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1..DDeeffiinniiççããooddaaOOppoorrttuunniiddaaddee
Tendo em vista a execução da UOPG n.º3A definida na 1.ª Revisão do Plano Diretor Municipal e nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 74.º do D.L n.º 380/99 de 22 de Setembro, com a redacção que lhe foi dada pelo D.L n.º 46/2009, de 20 de Fevereiro, a Câmara Municipal de Vagos entende oportuno proceder à elaboração do Plano de Pormenor – Paredes da Torre A.
A oportunidade de elaboração deste Plano decorre da necessidade de criar condições para a localização de novas actividades turísticas, de carácter lúdico, desportivo e recreativo, potenciando a mais-valia que resulta dos recursos naturais, da proximidade ao Santuário de Nossa Senhora de Vagos e à zona balnear costeira.
Outro aspecto importante que ressalta é a proximidade da área a um espaço lagunar, que se deve ao facto do concelho ser atravessado pela Ria de Aveiro. Em suma, os recursos naturais, o clima, algum património cultural/arqueológico e a excelência da paisagem sobressaem entre os aspectos significativos a considerar.
A proposta de Plano permitirá um tratamento mais detalhado ao nível da implantação das novas construções de recreio e lazer bem como aldeamentos turísticos, e definirá complementaridades com os espaços agrícolas e a estrutura biofísica envolvente, uma vez que a área apresenta uma envolvente rural, florestal e natural de elevado interesse paisagístico que importa potenciar.
Pretende-se uma intervenção de baixa densidade, enquadrada no ambiente natural com respeito pela continuidade territorial, que vise promover a criação de aldeamentos turísticos, de equipamentos e intra-estruturas desportivas, em complementaridade com a proteção e conservação dos recursos naturais existentes.
Propõe-se desenvolver o turismo da natureza, em articulação com espaços agrícolas, criar instalações de recreio e lazer tirando partido do ambiente cénico local. As intervenções direcionadas para o turismo deverão potenciar do trinómio água (seja ela a ria ou a praia), campo (quem contempla a vertente natural, agrícola e florestal) e
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Cultural (que intervém ao nível da identidade do local e da salvaguarda do património arqueológico - como é o caso das ruínas das Paredes da Torre).
Uma vez que a 1.ª Revisão do Plano Director Municipal de Vagos, define uma Unidade Operativa de Planeamento e Gestão com conteúdo programático e respectiva execução em sede de Plano de Pormenor, pode concluir-se que a presente elaboração de plano visa dar cumprimento ao preceituado no PDM em vigor.
A elaboração do plano terá sempre por base os parâmetros definidos no PDM para a UOPG n.º 3A, bem como minorar os impactos nas servidões administrativas e restrições de utilidade pública presentes no local.
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Corresponde à Unidade Operativa de Planeamento e Gestão (UOPG) 3A definida na 1.ª Revisão do Plano Director de Vagos, em vigor.
A área de intervenção é de 203,4 hectares e encontra-se assinalada no anexo A. Localiza-se na Freguesia de Vagos e a poente da Vila de Vagos e tem como confinantes mais próximos a norte o concelho de Ilhavo, a sul a Estrada Florestal Vagos-Vagueira, a poente e a nascente a floresta.
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2..22EEnnqquuaaddrraammeennttoonnoossIInnssttrruummeennttoossddeeGGeessttããooTTeerrrriittoorriiaall
Como referido, a área do plano compreende, no âmbito da 1.ª Revisão do Plano Director Municipal de Vagos, a Unidade Operativa de Planeamento e Gestão n.º 3A - Paredes da Torre.
A área de intervenção é também abrangida pela Reserva Ecológica Nacional (REN) e parcialmente pela Reserva Agrícola Nacional (RAN).
A REN de Vagos em vigor foi publicada na Portaria 247/2009 de 9 de Março, sendo representada nesta área pelo ecossistema “ áreas estratégicas de protecção e recarga de aquíferos ”. Este ecossistema admite, desde que sujeitos a autorização, usos e acções referentes a equipamentos, recreio e lazer, designadamente equipamentos e infra-estruturas de apoio à actividade náutica e balnear, espaços verdes de utilização colectiva, trilhos e caminhos cicláveis e pedonais ou instalações desportivas.
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No que respeita ao regime jurídico RAN, para além da sua função primária de proteger o recurso solo e contribuir para o desenvolvimento sustentável da actividade agrícola, admite utilização da área para outros fins, designadamente obras com finalidade agrícola, construção e ampliação da habitação para equipamentos para produção de energia renováveis. Estas acções estão sujeitas a parecer prévio vinculativo da Entidade Regional da Reserva Agrícola do Centro.
Procurando integrar os ecossistemas referidos, a 1.ª Revisão do PDM tem como objetivos detalhar as regras de ocupação do solo através da elaboração de plano de pormenor, tendo subjacente um conteúdo programático vocacionado para atividades de caráter lúdico, desportivo e de apoio ao setor social. Prevê ainda turismo integrado na paisagem em articulação com as atividades referidas e a praia, sendo o índice máximo de construção bruto definido de 0,2.
O desenvolvimento da proposta de plano implicará a desafetação de algumas áreas centrais a definir e sempre em complementaridade e garantindo a preservação do património e recursos naturais envolventes.
A proposta de plano ponderará os diversos planos, programas e projectos com incidência na área em causa, designadamente a 1.ª Revisão do Plano Director Municipal de Vagos e respectivo conteúdo definido no conteúdo programático da UOPG n.º 3A – Paredes da Torre e o Plano de Urbanização de Vagos.
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A elaboração do Plano de Pormenor da UOPG 3A definirá regras relativas a:
- Definição de regras de ocupação de solo que prevejam contemplar o turismo articulando-o com a praia, a natureza, a cultura e o desporto.
- Definição do espaço público e das infra-estruturas de circulação, automóvel e pedonal;
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O desenvolvimento da proposta de plano visa ainda tornar operativos os seguintes objectivos específicos:
- Desenvolvimento de aldeamentos turísticos, complementares aos espaços naturais e com coerência com a continuidade territorial.
- Promoção de infra-estruturas, equipamentos e serviços de carácter lúdico, turístico e desportivo.
- Qualificação e promoção do espaço natural, nomeadamente através da valorização paisagística da área de intervenção.
- Apostar no agro-turismo e na exploração do património arquitetónico e arqueológico.
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O presente plano de pormenor, tendo em conta os objectivos definidos e as especificidades e características da área de intervenção deve conter designadamente:
- Definição da área de intervenção e respectiva caracterização, identificando os usos existentes, a topografia, a rede hidrográfica, os valores arqueológicos, naturais e ambientais a salvaguardar;
- Solução urbanística, com definição de núcleos turísticos, espaços públicos, de circulação viária e pedonal, de estacionamento, implantações, localização de equipamentos e zonas verdes;
- Definição das redes de infra-estruturas ajustadas às necessidades dos usos/tipologias funcionais admitidas;
- Indicação dos fins a que se destinam as edificações;
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- Levantamento cadastral e da situação fundiária da área de intervenção;
- Definição de regras de inserção urbanística, dimensionamento e localização, de edificações e equipamentos lúdicos e turísticos, designadamente de aldeamentos turísticos.
- Identificação de sistemas de execução do plano, programação de investimentos públicos e respectiva articulação com investimentos privados;
- Desafetação de pequenas áreas destinados a unidades de alojamento designadamente aldeamentos turísticos.
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A deliberação de elaboração do Plano de Pormenor Paredes da Torre A será publicada na 2ª série do Diário da República e divulgada na comunicação social, nomeadamente em dois jornais diários, num semanário de grande expansão nacional e na página da Internet do Município de Vagos (Artigos 74.º, 148.º e 149.º do D.L. 380/99, de 22 de Setembro, com as alterações introduzidas pelo D.L 46/2009 de 20 de Setembro).
De acordo com o definido no n.º 2 do artigo 77.º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial a Câmara Municipal publicitará, através da divulgação de avisos, a deliberação que determine a alteração do plano de pormenor, de modo a permitir aos interessados, no prazo de 15 dias, a formulação de sugestões e a apresentação de informações sobre quaisquer questões que possam ser consideradas no âmbito da elaboração do plano proposto.
Prevê-se que o prazo para a elaboração e composição dos elementos do plano, atendendo à dimensão do mesmo, tenha a duração de 12 meses. Admite-se que para cumprir com a tramitação legal prevista no Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial o prazo de formalização do processo do Plano de Pormenor Paredes da Torre A seja no máximo de 20 meses.
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