SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Avenida Nicomedes Alves dos Santos, 136 Bairro Lidice CEP 38.400-170 – Uberlândia – MG.

PARECER ÚNICO

(SUPRAM TM/AP) Nº 434057 / 2007

Indexado ao(s) Processo(s) Nº: 00819/2004/001/2006 Tipo de processo:

Licenciamento Ambiental (X) Auto de Infração ( )

1. Identificação:

Empreendimento (Razão Social) /Empreendedor (nome completo):

FAZ. DA BARRA / ANTÔNIO HENRIQUE BASTOS SILVA E OUTROS

CNPJ / CPF: 435.168.156-04

Empreendimento (Nome Fantasia):

FAZENDA DA BARRA

Município:

UBERLÂNDIA / MG.

Atividade predominante:

DN 74/04 – SUINOCULTURA (crescimento e terminação)

Código da DN e Parâmetro:

Atividade: G-02-05-4 NC: 4.600 Porte do Empreendimento:

Pequeno ( ) Médio (X) Grande ( )

Potencial Poluidor:

Pequeno ( ) Médio (X) Grande ( ) Classe do Empreendimento:

I ([ ]) II ([ ]) III ([X]) IV ([ ]) V ([ ]) VI ([ ])

Fase Atual do Empreendimento: Licença de Operação Corretiva

LP ( ) LI ( ) LO () LOC (X) Revalidação ( ) Ampliação ( )

Localizado em UC (Unidades de Conservação)?

( x ) Não ( ) Sim_____________________________________________

Bacia Hidrográfica: Rio Paranaíba

Sub Bacia: Rio Tijuco

2. Histórico: Inspeção/Vistoria/fiscalização ( ) Não (X) Sim Relatório de Inspeção/Vistoria/Fiscalização Nº: RV Nº 0062/2007 Data: 19/01/2007

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2.1 Descrição do Histórico:

O empreendedor Sr. Antônio Henrique Bastos Silva e Outros requereram, junto à SUPRAM Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, Licença de Operação Corretiva para o empreendimento Fazenda da Barra, localizada no município de Uberlândia - MG, através do preenchimento do FCEI, em 07/11/2006, e conseqüente obtenção do FOBI, em 07/11/2006. O requerente protocolou a documentação exigida em 08/11/2006, conforme verificado nos documentos constantes nos autos.

3. Controle Processual:

O processo encontra-se formalizado e instruído corretamente no tocante à legalidade processual, haja vista a apresentação dos documentos necessários e exigidos pela legislação ambiental em vigor, conforme enquadramento no disposto da Deliberação Normativa nº 74/2004.

Da mesma forma, o local e o tipo de empreendimento encontra-se de acordo com as normas, leis e regulamentos municipais, conforme Declaração da Prefeitura Municipal de Uberlândia (fl.015).

4. Introdução:

O empreendimento está localizado na zona rural do município de Uberlândia - MG. O acesso é feito pela rodovia MG 497, sentido Uberlândia – Prata, Km 46 entrar à direita e percorrer mais 15 Km até a entrada do imóvel.

A principal atividade desenvolvida é a Suinocultura (crescimento e terminação) (G-02-05-4), com capacidade para alojar um total de 4.600 cabeças de suínos, divididos em 3 (três) galpões. No empreendimento são desenvolvidas outras atividades, como avicultura de corte (G-02-01-1), com capacidade para alojar um total de 52.000 cabeças de aves, divididas em 2 (dois) galpões; bovinocultura de leite (G-02-07-0) com 340 cabeças; bovinocultura de corte (G-02-10-0) com um plantel de 480 cabeças (criados em regime extensivo) e culturas anuais (G-01-03-1) com área cultivada de 35 hectares. Para o desenvolvimento das atividades descritas, o imóvel conta com 5 (cinco) galpões, sendo, três para suínos e dois para aves; 1 (uma) lagoa de decantação (35 x 25 x 2m) sem impermeabilização para tratamento de efluentes; 1 (um) conjunto com 2 (dois) biodigestores para tratamento de efluentes líquidos; 3 (três) silos graneleiros com capacidade de 21 toneladas cada; 3 (três) composteiras, sendo 2 (duas) para suínos e 1 (uma) para as aves

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mortas; 2 (duas) fornalhas a lenha para aquecer os pintinhos, tendo registro de consumidor de lenha junto ao IEF, sob número de Registro: 00052841-4 e categoria 04.02 – consumidor de produtos e subprodutos da flora lenha e cavacos ; 1 (um) tanque de armazenamento de leite com capacidade de 2.500 litros, entregues em dias alternados para a “Calu”; sala de ordenha; 1 (uma) esterqueira; 7 (sete) residências e 1 (uma) casa sede; 2 (dois) currais. Ressalta-se que a propriedade dispõe de equipamentos e acessórios para realização das atividades.

O imóvel possui área total de 798 (setecentos noventa e oito) hectares 79 (setenta e nove) ares e 04 (quatro) centiares. Cabe enfatizar ainda, que opera com as atividades de suinocultura desde julho de 1999, com avicultura de corte e reprodução desde 2006, ambas atividades exploradas de forma integrada com a empresa SADIA S.A. A bovinocultura de corte e de leite teve como início das atividades desde 1986, e as culturas anuais (milho forrageiro) desde 1986.

5. Caracterização Ambiental

Água:

A propriedade está localizada na Bacia hidrográfica do Rio Paranaíba. Existe uma captação por meio de poço tubular (Lat. 19º 06’ 06’’ S e Long. 48º 48’ 35’’) para fins de consumo humano e dessedentação animal, a qual possui portaria de outorga, junto ao IGAM, nº 00663/2007 de 19/03/2007, com validade de 5 (cinco) anos. Há ainda duas captações em corpo d`água, de volumes insignificantes, tendo a primeira coordenadas UTM X 731869, Y 7887819, com nº de Protocolo 111477/2007 de 12/03/2007, com validade de 3 (três) anos, e a segunda, com coordenadas UTM X 732013, Y 7887793, com nº de Protocolo 111474/2007 de 12/03/2007, com validade de 3 (três) anos, ambas para fins de consumo humano e dessedentação animal. O empreendimento ainda possui duas outras captações em curso d’água: a primeira com coordenadas Lat. 19º 05` 30” S e Long. 48º 46` 40” para fins de consumo humano e dessedentação animal, a qual possui portaria de outorga, junto ao IGAM, nº 2500/2004 de 16/09/2004, com validade de 5 (cinco) anos e a segunda com coordenadas Lat. 19º 05` 07” S e Long. 48º 47` 11” , portaria de outorga junto ao IGAM, nº 3059/2004 de 10/11/2004, com validade de 5 (cinco) anos.

Ar:

Os lançamentos de poluentes atmosféricos são originados da emissão de dióxido de carbono dos veículos e maquinários que transitam no local, além da emissão de gases originados

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da fermentação dos dejetos da suinocultura na lagoa anaeróbica, os quais são ricos em sulfetos e metanos, potenciais causadores do efeito estufa.

Solo:

O solo é do tipo Latossolo vermelho, com áreas de relevo plano a suavemente ondulado, em geral, textura média, profundos, bem drenados, com alto teor de matéria orgânica e baixa fertilidade natural.

São utilizadas práticas para conservação do solo como curvas de nível, e manutenção das propriedades físico/químicas do mesmo. Não foi observado nenhum impacto de maior relevância no solo.

Matéria prima/insumos:

São utilizados como insumos as matérias primas ração, agulhas, seringas, medicamentos, vacinas, energia elétrica e produtos de limpeza. A ração é armazenada em silos graneleiros metálicos suspensos, próximos aos galpões. Os medicamentos, vacinas, utensílios veterinários e produtos de limpeza são armazenados em cômodo específico pra esta finalidade. A energia elétrica utilizada no imóvel é fornecida pela CEMIG.

Resíduos:

No processo produtivo das atividades são gerados resíduos sólidos orgânicos e não orgânicos. Os resíduos sólidos orgânicos são animais mortos (aves e suínos) e restos de comida. Os não orgânicos são embalagens de medicamentos, vacinas, materiais veterinários, vidros, plásticos e papéis. Animais mortos são direcionados para 3 composteiras, sendo uma para avicultura e duas para suinocultura. As embalagens de medicamentos e vacinas são entregues para os técnicos da Sadia. O lixo doméstico gerado no empreendimento é separado: papel, plástico e papelão são queimados; as latas e vidros são enviados para Uberlândia para reciclagem; as sucatas são enviadas para ferro-velho; restos orgânicos são reutilizados na alimentação dos animais domésticos (aves, cães e gatos).

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Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Avenida Nicomedes Alves dos Santos, 136 Bairro Lidice CEP 38.400-170 – Uberlândia – MG. Efluentes líquidos:

Há geração de efluentes sanitários oriundos de cinco residências, sendo os mesmos direcionados para 5 (cinco) fossas negras. Os efluentes oriundos da limpeza das instalações da bovinocultura de leite (sala de ordenha) são destinados a duas chorumeiras. Os efluentes da suinocultura são direcionados primeiramente para um conjunto de biodigestor e posteriormente para uma lagoa de estabilização dos dejetos. Estes dejetos após passarem pela lagoa são utilizados na pastagem e no milho forrageiro como adubo orgânico, via sistema de irrigação convencional tipo canhão.

Reserva Legal:

A área correspondente à Reserva Legal se encontra localizada dentro da propriedade e está averbada nas matrículas nº 770 e nº 1.233, correspondendo a um total de 159 hectares e 76 centiares, não inferior aos 20% (vinte por cento) exigidos por lei. A Reserva Legal encontra-se preservada e isolada contra a influência de animais domésticos.

6. Da Exploração Florestal:

Não haverá supressão de vegetação.

6.1 Da Intervenção em Área de Preservação Permanente:

As intervenções em Áreas de Preservação Permanente totalizam 0,65 ha da propriedade em estudo, que correspondem à área de dois pequenos barramentos construídos há décadas em um pequeno curso d’água e caracterizados como Ocupação Antrópica Consolidada e de baixo impacto, conforme disposto na DN COPAM nº 76/2004. A área a ser reconstituída totaliza 1,5279 ha das margens direita e esquerda dos dois barrramentos.

A área de preservação permanente, no entorno dos barramentos, constitui-se de gramínea(brachiaria) e algumas espécies arbustivas e arbóreas isoladas.

Como medida compensatória foi apresentado o PTRF, para recomposição desta área com cronograma de execução e relatório anual que comprove a execução e condução do plantio.

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Considerando a inexistência de alternativa técnica locacional, fica autorizada a intervenção e a permanência dos barramentos em área de preservação permanente, ocupando uma área de 0,65 hectares, sendo expressamente vedada sua expansão em APP.

Esta permanência fica condicionada ao cumprimento das seguintes medidas: - recomposição vegetal de toda a área de preservação permanente com espécies arbóreas nativas;

- monitorar a qualidade da água da lagoa;

- construir à montante e fora da área a ser recomposta uma última curva de nível mais reforçada, para evitar o carreamento de sedimentos no período de chuvas;

- apresentar anualmente a avaliação de resultados e relatório de acompanhamento do PTRF, com acervo fotográfico e por um período de quatro anos;

- monitorar continuamente o estado de conservação das curvas de nível e terraços à montante das áreas objeto deste PTRF;

- impedir o acesso de maquinas, pessoas e animais domésticos às APP;

- aceirar as imediações externas da APP para evitar a ocorrência de incêndios acidentais.

7. Descrição dos Impactos Identificados:

? Animais mortos (aves e suínos) durante o processo produtivo;

? Lixo doméstico;

? Embalagens de medicamentos, agulhas, seringas e vacinas;

? Esgoto sanitário;

? Dejetos da suinocultura;

? Cama das aves;

? Limpeza da sala de ordenha;

? Água residual produzida na tríplice lavagem das embalagens de defensivos;

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8. Medidas mitigadoras:

Os animais mortos devem ter seus corpos subdivididos em frações. Esse material deverá ser depositado em uma composteira, sendo que o composto orgânico resultante deste processo poderá ser utilizado como adubo orgânico.

Com relação ao lixo doméstico, a parte orgânica poderá ser reaproveitada na produção de adubo orgânico e reutilizada na propriedade, em locais como hortas e pomares. Sucatas e demais tipos de lixo como vidro, metais, papéis e plásticos deverão passar pelo processo de coleta seletiva e encaminhados para destinação final adequada, por exemplo reciclagem.

As embalagens vazias de medicamentos veterinários, agulhas, seringas e medicamentos vencidos deverão ser armazenados temporariamente em tambores, de forma a evitar acidentes para posterior destinação, conforme Resolução CONAMA nº 05 de 1993, Resolução CONAMA nº 283 de 2001 e ABNT NBR 10.004 de 2002.

A disposição do esgoto sanitário deverá ser redimensionada seguindo as orientações conforme proposto no PCA nas páginas 101 e 102.

Os dejetos da suinocultura são direcionados para dois biodigestores e posteriormente para uma lagoa de decantação, sem a devida impermeabilização. A mesma deverá ser impermeabilizada. Após o tratamento do dejeto o efluente líquido resultante poderá ser utilizado como adubo orgânico na pastagem e na lavoura.

A destinação da cama das aves deverá ser utilizada como adubo orgânico, conforme Instrução Normativa nº 8 de 25 de março de 2004, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Os efluentes oriundos da limpeza das instalações da bovinocultura de leite (sala de ordenha) são destinados a duas chorumeiras. Após tempo necessário de repouso, estes dejetos são aplicados nas áreas de pastagem. Esta prática constitui uma destinação correta para este tipo de dejeto, podendo, portanto, continuar com esta prática.

A disposição do efluente líquido da tríplice lavagem deve ser descartada nos tanques de pulverização e reutilizada na própria lavoura.

As embalagens de defensivos agrícolas vazias, após tríplice lavagem e inutilizadas (furadas) deverão ser encaminhadas a um Posto de Recebimento de Embalagens Usadas de Agrotóxicos.

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9. Discussão:

Nos estudos apresentados foram contempladas informações satisfatórias para análise do processo de Licenciamento Ambiental do empreendimento em epígrafe.

Sendo o consultor responsável Cleyton Ramos de Oliveira Vilarinho e com ART nº 1-31045608.

Ressalta-se que as medidas mitigadoras e compensatórias apresentadas no RCA e PCA deverão ser atendidas.

10. Conclusão:

A equipe interdisciplinar de análise deste processo, do ponto de vista técnico e jurídico, opina pelo deferimento da concessão da Licença de Operação Corretiva (LOC) para o empreendimento Fazenda da Barra, propriedade do Sr. Antônio Henrique Bastos Silva e Outros, localizada no município de Uberlândia - MG, desde que atendidas as medidas mitigadoras de impactos ambientais descritas neste parecer e no PCA apresentado, aliadas às condicionantes listadas no anexo único, ouvida a Unidade Regional Colegiada do Conselho Estadual de Política Ambiental do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.

Ressalta-se que a Licença Ambiental em apreço não dispensa nem substitui a obtenção pelo requerente de outras licenças legalmente exigíveis.

Ressalta-se ainda que as revalidações das licenças ambientais, tais como as de outorga, deverão ser efetuadas 90 (noventa) dias antes de seu vencimento.

Opina-se, que as observações acima constem do Certificado de Licenciamento Ambiental.

11. Parecer Conclusivo:

Favorável: ( ) Não ( X ) Sim

12. Validade da licença:

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13. Data / Responsabilidade Técnica:

Data: 09/08/2007

Técnicos: Edmur Weber Marques

Amilton Alves Filho

Carla Ribeiro Machado e Portugal

Kamila Borges Alves

Junia Gontijo Cunha

Antônio José de Oliveira e Souza

Ciente:

Fernando Ruas Machado

Diretor Técnico - SUPRAM TM AP

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Anexo Único

PARECER ÚNICO

(SUPRAM TM/AP) Nº: 434057 / 2007

Indexado ao(s) Processo(s) Nº: 00819/2004/001/2006

Tipo de processo:

Licenciamento Ambiental ( X ) Auto de Infração ( )

Validade da Licença: ____6____ anos Válida até:

_____ /______/______

Empreendimento (Razão Social) /Empreendedor (nome completo):

Fazenda da Barra / Antônio Henrique Bastos Silva e Outros

CNPJ / CPF:

435.168.156-04

Empreendimento (Nome Fantasia)

Fazenda da Barra Município: Uberlândia/ MG Atividade predominante: DN 74/04 – Suinocultura (terminação) Código da DN e Parâmetro DN 74/04 – Atividade: G-02-05-4 NC: 4.000 Porte do Empreendimento:

Pequeno ( ) Médio (X) Grande ( )

Potencial Poluidor:

Pequeno ( ) Médio (X) Grande ( ) Classe do Empreendimento:

I ([ ]) II ([ ]) III ([X]) IV ([ ]) V ([ ]) VI ([ ])

Fase Atual do Empreendimento: Licença de Operação Corretiva LP ( ) LI ( ) LO () LOC (X) Revalidação ( ) Ampliação ( )

14. Condicionantes:

Itens Descrição da Condicionante Prazo* Fase da L.A.

1 Apresentar relatório técnico de impermeabilização da lagoa construída, conforme NBR nº 9574/1986, com a respectiva ART.

90 dias LOC

2 Executar o programa de automonitoramento. Durante a vigência da Licença.

LOC

3 Comprovar a instalação do sistema de tratamento do esgoto sanitário, conforme proposto no PCA.

180 dias LOC

4 Apresentar Autorização/Certificado da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) caso venha utilizar a energia do Biodigestor

Durante a vigência da Licença.

LOC

5 O empreendedor deverá apresentar comprovante de destinação dado às embalagens de agrotóxicos, conforme lei Federal 9.974 de 06/06/00 usados.

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Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Avenida Nicomedes Alves dos Santos, 136 Bairro Lidice CEP 38.400-170 – Uberlândia – MG. 6 Apresentar um relatório de comprovação da

execução das medidas e condicionantes, inclusive com relatório fotográfico.

180 dias LOC

(*) Prazo contado a partir do recebimento do Certificado de Licença.

Programa de Automonitoramento

Itens Descrição Periodicidade

1 O uso de EPI’S (Equipamento de proteção Individual).

Durante uso de produtos tóxicos ou atividades perigosas à saúde.

2 Promover monitoramento do sistema de tratamento do esgoto sanitário.

Semestralmente

3 Monitorar o sistema de tratamento de efluentes gerados no processo produtivo da suinocultura, evitando o derramamento do mesmo e conseqüentemente a contaminação do solo/subsolo.

Semanalmente

4 Observar se não esta havendo produção de odores desagradáveis ou escorrimento de líquidos na composteira, podendo atrair moscas e outros problemas.

Diariamente

5 Para o monitoramento da eficiência do sistema de tratamento, deverão ser feitas amostragens dos dejetos na entrada e na saída do mesmo, observando os seguintes parâmetros: DBO, DQO, pH, nitrogênio total, fósforo total, potássio total, cobre e zinco.

Semestralmente

6 Promover a conservação e manutenção da vegetação no entorno dos recursos hídricos.

Anualmente

7 Comprovar com Laudo Técnico a estanqueidade da lagoa do sistema de tratamento de efluente.

Anualmente

8 As práticas para conservação do solo que forem adotadas na propriedade (bolsões, curva de nível, etc) deverão ser redimensionadas.

Sempre que necessário

9 Promover análise do solo nas áreas onde está sendo aplicado o dejeto, nas profundidades de 0-20, 20-40, 40-60 cm, onde deverão estar

cotemplados os seguintes parâmetros: densidade aparente, granulometria, ph, N, P, K, Al, Na, Cu, Zn, Ca, Mg, CTC, matéria orgânica e saturação de bases.

Anualmente

10 Monitorar a vazão do aspersor/canhão, para verificar o volume de biofertilizante aplicado no solo, evitando assim uma supercarga nutricional e conseqüentemente a poluição do solo/subsolo.