madeiras
biomas
Tanoaria?
150 espécies da Amazônia
10 espécies da Caatinga
8 espécies do Cerrado
60% das espécies avaliadas
3,5
1-5
.
Secagem natural da madeira
Padronização
Diferentes madeiras, diferentes padrões
Diferenças das madeiras brasileiras
Redução de efeitos tânicos, redução de
voláteis e aumento de açucares
12
z
MODELO SIMPLIFICADO PARA TOSTA
A D S T R I N G Ê N C I A T Â N I C A E A M A R G O R
D O Ç U R A ( V A N I L I N A S E D E R I V A D O S )
I N T E N S I D A D E D A T O S T A
8 0
OC
2 0 0
OC
E X T R A T I V O S V O L Á T E I S
D E G R A D A Ç Ã O H E M I C E L U L O S E E L I G N I N A
{
Formatos
Barris
Dornas
Dimensões
Pequenos volumes, altas relações volume de
cerveja/área de contato com a madeira (20L – 100L)
Médios volumes, médias relações volume de
cerveja/área de contato com a madeira (<100L – 200L)
Grandes volumes, baixas relações volume de
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 0 20 40 60 80 100 120 140 100 200 300 500 1000 2000 3000 5000 10000 15000 20000 30000 Á re a d e C on tato Volume (L)
Área de Contato (cm2/L) Jequitibá (R$/L)
Relação Área de Contato Volume e Preço de Barris
Je
qu
{
Formatos reduzidos
ou processados de madeira
Chips, pó, espiral
Cubos
Extratos
Fundamentos para conciliar estilos de
cervejas e madeiras para maturação
Mudanças
das Características
Sensoriais com
o Tempo de
Armazenamento
da Cerveja
• Principais extrativos da madeira
Composto aromáticos (fenóis)
Composto tânicos
Flobacenos condensados
Taninos Hidrolizáveis
Estilbenos
Ligninas
Flavonóides
Compostos com propriedades anti-oxidativas.
Terpenos
Derivado de Isoprenos
Ácidos alifáticos
Saturados
Insaturados
Ácidos
Graxos
geralmente ésteres de
glicerol (gorduras, óleos) ou
com álcoois superiores (ceras).
Ácido Acético
ligado a poliposes como um grupo éster
e ácidos hidroxicarboxílicos ocorrem como sais de
cálcio
• Principais extrativos da madeira
Álcoois
a maioria dos álcoois alifáticos ocorre na madeira como compostos éster esteróis aromáticos
(família de esteróides) geralmente encontrados como glicosídeos.
Substâncias Inorgânicas
Outros Constituintes
Potássio, Sódio e Magnésio
pequenas quantidades de açúcar - mono e
dissacarídeos aminas (derivados de amônia) e
etileno - também em pequenas quantidades.
Esterificação
Toffe, Damasco, Uva, Dulçor
• Ácido acético liberado da madeira
reage com álcoois superiores
formado ésteres interessantes.
• De cada 7 a 10 resíduos de açúcar
provenientes da madeiras temos
uma molécula de ác. acético.
Ésteres se convertem: como ocorre na natureza.
maça, pêra e damasco = uvas passas, figos e tâmaras.
frutas frescas = frutas secas
Fenóis mudam com o tempo e se tornam mais agradáveis:
Picante, cravo e fumaça = baunilha, couro e tabaco
Manejo dos riscos de contaminação
• Sanitizantes
• Ác. Peracético 0,1%
• Água quente (80°C, 120 min)
• Fita de enxofre
• Outros (ácido tartárico e metabissulfito de potássio)
• Níveis alcoólicos
• Acidez
30
TEMPO X TEMPERATURA X INFLUÊNCIA MICROBIOLÓGICA
Barris reutilizados
provenientes de outras
bebidas: uísque, rum,
cachaça, vinho...
Cubos, chips, raspas e
espirais de madeira
Barris virgens, misto, single,
concentrado, solera
C
C
C
Manejo dos níveis de oxidação
• Estilo de cerveja
• Ingredientes anti-oxidantes (maltes, lúpulos ou externos)
• Dadinhos (sistema fechado)
• Fermentadores
• Garrafas
• Barris (microoxigenação)
• Grau de hidratação
• Porosidade da madeira
• Espessura
• Tratamento externo
Modelo
Conceitual
Madeiras
Cervejas
Processos
Modelo Baseado em:
1.
Tipo de Cerveja
a.
Corpo
b.
Acidez
c.
Grau alcoólico
d.
Potencial antioxidante
2.
Intenção Sensorial do Cervejeiro
a.
Atributos desejados da madeira (divergência ou convergência com o estilo)
b.
Contribuição microbiológica
c.
Custos
3.
Escolha da(s) madeira(s)
4. Processo de maturação
BarleyWine Old Ale Imperial Stout Porter Scotch Ale Wheat Wine Wheath Blond Sour
Lager
Corpo
5
5
5
5
4
3
3
3
2
2
Acidez
1
1
1
1
1
2
2
1
4
2
Potêncial anti-oxidante
5
5
5
5
4
2
2
3
3
2
Grau Alcóolico
5
5
5
4
4
3
3
3
2
3
Contriubuição sensorial da madeira
Floral
Frutado
Castanhas
Especiarias
Dulçor
Tânico
Resinoso
Aumentar Manter Diminuir
Intenção Sensorial
Perfil da Cerveja
Madeiras
Amburana Bálsamo
Cumaru
Ipê Castanheira Carvalho Putumuju Eucalipto Jaqueira Jequitiba
Dosagem: 4 cm²/L
18cm²/L
Temp Ambiente
Frio Temp Ambiente
Frio
R$ 0,60
R$ 0,20
P
r
o
c
e
s
s
o
Custo da madeira / Litro
Interferência Microbiológica
De 15 dias a 3 meses
De 3 meses a 3 anos
Barril ou Dornas
Dadinhos
Critério básico para o mistura de madeiras:
Buscar equilíbrio entre receita e perfil desejado, podendo ser por convergência ou
divergência.
Soma da dosagem de madeira não deve passar de 18 cm²/L, a menos que a cerveja
tenha perfil para resistir por um longo tempo de armazenamento.
37
C E R V E J A E N V E L H E C I D A E M C U B O S D E M A D E I R A
Fermentador
Jequitibá
Castanheira
Carvalho
Bálsamo
Branco
Amburana
Larger - Pilsen
baixa
baixo
alto
Aromatizar cerveja para consumo rápido
Após a fermentação primária e
30 dias de maturação a cerveja foi dividida em:
Tosta Média e Alta
Dosagem 3g/L.
Maturação a 0ºC por 3 meses.
38
39 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2
Picante
Codi…
Bauni…
Frutado
Toranja
Cravo
Amargo
Adstr…
Tânico
Resin…
Sabão
Capril…
Tosta…
Amên…
Defu…
Vanilin aLignina
Siringáldeid o Siriapaldeid o Cumarin a 5 - HMFHemicelulose
Guaiac ol FurfuralExtrativos
Narigerina Ác Caprílico Genisteína Eugenol Ácido elágicoÁc Decainóico
Com uma carga aromática complexa remetendo a frutas
secas (tâmara, ameixa e uva passa) e notas amadeiradas
adocicadas, apresentamos nossa Wood Aged. Cerveja
complexa e de final licoroso. Perfeita para degustar com
calma. É uma ótima pedida para quem quer algo
diferenciado de vinho, licor ou whisky.
Wood Aged Old Ale
baixa
alto
alto
Cerveja encorpada, marcante, fácil de
beber e com expressão equilibrada de madeiras
brasileira, privilegiando o tostado, especiarias e
frutas secas. Baixo custo com madeira.
Uso de proporção de dadinhos de Jequitibá,
Castanheira e Bálsamo.
Maturação a 0ºC por 3 meses.
Wood Barrel Aged Old Ale
baixa
alto
alto
Cerveja encorpada, marcante, para
guarda, com expressão balsâmica, privilegiando o
tostado e o dulçor.
Uso de Barril misto de
Bálsamo e Eucalipto, tosta intensa.
Maturação a 0ºC por 8 meses.
Cerveja Barrel Wood Aged
Descrição cerveja Tanoa maturada em barril de bálsamo com
eucalipto durante 8 meses
Brasserie Atrium
Stout - Russian Imperial
baixa
alto
alto
Cerveja encorpada, marcante, com
riqueza aromática de especiarias, surpreendente na
degustação.
No primeiro festival na Bélgica ficou em 4° lugar,
concorrendo com 500 cervejas.
P R O J E TO
A
C e r v e j a r i a E m b u a r a m a
e a
D o r n a s H a v a n a
s e u n i r a m p a r a
p r o m o v e r o e n c o n t r o s e n s o r i a l
d a C e r v e j a c o m o p o t e n c i a l d a
F l o r a B r a s i l e i r a .
O
P r o j e t o Ta n o a
b u s c a a
h a r m o n i z a ç ã o d e e s t i l o s d e c e r v e j a
c o m a e n o r m e e x p r e s s ã o a r o m á t i c a
d a s n o s s a s m a d e i r a s .
Exemplo do castanha portuguesa (EICHHORN, Simon et al.
DETERMINATION OF THE PHENOLIC EXTRACTIVE CONTENT IN SWEET CHESTNUT (CASTANEA SATIVA MILL.) WOOD. WOOD RESEARCH, v. 62, n. 2, p. 181-196, 2017.)
Exemplo da amburana (MANSANO, F. A TAXONOMIC REVIEW AND A NEW SPECIES OF THE SOUTH AMERICAN WOODY GENUS
AMBURANA (LEGUMINOSAE, PAPILIONOIDEAE). Phytotaxa, v. 212, n. 4, p. 249-263, 2015.)
Exemplo do castanha portuguesa (EICHHORN, Simon et al.
DETERMINATION OF THE PHENOLIC EXTRACTIVE CONTENT IN SWEET CHESTNUT (CASTANEA SATIVA MILL.) WOOD. WOOD RESEARCH, v. 62, n. 2, p. 181-196, 2017.)
www.mdpi.com/journal/beveragesPhenolic Composition and Related
Properties of Aged Wine Spirits: Influence of Barrel Characteristics. A Review, 2017.
Volatile fingerprinting differentiates diverse-aged craft beers; Eduardo Coelho, Joana Magalhães, Francisco B. Pereira, Filipe Macieira, Lucília Domingues, José M. Oliveira, 2019.
Comportamiento de Quercus pyrenaica durante los procesos de tonelería. FERNÁNDEZ DE SIMÓN, B., CADAHÍA, E., SANZ, M., POVEDA, P. 2009
The molecular biology of fruity and floral aromas in beer and other alcoholic beverages. Sylvester Holt, Marta H. Miks, Bruna Trindade de Carvalho, Maria R. Foulqui´e-Moreno and Johan M. Thevelein. 2018. Liberation of recalcitrant cell wall sugars from oak barrels into bourbon whiskey during aging. Jarrad Gollihue, Mitchell Richmond, Harlen Wheatley, Victoria G. Pook, Meera Nair, Isabelle A. Kagan & Seth DeBolt; 2017.
Beer Molecules and Its Sensory and Biological Properties: A Review; Bruno Vieira Humia, Klebson Silva Santos, Andriele Mendonça Barbosa, Monize Sawata, Marcelo da Costa Mendonça and Francine Ferreira Padilha. 2019.
Volatile fingerprinting differentiates diverse-aged craft beers; Eduardo Coelho, Joana Magalhães, Francisco B. Pereira, Filipe Macieira, Lucília Domingues, José M. Oliveira. 2019.
Different Woods in Cooperage for Oenology: A Review; Ana Martínez-Gil 1, Maria del Alamo-Sanza 1 , Rosario Sánchez-Gómez 1 and Ignacio Nevares; 2018
Brettanomyces Bruxellensis, Essential Contributor in Spontaneous Beer Fermentations Providing Novel Opportunities for the Brewing Industry; S. Crauwels, J. Steensels, G. Aerts, K. A. Willems, K. J. Verstrepen and B. Lievens; 2015.
Physiology, ecology and industrial applications of aroma formation in yeast Maria C. Dzialo, Rahel Park, Jan Steensels, Bart Lievens and Kevin J. Verstrepen. 2017.
Use of Non-Saccharomyces Yeasts in Bottle Fermentation of Aged Beers; María Jesús Callejo, Carmen González and Antonio Morata. 2017.
The raise of Brettanomyces yeast species for beer production Marc Serra Colomer, Birgitte Funch and Jochen Forster. 2018.
Bioflavoring by non-conventional yeasts in sequential beer fermentations Sylvester Holt a, Vaskar Mukherjee a, b, 1, Bart Lievens b, Kevin J. Verstrepen c, Johan M. Thevelein a, *2017.
The chemistry of beer aging – a critical review Bart Vanderhaegen *, Hedwig Neven, Hubert Verachtert, Guy Derdelinckx