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GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

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Academic year: 2021

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Monica Alejandra Noemi Romero1 Dario Silva de Souza2 RESUMO

O presente artigo tem por objetivo apresentar uma revisão bibliográfica da abrangência do conceito de gerenciamento da cadeia de suprimentos, visando proporcionar modos como este se revela nas organizações. Desta forma, é relevante acompanhar a evolução deste conceito, desde a era do transporte passando pela era da logística empresarial e pela era da cadeia de suprimentos até a era das redes de suprimentos. A investigação bibliográfica mostrou o modo como acontece gerenciamento da cadeia de suprimentos dentro das organizações é complexo, dinâmico e altamente competitivo. Desse modo, para tornar uma cadeia mais eficiente e lucrativa, se faz mister, que a redução de custos seja repassada ao consumidor final. Assim sendo, o gerenciamento da cadeia de suprimentos é fundamental para a obtenção da vantagem competitiva dentro das organizações.

Palavras chaves: Gerenciamento da cadeia de suprimentos. Cadeia de suprimentos. Cadeia de suprimentos nas organizações.

ABSTRACT

This article aims to present a review of the scope of the concept of managing the supply chain to provide ways this is revealed in organizations. Thus, it is important to follow the evolution of this concept from the era of transportation through the era of corporate logistics and the supply chain was to the era of supply networks. The bibliographical research showed how happens managing the supply chain within organizations is complex, dynamic and highly competitive. Thus, to make a more efficient and profitable chain, it is mister, that cost reduction is passed on to the consumer. Therefore, the management of the supply chain is critical to the achievement of competitive advantage within organizations.

Key words: Supply chain management. Supply chain. Supply chain in organizations.

1 INTRODUÇÃO

O presente artigo pretende discorrer, através de uma revisão literária sobre o gerenciamento da cadeia de suprimentos. Para tanto, considera-se como ponto de partida sua evolução desde a era do transporte onde se priorizava as compras e vendas até a era das redes de suprimentos, sendo que, a globalização obriga as organizações em aceitar de que estão introduzidas numa cadeia de suprimentos geograficamente significante, passando pela era da logística empresarial onde as organizações foram estimuladas a aceitar os ensinamentos da

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Acadêmica do 6º período do curso de Bacharelado em Administração - FAPAG/Porto Belo, disciplina Recursos Materiais.

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logística militar pelos resultados da Segunda Guerra Mundial e pela era da cadeia de suprimentos numa visão mais ampla, sistêmica e global.

É relevante elencar que o gerenciamento da cadeia de suprimentos é fundamental para a obtenção de vantagem competitiva. E otimização da cadeia de suprimentos está baseada na eliminação de desperdícios buscando o melhoramento contínuo dos processos de produção.

Para tanto se pretende com esta pesquisa contribuir para aumentar o conhecimento da temática, bem como para refletir sobre o gerenciamento da cadeia de suprimentos, na perspectiva dessa contribuição teórica de análise e pesquisa acerca deste tema.

Importante considerar que este artigo trata-se de um estudo de caráter exploratório, a partir de uma prática da disciplina de Recursos de Materiais 6º semestre do Curso de Bacharelado em Administração da Faculdade de Porto das Águas - Porto Belo - SC. Os pesquisadores procuraram percepções e entendimento sobre a temática analisada na mídia impressa disponível e em base de dados científicos on-line.

2 METODOLOGIA

Neste trabalho adotou-se pela pesquisa bibliográfica, objetivando o conhecimento e a fundamentação teórica, onde, segundo Cervo e Bervian (2006, p. 65):

A pesquisa bibliográfica procura explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas em documentos. Pode ser realizada independentemente ou como parte da pesquisa descritiva ou experimental. Em ambos os casos, buscar conhecer e analisar as contribuições culturais ou cientificas do passado existente sobre um determinado assunto, tema ou problema.

Para isso, embasa-se nesta pesquisa bibliográfica na procura de renomados autores para dar suporte às investigações que amparam as discussões.

A pesquisa bibliográfica diz respeito ao conjunto de conhecimentos humanos reunidos na obra. Tem como finalidade fundamental conduzir o leitor a determinado assunto e proporcionar a produção, coleção, armazenamento, reprodução, utilização e comunicação das informações coletadas para o desempenho da pesquisa. (FACHIN, 2003, p. 125).

Cabe destacar que o mais importante para quem faz opção pela pesquisa bibliográfica é ter a certeza de que as fontes a serem pesquisadas sejam reconhecidamente do domínio científico. (OLIVEIRA, 2007).

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O desenvolvimento da logística empresarial e o gerenciamento da cadeia de suprimentos no Brasil aconteceram de modo similar que nos Estados Unidos, só com alguns anos de diferença.

A abordagem logística tem como função como estudar a maneira como a administração pode otimizar os recursos de suprimento, estoque e distribuição dos produtos e serviços com que a organização se apresenta ao mercado por meio de planejamento, organização e controle efetivo de suas atividades correlatas, flexibilizando os fluxos dos produtos (POZO, 2010 p.1).

3.1 ERA DO TRANSPORTE ATÉ 1950

Segundo Pozo (2010), até os anos 50 os mercados eram muito limitados praticamente locais, o planejamento e controle estava sob domínio da área industrial, sendo que o departamento administrativo era responsável pelo estoque, o departamento de vendas controlava o processo de pedidos e o departamento de finanças comandava as compras.

Portanto, esse procedimento ocasionava conflitos “o fator negativo ao processo de entrega de valor ao cliente e de ganho de vantagem competitivo” (POZO, 2010 p. 3).

Por sua vez, Machline (2011) afirma que até os anos 50 foi de vital importância à escolha da localização das indústrias, pelas necessidades operacionais e dos custos envolvidos no transporte das matérias-primas até a fábrica, e a saída dos produtos acabados até os centros de consumo.

O autor destaca que nessa década, São Paulo estava se transformando na terceira maior cidade do mundo e as organizações tinham que distribuir milhares de produtos a milhões de pessoas diariamente. Desse modo, essas operações representavam uma proeza administrativa.

A seguir a figura nº 1 mostra graficamente o isolamento das empresas na Era do transporte até 1950.

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Desse modo, Converse (1954) menciona que as organizações até 1950 priorizavam a compra e venda, e a distribuição física era praticamente subestimada pelas empresas.

3.2 ERA DA LOGÍSTICA EMPRESARIAL, ENTRE OS ANOS 1950 A 1970

Segundo Pozo (2010) a logística utilizada pelos militares americanos na Segunda Guerra Mundial que continha atividades de compras e aquisições, armazenagem, especificações e codificações, transporte e distribuição, planejamento e administração, influenciou na logística empresarial.

Em concordância com Machline (2011), as organizações foram estimuladas a adotar os ensinamentos da logística militar pelos resultados da Segunda Guerra Mundial. Como assim também implicou na aceitação da nova visão logística a divulgação das técnicas de pesquisa operacional.

Pozo (2010) afirma que após os anos 50 até 70 foi considerada a logística empresarial como o período de decolagem da teoria para a praticidade.

A nova situação econômica do pós-guerra, e principalmente no inicio dos anos 50, era um forte instrumental para fomentar o interesse em Logística. O crescimento econômico substancial que decorreu das novas atitudes e concepções após da Segunda Guerra foi seguido de recessão e um período de prolongada pressão nos ativos das empresas e de seus lucros. Os novos conceitos logísticos, que começavam a aflorar na mente dos administradores, ofereciam a oportunidade de melhorar os resultados das empresas (POZO, 2010 p. 5).

Entretanto Machline (2011) considera que na década de 1960 uma nova visão gerencial estava modificando a percepção das organizações, sendo que precisava introduzir mais variáveis não só do transporte.

O autor apresenta a otimização dos custos na gestão dos estoques, do armazenamento, das compras, da produção, da comunicação e da informação, caso uma das partes aumenta-se o custo estará subotimizando, em vez de otimizar, fundamentado na teoria dos sistemas.

Pozo (2010) observou nesse período que os custos logísticos dos Estados Unidos eram de 21% do produto bruto nacional, enquanto Brasil mostrava o 30%. No Brasil os custos desse total: 45% representavam a transporte, 35% a armazenagem, 12% a manutenção de estoque e 8% a administração logística.

No dizer de Pozo (2010 p. 7) “o desenvolvimento da tecnologia, os problemas logísticos tornam-se cada vez mais complexos, exigindo uma visão sistêmica da organização e do mercado”.

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Para tanto nessa época apareceu o computador no mundo dos negócios tanto nos problemas logísticos que eram solucionados de forma eficaz como: posicionar os depósitos, alocar clientes a depósitos, controlar estoques em diversos locais, programar e melhorar a rota dos veículos e na distribuição de seus produtos. Quanto “no interesse administrativo podiam-se auxiliar na identificação de economias significativas em áreas-problemas da logística, que apenas só eram possíveis por meio de métodos intuitivos” (POZO, 2010 p. 7).

A seguir a figura nº 2 representa graficamente a Era da Logística Empresarial, sua visão sistêmica entre os anos 1950 a 1970.

Fonte: Claude Machline

Machline (2011) observou que por um lado a logística aplica-se nas operações da própria organização, e, por outro lado a cadeia de suprimentos tem uma visão panorâmica do que a visão logística porque atende desde o início até o fim do fluxo de fornecedores e clientes.

4 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Cabe destacar, que Machline (2011) denominou com uma a visão integrada a Era da Cadeia de Suprimentos no período dos anos 1970 a 2000, conforme demonstra na figura nº 3.

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Fonte: Claude Machline

De modo geral, Francischini e Amaral Gurgel (2002 p. 262) alegam que a cadeia de suprimento é uma “integração dos processos que formam um determinado negócio, desde os fornecedores originais até o usuário final, proporcionando produtos, serviços e informações que agregam valor para o cliente”.

Portanto, Pozo (2010 p.17) determina que a proposta básica da gestão da cadeia de suprimento compreende toda a cadeia produtiva abarcando o relacionamento da organização com seus fornecedores e clientes, como também “introduz importante mudança no desenvolvimento da visão de competição e no mercado”.

Por sua vez, Machline (2011 p. 229) diz que "cadeia de suprimento abrange todos os esforços envolvidos na produção e na entrega de um produto final desde o fornecedor do fornecedor até o cliente do cliente".

Por outro lado, Chopra e Meindl (2011) definem que uma cadeia de suprimentos está vinculada no pedido de um cliente, onde estão envolvidos os fabricantes, os fornecedores, transportadoras, armazéns, varejistas até os próprios clientes.

Continuando com a linha de raciocínio dos autores, uma cadeia de suprimento é dinâmica e abrange o fluxo constante de informações, produtos e fundos entre diferentes estágios. Porém, numa cadeia de suprimentos padrão os estágios contêm clientes, varejistas, atacadistas ou distribuidores, fabricantes, fornecedores de matéria-prima. Além que cada

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estágio em uma cadeia de suprimentos está conectado pelo fluxo de produtos, informações e fundos.

Para Pozo (2010), o objetivo no gerenciamento da cadeia de suprimento é a cooperação entre as partes da cadeia produtiva, para se tornar uma cadeia mais eficiente e lucrativa, e, que a redução de custos seja repassada ao consumidor final.

Em concordância com Chopra e Meindl (2011 p. 5), a maximização do valor geral gerado é o objetivo de cada cadeia de suprimento. Assim sendo, o sucesso da cadeia de suprimentos mensurado na lucratividade e não do lucro de um estágio individual. Para tanto, “o gerenciamento da cadeia de suprimento eficaz envolve o gerenciamento de ativos e de produtos, informações e fluxos de fundos para maximizar o excedente total da cadeia”.

Por sua vez, Francischini e Amaral Gurgel (2002) resumem que o objetivo de uma cadeia de suprimento é compartilhar: todas as iniciativas com os parceiros da cadeia; os riscos de fazer negócios; os resultados da racionalização das atividades e evitar que alguma empresa integrante da cadeia acumule perdas.

Machline (2011) considera que para atingir maior eficiência da cadeia de suprimentos é necessária a colaboração de todas as empresas que participam ao longo de toda a sua cadeia.

Por um lado, Francischini e Amaral Gurgel (2002) afirmam que o gerenciamento da cadeia de suprimentos tem pontos importantes como integração, coordenação, amplitude, fronteiras, investimento, vantagens, apreciação, ampliação.

Por outo lado, Pozo (2010) considera que são cinco os passos para o sucesso no gerenciamento da cadeia de suprimentos sendo: integração da infraestrutura com clientes e fornecedores; reestruturação do número de fornecedores e cliente; desenvolvimento integrado do produto; desenvolvimento logístico dos produtos; cadeia estratégica produtiva.

De todas as maneiras, a globalização obriga as organizações em aceitar de que estão introduzidas numa cadeia de suprimentos geograficamente significante.

5 REDES DE SUPRIMENTOS

Machline (2011) denominou a Era das Redes de Suprimentos desde o ano 2000 até a atualidade (2014) com uma visão global como monstra na figura nº 4.

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Fonte: Claude Machline

A globalização ofereceu grandes oportunidades assim como um maior risco no desenvolvimento das cadeias de suprimentos. A globalização proporciona às empresas chances de aumentar receitas e diminuir custos simultaneamente.

A organização que busca o grau de eficiência e eficácia, dentro do mercado globalizado, necessita estar atenta às constantes e vertiginosas mudanças que ocorrem no ambiente, devido aos avanços tecnológicos, às alterações na legislação e, principalmente, na economia, para enfrentar a forte e intensa briga pelo domínio do mercado (POZO, 2010 p. 2).

Chopra e Meindl (2011 p. 154), afirmam que “as cadeias de suprimentos globais atuais, estão sujeitas a mais fatores de riscos que as cadeias de suprimentos locais do passado [...] subestimar os riscos nas cadeias de suprimentos globais pode ter resultados dolorosos” como aconteceu na crise financeira de 2008.

A vantagem competitiva é a estratégia escolhida e seguida pela organização que pode decidir e sustentar o seu sucesso competitivo.

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A vantagem competitiva é um conjunto de características que a organização busca alcançar para se destacar, para diferenciar-se de seus concorrentes.

Segundo Pozo (2010 p. 16), “a base da vantagem competitiva fundamenta-se, na capacidade de a empresa diferenciar-se de seus concorrentes ao s olhos do cliente, e pela capacidade de operar abaixo custo, portanto, oferecendo maior satisfação ao cliente e proporcionando melhor retorno ao negócio”.

Por sua vez Assunção (2010) determina que visando reduzir os custos, agilidade do processo e maior competitividade, a otimização da cadeia de suprimentos é uma proposta de reorganização do ambiente produtivo, desde os fornecedores até a distribuição, baseada na ideia na eliminação de desperdícios buscando o melhoramento contínuo dos processos de produção. É a base para a melhoria da competitividade de uma empresa, no que se referem os fatores como a velocidade, a qualidade e o preço dos produtos.

Este processo torna-se mais rápido e eficiente gerando uma diferenciação no custo, ou seja, gerando vantagem competitiva.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Buscou-se neste trabalho apresentar o conceito que envolve a ferramenta de gerenciamento da cadeia de suprimentos, bem como, conhecer o a evolução de dita ferramenta até atualidade.

Observou-se que com o gerenciamento da cadeia de suprimentos, as empresas definem suas estratégias competitivas e funcionais, visando obter vantagem competitiva de maneira objetiva.

Na atualidade, uma cadeia de suprimentos ágil adaptável e alinhada está estrategicamente construída para responder as oscilações e mudanças do mercado.

Conclui-se que perante a nova era de competição globalizada é fundamental a otimização da cadeia de suprimentos.

REFERÊNCIAS

ASSUNÇÂO, S. Gestão da cadeia de suprimentos para a obtenção de vantagem competitiva. Disponível em: http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/gestao-da-cadeia-de-suprimentos-para-a-obtencao-de-vantagem-competitiva/44998/. Acesso em: 4 de set. 2014.

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CHOPRA, S.; MEINDL P. Gestão da Cadeia de suprimentos: Estratégias, Planejamentos e Operações. 4ª Ed. São Paulo: Pearson, 2011.

CONVERSE, P. D. The other half of marketing. In: BOSTON CONFERENCE ON DISTRIBUTION, 1954, Boston. Boston: Trade Board, 1954.

FACHIN, O. Fundamentos de metodologia. 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

FRANCISCHINI, P.G.; AMARAL GURGEL, F. Administração de materiais e do patrimônio. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002.

MACHLINE, C. Cinco décadas de logística empresarial e administração da cadeia de suprimentos no

Brasil. Rev. adm. empres. vol.51 no.3 São Paulo May/June 2011. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-75902011000300003&script=sci_arttext. Acesso em: 21 de ago. 2014.

OLIVEIRA, M. M. Como fazer pesquisa qualitativa. Rio de Janeiro: Vozes, 2007.

POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, 2010.

Referências

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