GERMINAÇÃO DE SEMENTES IMATURAS E CRESCIMENTO VEGETATIVO DE
Casearia sylvestris POR Trichoderma spp.
1AGUIAR, A. R. de
2; KONIG, F.
2; MACHADO, D. F. M.
3; TEDESCO, S. B.
4;
SILVA,
A. C. F. da
41
Trabalho de Pesquisa _Universidade Federal de Santa Maria-UFSM
2
Curso de Agronomia, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil
3
Curso de Pós Graduação em Agrobiologia, Universidade Federal Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil
4
Professor (a) da Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria RS, Brasil E-mail: andiagossi@yahoo.com.br
RESUMO
O objetivo do trabalho foi verificar o potencial de Trichoderma spp. na promoção da germinação de sementes imaturas e no crescimento vegetativo de Casearia sylvestris. O experimento foi desenvolvido na ausência e presença de pó biológico da mistura de isolados de Trichoderma spp. Os tratamentos foram dispostos no delineamento inteiramente casualizado, com dez repetições, sendo dez sementes por repetição. A avaliação constou da porcentagem de emergência de plântulas e da altura das plântulas em centímetros. Verificou-se que a mistura dos isolados de Trichoderma spp. não promoveu a germinação de sementes imaturas de C. sylvestris, mas promoveu o crescimento vegetativo desta espécie.
Palavras-chave: Casearia sylvestris; Trichoderma spp.; Germinação; Crescimento
vegetativo.
1. INTRODUÇÃO
Casearia sylvestris Swartz é uma espécie arbórea de pequeno porte pertencente à
família Salicaceae, nativa de alguns estados brasileiros. No Rio Grande do Sul é conhecida popularmente por café-de-bugre, cafezeiro-do-mato, carvalhinho, guaçatunga, dentre outros. O nome genérico Casearia é em homenagem ao missionário holandês Casearius (CAMARGO, 2007).
A espécie ocorre com grande freqüência nas formações secundárias, como capoeiras e capoeirões, embora seja preferencial dos sob-bosques dos pinhais. Possui de 4
a 6 m de altura, com tronco de 20 a 30 cm de diâmetro. Folhas persistentes, um tanto assimétricas, glabras ou ásperas, brilhantes em cima, dotadas de glândulas visíveis por transparência em todo o limbo, de 6 a 12 cm de comprimento por 3 a 5 cm de largura (CAMARGO, 2007; LORENZI, 1992).
A espécie é amplamente utilizada na medicina popular brasileira. As folhas são utilizadas principalmente para o tratamento de queimaduras, ferimentos, herpes e pequenas injúrias cutâneas. O chá das folhas é usado no combate à bronquite asmática. Análises fitoquímicas indicam a presença de óleo essencial em suas folhas, o que justifica seu emprego como cicatrizante, anti-séptico, antimicrobiano e fungicida. Tanto as folhas, quanto a casca e as raízes são consideradas tônicas, depurativas, reumáticas e anti-inflamatórias. C. sylvestris é também recomendada nos reflorestamentos destinados ao repovoamento de áreas degradadas (FACANALI, 2007; GLUFKE, 1999; LORENZI, 1992; NETO; MORAIS, 2003; POTT et al., 2004).
A principal forma de propagação da espécie é por meio de sementes, cuja viabilidade germinativa é curta. As sementes não apresentam dormência, não necessitando, portanto, de tratamentos pré-germinativos. A emergência ocorre em 20 a 40 dias, a taxa de germinação geralmente é baixa, estando entre 10 a 50%. A espécie germina tanto na luz, como no escuro alcançando maiores taxas de germinação em temperaturas constantes de 20° ou 25° C. (CARVALHO, 2007; FURLAN, 1996; LORENZI, 1992; ROSA; FERREIRA, 2001;).
Além dos fatores climáticos, como luz, temperatura e umidade, há outros fatores que interferem sobre a germinação e a produção de plantas. A rizosfera, região onde o solo e as raízes das plantas entram em contato, apresenta um número elevado de microrganismos que influenciam o crescimento e a produção das plantas. De acordo com o efeito que causam nos vegetais, os microrganismos são classificados como prejudiciais, benéficos ou neutros (LUCON, 2009).
Dentre os microrganismos benéficos estão aqueles que possuem a capacidade de melhorar a germinação de sementes, o crescimento e a produção de plantas. Eles ocorrem de forma natural nos ecossistemas e, de certa forma, diminuem os efeitos maléficos causados pelos microrganismos prejudiciais às plantas. Dentre os efeitos benéficos estão o biocontrole de fitopatógenos e a promoção de crescimento vegetal (LUCON, 2009).
O biocontrole de fitopatógenos e maior crescimento vegetal podem ser alcançados através de práticas de manejo para favorecer antagonistas nativos e também através da introdução de microrganismos selecionados (MELO, 1998). Os isolados podem ser
introduzidos antes ou no momento do plantio de forma preventiva. A aplicação pode ser feita nas sementes, no substrato ou no sulco de plantio. A introdução do agente também pode ser feita em matérias orgânicas que serão incorporadas antes do transplante das mudas. Neste caso o objetivo é reduzir, destruir ou inibir as estruturas de repouso de fitopatógenos presentes, reduzindo o seu potencial de inóculo (LUCON, 2009).
Espécies de Trichoderma são os agentes de biocontrole e promotores de crescimento mais estudos no Brasil. Isso se deve ao fato de serem facilmente isolados, cultivados e multiplicados, colonizando com eficiência o sistema radicular de diversas plantas (LUCON 2008; MORANDI; BETTIOL, 2009). Linhagens desse fungo antagonista vêm recebendo grande atenção na pesquisa devido à sua versatilidade de ação, através da associação ou não de parasitismo, antibiose e competição; além da sua ação como indutoras de resistência de plantas contra doenças e como promotoras de crescimento vegetal (MELO, 1998; HARMAN, 2000).
A promoção de germinação e crescimento pela aplicação de Trichoderma spp. foi inicialmente relacionada ao controle de microrganismos prejudiciais presentes no solo. Algumas linhagens aumentam a superfície total do sistema radicular, possibilitando um maior acesso aos elementos minerais. Outras são capazes de solubilizar e disponibilizar para a planta o fósforo, ferro, cobre, manganês e zinco do solo. Também podem melhorar os mecanismos ativos de absorção e aumentar a eficiência da planta para utilizar alguns nutrientes importantes, como o nitrogênio (LUCON, 2009).
Diversos estudos mostram o potencial de Trichoderma spp. na promoção de germinação e crescimento de espécies cultivadas, contudo, existem poucas pesquisas envolvendo espécies florestais nativas. Sob essa perspectiva, a ampliação de pesquisas envolvendo interações entre espécies florestais nativas com interesse ecológico, econômico e social e os microrganismos promotores de crescimento se faz necessária, a fim de reduzir a exploração extrativista de florestas nativas e disponibilizar metodologias visando a reposição de mudas e a conservação de recursos genéticos vegetais.
2. METODOLOGIA
Os experimentos foram realizados no Laboratório de Cultura de Tecidos e Laboratório de Interação Planta-Microrganismos do Departamento de Biologia, Centro de Ciências Naturais e Exatas da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM, em Santa Maria/RS.
Os frutos foram coletados no campus da Universidade Federal de Santa Maria. Após a extração das sementes imaturas, estas foram armazenadas sob refrigeração a ± 10°C até a montagem dos experimentos. Os isolados de Trichoderma spp. utilizados neste trabalho foram provenientes da micoteca do Laboratório de Interação Planta-Microrganismos da UFSM, sendo pertencente à Trichoderma viride, o isolado TSM 1, e pertencente à
Trichoderma harzianum, os isolados 2B2 e 2B22.
A aplicação de Trichoderma spp. foi realizada através de pó biológico, o qual foi misturado ao substrato antes da semeadura. O preparo do pó biológico foi baseado em Ethur (2002). Discos de meios de cultura BDA (batata-dextrose-ágar) contendo micélio e esporos de cada isolado foram inoculados sobre 50 g de arroz umedecido com 75 mL de água destilada, previamente esterilizados em autoclave a 120 °C por 40 min. em sacos de polipropileno de 500 mL. Os sacos contendo o arroz com os discos de BDA foram mantidos em temperatura ambiente por 15 dias, para a colonização do arroz. Após, realizou-se a secagem deste material, utilizando-se envelopes de papel em estufa a 40ºC (± 5 ), sendo, então, o arroz triturado em liquidificador e peneirado em peneira de 40 meshes separando-se o pó fino. Depois da produção dos pós dos três isolados, separando-separadamente, foi determinado o número de UFC’s (unidades formadoras de colônia), e então se procedeu a mistura dos mesmos, sendo utilizado a mesma concentração de esporos por grama de pó de cada isolado, formando um mix de pó biológico, o qual foi utilizado no experimento.
As sementes foram inoculadas em bandejas contendo 220 g/cubete do substrato, sendo que, tanto a semeadura quanto a inoculação do pó biológico procedeu-se no mesmo dia, sendo a concentração do pó biológico 4g/Kg de substrato. As bandejas foram mantidas em câmara de crescimento com temperatura de ± 25ºC e fotoperíodo de 12 horas. A irrigação foi realizada diariamente, sendo 40 mL de água destilada por parcela. A avaliação constou da porcentagem de emergência de plântulas, nove semanas após a inoculação e da altura das plântulas em centímetros, medida da superfície do solo até o ápice das plântulas ao final de cinco meses.
O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com dez repetições por tratamento e 10 sementes por repetição. Foram avaliados dois tratamentos: T1 – sementes imaturas + Trichoderma spp.; T2 – sementes imaturas sem Trichoderma spp. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade.
Os resultados referentes à porcentagem de emergência mostram que, para as sementes imaturas, os isolados de Trichoderma spp. não promoveram a germinação, sendo que o tratamento em que foi aplicado o pó biológico obteve uma média de 30% de emergência e o tratamento controle, sem adição do pó, obteve uma média de 24% de emergência. Isso pode ter ocorrido, entre outros fatores, devido a microrganismos patogênicos presentes nas sementes e/ou no substrato, os quais segundo Lucon (2009), podem ser prejudiciais à semente. A ocorrência de fungos prejudiciais em sementes, segundo Kruppa e Russomanno (2008), causa efeitos prejudiciais que vão desde falhas na germinação à morte de plântulas.
O fato do pó biológico ter sido aplicado no momento da semeadura, pode ter sido um dos motivos dos isolados de Trichoderma spp. não terem promovido a germinação de sementes. O curto período de tempo pode não ter sido suficiente para o antagonista desenvolver os seus mecanismos de ação, uma vez que, segundo Bitencourt e Homechin (1998), diversos gêneros fúngicos estão associados às sementes de C. Sylvestris, dentre eles, fungos patogênicos como Alternaria spp. e Periconia spp. Contudo, os isolados de
Trichoderma spp., utilizados neste experimento, não reduziram a germinação das sementes
imaturas de C. sylvestris, como ocorreu em estudos de Ousley et al. (1993), que observaram que alguns isolados de T. harzianum auxiliaram e outros inibiram a germinação de sementes de alface.
Os dados referentes ao crescimento de plântulas de C. Sylvestris, demonstrados na tabela 1, mostram que o tratamento em que foi aplicado os isolados de Trichoderma spp. diferiu estatisticamente do tratamento controle, sem aplicação dos antagonistas. Os isolados de Trichoderma spp., utilizados neste experimento, promoveram o crescimento vegetativo desta espécie, demonstrando a sua eficiência em desenvolver mecanismos que promovam e auxiliem a promoção de crescimento de plantas.
Tabela 1: Média do crescimento de plântulas de Casearia sylvestris
Crescimento médio (cm) Com Trichoderma spp. 15,02 a
Sem Trichoderma spp. 7,48 b
Médias seguidas por letras diferentes diferem entre si a nível de 5% de significância pelo teste de Tukey.
Em estudo realizado por Fortes et al. (2007) foi observado que a sobrevivência de microestacas de um clone de Eucalyptus sp. aumentou por meio do tratamento com isolados de Trichoderma spp. e também promoveu um aumento na porcentagem de enraizamento. Filho et al.(2008) concluíram que o isolado CEN 262 de T. harzianum proporcionou maior índice de desenvolvimento de partes aéreas de mudas de Eucalyptus
urophilla.
Entretanto, embora haja registros de trabalhos envolvendo a interação entre
Trichoderma spp. e espécies florestais, a maior parte dos estudos está voltada para culturas
agrícolas, a exemplo do milho, feijão, arroz, tomate, pepino, entre outras (ETHUR, 2002; HARMAN, 2004; HOYOS-CARVAJAL, 2009; REZENDE et al., 2004). Sob esta perspectiva, os resultados obtidos com a interação entre isolados de Trichoderma spp. e C. Sylvestris encorajam a realização de pesquisas envolvendo microrganismos e espécies florestais nativas.
4. CONCLUSÃO
A presença dos antagonistas T. viride, isolado TSM1, e de T. Harzianum, isolados 2B2 e 2B22, promove o crescimento vegetativo de plantas de Casearia sylvestris oriundas de sementes imaturas em ambiente controlado.
REFERÊNCIAS
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