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MANOEL LUIZ DE ARO (1.051Mb)

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(1)UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE. MANOEL LUIZ DE ARO. CONTAMINAÇÃO POR MATERIAL BIOLÓGICO NA ODONTOLOGIA. São Paulo 2011.

(2) MANOEL LUIZ DE ARO. CONTAMINAÇÃO POR MATERIAL BIOLÓGICO NA ODONTOLOGIA. Trabalho de Pós-Graduação Interdisciplinar Apresentado ao Curso Lato Senso do Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho, da Escola de Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, como requisito parcial à obtenção do título de Engenheiro de Segurança do Trabalho.. ORIENTADOR: PROFa. DRa. YARA MARIA BOTTI MENDES DE OLIVEIRA. São Paulo 2011.

(3) Dedico este trabalho aos meus pais que se dedicaram muitos anos me proporcionando um bom nível de educação, e à minha esposa e meus filhos por me apoiarem neste aperfeiçoamento de minha profissão me incentivando para a conclusão desta minha nova etapa..

(4) AGRADECIMENTOS. À Profa. Dra.Yara Maria Botti Mendes de Oliveira pela dedicação, disposição e presteza na orientação da execução deste trabalho. À Profa. Raquel Cymrot pela atenção dispensada na confecção da pesquisa contribuindo com os seus conhecimentos e dedicando boa parte de seu tempo a execução deste trabalho. Aos meus amigos Prof. Dr. Décio dos Santos Pinto Jr., Prof. Dr. Cláudio Bernardes que sem dispuseram prontamente a me ajudar na confecção da pesquisa, como orientando com seus conhecimentos na área da odontologia. Aos professores do curso que transmitiram os seus conhecimentos na sua melhor maneira, cada um com seu valor e dedicação..

(5) RESUMO. Os acidentes do trabalho com os profissionais de odontologia são números consideráveis, e as contaminações por vírus, bactérias ou fungos são riscos que estes profissionais estão sujeitos, mesmo com os equipamentos de proteção existentes. Foi feito um levantamento entre profissionais de ambos os sexos, que trabalham em consultórios odontológicos particulares de uso exclusivo ou uso compartilhado com outros profissionais da área, na região da grande São Paulo. Os dados coletados foram analisados utilizando-se técnicas estatísticas pertinentes. A análise considerou cruzamentos entre acidentes ocorridos, ocorrência de contaminação, como também a utilização de equipamentos para prevenção aos acidentes, e as indicações contidas nas normas regulamentadoras de saúde e segurança do trabalho para este ramo de atividade. Os resultados indicam que ocorreram acidentes e contaminações, o que sugere a necessidade de se aprimorar os procedimentos de segurança de forma a garantir a saúde e integridade física dos dentistas.. Palavras-chave: Contaminação Biológica. Odontologia.

(6) ABSTRACT The amount of accidents at work evolving dental professionals are considerable, and the contaminations by virus, bacteria or fungi are risks that these professionals might have, even using the available protection equipment. A research between both gender professionals that works in private dental offices of exclusive or shared use with other professionals was done in the region of São Paulo. The collected data were analyzed using appropriate statistical techniques. This analysis considered a mix between past accidents, contamination issues, as well as the use of equipment to prevent accidents, and the information contained in the regulatory standards of health and safety in this industry. The results show that there were accidents and contamination, which suggest the need to enhance safety procedures to ensure the health and physical integrity of dentists.. Keywords: Biological contamination. Dentistry.

(7) LISTA DE ILUSTRAÇÕES. Fotografia 1. Luvas descartáveis ...................................................................................21. Desenho 1. Sobre Luvas ............................................................................................. 22. Fotografia 2. Óculos de proteção ...................................................................................22. Fotografia 3. Protetor Facial .......................................................................................... 23. Fotografia 4. Máscara de proteção descartável ............................................................. 24. Fotografia 5. Gorro descartável .....................................................................................24. Fotografia 6. Jaleco........................................................................................................25. Fotografia 7. Sapatilha Propé ........................................................................................26. Gráfico 1. Número de horas trabalhadas por dia da semana .....................................28. Gráfico 2. Porcentagem das atividades da odontologia ............................................29. Gráfico 3. Ocupação dos consultórios por outros dentistas ......................................29. Gráfico 4. Frequência do uso de EPI´s......................................................................30. Gráfico 5. Percentual do uso de EPI´s ......................................................................31. Gráfico 6. Frequência dos procedimentos usuais ......................................................32. Gráfico 7. Percentual de procedimentos usuais ........................................................32. Gráfico 8. Percentual de acidentes e contaminações pesquisados ............................ 33.

(8) LISTA DE TABELAS. Tabela 1. Número de acidentes em atividade odontológica ....................................14.

(9) LISTA DE ABREVIATURAS. AEAT Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho AIDS. Acquired Immunodeficiency Syndrome. CA. Certificado de Aprovação. CAT. Comunicação de Acidente do Trabalho. CLT. Consolidação das Leis do Trabalho. CNAE Código Nacional de Atividades Econômicas EPI. Equipamentos de Proteção Individual. HIV. Human Immunodeficiency Virus. HSV. Herpes Simplex Virus. I.C.. Intervalo de Confiança. INSS. Instituto Nacional do Seguro Social. NR. Norma Regulamentadora. PAIR. Perda Auditiva Induzida pelo Ruído. SIDA. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.

(10) SUMÁRIO. 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 10. 1.1. OBJETIVOS .......................................................................................................... 11. 1.2. JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 11. 1.3. METODOLOGIA .................................................................................................. 12. 1.4. ESTRUTURA DO TRABALHO .......................................................................... 13. 2. RISCO DE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO NA ODONTOLOGIA ......................................................................................... 14. 2.1. RISCO DE CONTAMINAÇÃO EM CONSULTÓRIOS ODONTOLÓGICOS . 15. 2.2. DOENÇAS DOS PROFISSIONAIS DA ODONTOLOGIA ............................... 16. 2.2.1 Infecções causadas por vírus .............................................................................. 16 2.2.2Infecções causadas por bactérias ........................................................................ 17 2.2.3 Infecções causadas por fungos ............................................................................ 18 2.3. PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS NA ODONTOLOGIA ............. 18. 2.3.1 Ações preventivas ................................................................................................ 18 2.3.2 Equipamentos de proteção individual (EPI) adequados à presença de contaminação biológica....................................................................................... 20 3. RESULTADO DOS NÚMEROS PESQUISADOS .......................................... 28. 4. CONCLUSÕES ................................................................................................... 35 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 37 ANEXO A ............................................................................................................. 40 APÊNDICE A ...................................................................................................... 41.

(11) 10. 1 INTRODUÇÃO. A definição de acidente do trabalho pelo Ministério da Previdência Social (BRASIL, 1999). É o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, com o segurado empregado, trabalhador avulso, médico residente, bem como o segurado especial, no exercício de suas atividades, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause morte, a perda ou redução temporária ou permanente, da capacidade para o trabalho.. Durante as atividades odontológicas são usados vários instrumentos perfurocortantes e também instrumentos rotatórios, como as brocas, nesses procedimentos são produzidos gotejamentos, borrifos e aerossóis, e se manipula sangue, saliva e outros fluídos contaminados em proximidade aos olhos, boca e dedos do profissional na boca do paciente. (GUIMARÃES JUNIOR; ADDE, 2006). O que pode causar a contaminação biológica nos profissionais da Odontologia. A contaminação biológica é o processo de introdução e adaptação de espécies (inclusive microrganismos) que não fazem parte naturalmente de um dado ecossistema, mas que naturalizam e passam a provocar mudanças em seu funcionamento. (INDRIUNAS, 2011). Nos anos 70 os procedimentos para a esterilização eram muito diferentes dos feitos hoje (2011), naquela época os instrumentos odontológicos eram esterilizados através da imersão dos mesmos na água fervendo por tempo indeterminado, isto é, até o dentista ter a sensação de que os mesmos já poderiam ser utilizados em outros pacientes. Quando o dentista usava uma seringa para aplicar anestesia, usava uma seringa de vidro que era supostamente esterilizada naquele banho de água fervendo, o que na realidade não evitava a contaminação por microrganismos que suportam a temperatura de 100o C, formando naquele banho uma grande colônia de microrganismos. Além disso, as agulhas não eram descartáveis, favorecendo assim a transmissão de vários tipos de doenças. (BURMAN, 2009). Segundo o mesmo autor, os equipamentos de proteção individual (EPI) eram usados somente em casos de cirurgias mais graves, ou seja, quando havia muito sangramento, mesmo assim não eram todos os tipos de EPI´s que eram usados, por exemplo, as luvas que eram usadas nas cirurgias não eram descartáveis, e eram lavadas e reesterilizadas após o seu uso, e depois eram embrulhadas em papel com gaze cheia de talco. Muitas mudanças nos procedimentos e equipamentos de proteção ocorreram depois do aparecimento da hepatite B, e esses procedimentos ficaram mais rigorosos e os EPI´s mais utilizados com o aparecimento da AIDS (ou SIDA) nos anos 80, afirma Burman (2009);.

(12) 11. consequentemente a contaminação dos dentistas e dos auxiliares de odontologia reduziu muito com outras doenças que também eram transmitidas por vírus como: catapora, conjuntivite herpética, herpes simples, herpes zoster, mononucleose infecciosa, sarampo, rubéola, caxumba e as por bactérias como: pneumonia, infecções por estafilococos, pseudômonas e klebsiella.. 1.1 OBJETIVOS. Investigar os acidentes do trabalho com materiais perfurocortantes, secreções e materiais cruentos contaminados por vírus, bactérias ou fungos, e as consequências da contaminação que ocorrem com os profissionais da área odontológica. Avaliar, por meio de técnicas estatísticas, as causas de contaminação por material biológico em acidentes do trabalho com material perfurocortante e por contato com fluídos corpóreos, considerando um grupo de profissionais da área odontológica.. 1.2 JUSTIFICATIVA. As atividades dos profissionais da área odontológica envolvem riscos de acidentes, esses acidentes podem ter consequências imediatas como um ferimento, um arranhão, e podem contaminar ou não os envolvidos. As formas de contaminação biológica podem ocorrer de diversas maneiras, mesmo um simples contato com a saliva ou uma secreção pode ocasionar uma contaminação, fazendo com que o contaminado desenvolva alguma doença. (GARCIA, 2008) Em função destas atividades é importante saber as causas dos acidentes e das contaminações, como também as formas de proteção tanto do dentista, do paciente, como também do auxiliar odontológico, para que se possa evitá-los. Os equipamentos de proteção evoluíram muito a partir dos anos 80, e o fato de serem utilizados, não implica que os acidentes serão evitados. Para que os equipamentos e os procedimentos de segurança sejam eficazes, é preciso ter um treinamento para que sejam usados de forma correta, segundo o Dr. Décio dos Santos Pinto Junior1 o que é feito pela comissão de biossegurança durante o curso de graduação de odontologia.. 1. Dr. Décio dos Santos Pinto Junior, Professor associado da Universidade de São Paulo, Doutor em Odontologia (Patologia Bucal).

(13) 12. 1.3 METODOLOGIA. São utilizados como revisão de literatura e referência teórica, livros, trabalhos acadêmicos, normas regulamentadoras, dados estatísticos divulgados por órgãos oficiais, para embasamento da pesquisa. A pesquisa foi feita direta com 56 profissionais da área, através de questionário (Apêndice A) para levantar um percentual de acidentes ocorridos, e dentro desses acidentes a quantidade onde houve contaminação dos profissionais em questão, o uso de EPI´s e procedimentos de segurança usados. Estes profissionais foram selecionados aleatoriamente, por indicações de pessoas do relacionamento social do autor, que indicaram outros profissionais. A amostra foi criteriosa, pois independem dos pesquisados e utilizou o critério de amostragem bola de neve com profissionais da região da grande São Paulo. Foram pesquisados dentistas com idades entre 24 e 61 anos e tempo de profissão entre 1 e 38 anos, o que reforça a validade da amostra. Depois de realizada a coleta de dados, estes foram tabulados e consolidados. Foi então realizada uma análise estatística por meio de análise descritiva das variáveis, cálculo de intervalos com 95% de confiança para médias e proporções de interesse, realizados testes de hipóteses pertinentes e o teste não paramétrico de Friedman utilizando-se um nível de significância de 5%. Os testes de independência entre pares de variáveis aleatórias servem para testar se duas variáveis aleatórias são independentes. Para se utilizar tal teste constrói-se uma tabela de dupla entrada sendo necessário que não mais de 20% do total de células da tabela tenha frequência esperada inferior a 5 e que nenhuma célula desta tabela tenha frequência esperada inferior a 1. Se essas condições não forem satisfeitas pelos dados na forma em que foram coletados originalmente, o pesquisador deve combinar categorias de modo a aumentar as frequências esperadas nas diversas células. Como a amostra foi pequena fez-se necessário dicotomizar as variáveis que possuíam mais de um nível, tornando todas as tabelas de dupla entrada para teste de independência 2 X 2. Se mesmo assim houver alguma frequência esperada inferior a 5, o teste Quiquadrado não poderá ser usado. Neste caso recomenda-se a utilização do teste não-paramétrico exato de Fisher, que é baseado na distribuição hipergeométrica (COSTA NETO, 2002; SIEGEL; CASTELLAN, 2008). O teste de Friedman deve ser usado quando se deseja saber se as classificações dos diversos aspectos foram extraídas da mesma população ou de populações com mesma.

(14) 13. mediana. Neste caso só devem ser utilizados os dados cuja totalidade de aspectos foi classificada (SIEGEL; CASTELLAN, 2008). Os dados devem consistir de k amostras correspondentes (mesmo grupo com N indivíduos em k condições) e devem ter no mínimo em escala ordinal, caso de classificação de frequências como nunca, raramente, às vezes, frequentemente e sempre. Para este teste, os dados são colocados em uma tabela de dupla entrada com N linhas (cada linha corresponde a um indivíduo) e k colunas (cada coluna corresponde a uma das condições). Nível descritivo de um teste de hipótese é a probabilidade de se obter, à luz da hipótese alternativa, estimativas mais desfavoráveis ou extremas do que a fornecida pela amostra (MAGALHÃES; LIMA, 2010). Todos os testes de hipótese foram realizados utilizando-se um nível de significância de 5%, sendo também calculados seus respectivos níveis descritivos (valor-P). Desta forma foram rejeitadas as hipóteses cujos níveis descritivos apresentaram valores inferiores a 0,05. Para todos os testes de hipótese foram calculados seus respectivos níveis descritivos, P. O projeto desta pesquisa foi submetido e aprovado pela Comissão de Ética da Escola de Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie (Anexo A).. 1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO. Este trabalho é estruturado em 4 seções. A seção 1 apresenta a Introdução, que é composta pelos seguintes itens: Objetivos, justificativa e metodologia. A seção 2 é um referencial teórico sobre os acidentes, as doenças, as contaminações e as medidas de precaução. A seção 3 apresenta o estudo realizado pela pesquisa de campo considerando profissionais da área e as análises estatísticas decorrentes. A seção 4 relata as conclusões do trabalho e as recomendações de pesquisas futuras..

(15) 14. 2 RISCOS DE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO NA ODONTOLOGIA.. Pouca atenção é dispensada aos acidentes ocorridos com materiais perfurocortantes quando se avaliam a sua alta frequência, e sua subnotificação, mas há a necessidade de preveni-los pelas graves consequências que podem ter os trabalhadores acidentados. (DAMACENO, 2005). Embora a NR 32 que trata da Segurança e Saúde no trabalho em Serviços de Saúde, defina no item 32.2.3.5, do Ministério do Trabalho e Emprego (BRASIL, 2008, p.2) que: “Em toda ocorrência de acidente envolvendo risco biológico, com ou sem afastamento do trabalhador, deve ser emitida a Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT”, ainda há subnotificação. Segundo o Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho (AEAT 2007) do Ministério do Trabalho e Emprego, na subseção “B” (Acidentes do Trabalho Liquidados), apresenta a quantidade de acidentes do trabalho liquidados, os quais correspondem aos acidentes cujos processos foram encerrados administrativamente pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), depois de completado o tratamento e indenizadas as sequelas. Com o Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE) 8630 que corresponde a atividade odontológica, o Anuário registra que ocorreram os acidentes indicados na Tabela 1. Tabela 1 – Número de acidentes em atividade odontológica Ano. Total. Assistência. Afastamento. Afastamento. Incapacidade. Médica. menos de 15 dias. mais de 15 dias. Permanente. Óbito. 2006. 719. 258. 349. 107. 4. 1. 2007. 856. 262. 338. 250. 4. 2. Fonte: Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego (2007, p.252) Sendo: a) Assistência Médica - atendimento médico seguido da pronta recuperação do segurado para o exercício da atividade laborativa. b) Afastamento menos de 15 dias – incapacidade temporária com a interrupção do exercício laboral durante o período de tratamento psicofísico-social por ocasião do acidente do trabalho, quando inferior a 15 dias. c) Afastamento mais de 15 dias – incapacidade temporária com a interrupção do exercício laboral durante o período de tratamento psicofísico-social por ocasião do acidente do trabalho, quando superior a 15 dias..

(16) 15. d) Incapacidade Permanente – incapacidade permanente do exercício laboral e) Óbito – é o falecimento do trabalhador ocorrido em função do acidente do trabalho durante o exercício laboral. Pelos números aqui apresentados, pode se perceber a gravidade dos acidentes do trabalho nas atividades odontológicas, mesmo não sabendo se exatamente as suas causas, conforme a Tabela 1, os casos de incapacidade permanente e óbitos são relevantes e indicam a importância de uma investigação científica. No uso de materiais perfurocortantes em procedimentos deve-se ter máxima atenção, e jamais utilizar os dedos como anteparo durante a realização de procedimentos que envolvam estes materiais, além de utilizar equipamentos de proteção indicados. Os materiais perfurocortantes devem ser descartados em recipientes resistentes à perfuração e tampados, as agulhas nunca devem ser reencapadas, entortadas, quebradas ou retiradas das seringas com as mãos. Os recipientes onde são descartados os materiais perfurocortantes contaminados ou não devem ficar próximos ao local onde é feito o procedimento, e ocupar o limite de 2/3 de sua capacidade total. (GUIMARÃES JUNIOR; ADDE, 2006).. 2.1. RISCO DE CONTAMINAÇÃO EM CONSULTÓRIOS ODONTOLÓGICOS. Os riscos de contaminação nos consultórios odontológicos, segundo Guimarães (2006), são: Exposições. percutâneas,. que. são. as. lesões. provocadas. por. instrumentos. perfurocortantes, como as agulhas, bisturis e brocas. Exposições a contaminações por mucosas quando há respingos na face envolvendo olho, nariz ou boca. Exposições à contaminação oro - fecal, que pode ocorrer devido ao baixo nível de higiene tanto do profissional como do paciente, que pode transmitir a hepatite tipo A. Exposição a sangue, que podem ocorrer devido a mordeduras humanas e outros tipos de ferimentos, as quais podem contaminar o profissional e desenvolver vários tipos de doenças. Exposição às vestimentas contaminadas por vírus e bactérias pode ser um meio condutor entre os profissionais, os pacientes e até mesmo os familiares dos profissionais pelo contato com as vestimentas..

(17) 16. A contaminação direta ocorre através de instrumento perfurocortante que incisa e contamina outro indivíduo, e pode ser tanto do paciente para o profissional como o inverso. A contaminação indireta se dá pelo contato de fluídos orgânicos em lesões de pele, mucosa bucal, nasofaríngeana ou através da incidência no sistema respiratório. Tanto profissionais como os pacientes com imunidade deficiente, torna-se mais suscetível às infecções, e assim tanto estão mais sujeitas à adquirir como transmitir mais facilmente as infecções. (GUIMARÃES JUNIOR; ADDE, 2006).. 2.2. DOENÇAS DOS PROFISSIONAIS DA ODONTOLOGIA. São diversas as doenças transmitidas por material biológico, que podem ser adquiridas nas atividades profissionais dos Cirurgiões-Dentista, elas podem ser por vírus, bactérias ou fungos. (THOMAZINI, 2004).. 2.2.1 Infecções causadas por vírus. As infecções ocasionadas por vírus, segundo Thomazini (2004), são as mais graves e de maior preocupação quando contraídas, as mais importantes são: herpes, hepatites viróticas e AIDS, descritas a seguir: Herpes é uma moléstia infecciosa, e tem como agente etiológico o Herpes Simplex Vírus HSV, e sua transmissão ocorrem através das mucosas, e é encontrada na mucosa oral, ocular, genital e anal. (LUPI, 2000). As Hepatites (tipos A, B, C e D) têm os sintomas bastante semelhantes. Os principais sinais e sintomas da hepatite são: dor de cabeça, febre, fadiga, mal estar, náuseas, perda de apetite, dor abdominal, calafrios, pele amarelada, urina escura, fezes sem pigmentação, coceira e dor nas articulações. A concentração mais elevada do vírus é observada no sangue de pessoas infectadas. Um (1) mililitro de sangue de uma pessoa infectada pode conter 100 milhões de partículas virais, significando que pequena quantidade de sangue ou outros fluidos corpóreos são suficientes para a transmissão da doença (OTTONI 1991 apud THOMAZINI 2004). Os vírus da Hepatite do tipo A pode ser transmitido por via fecal-oral, e na odontologia através da falta do procedimento correto no manilúvio, este vírus pode infectar facilmente através das fezes humanas. Este vírus é considerado uma infecção leve e cura sozinha, e existe vacina. (FERREIRA; SILVEIRA, 2004)..

(18) 17. Os outros vírus da Hepatite são os tipos B, C e D, sendo que o vírus da Hepatite B é considerado de elevado risco de transmissão durante a prática odontológica, e são transmitidos através de solução de continuidade (pele e mucosas). As principais formas de transmissão do vírus da Hepatite B na prática odontológica acontecem através de acidentes perfurocortantes contaminados com saliva e sangue. (FERREIRA; SILVEIRA, 2004). A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) ou AIDS é causada pelo vírus Human Immunodeficiency Virus (HIV), que já foi isolado em todas as secreções orgânicas (sangue, sêmen, secreções vaginais, saliva, lágrimas, leite materno, fluído cérebro espinhal, fluido amniótico e urina). Porém as evidências epidemiológicas mundiais indicam que apenas o sangue, sêmen, secreções vaginais e leite materno são fontes de infecção do vírus (BRASIL, 1996 apud THOMAZINI, 2004). As infecções por esse vírus podem provocar uma variedade de sintomas dos quais as manifestações bucais desempenham um papel importante. Outras infecções viróticas de interesse na Odontologia, frequentemente transmitidas na prática odontológica através de pequenas partículas de aerossóis, são as doenças gripais, geralmente atribuídas ao vírus influenza, comumente associadas a um quadro febril, dor, amigdalite, tosse não produtiva (BRASIL, 1996 apud THOMAZINI, 2004).. 2.2.2. Infecções causadas por bactérias. A Sífilis é causada pela bactéria Treponema Pallidum, e é altamente contagiosa e está presente em lesões bucais e pode ser transmitida por inoculação acidental direta (RIBEIRO et al., 2007) A Tuberculose é causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, sua transmissão se dá por inalação, ingestão ou inoculação, podendo ser disseminada através dos aerossóis contaminados, via tosse, espirro, fala, etc., colocando em risco a equipe odontológica e os pacientes. (DUARTE; DESCHAMPS; NEGRÃO, 2002). A Legionelose é causada pela bactéria Legionella pneumophylia, tem sido sugerida como agente contaminante de água de reservatórios, no sistema de ar condicionado, e da tubulação dos equipamentos odontológicos, podendo causar a doença do legionário, e os sintomas são febre, tremores, tosse seca e dores de cabeça. (VIEIRA; GRIMBERG, 2008)..

(19) 18. 2.2.3 Infecções causadas por fungos. As infecções por fungos mais frequentes são Candidiase Bucal tem como característica manchas brancas, podendo estar localizadas na língua, gengiva, palato duro, comissuras labiais e bochechas, e ser disseminada pelo organismo. Verifica-se a presença de candidíase sistêmica em pacientes sob tratamento de imunodepressores, ou de antibiótico terapia prolongada, assim como em portadores de HIV (MARTINIANO; MARTINIANO, 1999 apud THOMAZINI, 2004).. 2.3. PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS NA ODONTOLOGIA. Devem ser tomadas medidas imediatas após contato com material biológico para se evitar a contaminação. Em primeiro lugar deve-se fazer uma lavagem do local exposto com água e sabão no caso de exposições percutâneas ou cutâneas. O uso de soluções anti-sépticas degermantes é recomendado, apesar de não haver nenhum estudo que demonstre o benefício do seu uso. É contra-indicado o uso de soluções irritantes como éter, glutaraldeído ou hipoclorito. (GUIMARÃES JUNIOR; ADDE, 2006).. 2.3.1 Ações preventivas. É recomendado que se faça uma boa anamnese, e para obter uma biossegurança é preciso que o paciente esteja consciente da importância de exames laboratoriais, que devem ser sistemáticos, visto que algumas perguntas pareçam invasivas, pois sem se ter a história médica do paciente, os antecedentes familiares, os tratamentos médicos pregressos e atuais, os exames laboratoriais feitos não seriam possíveis saber os possíveis riscos de contaminação que ambos estão sujeitos. Os pacientes imunodeprimidos devem merecer maiores cuidados e este dado é obtido na anamnese. (GUIMARÃES JUNIOR; ADDE, 2006). Os Cirurgiões-Dentistas devem tratar todos os pacientes como potencialmente contaminantes, uma vez que é impossível classificar o potencial de contaminação destes. Portanto devem tomar todas as medidas de biossegurança independentemente de qualquer tipo de julgamento, suspeita ou outra consideração, pois até o próprio paciente pode não ter consciência de que esteja contaminado, ou seja, portador de algum vírus, bactéria ou fungo..

(20) 19. O profissional deverá fazer o manilúvio, os procedimentos de descontaminação de superfícies, a esterilização dos instrumentos, materiais e equipamentos que terão contatos com os envolvidos, e fazer o uso de todos os EPI´s. São fontes de infecção, segundo Guimarães Junior e Adde (2006): a) Portadores assintomáticos (crônicos, conhecidos, doentes ou não) b) Infectados em fase de incubação c) Infectados em fase prodrômica d) Infectados em fase sintomatológica e) Infectados em convalescença.. Segundo a NR 32, item 32.2.4.3, do Ministério do Trabalho e Emprego (BRASIL, 2008) “Todo local onde exista possibilidade de exposição ao agente biológico deve ter um lavatório exclusivo para higiene das mãos provido de água corrente, sabonete líquido, toalha descartável e lixeira provida de sistema de abertura sem contato manual”. O manilúvio é um procedimento simples, efetivo e além de barato é um dos procedimentos mais importantes no controle da infecção cruzada, e deve ser feito criteriosamente pelos profissionais, não só o Cirurgião-Dentista como os auxiliares envolvidos nos processos. O manilúvio deve ser executado sempre: a) Antes dos procedimentos b) Entre pacientes c) Após a remoção das luvas d) Durante o tratamento, entre procedimentos, toda vez que entrar em contato com algum objeto que possa estar contaminado por saliva ou sangue de outros pacientes, ou se houver um acidente perfurocortante, antes de calçar as luvas. e) Antes de assuar o nariz, ir ao toalete, pentear os cabelos. f) Antes de deixar o consultório, clínica ou laboratório.. Para se obter uma condição satisfatória para o manilúvio deve se ter, de acordo com Guimarães Junior e Adde (2006): a) Uma pia exclusiva, com torneira acionada com os pés, para não ter contato com a mesma, e outra pia para a lavagem de instrumental. b) Mangas curtas, para que possa fazer a degermação também nos antebraços..

(21) 20. c) Não podem ser usados adornos, como relógio de pulso, pulseiras, anéis, alianças, braceletes, estes poderão atrapalhar o processo de degermação. d) As unhas deverão ser bem curtas e não deverão ser pintadas.. 2.3.2 Equipamentos de proteção individual (EPI) adequados à presença de contaminação biológica.. Para os fins de aplicação da Norma Regulamentadora 6 (NR 6), no item 6.1 (BRASIL, 2011, p. 1). “Considera-se Equipamento de Proteção Individual – EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.” E na mesma NR 6, no item 6.2 (BRASIL, 2011, p.1) tem-se que “O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação – CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.” Os EPI´s são equipamentos usados na odontologia como barreiras para evitar o contado direto, ou através de aspersões (aerossóis, gotículas, borrifos ou gotejamentos) com a finalidade de proteger os profissionais e pacientes, não só contra a contaminação biológica, mas como também evitar qualquer tipo de dano, como por exemplo, uma partícula sólida que possa ser arremessada pela rotação de uma broca, que possa atingir o Cirurgião-Dentista, auxiliares e ao paciente. Os equipamentos de proteção individual EPI`s devido à contaminação biológica dos dentistas são: As luvas são usadas por reduzirem a contaminação das mãos com material infectado de qualquer origem, a possibilidade de contaminação com microrganismos provenientes do paciente, a possibilidade de contaminação dos pacientes tanto com a microbiota indígena2. 2. Microbiota indígena – constituída pelos microrganismos residentes na pele, ou seja, que sobrevivem e se multiplicam na pele e podem ser repetidamente cultivados. São microrganismos como o S. epidermidis, micrococos e difteróides. Além desses microrganismos encontrados nas camadas mais superiores, há um reservatório de bactérias escondidas profundamente na pele. A microbiota residente superficial sai com as lavagens, em quantidades regulares, enquanto as situadas profundamente começam a aparecer nas lavagens, em número apreciável, apenas depois de minutos de fricção. Esta observação fortalece a convicção de que é impossível esterilizar a pele sem destruí-la. (ROSA, 2000)..

(22) 21. quanto com a microbiota transitória3, o risco de infecção cruzada. A fotografia 1 mostra um tipo de luvas descartáveis de látex.. Fotografia 1 – Luvas descartáveis Fonte: Resoma Descartáveis, ([201?] ,não paginado) Existem luvas descartáveis de outros materiais além do látex, como a de vinil. A escolha dependerá da melhor adaptação do trabalhador a esse EPI. Quando houver risco de perfuração acidental das luvas, por exemplo, durante o uso de instrumentos rotatórios recomenda-se um duplo enluvamento com as sobre luvas, pelo menos, na mão não dominante. (GUIMARÃES JUNIOR; ADDE, 2006). As sobre luvas também são usadas em atividades paralelas, como manipular uma caneta para fazer uma anotação, ou atender um telefone, fichas de pacientes, maçanetas, evitando assim a contaminação dos objetos manipulados, uma vez que a luva está em contato direto com paciente. O desenho 1 mostra uma sobre luva de vinil.. 3. Microbiota transitória – constituída por contaminantes recentes adquiridos do ambiente e que ficam na pele por períodos limitados. A população microbiana é extremamente variável, compreendendo tanto microrganismos virulentos, como saprófitas. As bactérias potencialmente patogênicas estão virtualmente todas na superfície cutânea. A maioria desses microrganismos é facilmente removida, quer porque os microrganismos não sobrevivem, quer porque são retirados através da lavagem, juntamente com a sujidade. (ROSA, 2000)..

(23) 22. . Desenho 1 – Sobre luvas Fonte: Faculdade de Odontologia de Piracicaba - Unicamp, (2004, não paginado) Para a proteção dos olhos, é recomendado o uso de óculos de segurança, pois os olhos são a porta de entrada de vários microrganismos. Possuem uma vascularização relativamente limitada o que facilita a sua infecção. Além de proteger contra os microrganismos e evitar traumas por partículas e poeiras, os óculos evitam que o indivíduo toque nos olhos carregando contaminações. (GUIMARÃES JUNIOR; ADDE, 2006). A fotografia 2 mostra como exemplo um tipos de óculos de segurança incolor.. Fotografia 2 – Óculos de proteção incolor Fonte: Proteshop, ([201?] não paginado).

(24) 23. Os Protetores faciais são EPI´s para proteção dos olhos e face, e que constam na NR 6 ANEXO I no item B.2 (BRASIL, 2011, p. 3), podem substituir os óculos de proteção, pois cobrem a face toda evitando também a contaminação por aerossóis e partículas que eventualmente sejam arremessadas no rosto do profissional, porém alguns podem ter dificuldades na adaptação ao uso delas. A fotografia 3 mostra um Protetor Facial incolor.. Fotografia 3 – Protetor facial Fonte: Proteshop, ([201?] não paginado) A máscara de proteção é um tipo de barreira mecânica imprescindível, tanto para o profissional como para os auxiliares, evita a contaminação pelos aerossóis, gotículas, espirros ou borrifos no ambiente do consultório, pois a permanência em suspensão de partículas aerolizadas e microrganismos por via aérea é cerca de 30 minutos, suspensões estas carregadas pelas correntes de ar, transmitindo, por exemplo M. tuberculosis, Herpes hominis vírus-3 (HHV-3 ou vírus da varicela-zoster) e o vírus do sarampo. . (GUIMARÃES JUNIOR; ADDE, 2006). A fotografia 4 mostra um tipo de mascara de proteção..

(25) 24. Fotografia 4 – Máscara de proteção descartável Fonte: Star Limp, ([201?], não paginado) Os cabelos, barbas e bigode, são fontes de contaminação e corpos estranhos. Por isto os cabelos devem ser cobertos com gorro, os bigodes e a barba pelas máscaras, especialmente em procedimentos cirúrgicos. (GUIMARÃES JUNIOR; ADDE, 2006). Segundo o Dr. Décio dos Santos Pinto Jr4 os cirurgiões dentistas não costumam usar barbas grandes por saberem dos riscos de contaminação. A fotografia 5 mostra um tipo de gorro indicado para a atividade.. Fotografia 5 – Gorro descartável. Fonte: Resoma Descartáveis, ([201?], não paginado) 4. Dr. Décio dos Santos Pinto Junior, Professor associado da Universidade de São Paulo, Doutor em Odontologia (Patologia Bucal).

(26) 25. Os Jalecos são os dispositivos com a finalidade de isolar as roupas, pois os microrganismos se aderem e podem ser levados às áreas distantes do ambiente profissional, por exemplo, para a casa do profissional contaminando seus familiares. Desta maneira, a roupa deve ser protegida com avental e este somente vestido e retirado no ambiente de trabalho. O avental deve ser usado sempre que houver risco de borrifos, respingos, aerossóis, contato da pele ou roupas dos operadores com fluidos orgânicos potencialmente infectantes. . (GUIMARÃES JUNIOR; ADDE, 2006). A fotografia 6 mostra um tipo de jaleco. Fotografia 6 – Jaleco Fonte: Odonto Shopping, ([201?], não paginado) O uso das sapatilhas propé é foco de polêmica, pois o seu uso não é obrigatório. Segundo Guimarães Junior & Adde (2006), alguns acham que seu uso é útil, outros crêem que até provocam contaminação ao transportar microrganismos, e há ainda os que demonstraram que as pessoas não lavam as mãos após terem-no colocado. A fotografia 7 mostra um tipo de sapatilha propé..

(27) 26. Fotografia 7 – Sapatilha Propé Fonte: Resoma Descartáveis, ([2011?], não paginado) Um cuidado a ser observado pelos dentistas referente ao disposto no item 32.2.4.6.2 da Norma Regulamentadora 32 (NR 32) “Os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os equipamentos de proteção individual e as vestimentas utilizadas em suas atividades laborais.” (BRASIL, 2008, p. 3), como já indicado no uso de jaleco. A ordem de colocação dos EPI´s é importante para que não sejam contaminados. Devem ser colocados após o procedimento de manilúvio, na seguinte ordem segundo Guimarães Junior e Adde (2006): a) Sapatilha Propé b) Repetir o procedimento de manilúvio c) Jaleco d) Óculos e) Máscara.

(28) 27. f) Luvas. A ordem de retirada dos EPI´s deve ser na seguinte ordem, pela mesma razão: a) Jaleco b) Luvas c) Óculos d) Máscara e) Sapatilha Propé f) Procedimento de manilúvio.. Outros EPI´s devem ser usados com finalidades que não a prevenção de contaminação por material biológico, como por exemplo, protetor auricular. A atividade pode acarretar a perda auditiva induzida pelo ruído (PAIR) ao longo da vida profissional dos dentistas, pois equipamentos usados nos consultórios como os compressores, sugadores de saliva, motores de alta rotação, geram ruídos contínuos ou intermitentes. (TÔRRES; FERNANDES; FÉLIX 2007)..

(29) 28. 3. RESULTADO DOS NÚMEROS PESQUISADOS. Na amostra de 56 dentistas pesquisados 30,4% foram do gênero feminino. A idade média dos pesquisados foi de 36,7 anos, com um mínimo igual a 24 anos e máximo igual a 61 anos. Já o tempo médio de profissão foi igual a 13,1 anos, com um mínimo igual a 1 ano e máximo igual a 38 anos. O gráfico 1 mostra as horas trabalhadas por dia da semana.. Gráfico 1 – número de horas trabalhadas por dia da semana. Verifica-se que de 2ª. à 6ª. feira a média da jornada diária do dentista é em torno de 8 horas. Há uma diferença significativa na média de horas trabalhadas no sábado (em torno de 3 horas) e no domingo (aproximadamente 1 hora). O fato da faixa média de horas trabalhadas no sábado e no domingo significa que poucos profissionais trabalham nestes dias, e não que trabalham menos horas nesses dias. Quando perguntados sobre as atividades usuais, os profissionais responderam de acordo o apresentado no gráfico 2..

(30) 29. Atividades usuais cirurgia. trat. canal. restaurações. 1 7 ,9 %. Categoria não sim. 2 6 ,8 % 4 6 ,4 %. 5 3 ,6 %. 7 3 ,2 %. 8 2 ,1 %. implantes. proteses. periondontia 3 5 ,7 %. 5 0 ,0 %. 5 0 ,0 %. 4 1 ,1 % 5 8 ,9 %. 6 4 ,3 %. outras 4 1 ,1 % 5 8 ,9 %. Gráfico 2 – Porcentagem das atividades da odontologia Pode-se destacar que 82,1% dos entrevistados fazem cirurgias, 73,2% restaurações, 64,3% colocação de próteses, apenas para citar as atividades mais indicadas na pesquisa. O gráfico 3 indica a ocupação dos consultórios por um único ou vários profissionais.. Trabalha em consultórios ocupados em horas distintas por outros profissionais. 21,8%. Frequência nunca raramente às vezes frequentemente sempre. 16,4%. 14,5%. 18,2%. 29,1%. Gráfico 3 – Ocupação dos consultórios por outros dentistas..

(31) 30. No gráfico 3 tem-se que 16,4% trabalham exclusivamente em seus consultórios, e os demais trabalham, mesmo que raramente, em 14,5% dos casos, em consultórios ocupados por outros profissionais, este pode ser um indicador de risco de contaminação, uma vez que os procedimentos de segurança podem não ser seguidos por todos os profissionais que ali trabalham. O gráfico 4 mostra a frequência de uso dos diversos EPI´s indicado pelos profissionais pesquisados e o gráfico 5 indica o percentual de uso dos EPI´s pelo grupo considerado neste estudo.. Gráfico 4 – Frequência do uso de EPI´s.

(32) 31. Gráfico 5 – Percentual do uso de EPI´s Os EPI´s luvas descartáveis, máscaras de proteção e os jalecos são usados com uma frequência muito alta com pequena variação nas respostas, já as sobre luvas e as sapatilhas propé não são usadas com tanta frequência pelos dentistas e há variação sobre a média. Foi realizado um teste de hipótese não paramétrico de Friedman a fim de comparar se as frequências dos usos dos diversos EPI’s foram extraídas da mesma população ou com mesma mediana. Tal teste é utilizado quando se deseja comparar valores atribuídos para vários fatores sempre pelo mesmo indivíduo. Neste caso foram utilizadas as 52 informações completas, isto é, nas quais os profissionais forneceram a frequência de uso para todos os EPI´s pesquisados. Para cada profissional, se ordenou as frequências de uso para cada EPI, atribuindo-se postos. As soma dos postos foram respectivamente iguais a 269,0 para luvas descartáveis, 104,5 para sobre luvas, 218,5 para óculos de proteção, 272,0 para máscara de proteção, 233,5 para gorro, 263,0 para jaleco e 95,5 para sapatilha Propé. A hipótese de mesma mediana foi rejeitada ao nível de significância de 5% (P = 0,000). As maiores classificações (uso mais frequentes) e com as menores dispersões foram para máscara de proteção e luvas descartáveis e as piores foram para sobre luvas e sapatilhas propé, ambas com maiores dispersões. No gráfico 6 temos a frequência dos procedimentos preventivos.

(33) 32. Gráfico 6 – Frequência dos procedimentos usuais.. Gráfico 7 – Percentual de procedimentos usuais..

(34) 33. No gráfico 6 constata-se uma frequência muito alta na esterilização dos instrumentos, nas lavagens de mãos tanto antes como após os procedimentos, na colocação de luvas, na colocação de gorro, e na colocação do jaleco. No gráfico 8 constata-se que o número de acidentes 35,7% é alto, e apesar deste índice, tem-se um número de contaminação relativamente baixo 7,1% comparando-se com a quantidade de acidentes pesquisados.. Acidentados e Contaminações acidente. contaminação. Houve? não sim. 7,1% 35,7%. 64,3% 92,9%. Gráfico 8 – Percentual de acidentes e contaminações pesquisados. Foi realizado um teste de hipótese não paramétrico de Friedman a fim de comparar se as frequências da realização dos diversos procedimentos foram extraídas da mesma população ou com mesma mediana. Novamente foram utilizadas as 52 informações completas da mesma forma que a analise anterior. Para cada profissional, se ordenou as frequências de realização de cada procedimento, atribuindo-se postos. As soma dos postos foram respectivamente iguais a 278,0 para esterilização dos instrumentos antes do procedimento, 282,5 para lavagem das mãos antes do procedimento, 281,5 para colocação de luvas, 229,0 para colocação de gorro, 213,5 para colocação de óculos, 286,0 para colocação de máscara, 277,0 para colocação de jaleco, 277,5 para lavagem das mãos após os procedimentos e 215,5 para sanitização da cadeira odontológica. A hipótese de mesma mediana foi rejeitada ao nível de significância de 5% (P = 0,000). Os procedimentos colocação de gorro, colocação de óculos e.

(35) 34. sanitização da cadeira odontológica apresentaram as menores médias e maiores dispersões, porém cabe salientar que todos os intervalos superaram o valor 4 equivalente a realizar o procedimento frequentemente. A variável ocorrência de acidente foi, ao nível de significância de 5%, independente de gênero (P = 0,965), faixa etária (P = 0,873), faixa de tempo de profissão (P = 0,903), faixa de total de horas trabalhadas por semana (P = 0,129), faixa de número máximo de horas diárias trabalhadas por semana (P = 0,618), nunca dividir o consultório com alguém (P = 0,141). A variável ocorrência de acidente foi, ao nível de significância de 5%, dependente da variável ter sofrido contaminação com profissionais que sofreram acidentes tendo proporcionalmente maior probabilidade de também ter sofrido contaminação. Nesta amostra a totalidade dos contaminados relataram ter sofrido algum acidente. A variável ocorrência de contaminação foi, ao nível de significância de 5%, independente de usar sempre luvas (P = 1,000), usar sempre sobre luvas (P = 0,341), usar sempre óculos (P = 0,114), colocar sempre luvas (P = 1,000), colocar sempre óculos (P = 0,580), lavar sempre as mãos após os procedimentos (P = 1,000). A variável ocorrência de acidente foi, ao nível de significância de 5%, independente de usar sempre luvas (P = 1,000), usar sempre sobre luvas (P = 1,000), usar sempre óculos (P = 1,000), colocar sempre luvas (P = 1,000), colocar sempre óculos (P = 0,186), lavar sempre as mãos após os procedimentos (P = 1,000). Com exceção do uso de sobre luvas cuja média foi igual a 2,750 e uso de sapatilhas propé cuja média foi de 2,500, em ambos os casos com intervalos com 95% de confiança para a média de uso inteiramente entre raramente e às vezes, todos os demais usos tiveram intervalos com 95% de confiança para a média de uso entre frequentemente e sempre. Somente o uso de óculos deve a totalidade das respostas como frequência de uso igual à sempre. Todos os procedimentos usuais tiveram intervalos com 95% de confiança para a média de uso entre frequentemente e sempre. Embora o número de horas total semanal tenha sido igual a 43,79, o Intervalo de Confiança I.C. = [39,51; 48,07]), aproximadamente igual às 44 horas semanais permitido pela CLT (Decreto-Lei n o 5.452 de 1º de Maio de 1943), a média do número máximo de horas de trabalho diárias foi igual a 9,28 (I.C. = [8,60; 9,97]), com a totalidade do intervalo com 95% de confiança superior às 8 horas diárias..

(36) 35. 4. CONCLUSÕES. A carga horária de trabalho levantado na pesquisa está muito próxima das 44 horas semanais estabelecidas pela Consolidação das Leis do Trabalho CLT (Decreto-Lei n o 5.452 de 1º de Maio de 1943), indicando que a maioria dos dentistas participantes desta pesquisa não sofre acidentes de trabalho com contaminação em função de sobrecarga. Os números apresentados sugerem que a grande maioria dos dentistas pesquisados faz uso dos EPI´s e fazem os procedimentos preventivos com muita frequência, sendo assim o número de ocorrência de acidentes fica muito reduzido, além disso, não são todos os acidentes com material potencialmente contaminado que faz com que o acidentado se contamine e desenvolva doenças, portanto a contaminação por material biológico nos mostra um número pequeno como foi verificado na pesquisa. Em um dos pesquisados foi relatado um acidente com material perfurocortante em um paciente com HIV, e este dentista tomou todas as providências cabíveis para combater a possível contaminação, e ficou constatado após exames que ele não contraiu a AIDS. Pela amostra dos casos pesquisados (56) somente houve uma ocorrência (1,8%) de acidente quando o paciente era portador de HIV. Nas respostas sobre profissionais que sofreram acidentes, verificou-se que 35,7% relataram alguma ocorrências. Também houve a indicação de 4 profissionais que tiveram algum tipo de contaminação. Porém um pesquisado indicou a ocorrência de Pterígio, que segundo o Dr. Jefferson Benedito Pires de Freitas5 não é caso de contaminação, ou seja, não é uma doença causada por vírus, bactérias ou fungos, mas causado pelo impacto de uma partícula arremessada por instrumento rotativo, o que poderia ser evitado usando-se corretamente os óculos de segurança ou o protetor facial. Considerando este caso como mais um acidente (que não foi relatado pelo respondente), obtém-se 37,5% o índice de acidentes ocorridos com os profissionais pesquisados. Com respeito à contaminação, o resultado, portanto, seria de 5,4%. Se comparados estes resultados com os dados indicados na Tabela 1, acidentes mais graves que resultam em afastamento superior a 15 dias, incapacidade ou óbito correspondem à. 5. Dr. Jefferson Benedito Pires de Freitas, Professor de Engenharia de Segurança do Trabalho da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Mestre em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo, Médico Pneumologista da Secretaria Municipal de Saúde Prefeitura Municipal de São Paulo..

(37) 36. 15,6% (2006) e 29,9% (2007) do total dos acidentes relatados, os valores encontrados nesta pesquisa são superiores. Fica evidente, portanto, a adoção de medidas preventivas e o uso adequado de todos os EPI´s indicados para a atividade. Pode-se sugerir outras pesquisas que considerem riscos como ruído, também presente no ambiente de trabalho dos dentistas. Pesquisas de desenvolvimento de novos materiais que tornem mais confortáveis o uso dos EPI´s também são relevantes e devem ter efeitos positivos na prevenção dos riscos relatados..

(38) 37. REFERÊNCIAS. BRASIL. Ministério da Previdência Social. Conceitos, definições e caracterização do acidente do trabalho, prestações e procedimentos. Brasília mar. 1999 Disponível em: < http://www1.previdencia.gov.br/pg_secundarias/paginas_perfis/perfil_Empregador_10_04A5.asp>. Acesso em: 07 jun. 2011. BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho. Brasília 2007 Disponível em: < http://www.previdenciasocial.gov.br/arquivos/office/3_090519-153719-033.pdf>. Acesso em: 10 jun. 2011. BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 6: Equipamentos de Proteção Individual – EPI. Brasília, 2001. Disponível em: http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812CB90335012CCC356A9B1B75/NR06%20(atualizada).pdf >. Acesso em 12 ago. 2011. BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 32: Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde. Brasília, 2008. Disponível em: http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812C1CBDF2012C224C4E9B5D70/nr_32.pdf >. Acesso em 12 ago. 2011. BURMAN, Marcelo et al. Gestão de Risco na área Odontológica: O que mudou na odontologia?. In: FELDMAN, Liliane Bauer. Gestão de Risco e Segurança Hospitalar: Prevenção de danos ao Paciente, Notificação, Auditoria de Risco, Aplicabilidade de Ferramentas, Monitoramento. 2. ed. São Paulo: Martinari, 2009. p. 155-165. COSTA NETO, P. L. O. Estatística. 2 ed. São Paulo, Edgard Blücher, 2002. DAMACENO, Ariadna Pires. Acidentes Ocupacionais com Material Biológico. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Enfermagem de Goiás, Goiânia, 2005 Disponível em: <http://bdtd.ufg.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=34>. Acesso em: 02 jun. 2011. DUARTE, Raimundo Nonato Calazans; DESCHAMPS, César José; NEGRÃO, Cezar Otaviano Ribeiro. Um Modelo para Transmissão de Doenças Via Bioaerossóis. In; IX CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIAS TÉRMICA, 9., 2002, Caxambu – Minas Gerais. Proceedings... . Caxambu – Minas Gerais: Abcm, 2002. P. 1 – 12. Disponível em:< http://www.ppgem.ct.utfpr.edu.br/lacit/publicacoes/congressos/2002ENCITUm%20modelo%20para%20Transmissao%20de%20Doencas%20Via%20Bioaerossois.pdf > Acesso em: 10 set. 2011. Faculdade de Odontologia de Piracicaba – Unicamp. Sobre luva (imagem). Disponível em: <http://www.fop.unicamp.br/biosseguranca/2004/index.htm> Acesso em: 09 ago. 2011. FERREIRA, Cristina Targa, SILVEIRA, Themis Reverbel. Hepatites Virais: Aspectos da Epidemiologia e da Prevenção. Rev. Bras. Epidemiol., Porto Alegre – RS, 2004; 7(4): 473-87. Disponível em : http://www.scielo.br/pdf/rbepid/v7n4/10.pdf Acesso em 08 Set. 2011..

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(41) 40. ANEXO A.

(42) 41. APÊNDICE A.

(43)

Referências

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