento no CENPE S, Exemplo:

7700250

-

indica a a m o s t r a de número 250 recebida no ano de 1977.

Cdmo e s s e número acompanha ao longo de todas a s análises pelas quais a mesma seja submetida, adicionou-se a o programa a opçãode aceitar r e g i s t r o s de entrada identificados pelo número da a m o s t r a , Isso

é

possível pelo uso de uma tabela e m dispositivo de a c e s s o direto fornecen- do para cada número de a m o s t r a o identificador Único de posição geográfi

-

ca introduzido na tabela por um cartão tipo 91 pré-processado.

11.3.4

-

--

E s t r u t u r a e formato do arquivo

---

-

O arquivo de a m o s t r a s geológicas

é

sequencial e o progra- ma manipulador desse arquivo

6

composto de mÓdulos para:

-

l e r o s r e g i s t r o s de atualização,

-

ordenar e s s e s r e g i s t r o s segundo uma o r d e m pré-estabelecida.

-

p r o c e s s a r o s r e g i s t r o s contra o arquivo.

O subsistema Arquivo de A m o s t r a s ~ e o l ó g i c a s possui algu- m a s feições adicbrais que lhe permitem eliminar a f a s e de ordenação, l e r r e g i s t r o s que não tenham o identificador Único explicitamente declarado

,

etc.

Referências

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