Criatividade e Inovação
Valores pessoais e organizacionais
Um “depoimento” recente
“Sobre o mundo corporativo, uma palavra o resume: ECA!!!!! ...
“Sobre o mundo corporativo, uma palavra o resume: ECA!!!!! ...
Gente, o que é isso??? É uma OSCIP onde trabalho, mas, juro,
Gente, o que é isso??? É uma OSCIP onde trabalho, mas, juro,
às vezes me sinto no meio de um ringue de luta livre sem
às vezes me sinto no meio de um ringue de luta livre sem
às vezes me sinto no meio de um ringue de luta livre sem
às vezes me sinto no meio de um ringue de luta livre sem
nenhuma regra. Vale passar por cima, matar, cuspir, morder a
nenhuma regra. Vale passar por cima, matar, cuspir, morder a
orelha, chutar as partes... Isso é muito mais estressante do
orelha, chutar as partes... Isso é muito mais estressante do
que o excesso de trabalho! Vale tudo! ECA, ECA, ECA!!!”
que o excesso de trabalho! Vale tudo! ECA, ECA, ECA!!!”
As
empresas
tornaram-se
a
mais
poderosa
instituição no planeta
.
A instituição dominante em
qualquer
sociedade
precisa
assumir
a
responsabilidade pelo todo
.
As empresas, porém,
não têm demonstrado essa tradição. Este é um
novo
papel
,
não bem
compreendido
ou aceito
.
Baseado no conceito de capitalismo e empresa livre,
desde o começo estava assumido que as ações de
muitas
unidades
de
empresas
individuais,
respondendo às forças do mercado e guiadas pela
“mão invisível”* de Adam Smith, iriam de alguma
Willis Harman
Co-fundador da Academia
Mundial de Empresas
(World Business Academy)
forma levar a resultados desejados. Porém, na última
década do século XX, tornou-se claro que a “mão
invisível”* está vacilante.
Ela dependia de um
consenso sobre significados e valores globais
que já não estão presentes
. Por isso, as empresas
têm que adotar uma tradição que elas nunca tiveram
ao
longo
de
toda
a
história
do
capitalismo:
compartilhar a responsabilidade pelo todo. Cada
decisão tomada, cada ação executada, deve ser
vista à luz dessa responsabilidade.
O que isso tem a ver com
Talvez uma questão
de
“Necessidade
“Necessidade
Organizacional”
ou de
“Valores
MERCADO
COMUNIDADE
SOCIEDADE
Identidade
Nível 4 Individualidade “EU” PENSAR CONECTARDedicação à qualidade
de produtos e serviços
Identificação
M.V.V.
EspiritualAlinhamento – necessidades humanas e
necessidades corporativas
Processos
Recursos
Relações
Nível 1 Nível 2 Nível 3 Físico Mental Emocional EXISTIR SENTIRSegurança
de produtos e serviços
Motivação
Richard Barrett sistematizou
(com base em Wilber)
Personalidade
Valores e crenças pessoais
Caráter
Ações e comportamentos pessoais
Individual
Interno
Externo
Alinhamento Pessoal
Coletivo
Cultura
Valores e crenças do grupo
Estruturas Sociais
Ações e comportamentos do grupo
Alinhamento de
Valores
Alinhamento de
Missão
Os Sete Níveis da Consciência Pessoal
e da Consciência Organizacional
Espiritual
Serviço
Sociedade
Fazer uma diferença
Comunidade
(6)
(7)
Bem ComumSete Níveis de
Consciência do
Colaborador
(Motivação)
Sete Níveis de
Consciência
Corporativa
Necessidades
Humanas
Significado
Organização
Mental
Crescimento Pessoal
Transformação
Realização
Emocional
Auto estima
Auto estima
Relacionamentos
Relacionamentos
Físico
Segurança
Sobrevivência
(1)
(3)
(2)
(5)
(4)
Comum Auto InteresseValores e comportamentos positivos
X
Nível Motivação Valores e Comportamentos Positivos
Valores e Comportamentos Limitantes
7 Serviço Responsabilidade Social, gerações futuras, compaixão
-6 Fazer uma
diferença
Mentoração, trabalho voluntário, consciência ambiental
-5 Coesão Interna Confiança, compromisso,
honestidade, integridade, entusiasmo
-4 Transformação** Adaptabilidade, aprendizagem
contínua, responsabilidade pessoal (assumir e mensurar)
-pessoal (assumir e mensurar)
3 Auto Estima Produtividade, eficiência, crescimento pessoal
Burocracia, arrogância, imagem, retenção de informação
2 Relacionamento Comunicação aberta, satisfação do cliente, resolução de conflitos
Recriminação (culpa), competição interna, rivalidade, manipulação 1 Sobrevivência Estabilidade financeira, lucro,
saúde dos funcionários
Controle, caos, excesso de cuidado, segurança de emprego
A Dinâmica da Transformação nas organizações
Evolução
Evolução
Mudança
A Dinâmica da Transformação e a Evolução da
Consciência Corporativa
Integração
Elaboração
Transformação
E. Mudança de Valores D. Praticar Novo ComportamentoCinco estágios de
Transformação
Evolução: Um estado
contínuo de
Transformação
B2 C2 D2 E2Abordagem
Integrativa
Transpessoal
Transformação
Transmutação
Desidentificação
Identificação
Reconhecimento
Comportamento C. Aprender Novo Comportamento B. Reconhecimento A. Desconhecimento A A1 A2 B B1 B2 C C1 D D1 E E1 E2 Feedback Feedback FeedbackPor onde iniciar o processo de
transformação?
Nas organizações, tudo o que é
Os Sete Níveis de Consciência da Liderança
Sociedade
Comunidade
Organização
(5)
(6)
(7)
Sete Níveis de
Consciência
Corporativa
Sábio/Visionário
Parceiro/Servidor
Colaborador
Sete Níveis de
Consciência da
Liderança
Organização
Transformação
Auto estima
Relacionamento
Sobrevivência
(1)
(3)
(2)
(5)
(4)
Colaborador
Facilitador
Gerente
Paternalista
Autoritário
Os Sete Níveis da Consciência
Nível Motivação Foco Pessoal Foco do Grupo Foco da Lidernça
7 Serviço Conduzir uma vida de servir sem egoísmo
Serviço à humanidade e ao planeta
Cuidado pela humanidade, futuras gerações e o planeta 6 Fazer uma
diferença
Fazer uma diferença positiva no mundo
Alianças estratégicas e parcerias, mentoração e coaching
Cooperar e fazer alianças com outros grupos
5 Coesão Interna Encontrar um significado pessoal na existência
Desenvolver uma forte cultura de coesão
Alinhar os membros do grupo em torno de uma visão, missão e valores compartilhados
4 Transformação Encontrar a liberdade deixando ir os medos a respeito da sobrevivência,
Adaptabilidade, renovação contínua e aprendizado
Envolver os membros do grupo e dar a eles uma voz na tomada de decisão de não sentir-se amado e de
não ser respeitado pelo pares
3 Auto Estima Ter um senso de valor pessoal
Processos e sistemas de alto desempenho
Criar ordem, desempenho e efetividade que gere
respeito e orgulho do grupo
2 Relacionamento Sentir-se seguro, respeitado e amado
Relacionamentos que suportam a organização
Construir relacionamentos internos harmoniosos e criar um senso de pertencimento 1 Sobrevivência Satisfação das necessidades
físicas
Perseguir o lucro e o valor para os acionistas
Estabelecer condições de estabilidade financeira e segurança para os membros do grupo
Indicadores de Transformação
Sociedade
Comunidade
Organização
Transformação
Auto estima
Relacionamento
(3)
(5)
(4)
(6)
(7)
Sobrevivência Corporativa [1] [6 e 7] Contribuição à Evolução Corporativa [4] Adequação Corporativa [3] [2] Relações com Cliente/Fornecedor Cultura Corporativa [5]Relacionamento
Sobrevivência
(1)
(2)
Contribuição à Comunidade e à Sociedade [4] [5][1] indicadores financeiros e de crescimento (ex.: lucro, retorno sobre investimentos)
[2] indicadores relacionados ao mercado (ex.: market share, satisfação do cliente, lealdade à marca)
[3] indicadores relacionados a sistemas e processos (ex.: qualidade, produtividade, eficiência)
[4] indicadores relacionados à geração de idéias e inovação (ex.: # novos produtos e serviços)
[5] indicadores relacionados à Missão, Visão e Valores (ex.: grau de alinhamento – valores pessoais e valores corporativos)*
[6 e 7] indicadores relacionados à responsabilidade social e ambiental (ex.: # de horas de
voluntariado trabalhadas pelos empregados para a comunidade local, impacto da organização sobre a sociedade)
Contato:
Bibliografia Recomendada
• Psicologia Transpessoal: abordagem integrativa - um
conhecimento emergente em psicologia da consciência –
Vera
Saldanha
• O Capital Espiritual da Empresa –
Daniel Burkhard e Jair Moggi
• As Sete Etapas da Inteligência Espiritual –
Richard A. Bowell
• Caminhos do Sucesso –
Francisco di Biase e Mário Sérgio F. Rocha
• Caminhos do Sucesso –
Francisco di Biase e Mário Sérgio F. Rocha
• O olho do espírito: uma visão integral para um mundo que ficou
ligeiramente louco –
Ken Wilber
• Liberating the Corporate Soul –
Richard Barrett
• Building a Values Driven Organization –
Richard Barrett
• Spyral Dynamics –
Don Edward Beck e Christopher Cowan
• Aprendizagem em Treinamentos Corporativos: inovação, método
e resultados sob uma abordagem transpessoal –
Isabel Campos
Mão invisível
*Mão invisível foi um termo introduzido por Adam Smith em "A Riqueza das nações" para descrever como numa economia de mercado, apesar da inexistência de uma entidade coordenadora do interesse comunal, a interação dos indivíduos parece resultar numa determinada ordem, como se houvesse uma "mão invisível" que os orientasse.
Adam Smith viu na formação de monopólios, ou seja, a concentração de poder do mercado nas mãos de poucos produtores (no extremo apenas um) apoiados por um Estado intervencionista, como um dos perigos ao funcionamento da economia de mercado.
Havendo distorções à plena "liberdade de mercado", como a exemplificada acima, a mão invisível fica "paralisada" e já não auxilia o sistema. A "assimetria de informações" - isto é, o fato de alguns saberem mais do que outros - também contribui para prejudicar o funcionamento adequado da "mão invisível".
- Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Eric Maskin., da Universidade de Princeton, Leonid Hurwicz, da Universidade de Minnesota, e Roger Myerson, da Universidade de Chicago, receberam o Prêmio Nobel de Economia por seu trabalho pioneiro sobre uma teoria que determina quando os mercados estão funcionando de forma eficaz. "Sociedades não devem contar com as forças do mercado para proteger o ambiente ou fornecer um
sistema de saúde de qualidade para todos os cidadãos (...) O mercado não funciona muito bem quando se trata de bens públicos (...) "Os mercados trabalham aceitavelmente com bens chamados por economistas de bens privados" (como carros e outros objetos duráveis), afirmou Eric Maskin.[2]
"A clássica metáfora de Adam Smith sobre a 'mão invisível' refere-se a como o mercado, sob condições ideais, garante uma alocação eficiente de recursos escassos. Mas, na prática, as condições normalmente não são ideais. Por exemplo, a competição não é completamente livre, os consumidores não são perfeitamente informados e a produção e o consumo desejáveis privadamente podem gerar custos e benefícios sociais", explicou a nota da Real Academia Sueca de Ciências por ocasião da outorga doPrémio de Ciências Económicas 2007[3]