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Colonização italiana no Vale do Itajaí-Mirim

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Academic year: 2021

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(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIENCIAS HUMANAS

COLONIZAÇAO ITALIANA_NO VALE

DO ITAJAI-MIRIM

DISSERTAÇÃO

Submetida a Universidade FederaT de Santa Catarina

para obtenção do grau de MESTRE EM CIENCIAS, espe cíaTidade Histõria, por

ROSELYS IZABEL CORREA DOS SANTOS

FLDRIANOPOLIS_ SANTA CATARINA - BRASIL

(2)

;"`› ff z'°¬ T' ,__ ;`\ _,_` ,... « 7 3-* z-‹ `;« _,.‹- 1.3 Lz-¬ “Í” f› '"“` ' “' " " H vALfi~” DO ITAJAÍ~d”RíH 4

Esta dissertação foi ju1gada aprovada am sua forma or1g€na¶ pelo Oriontâdor e pelo Coíogíado do Curso

do Pos~Graduaçäo em Historia,

W..._o.

¢¢¢¢ ,o,¬zíÍ¿oo_í¿o,ooo¿Í9

Q,

o o_

Prof. Dr. Páulo Fernando de Ardüjo Lago

Orientador; ,/ . - / /?;f// . ///A M (

Ú

/

Prof» Dr. Walter Fernando Piazza

. `Coordenador BANCA EXAMINADORA: \) 'U s:.›<3 C --I ¬ O V Prof. Dr. â ,_

Fernando de Araujo Lago

//

4.,

Prof. Dr. wa1terAFeÊoafiÊo Piazzá

I > /ñx v\ "`"""" ' 'T Í 9 Í o)@,{¿ A y

É

<f'"" 4 äÂ}¬ <¬; /P 1 , -..___ _, ~~'*~'/:f ___ _›'_,; _ " , ' “W -V 'r ' " ... `°"/W ' V' -/ ' .

Prof? Boo. Mavlš Ana Fortes Bustamante Mwrâ

(3)

A meu esposo ROGÉRIO eva

meus f11hos RoBERTA, `

RoeÉR1o e `

DIOGO, pe1o muito de amor e compreensãp

1 1

(4)

AGRADECIMENTOS

à universidade Federal de Santa Catarina, pe

la oportunidade;

Ao Professor Orientador, Dr. Paulo Fernando

de Araujo Lago, pelo apoio e proeficiënciade

legados na execuçao do trabalho;

'

,-

Aos Professores do Departamento de Historia, pelo estimulo constante; . _

Ao Coordenador do Curso de Põs-Graduação em Historia, Professor Dr. walter Fernando Piaš za, pela atençao e solicitude demonstradas;

Ao Sr. Ayres Gevaerd, Presidente da Socieda- de Amigos de Brusque, pelos esclarecimentos valiosos que enriqueceram a pesquisa;

A Biblioteconomista Edna Lucia Silva, pela o

rientaçao nas referencias bibliograficas;

f

Ao Senhor Diretor e funcionarios do Arquivo

Publico do Estado de Santa Catarina, pela co laboração constante;

A todos que direta ou indiretamente contri-

buiram para a realização do presente traba~

lho. V 1 . O .'

il!

' .l iv I F l l ¡ l. l '1 -..,...__.._-;,. l '-l- - 'I ¬ 5'

(5)

R E S U M O

1

O presente trabalho versa sobre a colonizaçao i

taliana no vale do Itajai~Mirim, particularmente do Muni cipio de Botuvera, antigo distrito de Porto Franco.

Enfocou-se com o estudo o aspecto histõrico e

geográfico da Colonia Brusque, pelo fato de na mesma te- rem sido criados dois nucleos de colonizaçao italiana: o

de Nova Trento, no vale do rio Tijucas, e o de Porto Fran

co, no medio vale do Itajai~Mirim, sendo que sobre este

ultimo deteve-se a presente pesquisa.

A entrada dos contingentes italianos na referi

da Colonia iniciou-se em l875, por força do Contrato Cae tano Pinto. Contava a Colonia, entao, com quinze anos e

l

a maioria de seus componentes eram de origem germanica.

Efetuou-se uma analise das principais clãusulas do Contrato, que pela sua falha execução acarretaram gran des problemas, tanto para o Imperio Brasileiro e para a

Provincia de Santa Catarina, como para os imigrantes _ A

A

forma como os mesmos deram entrada na Colonia desequili-

J

¬

brou sensivelmente a administra Çao colonial ue se viu im _

possibilitada de resolver, a curto prazo, os problemas

Q

riginados com a chegada dos novos colonos. As dificulda I

.‹ ~

.-‹

des surgidas eram varias e, conseqüentemente, ideias pre

i li ' '›}.'H'z¡“ ' ~°‹._. H' :I * I ` 1 à 1571» :Í H W; 51.1' 1 z› W Ê, lv _ . I ,¡ _;¿.¿,›_ ,I I _ V _ l l . z 1 l x 1 _-. ,.-..._....›‹›.-âz..>,‹..' 1 _~ i Ê '_ -- l .:f[Lš`~i_.. . ` *I - z. l E f~*":f'1›Ê"'- É '

(6)

conceituosas recairam sobre esta colonizaçao. Foram os

colonos mal localizados, em ãrea geograficamente adversa

e que dificultou sensivelmente seu progresso economico.

Ainda decorrente do preconceito, outras potencialidades do

imigrante foram subestimadas. V

A

Os resultados desta colonização foram ainda 'en

, ^

focados_dentro dos aspectos socio-economico e cultural em

geral, objetivando-se dimensionar realmente as causasçnfin cipais que entravaram o desenvolvimento da ãrea em ques tao e que persistem, em parte, ate a atualidade.

i.' 1 › Vl l i E z i ¡ 1 i I 1 l

(7)

I

1

A B S T R A C T

This work is about-the italian colonization of the Itajai~Mirim valley, particularly in Botuvera, former

district of Porto Franco.

V

This study was based in the historic and geo- graphic aspects of the Brusque Colony , where two nucleí

of italian colonization were created: Nova Trento, in the river Tijucas valley and Porto Franco, in the medium val-

ley of Itajai~Mirim, the latter is the focus of this study

The first italians, contracted by Caetano Pinto, begin to arrive in this colony in l875. At this point ,

the colony was fifteen-years old and its components were mostly of german origin.

An analysis of the principal articles of the

9

Contract, shows that its defects brought as many problems to the}Brazilian Empire and to Province of Santa Catarina.

as it did to the emigrants.

T

' V

l

_

§ The way the emigrants were settled, created dis»

turbances in the colonial administration and these pro~

on the short term, because blems were difficult to resolve

the problems increased with the continued arrival of new colonistsjthe difficulties were further complicated by

prejudices against italiansthat existed at this time. For

1 - ' i ¬ 1 Í ' V l 1 ' vim , vii .._... ,...›....z.¬.»..,.,.,t. . z-, 'Í lx ir

(8)

this reason the Itajai coionists were iocated in areas geographicaiy adverse to economic progress,. And, because

V 2

of those prejudices many potentiai contributions 'df the

imigrants were overiooked and underestimated- -

The resuit of this coionization were aiso

P

studeid in their sociai~economic and coiturai aspects, to

discover those dimensions which blocked the deveiopment of the area and which presevere›in part, today.

r ‹ i ‹ i I I , . Viii

(9)

§_!_N_Ê_B_l_9

INTRODUÇÃO -

. . . . . . . . . . ..

l - A COLONIA ITAJAÍ-PRÍNCIPE DOM PEDRO . . . ..

l.l'~ Aspectos histõricos . . . . . . . . . ..

; .

4

l.2 « Aspectos geograficos . . . . ..

2 ~ A IMIGRAÇÃO ITALIANA PARA A COLÔNIA §ÍTAJAÍ-

`

PRÍNCIPE DOM PEDRO .T

. . . ..

__ N ,-

2.l ~ A Emigraçao Europeia . . . . . . . . . . . ..

2.2 ~ O Contrato Caetano Pinto: problemas de

correntes de sua aplicação . . . . ..

3 - AUMENTO DEMOGRAFICO E INTENSIFICAÇAO DE ATRL

TOS . . . . . ..' . . . . . ..

4 *TOS RESULTADOS OA COLONIZAÇÃO . . . . ..

4.l - Economia e sociedade . . . . . . - 4.2 ~ Atividades culturais . . . . . . . . .. 4.2.l - Culinaria .; . . . . . _. ,z - 4.2.2 - Atividades ludicas . . . .. 4.2.3 - Cancioneiro . . . . . . . . . . . . . . . .. 4.2.4 - Tradições religiosas . . . . . . . . .. coNcLusÃo , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. › l T I ¡ _ ll , . T

"

¡_. : .fz 1-; - _ V. Ê 'T Y . ››› _ 4: = 1. ~l.r . ¡ ¿ . - › _| _z:=: I. .

Í

IRA T-SÉ-â¡!I ' ' W- T' âiífšllxl . A' PAG. l 6 6 l8 23 23 30 '43 62 62 7T 72 73 74 75 77 ix I .,_

(10)

APÊNDICE DQÇUMENTAL . ANEXO 1 . . . . . . .. ANEXO 2 . , . . . . .. ANEXO 3 I . . . .. ANEXO 4 . . . . . . .. ANEXO 5 . . . . . . . . . . ._ 104 ANEXO 6 .L . . . . . . . . . . . . . . . _. 107 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÃFICAS . . . . . .. 1 . . z ¢ - . z . » ¢ - ~ . z ‹ . . . . . » . ¢ - . . . « « - ¢ › . z . . » . . . - . . . - . . . ú . . . . z . z . ‹ . . . . - . . - . . . ‹ . » . . . . . . z ¢ . z . . .. . . . - . z . . z . ~ ~ - z . - . . › - . - . . . . ¬ . . . .. 114 1 E 1 › X 1

(11)

FIGURA FIGURA FIGURA FIGURA FIGURA 1 I - INDICE DE FIGURAS

Mapa das colonias do Vale do Itajai: Blumenau, ItajaT~Brusque, etc. ...

~ ø ,-

Ondas de emigraçao europeia no secu

lo XIX . . . . . . . ..

A Unificação Italiana . . . . . . . . . . ..

Planta cadastral das colonias ao are dor de Brusque no fim do seculo XIX.

Vale do Itajaí-Mirim ~ Area de Influ

encia das etnias . . . . ..

l _ l-' .›¡ › ».¡!¿1i" _gÃe. io 26 50 54 82 l 1 xi i 1 . ..-....‹. ..._..._,..._... .1 G ` z , ~ › ~ Unir»

(12)

`

ÍNDICE DE TABELAS

¡

.

TABELA T ~ Entrada de imigrantes na CoTonia Brus~

_ que

~ T875 . . . .

. . . . ._

TABELA 2 - Entrada de imigrantes na CoTõnia Brus~

A

que » T876 . . . . . . . . ..

TABELA 3 - Entrada de imigrantes na CoT5nia Brus-

que - T877 . . . . . . . . . . . ..

TABELA 4 - Quadro GeraT de entrada de imigrantes-

CoTÕnia Brusque .}.... . . . . . . . . . . . .. T .H T T I z ‹ T T » Tfihz. TT» T T T T T A T . T' ' H¡',= T, T: ' - .zf,T“›» Tš ¡ Í zz ÚÁfl¿ W xii PAG. 46 47 T 48 49 . T ÉT ; n › T ' T T â T I T TT. ,T TT T ... W-,-..-..._«..,....»..'..1T-«.~ i `›. T T _ T

(13)

xiii .

LISTA DE ABREVIATURAS

APE/SC - Arquivo Pübiico do Estado de Santa Catarina.

\

ASAB ~ Arquivo da Sociedade Amigos de Brusque.

Dir. - Diretor

ø

Of.. - Oficio

Pres.- Presidente

M.A.C.O.P. ~ Ministerio da Agricultura, Comércio e Obras f Publicas ‹ ' I Y 1 1 |'¬. ' 1 - 1 W Í . z i ^>~-if il L ` ,il T i it _ !¬' ‹ 5 12 _ E 1 . . ¬ ;¡.- T.- rl ' . ~:z . fa,,› . .. ) , › 1 .J ` | 'U n -i-.ni ‹\ ›'.'zÍ-z'›š. i

(14)

›-à

2 -il

PU CD É Cí g¬ l>( ®

A colonização italiana no medio vale do Itajai-

Mirim, e objeto de estudo do presente trabalho.

_ '

lEsta temática, foi abordada pelo historiador

C^BRÂL, em seu livro - “Brusque, subsidios para a histõ-

z. ø

ria de uma colonia nos tempos do Imperio" ~, editado pela Sociedade Amigos de Brusque. Neste trabalho, o referido

autor enfoca a historia da Colônia e a problemática da che

gada dos imigrantes italianos para a administracao colo-

nial. V

'

.

`

_ Em "A Colonizaçao Italiana em Santa Catarina",

PIAZZA enfoca o mesmo temaf fazendo, alem de um estudo ge ral e do historico da colonização italiana , a abordagem

dos problemas do Contratante Caetano Pinto, responsavel pe

la entrada dos grandes contingentes italianos, com o Impë

rio do Brasil, no tocante a aliciamento, transportes e si

tuacão aduaneira da bagagem dos imigrantes, bem como a fal ta de pagamento e necessidade de planificação de distribui çao dos colonos.

A

. Em “Nova Trento", PIAZZÂ focaliza

a colonização

italiana no vale do Rio Tijucas. Esta colonizaçao esta in

timamente ligada a Colonia_Itajai-Brusque devido o distrl

to de Nova Trento vincular~se por muitos anos a esta~ admi

l \ i l I l ` l T l ‹ . ›i

(15)

nistração colonial.

»

Diversos autores, nao so historiadores, mas so

bretudo geõgrafos, preocuparam-se com o fenomeno da colonl

zaçao estrangeira em Santa Catarina. Alguns, especifica~ mente, analisaram-no segundo a localizaçao que coincide

z

com a area por nos escolhida. Outros, mais abrangentes

quanto ao campo espacial, atingiram todo o Vale do Itajai, como Lëo Waibel 1.

Lago, Mamigoniam, entre outros, detiveram~se em monografias, focalizando, principalmente, as formas de ati

vidades humanas no Vale do Itajai-Mirim, e as caracteristi

cas do desempenho de grupos ëtnicos. Estas monografias fa

zem parte do "Ãlbum do Centenario de Brusque", edição da

Sociedade Amigos de Brusque. *Í

Do ponto de vista estritamente estatistico, o fe

nõmeno da colonização estrangeira foi tratado por Camara,

em "Os Estrangeiros em Santa Catarina".

Historicamente, a colonizaçao italiana no Vale

do ItajaT~Mirim tem seu inicio em l875, com a chegada dos

primeiros contingentes, que ainda no mesmo ano, ocuparam

z- ` .-

as localidades mais proximas a sede da Colonia. A partir

de l876, os italianos foram levados a ocupar os terrenos

da antiga Colônia Principe Dom Pedro, anexada a então Col§

1

Principios da Colonização Europeia no Sul do Brasil - Pu

blicação CNG, Revista Brasileira de Geografia.

2 ` l i -~l l I - .l. r r H I Í i ii' . ll ` l 'PII-` 1; _ : 'Í n 1 5 'zš..`: -i 1 ` .filllí

(16)

nia Itajai-Brusque.

Nesta ãrea, onde ficou concentrado o maior nume-

ro de italianos, a colonização não evoluiu economicamente,

nao alcançou o sucesso de tantas outras que se espalharam

por mais algumas regiões do Estado de Santa Catarina. Seu

‹ `z~. ~ ~

insucesso economico despertou a atençao, razao pela qual

se foi buscar as suas origens.

Procurar-se-ã, assim, no discorrer da presente dissertação, acompanhar historicamente o desenvolvimento

gradual deste processo de colonização, demonstrando que as

causas do malõgro prendem-se a vãrios fatores:

lQ) ãs caracteristicas do Contrato Caetano Pinto,

responsavel pela entrada dos grandes contingentes de imi

grantes italianos, na entao Provincia de Santa Catarina.

29) ã peculiaridade da ãrea geogrãfica, em geral imprõpria ao desenvolvimento da agricultura e tambem da

pecuãria, onde localizou-se esta imigraçao.

39) ãs atitudes preconceituosas em relação a ou

_.. ~ ._ ,-

tras colonizaçoes que nao fossem de origem germanica, pre-

existentes ã entrada dos contingentes italianos, e que i-

riam acentuar-se, pela forma desorganizada com que os mes

mos deram entrada na região. '

40) ãs dificuldades e ao desinteresse do Governo

em aproveitar outras potencialidades do imigrante.

3 t ' i . i › i ` ¿š¡ K l!'i i.›`.›:.3 Mi il.; 1-;g ¡|« M. ___,...;-..a.i,,.,

(17)

A abordagem destes aspectos e o resultados desta

colonização, constituem o objetivo de nosso trabalho. Pa-

ra alcança-lo, procurar-se~a analisar os eventos que con

tribuiram para o insucesso e assim, sustentar as ideiasque

possam assegurar a veracidade de nossa hipotese.

Dividiu»se 0 trabalho em quatro capitulos, alem

da introdução e conclusão, que podem ser sintetizados:

- ,

- ,- A

l. Levantamento historico e geografico das Colonias à ,

tajai-Principe Dom Pedro) '

2. Pequena analise do movimento imigratõrio europeu e

1- z z f

da politica imigratoria nacional, alem da analise do Contrato Caetano Pinto, principalmente daqueles

z

itens responsaveis por tantos desacertos.

3. Aumento demogrãfico da população colonial e a in-

tensificaçao de atritos.

~ * -

4. Resultados desta colonizaçao nos seus varios aspec

tos. '

i

As pesquisas para o levantamento das fontes de

trabalho foram efetuadas:

,_

a) no Arquivo Publico do Estado de Santa Catarina, em Florianopolis; '

'

b) na Biblioteca Central da Universidade Federal de ..

Santa Catarina, em Florianopolis;

‹ .s.-..c..~...a...,.l...T.ua. ' i ii' _ ' l . l i ' .I 1, i 11:. i wi 4 i l ri Êl -i :,

(18)

.c) nos arquivos da Sociedade Amigos de Brusque , em

Brusque.

Como compíemento, utiíizamos ainda a técnica de

pesqu1sa oral e v1agens a 10ca11dade, para estudo de sua

evo1ução socio-econÕmico~cu¡tura1_ 1 4 ) r i S › r ' V >_ yr --ii-T* -: -‹ -- .- › 1 h !~ *E _ a ii”. ¡ ‹ V ,vš I . H5;§.¿'‹' í À 5 | TI ~.._.‹. .›-...».zp...z.›*;. _ ' , í I I I 1 \ \ ”“¬í;;¿ 'Ê

(19)

l - A COLÔNIA ITAJAÍ ~ PRÍNCIPE DOM PEDRO

O

l.l ~ Aspectos histõricos

'O processo colonizador da Provincia de Santa Ca» tarina com elementos de origem estrangeira, alem dos aço reanos, inicia-se no seculo XIX. Ate então o povoamento

se havia processado ao longo do litoral, devido certas di

ficuldades-na penetraçao para o interior: a espessa vege-

tação que cobria a Serra do Mar e o temor que o europeu ti

nha dos nativos, os bugres, como eram chamados. _

Apesar destes problemas, a politica do governo brasileiro vai propiciando, gradativamente, condições para

a ocupação do interior, com as vantagens oferecidas ãquele

elemento que se vê na obrigação da abandonar seu territš rio de origem - Alemanha, Itãlia, França, Austria, Polônia

e outras areas europeias, por força de contingencias so

ciais, politicas e econômicas, imigrando para a America.

A primeira colônia deste ciclo novo, fundada no

interior da Provincia, foi a de São Pedro de Alcântara, em l829, com imigrantes de origem germânica.

-v Em l836 foi fundada

a Colônia Nova Itãlia,.um em

preendimento particular, mas que não alcançou os objetivos pretendidos por seus empresarios, Dr. Henrique Anbauer

ämu

tel e Carlos Demaria, devido ãs grandes dificuldades para

~

implantacao dos colonos. Em 3 de maio de l846, o nome pda

Colonia mudaria para "Don Afonso". 1 V

_

1

PIAZZA, Walter - Colonizaçao Italiana em Santa Catarina,

pãg. 32~38. O › | › " . _ l íglzw.. , ~i ‹' ' i z. â'¡§Ê. I l ..à›

(20)

A estas colonias seguiram-se outras, tendo desta

que Blumenau e Dona Francisca, sendo seus colonizadores,na maioria, alemães, ambas particulares, aquela no vale do I-

tajãi~AçU e esta no litoral norte catarinense. _

A.Colonia Itajai, que nos interessa em particu~ lar, foi criada pelo aviso Imperial de l8 de junho de l860.

Seu territorio jã havia sido demarcado em l858, pelo Major

. . . 2 _ ~

Engenheiro Carlos Riviere . Ficava sua sede a margem es

querda do rio Itajai-Mirim, distando da vila de Itajai ,

^

trinta e oito quilometros.

Os primeiros colonos a se instalarem nestas ter

ras, vieram comandados pelo Barão Maximiliano von Schnee- burg e ali chegaram a 4 de agosto de l860. Eram ao todo

59 imigrantes alemães, num total de lO familias, Na loca- lidade escolhida para a sede da colonia, alem de um enge

nho de farinha pertencente a Pedro Jose Werner, grande la

z- ~

tifundiario na regiao, que lhesserviu de abrigo durante a

medição dos lotes, nada mais havia de patrimonio humano.

Em l867, uma nova colonia seria fundada nas mar gens do Itajai-Mirim, a quatro quilometros do Ribeirão de

Ãguas Claras. Tratava-se da Colonia Principe Dom Pedro,

l

tendo como elementos colonizadores, na sua maioria, irlan deses e americanos, existindo também alguns franceses, ale

mães, suecos e dinamarqueses. Sua duração foi efëmera ,

-_.-__...____._..___..__.

_

ZAPE/SC - Livro dos Engenheiros - correspondencia expedi da e recebida - Janeiro a Junho de l877. n.p.

~ W .~....‹....» .¬-¬u›-‹ ez... ' Í). 1 ' ~ =

(21)

devido a falta de organização de seus colonizadores. Com

relação a esta Colônia, assim se refere MATTOS.3

^

“A Co£on¿a PaZne¿pe Dom Pedao got agátada

deóde o Áníeto poa eontlnaaó aeooítaó doó

- co£onoó,”

E continua o mesmo historiador: i

”Aoó poacoó, eóóeó eofionoó goaam deóeadando doó óeaó Koteó, ate que poa autóo de Ó de

dezembao de 7869, do M¿n¿ótea¿o da Aga¿ca£- Iuaa, a D¿aetoa¿a da Co¿õn¿a got anexada ã

D¿aetoa¿a da Coflõnta ltajahy.”A

A partir daquela data, na correspondencia ofici-

. . . ` ^ . . ~r . ^

al dirigida a Colonia Itajai, foi acrescido o de- Colonia

Principe Dom Pedro. Alguns diretores, porem, nomeavam~na,

A _ _ .- ,C

apenas, Colonia Itajai, outros, Colonia brusque. Usar~se~

ã este ultimo, por permanecer, dando nome ao Municipio. As

. ~ . . - V

4

dimensoes coloniais, consequentemente, tambem aumentaram _

H A óapea5¿c¿e deóta eoíonta " ^

eaa de 18.496 heoiaaeó e tendo-Âhe ó¿do anexada em dezem

^ 4

bao de l8ó9 a ex-aoflonta PaÁne¿pe Uom Pedao,

de Ágaak óapea5ZcÁe, temoó que aa daaó poa

E óaem 36.992 heciaaeó aeíuafimenie, poaem a-

paaxemaaameate ê eea de 70.000 aeazaàeó."

3 ~

MATTOS, Jacintho Antonio de. Colonizaçao do Estado de

Santa Catarina; dados histõricos e estatísticos -

(l640~l9l6). Florianopolis, Typ. ¶DƒO Dia", l9l7.

_ p., 89-90.

Í-`

4 ,

APE/SC - op. cit; acima nota

(l). Ver Apêndice, Anexo l.

i | l ' i V Y ‹ 1 ¡ ‹.. ... , i i i i .. ¡*'.` 8 -..,...¬».,,.-zm

(22)

O crescimento do contingente humano da Colonia

foi lento, Conseqüentemente, os resultados das atividades desenvolvidas, nao apresentaram valores elevados de produ ção economica. Mas, não somente a lenta evolução numëri- ca dos colonos poderia ser a condição de inexpressivo cres

cimento da economia. -

_ É preciso considerar que o ritmo do trabalho dos

colonos era fortemente influenciado pelas atividades rela cionadas com o processo de instalaçao das colonias, no in

terior, mas afastadas da linha de comercio litorãneo e, en

fim, por outras condiçoes que se podera sentir, analisando depoimentos que se seguirao.

O mapa de autoria do Engenheiro Cartografo Henry

5 ~ - ,

Lange mostra claramente a situaçao das colonias (Figura

i).

.» A

O centro mais proximo a todas as colonias, era a

Vila de Itajai que no caso da Colonia Brusque , distava

trinta e oito quilometros, resultando deste fator um rela

tivo isolamento que tolheria em parte seu desenvolvimento economico.

Durante anos, desde a sua fundaçao, levas de imi

grantes chegaram, sendo sempre localizadas proximas ã sede

5 ›

_

APE/SC ~ Livrot dos Engenheiros. Correspondencia expedi

V da e recebida - l88l. lMapa elaborado em Paris, em

l879. ` . ' . , ç '_ ,., 5. . › i : › l z.z . i-› |-. . . ¡.j › i¡ â , .-1 | - ›¿ .~._r g › .li . _i 9 ...z ._».-....›.. . . |

(23)

_ V ‹ lí _" O 1 __. A R U G I F n H *

W

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_ “_ __¡_¿____'fl: ~____:____,_"__ __ I I' '_¡_¡; __: ___

(24)

ll

da colônia, nas melhores ãreas disponiveis.

Quinze anos apõs o estabelecimento dos primeiros

colonos, era esta a situaçao da Colonia, apresentada ~pelo

Engenheiro encarregado da distribuição dos lotes 5, Pedro Luis Taulois, em seu relatorio ao Presidente da Provincia, aatâaa de io de janeiro ae

is776z

"Em 7875 a sua poputuçäo emu de 4.568 peóómu

e os Koteó dtótntbuldoó 724.

Dunanie 0 ano paóóudo u óuu popuflaçao ÓOÁ

augmentudu de Canaa de 4.000 aímuó Q fionao

pnepanadoó 7.123 Zoteó. p

Aóótm potó duaante 15 unoó ao eonóegu¿u ob ten 4.568 peóóoaó, e que no entnctanto, ao

no uno puóóado a óuu popufiaçäo quuóá óe du-

'

pktcou.

Em 15 annoó Áonão d¿ótn¿buZdoó 424 Zoteó e

que no entnetanto óo no anno paóóudo fionao pncpanadoó quaóá o dupfio."

Inicialmente, estes novos elementosv colonizado~ res receberam lotes nas localidades de Poço Fundo e Ãguas

505 lotes "distribuidos" deveriam ser pagos pelos colo~

nos dentro de um determinado prazo e o preço variava

conforme seu tamanho, o que se pode constatar pela "Relaçao das dividas dos colonos franceses e italia-

nos estabelecidos na Colonia Itajahy e Principe Dom

Pedro". ~ Ver Apêndice, Anexo 6).

ÕAPE/SC - op. cit. - acima nota

(l).-É i É 1 | .__ ._ _ ,...z...,4...z ...z.¡.,,,, 1 l › 4 É s *

(25)

v` .-_.

l2

Claras. A seguir, os te.renos que margeiam o Ribeirao Al-

.z- . ._

C

feres, mas Ja no vale do Rio Tijucas, onde em l87a foi

criado o nucleo de Nova Trento, ligado administrativamente

a Colonia Brusque.

A partir de

restavam muito poucas partir desta epoca os

l87b, as novas levas que chegavam, terras boas para a agricultura. A

contingentes que chegassem seriam le vados a ocupar os terrenos montanhosos que faziam parte da

ex-Colonia Principe Dom Pedro, jã no medio vale do Itajai- Mirim. Distando trinta quilometros da sede colonial, se~ ria criado com colonos de origem italiana, na sua maioria,

o nucleo de Porto Franco.

Em entrevista efetuada com o Sr. Dionisio Pedri-

ni, neto dos primeiros imigrantes que chegaram ã localida

de, assim foi explicada a origem do nome do n

que nao da a ideia de ser de origem italiana:

. _ - 7

ucleo inicial,

"§ntneu¿ó§§do¿g - Quafl o pa¿me¿âo nome que

neoebeu o dtudt Muntetpto de Botuvend .

” ”

9 ãntneutótddo - Quando váenam oa pn¿meÁàoó

pano ca, uteäam de canoa. Encontäanam LLWI

nemanódo, com pnata batxd Q pna¿d ma¿ó dfitd.

Então enøgaâam a£¿, amaaadäam da canoaó de

V

Zeó, ttnaaam dó tanecadaó,,anmanam dó baâàd -.

_ caó e áteanam dit enIao.V E quando ¿o¿ de

f

› I i

7PEDRINI, Dionisio. Entrevista concedida a Roselys C.dos 1

Santos. 25/Oi/l979, Botuvera, SC. Arquivo de Histo~ f !“¿

. ›.

- , i

ria ovai aa uFsc, Sob a registra P E.:io.N.o 2l3. '

Yi ' l . › › ¡ .ql , 1 ¢"l | › 4 ni: 'i' i É _ 1 Ii»`Í`.' ' .-¶fi' - W . . ~..._..-«à›.z...g›,

(26)

1 l3

notte deu uma tuououdu mutto guunde e o n¿o

encheu. Deu então uma gnunde enchente. E

aó cunoaó deóumunnunum. Ueóamannunum e go

num nodundo pena uqueke nemunóo e quando

áot de dtu eteó utnum que ttnnu dado a en chente maó uó canouó peamunectam nuquete de munóo aóótm.

Bem, então 5o¿ upefltdudo de Ponto Fnuneo, pouque aquefie ato e um ponto, óeguno, como

óe quen dtzen, que nao aula, ao gteuuu ul,

ne? . Entdo eteó pnendedum dó eunouó de no

uo e botunum eóte nome nu fioeufltdude."

. Mais tarde este nome seria mudado para Botuvera.

Devido a não existência de documentos que forne

çam os nomes dos italianos que ã Colônia chegaram, e mais

particularmente ã localidade de Porto Franco, o mesmo en-

trevistado nos forneceu os dados, dizendo que entre os pri

meiros estavam as familias: Morelli, Molinari, Colombi ,

Maestri, Paini, Pedrini, Rampelotti, Dognini, Tirloni, en tre outras.

: O interesse concentrou-se nesta localidade devi '

,- l

do o elemento italiano ai estabelecido ter sofrido um cer to isolamento, o que não aconteceu em outras ãreas da Colä

nia, como Poço Fundo e Ãguas Claras, onde inclusive elemes

ø .V

mo mesclou-se atraves de casamentos, com alemaes e elemen

l

tos de outras origens. `

.

`

‹ Mas, voltar-se-ã aos aspectos histõricos da Colê

É

_ - -

4l

l

nia Brusque em seu contexto geral. _

' l ! ' ` _ l i 1 .z - M . «Í -_ _‹‹._«›...¬.«.~..-›..z«....¡¿‹...-»: l _

(27)

à historia administrativa da Colonia ligaram-se inomeros diretores que muito fizeram pelo seu desenvolvi-

mento. Ato sua emancipação seguem-se vãrios dirigentes ,

cujas administrações são analisadas detalhadamente por Ca bral 8. Neste trabalho, atraves de farta documentação,con seguiu o citado historiador fazer o levantamento histori-

co da Colonia ate os finais do Imperio. '

Destacaram-se entre os Diretores coloniais, pelo seu tino administrativo, as figuras do Barao Maximiliano Schneëburg e do Dr. Luis Betin Paes Leme. O primeiro

VON

0 responsavel pela implantaçao dos pioneiros na Colo-

foi

nia, tendo que lutar contra todas as dificuldades iniciais

da implantaçao da Colonia. Ao seu idealismo e espirito em

preendedor deveu-se, em parte, o êxito da implantação da

Colonia.- Ao Dr. Luis Betin Paes Leme deve-se a organiza-

ção da Colonia no tocante ã administração propriamente di

ta. Grande admirador do elemento germanico, dizia-se con trario a qualquer colonizaçao que nao fosse efetuada com

Ê

lementos dessa origem. Em relatorio ao Presidente da Pro vincia, Joao Tome, datado de 25 de janeiro de l875, faz a

seguinte colocaçãog :

'

--2.-àí___._._.¿__

-.

8CABRAL, Oswaldo Rodrigues. Êrusque; subsídios para a . historia de uma colonia nos tempos do Imperio. Brus-

'

que, Sociedade Amigos de Brusque, l960. p. 39-248.

I i

QASAB/Brusque/SC. Relatorio do Diretor da Colonia envia-

do ao Presidente da Provincia, Joao Tome, em 25 de ja

neiro de l875. - › L 1 | i _ fi , l4 i› l l 1 â-.u....»¬›.‹...z. -l

(28)

"... poa oaa d untoa eotonázaçao que noó óeí ue e tem apaeóentado em noóóo paíz atgum na

.‹ ^

óuttado e a geamantca, óobaeiudo a que pao cede daó aeg¿õeó agaleotaó da A£emanha.“

Durante sua administração 5 que dariam entrada

na Colonia as primeiras grandes levas de imigrantes de ori

gem italiana, na sua maioria.

Seguem~lhe outros administradores, mas que em ge ral, pelo curto espaço de tempo a frente da Diretoria, mui to pouco puderam fazer pelo seu desenvolvimento. H

Em l882, por força do Decreto nO 8.455, de l8 de

março, era a Colonia de Brusque emancipada, elevada conse-

qüentemente ã categoria de municipio. Quanto ã localidade

de Porto Franco, seria elevada a categoria de Distrito em

l945. Em l962, a Resoluçao nO 238 da Camara Municipal de

Brusque criava o Municipio de Botuverã. É neste municipio

do medio vaie do Itajai-Mirim que esta concentrada a maior

herança italiana, tanto na lingua, como nos costumes e tra

dições. A grande maioria de sua população descende direta ou indiretamente de italianos.

Como ja se salientou, o progresso da Colonia Brus que foi lento, sendo um dos fatores responsaveis , a

sua localizaçao, muito longe dos mencados consumidores .

Seus produtos, devido ãs dificuldades de deslocamento para

1 .

esses centros, chegavam sempre com preços mais elevados do

que de outros mais prõximos.' As colônias, nas palavras do

i 1 l \ i »-1 lí ft' É l ~-. l5 '\ --.ii , ui ...,,,...›a.

(29)

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Fomjgz PIAZZA, wõ1ter F. - At1ââ `

Historico do Estado de Santa Ca- tarina. 1970. Edição do Departa

mento de Cultura da 'Secretaria

de Educacão e Cultura. ` ~ 1 -»:_.‹.... ... ,._.._.v.. -... _ -.‹.-..._,¬___..»-.-...«...-..-...` 5 . , I 1... . ....‹...‹... 1~ 1 ` l ` i i : . 1 ' | _ 1

(30)

Engenheiro Dr. Florencio Pereira do Lago, em relatorio ao

Presidente da Provincia, remetido de Desterro em 26/DZH876,

se constituiram em:

“Stmpíeó conóumtdoaaó, óendo uendadetnoó centnoó tmpoatadoaeó, que poa não tenem pao gduetoó que expoatdd dao em aetonno o numeag

ato oonóegutdo quaó¿ todo e ¿mmed¿atamente

do Thezouao NaeÁona£.“ 10

H

VA conclusao a que chega o referido Engenheiro e

valida e a grande responsabilidade da situação recaia so~

bre a longa distancia entre as Colonias e as cidades por-

tuãrias, que no caso eram Itajai e a capital Desterro.

Mas, se para as sedes coloniais a situaçao assim

se apresentava, mais dificil ainda era a situação dos ng

cleos coloniais que distavam consideravelmente da sede, co

mo o de Porto Franco, afastado trinta quilometros. Para es

tes, as perspectivas de crescimento economico 'tornavam-se

ainda bem mais dificeis. Somente fatores externos foram

`

,- . N

responsaveis por qualquer tipo de reaçao que dinamizasse sua economia. `

A distancia aos mercados, por outro lado , pode

ser responsabilizada, entre outros fatores, pela ausencia

de especialização agricola e a permanência das culturas de

subsistência.

lo Op. cit. - Ver Apendice, Anexo 2, X l ‹ V . › t i Íz 1 7 Ç 'r l7 2 › | 1 f 1 -MMWWMM

(31)

_ 1

l.2 - Aspecto geográfico

O aspecto geografico da Colonia tambem pode ser

considerado como um dos entraves para o desenvolvimento de

uma agricultura de maior porterz drenada pelo rio Itajai- Mirim e por numerosos de seus afluentes, como os rios Gua

biruba, Cedro e Limeira, e nas margens dos mesmos que en-

contraremos a maior extensão de terras planas propicias ã

agricultura. São terras ribeirinhas, que estão sujeitas as

inundações, muito freqüentes na região entre setembro e mar

ço, e responsaveis pela destruiçao de grande quantidade de

lavouras, mas são terras, onde a agricultura e facil deser

aplicada, devido a existencia de grandes varzeas.

Na direção do atual municipio de Botuverã, anti

go Porto Franco, no medio vale, em terrenos que constitui- ram a antiga Colonia Principe Dom Pedro, os mesmos para on

de foi canalizada a maioria dos imigrantes italianos, e as

sim que se apresenta a topografia 11:

"Em afigunó tneehoó 0 àefievo actdentado ae a- pnoxáma do uaíe que, hepettndo a topogäaáta

comum da bacia óupeaton apneóenta eneoótaó maáó abäuptaó, uafleó em "V", .com auóeneta de fiundo chato. Em d¿aeçäo a Botuueää, a

1]

LAGO, Paulo Fernando. Brusque: aspectos geográficos das paisagens rurais.V In: SOCIEDADE AMIGOS DE BRUS-

QUE. Album do lg Centenario de Brusque. Brusque ,

1960. p. 322-3. “ l8 1 i l 1 < ‹ l \. i-i ~ Ii i r - ...r...»;«z,.z " :V l . . z ‹;':- 1 ` iq 1 ¡ 1 'l,.ÊQ“

(32)

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quanto asia, a anca aga¿cu£iaueC ao àoduz

ao Âongo do vaia Q poa uczeó ÁnI@¿aamanf@ .

A at¿u¿dade econõm¿cn começa a`ó@ baóaaa na

51 o da madoÁâa.“ ' (1 X 1;/L ci. ç. “W MMN. __ _ _______›_~__\_m__›K¿_______v ›______`__________ _________________,__,____¿,r__.,__,__,....,___..._._...-..._.__..¬_..---«--_ 1 X I ' . i . _ _ .f _:=.nz', .W-¡,_ | ‹ ä F* 1;. ._ I ¿¿-:i_¿~ . fi

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FOTO 1 ~ Ponte pënsii, solução mais econo

% -.%›‹=

E

mica para conectar espaços suica dosipor rios e riachos.

situação geografica apresentada por Lago La Q›\

também sido descrita em 1876 peio Engenheiro Pedro '4

Luis Tauiois, em um de seus reiatorios ao Presidente A

da ` f . 12 - Provincia : 12 . « . .

APE/% - vro dos Engenheiros -

correspondencia e×oedi~ d I C`) ;_. _J a, 1876. n.o. _ ` _ i .. i

(33)

20 -

"Na óeana Genaã e óuaó nam¿5¿caçõeó connect-

daó paid denomtuação de óenaaófdol Janaguä, Eóptgão e Ttƒucaó, tem naóc¿menio oó agfifiu-

entes que goàmao a bacta do Itajahg, em eu jo uafiíe aaóeniadaó aó duaó coíõntaó que de cabo de uáóáian (Bflumenau e Iiajahg~BhuóquU

uaflfle apontado enrne monianhdó que god Q eu

jaó âam¿5Ácaç5ea em gaande quanI¿dade mata eóiae¿to o ioanão. Pon ¿óóo óão poucoó oó

teaaenoó apaoue¿tãueÁó em neflaçäo ía gaande

bacta eót¿nando ae mutto aó duaó co£on¿aó mn

buóca de Ienaaó em que poóóäo aan co£Koca~ doa oó emágnanieó aecãm-chegadoó Q que ááub

aóó¿m a gâandeó d¿óiänc¿aó da óede, o quecfi

flugan a que oó d¿aoctoaeó tenhäo aó matoaeó dáfifiáeufidadeó em Kocafiázä-Zoé.”

Como se pode notar pelo exposto, a area do Ita jai-Mirim não era a das mais propicias para o estabeleci-

mento de colonias. Os vales muito apertados e a quase ine

.-. , f

xistencia de varzeas iriam criar uma serie de dificuldades

para os colonos ai estabelecidos, sendo uma das maiores, a

distancia da sede da Colonia e, portanto, do seu mais pro vavel mercado consumidor. Decorrentes destes fatores, a

maioria dos colonos estabelecidos onde a`topografia apre- '

senta as caracteristicas acima citadas, ficou reduzida a `

um sistema de subsistência e com poucas condições de pro

gresso economico.

~

Quanto aos problemas de ordem geográfica, salien

ta-se,*tambëm, a intensidade das chuvas que se precipitam

na regiao, e que dificultou o estabelecimento das lavouras.

i Í ` ¡¡~ - 5 - - . ...››....~...z›-,‹..‹.zz«-.-....¿.,z, ' i i V .:.."l£ .ê-; 511 - QÍÍÉÍ-} 'H , l FV. i . `

(34)

3 V? Í ~\.¬z -z 1 ~ /"'Íi"Í*'¡¡` ' V 7 . -.!'”zÍ‹§."Í""“'."'r‹›a^_=+«›“ ›#1~'.‹'* `=*--“¬ www”-.af .¬. . 1 51. _ ¡ 4 , pk, ,,Í?»,¡"Í, H TK,-‹.-:,'¡ _. _ . _ .. . . 1-›¬f'!-“_'.if:f*fl..'" T-mf--.,-. ¿." *afã ' ,. L_ `_“:~»§- "= 2, z'.iz:v:<.-;‹,.; .z..väfaššz.*;¡;z}šã;;1‹fi*‹7;;§hí¿:.`¿¿É›';,,ig ' .V . ' " › . «_ Í '“ "f`z`›Íí'Í! '§..Íf.-"'%-'lÍ=ÍÉ-'Íaí\ffEš'* f‹.”›"'›‹'='«ÉÂÍ¿í¬ ré . i ,.-,. , ._ .¡¡ ¿ _.,r ,. z ,W L , ¡¢m~~\› ,rw mu; ,,,,›_ ¡ ¡_'{¿¿,, .Ê ‹ iñfi\ .#3-"*\« Ê* 25*-*es › - \ if 'Ú É \z\'1`rWÍ aí U' 1 v"'¬` `~' Í. ` -Y '_ '“- Jíz' U4 :1 i '.'1~>*~-;',~:.="."*='^"*"¬@l . .'f' -1; r"`zi|`-'~›i¶i" '<`íz“z '-i.“¬F».="f'=¿*'-”›~' ' ` ‹*.f.»'=*2' i. V, ¡ ,¡,,. ,V . .‹.‹;\ _,h”'‹}ƒf`£«~.\- __i*‹.¡ *_¿ Az›.f,š»;¿‹`›1z‹,.,,¿z›- ¡,.\¬x,‹, *,¶:›:¿>,.‹_q. L) ¡ N M '- ' ›. .. ' 3 z ' '; '1 ›>í§v"$;.' ag* f' }`4'§¶`§ Lã-'5|i"›í¡Í'§'s 'šx-'“z'zz-¿§ÍÉf3ɬÊ'¡«'=¡¡z1.1];z¿Fz;š;*z}*'§;Í¿1 mí . i. . i'flnáef§aeaQg+$W"ãädäümäfiwflwäfimüfidüfiãfi

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FOTO 2 - Tipo de vales de encostas muito

abruptas, que dificultam o uso

da terra para fins agricoias e

criatõrios.

. . _ ~ 13

Para meihor esciarecimento, usa~se a seguinte citaçao 2

,-

"A p£uu¿oó¿dade medáa anuaã ai¿nge 7700 Q 7850 mm. 0/5 meóaó maxlzs chuvozsoó p/LOK0ngam~

de de óeiembâo a manço e a ¿nIenó¿dade d¿m¿

nuzá apenaó nazi nleóøó óegu.¿›~1zt@ó."

I

- hm decorrencia desta alta piuviosidade, a area

sofria constantemente com os probiemas das enchentes que arrazavam as piantações e conseqüentemente, com a .Única

ø ~ ~

fonte de renda dos colonos. As varzeas, nao maioria sao

1

nundaveis, razao pela quai não podiam ser-melhor aproveita

das para a agricultura.

'31Í1ÍÍ_."fiÍ›". 324. _ 4 I \‹v | i

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