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ESTUDO COMPARATIVO DO USO DA ALVENARIA CONVENCIONAL E ALVENARIA COM COORDENAÇÃO MODULAR: CASO DE UMA OBRA EM ANGICOS/RN.

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GILVAN FRANCISCO RIBEIRO

ESTUDO COMPARATIVO DO USO DA ALVENARIA CONVENCIONAL E ALVENARIA COM COORDENAÇÃO MODULAR: CASO DE UMA OBRA EM

ANGICOS/RN.

ANGICOS-RN 2013

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO CAMPUS ANGICOS

CURSO BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS

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GILVAN FRANCISCO RIBEIRO

ESTUDO COMPARATIVO DO USO DA ALVENARIA CONVENCIONAL E ALVENARIA COM COORDENAÇÃO MODULAR: CASO DE UMA OBRA EM

ANGICOS/RN.

Monografia apresentada a Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA, Campus Angicos para a obtenção do título de Bacharel em Ciência e Tecnologia.

Orientador: Prof. Me. Aerson Moreira Barreto–UFERSA

ANGICOS-RN 2013

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GILVAN FRANCISCO RIBEIRO

ESTUDO COMPARATIVO DO USO DA ALVENARIA CONVENCIONAL E ALVENARIA COM COORDENAÇÃO MODULAR: CASO DE UMA OBRA EM

ANGICOS/RN.

Monografia apresentada a Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA, Campus Angicos para a obtenção do título de Bacharel em Ciência e Tecnologia.

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A José Lopes de Macêdo (in Memoriam), meu tio, pela sua dedicação para com a nossa família, por todo amor, carinho, amizade a mim dispensada durante os anos que lhe coube aqui na terra, um grande incentivador da educação dos seus sobrinhos. Meu grande amigo.

A Felipe Ben-Hur Ribeiro Barbosa (in Memoriam), que no pouquíssimo tempo que passou conosco nos proporcionou inúmeros momentos de alegria,

Ao meu Deus, meu criador e Pai, por toda bondade, benevolência, misericórdia, proteção, força, saúde e pelo seu infinito amor demonstrado para com a humanidade quando entregou o seu próprio Filho Jesus Cristo para morrer na Cruz do Calvário para libertar da iniquidade todos nós e trazer a vida eterna e vida com abundância.

Ao meu pai, Manoel Francisco Ribeiro, sinônimo de trabalho e honradez, pelo amor incondicional e irrestrito dedicado para com seus filhos, pela amizade, e acima de tudo pelos ensinamentos a mim dispensados.

A minha mãe, Severina Edite Ribeiro, que só pelo titulo da mãe já diz tudo, mulher, amorosa e especial, ela sim a grande responsável pelos meus estudos, pelos meus conhecimentos adquiridos, pelos ensinamentos e cuidados a mim dispensados, só tenho a te agradecer mamãe.

Aos meus filhos Alysson, Giovanna e Giulia, maior presente recebido de Deus aqui na terra, a eles todo o meu amor.

A Rosangela Maria Dantas, minha esposa, amiga e confidente, pela sua dedicação, amor, compreensão e carinho.

A toda minha família, irmãos, cunhados, sobrinhos, primos, que acreditaram na realização desse sonho.

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AGRADECIMENTOS

A meu Deus, o único que é digno de receber toda honra e glória, que durante os anos que tenho sempre me brindou com seu cuidado, amor e proteção, nunca desistindo de mim, por mais que as adversidades tenham caminhado ao meu derredor ele sempre estava ao meu redor, me guiando com seus passos salvador.

Ao meu pai, Manoel Francisco Ribeiro, homem de pouco estudo, mais de caráter irrefutável, com seu conhecimento adquirido através de muito sofrimento desde a infância quando se tornou órfão, sempre deu o melhor a seus filhos, ensinado a cada um deles o verdadeiro caminho a trilhar, pois como já tinha passados por todos os caminhos sabia cada trilha disponível para que seus filhos não passassem o que ele passou.

A minha mãe, Severina Edite Ribeiro, mulher valente e de fibra, companheira a quase cinquenta anos do meu pai, sempre teve consigo a sabedoria de administrar com dedicação o seu lar, mulher de fé e oração e incentivadora da educação dos filhos.

A minha esposa, Rosangela Maria Dantas, presente de Deus para cuidar de mim e dos meus filhos, por todo o amor, carinho, companheirismo, amizade e incentivo, e principalmente pela paciência nessa jornada acadêmica que muitas vezes absorve o tempo que deveria lhe dedicar. Aos meus filhos, Alysson, Giovana e Giulia, companheiros inseparáveis, que me dão forças e apoio para tão sonhada conquista, que Deus me ajude a proporcionar a minha família as melhores condições de vida possíveis.

Ao meu orientador, Aerson Moreira Barreto, pelo conhecimento passado, pela atenção, paciência, disponibilidade, amizade e pela contribuição para minha vida acadêmica e realização deste trabalho.

A todos os professores da UFERSA, pelos conhecimentos transmitidos, pela paciência e pelas o contribuições para a minha vida profissional e acadêmica;

Ao meu amigo Junior Cardoso de Paula, meu monitor de Eletricidade e Fenômenos e Transporte, obrigado pela sua contribuição acadêmica você é o cara.

Aos meus amigos Pés de Gya, Tales Paulino Ginani, Emersson Tales Pessoa Adelino e Joaquim de Souza Moura Filho, pela parceria adquirida nesses anos em todas as disciplinas que pagamos juntos.

A todos os meus amigos(as)/colegas do Bacharelado em Ciências e Tecnologia da UFERSA Campus Angicos das quais paço parte, pela amizade, companheirismo, parcerias e contribuição durante esses anos, é um prazer conhecer e conviver com vocês, espero que quando terminarmos nossa jornada acadêmica os frutos dessa amizade se torne duradouro.

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“Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa.”

(Isaías 41:10 - Bíblia Sagrada)

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RESUMO

O aumento do número de empreendimentos na construção civil e por consequência o aumento da concorrência no setor tem levado todo o setor a estudar novas possibilidades de construir sem perder a qualidade e manter ou melhorar a produtividade. Para isso alguns fatores precisam ser levados em consideração, maior economia, qualidade e competitividade no mercado tendo como consequência o surgimento de novos sistemas construtivos. Existem sistemas construtivos como coordenação modular com o uso blocos cerâmico, que são sistemas em que se tem um amplo domínio sobre o conhecimento técnico, e muitas vezes não são empregados pelo fato de empreendedores e colaboradores não terem o conhecimento técnico sobre estes processos. O objetivo deste trabalho é comparar os sistemas executivos de alvenaria em um empreendimento que utiliza o sistema convencional com o sistema executivo de alvenaria com o uso da coordenação modular, usando blocos cerâmicos e avaliar as perdas na execução da alvenaria na edificação em estudo. Para isso foi desenhado o projeto do edifício, com coordenação modular em blocos cerâmicos estruturais e de alvenaria convencional. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o consumo e as perdas dos blocos cerâmicos nestes sistemas construtivos de alvenaria. Desta forma, o resultado apontou uma tendência de melhoria da qualidade da alvearia e redução de perdas de blocos cerâmicos quando da aplicação da coordenação modular nos projetos de edificações similares à que foi objeto desse estudo, e levou à eliminação de perdas materiais na execução da construção.

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LISTAS DE TABELAS

Tabela 1 - Descrição da contabilização dos blocos utilizados e desperdiçados ... 29

Tabela 2 - Descrição dos totais observados na análise ... 32

Tabela 3 - Quantificação de blocos cerâmicos utilizados com modulação. ... 35

Tabela 4 - Descrição dos totais observados na análise ... 36

Tabela 5 - Quantitativos de material ... 37

Tabela 6 - Quantificação dos blocos de alvenaria estrutural ... 37

Tabela 7 - Quantificação dos blocos convencionais modulados ... 38

Tabela 8 - Quantificação de blocos e concreto armado sistema I ... 40

Tabela 9 - Quantificação de blocos e concreto armado sistema II ... 40

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LISTAS DE FIGURAS

Figura 1 - Planta de primeira fiada ... 18

Figura 2 - Paginação de parede... 19

Figura 3 - Principais tipos de blocos cerâmicos estruturais... 21

Figura 4 - Amarração dos blocos cerâmicos estrutural ... 22

Figura 5 - Imagem do empreendimento em construção ... 24

Figura 6 - 3D do empreendimento ... 24

Figura 7 - Imagem de parede com blocos quebrados ... 26

Figura 8 - Imagem de parede com blocos quebrados selecionados ... 28

Figura 9 - Detalhe modulação 1ª fiada ... 30

Figura 10 – Famílias de Bloco Cerâmico Estrutural ... 31

Figura 11 - Paginação de paredes lado norte ... 31

Figura 12 - Paginação de paredes lado oeste ... 32

Figura 13– Família de Bloco Cerâmico Convencional ... 33

Figura 14 - Paginação da Parede 02 ... 34

Figura 15 – Detalhe dos blocos na parede ... 34

Figura 16 - Esqueleto estrutural do empreendimento ... 39

Figura 17 - Gráfico consumo de blocos e concreto ... 42

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SUMÁRIO RESUMO ... 8 1. INTRODUÇÃO ... 13 2 OBJETIVOS ... 14 2.1 Objetivo Geral ... 14 2.2 Objetivos Específicos ... 14 3 REVISÃO DE LITERATURA ... 15 3.1 A alvenaria ... 15 3.1.2 Componentes ... 15 3.2 Coordenação Modular... 15

3.3 Processo Construtivo com Alvenaria Estrutural ... 17

3.4 Parâmetros da Modulação em Alvenaria Estrutural ... 17

3.5 A Paginação... 19

3.6 Normas ... 20

3.7 Tipos de Blocos ... 20

3.8 Amarração de Paredes no sistema de modulação ... 21

4 METODOLOGIA ... 23

4.1 Materiais e Métodos... 23

4.1.1 Características da Edificação ... 23

4.1.2 Estrutura em Concreto Armado ... 25

4.1.3 Alvenaria Estrutural e Vedação ... 25

4.1.4 Coordenação Modular ... 25

4.1.5 Análise in loco da construção ... 25

4.1.6 Análise em Alvenaria em Modulação ... 26

4.1.7 Análises Alvenaria de Vedação ... 27

4.2 Gestões de Resíduos Sólidos no Canteiro... 27

5 RESULTADOS & DISCURSÕES ... 28

5.1 Obra usando métodos convencionais. ... 36

5.2 Obra usando o método de coordenação modular de blocos cerâmicos de alvenaria estrutural. ... 37

5.3 Obra usando o método de coordenação modular de blocos cerâmicos convencionais. 38 6 CONCLUSÕES ... 40

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REFERÊNCIAS ... 44

APÊNDICES ... 46

Apêndice A – Imagens Paredes Pesquisadas ... 47

Apêndice B - Planilhas de Cálculo das Paredes ... 51

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1. INTRODUÇÃO

No sistema construtivo tradicional cuja alvenaria é executada em blocos (cerâmico ou em concreto) com estrutura do prédio em concreto armado existe uma preocupação permanente acerca da produtividade e das reduções de custo. O uso de ferramentas que auxiliem o processo de planejamento e contribuam para racionalização da produção tornam-se vitais para que as potencialidades do sistema sejam exploradas. Nesse sentido, o desenvolvimento de métodos construtivos alternativos ao desenvolvimento de projetos voltados a redução de custos, está diretamente ligado à questão da redução de desperdícios na obra.

Segundo Greven e Baldauf (2007), estudos desenvolvidos nas universidades e na indústria buscam definir as necessidades e soluções para a cadeia da construção civil no Brasil. Esses trabalhos apontam para problemas em todos os elos da cadeia produtiva da construção civil que busca aumentar a produtividade e reduzir o custo dos insumos, e ao mesmo tempo, estar em conformidade com as normas vigentes. Enquanto isso o consumidor final anseia por edificações de melhor qualidade e menor preço.

Para que a alvenaria de vedação em estrutura de concreto armado alcance o desempenho desejado há necessidade de um bom planejamento das atividades do canteiro e de uma mão de obra qualificada para execução. O estudo de outros meios alternativos que visem melhorar se faz necessário para comparação do melhor sistema a construir sempre visando segurança, conforto e qualidade da edificação.

A coordenação modular surge como alternativa em construções habitacionais populares, devido ao seu baixo custo de produção com eliminação de etapas e facilidade de execução.

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2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Realizar um estudo da utilização do sistema construtivo de alvenaria em coordenação modular em uma obra na cidade de Angicos em comparação com o sistema tradicional utilizado nesta obra.

2.2 Objetivos Específicos

a) Quantificar o desperdício de bloco cerâmico utilizado no processo construtivo de alvenaria utilizado na obra estudada.

b) Simular o uso de coordenação modular nesta mesma obra com a estrutura de concreto e quantificar as possíveis perdas neste processo construtivo.

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3 REVISÃO DE LITERATURA

3.1 A alvenaria

A alvenaria está entre as mais antigas formas de construção empregadas pelo homem. Desde a Antiguidade ela tem sido utilizada largamente pelo ser humano em suas habitações, monumentos e templos religiosos. Apesar do uso intenso da alvenaria, apenas no início de presente século XX, por volta de 1920, passou-se a estudá-la com base em princípios científicos e experimentação laboratorial. Esta postura possibilitou o desenvolvimento de teorias racionais que fundamentam a arte de se projetar em alvenaria (ACCETTI, 1998).

Para Kalil (2007), ocorreu uma descoberta uma alternativa para a execução dos vãos: os arcos. Estes seriam obtidos através do arranjo entre as unidades. Assim foram executadas pontes e outras obras de grande beleza, obtendo maior qualidade à alvenaria. Um exemplo disso é a parte superior da igreja de Notre Dame, em Paris.

“Chamamos de alvenaria o conjunto de peças justapostas coladas em sua interface, por uma argamassa apropriada, formando um elemento vertical coeso”. (TAUIL & NESE, 2010). Segundo estes autores, o conjunto harmônico serve para impedir vazamentos em espaços, resistir a cargas oriundas da gravidade, promover segurança, resistir a impactos, à ação do fogo, isolar e proteger acusticamente os ambientes, contribuir para a manutenção do conforto térmico, além de impedir a entrada de vento e chuva no interior dos ambientes.

3.1.2 Componentes

Para Ramalho e Corrêa (2003), entende-se por um componente de alvenaria uma entidade simples, algo que compõe os elementos de paredes que, por sua vez, irão compor a estrutura. Os componentes principais da alvenaria modular são: blocos, ou unidades, argamassas, graute e armadura. Os elementos são uma parte suficientemente elaborada da estrutura, sendo formada por pelo menos dois componentes o bloco e a argamassa. Como exemplo de elementos podem ser citados: paredes, pilares, cintas, vergas, dentre outros.

3.2 Coordenação Modular

De acordo com GREVEN & BALDAUF (2007), o Brasil foi um dos primeiros países, no mundo, a aprovar uma norma de Coordenação Modular, a norma brasileira NB-25R, em 1950. Porém foi nos anos 70 e início dos 80 tomados pelos conceitos e estudos a respeito, promovidos, principalmente, pelo Banco Nacional da Habitação (BNH), por Universidades e pelo Centro Brasileiro da Construção Bouwcentrum (CBC). Contudo, mesmo

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com tantos esforços para a promoção da Coordenação Modular, verifica-se hoje que ela ainda não está sendo utilizada, tanto pela interrupção abrupta de bibliografia a partir do início da década de 80 e pela lacuna de estudos que, a partir de então, se formou, quanto pelo caos dimensional de grande parte dos componentes construtivos. Poucos objetivos foram alcançados, mesmo com toda a promoção para a racionalização da construção. O fato é que, hoje, a indústria da construção civil apresenta-se como um setor de caráter heterogêneo em relação à sua produção, marcada, de um lado, por obras com um alto índice de produtividade e, de outro, por obras artesanais com altos índices de desperdício associados à baixa produtividade.

Ainda de acordo com Tauil e Nese (2010), pela terminologia entende-se que coordenar modularmente é organizar ou arranjar peças e componentes, de forma a atenderem a uma medida de base padronizada. O módulo adotado na literatura sobre alvenaria estrutural é o 100 mm, ou seja, esta é a menor unidade de medida modular inteira da quadrícula de referência igual a 100 x 100 mm. Essa medida é à base de todo o desenvolvimento do projeto.

Identificam unidade como o componente básico da alvenaria. Uma unidade será sempre definida por três dimensões principais: comprimento, largura e altura. O comprimento e, pode-se dizer também a largura definem o módulo horizontal, ou módulo em planta. Já a altura define o módulo vertical, a ser adotado nas elevações.

Dentro dessa perspectiva, percebe-se que é muito importante que o comprimento e a largura sejam iguais ou múltiplos, de maneira que efetivamente se possa ter um único módulo em planta. Se isso realmente ocorrer, a amarração das paredes será enormemente simplificada, havendo um ganho significativo em termos da racionalização do sistema construtivo. Entretanto, se essa condição não for atendida, será necessário se utilizar unidades especiais para a correta amarração das paredes, o que pode trazer algumas consequências desagradáveis para o arranjo estrutural. (RAMALHO & CORRÊA, 2003).

Conforme Sabbatini (2002), o emprego de paredes resistentes de alvenaria modulada no suporte de edifícios não se constitui em uma inovação tecnológica recente. Na realidade até o início deste século XX a alvenaria era o mais utilizado, seguro e durável material estrutural e o único aceito na estruturação de edificações de grande porte já utilizado de forma modular.

Um dos procedimentos mais relevantes para elaboração de um projeto com coordenação em alvenaria é a modulação e deve ser feita levando em consideração que cada bloco tenha dimensões exatas para que não precise ser cortado nem precise de peças não padronizadas, o que elevaria o custo da obra com a confecção de tais materiais e mão de obra.

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Para execução de uma obra em alvenaria com modulação, a principal especificidade é a economia sendo que é necessário que todas as peças sejam moduladas, obedecendo a suas dimensões podendo ser feito alguns ajustes com outras peças também já desenvolvidas mais em poucos pontos.

3.3 Processo Construtivo com Alvenaria Estrutural

Para Sabbatini (2002), a modulação estrutural de paredes é uma forma estratégica de se construir edifícios, pois são dimensionados segundo métodos de cálculo racionais e de confiabilidade determinável e por terem um alto nível de organização e de produção de modo a possibilitar projetos e construção racionais.

Esse processo se caracteriza como exemplo de modulação e é um sistema construtivo que utiliza peças industrializadas de dimensões e peso que as fazem manuseáveis, ligadas por argamassa, tornando o conjunto monolítico. Estas peças industrializadas podem ser moldadas em: Cerâmica, Concreto ou Sílico-calcário (BONACHESKI, 2006 apud KALIL, 2007).

A diferença fundamental entre o uso tradicional da alvenaria e a alvenaria com modulação é que este último é de dimensionamento e construção racional, enquanto que, na alvenaria convencional, a estrutura é dimensionada e construída empiricamente (SABBATINI, 2002).

Este tipo de processo construtivo também é chamado de alvenaria auto portante, pois são destinadas a absorver as cargas das lajes e sobrecarga, sendo necessário para o seu dimensionamento à utilização da NBR 10837 e NBR 15961, observando que sua espessura nunca deverá ser inferior a 14,0 cm (espessura do bloco) e resistência à compressão mínima fbk ±4,5 MPa (NASCIMENTO, 2002).

3.4 Parâmetros da Modulação em Alvenaria Estrutural

A modulação é primordial para a economia e a racionalização do empreendimento em construção utilizando o método de alvenaria estrutural. Moldar um arranjo arquitetônico significa acertar suas dimensões em planta e também o pé-direito da edificação, através das dimensões das unidades, com o objetivo de reduzir ao máximo os cortes e ajustes na execução das paredes. Há dois tipos de modulação: a horizontal e a vertical, (BONACHESKI, 2006 apud KALIL, 2007), a Figura 1 abaixo mostra uma modulação horizontal.

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Figura 1 - Planta de primeira fiada

Fonte: Autoria Própria (2013)

Os detalhes da construção fornecidos pelo projetista ao construtor devem conter todas as informações necessárias para a confecção das alvenarias. As medidas modulares dos blocos são uma das principais exigências, pois são de fundamental importância para a economicidade da construção. (COELHO, 1998).

Ainda segundo Coelho (1998) o projeto deve ser modulado com o objetivo, de facilitar sua execução sempre levando em conta todos os fatores de padronização para efetivamente minimizar o custo da construção. Todas as dimensões horizontais precisam ser fornecidas em múltiplo da metade do comprimento do bloco, enquanto que na vertical as medidas devem ser fornecidas em múltiplo da altura nominal do bloco.

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Conforme (ACCETTI, 1998). é importante uma interação do projetista estrutural com o arquiteto durante a fase de elaboração do projeto arquitetônico, pois a escolha da modulação define as dimensões possíveis a serem utilizadas no projeto.

3.5 A Paginação

Para Berenguer e Fortes (2013), paginação é um dos componentes do projeto de alvenaria com coordenação modular sua função é indicar a posição de todos os blocos identificando com cores diferentes os blocos não convencionais e compensadores, representar com cores as tubulações elétricas e caixinhas, representar todos os pré-moldados leves (vergas, quadros etc.), cotas dos vãos das portas e janelas, cotas dos níveis dos pavimentos e a espessura das lajes. A paginação também é considerada a modulação vertical da alvenaria como pode observar-se na figura 2, um exemplo de paginação vertical de alvenaria modulada.

Figura 2 - Paginação de parede

Fonte: Berenguer, D. .S.; Fortes, A. S.(2013)

A paginação de paredes é responsável pela orientação da colocação dos blocos e no ambiente. O projeto também fornece o número exato de unidades de peças, e é composto pelos desenhos da 1ª e 2ª fiada para paginação horizontal, e as elevações de paredes na paginação vertical.

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3.6 Normas

Atualmente as normas ABNT para cálculo, execução e controle de obras em alvenaria e modulação e o sistema encontra-se difundido e aprimorado.

Abaixo seguem as normas que atualmente balizam o sistema:

• ABNT NBR 15812-1 Alvenaria estrutural - Blocos Cerâmicos | Parte 1: Projetos • ABNT NBR 15812-2 Alvenaria estrutural - Blocos Cerâmicos | Parte 2: Execução e

controle de obras.

Além das normas do sistema de alvenaria modular estrutural, contamos com normas para determinação das características dos blocos cerâmicos, tanto estruturais quanto de vedação.

• ABNT NBR 15270-2 Componentes cerâmicos | Parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural - Tipologia e requisitos

• ABNT NBR 15270-3 Componentes cerâmicos | Parte 3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação - Métodos de Ensaio

Componente básico da alvenaria. O bloco deve atender integralmente as especificações da ABNT NBR 15270-2 (2005) além das resistências especificadas no projeto estrutural. O bloco estrutural possui furos na vertical que possibilitam a passagem de instalações.

3.7 Tipos de Blocos

Conforme Accetti (1998) a primeira definição a ser feita é o tipo de bloco que será utilizado. Para tanto, devem ser consideradas todas as características dos materiais e produtos existentes no mercado onde será construído o edifício, para que seja tomada uma decisão segura, econômica e com um conforto ambiental adequado à finalidade a que se destina. Existem vários tipos de blocos, sendo os principais: os blocos de concreto, os blocos cerâmicos convencionais e blocos cerâmicos estruturais ver Figura 3, e os blocos sílico-calcários, com as mais variadas dimensões e resistências.

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Figura 3 - Principais tipos de blocos cerâmicos estruturais

Fonte: Pedreirão

Segundo ABDI(2008) um conceito da Coordenação Modular são os diferentes tipos de medida dos componentes construtivos. Tomemos como exemplo um bloco de cerâmica. Temos primeiro, as medidas nominais de fabricação: exemplo um bloco, 19 cm x 19 cm x 39 cm. O bloco de cerâmica é usado com juntas de argamassa de 1cm, em média. Essas juntas também absorvem as tolerâncias de fabricação. Disso decorrem medidas de coordenação de 20 cm x 20 cm x 40 cm. Na coordenação modular 1M equivale a 100 mm, Como esses valores são múltiplos de 10 cm, podem ser designados por módulos (M). O bloco mede 2M x 2M x 4M... com isso as dimensões comerciais dos blocos, indicadas pelos fabricantes, são múltiplas do módulo M = 10 cm e seus submódulos M/2 e M/4.O raciocínio fica mais rápido, porque folgas e juntas já estão incluídas, bastando a justaposição de espaços de coordenação.

3.8 Amarração de Paredes no sistema de modulação

A amarração demonstra a grande influência entre paredes estruturais na distribuição de tensões, o que consiste num dos mecanismos essenciais do seu desempenho estrutural, tanto da capacidade portante individual dos painéis, como do conjunto da edificação. (CORRÊA; RAMALHO, 1989 apud ACCETTI, 1998).

Vilató e Franco (2000) dizem que na amarração da alvenaria nos cantos, o procedimento que melhor satisfaz a transmissão dos esforços entre painéis e a simplicidade de execução, seria o de alternar um bloco de cada painel a cada fiada, como mostra a Figura 4.

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Figura 4 - Amarração dos blocos cerâmicos estrutural

Fonte: Cerâmica Barro Bello

A amarração de paredes contribui na prevenção do colapso progressivo, pois provê a estrutura de caminhos alternativos para transferência de forças no caso de ocorrência de uma ruína localizada provocada por uma ação excepcional. Além disso, a amarração serve de contraventamento para as paredes (ACCETTI, 1998).

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4 METODOLOGIA

.

A Metodologia utilizada neste trabalho se constitui em um estudo de caso ou seja uma investigação de um fenômeno contemporâneo no contexto da vida real o levantamento de dados foi obtido no próprio local onde ocorreu o fenômeno estudado, caracterizando um estudo de caso prática dirigida à solução de problemas específicos mais especificadamente a construção de um empreendimento multifamiliar em Angicos/RN. Na obtenção de informações necessárias para o estudo, foi efetuada coleta de dados através de imagens do empreendimento. Foi feita uma análise de informações referentes ao processo construtivo da obra e sobre sua estrutura visando identificar suas características.

Quanto à forma de abordagem, o presente trabalho representa uma pesquisa quantitativa, pois segundo Duarte (2013)a pesquisa quantitativa ela se traduz por tudo aquilo que pode ser quantificável, ou seja, ela iria traduzir em números as opiniões e informações para então obter a análise dos dados e, posteriormente, chegar a uma conclusão, uma vez que considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. É importante comentar que, pelo método utilizado, foram quantificados apenas os resíduos gerados pelos blocos cerâmicos dos serviços que estavam sendo executados. Não foram, portanto, contabilizados os resíduos gerados em outros setores. E finalmente, quanto aos procedimentos adotados, o estudo consiste em estudo de caso, o qual se caracteriza como um tipo de pesquisa cujo objeto é uma unidade de moradia multifamiliar que se analisa em detalhes.

4.1 Materiais e Métodos

4.1.1 Características da Edificação

O empreendimento adotado para o desenvolvimento deste trabalho é um pequeno edifício residencial de 2 pavimentos que faz parte de um condomínio em fase de execução na cidade de Angicos. Esta edificação é composta por doze kitnets, onde possui dois pavimentos com seis kitnets por pavimento, gerando um total de 12 kitnets por bloco. A seguir a Figura 5 mostra as paredes tomadas como referência para este trabalho.

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Figura 5 - Imagem do empreendimento em construção

Fonte: Autoria Própria (2013)

O empreendimento que está sendo executado no canteiro será composto por três blocos, sendo dois deles iguais e um apresentando pequenas diferenças, como no momento só está em execução o bloco acima identificado foi desenhado um esboço em 3 Dimensões de como ficará o bloco quando concluído para um melhor entendimento do trabalho mostrado na Figura 6 abaixo.

Figura 6 - 3D do empreendimento

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4.1.2 Estrutura em Concreto Armado

Não foi possível identificar como foi elaborado o projeto estrutural do edifício, visto que as pranchas para definição de fundação, lajes, vigas e pilares foram elaborado manualmente descrevendo o formato em folha de papel A3 sem o auxílio de nenhum software que analise a estrutura em um modelo pórtico espacial, nem de executar o dimensionamento e detalhamento dos elementos estruturais. Todos os detalhes provenientes da estrutura de concreto armado por exemplo, foram feitos ainda nos moldes tradicionais com desenhos técnicos feito a mão apenas demonstrando as formas, pilares e vigas sem indicação de escala, mesmo assim foi identificada a relação de materiais como a quantidade de aço da estrutura.

4.1.3 Alvenaria Estrutural e Vedação

Para a elaboração do desenho de alvenaria em modulação e de alvenaria de vedação foram utilizado os Softwares Autodesk Revit Architecture 2014 e Autodesk Autocad 2014. Ambos são programas de modelagem tridimensional. O Revit foi utilizado pra desenvolver a modulação e paginação da edificação em questão, e o AutoCAD para a quantificação dos blocos utilizados na edificação através de imagens.

4.1.4 Coordenação Modular

Os blocos padrão empregado no projeto foram os blocos cerâmicos 14x19x39 e o bloco cerâmico 19x19x09 (Largura x Altura x Comprimento respectivamente em centímetros). Como o módulo utilizado na coordenação modular é igual a metade do comprimento do bloco inteiro mais a junta, o módulo básico utilizado será o do segundo bloco 10 cm, ou seja, as dimensões internas devem ser múltiplas 10 cm.

4.1.5 Análise in loco da construção

Na obra foram analisados alguns aspectos construtivos, os métodos tradicionais de assentamentos de blocos cerâmicos de vedação, que geram desperdício, e como consequência altera o custo da obra, para tentar provar esse conceito, foram contabilizados todos os blocos utilizados em nove paredes tomadas como amostra. A figura 7, mostra uma dessas 9 paredes, a demais estão no Apêndice A.

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Figura 7 - Imagem de parede com blocos quebrados

Fonte: Autoria Própria (2013)

Para se chegar as informações contidas nas imagens foram utilizados os meios descritos a seguir:

I. Fotos de paredes foram importadas para o Autocad, depois essas fotos foram colocadas em escala para que fossem possíveis suas medições com a menor margem de erro possível.

II. Os blocos inteiros utilizados nas paredes foram contados um a um, através da imagem de cada parede selecionada.

III. Os blocos quebrados durante o assentamento foram contabilizados, usando a área restante identificada por cada bloco na parede já que a profundidade era igual a todas.

IV. Os desperdícios foram obtidos fazendo a diferença entre o volume de um bloco inteiro e o volume utilizado na parede.

4.1.6 Análise em Alvenaria em Modulação

Em caso do uso de alvenaria estrutural não necessita de vigas e pilares a utilização do concreto resume-se as lajes e escadas, para isso, a modulação de todas as paredes é feita

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formando uma só estrutura as mesmas paredes que foram tomadas como base para analise de desperdício.

4.1.7 Análises Alvenaria de Vedação

O sistema construtivo de alvenaria de vedação em bloco cerâmico convencional também é possível fazer sua modulação a fim de obter resultados que comprovem um melhor aproveitamento dos blocos, gerando menos desperdício ao longo da construção.

4.2 Gestões de Resíduos Sólidos no Canteiro

Do ponto de vista da Indústria da Construção Civil e mais especificamente dos resíduos que produz, pode-se buscar minimizar os impactos aplicando a estratégia de produção, a qual prevê a conservação dos recursos naturais pela adoção de medidas que procuram a eliminação de desperdícios. O manejo dos resíduos sólidos no canteiro é diferenciado conforme o tipo de resíduo gerado, ou seja, é determinado pelo estágio de evolução da obra e os respectivos tipos de serviços em execução.

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5 RESULTADOS & DISCURSÕES

De acordo com Roesch (1996) o pesquisador, ao iniciar sua coleta de dados, se depara com uma quantidade satisfatória de dados a serem analisados. De acordo com ele, o pesquisador deve buscar utilizar meios que possam facilitar a análise desses dados buscando seguir padrões da análise quantitativa descritas na metodologia adotada na pesquisa. E, para alguns autores, uma das formas de apresentar resultados, pode ser através de tabelas e planilhas.

No sistema de alvenaria convencional a partir de agora denominado Sistema I, as imagens de paredes tomadas como base para estatística da perca de material, foi utilizado um processo de adequação das imagens ao seu tamanho real em escala, essas imagens ampliadas fornecem a dimensão exata ou muito próxima do tamanho natural de cada parede.

Foi feita uma seleção de cada bloco quebrado fazendo um retângulo envolvendo o que restou do bloco, e assim calculado a área de cada retângulo, de posse dessa área e conhecido a profundidade de cada bloco (9 cm). A multiplicação da área de blocos quebrados pela profundidade do bloco obtém-se o volume o aplicado a parede. A Figura 8 mostra o exemplo de como ocorreu o levantamento desses blocos.

Figura 8 - Imagem de parede com blocos quebrados selecionados

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Após repetir o processo para cada parede, contando quanto blocos inteiros existiam na parede, e a quantidade de blocos quebrados, através do volume encontrado chega-se a quantidade de quebrados. Também pelo volume desperdiçado, chega-se a valores de bloco perdidos em cada parede, bem como a percentagem em relação aos blocos utilizados. Estes resultados estão mostrados na tabela 1.

Tabela 1 - Descrição da contabilização dos blocos utilizados e desperdiçados nas paredes.

Parede Blocos Inteiros Blocos

Quebrados Blocos Desperdiçados Desperdício em % 01 124 33,21 18,79 11,95 02 125 36,76 23,24 14,37 03 121 27,23 20,77 14,01 04 120 26,33 17,67 12,08 05 67 8,34 14,66 19,46 06 174 20,78 27,22 13,98 07 182,5 21,05 19,95 9,80 08 75,5 6,62 5,38 6,55 09 72,5 6,79 7,21 9,10 Totais 1031,5 187,11 154,89 11,64

Fonte: Autoria própria (2013)

De posse das informações constante das paredes da edificação chega a vez de coordenar modularmente o sistema de alvenaria com blocos estruturais cerâmicos aqui denominado Sistema II, no primeiro passo foi feita a coordenação horizontal das paredes para que cada bloco seja distribuído em conformidade com os parâmetros de coordenação modular. Um exemplo é a paginação de 1ª fiada, com uma chamada de detalhe para melhor visualização está na Figura 9.

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Figura 9 - Detalhe modulação 1ª fiada

Fonte: Autoria própria (2013)

Após a delimitação das informações onde se encontraria cada bloco disposto horizontalmente chega a vez de fazer a paginação das paredes desta vez modulando verticalmente demonstrando os blocos de cada tipo em suas referidas cores para melhor entendimento, ficando assim disposto, os blocos na cor marrom são blocos inteiros com 29x19x14 cm, os blocos laranja também têm as dimensões de 29x19x14 cm, mais são em forma de “U” para que se possa fazer as vergas e contravergas, já os blocos na cor vermelha são blocos com 44x19x19 cm, estes blocos ficam sempre alocados nas amarrações de paredes, por isso um tamanho maior os blocos na cor verde são os meio blocos com dimensões de 14x19x14 cm, esses blocos são para completar paredes ou fazer compensação e estão todos representado na figura 10.

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FAMILIA 14 Bloco estrutural inteiro 2M 14x19x29 cm Bloco estrutural Especial 3M 14x19x44 cm Bloco estrutural em “U” 2M 14x19x29 cm Bloco estrutural ‘Meio’ 1M 14x14x29 cm

Figura 10 – Famílias de Bloco Cerâmico Estrutural

Fonte: Autoria própria (2013)

Com todos os blocos já definidos é feita a modulação vertical q ue pode ser feita considerando as medidas piso a teto ou piso a piso. Quando se considera piso a teto e o pé direito é múltiplo de 20 cm, as paredes externas e internas terminam com a canaleta “U”, neste caso podemos trabalhar com qualquer espessura de lajes, a figura 11 exibe as paredes do lado norte aqui moduladas.

Figura 11 - Paginação de paredes lado norte

Fonte: Autoria própria (2013

As paredes do lado oeste estavam dividas em duas iguais, o que as diferenciava uma da outra era simplesmente o espelhamento horizontal visto nas amarrações de paredes que

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adentram a edificação, ficando as mesmas distribuídas com as cores marrons para os blocos de 29x19x14 cm e vermelha para os blocos de 44x19x19 cm como ilustrado na Figura 12.

Figura 12 - Paginação de paredes lado oeste

Fonte: Autoria própria (2013)

Depois de coordenada modularmente em alvenaria estrutural de blocos cerâmicos das paredes acima elencadas, mais uma vez foi necessária a contagem de todos os blocos utilizados nas paginações das paredes. Na Tabela 2, abaixo é possível verificar as quantidades de blocos de dimensões 29x19x14 cm, 44x19x19 cm e 14x19x14 cm utilizados nestas paredes.

Tabela 2 - Descrição dos totais observados na análise

Blocos 2M 29x19x19cm Blocos 3M 44 x19x19cm Blocos M/2 14 x19x19cm Total Parede Lateral 531,5 20 20 571,5

Parede Posterior Esquerda 235,5 8 - 247,5

Parede Posterior Direita 235,5 8 - 247,5

Totais Blocos 1002,5 36 20 1066,5

Fonte: Autoria própria (2013)

Na etapa seguinte, a modulação ocorreu no então denominado Sistema III com os blocos cerâmicos tradicionais, e utilizando a estrutura de concreto já existente na obra, com o mesmo objetivo foram moduladas as paredes tomadas com referência utilizando o bloco cerâmico tradicional de assentamento de dimensões 19x19x09 cm, na cor vermelha só que agora em vez que quebrar um bloco para que esse se ajuste ao dimensionamento, o mesmo foi estudado para que as juntas de argamassa tivessem uma espessura determinada em 01 cm na

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vertical para todos os blocos, e só fossem necessários cortar com uma maquita blocos inteiros ao meio para se obter blocos de 09x19x09 cm, na cor verde, ou seja meio bloco, ainda foi necessário a utilização de blocos especiais na cor amarela para o encochamento das paredes, para isso foram cortados um meio bloco em duas partes iguais. Outro bloco especial também foi utilizado, este bloco tem dimensões 29x19x09 cm, e está na cor azul, e que poderá ser encomendado junto ao fabricante visto que na região há fabricas de tijolo cerâmico em abundância, ver figura 13 os blocos e suas dimensões.

FAMILIA 09 Bloco Convencional inteiro, 2M 09x19x19 cm Bloco convencional Especial, 3M 09x19x29 cm Bloco convencional Meio Bloco, 1M 09x19x09 cm Bloco convencional Meio Bloco, 1M 09x09x19 cm Bloco convencional Especial, M/2 09x09x09 cm

Figura 13– Família de Bloco Cerâmico Convencional

Fonte: Autoria própria (2013)

Nessa etapa, temos uma estrutura composta por vigas e colunas, por isso a alvenaria foi coordenada não por fiadas e sim, individualmente, como pode se observar as vigas, colunas e os blocos acima descritos nas Figuras 14 e 15.

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Figura 14 - Paginação da Parede 02

Fonte: Autoria própria (2013)

Figura 15 – Detalhe dos blocos na parede

Fonte: Autoria própria (2013)

Mais uma vez se faz necessário a contabilização de todos os blocos utilizados em cada uma das paredes desenhadas, os blocos tradicionais 19x19x09 cm, os blocos especiais 29x19x09 cm, os blocos para ajuste de paredes ou encochamento 09x09x09 cm e os meios blocos que como estão já contabilizados podem ser cortados blocos inteiros no momento do assentamento na quantidade necessária para a parede, a fim de se obter menos desperdícios com a quebra de blocos ver quantificação na Tabela 03 abaixo.

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Tabela 3 - Quantificação de blocos cerâmicos utilizados com modulação. Parede Bloco 2M 19 x 19 x 09 cm Bloco 3M 29 x 19 x 09 cm Bloco M/2 09x19x 09 cm Meio Bloco M/4 09x09x09cm Total Blocos 1 131 25 1 143,75 2 140 4 13 1 152,75 3 131 25 1 143,75 4 131 25 1 143,75 5 70 7 73,50 6 174 6 18 192,00 7 174 6 18 192,00 8 72 12 78,00 9 72 12 78,00 Totais 1095 16 155 4 1.197,50

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5.1 Obra usando métodos convencionais.

Visando aferir resultados que demonstre o uso desordenado do bloco cerâmico tradicional na alvenaria de vedação, nos processos construtivos convencionais, foram coletados dados através de imagens, que pudessem representar a produtividade do empreendimento no momento em construção e compará-lo com outros sistemas construtivos que visem minimizar os resíduos sólidos, bem como, tornar a construção mais competitiva e economicamente menos dispendiosa. Para isso, foi observado os valores obtidos em cada parede e depois somados todos os dados, como a área de todas as paredes para efeito da amostra, o volume correspondentes aos blocos quebrados utilizados nas paredes, o total de blocos inteiros acrescidos dos blocos quebrados utilizados, e a percentagem obtida de desperdício de blocos no total dessas nove paredes, conforme pode ser visto na tabela 4 abaixo.

Tabela 4 - Descrição dos totais observados na análise

Total de Blocos Utilizados nas Paredes

Total de blocos quebrados utilizados na parede 187,11

Total de blocos utilizados na parede 1330,73

Quantidades de blocos desperdiçados 154,89

Total de Paredes em m² 69,64

Desperdício 11,64%

Fonte: Autoria própria (2013)

Utilizando Autodesk Revit 2014 um software BIM (Building Information Modeling) que significa tanto Modelo de Informação da Construção quanto Modelagem de Informação

da Construção onde um conjunto de informações geradas pode ser adquirido sobre a

construção em analise, algumas informações foram obtidas através deste software após a modelagem do empreendimento em construção, como a quantidade de metros quadrados total de paredes existente ao termino da obra, o volume total em metros cúbicos de concreto utilizado para vigas e pilares, conforme Tabela 5 abaixo.

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Tabela 5 - Quantitativos de material

Quantitativos de Material

Paredes em m² Vigas em m³ Pilares em m³

995 8,93 4,21

Fonte: Autoria própria (2013)

De posse dessas informações pode se observar que as paredes analisadas representam uma amostra de 7% total das paredes da edificação, através de uma regra de três simples podemos calcular quantos blocos seriam quebrados ao final da obra.

Portanto neste sistema construtivo teríamos ao final um desperdício de aproximadamente 2206 blocos, o que corresponde aproxidamente 12% do total de blocos utilizados nas paredes.

5.2 Obra usando o método de coordenação modular de blocos cerâmicos de alvenaria estrutural.

Um segundo método construtivo também foi colocado para analise, esse sendo com a alvenaria estrutural, onde não teríamos mais o uso de vigas e colunas, os blocos estruturais se encarregariam dos esforços provocados pela construção, nesse sistema mais uma vez se tornava necessário a modulação das paredes para que pudessem ser dimensionadas e ajustadas nos padrões da modulação e igual ou muito próximo das medidas originais da edificação.

Por isso foi feita a modulação horizontal da 1ª e 2ª Fiada, em seguida a modulação vertical conhecida como paginação das paredes foram confeccionadas, ao final foram contabilizados os blocos usados em cada parede modulada, os blocos 29x19x19 cm são os mais utilizados, ou seja, o bloco padrão, já a contagem dos blocos de amarração que tem um tamanho maior 44x19x19 cm e se encontram nas divisões de paredes é usado para poder acomodar o bloco de amarração na camada de blocos acima, já o bloco 14x19x19cm, são conhecidos como meio bloco que pode ser adquirido já fabricado ou cortado um bloco padrão ao meio, logo abaixo é possível verificar o somatório dos blocos na tabela 6 abaixo.

Tabela 6 - Quantificação dos blocos de alvenaria estrutural

Blocos 29x19x19cm Blocos 44x19x19cm Blocos 14 x19x19cm Total Blocos

1002,5 36 20 1066,5

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5.3 Obra usando o método de coordenação modular de blocos cerâmicos convencionais.

Neste terceiro método toda a estrutura de concreto continua como no sistema tradicional, só que desta vez as paredes são moduladas para que se possa evitar a quebra de blocos, diminuindo a geração de entulho, uma maior esbeltez das paredes e consequentemente um melhor aproveitamento dos blocos.

Nesse sistema todas as nove paredes tomadas como base na obra foram moduladas, feito a paginação e contados bloco a bloco cada parede, e determinado a totalidade dos blocos 19x19x09 cm, bloco inteiro, dos blocos 29x19x09 cm, esse um bloco especial, pois tem dimensões maiores que os convencionais para que se possam fazer as amarrações de paredes nos locais onde o mesmo se aplica, mais que é possível a encomenda do mesmo as cerâmicas da região, já os blocos 09x19x09 cm também contabilizados são na realidade um bloco inteiro que com o uso de uma maquita são partidos ao meio formando assim um meio bloco, o bloco contabilizados como meia banda são os meio blocos divididos em duas partes iguais que servem para o ajuste ou encochamento das paredes ver tabela 7 o quantitativo de blocos.

Tabela 7 - Quantificação dos blocos convencionais modulados Total Paredes Total de Blocos 2M 19x19x09 cm Total de Blocos 3M 29x19x09 cm Total de Blocos 1M 09x19x09 cm Total de Blocos M/2 09x19x09 cm Total Geral 9 1095 16 155 4 1197,50

Fonte: Autoria própria (2013)

Após toda a contagem dos blocos utilizados na modulação do sistema construtivo em bloco cerâmico convencional, alguns resultados foram constatados como a diminuição da quantidade de blocos para alcançar a metragem da mesma quantidade de paredes, enquanto no sistema convencional precisaram de 1330,73 blocos para construir as nove paredes, nesse novo sistema só 1197,50 blocos foram necessários, uma economia em relação ao sistema tradicional 133,23 blocos em 69,64 m² de paredes, isso equivale a uma economia de aproximadamente de 10% dos blocos utilizados na alvenaria convencional, se fizer a relação para todas as paredes usando uma regra de três simples teremos ao final da obra uma economia de 1903,55 blocos.

Esse resultado demonstra que além da economia na quantidade de blocos deixou de ser gerado um entulho de praticamente um caminhão basculante de resíduos sólidos, vejamos um bloco tem 0,003249 m³, e como foram quebrados 154,89 blocos no sistema convencional

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para 69,64 m² de parede, também com uma regra de três simples calculamos que no final seriam quebrados 2214,00 blocos x 0,003249 m³, equivale a 7,19 m³ de resíduos, essa diferença entre aplicação da alvenaria convencional e a alvenaria modular mostra, que o segundo sistema é bem mais limpo, e pode ser aplicado mesmo em construções de pequeno porte.

Para comparar os custos da obra com a alvenaria incluindo a estrutura de vigas e colunas, foi tomado como valor de referência o preço de um bloco cerâmico convencional, o custo passou a ser 1,00 VR (um valor monetário de referência). Nos sistemas convencionais e coordenação modular de blocos cerâmicos, a estrutura de colunas e vigas em concreto armado se faz presente em toda a edificação. O volume de concreto estrutural é bastante expressivo conforme esqueleto estrutural da obra mostrado na Figura 14 a seguir.

Figura 16 - Esqueleto estrutural do empreendimento

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6 CONCLUSÕES

A partir dos dados coletados no sistema classificado como o Sistema I foram calculados os valores de cada sistema para toda edificação. A técnica de alvenaria convencional onde é considerada a execução tradicional da empresa para 69,64 m² de parede foram utilizados 1330,77 mais 154,89 blocos quebrados, portanto nesse sistema deverão ser consumidos 21.227 blocos cerâmicos e 13,14 m³ de concreto, totalizando um custo geral de 74.498,00 valores monetários de referência conforme tabela 8.

Tabela 8 - Quantificação de blocos e concreto armado sistema I Sistema I

Descrição Un

.

Quant Valor Unitário VR Valor Total VR

Bloco Cerâmico Tradicional un. 21.227 1,00 21.227,00

Concreto Armado m³ 13,14 4.054,11 53.271,00

Total Geral 74.498,00

Fonte: Autoria própria (2013)

Caso o sistema utilizado na edificação fosse a coordenação modular sem a estrutura de concreto, ou seja, um projeto de alvenaria estrutural, aqui tomado como o sistema II, o consumo de blocos seria de 15238 e o correto 1,044m³, o custo assumiria um valor de 58328 valores de referência, salienta-se que o concreto nesse sistema seria usado apenas em vergas e contravergas. O custo da alvenaria estrutural implicaria numa redução de 21,7% na execução do sistema de alvenaria da edificação em comparativo com o sistema tradicional conforme mostra a tabela 9.

Tabela 9 - Quantificação de blocos e concreto armado sistema II Sistema II

Descrição Un. Quant Valor Unitário Valor Total VR

Bloco Cerâmico Estrutural un. 15238 3,55 54.095,00

Concreto Armado m³ 1,044 4054,11 4.233,00

Total Geral 58.328,00

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Utilizando-se do sistema de coordenação modular de concreto armado como sistema III, seriam necessários 17110 blocos cerâmicos e 13,14m³ de concreto e o custo do sistema seria de 70381,00 valores de referência. Nesse caso haveria uma redução no consumo de 4217 blocos cerâmicos em comparação com o sistema tradicional e seria reduzida em 5,52% do sistema considerando somente o material pesquisado exibido na Tabela 10

Tabela 10 - Quantificação de blocos e concreto armado sistema III Sistema III

Descrição Un. Quant Valor Unitário VR Valor Total VR

Bloco Cerâmico Tradicional un. 17116 1,00 17.110,00

Concreto Armado m³ 13,14 4054,11 53.271,00

Total Geral 70.381,00

Fonte: Autoria própria (2013)

Após conhecer as informações referentes aos três sistemas, observa-se que o sistema I, o modo convencional de alvenaria com concreto armado tem um consumo muito alto de em valores de referência de concreto representando 71,5% dos custos, o mesmo acontece para o sistema III, com uma pequena diferença, como o sistema foi modulado para se evitar desperdício houve uma economia de 4117,00 valores de referência. Já no sistema II, ouve uma inversão, os valores dos blocos passaram a ter um valor significativo mais de 92% enquanto o concreto representou menos de 8% do valor da alvenaria, conforme se verifica no gráfico da figura 15.

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Figura 17 - Gráfico consumo de blocos e concreto

Fonte: Autoria própria (2013)

Ao final da pesquisa realizada nesta obra, e comparada com outros dois métodos construtivos, a conclusão que se tem é que o método convencional é o que torna os custos da alvenaria mais caro VR 74.498,00, o sistema II, foi o que mostrou o melhor desempenho com um custo estimado de VR 58.328,00 e mostrou uma economia de VR 16.170,00 em relação ao sistema I e VR 12.053,00 em relação ao sistema II, já o sistema III, mesmo tendo um decréscimo em relação ao sistema convencional o seu custo foi de VR 70.381,00 uma economia de VR 4.117,00, conforme descrito no gráfico da figura 16 os comparativos relacionados.

Figura 18 - Comparativo de custos em Valores de Referência

Fonte: Autoria própria (2013)

Sistema I Sistema II Sistema III 21227 54095 17110 53271 4233 53271

Relação entre consumo bloco e concreto conforme sistema

Blocos Concreto Armado

70381 58328 74498 Sistema III Sistema II Sistema I

Comparativo dos custos do sistema consdiderando os valores de referência monetária.

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Com a realização do estudo pode-se perceber que o único material que tornou mais caro os sistemas I e II foram o concreto armado, já no sistema III foram os blocos que elevaram o custo já que o concreto só foi utilizado nas vergas e contravergas da edificação. Todos os outros materiais e a mão de obra não foram comparados nessa pesquisa, portanto só a relação bloco x concreto foi pesquisado. Os resultados deste trabalho se aplicam a edificação em estudo, sendo difícil a generalização dos resultados devido às variações nas quantidades de materiais e mão de obra consequente das particularidades de cada obra. Entretanto pode-se concluir que para edifícios semelhantes ao edifício estudado a alvenaria modular estrutural em blocos cerâmico não apresenta geração de entulho deixando o canteiro mais limpo, já na relação custo este é mais economicamente viável que o sistema convencional.

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REFERÊNCIAS

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estrutural - Blocos Cerâmicos | Parte 1: Projetos

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15812-2 Alvenaria

estrutural - Blocos Cerâmicos | Parte 2: Execução e controle de obras.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. (2005) NBR 15270-2 Componentes cerâmicos | Parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural - Tipologia e requisitos

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. (2005) NBR 15270-3 Componentes cerâmicos | Parte 3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação - Métodos de Ensaio.

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VILATÓ, R. R.; FRANCO, L, S,. Racionalização do Projeto de Edifício em Alvenaria

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(47)

Apêndice A – Imagens Paredes Pesquisadas

Figura 17- Parede 01 da pesquisa

Fonte: Autoria própria (2013)

Figura 18- Parede 02 da pesquisa

Fonte: Autoria própria (2013)

Figura 19- Parede 03 da pesquisa

(48)

Figura 20- Parede 04 da pesquisa

Fonte: Autoria própria (2013)

Figura 21- Parede 05 da pesquisa

(49)

Figura 22- Parede 06 da pesquisa

Fonte: Autoria própria (2013)

Figura 23- Parede 07 da pesquisa

(50)

Figura 24 - Parede 08 da pesquisa

Fonte: Autoria própria (2013)

Figura 25- Parede 09 da pesquisa

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Apêndice B - Planilhas de Cálculo das Paredes

Total de blocos quebrados utilizados na parede 33,21

157,21 18,79 12% Largura Altura Total m²

3,2 2,8 8,96 Nº Blocos Inteiros Area em m² Volume em M³ Desperdicio em m³ Desperdicio em % 1 0,0160 0,0014 0,00181 55,68 2 0,0140 0,0013 0,00199 61,22 3 0,0160 0,0014 0,00181 55,68 4 0,0180 0,0016 0,00163 50,14 5 0,0150 0,0014 0,00190 58,45 6 0,0290 0,0026 0,00064 19,67 7 0,0110 0,0010 0,00226 69,53 8 0,0250 0,0023 0,00100 30,75 9 0,0250 0,0023 0,00100 30,75 10 0,0260 0,0023 0,00091 27,98 11 0,0060 0,0005 0,00271 83,38 12 0,0310 0,0028 0,00046 14,13 13 0,0130 0,0012 0,00208 63,99 14 0,0200 0,0018 0,00145 44,60 15 0,0270 0,0024 0,00082 25,21 16 0,0150 0,0014 0,00190 58,45 17 0,0300 0,0027 0,00055 16,90 18 0,0160 0,0014 0,00181 55,68 19 0,0110 0,0010 0,00226 69,53 20 0,0270 0,0024 0,00082 25,21 21 0,0280 0,0025 0,00073 22,44 22 0,0280 0,0025 0,00073 22,44 23 0,0290 0,0026 0,00064 19,67 24 0,0290 0,0026 0,00064 19,67 25 0,0290 0,0026 0,00064 19,67 26 0,0270 0,0024 0,00082 25,21 27 0,0300 0,0027 0,00055 16,90 28 0,0290 0,0026 0,00064 19,67 29 0,0280 0,0025 0,00073 22,44 30 0,0270 0,0024 0,00082 25,21 31 0,0270 0,0024 0,00082 25,21 32 0,0290 0,0026 0,00064 19,67 33 0,0280 0,0025 0,00073 22,44 34 0,0290 0,0026 0,00064 19,67 35 0,0280 0,0025 0,00073 22,44 36 0,0290 0,0026 0,00064 19,67 37 0,0320 0,0029 0,00037 11,36 38 0,0230 0,0021 0,00118 36,29 39 0,0230 0,0021 0,00118 36,29 40 0,0230 0,0021 0,00118 36,29 41 0,0330 0,0030 0,00028 8,59 42 0,0270 0,0024 0,00082 25,21 43 0,0290 0,0026 0,00064 19,67 44 0,0250 0,0023 0,00100 30,75 45 0,0110 0,0010 0,00226 69,53 46 0,0150 0,0014 0,00190 58,45 47 0,0160 0,0014 0,00181 55,68 48 0,0290 0,0026 0,00064 19,67 49 0,0170 0,0015 0,00172 52,91 50 0,0250 0,0023 0,00100 30,75 51 0,0080 0,0007 0,00253 77,84 52 0,0180 0,0016 0,00163 50,14 Volume do Bloco em m³ 0,003249 Parede 01 124

Quantidades de blocos desperdiçados Desperdicio

Total de blocos utilizados na parede

Área Total da Parede m²

(52)

Total de blocos quebrados utilizados na parede 36,76

Total de blocos utilizados na parede 161,76

23,24

Desperdicio 14,37%

Foram contabilizado blocos de amarração como meio bloco Largura Altura Total m²

4,34 2,8 12,15 Nº Blocos Inteiros Area em m² Volume em M³ Desperdicio em m³ Desperdicio em % 1 0,020 0,0018 0,001449 44,60 2 0,018 0,0016 0,001629 50,14 3 0,017 0,0015 0,001719 52,91 4 0,023 0,0021 0,001179 36,29 5 0,013 0,0012 0,002079 63,99 6 0,025 0,0023 0,000999 30,75 7 0,027 0,0024 0,000819 25,21 8 0,025 0,0023 0,000999 30,75 9 0,025 0,0023 0,000999 30,75 10 0,026 0,0023 0,000909 27,98 11 0,025 0,0023 0,000999 30,75 12 0,025 0,0023 0,000999 30,75 13 0,027 0,0024 0,000819 25,21 14 0,026 0,0023 0,000909 27,98 15 0,026 0,0023 0,000909 27,98 16 0,027 0,0024 0,000819 25,21 17 0,021 0,0019 0,001359 41,83 18 0,026 0,0023 0,000909 27,98 19 0,024 0,0022 0,001089 33,52 20 0,024 0,0022 0,001089 33,52 21 0,026 0,0023 0,000909 27,98 22 0,024 0,0022 0,001089 33,52 23 0,026 0,0023 0,000909 27,98 24 0,026 0,0023 0,000909 27,98 25 0,026 0,0023 0,000909 27,98 26 0,008 0,0007 0,002529 77,84 27 0,027 0,0024 0,000819 25,21 28 0,027 0,0024 0,000819 25,21 29 0,024 0,0022 0,001089 33,52 30 0,026 0,0023 0,000909 27,98 31 0,024 0,0022 0,001089 33,52 32 0,025 0,0023 0,000999 30,75 33 0,024 0,0022 0,001089 33,52 34 0,025 0,0023 0,000999 30,75 35 0,026 0,0023 0,000909 27,98 36 0,027 0,0024 0,000819 25,21 37 0,026 0,0023 0,000909 27,98 38 0,027 0,0024 0,000819 25,21 39 0,025 0,0023 0,000999 30,75 40 0,026 0,0023 0,000909 27,98 41 0,024 0,0022 0,001089 33,52 42 0,025 0,0023 0,000999 30,75 43 0,023 0,0021 0,001179 36,29 44 0,026 0,0023 0,000909 27,98 45 0,024 0,0022 0,001089 33,52 46 0,027 0,0024 0,000819 25,21 47 0,010 0,0009 0,002349 72,30 48 0,024 0,0022 0,001089 33,52 49 0,019 0,0017 0,001539 47,37 50 0,018 0,0016 0,001629 50,14 51 0,017 0,0015 0,001719 52,91 52 0,012 0,0011 0,002169 66,76 53 0,010 0,0009 0,002349 72,30 54 0,004 0,0004 0,002889 88,92 55 0,015 0,0014 0,001899 58,45 56 0,010 0,0009 0,002349 72,30 57 0,019 0,0017 0,001539 47,37 58 0,013 0,0012 0,002079 63,99 59 0,018 0,0016 0,001629 50,14 60 0,024 0,0022 0,001089 33,52

Parede 02 Bloco em m³Volume do 0,003249

Quantidades de blocos desperdiçados

125

Área Total da Parede m²

(53)

Total de blocos quebrados utilizados na parede 27,23 148,23 20,77 14,01%

Largura Altura Total m²

3,2 2,8 8,96 Nº Blocos Inteiros Area em m² Volume em M³ Desperdicio em m³ Desperdicio em % 1 0,015 0,0014 0,001899 58,45 2 0,019 0,0017 0,001539 47,37 3 0,015 0,0014 0,001899 58,45 4 0,018 0,0016 0,001629 50,14 5 0,021 0,0019 0,001359 41,83 6 0,022 0,0020 0,001269 39,06 7 0,028 0,0025 0,000729 22,44 8 0,025 0,0023 0,000999 30,75 9 0,027 0,0024 0,000819 25,21 10 0,031 0,0028 0,000459 14,13 11 0,023 0,0021 0,001179 36,29 12 0,019 0,0017 0,001539 47,37 13 0,025 0,0023 0,000999 30,75 14 0,024 0,0022 0,001089 33,52 15 0,025 0,0023 0,000999 30,75 16 0,008 0,0007 0,002529 77,84 17 0,027 0,0024 0,000819 25,21 18 0,021 0,0019 0,001359 41,83 19 0,020 0,0018 0,001449 44,60 20 0,026 0,0023 0,000909 27,98 21 0,020 0,0018 0,001449 44,60 22 0,027 0,0024 0,000819 25,21 23 0,018 0,0016 0,001629 50,14 24 0,027 0,0024 0,000819 25,21 25 0,018 0,0016 0,001629 50,14 26 0,026 0,0023 0,000909 27,98 27 0,019 0,0017 0,001539 47,37 28 0,026 0,0023 0,000909 27,98 29 0,019 0,0017 0,001539 47,37 30 0,027 0,0024 0,000819 25,21 31 0,019 0,0017 0,001539 47,37 32 0,026 0,0023 0,000909 27,98 33 0,024 0,0022 0,001089 33,52 34 0,024 0,0022 0,001089 33,52 35 0,024 0,0022 0,001089 33,52 36 0,014 0,0013 0,001989 61,22 37 0,026 0,0023 0,000909 27,98 38 0,011 0,0010 0,002259 69,53 39 0,019 0,0017 0,001539 47,37 40 0,014 0,0013 0,001989 61,22 41 0,022 0,0020 0,001269 39,06 42 0,017 0,0015 0,001719 52,91 43 0,015 0,0014 0,001899 58,45 44 0,022 0,0020 0,001269 39,06 45 0,007 0,0006 0,002619 80,61 46 0,012 0,0011 0,002169 66,76 47 0,013 0,0012 0,002079 63,99 48 0,008 0,0007 0,002529 77,84 121

Parede 03 Bloco em m³Volume do 0,003249

Quantidades de blocos desperdiçados Desperdicio

Total de blocos utilizados na parede

Área Total da Parede m²

(54)

Total de blocos quebrados utilizados na parede 26,33

Total de blocos utilizados na parede 146,33

17,67

Desperdicio 12,08%

Largura Altura Total m²

3,16 2,8 8,85 Nº Blocos Inteiros Area em m² Volume em M³ Desperdicio em m³ Desperdicio em % 1 0,016 0,0014 0,001809 55,68 2 0,016 0,0014 0,001809 55,68 3 0,017 0,0015 0,001719 52,91 4 0,015 0,0014 0,001899 58,45 5 0,017 0,0015 0,001719 52,91 6 0,023 0,0021 0,001179 36,29 7 0,022 0,0020 0,001269 39,06 8 0,027 0,0024 0,000819 25,21 9 0,023 0,0021 0,001179 36,29 10 0,026 0,0023 0,000909 27,98 11 0,018 0,0016 0,001629 50,14 12 0,014 0,0013 0,001989 61,22 13 0,012 0,0011 0,002169 66,76 14 0,025 0,0023 0,000999 30,75 15 0,027 0,0024 0,000819 25,21 16 0,025 0,0023 0,000999 30,75 17 0,026 0,0023 0,000909 27,98 18 0,025 0,0023 0,000999 30,75 19 0,025 0,0023 0,000999 30,75 20 0,026 0,0023 0,000909 27,98 21 0,026 0,0023 0,000909 27,98 22 0,023 0,0020 0,001224 37,67 23 0,029 0,0026 0,000639 19,67 24 0,025 0,0023 0,000999 30,75 25 0,026 0,0023 0,000909 27,98 26 0,025 0,0023 0,000999 30,75 27 0,026 0,0023 0,000909 27,98 28 0,025 0,0023 0,000999 30,75 29 0,027 0,0024 0,000819 25,21 30 0,025 0,0023 0,000999 30,75 31 0,026 0,0023 0,000909 27,98 32 0,026 0,0023 0,000909 27,98 33 0,017 0,0015 0,001719 52,91 34 0,028 0,0025 0,000729 22,44 35 0,013 0,0012 0,002079 63,99 36 0,010 0,0009 0,002349 72,30 37 0,019 0,0017 0,001539 47,37 38 0,021 0,0019 0,001359 41,83 39 0,018 0,0016 0,001629 50,14 40 0,026 0,0023 0,000909 27,98 41 0,011 0,0010 0,002259 69,53 42 0,018 0,0016 0,001629 50,14 43 0,019 0,0017 0,001539 47,37 44 0,017 0,0015 0,001719 52,91

Parede 04 Bloco em m³Volume do 0,003249

Quantidades de blocos desperdiçados

120

Área Total da Parede m²

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