BACHAREL EM QUÍMICA
Sergio Henrique Silva Junior
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“Este é um material pedagógico desenvolvido por docente do IFRJ. Seu uso, cópia, edição e/ou divulgação, em parte ou no todo, por quaisquer meios existentes ou que vierem a ser desenvolvidos, somente poderão ser feitos mediante
autorização expressa de seu autor. Caso contrário, poderão ser aplicadas as penalidades legais vigentes”.
Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 (Direitos Autorais), na Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014 (Marco Civil da Internet) e nas
GESTÃO
SERGIO HENRIQUE SILVA JUNIOR
FORMAÇÃO :
-PÓS-GRADUAÇÃO: MESTRE EM METROLOGIA – PUC-RJ; MBA - ISO 9000 &
GESTÃO DA QUALIDADE; GESTÃO AMBIENTAL & ISO - 14000.
-GRADUAÇÃO: QUÍMICA INDUSTRIAL; LICENCIATURA E BACHAREL EM QUÍMICA.
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL :
DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO, DIRETOR SUSBSTITUTO, ATUALMENTE PROFESSOR EFETIVO DOS CURSOS DE GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL, BACHAREL EM QUÍMICA E PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO AMBIENTAL NO IFRJ CAMPUS NILÓPOLIS. INSTRUTOR NO PROJETO PROMIMP, PROFESSOR DOS CURSOS TÉCNICOS DE METROLOGIA E QUÍMICA.
DISCIPLINAS NAS ÁREAS DE: NORMALIZAÇÃO E GESTÃO DA QUALIDADE; M S A - ANÁLISE DE SISTEMAS DE MEDIÇÃO; G S M S - GESTÃO DE SAÚDE, MEIO-AMBIENTE E SEGURANÇA; METROLOGIA ELÉTRICA; INFORMÁTICA; TRATAMENTO DE DADOS; ESTATÍSTICA; CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE, ANÁLISE E AVALIAÇÂO DE RISCO, GESTÃO AMBIENTAL.
1- Introdução (qualidade, cliente x fornecedor, custo x beneficio, dimensões da qualidade, produtividade, competitividade, evolução da qualidade, custos da qualidade e garantia da qualidade)
2- Fundamentos (processo: definição, controle, tipos, amostragem e mapeamento; Normalização; satisfação do cliente)
3- Ferramentas gerenciais (5W2H1S, Brainstorming, estratificação, PDCA, As 7 ferramentas da qualidade: Pareto, Espinha de peixe, Diagrama de dispersão, histograma, fluxograma, carta de controle e folha de verificação, M.A.S.P.)
4- GSSMA (NBR ISO14001, OSHAS 18001 (ISO 45001), SA8000 (ISO 26000 e NBR 16001, NBR ISSO 17025)
5- 5s
6- NBR ISO9001 – Gestão da qualidade
7- NBR ISO19011- Auditoria para sistemas de gestão
FERRAMENTAS
GERENCIAIS
FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade
FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade Who ? Quem ? What ? O quê ? When ? Quando ? Where ? Onde ? Why ? Porquê ? How ? Como ?How much ? Quanto custa ?
Show Me ! Mostre-me !
FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade
5W 2H 1S
Erros:
➢ Direcionar esta etapa a uma posição no
organograma ou a um departamento;
➢ Direcionar esta etapa a mais de uma pessoa,
QUEM ? (WHO ?)
FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade
Erros:
➢ Colocar causas de problemas; ➢ Descrever ações abrangentes;
➢ Descrever rotina para ações a serem realizadas.
O QUÊ ? (WHAT ?)
Relacionar as ações que se deseja implementar, começando sempre com um verbo no infinitivo: construir, comprar,
treinar, soldar, testar, por exemplo.
FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade
5W 2H 1S
Erros:
➢ Colocar data término de todas as ações no final semanas com feriados, épocas festivas e etc.
➢ Colocar vários prazos para uma mesma ação.
QUANDO ? (WHEN ?)
Indicar a data prevista para a conclusão do desenvolvimento da ação.
FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade
5W 2H 1S
Erros:
➢ Direcionar um local abrangente;
➢ Pular esta etapa;
➢ Direcionar o local ao problema global.
ONDE ? (WHERE ?)
FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade
5W 2H 1S
Erros:
➢ Direcionar o porquê ao problema global; ➢ Eliminar esta fase;
➢ Não direcionar a um motivo.
POR QUE (WHY?)
Relacionar o motivo pelo qual a ação vai ser realizada geralmente começa com a palavra para.
Pode estar relacionado ao aspecto da causa que está sendo atacada.
FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade
5W 2H 1S
Erros:
➢ Repetir a ação do o quê; ➢ Pular esta etapa;
➢ Direcionar o como ao problema global e não a ação específica.
COMO ?(HOW ?)
Relacionar de forma resumida como a ação será executada começando, normalmente, com o verbo no gerúndio:
FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade
5W 2H 1S
Erros:
➢ Definir custo baseado em preço;
➢ Não definir custo contemplando ação global.
QUANTO CUSTA ? (HOW MUCH ?)
Indicar o custo para a conclusão do desenvolvimento da ação.
FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade
5W 2H 1S
Erros:
➢ Não utilizar o procedimento padrão como referência;
➢ Não usar pessoal qualificado.
MOSTRE ME ? (SHOW ME ?)
Demonstrar a conclusão do desenvolvimento da ação, mostrar como se faz.
FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade
BRAINSTORMING
FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade
BRAINSTORMING - ( TEMPESTADE DE IDÉIAS )
Brainstorming é a mais conhecida das técnicas de geração de idéias. Foi originalmente desenvolvida por Osborn, em 1938. É uma técnica para geração idéias em grupo envolvendo a contribuição espontânea de todos os participantes. O clima de envolvimento e motivação gerado pelo Brainstorming assegura melhor qualidade nas decisões tomadas pelo grupo, maior comprometimento com a ação e um sentimento de responsabilidade compartilhado por todos.
Alex Faickney Osborn (Bronx, Nova Iorque, 24 de maio de 1888 a 4 de maio de 1966) foi um publicitário americano e o autor de uma importante técnica de criatividade denominada brainstorming.
FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade
BRAINSTORMING - ( TEMPESTADE DE IDÉIAS )
• ESTRUTURADO: Modelo onde cada participante deve gerar uma idéia a cada rodada ou “passar” até que chegue sua próxima vez. Isso geralmente obriga até mesmo o tímido a participar, mas pode também criar certa pressão sobre a pessoa.
• NÃO-ESTRUTURADO: Modelo onde os membros do grupo simplesmente dão as idéias conforme elas surgem em suas mentes. Isso tende a criar uma atmosfera mais relaxada, mas também há o risco de dominação pelos participantes mais extrovertidos.
FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade
BRAINSTORMING - ( TEMPESTADE DE IDÉIAS )
1- DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS
2- IMPLANTAÇÃO DE NOVOS PRODUTOS
3- SOLUÇÂO DE PROBLEMAS
FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade
BRAINSTORMING - ( TEMPESTADE DE IDÉIAS )
COMO FAZER ?
1-DEFINIR O OBJETIVO
2-REUNIR O GRUPO DE APOIO
3-INFORMAR OS OBJETIVOS AO GRUPO DE APOIO
4-TEMPO DE DURAÇÃO DAS REUNIÕES (20 a 60 minutos)
FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade
BRAINSTORMING - ( TEMPESTADE DE IDÉIAS )
REGRAS PARA O SUCESSO
1-NENHUMA IDÉIA DEVE SER CRITICADA
2-MOSTRAR AS IDÉIAS DE MANEIRA SIMPLES
FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade
EXTRATIFICAÇÃO
Ferramenta usada para observar e medir o comportamento de uma população, por meio da divisão em características comuns.
FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade
EXTRATIFICAÇÃO
Exemplos de características comuns:
Tempo • tempo de parada • tempo de operação Data • de fabricação • de compra Local • país • setor Problema (população)
FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da QualidadeEXTRATIFICAÇÃO
Defeito Atraso Desempenho Embalagem Problema: Reclamações de Qualidade Tipos de problemaFERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade
FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade
PDCA
Ferramenta de gestão da qualidade, com base nos termos em inglês: Plan (P), Do (D), Check (C) e Action (A). É também conhecido como o círculo/ciclo/roda de Deming, ciclo de Shewhart, círculo/ciclo de
controle, ou PDSA (plan-do-study-act). Outra versão do ciclo PDCA é
FUNDAMENTOS
P
D
C
A
DEFINIR METAS E OBJETIVOS DEFINIR MÉTODOS E PROCEDIMENTOS EDUCAR E TREINAR REALIZAR O PLANEJADO VERIFICAR E MEDIR ANÁLISE CRÍTICA DOS RESULTADOS AÇÕES CORRETIVAS AÇÕES PREVENTIVAS BRAINSTORMING BRAINSTORMING AÇÃO VERIFICA S S N N INÍCIO FIM 5W 1H BRAINSTORMING BRAINSTORMING Medição de Processo PALESTRAS CURSOS PALESTRAS PALESTRAS CURSOS CURSOS ÍNDICES DA QUALIDADE ÍNDICES DA QUALIDADE Gestão da Qualidade Estrutura do PDCAPDCA
FUNDAMENTOS
S
D
C
A
PROCESSO PADRONIZADO REALIZAR O VERIFICAR E ANÁLISE CRÍTICA DOS RESULTADOS AÇÕES CORRETIVAS AÇÕES PREVENTIVAS BRAINSTORMING BRAINSTORMING Medição de Processo 8 10 12 L im it e s Amostras LSC LIC Gestão da Qualidade Estrutura do PDCAPDCA
FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA
QUALIDADE
FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE
ESPINHA DE PEIXE
O diagrama de ishikawa, também conhecido como diagrama de causa e efeito, gráfico dos 6 M´s ou espinha de peixe é uma ferramenta utilizada para a análise de dispersões ou problemas no processo. Desenvolvido por Kaoru Ishikawa, a base da ferramenta vem de uma idéia básica: Fazer as pessoas pensarem sobre causas e razões possíveis que fazem com que um problema ocorra.
Para montar o diagrama de ishikawa, é necessário reunir as pessoas para realizar um braimstorming (tempestade de idéias) de forma a levantar as causas raízes que originam um problema.
MATÉRIA-PRIMA
SAÍDAS
MEIO AMBIENTE MÁQUINA MEDIDA MÃO-DE-OBRA MÉTODO
FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE ESPINHA DE PEIXEFERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE
ESPINHA DE PEIXE
O que significa cada M:
•Método – Caminho utilizado para executar o trabalho ou um procedimento. •Matéria-prima – A matéria prima utilizada no trabalho que pode ser a causa de problemas.
•Mão de Obra – A pressa, imprudência ou mesmo a falta de qualificação da mão de obra podem ser a causa de muitos problemas.
•Máquinas – Muito problemas causados por falhas de máquinas. Sua causa pode estar na manutenção ou operação.
•Medida – Qualquer decisão tomada anteriormente pode alterar o processo e ser a causa do problema ou pode ser o modelo de medição e grandeza.
FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE
FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade
GRÁFICOS OU CARTAS DE
CONTROLE
GRÁFICOS DE CONTROLE
São usados no CEP (Controle Estatístico de Processo) como mecanismo de garantia da qualidade. Os gráficos de controle também chamados de cartas de controle exercem um papel fundamental na prevenção de falhas em processos.
Gestão da Qualidade
GRÁFICOS DE CONTROLE
- Focaliza às características do processo e do produto (conseqüência), para verificar e garantir que elas estão tendo um comportamento esperado, ou seja, se estão de acordo com as especificações.
- Permite manter as características entre limites, obtendo comportamentos previsíveis.
Gestão da Qualidade
GRÁFICOS DE CONTROLE
- Analisam o processo:
O que pode variar neste processo?
Quais são os parâmetros mais sensíveis? O processo está gerando sucata ou re-trabalho?
- Manutenção do controle do processo: Monitoração da performance
Identificação de causas especiais
Gestão da Qualidade
GRÁFICOS DE CONTROLE
- Melhorar o processo:
Variação dentro da especificação
Entender a variação por causas comuns Reduzir a variação por causas comuns Introdução proposital de modificações Melhor qualidade a um menor custo
Gestão da Qualidade
GRÁFICOS DE CONTROLE
-Avaliar inicialmente novos equipamentos -Indicar a periodicidade ideal de calibração -Prevenir falhas e avarias
-Evidenciar equipamentos fora de calibração
- Evidenciar necessidades de treinamento do operador
Gestão da Qualidade
GRÁFICOS DE CONTROLE
- Evidenciar tendências
-Comprovar estabilidade estatística
-Determinar a capabilidade do sistema de medição
- Comparar sistemas de medição distintos
utilizados para avaliar as mesmas características.
Gestão da Qualidade
GRÁFICOS DE CONTROLE
Estrutura básicaGestão da Qualidade
GRÁFICOS DE CONTROLE
Limites de especificação (LSE & LIE):
- São estabelecidos pelo cliente / engenharia; - Representam aquilo que se exige do produto, para que atenda a finalidade desejada.
- Baseados no desempenho do produto - Nos diz quando dispor do produto
Gestão da Qualidade
GRÁFICOS DE CONTROLE
Limites de controle estatísticos (LSC & LIC):
- Resultam do processo de fabricação empregado; - Refletem aquilo que o processo é capaz de
realizar;
- Baseados no desempenho do processo; - Nos diz quando tomar ação no processo;
Gestão da Qualidade
GRÁFICOS DE CONTROLE
DIÁRIO DE BORDO
Toda carta de controle deve possuir um diário de “bordo”, onde são registradas todas as ocorrências durante o processo de medição. O diário serve de base para a investigação de qualquer causa especial que possa estar presente. No diário devem ser apresentadas as principais fontes de variação, identificadas no diagrama de causa e efeito.
Gestão da Qualidade
GRÁFICOS DE CONTROLE
DIÁRIO DE BORDO - Modelo
Gestão da Qualidade
GRÁFICOS DE CONTROLE
IMPLEMENTANDO
1 - Identificar o processo a ser controlado : tipo, característica, unidade de medição, equipamento de medição, faixa, MSDS da amostra ( quando aplicável ), lote, data de fabricação e etc.
2- Identificar em folha para carta de controle os limites de especificação ( LSE e LIE ) e colocar as informações sobre o processo.
3- Realizar 25 medições com pessoal previamente
Gestão da Qualidade
GRÁFICOS DE CONTROLE
IMPLEMENTANDO
4- Avaliar se o processo está sobre controle, nenhum ponto fora dos limites.
5- Se não, analisar o processo, corrigir e refazer os itens 2,3 e 4. Se estiver, escolher o tipo de controle estatístico e gerar nova carta com os limites de controle estatísticos ( LSC e LIC ) e os limites de controle das amplitudes.
6- Avaliar cada carta gerada e tomar ações pertinentes.
Gestão da Qualidade
GRÁFICOS DE CONTROLE
IMPLEMENTANDO
Informações na carta de CEP
• Nome, Modelo e Marca do equipamento.
• Identificação da amostra de referência e MSDS. • Unidade de medição e Valor dos limites de
controle.
• Procedimentos de operação do equipamento e
metodologia de análise.
Gestão da Qualidade
GRÁFICOS DE CONTROLE
IMPLEMENTANDO
Informações na carta de CEP
• Traçado da curva e valores dos eixos do gráfico. • Valor da média, amplitude, mediana e/ou desvio
padrão conforme tipo de carta.
• Informações pertinentes ao diário de bordo e
identificação do operador, Hora e Data.
• Frequência da medição e número de medições.
Gestão da Qualidade
GRÁFICOS DE CONTROLE
EXEMPLO
Gestão da Qualidade
GRÁFICOS DE CONTROLE
TIPOS DE DADOS
Os gráficos de controle são usados com dois tipos de dados: tipo variável ou tipo atributo.
• Tipo variável: são dados cujos valores são
resultados de algum tipo de medição (massa, comprimento, temperatura e etc.)
• Tipo atributo: são dados cuja origem vem de uma
contagem ou classificação (número de defeitos, número de defeituosos e etc.)
Gestão da Qualidade
GRÁFICOS DE CONTROLE
Símbolos e abreviaçõesGestão da Qualidade
GRÁFICOS DE CONTROLE PARA
VARIÁVEIS
R
e
X
ou
R
X
−
barra
(MÉDIA e AMPLITUDE)
Neste modelo o controle é realizado pelas médias, por ser mais sensível a variação do processo e por se aproximar de uma curva normal melhor que os dados originais.
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
Gráfico (Xbarra- R)
n
X
menor
X
maior
R
=
(
ij)
−
(
ij)
n
)
menor(X
)
maior(X
R
=
ij−
ijGRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADER A X LIC X LMC R A X LSC − = = + = 2 2 Tabela
GRÁFICOS DE CONTROLE PARA
VARIÁVEIS
Este modelo é um indicador mais eficiente para a variabilidade do processo, onde são usadas amostras de tamanho grande. É mais complexo de calcular e é menos sensível na detecção
S
e
X
ou
S
X
−
barra
(MÉDIA e DESVIO PADRÃO)
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
Gráfico (Xbarra- R)
n
S
S
=
1
)²
_(
−
−
=
n
x
S
x
iGRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADES A X LIC X LMC S A X LSC − = = + = 3 3
GRÁFICOS DE CONTROLE PARA
VARIÁVEIS
Modelo utilizado quando a quantidade de observações diárias for unitária, não sendo possível determinar a média por subgrupos. Também é utilizado quando a amostragem e/ou análise são
Rm
e
X
ou
Rm
X
−
barra
(MÉDIA e AMPLITUDE MÓVEL)
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
Gráfico (Xbarra- Rm)
A avaliação da variabilidade é feita por meio da amplitude móvel. A amplitude dentro do subgrupo passa a ser substituída pela amplitude entre subgrupos.
A amplitude móvel é calculada subtraindo o valor do subgrupo do valor do subgrupo subsequente em módulo.
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
Gráfico (Xbarra- Rm)
n
X
menor
X
maior
Rm
=
(
ij)
−
(
ij+1)
1
−
=
n
Rm
m
R
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADEm R E X LIC X LMC m R E X LSC − = = + = 2 2 m R D LSCR= 4 LICR =D3Rm LMCR =Rm
GRÁFICOS DE CONTROLE PARA
VARIÁVEIS
(MEDIANA e AMPLITUDE)
R
e
X
ou
R
X
−
mediana
~
Modelo que pode ser utilizado no lugar do gráfico média e amplitude, menos sensível a valores extremos e mais fácil de calcular em relação a média. Neste gráfico a sensibilidade é maior no gráfico de amplitudes.
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
Gráfico (Mediana - R)
central
valor
X =
~
n
X
i
X
=
~
~
Tamanho da amostra ímparcentrais
valores
dos
média
X =
~
Tamanho da amostra parGRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADER A X LIC X LMC R A X LSC − = = + = 2 ~ ~ 2 ~ R D LSCR= 4 LICR= D3R LMCR =R
GRÁFICOS DE CONTROLE PARA
VARIÁVEIS
(MÉDIA MÓVEL e AMPLITUDE MÓVEL)
Rm
e
Xm
ou
Rm
m
X
−
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADEGRÁFICOS DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS
Fundamentos – Gráfico (Xm - Rm)
Mais sensível a causas especiais que o gráfico Xbarra - Rm, eliminando a assimetria decorrente de valores individuais.
A média móvel é calculada através da média de valores individuais entre um subgrupo e o subgrupo subsequente.
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
Gráfico (Xm- Rm)
2
1
+
+
=
ij
ij
i
X
X
m
X
1
−
=
n
m
X
m
X
i
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADEGráfico (Xm - Rm)
n
X
menor
X
maior
Rm
=
(
ij)
−
(
ij+1)
1
−
=
n
Rm
m
R
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADEm R A m X LIC m X LMC m R A m X LSC − = = + = 2 2 m R D LSCR = 4 LICR = D3 Rm LMCR = Rm
GRÁFICOS DE
CONTROLE PARA
ATRIBUTOS
GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS
Fundamentos
São gráficos usados para avaliar a qualidade em produtos onde a medição não é aplicável. Exemplos:
- Presença de um rótulo
- Continuidade de um circuito elétrico - Erros de digitação
- Entrega no prazo
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS
Fundamentos
Dados de atributos estão presentes em qualquer processo administrativo ou produtivo, são obtidos de forma fácil e barata. Muitas vezes os dados já estão disponíveis, basta coletar.
A carta de atributos podem ajudar indicadores da qualidade, apontando áreas de necessitem de cuidados.
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS
Fundamentos
As cartas por atributos estão divididas em quatro tipos de avaliação:
■ p – fração defeituosa
■ np – número de defeituosos na amostra
■ c – número de defeitos na amostra
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
GRÁFICOS DE
CONTROLE PARA
ATRIBUTOS
Carta p
ou
fração defeituosa
GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS
Fundamentos – Cartas p
A carta p é definida como a razão entre o número de defeituosos de uma amostra (d) e o tamanho do subgrupo (n):
n
d
p =
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADEGRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS
Fundamentos – Cartas p
A distribuição de probabilidade da fração defeituosa é binomial.
Quando os tamanhos dos subgrupos forem suficientemente grandes para atender as restrições:
=
−
i in
d
p
p
n
e
p
n
5
(
1
)
5
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADEGRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS
Fundamentos – Cartas p
A binomial pode ser substituída por uma normal (aproximação da binomial pela normal). Nesta situação valem os limites de controle: µ
3σque para a fração defeituosa podem ser
representados como µ(p) 3σ(p).
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS
Fundamentos – Cartas p
Baseado nos limites µ(p) 3σ(p) os limites de controle para a carta p podem ser calculados como:
n
p
p
p
LICp
p
LMp
n
p
p
p
LSCp
)
1
(
3
)
1
(
3
−
−
=
=
−
+
=
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADEGRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS
Fundamentos – Cartas p (exemplo)
Em uma indústria de embalagens, diariamente retiradas amostras de produtos acabados e verificados erros quanto a embalagem (validade, registro, lote, identificação, rótulo no local certo, sujeira, fechamento da embalagem). Neste estudo de caso o gráfico vai mostrar a variação entre dias de produção mostrando o desempenho do processo ao longo do tempo.
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS
Fundamentos – Cartas p (exemplo
Data Verificados Com Erros p
10/7/2007 300 32 0,107 11/7/2007 300 23 0,077 12/7/2007 300 34 0,113 13/7/2007 300 21 0,070 14/7/2007 300 28 0,093 15/7/2007 300 5 0,017 16/7/2007 300 34 0,113 17/7/2007 300 21 0,070 18/7/2007 300 18 0,060 19/7/2007 300 24 0,080 20/7/2007 300 25 0,083 21/7/2007 300 31 0,103 22/7/2007 300 29 0,097 23/7/2007 300 6 0,020 24/7/2007 300 19 0,063 25/7/2007 300 11 0,037
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADEGRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS
Fundamentos – Cartas p (exemplo) Cálculos – restrição:
075
,
0
361
)
5
(
277
)
075
,
0
1
(
300
)
1
(
)
5
(
22
075
,
0
300
=
=
=
=
−
=
−
=
=
d
ip
p
n
p
n
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADEGRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS 0 091 , 0 300 ) 075 , 0 1 ( 075 , 0 3 075 , 0 ) 1 ( 3 075 , 0 242 , 0 300 ) 075 , 0 1 ( 075 , 0 3 075 , 0 ) 1 ( 3 = − = − = − − = = = = − + − + = n p p p LICp p LMp n p p p LSCp
Fundamentos – Cartas p (exemplo) Cálculos – limites de controle:
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS
Fundamentos – Cartas p (exemplo)
0,000 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250 p
Carta fração defeituosa
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
GRÁFICOS DE
CONTROLE PARA
ATRIBUTOS
Carta np
ou
número de defeituosos
na amostra
GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS
Fundamentos – Cartas np
A carta np é similar a carta p cuja diferença está em marcar o número de defeituosos na amostra. As restrições são as mesmas e seus limites são:
)
1
(
3
p
n
LMnp
p
p
n
p
n
LSCnp
=
−
+
=
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADEGRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS
Fundamentos – Cartas np (exemplo)
Cálculos – limites de controle (com os dados do exemplo da carta p:
8
)
075
,
0
1
(
22
3
22
)
1
(
3
22
35
)
075
,
0
1
(
22
3
22
)
1
(
3
=
−
−
=
−
−
=
=
=
=
−
+
=
−
+
=
p
p
n
p
n
LICnp
p
n
LMnp
p
p
n
p
n
LSCnp
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADEGRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS
Fundamentos – Cartas np (exemplo)
0 5 10 15 20 25 30 35 40 d e fe it u o s o s
carta número de defeituosos (np)
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
GRÁFICOS DE
CONTROLE PARA
ATRIBUTOS
Carta c
ou
número de defeitos na
amostra
GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS
Fundamentos – Cartas c
A distribuição de probabilidade do número de defeitos na amostra é a de Poisson.
Quando os tamanhos amostras forem suficientemente grandes para atender as restrições:
k
c
c
c
5
=
iGRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADEGRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS
Fundamentos – Cartas c
A distribuição de Poisson pode ser substituída por uma normal, onde os limites podem ser representados por µ(p)
3σ(p) resultando em:c
c
LICc
c
LMc
c
c
LSCc
+
=
=
+
=
3
3
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADEGRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS
Fundamentos – Cartas c (exemplo)
Em uma indústria de sanitanzantes em pó, é retirada uma amostra de 500g, de cada lote fabricado. Em cada amostra é observado o número de partículas de sujeira presente.
Na carta c as amostras devem ser de tamanhos constantes e apenas um tipo de característica pode ser observada.
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS
Fundamentos – Cartas c (exemplo)
Lote partículas Lote partículas
1 4 16 3 2 3 17 2 3 6 18 5 4 7 19 7 5 2 20 1 6 1 21 1 7 9 22 2 8 3 23 4 9 2 24 5 10 1 25 8 11 5 26 4 12 6 27 3 13 8 28 2
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADEGRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS
Fundamentos – Cartas c
Cálculos – Limites de controle
0
2
4
3
4
3
4
9
4
3
4
3
=
−
=
+
=
+
=
=
=
=
+
=
+
=
c
c
LICc
c
LMc
c
c
LSCc
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADEGRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS
Fundamentos – Cartas c (exemplo)
0 2 4 6 8 10 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 P a rt íc u la s Data
carta número de defeitos na amostra (c)
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
GRÁFICOS DE
CONTROLE PARA
ATRIBUTOS
Carta u
ou
número de defeitos por
unidade de inspeção
GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS
Fundamentos – Cartas u
Carta similar a carta c, onde se avalia o número de defeitos por unidade de inspeção (u) e é a razão entre o número de defitos na amostra (c) e o tamanho da unidade de inspeção (n) ou seja:
n
c
u
n
c
u
=
=
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADEGRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS
Fundamentos – Cartas u
Considerando a distribuição de Poisson substituída por uma normal, onde os limites podem ser representados por µ(u)
3σ(u) resultando em: u LMu n u u LSCu = + = 3GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADEGRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS
Fundamentos – Cartas u
Baseado no exemplo da carta c, a unidade de inspeção (UI) é definida como: 500g = 1 UI = n (padrão).
Muitos processos possuem unidades de inspeção variáveis. Por exemplo: considerando o exemplo anterior, 500g de amostra foram para lotes de 10 toneladas. Se o lote for de 5 toneladas a amostra passa a ser de 250g e sua UI (n) igual a 0,5 .
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS
Fundamentos – Cartas u
Cálculos – Limites de controle
0 5 , 4 5 , 0 4 3 4 3 ) ( 5 , 18 5 , 12 5 , 0 4 3 4 3 = − = − = − = = = = + = + = n u u LICu padrão UI u LMu n u u LSCu
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADEGRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS Fundamentos – Cartas u 0 2 4 6 8 10 12 14 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 P a rt íc u la s Data
numero de defeitos por unidade de inspeção (UI)
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
INTERPRETAÇÃO DAS
CARTAS DE
REGRAS DE INTERPRETAÇÃO
As cartas de controle possuem diversas regras de interpretação para o entendimento das variações do processo.
Nesta disciplina serão comentadas as mais representativas para o controle estatístico da qualidade em processos.
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
REGRAS DE INTERPRETAÇÃO
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
REGRAS DE INTERPRETAÇÃO
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
REGRAS DE INTERPRETAÇÃO
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
REGRAS DE INTERPRETAÇÃO
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
REGRAS DE INTERPRETAÇÃO
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
REGRAS DE INTERPRETAÇÃO
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
REGRAS DE INTERPRETAÇÃO
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
REGRAS DE INTERPRETAÇÃO
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
REGRAS DE INTERPRETAÇÃO
GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
CORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO
AUTOCORRELAÇÃO
Nos dias de hoje o fenômeno da
autocorrelação tem sido encontrado em um número cada vez maior de processos. A autocorrelação nada mais é do que um mecanismo existente no processo, que faz com que os dados não sejam mais independentes entre si ao longo do tempo. Exemplos: temperatura de banhos, processos contínuos e por bateladas.
Gestão da Qualidade
ANEXO 1
TABELAS
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Slide 170
ANEXO 2
Fluxograma seleção de
gráfico
N S N N S N Definir origem dos dados Tipo variável ? Definir tamanho do subgrupo Estudo de MSA = 1 ? <= 5 ? S > 5 ? N S Gráfico Para atributos Rm m X ou Rm X − − X −R X −S AM X − ~ S X 3
SELEÇÃO DE GRÁFICO DE CONTROLE
Pequena variação S CUSUM S N Gestão da Qualidade AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE
SELEÇÃO DE GRÁFICO DE CONTROLE
S N N S n constante ? Contagem Classificação ? S Dados tipo atributo u ou c np ou p p n constante ? u N Gestão da Qualidade AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADEBIBLIOGRAFIA
Costa, Antonio Fernando Branco. Epprecht, Eugenio Kahn. Carpinetti, Luiz Cesar Ribeiro.
Controle Estatístico de Qualidade. São Paulo. Atlas, 2004. P.334.
Ramos, Alberto Wunderler Ramos. CEP para Processos Contínuos e em Bateladas. Fundação Vanzolini, 2000. São Paulo. P.130.
Brum, Dayse Orsida. Qualidade: da introdução a gestão. CEFET Química de Nilópolis. Rio de Janeiro, 2007. 311p.
Gestão da Qualidade
GRÁFICO DE
DISPERSÃO,
CORRELAÇÃO E
CORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO
CORRELAÇÃO
A correlação nos permite observar o nível de dependência de uma variável em relação a outra. esta observação ajuda na verificação se um determinado dado, é representativo ou não. A correlação pode ser trabalhada gráfica e/ou numericamente :
-Gráfica: Diagrama de dispersão
-Numérica: Coeficiente de correlação (r)
Gestão da Qualidade
CORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO
CORRELAÇÃO - Gráfica
Graficamente a correlação pode ser interpretada como a seguir:
Gestão da Qualidade
CORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO
CORRELAÇÃO - Gráfica Continuação: CORRELAÇÃO POSITIVA CORRELAÇÃO NEGATIVA Gestão da Qualidade AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADECORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO
CORRELAÇÃO - Gráfica Continuação: CORRELAÇÃO NÃO-LINEAR Gestão da Qualidade AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADECORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO
CORRELAÇÃO – Coeficiente de Correlação (r)
O grau de correlação pode ser quantificado usando a equação:
−
−
−
−
=
)²)
Y
(Y
(
)²)
X
(X
(
)
Y
)(Y
X
(X
r
i i i i xy Gestão da Qualidade AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADECORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO
CORRELAÇÃO – Coeficiente de Correlação (r)
Classificação:
Gestão da Qualidade
CORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO
CORRELAÇÃO – Erros de interpretação
A correlação possui duas formas muito comuns de erros de interpretação:
- Correlação espúria
- Correlação por extrapolação
Gestão da Qualidade
CORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO
CORRELAÇÃO – Erros de interpretação
Correlação espúria
Consiste em se dizer que a correlação existe apenas pela observação dos fatos, desprezando a investigação de seus mecanismos. Exemplo :
“Pode-se dizer que existe correlação entre o aumento da população e a redução do número de analfabetos ?”
Gestão da Qualidade
CORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO
CORRELAÇÃO – Erros de interpretação
Correlação espúria
Consiste em se dizer que a correlação existe apenas pela observação dos fatos, desprezando a investigação de seus mecanismos. Exemplo :
“Pode-se dizer que existe correlação entre o aumento da população e a redução do número de analfabetos ?”
Gestão da Qualidade
CORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO
AUTOCORRELAÇÃO – Coeficiente de autocorrelação
Para se avaliar o grau de intensidade da autocorrelação é usado o coeficiente de autocorrelação dado por:
k
L
X
X
X
COV
t L t t L1
,
2
,
3
,....,
)
(
)
,
(
2=
=
−
k
L
X
X
X
X
r
=
(
i−
)(
i+L−
)
=
1
,
2
,
3
,...
Populacional L= retardo k= tamanho da amostra Gestão da Qualidade AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADECORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO
AUTOCORRELAÇÃO – Significância
Para se avaliar se a autocorrelação é significativa usa-se o teste a seguir:
amostra
da
tamanho
k
k
e
=
2
=
Se rL for maior que (e), a correlação é significativa.
Gestão da Qualidade
CORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO
AUTOCORRELAÇÃO – Cartas de controle
Quando um processo apresenta
autocorrelação, os gráficos de Shewhart tradicionais com limites em função da amplitude não são mais válidos. As regras de interpretação não são mais aplicáveis com exceção da que avalia pontos fora dos limites, pois os dados não serão mais aleatórios entre si. Apenas as amplitudes são calculadas da mesma forma.
Gestão da Qualidade
CORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO
AUTOCORRELAÇÃO – Cartas de controle
Na ocorrência da autocorrelação os gráficos de controle recomendados são X-R e X –RM. Seus limites de controle são calculados com:
4 4 3 3 c S X LIC X LM c S X LSC x x − = = + = ) ( 1 ) ( 1 ) ( 4 2 2 amostra da tamanho k de função é c k X X Rm X k X X R X S Onde i x − − = − − − = −
= Gestão da Qualidade AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADECORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO
AUTOCORRELAÇÃO – Cartas de controle
27,00 27,20 27,40 27,60 27,80 28,00 28,20 28,40 28,60 28,80 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45
Gráfico X -Rm com autocorrelação
27,60 27,80 28,00 28,20 28,40 28,60 28,80
Gráfico ajustado para autocorrelação
Gestão da Qualidade
Regressão Linear e
Correlação
Inclinação Intercepção
Regressão Linear e Correlação
Uma das preocupações estatísticas ao analisar
dados, é a de criar modelos que explicitem estruturas
do fenômeno em observação
O
modelo
de
regressão
é
um
dos
métodos
estatísticos mais usados para investigar a relação
entre variáveis
Análise de regressão: metodologia estatística que
Gestão da QualidadeRegressão Linear e Correlação
Gestão da Qualidade
y
i= b + a.x
i, i=1,...,n
Sendo
y
i: valor da variável dependente (resposta) para o
i-ésimo elemento da amostra
x
i: valor (conhecido) da variável independente ou
preditora para o i-ésimo elemento da amostra
Regressão Linear e Correlação
Gestão da Qualidade
• A reta da Regressão Linear:
▫ Equação da reta: y = Ax+B;
▫ y = variável dependente;
▫ A= Coeficiente angular;
▫ B= Coeficiente linear;
▫ x= Variável Independente.
▫ Pontos Experimentais : y= A + Bx + ε
Regressão Linear e Correlação
Gestão da Qualidade
A presença ou ausência de relação linear pode ser
investigada sob dois pontos de vista
- Quantificando a força dessa relação:
correlação.
- Explicitando a forma dessa relação:
regressão.
Regressão Linear e Correlação
Gestão da Qualidade
A correlação é calculada independente da unidade de medida das variáveis.
A técnica usada para calcular este coeficiente, supõe que a associação entre as variáveis seja linear, ou seja, expressa por uma reta ou linha.
Se a relação apresentada no diagrama de dispersão não for do tipo linear, o coeficiente de correlação de Pearson não deve ser calculado.
Regressão Linear e Correlação
Gestão da Qualidade
- O coeficiente de correlação pode variar entre –1 (correlação negativa perfeita) e +1 (correlação positiva perfeita).
- Valores negativos do coeficiente de correlação indicam uma correlação do tipo inversa, isto é, quando x aumenta y diminui.
- Valores positivos do coeficiente de correlação ocorrem
Regressão Linear e Correlação
Gestão da Qualidade
Regressão Linear e Correlação
Gestão da Qualidade
- Montar tabela relacionando as variáveis de interesse
-
Obter os coeficientes “a” e “b” a partir das relações
matemáticas apresentadas
- Obter a equação da reta
Regressão Linear e Correlação
Gestão da Qualidade
Regressão Exponencial Regressão Polinomial
Regressão Linear e Correlação
Gestão da Qualidade
-Refugos em função da produção
-Quantidade de matéria-prima em função da produção
Preço em função da demanda
-Previsão do quadro de funcionários em função da
sazonalidade
Gestão da Qualidade
Custo anual de transporte de carga por caminhão em perímetro urbano
Regressão Linear e Correlação
Gestão da Qualidade
Regressão Linear e Correlação
Gestão da Qualidade
2
1560,8 5(1, 64)(171)
109, 23
14, 90 5(1, 64)
a
=
−
=
−
171 109, 230(1, 64)
8,137
b =
−
= −
109, 230
8,137
Y
=
X
−
Regressão Linear e Correlação
Gestão da Qualidade
O R² é uma medida de qualidade do
ajustamento. No caso de regressão linear simples
o
coeficiente de determinação é o quadrado do
coeficiente de correlação ( r ).
Regressão Linear e Correlação
Gestão da Qualidade
A soma dos desvios ao quadrado de todos os pontos em relação a média de Y é chamada de Variação Total. Isto é:
Σ (Y – Y*)²
A diferença entre o valor de um ponto Y (xi, yi) e seu valor estimado Y' (xi’,yi’) isto é a distancia entre o ponto Y e a reta de regressão, é chamada de Variação Não Explicada pela reta de regressão. Isto é:
Σ (Y – Y’)²
Já a diferença entre o valor Y’ (estimativa de Y) situado sobre a reta de regressão e o valor médio de Y* (situado sobre a reta paralela ao eixo x) é conhecida como Variação Explicada pela reta de regressão. Isto é:
Σ (Y’ – Y*)²
Regressão Linear e Correlação
Gestão da Qualidade
Variação Total = Variação Explicada + Variação não Explicada
Regressão Linear e Correlação
Gestão da Qualidade
Y’=aX’+b
Regressão Linear e Correlação
Gestão da Qualidade
Conclui-se que:
Σ (Y – Y*)² = Σ (Y – Y’)² + Σ (Y’ – Y*)²
O Coeficiente de Determinação R² é Definido pela seguinte relação:
Regressão Linear e Correlação
Gestão da Qualidade
A variação não explicada (erro da reta de regressão) é dada por:
Erro= 100 – (R² x 100)
Regressão Linear e Correlação
Gestão da Qualidade
Gráfico de dispersão – Como fazer :
O TAMANHO DA AMOSTRA DEVE SER DE NO MÍNIMO 25 PARES ( X, Y ).
TRACE UM SISTEMA DE EIXOS CARTESIANOS E REPRESENTE UMA VARIÁVEL EM CADA EIXO.
ESTABELEÇA AS ESCALAS DE MANEIRA A DAR AO DIAGRAMA O ASPECTO DE UM QUADRADO ( ESCALAS PROPORCIONAIS ).
ESCREVA OS NOMES DAS VARIÁVEIS EM SEUS RESPECTIVOS EIXOS E FAÇA AS GRADUAÇÕES INDICANDO ENTRE 3 E 10 GRADUAÇÕES EM CADA EIXO.
FAÇA UM PONTO PARA REPRESENTAR CADA PAR DE VALORES ( X,Y ). SE UM OU MAIS PONTOS COINCIDIREM, DESENHE UM CÍRCULO EM VOLTA QUANTAS VEZES O PONTO CAIR NA MESMA COORDENADA.
Regressão Linear e Correlação
Gestão da Qualidade