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Segundo o diretor do Programa KC-390: Há mercado em toda parte

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Academic year: 2021

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Segundo o diretor do Programa

KC-390: ‘Há mercado em toda

parte’

O diretor do Programa KC-390 trabalha na Embraer há 13 anos e, desde 2005, depois de um longo período na área de inteligência de mercado, atua na definição dos conceitos que levaram ao maior avião produzido pela empresa. Paulo Gastão é engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), turma de 1976.

Como nasceu o programa KC-390?

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partes do modelo civil 190, integradas a uma nova fuselagem com rampa traseira, e um ou outro ajuste. Era muito menor e mais leve. Ele foi revelado como C-390, apenas cargueiro, em 2007. Ao longo de 2008, a FAB, que já tinha entrado na história, revelou parâmetros do que seria o avião que serviria à Força. Redefinimos do zero. Trabalhamos em um avião completamente novo. O contrato foi assinado em abril de 2009. Assim foi a gênese.

Houve dificuldades, claro.

Ah, sim. Cada fase tem algo difícil. A primeira foi convencer as pessoas que vinham da outra ideia, a migrar para o novo avião. Depois tem o momento em que se diz “Será que vai dar certo? Nunca fizemos nada desse tamanho…”. Foi a etapa do ganho de credibilidade. Hoje, temos 1.500 pessoas trabalhando no KC-390.

O avião sairá da fábrica de Gavião Peixoto, a 300 km de São Paulo. Que tamanho terá o hangar de produção?

O pavilhão maior, da montagem final, é imenso, tem 13 mil metros quadrados com pé direito de 22 metros, cerca de sete andares de altura. O vão livre para movimentar o avião tem de ter 18 metros. Fica pronto nas próximas semanas. O módulo por onde passará o KC-390 é um hangar de 40 por 60 metros.

Em relação ao mercado mundial, em que regiões o KC pode prosperar?

É um mercado muito espalhado, tem potencial em toda parte, não depende de poucos e grandes clientes. Nosso estudo de mercado endereçado indica demanda por 700 aeronaves em 80 países (menos Estados Unidos, Rússia e China) em 10, 15 anos. A gente quer disputar pelo menos 15% disso.

Quais são os concorrentes do 390?

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preliminar. Os chineses falam do Y-9, um turboélice. Ainda indefinido. O japonês Kawasaki está focado na necessidade interna. Tem quem pergunte sobre o A-400M, da Airbus. É uma outra classe de carga, alcance maior, preço bem maior. Sobra o C-130J. Não é pouco. A Embraer encara todo concorrente com muito respeito.

Haverá uma versão de ataque ao solo como o Hércules Spectre/Stinger II, armados com canhões, mísseis, foguetes e bombas?

Não está no portfólio e depende de haver um cliente que eventualmente queira essa versão. Acho difícil.

FONTE: Estado de SP

Cargueiro da Embraer voa em

2014

KC-390 foi incluído no PAC e está focado na ampla demanda internacional por esse tipo de aeronave

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O gigante está trancado em uma sala grande como ele mesmo, um prédio inteiro para acomodar com folga o corpo de 35 metros. O modelo em escala real do novo jato da Embraer, o cargueiro militar KC-390, criado para cumprir várias missões, fica isolado na reservada unidade de Eugênio de Melo, a 20 quilômetros da sede da empresa em São José dos Campos. O jato em modelagem ainda está sem as asas – seriam necessários outros 35 metros.

Do mesmo local, há pouco menos de 40 anos, o Brasil influenciou guerras travadas no Oriente Médio e no norte da África, armou Exércitos latinos e equipou ex-colônias portuguesas. Em certa época, o complexo de Eugênio de Melo abrigou a extinta Engesa – de onde saíram os blindados batizados com nomes de serpentes brasileiras, Urutu e Cascavel.

O tempo é outro e a influência está regida pelo mercado. O KC-390 é uma iniciativa focada na ampla demanda internacional detectada pela Embraer – cerca de 700 aeronaves desse tipo serão negociadas em dez anos por US$ 50 bilhões. “Acreditamos que poderemos entrar na disputa por alguma coisa como 15%

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desse total, na faixa de 105 unidades”, diz o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar.

Incluído no Programa de Aceleração do Crescimento – o PAC da presidente Dilma Rousseff -, o cargueiro e reabastecedor vai custar R$ 4,9 bilhões até a fase de construção dos 2 protótipos de desenvolvimento. A propriedade intelectual é da FAB. A etapa de encomendas pode chegar a mais R$ 3 bilhões – ao longo de 12 anos, estima o Ministério da Defesa.

O programa já acumula 60 cartas de intenção de compra emitidas por seis diferentes governos: Brasil (28 jatos), Colômbia (12), Chile (6), Argentina (6), Portugal (6) e República Checa (2). “Penso que, mais uma vez, chegamos na hora certa em um segmento restrito, não atendido pelas ações tradicionais”, diz Aguiar.

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concorrente é nobre: o poderoso Hércules C-130J, o mais recente arranjo da Lockheed-Martin, para o seu quadrimotor turboélice. A primeira versão voou faz 60 anos. Até 2010, haviam sido entregues 2.500 deles para 70 clientes.

O KC-390 leva vantagem em quase tudo, a começar pelo fato de estar saindo agora das telas dos engenheiros de projeto. Mais que isso, transporta 23 toneladas contra os 20 mil quilos do C-130. Voa a 860 km/hora, mais alto, a 10,5 mil metros, e a um custo significativamente menor.

A concorrência de outras fontes é rarefeita e não se encaixa exatamente no mesmo viés, como é o caso do japonês Kawasaki C-2, em teste desde 2010, ou do europeu A-400M. Os dois são maiores e têm valor de aquisição elevado, de US$ 120 milhões a US$ 180 milhões. O modelo da Embraer fica na faixa pouco superior a US$ 80 milhões. E carrega tecnologia embarcada de última geração.

Os motores, por exemplo, permitem a operação nas pistas não pavimentadas e sem acabamento. As turbinas V-2500 da americana

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International Aero Engines não estão sujeitas à sucção de detritos. Todo o projeto (veja o infográfico) utiliza conceitos avançados.

O pessoal. Na Embraer, o grupo de profissionais que trabalha no desenvolvimento do cargueiro e avião-tanque para reabastecimento em voo, é conhecido como “o pessoal do KC”. Jovens quase todos, como o engenheiro Rodrigo Salgado, de 34 anos. Formado na escola de Itajubá, sul de Minas, trabalha na empresa há 11 anos. No programa, cuida dos aviônicos e da integração dos sistemas. Considera a possibilidade de conviver com o produto ainda por muito tempo, decorrência “do desenvolvimento contínuo e da atualização das funções”.

De olho na impressionante cabine, repleta de telas digitais, terminais móveis e painéis de instrumentos que dão ao módulo ares de ônibus espacial, um piloto de ensaios da Força Aérea torcia para estar na equipe dos testes, previstos para o primeiro semestre de 2015. Combatente, “com mais de 2 mil horas de voo” em supersônicos, e contemplado com um curso de especialização de custo estimado em US$ 1,2 milhão, o oficial avalia o advento do KC-390 na Aeronáutica “pelo valor estratégico: a aviação militar do País será capaz de se manter no ar, em quaisquer condições, com aeronaves de abastecimento, de ataque, transporte e inteligência, todas de projeto e fabricação próprios”.

O gigante da Embraer é parte de um acordo de cooperação entre a EDS e a Boeing. A composição abrange o compartilhamento de conhecimento tecnológico e avaliação conjunta de mercados. É um bom modelo. A Boeing produz transportadores de carga e reabastecedores em voo há não menos de 45 anos. A Embraer é inovadora e imbatível em redução de custos. Conforme Luiz Aguiar, a análise dos mercados potenciais incluirá clientes que não haviam sido considerados nas projeções iniciais para o KC-390. É uma forma cuidadosa de dizer que os alvos passam a incluir países como a Itália e, talvez, mesmo os Estados

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Unidos.

FONTE: Estado SP

FAB doa “Sapão” e “Esquilo”

para

a

Secretaria

de

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H-55 Esquilo FAB 8816

COMANDO-GERAL DE APOIO GRUPAMENTO DE APOIO LOGÍSTICO

EXTRATO DE DOAÇÃO

Espécie: Termo de Doação; Doador: União, Ministério da Defesa, por intermédio do Comando da Aeronáutica, neste ato representado pelo Comando Geral de Apoio; Donatário: Estado do Rio de Janeiro, por intermédio da Secretaria de Estado de Segurança, do Governo do Estado, neste ato representado pela chefia da Polícia Civil; Nº do Termo de Doação: 01/PAMAAF/2013 pertencente ao PAG nº 67100.005706/2012-52; Objeto: Aeronaves de fabricação americana UH-1H IROQUOIS, matrículas FAB 8688 e 8695 e das aeronaves H-55 de fabricação brasileira, HELIBRAS, sob licença da EUROCOPTER matrículas FAB 8811, 8816, 8818 e 8819 e seu suprimento; Valor dos Bens: O valor da doação, para fins contábeis, é de R$ 27.574.493,53; Autorização da Doação: Portaria nº 1.424-T/GC4, de 30 de maio de 2013, publicada no DOU nº 152, de 8 de agosto de 2013; e Data de Assinatura: 18 de outubro de 2013.

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F-X2:

Parceria

com

a

Bombardier pode afastar ainda

mais a Boeing da venda de

caças

A Boeing, após manter contatos com a Embraer, optou pela principal concorrente da empresa brasileira, a canadense Bombardier, no projeto do Maritime Surveillance Aircraft (MSA), conhecido como Mini P8, que trata de aeronaves de vigilância marítima. Com isso, a Boeing também poderá ser alijada do F-X2, projeto de compra de 36 caças pela FAB, na qual a empresa norte-americana compete com o F-18 Super Hornet.

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Ao afastar a Embraer, a Boeing também se afasta cada vez mais da concorrência, abrindo espaço no F-X2 para a sueca Saab, que compete com o Gripen, e a francesa Dassault, com o Rafale.

Ministro da Defesa em visita

a Cabo Verde

O ministro da Defesa brasileiro, Celso Amorim, anunciou nesta segunda-feira, 18 de Novembro, na cidade do Mindelo, que os dois aviões Embraer que o Brasil vai oferecer a Cabo Verde vão sair em breve.

“Posso dizer que o processo já saiu do Ministério da Defesa brasileiro e vai necessitar agora apenas da aprovação do C o n g r e s s o . À s v e z e s a s c o i s a s d e m o r a m m a i s d o q u e gostaríamos”, disse Celso Amorim, no início da sua visita de

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dois dias a Cabo Verde.

O convidado brasileiro considerou Cabo Verde um país importante para a segurança no Atlântico, daí o interesse redobrado do Brasil nesta cooperação na área da defesa.

“Há um grande campo de cooperação e acho que podemos ensinar e aprender muito, mas também temos interesse em contribuir para a segurança do Atlântico, mais especificamente do Atlântico sul, na prevenção da pirataria, da pesca ilegal e de vários outros ilícitos internacionais, que são preocupações do Brasil e de Cabo Verde”, declarou o governante.

Nesta terça-feira, 19 de Novembro, Celso Amorim inaugurou a missão naval permanente do Brasil em Cabo Verde, na Cidade da Praia, uma instituição que irá apoiar a Guarda Costeira cabo-verdiana.

“Trata-se de uma missão importante pois vai ajudar a Guarda Costeira nesta fase de modernização e de definição de planos de trabalho que conduzam ao avanço na formação de quadros, no cumprimento de planos de aquisição de equipamentos, e em tudo o que se traduza numa nova fase da Guarda Costeira”, frisou o ministro cabo-verdiano da Defesa, Jorge Tolentino.

Nesta terça-feira, Celso Amorin foi recebido em audiência pelo Primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves.

NOTA do EDITOR: Apesar de não ter sido oficializado, cogita-se

que as aeronaves doadas sejam do modelo EMB-111 “Bandeirulha”, para patrulha marítima.

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CRUZEX Flight 2013 – Vídeo

helicópteros realizam missão

em

conjunto

com

tropa

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