De 12 de fevereiro de 2015
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VEÍCULO EDITORIA DATA
12/02/2015
Cuidados para se produzir um leite de qualidade
A instrução normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que regula a qualidade do leite no Brasil, define o leite como o produto oriundo da ordenha completa e ininterrupta, em condições de higiene, de vacas sadias, bem alimentadas e descansadas. Mas para que o leite chegue à mesa do consumidor em perfeita qualidade, seu processo de produção requer cuidados e técnicas.
O pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste, Luiz Francisco Zafalon, explica o que é necessário ter um atendimento técnico especializado para se evitar problemas durante o processo de ordenha. “É importante que o produtor e os demais envolvidos na cadeia do leite saiba que não existem meios para melhorar a qualidade do leite após a ordenha do animal”, ressalta.
Para Zafalon um dos aspectos que asseguram a qualidade do leite é a ordenha completa do animal necessária para não alterar a composição do produto, pois a gordura, por exemplo, é um constituinte que estará em concentrações adequadas no leite somente quando o animal é ordenhado completamente.
“Além disso, a ordenha completa e sem interrupções, impede o acúmulo de leite residual no úbere do animal, o que reduz as chances de ocorrência da mastite”, esclarece o pesquisador, que destaca ainda a necessidade de o produtor seguir condutas de boas práticas de higiene para evitar contaminações do produto.
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VEÍCULO EDITORIA DATA
12/02/2015
Orientações para se preparar um cultivo de
plantas medicinais
O cultivo de plantas medicinais não difere do cultivo de plantas para outros fins, exigindo cuidados especiais próprios de cada espécie. Vários fatores influenciam no crescimento, desenvolvimento e capacidade produtiva de plantas, tais como: ciclo de cultivo, clima onde é importante destacar a precipitação, o fotoperíodo e a temperatura do lugar. No solo observasse os nutrientes, disponibilidade de água, intensidade luminosa, interações com outros organismos, como micorrizas, polinizadores, pragas, doenças, forma de propagação, tratos culturais, entre outros.
A Embrapa Agroindústria Tropical, em Fortaleza, vem desenvolvendo atividades nessa área, visando à produção de algumas espécies medicinais. Com este propósito, implantou um horto de plantas medicinais contendo materiais genéticos de forma a serem disponibilizadas para o desenvolvimento de pesquisas nas áreas de fitotecnia, melhoramento de plantas e fitoquímica.
A pesquisadora Rita de Cássia Alves Pereira fala sobre o cultivo de plantas medicinais: “Atualmente, verifica-se um crescente interesse de universidades, empresas de pesquisa e indústria farmacêutica pelo uso de plantas medicinais, como principal forma de tratamento de saúde e sua produção racional. O emprego de planta medicinal in natura é o recurso mais freqüente utilizado pela maior parte da população brasileira, especialmente na região Nordeste”, destaca Rita de Cássia.
Segundo ela, o primeiro passo para se começar o cultivo em um horto de plantas medicinais é dar preferência a mudas de plantas nativas da região, de origem idônea. “O alecrim-pimenta, por exemplo, é uma planta perene, típica da Região Nordeste, cujas folhas são ricas em óleo essencial, não necessitando de muita água para seu cultivo. Sua multiplicação se dá por estaquia, através dos galhos mais finos. O alecrim-pimenta tem um poder antisseptico e o seu extrato pode ser usado até para combater o mosquito da dengue”, exemplifica.
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Alcavaca-cravo, boldo, babosa, colônia, erva-cidreira, capim-santo, courama, romã, acerola, além do alecrim-pimenta são algumas das espécies recomendadas pela pesquisadora Rita de Cássia Alves Pereira, para quem quer iniciar o cultivo de plantas medicinais, especialmente na Região Nordeste. Ela também aconselha o uso de esterco de gado como forma de cultivo orgânico.
5 VEÍCULO
IPA
EDITORIA DATA
11/02/2015
Em uma área de meio hectare, o pesquisador do IPA, Edinardo Ferraz,
pretende retirar cerca de 14 toneladas de tomate, nesta 1ª colheita da
variedade do Ferraz IPA-8. Outro diferencial no plantio é a técnica usada.
Ao invés de ser em vara, a plantação é rasteira, contribuindo para o meio
ambiente tanto por não haver desmatamento como no controle da água, já
que o gotejamento propicia irrigação contínua e controlada. As folhas que
nascem em cima do fruto também merecem destaque, já que torna o tomate
mais resistente ao calor. “É um filtro solar natural”, brinca Ferraz, que está
de vermelho na foto, ao lado do seu assistente agrícola, Deusdete José da
Silva.
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VEÍCULO EDITORIA DATA
11/02/2015
MIGUEL COELHO PROMETE PERCORRER O ESTADO
PARA DISCUTIR AÇÕES PARA AGRICULTURA
Os membros que formarão a Comissão de Agricultura, Pecuária e Política
Rural pelos próximos dois anos tomaram posse nesta quarta-feira (11). O
colegiado será presidido pelo deputado Miguel Coelho (PSB) e terá como
vice o petista Manoel Santos. A comissão é responsável por analisar
projetos de lei para agropecuária, organizar audiências e pesquisas sobre
temas como a seca entre outras atividades.
No discurso de posse, Miguel Coelho afirmou que pretende viajar por todas
as regiões do estado para ouvir produtores e segmentos sociais ligados ao
tema. “Vamos dar ouvidos à população e percorrer todo o estado para
conhecer as potencialidades que cada região tem a oferecer. Queremos
traçar planos e metas, além de auxiliar na criação de políticas públicas para
facilitar agricultores e pecuaristas.”
O novo presidente da comissão já se reúne nesta quarta-feira com o
secretário estadual de Planejamento e Gestão, Danilo Cabral, para discutir
o programa Chapeu de Palha. Após o recesso do Carnaval, Miguel Coelho
terá uma audiência com o secretário de Agricultura, Nilton Mota.
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VEÍCULO EDITORIA DATA
12/02/2015
Barragem da Ingazeira: começa concretagem da obra
O registro é de Marcelo Patriota e mostra o início da concretagem nas obras da Barragem de Ingazeira. A retomada da obra aconteceu em 2012. O valor total da construção é de R$ 50 milhões.
A barragem começou a ser construída em 1998 para beneficiar cerca de 30 mil agricultores nas áreas rurais de Tuparetama, Ingazeira, São José do Egito e Tabira, além de possibilitar a irrigação de mil hectares de lavouras em pleno Sertão.
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As obras sofreram uma primeira paralisação de janeiro a maio de 1999 por problemas relacionados à construtora; em seguida foi embargada em 2000 pelo TCU, que já investigava irregularidades desde o ano anterior.
Reiniciada por determinação da presidenta Dilma Rousseff que assinou no Palácio do Planalto, em Brasília, em maio de 2012, um decreto que liberou R$ 10 milhões de reais, a obra deve ser entregue a população em dezembro de 2015.
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VEÍCULO EDITORIA DATA
12/02/2015
Reunião do Setor Eletrico na sede da ANA. Foto: Delane Barros
O cenário atual da crise hídrica envolvendo a bacia do rio São Francisco foi tema de nova reunião na sede da Agência Nacional de Águas (ANA), em Brasília (DF). Participaram do encontro representantes do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), Ministério Público Federal (MPF), Ibama e setor elétrico.
Diante do quadro atual na bacia, devido a escassez de chuvas, ficou decidido que a vazão do Velho Chico será mantida em 1.100 m³ por segundo até o final de fevereiro em Sobradinho (BA) e, a depender da análise de documentos por parte do Ibama, poderá ser aplicado o nível de 1.000 m³ por segundo, já no mês de março, após decisão da ANA. Já no reservatório de Três Marias (MG), a vazão deverá ser reduzida dos atuais 120 m³ para cem metros cúbicos por segundo (m³/s), podendo chegar a 80m³/s. O gerente executivo do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Saulo José Cisneiros, justificou mais um pedido de redução de vazões, afirmando que a vazão atual, de 1.100 m³/s permitiu um ganho de 24% no nível do reservatório, em comparação à vazão de 1.300 m³ por segundo. “E as térmicas vão continuar em operação para permitir o armazenamento de água”, anunciou ele. De acordo com Cisneiros, os anos de 2013 e 2014 foram os mais quentes dos últimos 85 anos.
Expectativa de chuvas – Com relação ao reservatório de Três Marias, a justificativa
apresentada pelo setor elétrico é de que caso os procedimentos de redução de vazões não tivessem sido adotados, o volume útil do reservatório já teria chegado ao nível zero.
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Sobre as chuvas, o gerente de recursos hídricos do ONS, Vinícius Forain Rocha, afirmou que “estudos apontam para uma condição bem melhor para os próximos dez dias”.