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VICTOR PAWLICK TEIXEIRA

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VICTOR PAWLICK TEIXEIRA

CONHECIMENTO E ATITUDE FRENTE A VACINA CONTRA O PAPILOMA VÍRUS HUMANO NAS ADOLESCENTES DAS PRIMEIRAS FASES DA UNIVERSIDADE DO SUL

DE SANTA CATARINA

Este trabalho de Conclusão de Curso foi submetido para aprovação e posterior obtenção do título em Bacharel em Enfermagem caso aprovado em sua forma final pelo Curso de Enfermagem, da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Palhoça, 15 de junho de 2020

______________________________________________________ Professor e orientador Ilse Lisiane Viertel Vieira, Dr.

Universidade do Sul de Santa Catarina

______________________________________________________ Prof. Fabiana Oenning da Gama, Ms.

Universidade do Sul de Santa Catarina

______________________________________________________ Prof. Karyne Furlan, Ms.

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CONHECIMENTO E ATITUDE FRENTE A VACINA CONTRA O PAPILOMA VÍRUS HUMANO NAS ADOLESCENTES DAS PRIMEIRAS FASES DA UNIVERSIDADE DO SUL

DE SANTA CATARINA

KNOWLEDGE AND ATTITUDE IN FRONT OF THE VACCINE AGAINST HUMAN

VIRUS PAPILLOMA IN ADOLESCENTS IN THE FIRST PHASES OF THE SOUTHERN

UNIVERSITY OF SANTA CATARINA

Victor Pawlick Teixeira¹

Ilse Lisiane Viertel Vieira²

______________________

¹ Cursando Enfermagem. Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL - Campus Pedra

Branca - Palhoça (SC) Brasil. E-mail: victorpawlick@gmail.com

² Enfermeira. Doutora. Docente do curso de Graduação em Enfermagem. Universidade do Sul

de Santa Catarina - UNISUL - Campus Pedra Branca - Palhoça (SC) Brasil. E-mail:

iviertel@gmail.com

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RESUMO

Introdução: A Organização Mundial da Saúde estima que mais de 630 milhões de pessoas estão infectadas pelo HPV. Para reduzir a ocorrência desses casos, no Brasil, a vacina contra o HPV é disponibilizada pelo SUS desde março de 2014 para meninas entre 9 e 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Contudo, as coberturas vacinais nos últimos anos são baixas. Estudos têm demonstrado que o conhecimento da população sobre o HPV pode ser um fator decisivo para a aderência a vacinação. Objetivo: Identificar o conhecimento e atitude frente a vacina contra o papiloma vírus humano em adolescentes das primeiras fases da Universidade do Sul de Santa Catarina. Metodologia: Pesquisa de caráter descritivo com abordagem quantitativa na Unidade da Pedra Branca, UNISUL, Palhoça. Participaram da pesquisa adolescentes do sexo feminino. Resultados: Dos 74 participantes da pesquisa, 52,70% afirmaram conhecer o HPV, 64,86% afirmam causar câncer, 48% especificamente o câncer de colo de útero. 37,84% foram vacinados contra o HPV, a maioria em Unidade Básica de Saúde. Sendo que 94,59% dos estudantes acreditam na eficácia da vacina e 70,27% dos pais. Conclusão: Parte demonstrou desconhecer o vírus e não aderir a vacinação, no entanto, não necessariamente devido suas crenças de eficácia. Investir em educação em saúde pode agregar a população ações preventivas que, reduzem o risco de disseminação do vírus e do câncer de colo de útero.

Palavras-chave: HPV. Conhecimento. Vacina.

ABSTRACT

Introduction: The World Health Organization estimates that more than 630 million people are infected with HPV. To reduce the occurrence of these cases, in Brazil, the HPV vaccine has been available by SUS since March 2014 for girls between 9 and 14 years old and boys between 11 and 14 years old. However, vaccination coverage in recent years is low. Studies have shown that the population's knowledge about HPV can be a decisive factor for adherence to vaccination. Objective: To identify the knowledge and attitude towards the vaccine against human papillomavirus in adolescents from the early stages of the University of the South of Santa Catarina. Methodology: Descriptive research with a quantitative approach at the Pedra Branca Unit, UNISUL, Palhoça. Female adolescents participated in the research. Results: Of the 74 survey participants, 52.70% claimed to know HPV, 64.86% claimed to cause cancer, 48% specifically cervical cancer. 37.84% were vaccinated against HPV, the majority in a Basic Health Unit. 94.59% of students believe in the vaccine's effectiveness and 70.27% of parents. Conclusion: Part of them demonstrated that they were unaware of the virus and did not adhere to vaccination, however, not necessarily due to their beliefs of effectiveness. Investing in health education can add preventive actions to the population that reduce the risk of spreading the virus and cervical cancer.

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INTRODUÇÃO

O Papiloma Vírus Humano (HPV) é um vírus de transmissão direta frequentemente sexual que pode provocar verrugas na região genital e no ânus, podendo infectar também a mucosa oral (BRASIL, 2017).

No mundo avalia-se que a prevalência de infecção por HPV é de 11,7% (BRUNI et al., 2010), sendo caracterizado como um dos agentes de maior infecção entre as doenças sexualmente transmissíveis (VINODHIN et al., 2011).

A Organização Mundial da Saúde (WHO, 2008) calcula que 630 milhões de pessoas, dentre homens e mulheres, estão infectados pelo vírus. Cerca de dois terços da população mundial que tem contato sexual possuem o vírus em sua forma latente ou não. Este não só pode causar câncer de colo de útero, como 99% dos casos de câncer cervical estão relacionados ao HPV (WHO, 2017).

O câncer de colo de útero é o segundo câncer mais frequente entre as mulheres no Brasil. E de acordo com a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (2017), 5,7% das mulheres no Brasil abrigam infecção por HPV dos tipos 16 e 18 e 68,2% dessas podem desenvolver câncer de colo de útero relacionado a estes tipos.

Todos os anos 18.503 mulheres são diagnosticadas com câncer de colo de útero no Brasil e por volta de 8.414 destas mulheres irão ao óbito (IARC, 2017). No estado de Santa Catarina as taxas de mortalidade por câncer de colo não apresentaram no período entre 1996 a 2011 variaram de 3,6 a 5,5 por 100.000 mulheres. No entanto, houve variações entre os grupos de idade e ao longo do tempo (HEGADOREN et al, 2014).

Mais de 100 tipos de papiloma vírus em humanos foram descritos (VILLIERS et al, 2004). Dentre estes 100 tipos de HPV o 16 e 18 são os que mais causam câncer de colo de útero, sendo a taxa de câncer por estes tipos por volta de 70% (WHO, 2008). Os tipos 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52 e 58 também apresentam relação direta com o câncer cervical e estão classificados como de alto risco (VILLIERS et al, 2004; LETO et al., 2011).

Leto e colaboradores (2011), descrevem os tipos de HPV e as manifestações clínicas em homens e mulheres como: verrugas urogenitais, verrugas ano-genitais, verrugas planas, hiperplasia epitelial oral, lesões cutâneas, lesões cutâneas pré-malignas e carcinoma laríngeo (LETO et al, 2011).

É recomendado que se faça os exames de diagnóstico para o HPV com o aparecimento de alguma lesão clínica ou subclínica. Verrugas ano-genitais e verrugas dermatológicas podem ser diagnosticadas por exame urológico, ginecológico ou dermatológico (BRASIL, 2017).

Exames laboratoriais citopatológicos como Linear Array® e PapilloCheck® podem identificar o

tipo de HPV na lesão precursora, determinando o grau de potencial oncogênico (SERRAVALLE, 2015). O tratamento para o HPV varia de clínico para cirúrgico, de acordo com o grau da infecção. Em casos de diagnóstico tardio e desenvolvimento precoce da lesão, o medicamento de maior recomendação é o ácido tricloroacético (50% a 80%), aplicando-o sob a ferida uma vez por semana até o desaparecimento dela. (MOURA et al., 2014; BRASIL, 2017; LETO et al., 2011).

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Independendo do tipo de tratamento desenvolvido, a cura descrita por diversos autores é sempre clínica, não existindo em contextos atuais a erradicação completa do vírus. Sendo assim a melhor maneira para evitar a doença seria a vacina (MOURA et al., 2014; BRASIL, 2017).

Atualmente existem três tipos de vacina contra o HPV comercializadas no mundo, bivalente, quadrivalente e não valente. As três garantem imunização contra a infecção por HPV de alto risco (WHO, 2017; BRASIL, 2017).

A vacina quadrivalente foi licenciada em 2006, contendo proteína L1 viral purificada para os tipos 6,11,16 e 18. A vacina quadrivalente é disponibilizada pelo SUS desde março de 2014 para meninas entre 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, é recomendada para a prevenção de verrugas ano-genitais e lesões pré-cancerosas causadas pelo HPV (WHO, 2017; BRASIL, 2017).

A vacina bivalente licenciada em 2007, contém proteína L1 para os tipos 16 e 18. A vacina é produzida por um sistema de baculovírus depositados em células de Trichplusia. Assim como as demais vacinas contra o HPV sua administração é recomendada antes do início da atividade sexual. Ela reduz a prevalência de lesões pré-malignas anogenitais associados aos tipos do HPV 16 e 18 (WHO, 2017).

A vacina não valente licenciada em 2014, contem proteína L1 viral para os tipos 6, 11, 16,18, 31, 33, 45, 52 e 58. Assim como a vacina quadrivalente, ela é produzida usando leveduras e adjuvante imunológico (WHO, 2017).

Existem diversos estudos comprovando a eficácia destas vacinas contra os tipos 16 e 18. Em um estudo randomizado de base comunitária na Costa Rica a eficácia da vacina foi de 89,8%, contra os tipos 16 e 18 associada. Para a neoplasia intercervical 2 foi de 59,9% e 61,4% associado aos tipos de HPV não oncogênicos (HILDESHEIM et al., 2014;.LEHTINEN et al., 2012, IVERSEN et al., 2016).

Em um estudo de meta-análise em três bancos de dados chineses, verificou-se que em 19 províncias da China as taxas combinadas de conscientização e conhecimento sobre a vacina HPV foram de 15,9%. Identificou-se também que 64,25% da população adulta estava disposta a ser vacinada, a principal preocupação para não aderência da vacinação foi a segurança da vacina (50,25%). Porém, dos adultos entrevistados apenas 60,32% estavam dispostos a vacinar suas filhas adolescentes, sendo a principal causa para não vacinar, suas crenças quanto à eficácia e segurança da vacina 68,19% (ZHANG et al., 2016).

Observa-se assim, que o conhecimento e a conscientização da população são superficiais. A comunicação direcionada sobre o HPV e a vacina é importante para a população, a fim de promover o diálogo entre os usuários e profissionais da saúde. Esses achados apontam, para criação de iniciativas que promovam a vacinação contra o HPV como ferramenta de prevenção do câncer (BALOCH et al., 2017b, BREITKOPF et al., 2017).

É de grande relevância questionar o conhecimento que as adolescentes têm do HPV e de sua vacina, uma vez que isso pode definir a escolha pela vacinação, e um aspecto que pode ser importante para relacionar a aceitação do público a vacinação é o conhecimento sobre o tema. Por consequência, o

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presente estudo tem como objetivo identificar o conhecimento e atitude frente a vacina contra o papiloma vírus humano nas adolescentes das primeiras fases da Universidade do Sul de Santa Catarina. MÉTODOLOGIA

A pesquisa foi descritiva com abordagem quantitativa. Quantitativa por apresentar dados que podem ser quantificados, com amostras geralmente grandes e resultados que constituem a realidade da amostra estudada. (FONSECA, 2002).

O estudo foi realizado nas primeiras fases dos cursos de direito, cosmetologia e estética, engenharia civil e psicologia da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), localizada no bairro Pedra Branca no município de Palhoça, fundada em 1996. A Universidade apresenta mais de 70 cursos de graduação. A amostra foi intencional, composta por 74 adolescentes. A OMS define desde 1986 que adolescentes possuem a faixa etária de 10 a 19 anos. (WHO, 1986)

A coleta dos dados foi realizada entre os meses de maio a julho de 2019 com auxílio da ferramenta Google Forms®, disponibilizada online gratuitamente pela empresa Google®

(https://www.google.com/forms/about/). A ferramenta possibilitou a criação de questionários online que recolheu, organizou e armazenou as informações (YANG, 2016). O questionário elaborado apresentou perguntas abertas e fechadas de múltipla escolha contemplando informações demográfica e relacionadas ao conhecimento sobre o tema e ficou disponível pelo link: https://www.questionariohpv.ewvs.com.br. O convite foi feito pessoalmente após aprovação dos coordenadores de curso. Os pesquisadores fizeram o convite nas salas das primeiras e segundas fases dos cursos definidos para o estudo, orientando os estudantes para o acesso ao link do formulário online e quanto ao termo de consentimento livre esclarecido, permanecendo em sala até que cada participante voluntário, concluísse o formulário em tempo aproximado de 10 minutos. A pesquisa foi realizada na UNISUL-Pedra Branca, e poderia ser preenchida em qualquer aparelho com acesso à internet.

Os dados foram armazenados por meio de ferramenta Google Forms® e descritos pelo pesquisador em frequência absoluta e relativa. O projeto obedeceu aos preceitos éticos do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Res. no 466/2012 (autonomia, beneficência, não maleficência, justiça e equidade). Foi submetido ao CEP-UNISUL e os dados foram coletados após a liberação do Parecer Consubstanciado, aprovado sob CAAE 09475319.7.0000.5369. Os benefícios são indiretos, relacionados a mudança ou ampliação de políticas públicas referentes ao tema. Os autores declaram ausência de conflito de interesse.

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RESULTADOS

De acordo com os resultados da pesquisa das 74 estudantes, 27 cursam direito (36,49%), 26 psicologia (35,14%), 13 engenharia civil (17,57%) e 8 cosmetologia e estética (10,81%). Sendo que 39 (52,70%) relatam conhecer alguns dos sinais e sintomas de HPV como câncer e 36 (48,65) câncer de colo de útero e outros 25 (33,79%) não sabem qual órgão acomete o câncer por HPV, outras respostas foram, verruga na região genital 1 (1,35%) e câncer de próstata (1,35%) (Tabela 1).

Tabela 1. Conhecimento sobre o HPV entre as estudantes da Universidade do Sul de Santa Catarina de Palhoça – SC

Frequência %

Atualmente está matriculado em qual curso? (n=74)

Cosmetologia e estética 8 10,81

Direito 27 36,49

Engenharia civil 13 17,57

Psicologia 26 35,14

Você conhece alguns dos sinais e sintomas do HPV? (n =74)

Não 35 47,30

Sim 39 52,70

O HPV pode causar câncer? (n= 74)

Não 2 2,70

Não sei 24 32,43

Sim 48 64,86

Se sim, qual? (n= 39)

Colo de útero, pênis e vagina 1 1,35

Apenas colo de útero 36 48,65

Câncer de útero 7 9,46

Câncer de útero e ovários 1 1,35

Não causa 2 2,70

Não sei 25 33,79

Próstata 1 1,35

Verruga na região genital 1 1,35

Fonte: Elaborado pelos autores, 2020.

Dos indivíduos da amostra 33 (44,59%) responderam que não foram vacinados contra o HPV e 13 (17,57%) não sabem se foram vacinados. Porém 11 (14,86%) foram vacinados após o ano de implementação, 9 durante a implementação e 3 antes do ano de implementação da vacina contra o HPV. Dos participantes que receberam a vacina, 17 tomaram duas doses (22,97%), 6 (8,11%) três doses e 5 (6,76%) uma dose apenas. A maioria dos participantes que foram vacinados foi em uma UBS 24 (32,43%), ainda sim a maior da parcela da população não foi vacinada ou não sabe se foi 46 (55,46%). (Tabela 2).

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Tabela 2. Conhecimento a respeito da vacinação contra o HPV entre as estudantes da Universidade do Sul de Santa Catarina de Palhoça – SC

Frequência %

Você foi vacinado(a) contra o HPV? (n= 74)

Não 33 44,59

Não sei 13 17,57

Sim 28 37,84

Antes, durante ou após a implementação da vacina no SUS? (n=74)

Antes da implementação 3 4,05

Após a implementação 11 14,86

Durante a implementação 9 12,16

Não foi vacinado 33 44,59

Não sabe se foi vacinado 13 17,57

Não sabe quando foi vacinado 5 6,76

Quantas doses? (n=74) Duas doses 17 22,97 Nenhuma 33 44,59 Não sei 13 17,57 Três doses 6 8,11 Uma dose 5 6,76

Onde foi vacinado(a)? (n=74)

Unidade Básica de Saúde 24 32,43

Clínica privada 6 8,11

Não fui 33 44,59

Não sei se fui 11 14,87

Acredita na ocorrência de possível efeito adverso pós-vacinal? (n=74)

Acredito que qualquer vacina possa ter algum efeito 2 2,70 Acredito que sim, eu por exemplo sou alérgica a proteínas do ovo 1 1,35

No máximo incomodo no local da injeção 1 1,35

Não 26 35,14

Não sei 8 10,81

Sem resposta 27 36,49

Sim 6 8,11

Talvez 2 2,70

Talvez febre, dores de cabeça e algum 1 1,35

Fonte: Elaborado pelos autores, 2020

A respeito da crença dos participantes sobre os efeitos adversos pós vacinal da vacina contra o HPV, 26 (35,14%) acreditam que a vacina não pode causar efeito adverso algum e apenas 9 (12,56%) acreditam que sim, outras respostas incomuns foram, o relato de febre e dor de cabeça, alergia a proteínas do ovo e incomodo no local da aplicação e alguns participantes optaram por não responder a esse questionamento, 27 (36,46%).

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Tabela 3. Atitudes a respeito da vacinação contra o HPV da amostra total dos estudantes da Universidade do Sul de Santa Catarina de Palhoça – SC

Você foi vacinado? Se não, por que? (n=74) Frequência %

Fui vacinado(a) 28 37,84

Não conhecia a vacina 1 1,35

Não fui atrás de informação 4 5,41

Não sei se fui 1 1,35

Não tenho vida sexual ativa ainda 1 1,35

Não tive acesso a vacina 8 10,81

Por questões socioeconômicas 7 9,46

Não quiseram responder 24 32,43

Você acredita na eficácia da vacinação? (n=74)

Não 4 5,41

Sim 70 94,59

Você gostaria de ser vacinado(a) contra o HPV, Por quê? (n=74)

Já fui vacinado(a) 2 2,70

Não sei 2 2,70

Não, prefiro usar outros meios 1 1,35

Não porque já contrai HPV 1 1,35

Não quiseram responder 35 47,31

Sim 5 6,76

Sim gostaria, para ter tranquilidade 1 1,35

Sim, acredito na eficácia 1 1,35

Sim, para se prevenir 19 25,68

Sim, pois acredito que todas as mulheres deveriam ser vacinadas 1 1,35 Sim, pois com certeza evita muitas das doenças que possivelmente

possa ter futuramente 1 1,35

Sim, pois creio ser necessário devido há grande número de pessoas com

a doença 1 1,35

Sim, por que faltou uma dose 1 1,35

Sim, se for necessário 1 1,35

Sim, é importante se imunizar 2 2,70

Seus pais concordam com a vacinação contra o HPV? (n=74)

Acredito que sim, minha mãe não é muito de vacina justamente por

sermos alérgicas 1 1,35

Não sei 2 2,70

Sem Resposta 19 25,68

Sim 52 70,27

Fonte: Elaborado pelos autores, 2020

Dos participantes do estudo, 24 (32,43%) indivíduos não quiseram responder a pergunta do por que não foram vacinados, 8 afirmaram não ter acesso a vacina (10,81%), e também, por questões socioeconômicas 7 (9,46%), 4 (5,41%) afirmaram não ter ido atrás de informação a respeito da vacinação. Contudo 70 participantes (94,59%) acreditam na eficácia da vacina e quando perguntados se

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gostariam de ser vacinados 19 (25,68%) responderam que sim como meio de se prevenir da doença (Tabela 3). Dos participantes 52 (70,27%), responderam que sim, que seus país acreditam na eficácia da vacinação.

DISCUSSÃO

O relato sobre conhecer o HPV esteve presente em parte dos estudantes, porém quando questionados de quais sintomas o vírus pode causar, a maioria não soube responder adequadamente. Contudo, vale ressaltar que o número de tipos de neoplasia que o HPV pode causar é vasto, e que estudantes de séries iniciais de cursos fora do nicho da saúde podem não estar inseridos neste contexto. Um percentual maior de participantes da pesquisa 52,70%, demonstraram conhecer HPV quando comparado com estudos realizados em outros países com 557 estudantes universitários na cidade de Daejeon na China, onde apenas 12 % ouviram falar a respeito do HPV, e outro realizado na cidade de Mailand com 151 universitários alcançou o resultado de 14,3%. Já em um estudo mais recente realizado no Brasil na cidade de Ipatinga em Minas Gerais com 591 estudantes, o resultado foi próximo a 40,1% (WANG et al, 2014; CHANG et al. 2013; SILVA et al, 2018; ABREU et al., 2018).

Para avaliar a percepção dos usuários sobre os riscos ao contrair HPV, o estudo demonstrou que 64,86% dos participantes, acredita que o HPV pode causar câncer e 48,65% que causa câncer de colo de útero. O resultado foi inferior quando comparado com um estudo realizado na cidade de Curitiba no Paraná, com 510 universitários de cursos da área da saúde, dentre eles Medicina, Enfermagem e Odontologia, 86,47% relatavam acreditar que o HPV pode causar câncer de colo de útero. Porém cursos da área da saúde podem ter maior contato com o conhecimento a respeito do vírus. (OKAMOTO et al, 2016).

O conhecimento da população a respeito do vírus e da vacinação, pode interferir nos resultados de campanha e cobertura vacinal, uma vez que o público, ao compreender os riscos da doença e a importância da vacinação, poderá ampliar o seu comprometimento. Permitindo também traçar estratégias adequadas de planejamento e por meio das medidas de prevenção e promoção a saúde aumentar a cobertura vacinal (CRUZ, 2017; LOBÃO 2018).

Sousa e colaboradores (2018), utilizaram uma ferramenta de revisão de base empírica em base de dados PUBMED, onde verificou as atitudes a respeito da vacina contra o HPV de 351 adolescentes, em regiões distintas da China, Canadá e Itália. Nesse trabalho, 19,6% responderam que sabiam que tinham tomado a vacina. Resultado inferior ao aqui descrito o qual alcançou resultados superiores, de 37,84%, porém ainda muito longe da meta de cobertura vacinal do Ministério da Saúde de 95%.

Outra variável que pode influenciar na cobertura vacinal é a crença dos pais a respeito da vacinação. Visto que, devido a crenças e mitos, podem querer que seus filhos e filhas não sejam vacinados. Esta pesquisa procurou entender através da opinião dos adolescentes se seus pais concordam com a vacinação, 70,56% concordam com a vacinação. Em um estudo transversal realizado em sete grandes cidades brasileiras, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e

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Salvador, nos anos de 2015 e 2016, verificou-se que a aceitabilidade de 826 responsáveis de menores de 18 anos sobre a vacina contra o HPV foi de 92% para filhas e 86% para filhos. (LOBÃO, 2018)

A pesquisa corrobora também para entender as crenças e comportamentos sobre vacinação e imunização de seu público alvo, permitindo identificar a existência de pessoas que não acreditam na eficácia da vacina, não foram vacinadas. Algumas das afirmações dos participantes do porquê não foram vacinadas foram: por questões econômicas, falta de informação e falta de acesso. Compreender estes motivos, auxilia na construção de estratégias em que o governo e a instituição de ensino poderão adotar para que estes e futuros estudantes sejam devidamente instruídos e imunizados. Pois a vacina estava disponível para essa população em todos as salas de vacina do Programa Nacional de Imunização do Brasil, sem custo nenhum para o estudante. (BRASIL, 2017; CONASS, 2018)

Mesmo acreditando na eficácia da vacinação e desconhecendo os efeitos adversos pós-vacinal, ainda assim 44,59% dos participantes não foram vacinados, o que indica a possibilidade da existência de outros motivos para a não adesão. O evento adverso pós-vacinal pode gerar preocupações as mães dos adolescentes imunizados e ao próprio adolescente e interfere diretamente nas crenças sobre imunização (LEVI, 2013)

Para verificar a aceitabilidade dos participantes a respeito da vacina Sousa e colaboradores, (2018), utilizaram a pergunta: você recomendaria a vacina contra HPV para filho (a), amigo (a) ou parente tomar? Entre os adolescentes da China, Itália e Canada obteve-se o resultado de 78,5%. Já o presente estudo, utilizou como métrica de aceitabilidade a pergunta: gostaria de ser vacinado contra o HPV? Muitos não responderam (47,30%), outra resposta foi “não, prefiro outros meios de evitar a doença”.

O estudo apresenta limitações claras, dentre elas o reduzido número de estudantes e a forma com que os mesmos foram selecionados, uma vez que o convite era dirigido a todos os estudantes nas salas de aula e aqueles que manifestavam interesse participaram da atividade.

Ao promoverem a vacinação contra o HPV, as ações devem ser bem planejadas e construídas estrategicamente, visto que têm a capacidade de ampliar a compreensão dos sujeitos, gerando uma reflexão acerca dos benefícios, que possibilita mudanças de comportamentos, estimulando o engajamento à imunização e à desmistificação. Estas ações objetivam fundamentalmente impedir a disseminação do vírus e diminuir a incidência de câncer de colo de útero e outras neoplasias. (PEREIRA, 2016)

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CONCLUSÃO

O presente estudo limita-se as análises estatísticas comparativas devido ao número reduzido de participantes. Havendo a necessidade de outros estudos com outras faixas etárias dentro do mesmo público, para a definição adequada das variáveis abordadas e possibilidade de outras análises estatísticas mais confiáveis. Por conseguinte, o estudo identificou um público existente que desconhece o vírus, não adere a vacinação contra o HPV e, portanto, estará mais exposto a ocorrência do câncer e colo de útero. Investir em políticas de educação em saúde poderá e deverá aumentar o diagnóstico precoce da doença e construir culturalmente para a prevenção em saúde. Ir ao médico apenas quando o problema já está instalado não evitará a circulação do vírus entre os adolescentes, nem reduzirá danos e tão pouco diminuirá a transmissão da doença. Contudo, uma população instruída adota atitudes preventivas como a vacinação, o uso do preservativo, reconhece as verrugas genitais, busca assistência nos serviços de saúde e assim reduz o risco de disseminação do vírus e do câncer de colo de útero.

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REFERÊNCIAS

ABREU, Mery Natali Silva et al. Conhecimento e percepção sobre o HPV na população com mais de 18 anos da cidade de Ipatinga, MG, Brasil. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 23, n. 3, p. 849-860, Mar.2018. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018000300849&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 29 maio 2020.

BALOCH. Zulqarnain et al., Knowledge and Awareness of Cervical Cancer, Human Papillomavirus (HPV), and HPV Vaccine Among HPV-Infected Chinese Women. Medical Science Monitor: International Medical Journal of Experimental and Clinical Research. set 2017. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5595099/ Acesso em: 20 set. 2018.

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia prático sobre hpv perguntas e respostas. Brasília. 2017. Disponível em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/dezembro/07/Perguntas-e-respostas-HPV-.pdf Acesso em: 20 set. 2018.

BREITKOPF. Radecki et al. Awareness and knowledge of Human Papillomavirus (HPV), HPV-related cancers, and HPV vaccines in an uninsured adult clinic population. Cancer Medicine, Nov 2016. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27748078 Acesso em: 20 set. 2018. BRUNI. Laia et al. Cervical Human Papillomavirus Prevalence in 5 Continents: Meta-Analysis of 1 Million Women with Normal Cytological Findings, The Journal of Infectious Diseases, Volume 202, Issue 12, 15 Dec 2010. Disponível em: https://doi.org/10.1086/657321 Acesso em: 20 set. 2018. CHANG, Irene J et al. Effect of an educational intervention on HPV knowledge and vaccine attitudes among urban employed women and female undergraduate students in China: A cross-sectional study. BMC Public Health [Internet]. 2013;13(1):1. Disponível em:

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3852612/ Acesso em: 29 maio 2020

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