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Clipping de notícias. Recife, 05 de setembro de 2016.

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Clipping

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RAQUEL FREITAS

Passados quatro anos da pior estiagem dos últimos 50 anos, os efeitos nas regiões do Agreste e Sertão pernambucanos permanecem. Faz três meses que as chuvas que caem nas regiões não têm sido suficientes para irrigar as pastagens e produzir a alimentação do gado. Esse entrave, confirmado pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), provoca o encarecimento dos custos para alimentar o animal, o que, em breve, repercutirá no aumento ainda maior no preço do leite e do queijo para o consumidor final. Há relatos de que os dispêndios cresceram, em média, 50%. Sem conseguir sustentar o negócio, criadores se desfazem de rebanhos e migram de atividade produtiva. Criador de Ibimirim, no Sertão do Moxotó, Francisco Moraes relatou a dificuldade que é manter uma produção de leite e de queijo. “Eu tenho resto de feno e silagem apenas para os próximos sete meses, que preparei no final do período chuvoso de 2015. Não consegui fazer estoque para até o fim deste ano. Precisava de 50 toneladas de milho, mas só fiz dez. Perdi 40 toneladas porque a chuva não veio como esperávamos”, lamentou. Como não há previsão para reverter o cenário, ele já contabiliza custos adicionais: compra de feno e silagem, de ração concentrada e de água. “A produção está no vermelho e não vi outro caminho, a não ser me desfazer de 25% do meu rebanho”, afirmou. Segundo o também criador Carlos Pereira, cinco hectares de sorgo foram perdidos. “Botei o gado para comer os sabugos e, para complementar, tenho capim irrigado, palma, cevada e ração. Mas quem não tem condições, como faz? A cada 20 dias, gasto R$ 4 mil com alimentação. No mesmo período, o faturamento chega a ser R$ 3,8 mil. A conta não fecha”, analisou. A situação está longe de ser revertida, conforme projeções da Apac. “As perspectivas para o futuro são de quadras mais secas. Pode haver La Niña (fenômeno que provoca chuvas no Nordeste), mas não é certo”, explicou a meteorologista Aparecida Fernandes. Procurada, a Secretaria da Agricultura não se posicionou.

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02/09/2016

Em defesa da Agricultura Familiar e da Extensão

Rural

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02/09/2016

Caravana da Inovação permitirá maior

integração entre governo e instituições de

fomento

Mais de 160 pessoas participaram do seminário de encerramento da Caravana da Inovação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI), realizado nesta sexta-feira (02/9), no auditório do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP), na Cidade Universitária. Na abertura, a secretária Lúcia Melo, ao fazer um balanço das cinco etapas da Caravana, ressaltou o trabalho integrado com diversas secretarias e instituições que possibilitou "levar ao interior do estado as principais financiadoras de projetos e pesquisas, favorecendo criar a cultura da inovação nas regiões visitadas". Lúcia explicou que a sinergia proporcionada pela Caravana da Inovação ajudou na identificação do potencial e captação das tendências e necessidades territoriais. "Pretendemos, a partir das contribuições recebidas nos seminários e atuando de forma conjunta com diversas instituições, levar investimentos ao interior do estado para melhorar a produção de produtos e serviços", completou.

Nas cinco etapas anteriores, nas cidades de Petrolina, Araripina, Serra Talhada, Garanhuns e Caruaru, a Caravana da Inovação reuniu mais de 400 pessoas. A secretária Lúcia Melo destacou que as propostas sugeridas nos seminários "demonstram a vitalidade de nossa economia".

Além de Lúcia Melo, participaram da mesa de abertura da Caravana Jaime Alheiros, secretário-executivo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDEC); Carolina Soares, secretária-executiva da Micro e Pequena Empresa (Sempteq); Oswaldo Ramos, presidente do Sebrae; Marcelo Camargo, representando a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP); e Antônio Vaz, presidente do Itep, Instituto de Tecnologia de Pernambuco.

Como marco do encerramento da Caravana da Inovação, a Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEPE), vinculada à SECTI, lançou o Edital Projeto Institucional Pesquisador Visitante, com o objetivo de ajudar a participação de

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pesquisadores doutores das universidades públicas e privadas, sem fins lucrativos, de Pernambuco em projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológicos.

As propostas aprovadas serão financiadas com recursos não reembolsáveis no montante global de até R$ 600 mil em bolsas implementadas pela FACEPE. Cada proposta aprovada poderá obter até cinco Bolsas Pesquisador Visitante (BPV) por um período de 12 meses. O processo ocorrerá mediante a seleção de propostas institucionais apresentadas pelas instituições públicas estaduais: Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH); Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (HEMOPE); Laboratório Farmacêutico de Pernambuco (LAFEPE); Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA); e Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP).

Também estiveram presentes ainda no Workshop da Inovação, apresentando suas linhas de financiamento à inovação, representantes das seguintes instituições: Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações; Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (FACEPE); Agência de Fomento do Estado de Pernambuco (AGEFEPE); Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE); além do IEL, SENAI e SEBRAE.

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04/09/2016

Nova uva produzida no Vale do São Francisco

conquista ingleses

Com a economia interna fragilizada, boa parte das empresas do País enxerga o mercado internacional como uma alternativa ao marasmo. Na tentativa de aumentar a competitividade lá fora e a produtividade das uvas do Vale do São Francisco, os agricultores do Sertão pernambucano apostam em cultivares cujo material genético permite ao produtor fazer mais de uma colheita ao ano, chegando ao mercado externo em épocas distintas.

Este é o caso da BRS Vitória, primeira cultivar brasileira de uva sem sementes. Por ter bom equilíbrio entre açúcar e acidez, a fruta conquistou os ingleses e já é fundamental à balança comercial do Brasil, provocando exportações de aproximadamente 150 toneladas entre abril e dezembro, quando, nessa época do ano, o mercado inglês costumava ser abastecido pela Itália, Espanha e Grécia.

Apesar de a participação parecer irrisória, visto que na safra a região produz 39,2 mil toneladas de uvas sem semente, o desenvolvimento da pesquisa é um avanço e permite que o Brasil chegue a mercados até então inexplorados. Na região do Vale já são cultivados com essa variedade cerca de 200 hectares. Coube ao grupo Labrunier ser o pioneiro na exportação, enviando semanalmente a BRS Vitória para a Inglaterra.

Desenvolvida a partir do Programa de Melhoramento Genético de Uva da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Uva e Vinho, ela é recomendada para regiões de clima tropical úmido, como o Sudeste brasileiro, e o tropical semiárido. A uva vem se destacando, sobretudo, no Vale do Submédio São Francisco, nos municípios

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de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), áreas protagonistas no mercado de produção e exportação de uvas no Brasil. A aceitação tem sido positiva. Quatro anos depois de ter sido lançada, 90% dos associados da Cooperativa de Produtores Exportadores do Vale do São Francisco (Coopexvale), com 22 empresas, adotam a BRS para o mercado interno.

Facilitador

O grande facilitador para os produtores da região é que, com irrigação e uso de produtos para promover brotações, é possível escalonar podas durante o ano todo e proporcionar as colheitas para o melhor período do mercado, o que permite que aconteçam duas safras anuais com planejamento da época da colheita. Um ponto que vale destacar é que, por ter menor custo de produção em função de menor demanda de mão de obra para o manejo da copa e dos cachos, a cultivar ainda é mais atrativa na relação custo-benefício. A tolerância ao míldio da BRS Vitória resultou em vantagens econômicas e ambientais. Em 2015, o Vale chegou a comercializar 185 mil toneladas de frutas, entre mangas e uvas. (fonte: Folha PE/foto: Embrapa divulgação)

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03/09/2016

Volume d’água no Lago de Sobradinho cai para 14%

O nível d’água no Lago de Sobradinho, no norte da Bahia, não para de cair e agora está com 14% de seu volume total de armazenamento, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Vale frisar que, mesmo diante desse cenário, a vazão do Rio São Francisco não será reduzida do atual patamar, de 800 metros cúbicos por segundo (m³/s), até o dia 1º de outubro. A não ser que o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) se manifeste de maneira contrária antes desse prazo.

A decisão foi anunciada no último dia 29/08, na sede da Agência Nacional de Águas (ANA), em Brasília, onde aconteceu mais uma reunião para avaliar os efeitos da defluência reduzida. O setor elétrico havia solicitado autorização para reduzir a vazão do rio para 700 m³/s. Por conta da seca, agricultores do norte da Bahia voltaram a usar bombas e tubulações para captar água e, assim, irrigar as plantações. Em 2015 os agricultores também sofreram com a estiagem prolongada. O Lago do Sobradinho chegou a menos de 2% da capacidade. (foto/reprodução)

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05/09/2016

FACEPE lança edital para pesquisadores visitantes

Vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, a Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEPE) lançou nesta sexta-feira (02), no auditório do ITEP, o edital do Projeto Institucional Pesquisador Visitante. O objetivo do edital é apoiar projetos de pesquisadores doutores das universidades públicas e privadas de Pernambuco, sem fins lucrativos.

As propostas aprovadas serão financiadas com recursos não reembolsáveis no montante global de até R$ 600 mil em bolsas implementadas pela FACEPE. Cada proposta aprovada poderá obter até cinco Bolsas Pesquisador Visitante (BPV).

O processo ocorrerá mediante a seleção de propostas institucionais apresentadas pelas instituições públicas estaduais: Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (HEMOPE), Laboratório Farmacêutico de Pernambuco (LAFEPE), Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP).

As propostas devem ser enviadas sob a forma de projeto de pesquisa e encaminhadas à FACEPE, via internet, por meio do Formulário de Solicitação de Auxílio a Projeto de Pesquisa no Sistema AgilFAP, disponível na página da FACEPE.

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04/09/2016

Oito Estados recebem cerca de R$ 260 milhões para

obras contra a seca

O governo disponibilizará cerca de R$ 260 milhões para socorro, assistência e restabelecimento de serviços essenciais em municípios de oito Estados nordestinos.

O Ministério da Integração Nacional definiu, nesta quinta-feira (31), a distribuição das obras emergenciais para atenuar o impacto da seca. As ações serão executadas pelo Ministério em parceria com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), o Departamento de Obras Contra as Secas (Dnocs) e Estados.

As iniciativas em Alagoas, Bahia, Paraíba e Pernambuco ficarão sob coordenação da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) do Ministério da Integração Nacional. A execução nos Estados do Piauí e Sergipe ficarão sob responsabilidade da Codevasf.

Com o Dnocs, estarão as obras no Rio Grande do Norte e Ceará. A parceria com os governos estaduais contempla a autorização para utilização pelo governo federal dos projetos elaborados nos Planos Detalhados de Resposta (PDR). O objetivo da divisão é acelerar o processo de implementação e conclusão dos projetos.

Referências

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