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Intervenção urbana em Pelotas - RS: requalificação da Avenida Duque de Caxias

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Academic year: 2021

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1 Universidade Federal de Santa Catarina

Centro Tecnológico

Departamento de Arquitetura e Urbanismo Introdução Ao Projeto de Graduação Orientador Prof. Dr. Sérgio Torres Moraes

INTERVENÇÃO URBANA EM PELOTAS – RS

REQUALIFICAÇÃO DA AVENIDA DUQUE DE CAXIAS

AMANDA PALLAORO GARCIA

Florianópolis – SC 2013

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SUMÁRIO

1. Resumo ... 03

2. Pelotas... 04

2.1. Histórico... 04

2.2. Processo de Formação Espacial ... 05

2.3. A Pelotas de Hoje ... 12

3. A Avenida Duque de Caxias ... 12

3.1. A Inserção da Avenida no Contexto Histórico ... 12

3.2. A Avenida Hoje ... 13

4. Aplicações do Estatuto das Cidades ... 18

4.1. Do Parcelamento, Edificação ou utilização compulsórios ... 18

4.2. Do IPTU Progressivo no Tempo ... 18

4.3. Da Desapropriação com Pagamento em Títulos ... 18

4.4. Da Usucapião Especial de Imóvel Urbano ... 18

4.5. Do Direito de Preempção ... 19

4.6. Da Outorga Onerosa do Direito de Construir ... 19

4.7. Das Operações Urbanas Consorciadas ... 19

4.8. Da Trnasferência do Direito de Construir ... 19

4.9. Do Estudo de Impacto de Vizinhança ... 19

5. Intenções de Estudo ... 20

5.1. Conceito do Projeto de Graduação ... 20

5.2. Referências de Projeto ... 20

5.2.1. Operação Urbana Faria Lima ... 20

5.2.2. Curitiba ... 22

5.3. Diretrizes ... 23

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3 1. Resumo

A Avenida Duque de Caxias é a principal avenida do Bairro Fragata, ela funciona não só como principal ligação entre o bairro e o restante da cidade, mas também é uma das principais opções de lazer do bairro e da cidade.

Atualmente a localidade é subutilizada pelos moradores, ao passar pela avenida durante o dia observa-se uma grande quantidade de carros estacionados no canteiro central, e a noite uma grande quantidade de trailers de lanche toma conta do espaço. Também é preciso destacar a condição das edificações existentes no entorno, a maioria encontra-se em mau estado de conservação, muitas das edificações se encontram abandonadas e a grande quantidade de placas de comunicação visual gera um alto nível de poluição visual.

Este trabalho pretende avaliar e entender as dinâmicas da cidade e da avenida em questão para, a partir destes estudos, executar um plano de desenvolvimento, bem como projeto de requalificação da rua e seu entorno.

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4 2. Pelotas

2.1. Histórico

A história da cidade de Pelotas inicia em 1758, quando o então governador do Rio de Janeiro Gomes Freire outorga ao Coronel Thomaz Luiz Osório, uma sesmaria que possui como limites o Rio Santa Bárbara, o Rio das Pelotas e o canal São Gonçalo, parte do território atual do município.

Por volta de 1780 se dá a instalação das primeiras charqueadas, propriedade rural onde era produzido o charque. Esta atividade eleva a economia de Pelotas até tornar-se uma das maiores economias do estado. Em 1830 a Freguesia se torna Vila, para mais tarde em 1835 tornar-se cidade com o nome de Pelotas, nome originado das embarcações de varas de corticeira forradas de couro, usadas para a travessia dos rios na época das charqueadas, e que permanece até hoje. Para que tal fato acontecesse era necessária a construção de uma escola e de uma sede para o governo, que foram bancadas pelos charqueadores por volta de 1832. Desta época também datam as construções do Theatro Sete de Abril, o primeiro teatro a ser construído no Rio Grande do Sul e um dos mais antigos no Brasil; e a Praça da Regeneração, que hoje é chamada de Praça Coronel Pedro Osório, e abriga o teatro.

Figura 01 – Desenho da obra “Voyage Pitoresque et Historique au Brésil”do Francês Jean Baptiste Debret, entre 1816 e 1831.

A indústria do charque Pelotense era reconhecida internacionalmente e gerava muita riqueza, como consequência disto o comércio local começou a se expandir, a fim de abastecer a população local.

Com a Lei Áurea e a libertação dos escravos em 1888, a indústria do charque que concorria com países como o Uruguai, que já havia abolido a escravidão desde 1842, começou o seu declínio, abrindo espaço para fábricas de vinho, chapéus, móveis, etc.

Com a instalação das fábricas o espaço urbano passa a ser orientado pela localização das mesmas, que tinham interesse nas áreas mais próximas

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5 ao porto e a linha férrea. Além deste núcleo inicial, a cidade passa a expandir-se também para o oeste, em direção ao Bairro Fragata, e ao norte da cidade, que abrigam os primeiros loteamentos.

2.2. Processo de formação espacial

“... a cidade é uma realidade física e histórica, ligada a experiências espaciais e temporais (fluxos populacionais e econômicos; demandas e disputas políticas; conflitos, tensões, consensos, entre os grupos humanos; formas de sociabilidade; relações e produções culturais e imaginárias) percebidas e representadas pelos grupos humanos. Essa abordagem nos parece mais apropriada, pois através dela abre-se mão de pensar a cidade como uma categoria definida a priori ou válida universalmente. Devendo-se pensá-la como uma realidade plural e polifônica, construída e experienciada pelos diferentes grupos sociais que dela fazem parte e que nela atuam, cuja categoria deve se adequar à problemática e aos objetivos da pesquisa, dentro de um quadro espaço-temporal bem delimitado.”

(LOPES, André Luís Borges. Cidade e Modernidade: A Pelotas dos Anos 50. 2007)

Nos anos 50 Pelotas, assim como o resto do Brasil, sofreu intensas mudanças. A industrialização, a modernização urbana e a migração do campo para a cidade, alteraram as formas de percepção da cidade e suas dinâmicas sociais.

Em 1950 Pelotas possuia 2.997km² e 127.641 habitantes, sendo 81.863 na zona urbana e 45.778 na zona rural. Nesta época a cidade ocupava a vigésima posição entre as cidades brasileiras mais populosas, e era a segunda maior cidade do Rio Grande do Sul.

A cidade era dividida em três distritos, Pelotas, Dunas e Capão do Leão. Por possuir uma maior concentração de estabelecimentos comerciais, e por dirigir o comércio das regiões ao seu entorno, Pelotas era considerada a capital regional. Além disso, Pelotas estendia sua zona de influência por todo sul do Estado do Rio Grande do Sul ao exercer também a função de centro cultural, já que a cidade abrigava faculdades e instituições de ensino superior. Alem disso o município funcionava como um centro de serviços especializados e era sede de diversos órgãos federais e estaduais para toda a região sul do estado.

Os dados do comércio nas décadas de 1940 e 1950 indicam a importância do setor na economia da cidade, o desenvolvimento do

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6 comércio local impulsionou o precesso de modernização economica da cidade, e possibilitou inúmeras mudanças na paisagem urbana. Por ser o centro da economia regional, Pelotas atraia inúmeras populações migrantes, principalmente dos municípios vizinhos, com essas novas populações os limites da cidades foram se estendo. As áreas para onde a cidade mais crescia eram ao norte em diredireção ao bairro das Três Vendas, ao leste em direção ao bairro Areal e a Oeste em direção ao bairro Fragata e Simões Lopes.

O relatório do engenheiro Saturnino de Britto sobre e Plano de Saneamento de Pelotas dizia que a partir de 1930: “”começou a cidade a se expandir com intensidade pela zona norte e pela zona da margem direita do arroio Santa Bárbara, tornando maior o perímetro urbano.”” Neste mesmo relatório o engenheiro informava que havia, em Pelotas 11.087 residências, e que entre as áreas urbanas o bairro que mais crescia era o Fragata, em seguida vinham os bairros Areal, Simões Lopes e Três Vendas.

Em 1942 foi construído o edifício Palácio do Comércio, o primeiro arranha céu de Pelotas, com dez andares; o edifício da Associação dos Proprietários de Imóveis de Pelotas foi construído em 1947 com 14 andares, um dos mais altos do estado na época. Também em 1947 foi aprovada a construção do Edifício Del Grande com quinze pavimentos, o primeiro edifício residencial da cidade. Em dezembro de 1948, com o intuito de estimular a verticalização da cidade, foi aprovada pela Prefeitura Municipal a lei nº. 76, que previa dentro da área central da cidade, os locais onde só poderiam ser construídos prédios com no mínimo três pavimentos.

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7 Figura 02 – Construção do Palácio do Comércio 1939

Pelotas ganhava a cada dia maior posição de destaque no conceito das cidades gaúchas e brasileiras, noticiava o jornal Diário Popular. Pelo seu desenvolvimento econômico a cidade crescia e se embelezava, adquirindo aspectos característicos das grandes metrópoles. A cada ano aumentava o número de edifícios, ””majestosos edifícios se erguiam no coração da cidade; como que desejando mostrar, bem alto, aquilo que a cidade era e aquilo que ela poderia ser realmente”” (Diário Popular: Pelotas: 27 de agosto de 1952).

Desta forma o espaço monumental do centro da cidade ia se diferenciando dos espaços periféricos, onde as recentes marcas da paisagem urbana moderna se mesclavam a um espaço ainda com características rurais. As áreas centrais, com novas infraestruturas e intenso movimento comercial, é o espaço onde diversos agentes passam a se movimentar de acordo com seus interesses imediatos e futuros. Todas essas transformações que ocorrem na paisagem das cidades acabam por revelar uma nova ideologia urbana, na qual os edícios altos se impõe no cenário da urbe, como ícones máximos do processo de modernização. Em paralelo a expansão comercial aconteceu o desenvolvimento industrial de Pelotas. O aumento da produção industrial colocou o município em posição de destaque no cenário nacional. Mas, em 1951, as constantes falta de energia elétrica prejudicaram o crescimento da

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8 indústria. Além disso a lei da faixa de fronteira, criada pela constituição de 1937, dificultava a instalação de quaisquer empreendimentos que necessitassem de conhecimentos técnicos específicos ou do capital estrangeiro, numa faixa de 150km das fronteiras do país.

As indústrias Pelotense se instalaram em dois pontos distindos do território urbano, no primeiro deles as indústrias se distribuiam por toda a zona portuária e ao redor de toda a linha férrea que ligava o porto à estação, além de todo entorno da estação. O segundo ponto se situava na zona norte da cidade, na parte oeste se localizavam os engenhos de arroz, enquanto na parte leste se instalou a fábrica Lang, fábrica de velas e sabão. O setor industrial de Pelotas era dividido entre as indústrias que produziam para exportação e as indústrias que abasteciam o mercado interno. As indústrias que abasteciam o mercado externo estavam divididas em indústrias de carnes, arroz e conservas, essas indústrias utilizavam o porto da cidade para exportar suas mercadorias.

As indústrias que produziam artigos para consumo imediato da população estavam diretamente vinculadas ao processo de urbanização, de consumo da cidade e de seus habitantes. Estas indústrias, em sua maioria, não exigiam um nivel de especialização, e portanto não houve, na cidade, a formação de um proletariado especializado.

A cidade se integrou à economia nacional como um núcle industrial e exportador de produtos alimentícios, e sua importância como centro comercial e induatrial fez com que Pelotas fosse um dos mais importantes no Brasil nester termos. Este dinamismo atraia as pessoas para a cidade, fazendo com que o crescimento demográfico acelerasse, confirmando que o desenvolvimento urbano se fazia em conjunto com o crescimento populacional, industrial e comercial.

O crescimento urbano e das atividade de produção, porém, também troxeram problemas derivados principalmente da concentração urbana e da concentração dos meios de produção em algumas áreas mais valorizadas da cidade. As mudanças que ocorreram na morfologia urbana não acompanharam o ritmo do crescimento, e foram necessárias ações para adaptar o espaço da cidade às necessiades da economia local e das classes sociais dominantes.

Em 1947 das 11.000 residencias existentes na cidade, apenas 7.000 estavam conectadas à rede de abastecimento de água, além disso diversas vilas que possuiam abastecimento sofriam pelas frequentes falta de água. Por isso a prefeitura municipal solicitou um projeto de saneamento para o município, que estabeleceu uma divisão da cidade em dois setores dos principais canais coletores da rede de esgotos, para cada setor foram realizados diagnósticos da situação demográfica e sanitária.

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9 Foram instalados coletores gerais no subterrâneo das principais avenidas, estes coletores acabaram se convertendo em novos elementos estruturantes do espaço urbano, notoriamente nas vias onde passavam os canais houve uma maior ocupação e densificação da urbanização.

Em maio de 1948 foi aprovado a lei nº 18, que apresentou o anteprojeto de saneamento da cidade, além disso a lei autorizou a desapropriação de dois terrenos, um na zona norte da cidade, para a construção de um reservatório de água para abastecer a população da região; e outro na área central da cidade, para o qual estavam previstas obras de recuperação para posterior instalação de moradias populares.

Figura 03 – Mapa do Plano de Saneamento de Pelotas 1947 (Rede de Esgosto).

A execução das obras possibilitou um acréscimo da disponibilidade de água para a cidade, em 1955 o total de casas conectadas a rede de abastecimento de água era de 2.396, e ligadas a rede de esgoto era de 595. O bairro Fragata foi o mais beneficiado com as novas conexões. Paralelo às obras de saneamento foram realizadas diversas obras complementares: a construção de praças e jardins, pavimentação das principais ruas da cidade, melhoria das construções de tráfego e ampliação das redes de iluminação pública.

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10 Figura 04 – Extensão das redes de água no Bairro Fragata – 1951

A partir de 1947 começaram as primeiras obras de embelezamento urbanístico na cidade. A prefeitura municipal promoveu a remodelação e arborização das principais ruas da cidade, além da construção de inúmeras praças. Estas obras além de embelezarem a cidade serviam como ponto de encontro e de lazer para a sociedade. Além disso essas praças tratavam de ocupar as áreas onde as condições naturais do terreno tornavam alto o custo de urbanização, além de desaconselhavel e insalubre. O poder público municipal atuava também na construção de novas avenidas e na pavimentação das ruas centrais existentes. O traço característico da morfologia urbana de Pelotas é o desenho de ruas largas e em malha quadriculada, formando um extenso tabuleiro de xadrez.

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11 Na atual fase de desenvolvimento em que se encontrava a cidade, eram necessárias que fossem eliminadas as barreiras constituídas pelo espaço e pelo tempo, para que o capital se reproduzisse, pois o ritmo frenético da vida urbana é o ritmo da produção e do mercado. Além das necessidades de infra-estrutura urbana e modernização dos hábitos e valores pré-capitalistas, o desenvolvimento econômico busca instaurar essa nova noção de tempo, rápido, fluído, vertiginoso, relacionando-o a idéia de progresso.

Apesar de todas as melhorias executadas, não acompanharam o ritmo moderno instaurado na cidade. Em 1953 o município já sofria com os problemas de tráfego, era registrados inúmeros acidentes, alguns com vítimas fatais. Neste mesmo ano, por solicitação do prefeito municipal, o Setor de Trânsito da Repartição Central da Polícia de Porto Alegre fez uma visita a cidade e propôs algumas alterações: quatro sinaleiras espalhadas por alguns pontos da cidade, estabeleceu que algumas ruas de mão dupla no centro da cidade fossem revertidas em vias de mão única, proibiu o estacionamento de veículos de qualquer porte nas quadra centrais da cidade e aumentou o número de guardas de trânsito. Todas essas mudanças visam dirigir e normatizar o cotidiano dos habitantes, tenta inserí-los nesta nova concepção de cidade, de espaço e de sociedade. O serviço de iluminação pública de Pelotas teve início em 1912, quando foi firmado contrato com a empresa inglesa Light & Power. A empresa realizou melhorias no fornecimento e aumentou o número de motores em 1922 e novamente em 1930. Mas ainda assim, em 1951 a empresa teve problemas com um dos motores, o que deixou a cidade sem luz por vários dias. Visando solucionar este problema o governador do estado determinou a construção de uma usina de emergência na cidade. Em 1952 foram feitas ampliações na rede elétrica e melhorias na iluminação de algumas ruas, e em 1954 estavam completamente sanados os problemas de iluminação pública nos lugares em que a mesma era mais precária. As melhorias na rede de energia elétrica foram um grande feito para a modernização da cidade. A nova ilumição traria vantagens inegáveis ao comércio e a indústria, que poderiam estender seus horários de funcionamento.

Essas modificações como o plano de saneamento, a abertura de largas avenidas, os planos de embelezamento urbanístico, a verticalização do centro, a remodelação das antigas construções e os serviços de iluminação pública, são interpretadas como as mudanças necessárias para atender as demandas geradas pelo processo de modernização urbana. Todas essas transformações contribuem para elaborar esta nova imagem da cidade, uma Pelotas que se desejava ordenada, asséptica e próspera.

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12 2.3. A Pelotas de Hoje

Pelotas se localiza no sul do estado do Rio Grande do Sul, às margens do canal São Gonçalo, que liga as Lagoas dos Patos e Mirim, as maiores Lagoas do Brasil. Conforme dados da prefeitura municipal, possui 1.610km² de área e uma população de 328.275 habitantes, é a terceira cidade mais populosa do estado.

A cidade encontra-se no ponto de ligação entre as rodovias BR116, BR392 e BR471, essas rodovias ligam a cidade a todos os países do mercosul e a todas as capitais do Brasil. O porto de Pelotas integra o complexo portuário do Rio Grande do Sul, formado por Rio Grande (porto marítimo), Porto Alegre, Pelotas e Cachoeira do Sul (Portos fluviais). Pelotas está interligada ao ramal ferroviário que dá acesso ao Porto de Rio Grande, às fronteiras da Argentina e Uruguai, e a outros estados brasileiros. Possui também um aeroporto internacional.

A região de Pelotas é a maior produtora de Pêssegos para a indústria de conservas do país, além de outros produtos como aspargo, pepino, figo e morango. O município responde por aproximadamento por aproximadamente 28% da produção de arroz do Estado, 10% da produção de grãos, 16% do rebanho bovino de corte, e detém a maior bacia leiteira estadual, com a produção de 30 milhões de litro/ano; além de possuir expressiva criação de cavalos e ovelhas (28% do rebanho e eqüinos e 30% da produção de lãs).

Na indústria, os serviços avançados de montagem de estruturas, transporte e logística têm uma condição competitiva especial. A diversidade da matriz econômica também se dá pela presença da indústria têxtil, metal mecânica, curtimento de couro e de pele, panificação e muitas outras.

A cidade apresenta grande potencial para o turismo, com suas paisagens naturais da praia do Laranjal e o Balneário dos prazeres. A cidade é considerada um dos polos culturais do estado, além de possuir grande expressividade no teatro, na dança e na literatura.

3. A Avenida Duque de Caxias

3.1. A Inserção da Avenida no Contexto Histórico

O bairro Fragata, em que está inserida a avenida, começa a ser ocupado em consequências das mudanças e modernizações que a cidade sofre na segunda metade do século 20. A importância econômica que a cidade exercia sobre às cidades vizinhas fazia com que inúmeras pessoas

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13 migrassem para a cidade, essas migrações foram aos poucos expandindo os limites da cidade.

Em detrimento dessas expansões a região onde hoje é o bairro Fragata na zona oeste da cidade, assim como outros bairros na zona norte e na zona leste, abrigaram os primeiros loteamentos do município. As zonas residênciais nesta época mesclavam as características ainda rurais com a modernidade presente principalmente nas áreas centrais da cidade. Neste contexto começaram a surgir algumas fábricas, mas principalmente residências na avenida Duque de Caxias.

3.2. A Avenida Hoje

Atualmente a Avenida exerce papel de espinha dorsal do bairro. É a partir dela que partem as ruas que dão acesso ao bairro; funciona, também, como centralidade dentro do bairro, abrigando diversos pontos comerciais, industriais, institucionais e de serviços de grande importância para a localidade.

As primeiras casas que surgiram na rua possuiam caaracterísticas ainda rurais, desta forma podemos perceber que a maioria dos lotes possui tamanho e formato irregular, grande parte deles possui medidas pequenas de frente , mas ocupam a quadra toda de fundos, podemos encontrar lotes com 6 metros de frente e 450 metro de fundo.

A maioria dos lotes são de uso misto, alguns apresentam edificações com atividade comercial no pavimento térreo e residência no pavimento superior, mas a grande maioria, por terem lotes muito compridos apresentam pontos comerciais em uma edificação com frentes para a avenida e outra edificação para uso residencial nos fundos do lote.

A cidade de Pelotas deu início à verticalização do centro na década de 1950, mas isso não aconteceu nos outros pontos da cidade, algumas das principais avenidas da cidade estão dando início a este processo atualmente, é o caso da Avenida Dom Joaquim, a avenida é de uso residencial predominante, abriga edificações de alto padrão, mas apenas nos últimos anos que foi possível perceber as primeiras obras de edifícios de apartamentos.

A Avenida Duque de Caxias não é diferente, atualmente existem edifícios de no máximo 5 pavimentos, sendo a maioria de uso residencial e alguns com salas comerciais no pavimento térreo. A localização da avenida, e o tipo de uso predominante são grandes potenciais para verticalização da mesma.

As edificações em todo o entorno da avenida estão em mau estado de conservação. Existe um grande número de casas abandonas, obras inacabas

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14 e terrenos vazios. A poluição visual também é uma grande procupação, o excesso de sujeira nas fachadas das casas, adicionado ao grande número de placas de comunicação visual torna a paisagem extremamente bagunçada e tira sua legibilidade.

O trasporte público de Pelotas funciona de forma independente em cada bairro, ou seja, não existe uma estação central, cada linha faz o seu percurso repetidas vezes, parando apenas na garagem da empresa. Das linhas que abastecem o bairro Fragata, todas elas passam pela Avenida Duque de Caxias. Na década de 1990 foi executado, no canteiro central da avenida, um corredor para passagem de ônibus, mas o mesmo não foi utilizado com a alegação que não era possível a passagem de dois ônibus, um para cada sentido, na via executada. Hoje essas vias são utilizadas como ciclovias.

O plano diretor prevê um grande número de ciclovias espalhadas por todo território municipal, mas poucas estão realmente implantadas. Na avenida existe uma ciclovia apenas no canteiro central, mas esta não conecta com nenhuma outra ciclovia existente.

A Avenida é constituída de quatro faixas, duas para casa sentido. Os dois sentidos são separados por um canteiro central com dimensões que variam entre 45m e 60m. No modelo urbano do plano diretor a Av. Duque de Caxias, ligada à Av. Bento Gonçalves, à Av. Ferreira Viana e à Av. Adolfo Fetter, aparecem como um parque linear que atravessa a cidade de leste a oeste.

Atualmente a Avenida contém um grande número de árvores é a maior área verde da região oeste da cidade; funciona, também, como área de lazer para a comunidade, mas é subutilizada devido a falta de infraestrutura para tais atividades.

Nos últimos anos foram executadas algumas obras na cidade para torná-la mais acessível, principalmente a instatorná-lação de faixas elevadas nas faixas de segurança. Mas essas obras não foram feitas em todo perímetro urbano, e nada foi feito nesse sentido na avenida.

Além de ser o principal acesso ao bairro, existem, em todo comprimento da avenida, diversos atrativos que poderiam influênciar no trânsito da cidade, mas mesmo assim não há registros de filas.

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18 4. Aplicações do Estatudo das Cidades

4.1. Do parcelamento, edificação ou utilização compulsórios:

Em áreas específicas delimitadas pelo plano diretor que determinará o parcelamento, a edificação ou a utilização compulsórios do solo urbano não edificados, subutilizadas ou não utilizadas.

O proprietário do imóvel terá prazo de uma ano, a partir da data de notificação, para protocolar projeto no órgão municipal competente; e prazo de dois anos, a partir da aprovação do projeto, para inicio das obras.

4.2. Do IPTU progressivo no tempo:

Caso não sejam cumpridos os prazos estipulados, o município procederá com a cobrança do IPTU progressivo no tempo, com aumento da alíquota por cinco anos consecutivos. Caso a exigência de parcelar edificar ou utilizar o imóvel não seja atendida no prazo de cinco anos, o órgão competente procederá com a cobrança do IPTU em seu valor máximo até que seja cumprida a obrigação.

4.3. Da desapropriação com pagamento em títulos:

Caso, ainda assim, o proprietário não executar o parcelamento, edificação ou utilização solicitados, o município poderá executar a desapropriação do imóvel com pagamento em títulos da dívida pública, que poderão ser resgatados em um prazo de dez anos. O valor da indenização será baseado no valor do cálculo do IPTU.

O município terá um prazo de cinco anos para executar o aproveitamento adequado do imóvel, contados a partir da incorporação do mesmo ao patromônio público.

4.4. Da usucapião especial de imóvel urbano:

Aquele que possuir como sua área ou edificação urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos ou mais ininterruptamente, utilizando-a para fins de moradia, poderá adquirir o domínio, desde que não seja proprietário de qualquer outro imóvel urbano ou rural.

Áreas urbanas com mais de duzentos metros quadrados, ocupadas por população de baixa renda, onde não for possível identificar os terrenos, são suceptíveis de serem usucapiadas coletivamente.

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19 4.5. Do direito de preempção:

O direito de preempção garante ao poder público preferência na aquisição de imóvel urbano em áreas delimitadas no plano diretor. O proprietário do imóvel deverá informar ao poder público a intenção de alienar o bem; o município, por sua vez, terá um prazo de trinta dias para manifestar sua intensão de compra.

4.6. Da outorga onerosa do direito de construir:

O plano diretor poderá fixar áreas em que o direito de construir poderá ser exercido acima do coeficiente de aproveitamente padrão adotado, mediante contrapartida exercida pelo beneficiário.

4.7. Das operações urbanas consorciadas:

Operação urbana consorciada é o conjunto de intervensões e medidas coordenadas pelo poder público municipal com o objetivo de alcançar em determinada área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e valorização ambiental.

4.8. Da transferência do direito de construir:

O proprietário do imóvel poderá exercer em outro local, ou alienar, mediante escritura pública, o direito de construir, quando o imóvel for necessário para fins de implantação de equipamentos urbanos e comunitários, preservação do ambiente histórico, ambiental, paisagístico, social ou cultural; ou servir a programas de regularização fundiária, urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda e habitação de interesse social.

4.9. Do estudo de impacto de vizinhança:

Lei municipal definirá os empreendimentos e atividades que dependerão de elaboração de estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV) para obter as licenças e autorizações previstas.

O EIV deverá ser executado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos de empreendimento quanto à qualidade de vida da população residente.

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20 5. Intensões de Estudo:

5.1. Conceito do Projeto de Graduação:

A partir da análise da área de estudo, a proposta do projeto é requalificar a área de forma física, econômica e social, reabilitar os espaços sub-utilizados, não utilizados ou vazios, que estão em processo de deterioração, proporcionar áreas de lazer aos moradores não apenas da rua ou do seu entorno, mas de forma que chame para a localidade moradores de toda a cidade. Garantir o uso e apropriação do espaço público, de forma que a população possa interagir com a urbe. Garantir investimentos públicos na região dirigidos à infra-estrutura, acessibilidade e lazer.

5.2. Referências de Projeto:

5.2.1. Operação Urbana Faria Lima:

A Operação Urbana Faria Lima foi criada pela Lei nº 11.732/95, com os seguintes objetivos:

• Implantar melhoramentos viários, obras, equipamentos e áreas públicas no perímetro da Operação Urbana

• Melhorar, no perímetro da Operação Urbana, a qualidade de vida dos moradores, promovendo a valorização da paisagem urbana e a melhoria da infra-estrutura e da qualidade ambiental • Incentivar o melhor aproveitamento dos imóveis, estimular o adensamento, otimizando a utilização da infra-estrutura a ser implantada.

Os recursos para as melhorias são provenientes da outorga onerosa de potencial adicional de construção e outras modificações à legislação de uso e ocupação do solo, concedidas aos proprietários de terrenos contidos no perímetro da Operação Urbana, interessados em participar da Operação Urbana.

Os interessados apresentam propostas de participação na Operação Urbana Faria Lima, que são analisadas caso a caso por um Grupo de Trabalho Intersecretarial, coordenado por Sempla,e encaminhadas à CTLU para deliberação quanto aos aspectos urbanísticos e de contrapartida financeira de cada proposta.

Os recursos assim obtidos são depositados em conta específica da Operação Urbana, para aplicação nos investimentos previstos na Lei da Operação Urbana Faria Lima. Desse total, 10% devem ser destinados para habitações de interesse social.

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21 O perímetro da Operação Urbana Faria Lima foi dividido em áreas

diretamente beneficiadas, lindeiras à nova avenida e áreas indiretamente beneficiadas, correspondendo às áreas restantes.

O limite total de estoque adicional de construção definido pela lei foi de 2.250.000 m2, sendo 1.000.000 m2 nas áreas diretas e 1.250.000m2 nas áreas indiretamente beneficiadas.

Foram previstas as seguintes obras:

a. Realização de todas as obras e serviços necessários referentes aos seguintes melhoramentos viários:

• Alargamento e prolongamento da rua do Sumidouro; • Prolongamento da Av. Faria Lima;

• Alargamento e prolongamento da av. Helio Pellegrino; • Alargamento e prolongamento da Rua Funchal e Olimpíadas.

b. Realização de todas as obras e serviços necessários à implantação dos seguintes equipamentos:

• Viaduto da Av. Bandeirantes, na confluência da Praça Roger Patti com as Ruas Guaraiúva e Ribeiro do Vale;

• Acessos viários e de passarelas do conjunto das pontes Eusébio Matosos e Bernardo Goldfarb sobre o Rio Pinheiros;

• Acessos viários e passarelas da ponte Cidade Jardim sobre o Rio Pinheiros;

• Novo Terminal de ônibus, para o remanejamento do existente nas proximidades do Largo da Batata.

• Construção de passagem em desnível nos cruzamentos da Av. Faria Lima com Av. Rebouças/ Eusébio Matosos e Cidade Jardim • Execução de Boulevard na Av. Juscelino Kubiterchel do túnel Tribunal de Justiça até a Av. Marginal Pinheiros, incluindo as conexões com a Av. Marginal Pinheiros sentido sul.

• Execução de intervenção de requalificação urbana do Largo da Batata.

• Execução e implantação dos termos da LAP da Operação Urbana Consorciada Faria Lima

c. Provisão de HIS, melhoramentos e reurbanização, destinada à população favelada residente na área da Operação Urbana e em seu entorno, e de acordo com as seguintes prioridades de atendimento:

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22 • Favela da rua Coliseu;

• Favela do Real Parque; • Favela Panorama.

De acordo com a Lei, 10% do total dos recursos auferidos pela

Operação Urbana devem ser destinados ao atendimento do item acima Construção de habitações multifamiliares para venda financiada à população residente em área objeto da desapropriação e que esteja interessada em continuar morando na região.

5.2.2. Curitiba:

Posterior a Brasília, a experiência de Curitiba foi das mais importantes ocorridas no Brasil, na segunda metade do século XX. Uma de suas características foi adoção de conceitos desenvolvidos pelos últimos Congressos Internacionais de Arquitetura Moderna – CIAMs, de intervenção em cidades existentes a partir de suas vocações locais. Curitiba se estruturou como cidade, devido ao seu processo de planejamento, que teve início em 1965, e a presença do Estado, como indutor de desenvolvimento.

Em meados dessa década, o Departamento de Urbanismo de Curitiba dispunha do Plano Agache (1941-43) para organização de uma cidade que se industrializava. Esse plano expressava, na ocasião em que foi elaborado, um pensamento avançado de urbanismo, antes da adoção das premissas do Movimento Moderno, ocorridas em larga escala após o término da Segunda Guerra Mundial, quando prevalecia o conceito de City Beautiful do século XIX. O plano de Alfred Agache (1875-1959) para Curitiba refletia suas experiências para cidades como Chicago, Camberra, Rio de Janeiro, entre muitas outras, tendo como referência e exemplo de modernidade, o Plano para Paris (1850), de Eugène Haussmann (1809-1891).

A organização da cidade através de Centros Funcionais; o conceito de zoneamento; a adoção de um Código de Edificações, implantado em 1953, que permitia a execução de novos edifícios com adequadas soluções sanitárias; e principalmente um novo desenho urbano a ser conseguido através de um ambicioso Plano de Avenidas - foram as principais propostas do Plano Agache. A implantação do Plano Massa na Rua XV, no centro da cidade, que consiste na execução de galerias cobertas para ampliação do passeio de pedestres, permanece como seu registro mais significativo. Outras ações ainda são perceptíveis, como alguns trechos de avenidas perimetrais, e a adoção de alguns Centros Funcionais, como o Centro Cívico, embora a arquitetura construída tenha sido diferente do desenho Beuax Artsoriginal. Agache apresentou um Plano de Avenidas

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23 concêntrico, típico das cidades do século XIX, sem uma proposta definida de adensamento e de verticalização.

Se executado integralmente, Curitiba seria uma cidade de largas avenidas, que corresponderia aos seus anseios de metrópole, com “uma fisionomia de capital de estado”, conforme está registrado no escopo do trabalho de Alfred Agache. Em contrapartida, a ausência de vias de tráfego mais largas na área central da cidade, impossibilitou uma melhor circulação de veículos. O ambiente de discussão de urbanismo na cidade, foi o legado mais importante de Alfred Agache.

Para o centro de Curitiba foi mantida a permissão de verticalização, mas o futuro crescimento deveria acontecer em novos “centros lineares”, chamados de Eixos Estruturais. Considerando a vocação do bairro do Portão, como centro comercial, determinou-se que a Avenida Republica Argentina deveria compor o Eixo Sul. Para o Eixo Norte escolheu-se o prolongamento da Avenida João Gualberto, e para o Eixo Oeste ficou determinado um conjunto de ruas, ainda pouco ocupadas.

Como uma cidade contemporânea, Curitiba é uma “bricolagem” de intervenções, quarenta anos depois do Plano Wilheim-IPPUC, suas principais premissas do ainda persistem, como plano aberto, e na estruturação da cidade no tripé: uso do solo, transporte coletivo, circulação, além da procura por constantes inovações.

5.3. Diretrizes

A partir dos estudos realizados, algumas estratégias mostraram-se adequadas para atransformação da área selecionada num ambiente com significado pra a sociedade como um todo.

A principal, e primeira, medida a ser tomada é a reorganização do espaço construído. Tornam-se necessárias uma série de estratégias para requalificar o espaço urbano e valorizar a região. É necessária a avaliação das infraestruturas existentes na avenida, como abastecimento de água e esgoto, segurança, fornecimento de energia e serviços de telefonia, internet, etc.

É preciso rever as estratégias de planejamento urbano aplicadas na região, rever as potencialidades da avenida, repensar os usos e gabaritos existentes. A organização do espaço e a busca de múltiplos usos fazem com que a área tenha grande usabilidade. A valorização das áreas de lazer também colabora neste sentido.

A reorganização dos espaços verdes e dos espaços de lazer existentes visando a utilização desses ambientes pela população. Nesse sentido de tornam necessárias também ações de preservação do ambiente natural encontrado na avenida, desta forma é necessário fazer um levantamento

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24 das árvores existentes no local e da importância de cada uma delas, visto que existem árvores centenárias no canteiro central da avenida.

6. Referências Bibliográficas:

BRASIL, Lei n. 10.257 de 10 de julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Disponível em: < https://www.planalto.gov.br>.

Sites acessados em novembro e dezembro de 2013:

http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/08.087/222 http://www.vivaocharque.com.br/cenarios/pelota.php http://www.pelotas.rs.gov.br/cidade/historia.php http://www.historiaehistoria.com.br/materia.cfm?tb=alunos&id=239 http://www.pelotas.rs.gov.br/cidade/dados-gerais.php http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/05.059/481 http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/desenvolvimento_urb ano/sp_urbanismo/arquivos/cepac/prospecto_faria_lima_27_12_2012.pdf http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/06.072/351

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25 http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/08.087/222 http://www.vivaocharque.com.br/cenarios/pelota.php http://www.pelotas.rs.gov.br/cidade/historia.php http://www.historiaehistoria.com.br/materia.cfm?tb=alunos&id=239 http://www.pelotas.rs.gov.br/cidade/dados-gerais.php

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