GRANDE LOJA DE
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SANTA CATARINA
SANTA CATARINA
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INTRODUÇÃO À FILOSOFIA
FILOSOFIA
INICIÁTICA DA MAÇONARIA
INICIÁTICA DA MAÇONARIA
APRENDIZ-MAÇOM
APRENDIZ-MAÇOM
2 0 0 3
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INTRODUÇÃO GERAL
INTRODUÇÃO GERAL
À
À
FILOSOFIA INICIÁTICA
FILOSOFIA INICIÁTICA
E AOS
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MISTÉRIOS ANTIGOS ( I )
MISTÉRIOS ANTIGOS ( I )
ORIGEM E SENTIDO
ORIGEM E SENTIDO
DOS
DOS
MISTÉRIOS
MISTÉRIOS
INDICE
INDICE
-- À À guisa guisa de de justificajustificação ção ... ... 77 -
- Resenha Resenha histórichistórica a das das iniciações iniciações antigas antigas ... .. 1010 -
- Síntese Síntese da da evolução evolução cultural-rcultural-religiosa eligiosa ... ... 1010 -
- O O símbolo, símbolo, o o mito mito e e o o rito rito ... ... 1414 -
- FilosofiFilosofia a dos dos Mistérios Mistérios OrientaiOrientais s ... ... 2020 -
- A A origem origem e e o o conteúdos conteúdos da da religireligiosidade osidade da da Índia Índia . . 2121 - - O O Budismo Budismo ... ... 2525 - - O O Taoísmo Taoísmo ... ... 3030 - - O O Confucionismo Confucionismo ... . 3232 - - O O Xintoísmo Xintoísmo ... ... 3232 -
- Doutrinas Doutrinas e e Moralidade Moralidade das das Iniciações Iniciações Orientais Orientais ... .. 3535 -
- Resumo Resumo histórico histórico das das Iniciações Iniciações hindustânicas hindustânicas ... ... 3535 -
- IntroduçãIntrodução o Geral Geral ... ... 3535 -
- A A Iniciação Iniciação HindustâniHindustânica ca ... ... 3737 -
- As As Cavernas Cavernas ... ... 3737 -
- As As IniciaçõeIniciações s ... ... 4040 -
- Resumo Resumo histórihistórico co das das Iniciações Iniciações Persas Persas ... ... 4949 -
- As As IniciaçõeIniciações s ... ... 5454 -
-
- Resumo Resumo histórico histórico das das Iniciações Iniciações Gregas Gregas ... ... 6262 -
- RequisitRequisitos os do do Aspirante Aspirante à à Iniciação Iniciação ... ... 6464 -
- Segundo Segundo AnaximandrAnaximandro o ... ... 6464 . . Segundo Segundo Pitágoras Pitágoras ... ... 6565 -
- Segundo Segundo Platão Platão ... ... 6969 -
- As As IniciaçõeIniciações s ... ... 7272 -
- Epílogo Epílogo deste deste Capítulo Capítulo TerceirTerceiro o ... ... 7373 -
- Introdução Introdução Geral Geral aos aos MistérioMistérios s Antigos Antigos ... .. 7474 -
- Suméria Suméria e e Acádia Acádia ... ... 7474 -
- Assíria Assíria e e BabilôniBabilônia a ... ... 8181 -
- A A Epopéia Epopéia de de Gilgamesh Gilgamesh ... ... 9191 -
- O O combate combate com com Umbaba Umbaba ... ... 9393 -
- A A cólera cólera de de Ishtar Ishtar contra contra os os dois dois heróis heróis ... ... 9494 -
- A A morte morte de de Enkidu Enkidu ... ... 9595 -
- Gilgamesh Gilgamesh procura procura a a imortalidimortalidade ade ... ... 9696 -
Contudo, para que o Irmão Aprendiz não se sinta “no meio de um deserto cujos horizontes tocam o céu”, ou seja, para que possa assimilar com o máximo de facilidade e proveito esse temário – que, inegavelmente, é complexo e difícil –, impõe-se que tenha o domínio de algumas noções preliminares relacionadas à antiguidade do Homem, de sua cultura e de suas crenças, coligando-as a uma cronologia superficial, que é de notável importância para a absorção de tais noções, que se abrirão desde logo, isto é, já na “Introdução Geral’.
Para este Fascículo, como também para os dois outros que serão destinados às outras duas partes antes referidas – já pela inegável importância na sedimentação do fundo de cultura geral do Irmão; já pelo seu acentuado relevo como auxílio benfazejo no trilhar a senda iniciática que as Colunas Zo-diacais estão simbolizando; já pelo deliberado propósito que objetiva a GRANDE LOJA DE SANTA CATARINA em converter o Irmão em MESTRE plenamente consciente e apto a desempenhar o seu verdadeiro papel nos ideários filosófico e espiritual que inspiram e alimentam a Maçonaria Universal – foi selecio-nada uma bibliografia de primeira água, quase toda ela euro-americana em face do notório pauperismo de obras nacionais especializadas. E ainda mais: bibliografia em que os autores, maçônicos ou não, são da melhor e mais reconhecida estirpe nos assuntos ou temas por eles abordados.
Convencida está, portanto, esta GRANDE LOJA, tanto quanto a própria Oficina do Irmão, ainda Aprendiz, que saberá haurir e assimilar com ine-quívoco proveito o conteúdo das primeiras páginas deste verdadeiro universo, não apenas literário, mas também místico-esotérico em que se enclausura e se vela a Filosofia Iniciática da Maçonaria.
Ao concluir este estudo preliminar, o Irmão não apenas irá compreender – e se convencer! – em definitivo quanto à razão de ser da massificação instrucional que se instaurou com a sua Iniciação, como também de que já está dando os últimos passos no caminho esotérico-iniciático estendido entre as Colunas Zodiacais dos signos de Leão e Virgem, e assim, já muito próximo do também esotérico “topo da Coluna do Norte”.
Parabéns pela sua dedicação, pelo seu carinho devotado ao ideal maçônico e, sobretudo, pelo êxito, sofrido mas supinamente merecido, já se tra-duzindo pelo direito a ser materializado no justo e perfeito “aumento de salário”, que se avizinha.
Eram praticadas, também, cerimônias religiosas simples, consistindo em orações públicas, música, cânticos e danças sagradas.
Todos os cultos e cerimoniais se praticavam nos templos, cujo formato era retangular, sendo que aqueles havidos como importantes possuíam uma torre (“zigurat” ) de vários andares e com terraços justapostos, ladeados por rampas externas de acesso.
A prática divinatória era igualmente constante: analisavam-se as vísceras das vítimas que tivessem sido sacrificadas, como também, do alto dos “zigurats”, os astros. A “magia negra” era praticada aplicando-se o flagelo a estatuetas que simbolizassem os “inimigos”. Mas paralelamente existia a
“ma-gia simpática”, pela qual era buscada a cura dos doentes, “a quebra dos encantos” e a atração da felicidade.
Também havia os cerimoniais anuais destinados exclusivamente à celebração da morte e da ressurreição dos deuses, apenas detalhando-se que essas festas religiosas haviam de estar relacionadas às estações do estio e da primavera .
Mas, a maior, a excelente festa religiosa era a do “hierogamos” , que celebrava a união conjugal do deus com a grande deusa, o que era consegui-do através daquela “magia simpática”, quanconsegui-do então a representação se fazia mediante estátuas, ou com a participação real consegui-dos sacerconsegui-dotes e hieródulas, isto é, aquelas mulheres que estavam consagradas ao serviço da deusa.
“Foram encontradas junto dos templos numerosas placas com representações alusivas à união dos deuses, bem como órgãos genitais de ambos os sexos, em argila, que seriam oferendas relacionadas com o culto da fecundidade”111
Capítulo Segundo ASSÍRIA e BABILÔNIA
A Mitologia Assírio-Babilônica, na sua essência, não passa de uma continuação e desenvolvimento da dos sumérios e acádios. A diferença está em que os que deram continuidade a essa mitologia sumeriana não eram semitas.
O assírio-babilônio, ao que parece, não tinha noção de “eternidade”, mas admitia que tudo tinha um começo, inclusive os seus deuses, tal como é narrado no “Poema da Criação”, que na língua acádia tinha o nome de “Enuma Elish”:
“Quando no cimo o Céu ainda não fora nomeado E que em baixo a Terra não tinha nome
E que do oceano primordial, seu pai, E da tumultuosa Tiamat, mãe de todos, As águas ainda se confundiam;
Os pousios não estavam fixados, Os canaviais jamais haviam sido vistos. Quando nenhum deus fora ainda criado, Quando nenhum nome fora ainda pronunciado, Nem fixado nenhum destino,
3 “História das Crenças e das Ideias Religiosas”, Rés-Editora, Porto, Portugal. 4 Semelhante ao homem.
5 Aparição ou manifestação divina. 6 Vida em coletividade.
7 “De l’Age de la Pierre aux Mystères d’Eleusis”, p. 46 (“Da Idade da Pedra aos Mistérios de Elêusis”).
8 “Mesolítico” é o período intermediário compreendido entre o Paleolítico, ou Idade da Pedra Lascada, e o Neolítico, ou Idade da Pedra Polida. 9 “As Religiões”, Rés-Editora, Porto, Portugal, trad. de Filomena Costa Pereira.
10 Citação de NEIL PHILIP, em “Livro Ilustrado de Mitos – Contos e Lendas do Mundo”. 11 “Mito e Realidade” em “Mitologia”, vol. I, pág. 4.
12Referente às coisas sagradas.
13 Doutrinas sobre a consumação do tempo e da história. Tratado sobre os fins últimos do homem.
14Crença na intervenção de ocorrências extraordinárias, ou de individualidades prov idenciais ou carismáticas, para o surgimento de uma era de plena flicidade espiritual e social
(Dic. Aurélio).
15 PAMELA ALLARDICE, em “Mitos, Deuses e Lendas”, p. 11.
16Dicionário Aurélio.
17 Termo normalmente aplicado aos “árias”, os mais antigos antepassados conhecidos da família Indo-Européia.
18 1. Sistema de crenças religiosas e sociais determinado pelo totem. 2. Crença no totem. 3. O conjunto dos atos ou ritos em que se exprimem essas crenças. Totem: 1. Animal,
ve-getal ou qualquer objeto considerado como ancestral ou símbolo de uma coletividade (tribo, clã), sendo por isso protetor dela e objeto de tabus e deveres particulares. 2. Repre-sentação desse animal, vegetal ou objeto. Também ‘tóteme’ (Dic. Aurélio).
19 Organização social e política na qual a mulher exerce autoridade preponderante (Dic. Aurélio).
20 Conjunto de textos sagrados - hinos laudatórios, formas sacrificiais, encantações, receitas mágicas - que constituem o fundamento da tradição religiosa (do bramanismo e do
hinduísmo) e filosófica da Índia.
21 MARIA LAMAS, “Mitologia Geral”, vol. II, pág. 281. 22 Uma das mais antigas línguas clássicas da Índia.
24 PAUL POUPARD, “As Religiões”, pág. 94.
25PAUL POUPARD, “As Religiões”, pág. 97.
26 P. POUPARD, ob. cit., p. 100.
27 Designação comum aos diversos cultos astrolátricos dos sabeus. Designação comum às seitas sabeístas (Dic. Aurélio).
28 1. Adoração ou culto de fetiches. 2. Culto de objetos materiais, considerados como a encarnação de um espírito, ou em ligação com ele, e possuidores de virtude mágica (Dic.
Aurélio).
29 P. POUPARD, ob. cit., p. 102. 30 MARIA LAMAS, ob. cit., pág. 329. 31 MARIA LAMAS, ob. cit., pág. 340.
32 “The History of Initiation”, K. Publishing LLC, USA. 33 “Divine Legation of Moses”, vol. 1, p. 172.
34 Do grego “phallós”, pelo latim “phallus”: Representação do pênis, adorado pelos antigos como símbolo da fecundidade da natureza
(Dic. Aurélio).
35Que não se pode exprimir por palavras; indizível. Em sentido figurado: Encantador, inebriante(Dic.Aurélio).
36 Via-de-regra no 9o dia do quarto minguante porque a essa época começava o grande festival em honra à deusa DURGA, correspondente à deusa ATENA ou MINERVA, dos
gregos. Segundo a lenda, após várias cerimônias, a imagem da deusa era afogada no rio Ganges, sendo celebrada com lamentações a sua morte mística; durante o êxtase máximo que era atingido, o ídolo emergia da purificação aquática. Um grande festival anual era celebrado em janeiro, no 7o dia da lua nova, em honra ao Sol (“Holwel’s Historical
E-vents”).
37 De acordo com as “Leis de Manu”. Do mesmo modo, na Grécia Antiga as crianças eram iniciadas nos Mistérios Menores. 42 Correspondente ao “TÁRTARO”, que era o “Inferno” dos gregos.
43 O sacerdote que presidia aos mistérios. Grão-Pontífice.
44 Quando o Sol nascia, a Leste, ele era “Brama”; quando atingia o zênite, ao Sul, ele era “Shiva”; e quando se punha, a Oeste, ele era “Vishnu”
(“Moore’s Hindoo Pantheon’, vol. V, pág. 277).
45 Entre os antigos gregos, sacerdote que iniciava os neófitos nos mistérios de Elêusis. Também: Antigo sacerdote que ensinava as cerimônias e os ritos de uma religião; mestre
dos mistérios; Iniciador, mentor (Dic. Aurélio).
46Literalmente, “purush” significa “homem”; mas no “Baghavad Gita” é uma expressão de cunho teológico, significando “espírito vital” ou “porção do espírito universal de Brama habitando um corpo”.