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Frequência de anticorpos contra Toxoplasma gondii e Borrelia spp. em cães domiciliados no município de Castanhal, estado do Pará*

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RESUMO. Os cães domésticos podem ser infectados

por diferentes agentes zoonóticos, assumindo uma importância epidemiológica na distribuição espacial destes agentes. O objetivo do presente trabalho foi detectar a frequência de anticorpos contra Toxoplas-ma gondii e B. burgdorferi lato sensu em cães domicilia-dos no município de Castanhal, estado do Pará, Bra-sil. Foram estudados 186 cães (machos= 88, fêmeas= 98) de diferentes faixas etárias (0 a 6 meses, >6 meses a 2 anos, > 2 anos). As coletas das amostras foram realizadas por conveniência em 148 animais

domi-ciliados em bairros localizados na zona urbana e 38 cães residentes na zona rural. Anticorpos contra T. gondii e B. burgdorferi lato sensu foram detectados em 59,7% e 80,1% dos animais examinados, respectiva-mente. Anticorpos contra os dois agentes foram de-tectados em 48,4% (90/186) dos cães. Conclui-se que os cães domésticos domiciliados em áreas urbana e rural do município de Castanhal, estado do Pará, são expostos à infecção por T. gondii e B. burgodoferi lato sensu, sendo os animais com faixa etária superior a dois anos os mais frequentemente infectados.

spp. em cães domiciliados no município de Castanhal,

estado do Pará*

Adlilton Pacheco1, Michele Bahia1 Matheus Dias Cordeiro1, Welton Seabra Prado2, Alessandra Scofield2 Gustavo Góes-Cavalcante2 e Adivaldo Henrique da Fonseca1+

ABSTRACT. Pacheco A., Bahia M., Cordeiro M.D., Prado W.S., Scofield A.,

Goes-Cavalcante G. & Fonseca A.H. [Frequency of antibodies against Toxoplas-ma gondii and Borrelia spp. in domiciled dogs at the Municipality of

Castan-hal in the State of Pará.] Frequência de anticorpos contra Toxoplasma gondii e

Borrelia spp. em cães domiciliados do município de Castanhal, estado do Pará. Revista Brasileira de Medicina Veterinária, 38(supl. 3):119-123, 2016. Laboratório de Doenças Parasitárias, Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública, Institu-to de Veterinária, Universidade Federal Rural de Rio de Janeiro, BR 465, Km 7, 23890-000, Seropédica, RJ, Brasil. E-mail: adivaldofonseca@yahoo.com

Domestic dogs can be infected by different zoonotic agents, assuming an epidemiological importance in the spatial distribution of these agents. The ob-jective was to detect the frequency of antibodies against Toxoplasma gondii and B. burgdorferi lato sensu in dogs in the city of Castanhal, State of Para, Brazil. 186 dogs were studied (male = 88, female = 98) of different age groups (0-6 months> 6 months to 2 years> 2 years). Samples were collected for convenience in 148 animals domiciled in urban districts and 38 dogs resident in the rural area. Antibodies against T. gondii and B. burgdorferi lato sensu were detected in 59.7% and 80.1% of the animals examined, respectively. Antibodies against the two agents were detected in 48.4% (90/186) of the dogs. It is concluded that do-mestic dogs domiciled in urban and rural areas of the municipality of Castan-hal, in the state of Pará, are exposed to infection by T. gondii and B. burgodoferi lato sensu, with animals aged over two years being the most frequent infected.

KEY WORDS. Dogs, infection, Toxoplasma, Borrelia, Pará State.

*Recebido em 21 de julho de 2016.

Aceito para publicação em 17 de novembro de 2016.

1 Médico-veterinário. Laboratório de Doenças Parasitárias, Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública, Instituto de Veterinária. Uni-versidade Federal Rural de Rio de Janeiro, BR 465, Km 7, Seropédica, RJ23890-000. E-mail: adlilton@hotmail.com; mathcordeiro@hotmail.com; michellybahia17@hotmail.com; +Autor para correspondência, E-mail: adivaldofonseca@yahoo.com –bolsista CNPq.

2 Médico-veterinário, Programa de Pós-Graduação em Saúde Animal na Amazônia, Instituto de Medicina Veterinária, Universidade Federal do Pará, PA, Brasil. E-mail: welton_prado@yahoo.com.br; ascofield@ufpa.br; ggcavalcante@ufpa.br

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PALAVRAS-CHAVE. Cães, infecção, Toxoplasma, Borre-lia, Estado do Pará.

INTRODUÇÃO

As zoonoses podem ser causadas por diferentes grupos de organismos patogênicos como fungos, bactérias, protozoários e vírus. A interação do ser humano com animais, seja por entretenimento ou trabalho, aumenta o potencial risco de infecção, pois os animais podem estar assintomáticos e atua-rem como reservatórios de alguns agentes zoonóti-cos como Toxoplasma gondii e Borrelia spp. (Alves et al. 2004, Saúde 2010, Dubey, 2016).

Toxoplasma gondii é um protozoário intracelular obrigatório, pertencente ao filo Apicomplexa. A distribuição desse parasita é cosmopolita e infec-ta cerca de um terço da população humana entre várias outras espécies de animais homeotérmicos (Dubey 2016). Os cães são altamente suscetíveis à infecção e, semelhante ao que ocorre em humanos, a infecção geralmente é assintomática, sendo ati-vada em casos de imunossupressão (Bresciani et al. 2008). No Brasil, a soropositividade de T. gon-dii em cães é relativamente alta, podendo variar entre 5% a 91% dependendo da região estudada e da técnica diagnóstica utilizada (Leal & Coelho 2014). A infecção em cães tem grande importância epidemiológica, pois estes compartilham o mesmo ambiente que os humanos e podem disseminar mecanicamente os oocistos (Bresciani et al. 2008; Leal & Coelho, 2014).

Espiroquetas do gênero Borrelia são bactérias transmitidas por artrópodes que infectam ma-míferos e aves. Borrelia burgdorferi lato sensu é o agente etiológico da borreliose de Lyme, uma do-ença de caráter zoonótico e de relevante impor-tância na América do Norte e Europa (Soares et al. 2000). A borreliose humana brasileira, conhecida como síndrome de Bagio-Yoshinari é causada por uma espiroqueta do gênero Borrelia até o momen-to incultivável (Yoshinari et al. 2010, Manmomen-tovani et al. 2012). No Brasil, estudos sorológicos para detecção de anticorpos anti-Borrelia têm sido rea-lizados em diferentes espécies animais em várias regiões do país ( Joppert et al. 2001, Salles et al. 2002, Alves et al. 2004, Galo et al. 2009, Madureira et al. 2009). No entanto, na região Norte estudos epidemiológicos sobre T. gondii e Borrelia spp. em cães ainda são escassos. O objetivo deste trabalho foi detectar a frequência de anticorpos contra T. gondii e B. burgdorferi lato sensu em cães domicilia-dos no município de Castanhal, estado do Pará, Brasil.

MATERIAL E MÉTODOS

O estudo foi realizado com 186 cães (machos= 88, fê-meas= 98) de diferentes faixas etárias (0 a 6 meses, >6 meses a 2 anos, > 2 anos) domiciliados no município de Castanhal (01º33’33’’S e 47º91’67’’O), estado do Pará, Brasil. As coletas das amostras foram realizadas por conveniência e os animais foram divididos em grupo A e grupo B. O grupo A foi constituído por 148 animais domiciliados em bairros localizados na zona urbana do município, enquanto que o grupo B foi composto por 38 cães residentes na zona rural.

As amostras de sangue total (3-5 mL) foram coletadas assepticamente via punção da veia cefálica com o uso de seringas descartáveis de 5mL acopladas a escalpes 23G estéreis. As amostras foram armazenadas em tubos sem anticoagulante e após centrifugação, as amostras de soro foram armazenadas em micro tubos de polipropileno, identificados e congelados a -20°C para posterior análise sorológica.

Para a detecção de anticorpos contra T. gondii, as amostras de soro foram submetidas ao ensaio de imuno-adsorção enzimática (ELISA) indireto segundo protoco-lo de (Hamilton et al. 2014) com algumas adaptações. Os poços das microplacas (NUNC® Surface Maxisorp)

fo-ram sensibilizados com 100 μL de antígeno de taquizo-ítas de T. gondii (10 μg/mL) solubilizado em tampão de carbonato/bicarbonato de sódio a 0,05 M (pH 9,6). Após incubação à 4°C overnight, as placas foram lavadas três vezes com PBS (pH 7,2) contendo 0,05% de Tween-20 (PBST). Em seguida as placas foram bloqueadas com so-lução de leite em pó (MOLICO®) a 6% em PBST,

incuba-das a 37ºC por 90 minutos e lavaincuba-das por três vezes em PBST. Os soros controle e testes foram diluídos a 1:400 em solução de leite em pó (MOLICO®) a 5% em PBST e

100 μL foram adicionados aos micropoços. As placas fo-ram incubadas durante 90 minutos a 37°C e lavadas três vezes em PBST. Na etapa seguinte, 100 μL do anticorpo anti-canino conjugado à fosfatase alcalina (SIGMA®) e

diluído à 1:10000 em solução de leite em pó (MOLICO®)

a 5% em PBST foram dispostos em cada poço e as placas incubadas novamente por 90 minutos a 37°C. Após esta etapa, as placas foram lavadas três vezes em PBST e 100 μL da solução de 1mg/mL do substrato p-nitrophenyl phosphate (pNPP - SIGMA®) diluído em tampão

Die-tanolamina (pH 9,8) foram adicionados em cada poço e incubados durante 15 minutos à temperatura ambien-te. A determinação da densidade óptica foi realizada em espectrofotômetro de microplacas na frequência de 405ƞm.

Para a pesquisa de anticorpos contra B. burgdorferi sensu lato utilizou-se o mesmo protocolo descrito acima, porém com modificações em relação à concentração do antígeno (15µg/ml), diluição dos soros controles e tes-tes (1:800) e diluição do anticorpo conjugado (1:5000) (Soares et al. 1999).

Em todos os ensaios, foram utilizados controles ne-gativos (soros de 12 cães nene-gativos) e controles positivos (soros de dois cães naturalmente infectados oriundos do município de Seropédica, estado do Rio de Janeiro, Brasil). O ponto de corte dos ensaios foi calculado

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uti-lizando a média dos controles negativos conforme Frey et al. (1998).

Para análise estatística entre os resultados das aná-lises sorológicas em função da faixa etária e área de do-micílio dos animais foram utilizados o teste de Fisher e o teste G, considerando o valor de p<0,05, utilizando o software BioEstat® versão 5.3.

RESULTADOS

Anticorpos contra T. gondii e B. burgdorferi lato sensu foram detectados em 59,7% (Tabela 1) e 80,1% (Tabela 2) dos animais examinados, respectiva-mente. Anticorpos contra os dois agentes foram detectados em 48,4% (90/186) dos cães.

Não houve associação estatística entre as frequ-ências de reativos para T. gondii (p=0,3567) e para B. burgdorferi lato sensu (p=0,6491) e os locais de domicílio, entretanto, as maiores frequências de anticorpos contra T. gondii (p=0,0003) e contra B. burgdorferi lato sensu (p=0,0069) foram observadas nos animais com maior faixa etária (> 2 anos).

DISCUSSÃO

No Brasil há uma grande variação de frequên-cias de anticorpos contra T. gondii em cães nas dife-rentes regiões fisiográficas. Esta variação pode ser decorrente da exposição aos fatores de risco para a infecção, como por exemplo, tipo de alimentação com consumo de carnes cruas ou mal-cozidas ao invés de ração comercial e o contato com o solo contaminado por oocistos (Da Rocha et al. 2012,

Dubey 2016). Além disso, a sensibilidade das dife-rentes técnicas utilizadas para os inquéritos soroló-gicos também pode interferir (Leal & Coelho 2014). Na Amazônia brasileira, dados sobre a frequ-ência de anticorpos contra T. gondii em cães ainda são escassos. No presente estudo, foi detectada alta frequência de animais sororreagentes (59,7%) para T. gondii utilizando o ELISA. Estes dados são seme-lhantes aos observados por Minervino et al. (2012) que detectaram pela RIFI 52% de cães reativos para T. gondii em aldeias indígenas no Amazonas. Frequências superiores foram observadas em estu-dos realizaestu-dos por Valadas et al. (2010) em diferen-tes municípios do Pará, sendo detectados 69,8% de cães soropositivos pela técnica de RIFI. No estado de Rondônia, Canon-Franco et al. (2004) também detectaram anticorpos anti-T. gondii pela RIFI em 76,4% dos cães examinados na cidade de Montene-gro, enquanto Smith & Taubert (1980) detectaram 63% de cães sororeagentes para T. gondii em Ma-naus, Amazonas, utilizando a técnica de Inibição da Hemaglutinação (IHA).

Quanto à borreliose no Brasil, os casos humanos têm sido diagnosticados baseados em exames so-rológicos, moleculares e na sintomatologia clínica do paciente (Yoshinari et al. 2010, Mantovani et al. 2012). No estado do Pará, o primeiro relato de bor-reliose em humanos foi realizado por Rodrigues et al. (2007) em um paciente residente no municí-pio de Belém. Posteriormente, anticorpos contra B. burgodoferi lato sensu foram detectados em equinos (Galo et al. 2009) e em bubalinos (Corrêa et al. 2012) oriundos de diferentes municípios.

O presente estudo foi o primeiro realizado com cães na Amazônia brasileira e a alta frequência de animais soropositivos (80,1%) para B. burgodoferi lato sensu supera a maioria dos trabalhos realizados em outras regiões do país. No estado do Rio de Ja-neiro, estudos revelaram frequências de anticorpos contra este agente em cães variando de 15,58% a 52.56% pelo ELISA (Soares et al. 1999, O’Dwyer et al. 2004, Cordeiro et al. 2012). Ainda utilizando o ELISA, Joppert et al. (2001) verificaram 9,7% de cães sororreagentes na cidade de Cotia, São Paulo e, Sal-gado et al. (2008) obtiveram uma taxa de 73,3% de cães positivos oriundos do Centro de Controle de Zoonoses em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

No município de Castanhal, não foi observada associação estatística entre os resultados sorológi-cos para T. gondii e B. burgodoferi lato sensu e as áreas de domicílio dos cães. Porém, no estado do Paraná, Souza et al. (2003) observaram que cães de fazendas apresentaram maior ocorrência de

anti-Tabela 1. Frequência de anticorpos contra Toxoplasma gondii nas amostras de soro dos cães segundo a faixa etária e a área de domicílio no município de Castanhal, estado do Pará.

Animais e área Frequência de anticorpos contra-Toxoplasma gondii do domicílio 0 a 6 meses >6 meses a 2 anos > 2 anos Total Cães de zona 26,7% 51,5% 70% 61,5% urbana (4/15) (17/33) (70/100) (91/148) Cães de zona 30% 50% 65% 52,6% rural (3/10) (4/8) (13/20) (20/38) Total 28% 51,2% 69,2% 59,7% (7/25) (21/41) (83/120) (111/186)

Tabela 2. Frequência de anticorpos contra Borrelia burgdorferi lato sensu nas amostras de soro dos cães segundo a faixa etária e área de domicílio no município de Castanhal, estado do Pará.

Animais e área Frequência de anticorpos contra do domicílio Borrelia burgdorferi lato sensu

0 a 6 meses >6 meses a 2 anos > 2 anos Total Cães de zona 66,7% 66,7% 88% 81,1% urbana (10/15) (22/33) (88/100) (120/148) Cães de zona 90% 50% 80% 76,3% rural (9/10) (4/8) (16/20) (29/38) Total 76% 63,4% 86,7% 80,1% (19/25) (26/41) (104/120) (149/186)

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corpos contra T. gondii do que animais das zonas urbanas. Alguns autores relataram também uma maior prevalência para Borrelia spp. em cães de zonas rurais e estes achados foram relacionados com o convívio destes animais com outros reser-vatórios como equinos, bovinos, animais silves-tres e com infestações por Amblyomma spp., espé-cies de carrapatos encontradas em cães na zona rural e associadas à transmissão do agente da bor-reliose no Brasil (Torrence et al. 1990; Cordeiro et al. 2012).

No presente estudo, as maiores frequências de anticorpos contra T. gondii e B. burgodoferi lato sen-su foram observadas em animais com faixa etária superior a dois anos, possivelmente devido a um maior período de exposição aos agentes etiológi-cos. Estes dados corroboram com os estudos rea-lizados em outros estados brasileiros que detecta-ram uma maior prevalência de anticorpos contra T. gondii em cães com maior faixa etária, indicando exposição pós-natal ao agente (Cabral et al. 1998, Canon-Franco et al. 2004, Langoni et al. 2006). Es-tudos também verificaram que cães mais velhos apresentaram maior soroprevalência para Bor-relia spp., enquanto que animais de seis meses a um ano apresentaram baixos níveis de anticorpos contra esta espiroqueta, devido à menor exposição de animais jovens à infecção por Borrelia spp, aos baixos níveis de anticorpos colostrais ou ao desen-volvimento de imunidade ativa com níveis de an-ticorpos insuficientes para a detecção pelo ELISA (Alves et al. 2004, O’Dwyer et al. 2004, Cordeiro et al. 2012).

CONCLUSÕES

Os cães domésticos domiciliados em áreas ur-bana e rural do município de Castanhal, estado do Pará, são expostos à infecção por T. gondii e B. burgodoferi lato sensu, sendo os animais com faixa etária superior a dois anos os mais frequentemente infectados.

Agradecimentos. Agradecemos ao Conselho

Na-cional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) pelo su-porte financeiro.

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