OS SISTEMAS DE CONTRAGARANTIA EM PORTUGAL E NA EUROPA
XVIII Fórum Ibero-Americano
Sistemas de Garantia e Financiamento para as MPE
Rio de Janeiro, 26 de Setembro de 2013
José Fernando Figueiredo
PM
E
P
o
upanç
a
POTENCIAR MECANISMOS DE
MERCADO…
B
usiness Angels
Capital de Risco
M & A
Capital de Risco
Maturidade
Private Equity
Mercado de Capitais
... AO LONGO DO CICLO DE VIDA DA
EMPRESA
Face a dificuldades no sistema financeiro convencional em resolver o problema da falha
nos mercados de crédito, que não fazem chegar financiamento adequado às empresas,
em especial às de pequena dimensão ou em fases particulares do seu ciclo de vida,
foram criados mecanismos alternativos de cobertura do risco da banca;
De entre esses mecanismos, merecem destaque os sistemas de garantia de crédito
para PME, baseados em instituições especializadas na cobertura (normalmente parcial)
do risco de crédito dos bancos, quando estes emprestam dinheiro às empresas;
Em muitos casos esse mecanismos são privados com um resseguro público, noutros
casos são inteiramente públicos;
Os Sistemas de Garantia Mútua consistem numa parceria público-privada, baseada nas
Sociedades de Garantia Mútua, privadas, e num mecanismo publico de resseguro
destas.
As Sociedades de Garantia Mútua (SGM) são instituições de crédito privadas,
mutualistas, cujo objectivo é o apoio às empresas, essencialmente às pequenas, médias
e micro empresas (PME)*;
Prestam garantias financeiras “on first demand”, para facilitar a obtenção de crédito em
condições de preço e prazo adequadas aos ciclos de atividade das PME, e todas as
garantias necessárias ao desenvolvimento da sua atividade;
Com o objetivo de impulsionar o investimento, desenvolvimento, modernização e
internacionalização das PME;
Beneficiam de uma contragarantia de um fundo público.
* mas também a indivíduos, nomeadamente ENI, agricultores e estudantes
SPGM Serviços Partilhados •Administrativos •Financeiros •Sistemas Informação •Jurídicos FCGM Fundo Europeu de Investimento (FEI) Acionistas Norgarante Lisgarante Garval Agrogarante •IAPMEI •TP, ip •Instituições de Crédito •PME’s •Associações Empresariais •Instituições de Crédito •IAPMEI •TP, ip •IFAP Estrutura de Capital Maioritariamente Pública Fundo Público Garantia de 3º nível Contragarantia Automática e Obrigatória •Comissões de contragarantia •Contribuições Periódicas
Participa no capital das SGM’s e atua como “holding” do sistema
Estrutura de Capital Maioritariamente Privada •Garantias •Ações •Protocolos •Garantias de Carteira •Contrato •Execução Técnica •Empréstimos Bancários •Etc. Clientes: •PME’s •Pessoa Individual Beneficiaries: •Instituições de Crédito •Instituições Públicas •Pessoa Individual
Sociedades de Garantia Mútua Sociedade Gestora do FCGM
As Sociedades de Garantia Mútua (SGM) emitem as garantias
Estão em contacto com a Banca e PME, assim como com os representantes das PME;
O capital das SGM é maioritariamente detido pelas PME beneficiárias (>50%), Banca, associações empresariais e SPGM;
As SGM estão estritamente ligadas à SPGM, nomeadamente no que respeita ao desenho de novos produtos com garantia mútua (e contragarantia do FCGM) tornando-se desta forma e, posteriormente, num importante parceiro estratégico mas também pelo facto de a SPGM desenvolver um conjunto de serviços, enquanto centro de serviços partilhados, a todo o Sistema Português de Garantia Mútua;;
Possuem uma análise de risco independente e com capacidade de decisão sobre emitir ou não uma garantia, cobrindo uma parte dos riscos assumidos pela Banca e outras entidades que financiam as PME;
A comissão de garantia é determinada de acordo com a análise de risco efetuada e enquadrada no preçário e matriz interna definida pela SGM (comissão está compreendida entre um minimo de 0,5% e um máximo de 4,5%, por ano e a incidir sobre o valor vivo da garantia);
A comissão de garantia é normalmente paga pela PME mas, excecionalmente, em algumas linhas de crédito especificas lançadas em conjunto com a Banca e com o Estado, este último pode subsidiar a PME e assumir o custo da comissão de garantia (por exemplo: linhas PME Investe e PME Crescimento);
São supervisionadas pelo Banco de Portugal e operam de acordo com uma legislação especifica e dentro das regras gerais aplicáveis às instituições de crédito.
O SISTEMA PORTUGUÊS DE
GARANTIA MÚTUA
O Fundo de Contragarantia Mútuo assume uma percentagem do risco assumido pela SGM
Não tem contacto direto com as PME e as Instituições Financeiras;
O capital (891,4 millhões €, à data de Julho de 2013) é integralmente público (apesar da legislação permitir dotações privadas no FCGM, particularmente das SGM);
Não implica qualquer análise de risco casuística, uma vez que a contragarantia é automática e obrigatória por lei, contudo existe um controlo, de forma agregada, da evolução do risco global da carteira de garantias;
O preço da contragarantia é determinado de acordo com um modelo especifico, aprovado pelo Conselho Geral do FCGM. Partindo de um preço base de 0,2% sobre a média anual da carteira viva de contragarantias da cada SGM, pode variar de acordo com a evolução da sinistralidade, da maturidade da carteira e do risco médio da mesma (apesar das contragarantias serem automáticas, as SGM devem providenciar toda a informação ao FCGM sobre as caraterisicas de cada operação emtida, especialmente sobre risco e preço)
O nivel da contragarantia oscila entre os 50%-80% da garantia eimtida pela SGM, dependendo da linha de crédito especifica;
O FCGM é gerido pela SPGM.
O SISTEMA PORTUGUÊS DE
GARANTIA MÚTUA
SPGM funciona como a “Holding” do Sistema Português de Garantia Mútua.
Gere o Fundo de Contragarantia Mútuo (FCGM)
Funciona como um centro de serviços partilhados (back-office) quer para o FCGM, quer para as SGM;
Representa o interesse público no desenho e negociação de novas linhas de crédito ou outros produtos das SGM, contragarantidos pelo FCGM;
Destaca-se pela inovação no pensamento estratégico de politicas de financiamento para PME e constituiu-se como um benchmark no panorama internacional;
Negoceia com institutos públicos (IAPMEI, TP ip, COMPETE, Ministério da Educação e Ciência, IFAP, IEFP, etc) e com organizações internacionais novas linhas de crédito para as PME portuguesas;
Representa institucionalmente o SNGM internacionalmente, nomeadamente na Associação Europeia de Caucionamento Mútuo (AECM) e na rede de gaarantias ibero-americana (REGAR).
O SISTEMA PORTUGUÊS DE
GARANTIA MÚTUA
Destinatários
Destina-se às PME que cumpram as normas comunitárias e que não se encontrem em situação de dificuldades financeiras.
PMEs dos diferentes ramos de atividade, tais como, serviços, comércio, indústria, eletricidade, transportes, turismo, construção, mas também agricultura, educação e saúde se apresentam como elegíveis.
Produto
Montante Máximo de Financiamento: 1,5 millhões de euros (através de uma ou mais SGM). Prazo de Financiamento: Entre 1 a 10 anos
Finalidade: financiamentos de médio e longo prazo, incluindo operações de leasing com o objetivo de investimento em ativos tangiveis ou intangiveis ou de reforço de fundo de maneio, assim como financiamento de atividades inovadoras.
Exclusões: O financiamento não se pode destinar à reestruturação de dívida ou à substituição de crédito.
LINHA FEI 2013 – PROGRAMA-QUADRO PARA A
COMPETITIVIDADE E INOVAÇÃO (CIP)
Apesar da atual reduzida taxa de emissão de garantias, considerámos que a implementação do Programa-Quadro para a Competitividade e Inovação (CIP) tem decorrido de forma positiva.
Tendo em consideração de que estamos no primeiro ano do Programa-Quadro para a Competitividade e Inovação (CIP), o impacto deste tem-se revelado ainda reduzido:
Financiamento: 1,4 milhões de euros Garantias Emitidas:1,1 milhões de euros Contra-Garantias Emitidas: 900 mil euros
Programa-Quadro para a Competitividade e Inovação (CIP) é e irá ser no curto prazo um instrumento de grande utilidade e que irá permitir ao SNGM a emissão de garantias após o fecho de algumas linhas especiais, compensando a atual escassez de fundos.
A força do programa reside na possibilidade de potenciar o crédito às PME. Ao fazer parte deste programa, o SNGM permitirá, até ao fim de 2015, o acesso ao financiamento até ao montante acumulado de 200 milhões de euros.
SPGM E PROGRAMA-QUADRO PARA A
COMPETITIVIDADE E INOVAÇÃO (CIP)
DADOS ESTATISTICOS SNGM
(1994-2012)
DADOS ESTATISTICOS SNGM
(1994-2013
Julho)
EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE DAS
SOCIEDADES DE GARANTIA MÚTUA
0 € 500 € 1 000 € 1 500 € 2 000 € 2 500 € 3 000 € 3 500 € 4 000 € 4 500 € 5 000 € 5 500 € 6 000 € 6 500 € 7 000 € 7 500 € 8 000 € 8 500 € 9 000 € 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013-07-31 201 € 254 € 408 € 651 € 966 € 1 631 € 3 904 € 5 779 € 6 624 € 7 561 € 8 207 € 126 € 142 € 227 € 358 € 491 € 913 € 2 749 € 3 762 € 3 240 € 2 968 € 2 930 € Sociedades de Garantia Mútua
EFEITOS MULTIPLICADORES DO
INVESTIMENTO NO SISTEMA
Investimento Privado Investimento Público Garantias das SGM (2) € 8 207Financiamento
Bancário
€ 16 493
Investimento
Induzido na
Economia
€ 16 966
Contragarantia do FCGM (1) € 6 257€ 1 080
€ 148VALORESEMMILHÕESDE €UROS
NOTA:
(1) Contragarantias emitidas - inclui renovações (2) Garantias emitidas - inclui renovações e plafonds
www.spgm.pt
Obrigado!
AECM
Guarantees and Counter-guarantees in
Europe
AECM: Today
founded in 1992 by 6 Members
In 2013:
39 Members 21 EU-countries
+ Turkey, Montenegro & Russia
Volume of Outstanding Guarantees/Counter-guarantees in portfolio 2012*: over 79 bn. EUR
Number of Outstanding Guarantees/Counter-guarantees in portfolio 2012*: over 2.08 mn. Active guarantees
AECM: Global Figures
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 1992 1995 1996 1997 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2009 2010 2011 2012 2013 6 8 11 13 15 17 21 23 27 28 30 33 34 36 39 39 6 2 3 2 2 2 4 2 5 1 2 3 2 2 3 1 1 1 1 1Existing members Adhesion date Exiting members
AECM: Guarantee activity
in Europe
Average size of guarantee amount (values en €’000)
-8,00% -6,00% -4,00% -2,00% 0,00% 2,00% 4,00% 6,00% 8,00% € 30,00 € 31,00 € 32,00 € 33,00 € 34,00 € 35,00 € 36,00 € 37,00 € 38,00 € 39,00 € 40,00 € 41,00 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012***
Average size of guarantees (in portfolio) per year
(values in €'000) and year-to-year progression
Average size of guarantee per member & year (in portfolio) y-o-y progression
Average size of guarantee amount per country 2012
AECM: Guarantee activity
in Europe
€ 0,00 € 50,00 € 100,00 € 150,00 € 200,00 € 250,00Average size of guarantee amount for each country (p.a. / in €'000)
2012***
Average size of guarantee amount per country 2011
AECM: Guarantee activity
in Europe
€ 0,00 € 50,00 € 100,00 € 150,00 € 200,00 € 250,00Average size of guarantees for each country (p.a. / in €'000)
AECM Members – Evolution over the past 20 years
AECM Members receive counter-
guarantees:
EU Counter-guarantees through: CIP program
Structural fund programs (i.e. ERDF and JEREMIE)
National public and/or private counter-guarantees Regional public and/or private counter-guarantees
AECM Members issue counter-guarantees
AECM Members guarantee activity:
In terms of volumes in portfolio for 2012, represents: 81,51% towards counter-guarantee activity (18,49%)
In terms of number in portfolio for 2012, represents: 91,30% towards counter-guarantee activity (8,70%)
AECM: Guarantee vs Counter-guarantee
activity in Europe
AECM: Guarantee vs Counter-guarantee
in activity in Europe
- € 10.000.000 € 20.000.000 € 30.000.000 € 40.000.000 € 50.000.000 € 60.000.000 € 70.000.000 € 2012 14.025.999 € 64.485.393 €Volumes of guarantees and counter-guarantees in portfolio
(values in € '000)
Volume of counter-guarantees in portfolio (in '000EUR)
Volume of guarantees in portfolio (in '000EUR)
Provisional figures 2012
AECM: Guarantee ans
Counter-guarantee activity in Europe
Proportion of counter-guarantee activity towards AECM total number of guarantees in portfolio represents 8,7%
- 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000 2012 174.540 1.899.112
Number of guarantees and counter-guarantees in portfolio
(in units)
Number of counter-guarantees in portfolio (in units)
Number of guarantees in portfolio (in units)
Counter-guarantee draft report
AECM: Counter-guarantee activity
in Europe
Presentation of the main findings:
General facts
EU counter-guarantees received
National/federal public and private counter-guarantees received
Regional public and private counter-guarantees received
AECM: Counter-guarantee activity
in Europe
General Facts
0 5 10 15 20 25 30 35 31 9 9 3 0 8 1 2 1 9Overall responses on Counter-guarantees received & issued
Counter-guarantee provider Regional Private Regional Public National Private National Public Progress-Program Structural Funds Programs CIP-Program
EU counter-guarantees received
AECM: Counter-guarantee activity
in Europe
Competitiveness and Innovation programme (CIP):
9 out of 31 respondents
Represent: 48% of total SMEs supported through CIP Volumes issued with CIP counter-guarantees: €4,6bn
CAP rate: confidentiality agreement with the EIF, but can range from 3 to 10 %
Microfinance facility – Progress:
AECM: Counter-guarantee activity
in Europe
EU counter-guarantees received
Structural funds:
3 out of 31 respondents
SOCAMUT-Belgium: receive ERDF funds (40%) co-financed with regional sources (60%), amounting to €10,28 million;
INVEGA – Lithuania: receive ERDF funds (€37,36 million) co-financed by the Lithuanian National programme;
BGK – Poland: receiving counter-guarantees through the Structural fund programme called, JEREMIE;
AECM: Counter-guarantee activity
in Europe
National/federal public and private counter-guarantees received
National/federal public:
8 out of 31 respondents: receive national public counter-guarantees
For all respondents: counter-guarantees cover direct guarantees and for 2 respondents portfolio guarantees
Overall volume received by all respondents (from 2010 until 2012): over €16bn 4 out of 8 respondents: no counter-guarantee fee
charged
National/federal private:
2 out of 31 respondents: receive national private counter-guarantees
AECM: Counter-guarantee activity
in Europe
Regional public and private counter-guarantees received
Regional public:
2 out of 31 respondents: VDB – Germany and AssoConfidi – Italy:
AssoConfidi: 4 Confidis receiving counter-guarantees from 4 Regional funds (i.e. Marche, Piemonte, Sardinia & Pordenone)
VDB – Germany: the risk is shared between the federal state (Bund) and the regions (Länder)
Regional private:
1 out of 31 respondents: AssoConfidi – Italy:
Eurofidi SCPA: receiving regional private counter-guarantees, only for the region of Lombardi
AECM: Counter-guarantee activity
in Europe
Counter-guarantor: counter-guarantees issued by AECM members
AECM members issuing counter-guarantees
are:
9 out of 31 respondents:
4 out of 9 respondents: 100% public shareholders 2 out of 9 respondents: 100% private
3 out of 9 respondents: public-private mixed
The main beneficiaries are: Mutual Guarantee Societies, Regional Guarantee Schemes, Banks, etc.
AECM members cover: Direct guarantees & portfolio guarantees Counter-guarantee coverage rate: mainly fixed
AECM: Counter-guarantee activity
in Europe
Counter-guarantee coverage rate
National/federal public:
AssoConfidi – Italy:
receive national public counter-guarantees:
Average coverage ranges from: 70% to 80% Maximum coverage: 90%
Minimum coverage: 60% Garantiqa and AVHGA – Hungary:
Both receive national public counter-guarantee which is fixed at 85% NCGFSME and RLGF - Romania:
Both receive national public counter-guarantee which: Average coverage: 70%
Maximum coverage: 80% Minimum coverage: 60%
AECM: Counter-guarantee activity
in Europe
Counter-guarantee coverage rate
National/federal and regional public:
VDB - Germany:
receive a public counter-guarantee composed of a national/federal (Bund) and a regional (Länder) component:
AECM: Counter-guarantee activity
in Europe
National/federal and regional public:
VDB - Germany: For Eastern Germany:
- National/federal (Bund): covering 45% - Regional (Länder): covering 30%
- German Guarantee Bank: covering 25% For Western Germany:
- National/federal (Bund): covering 39% - Regional (Länder): covering 26%
- German Guarantee Bank: covering 35%
AECM: Counter-guarantee activity
in Europe
AECM members issuing counter-guarantees
are:
SOCAMUT – Belgium:
Counter-guarantee coverage of 75% of a guarantee issued by a mutual guarantee institution (SCM-Belgium) on a bank loan of <€75.000 and 50% for bank loans >€75.000
NGF – Bulgaria:
Counter-guarantee coverage of maximum 50% MVA – Hungary:
Counter-guarantee coverage of maximum 100% SEF – Slovenia:
Counter-guarantee of maximum 50% of the approved guarantee
PORTUGUESE GUARANTEE SCHEME
THE PUBLIC COUNTER-GUARANTEE FUND
The Counterguarantee Fund (FCGM) automatically covers a part of the risk taken by the MGS.
It is a losses fund endowed with the money (cash and state guarantee) needed to cover the expected losses on the counterguarantees issued;
It has no direct contact with both SME and Banks as this is done at field level by the MGS; The subscribed share capital (of around 900 million €, by July 2013) is fully owned by the state (although the legislation also foresees private endowments to the Fund, namely from the private MGS in case of necessity). The equity came both from national budget, ministries specific budgets and structural funds programmes;
PORTUGUESE GUARANTEE SCHEME
THE PUBLIC COUNTER-GUARANTEE FUND
Is doesn’t carry individual risk analysis per file, as counter-guarantees are by law automatic and compulsory, but controls “the MGS global portfolio risk evolution” in an aggregated way, through its managing society (that performs risk analysis of the portfolio every semester using recognised external entity) and the General Council. The last is chaired by a
representative of the Minister of Finance and has representatives of all Ministries involved and defines not only the products and lines that can be counter-guaranteed by the FCGM but also the specific price changes for the counter-guarantee according to the evaluation of the risk profile of the MGS;
The price of the counter-guarantees is set according the a specific model, approved by the general council of the Fund. From a basic fee of 0,2% on the average annual portfolio of counter-guarantees of each
MGS, the price can then be increased taking into consideration the default rates evolution, the
average term of the guarantees portfolio, the average risk levels of the portfolio (although counter-guarantees are automatic,
the MGS must provide to the fund full information on the characteristics of each file and operations issued, namely ratings and prices);
PORTUGUESE GUARANTEE SCHEME
THE PUBLIC COUNTER-GUARANTEE FUND
The counter-guarantee levels goes from 50% to 80% of the guarantees issued by the MGS, depending on the type of product;
The Fund is managed by a managing company (SPGM), set by the funds law; The Fund is audited by internal auditors, being the external auditor the Auditor Body of the Central Bank. It is submitted to specific auditing from fiscal authorities (IGF)
and court of auditors, namely in specific programmes supported by structural funds and/or national budget endowments and/or under a third level partial coverage of the EIF/EU programmes;
Gets a third level guarantee that partially covers its issued counter-guarantees from the EIF under the EU different SME supporting programmes like CIP.
PORTUGUESE GUARANTEE SCHEME
THE PUBLIC COUNTER-GUARANTEE FUND
Proportion of counter-guarantee activity towards volumes in portfolio represents 81,2%.
0,00 € 500 000,00 € 1 000 000,00 € 1 500 000,00 € 2 000 000,00 € 2 500 000,00 € 3 000 000,00 € 2012
Volumes of guarantees and counter-guarantees in portfolio
(values in €'000)
Volume of guarantees in portfolio Volume of counter-guarantees in portfolio
PORTUGUESE GUARANTEE SCHEME
THE PUBLIC COUNTER-GUARANTEE FUND
0,00 € 5 000,00 € 10 000,00 € 15 000,00 € 20 000,00 € 25 000,00 € 30 000,00 € 35 000,00 € 40 000,00 € 2012 39 667,07 € 32 205,38 €
Average size of guarantees and counter-guarantees in portfolio
(values in €'000)
Average size of guarantees in portfolio Average size of counterguarantee in porfolio