Seminário
Seminário
Seminário
Seminário
IIII
PROCEDIMENTO
PROCEDIMENTO
PROCEDIMENTO
PROCEDIMENTO
ADMINISTRA
ADMINISTRA
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
TI
TIVO
VO FI
FISC
FISCAL
FISCAL
SCAL
AL
Questões Questões Questões Questões
1.
1. Recurso Recurso administadministrativo rativo protocoprotocolado ilado intempesntempestivamentivamente tte tememo condão de suspender a exigibilidade doo condão de suspender a exigibilidade do crédito tri
crédito tributário? Fundbutário? Fundamentar sua decisamentar sua decisão baseada no que dispõe o art.ão baseada no que dispõe o art. 35 do Decreto Federal n.35 do Decreto Federal n. 70.235/72:
70.235/72: “Ar“Art.t. 35.35. O recuO recursorso,, mesmesmo permo perempempto,to, serserá encaá encaminminhado ao órgão de segunda instância,hado ao órgão de segunda instância, que julgará a perempção.”
que julgará a perempção.” (Vi(Vide ande anexoexos I,s I, IIII e IIe III).I). Qua
Quando a nondo a norma crma contiontida no arda no art.t. 35 do D35 do Decrecreto Feeto Federaderall de nºde nº 70.70.235235/72/72,, Quan
Quando a nordo a norma coma contintida no arda no art.t. 35 do D35 do Decreecreto Fedto Federaleral de nºde nº 70.70.235235/72/72,, codifi
codificada por cada por meio de meio de linguagelinguagemm expressexpressa prevê a prevê que o recque o recurso emurso em sede de sede de processprocessoo codifi
codificada por cada por meio de meio de linguaglinguagemem expressexpressa prevê a prevê que o recque o recurso emurso em sede de sede de processoprocesso adm
adminiinistrstratiativo trivo tributábutáriorio,, ainainda que peda que peremprempto,to, devdeve ser ence ser encamiaminhadnhado ao órgão deo ao órgão de admi
adminisnistrattrativo trivo tribuibutáritário,o, ainainda que perda que peremptempto,o, deve sdeve ser encer encamiaminhadnhado ao órgão deo ao órgão de segunda
segunda instâncinstância,ia, que julque julgará a gará a perempçperempção,ão, não se não se exprimexprime o sie o significgnificado de ado de que aque a segunda
segunda instâninstância,cia, que juque julgará a lgará a perempçãperempção,o, não se não se exprime exprime o signo significaificado de qdo de que aue a intempestividade não é considerada óbice ao
intempestividade não é considerada óbice ao
intempestividade não é considerada óbice ao regular conhecimento do recurso. intempestividade não é considerada óbice ao regular conhecimento do recurso.regular conhecimento do recurso.regular conhecimento do recurso.
Ao contrári
Ao contrário,o, o recurso intempo recurso intempestivo só suspeestivo só suspenderá a exiginderá a exigibilidabilidade dode do Ao contrári
Ao contrário,o, o recurso intemo recurso intempestivpestivo só suspenderá a exigio só suspenderá a exigibilidabilidade dode do tributo
tributo quando emquando em sede de sede de prelimpreliminar o sinar o sujeitujeito passio passivo tribvo tributário utário suscitasuscitar ar a tributo
tributo quando equando emm sede de sede de prelimpreliminar o inar o sujeitsujeito passio passivo trivo tributário butário suscitsuscitar aar a tempes
tempestividatividade qde que sue será erá apreciapreciada ada emem segunda segunda instâninstância,cia, ou sou seja,eja, caso caso o co contribuiontribuintente tem
tempestpestiviividade que sedade que será aprecrá apreciadiada ema em segusegunda insnda instânctância,ia, ou sejaou seja,, cascaso o o o contcontriburibuintintee não prom
não promova taova tall tese prtese prossegueossegue-se os -se os atos da atos da exaçãoexação,, inexisinexistindo a tindo a possibipossibilidade lidade dede não promo
não promova talva tal tese ptese prosseguerossegue-se os -se os atos da atos da exação,exação, inexisinexistindo a tindo a possibipossibilidade lidade dede suspens
suspensão da exigibião da exigibilidade do crélidade do crédito tributdito tributário,ário, seja qualseja qual f f suspensã
suspensão da exigibio da exigibilidade do crélidade do crédito tribudito tributário,tário, seja qualseja qual for for a matéria aror a matéria arguida.or a matéria arguida.a matéria arguida.guida. Por
Porém,ém, ainainda qda que a ue a pretpretensa ensa adeadequaçquação tão tempemporaloral sejseja vea vertirtida eda emm Poré
Porém,m, ainainda qda que a ue a pretpretensensa ada adequaequação ção temtemporaporall sejseja vea vertirtida eda emm lingua
linguagemgem no recno recurso,urso, mas nmas não for ão for reconhecreconhecida,ida, nada mnada mais sais será aerá apto a pto a impediimpedir os r os atosatos linguag
linguagemem no recuno recurso,rso, mas nmas não for ão for reconhecreconhecida,ida, nada mnada mais ais será aserá apto a pto a impediimpedir os r os atosatos de cobran
de cobrança emça em sede recusede recursal,rsal, ainda que ainda que a matéra matéria traziia trazida pelo sda pelo sujeito ujeito passivpassivo tenhao tenha de cobra
de cobrança emnça em sede resede recursal,cursal, ainda quainda que a mae a matéria ttéria trazida razida pelo supelo sujeito jeito passivpassivo tenhao tenha pertinência.
pertinência. pertinência. pertinência.
D
Diaiantnte e didisssso,o, emem reregrgra a gegeraral,l, o o rerecucursrso do deveve e seser ir intntererpopoststoo Di
Dianante te didisssso,o, emem reregrgra a gegeraral,l, o ro rececururso so dedeve ve seser r ininteterprposostoto tem
tempespestivtivameamente nte ou ou quanquando do intintempempestestivoivo,, comcom levlevantaantamenmento to de de prelprelimiiminar nar dede te
tempempeststivivamamentente ou quane ou quando indo intetempempeststivivo,o, comcom lelevavantntameamentnto de prelo de prelimiminainar der de tempestividade para que ocorra a suspensão da exigibilidade do crédito tributário até o tempestividade para que ocorra a suspensão da exigibilidade do crédito tributário até o tempestividade para que ocorra a suspensão da exigibilidade do crédito tributário até o tempestividade para que ocorra a suspensão da exigibilidade do crédito tributário até o julgamento da
julgamento da julgamento da julgamento da preliminar,prelimpreliminar,preliminar, poisinar, pois o mpois o momentopois o momento da intimaçãoo momento da intimaçãoomentoda intimação do sujeitoda intimação do sujeitodo sujeito passivo podedo sujeito passivo podepassivo pode não ser passivo pode não ser não ser não ser conside
considerado equirado equivocadamvocadamente no entente no entendimeendimento da adminto da administranistração,ção, o que dá azo ào que dá azo à conside
considerado equirado equivocadamevocadamente no entnte no entendimenendimento da admito da administraçnistração,ão, o que dá azo ào que dá azo à tempestividade revestida erroneamente de intempestividade.
tempestividade revestida erroneamente de intempestividade. tempestividade revestida erroneamente de intempestividade. tempestividade revestida erroneamente de intempestividade.
Destaque-se que
Destaque-se que as intimações as intimações das decisões das decisões administrativas devemadministrativas devem ser ser Destaq
Destaque-se que as intimações das decisõeue-se que as intimações das decisões administrs administrativas devemativas devem ser ser feita
feitas de maneis de maneira pessoara pessoal,l, sob pena de vsob pena de violaçãiolação do disposto do disposto na Carta Po na Carta Polítiolítica,ca, emem seu art.seu art. feitas
feitas de maneirde maneira pessoala pessoal,, sob pena de visob pena de violação do diolação do disposto na Csposto na Carta Polarta Políticaítica,, emem seu art.seu art. 5º
5º,, XXXXXIXIV,V, LXXLXXVIVIIIII,, XXXXXVXVII e e LV.LV. 5º
5º,, XXXXXIXIV,V, LXLXXVXVIIIII,I, XXXXXVXVII e e LV.LV. No
Notete-s-se,e, por fpor fimim,, que tque talal proprocecedidimemento é unto é uma pma precrecauauçãção que vo que visisa oa o No
Notete-s-se,e, por fpor fimim,, que tque talal proprocecedidimemento é unto é uma prma prececauçaução quão que vie visa osa o ate
atendindimentmento inexo inexorávorávelel da legda legalialidadedade,, para qupara que ocorre ocorra o pleno proa o pleno prossesseguimguimentento dao da ate
atendimndimentento inexo inexorávorávelel da legada legalidlidade,ade, para qupara que ocorre ocorra o pleno proa o pleno prossesseguiguimentmento dao da execuç
execução semão sem a mácula de ea mácula de eventuaiventuais nulidads nulidades apesar da âes apesar da ânsia do Estansia do Estado emdo em impediimpedir ar a execuçã
execução semo sem a mácula de ea mácula de eventuaiventuais nulidades nulidades apesar da âns apesar da ânsia do Estadsia do Estado emo em impediimpedir ar a eva
evasão fisão fiscascal,l, loglogo,o, a aprea apresensentaçtação de recão de recurso iurso intemntempespestivtivo não teo não temm o condo condão,ão, por sipor si só,só, eva
evasão fisão fiscascal,l, logologo,, a aprea apresensentaçtação de reão de recurscurso inteo intempesmpestivtivo não teo não temm o condão condão,o, por sipor si só,só, de suspender o Processo Administrativo Tributário
de suspender o Processo Administrativo Tributário de suspender o Processo Administrativo Tributário de suspender o Processo Administrativo Tributário
2.
2. ConsiderConsiderando a presuando a presunção de leginção de legitimidadtimidade dos atos ae dos atos administdministrativorativos,s, o ônus da provo ônus da prova competa compete sempree sempre aos contribuintes? Até que momento o contribuinte (recorrente) pode juntar aos autos provas aos contribuintes? Até que momento o contribuinte (recorrente) pode juntar aos autos provas document
Apesar dos atos administrativos serem presumidamente legítimos, sendo Apesar dos atos administrativos serem presumidamente legítimos, sendo hábeis a promover a cobrança tributária, há a possibilidade de real impugnação relevante por hábeis a promover a cobrança tributária, há a possibilidade de real impugnação relevante por parte do sujeito passivo, consubstanciada em provas que sejam hábeis a impedir a cobrança do parte do sujeito passivo, consubstanciada em provas que sejam hábeis a impedir a cobrança do crédito tributário com base na Carta Magna, no tocante aos princípios da ampla defesa, crédito tributário com base na Carta Magna, no tocante aos princípios da ampla defesa, contraditório, isonomia, devido processo legal
contraditório, isonomia, devido processo legal e segurança jurídica.e segurança jurídica.
A dialeticidade proposta é requisito de validade para a constituição do crédito A dialeticidade proposta é requisito de validade para a constituição do crédito tributário, pois a atuação da administração como parte e julgadora gera a possibilidade de tributário, pois a atuação da administração como parte e julgadora gera a possibilidade de realização de iniquidades.
realização de iniquidades.
Tal capacidade probatória não se limita ao contribuinte, através do principio da Tal capacidade probatória não se limita ao contribuinte, através do principio da oficialidade previsto no art. 2º, parágrafo único, XII da Lei de nº 9.784/99, o que destoa do oficialidade previsto no art. 2º, parágrafo único, XII da Lei de nº 9.784/99, o que destoa do procedimento judicial em que impera a inércia da jurisdição, pois a Administração é plenamente procedimento judicial em que impera a inércia da jurisdição, pois a Administração é plenamente apta a apresentar as provas que legitimam a tributação, ainda que seja parte e julgadora, com apta a apresentar as provas que legitimam a tributação, ainda que seja parte e julgadora, com atuação pautada na busca de subsunção da constituição do crédito tributário à legalidade para atuação pautada na busca de subsunção da constituição do crédito tributário à legalidade para que se chegue à verdade material.
que se chegue à verdade material.
Como todo procedimento legal, o momento oportuno para a demonstração e Como todo procedimento legal, o momento oportuno para a demonstração e ilustração do direito possui lapsos temporais pré-estabelecidos em lei, tomando-se como ilustração do direito possui lapsos temporais pré-estabelecidos em lei, tomando-se como premissa a
premissa a legalidade, logolegalidade, logo, a apre, a apresentação desentação de provas, emprovas, em regra ger regra geral,al, deve redeve respeitar aspeitar a prescrição legal.
prescrição legal.
Destaque-se os três posicionamentos doutrinários atuais sobre tal matéria: Destaque-se os três posicionamentos doutrinários atuais sobre tal matéria: O primeiro permite a produção de prova até o jul
O primeiro permite a produção de prova até o julgamento de primeira instância.gamento de primeira instância. O segundo permite que a prova seja produzida a qualquer tempo pela O segundo permite que a prova seja produzida a qualquer tempo pela incidência do principio da verdade material e da consagrada ampla defesa..
incidência do principio da verdade material e da consagrada ampla defesa..
Já o segundo, movido pelo Princípio da Legalidade não reconhece qualquer Já o segundo, movido pelo Princípio da Legalidade não reconhece qualquer tipo de produção probatória que destoe do
tipo de produção probatória que destoe do Decreto de nº 70.235/72.Decreto de nº 70.235/72.
De maneira ainda mais complexa, o terceiro entendimento prima pela De maneira ainda mais complexa, o terceiro entendimento prima pela capacidade comprobatória da prova trazida aos autos após a apresentação da defesa, o que capacidade comprobatória da prova trazida aos autos após a apresentação da defesa, o que demanda a valoração da prova sob a égide d
demanda a valoração da prova sob a égide da efetiva relevância no processo caractea efetiva relevância no processo caracterizada por ser rizada por ser
“prova robusta” “prova robusta”..
Todavia, deve prevalecer o modelo procedimental advindo da norma jurídica Todavia, deve prevalecer o modelo procedimental advindo da norma jurídica aplicável, pois, muito embora a ampla defesa seja de suma relevância para o processo, torna-se aplicável, pois, muito embora a ampla defesa seja de suma relevância para o processo, torna-se obsoleta sem a presença de processo pré-determinado, sendo a prova apresentada obsoleta sem a presença de processo pré-determinado, sendo a prova apresentada intempestivamente objeto que foge à legalidade, exceto se a administração por sua capacidade intempestivamente objeto que foge à legalidade, exceto se a administração por sua capacidade probandi entender que a relevância da prova a torna imprescindível para os autos, levando-se em probandi entender que a relevância da prova a torna imprescindível para os autos, levando-se em consideração que a administração é parte e
consideração que a administração é parte e julgadora. julgadora.
3. Os tribunais administrativos exercem “jurisdição”? Justifique sua resposta, definindo “jurisdição”.
Podem, no ato de julgar, afastar a aplicação de lei sob a alegação de sua incompatibilidade com a Constituição? Pode a decisão administrativa inovar o feito, agravando o lançamento por ocasião do julgamento da defesa do contribuinte? (Vide anexos VII, VIII e IX).
O termo jurisdição é de plena aplicabilidade no processo administrativo O termo jurisdição é de plena aplicabilidade no processo administrativo tributário, pois jurisdição nada mais é do que o poder de aplicar a regra contida no ordenamento tributário, pois jurisdição nada mais é do que o poder de aplicar a regra contida no ordenamento jurídico jurídico aoao casocaso concreto,concreto, trata-setrata-se dede atribuiçãoatribuição legallegal queque destoadestoa dada finalidadefinalidade precípuaprecípua dada
administração publica, mas que é
administração publica, mas que é necessária para a resolução dos conflitosnecessária para a resolução dos conflitos administrativosadministrativos.. Ocorre que o afastamento de aplicação de lei sob a alegação de Ocorre que o afastamento de aplicação de lei sob a alegação de incompatibilidade com a Constituição é atividade temerária que adentra na competência do Poder incompatibilidade com a Constituição é atividade temerária que adentra na competência do Poder Judiciário, mais precisamente do STF no que se refere à guarda da
Judiciário, mais precisamente do STF no que se refere à guarda da Constituição.Constituição.
A alegação de incompatibilidade é ofício complexo, com procedimento A alegação de incompatibilidade é ofício complexo, com procedimento determinado prescrito pela Carta Magna, ora destinado ao STF e a inovação do feito somente determinado prescrito pela Carta Magna, ora destinado ao STF e a inovação do feito somente
pode ocorrer se a norma for afastada mediante interpretação conforme a Constituição, pode ocorrer se a norma for afastada mediante interpretação conforme a Constituição, considerando-se as peculiaridades de cada caso, ou ainda quando a inconstitucionalidade já considerando-se as peculiaridades de cada caso, ou ainda quando a inconstitucionalidade já houver sido emanada pelo Supremo com decisão de força vinculante.
houver sido emanada pelo Supremo com decisão de força vinculante.
O próprio CARF, sendo o órgão de ultima instância administrativa competente O próprio CARF, sendo o órgão de ultima instância administrativa competente para dirimir os conflitos dos contribuintes
para dirimir os conflitos dos contribuintes versus Fazenda,Fazenda, em suaem sua Súmula 2Súmula 2 prevê qprevê que nãoue não possui competência para se pronunciar sobre a inconstitucionalidade de lei tributária, o que é possui competência para se pronunciar sobre a inconstitucionalidade de lei tributária, o que é louvável, pois evita e ratifica que não pode usurpar a competência do Poder Judiciário em prol louvável, pois evita e ratifica que não pode usurpar a competência do Poder Judiciário em prol dos interesses exacionais.
dos interesses exacionais.
Destarte, muito embora os tribunais admin
Destarte, muito embora os tribunais administrativos exerçam “jurisdição” emistrativos exerçam “jurisdição” em
seu sentido de ente judicante não podem, no ato de julgar, afastar a aplicação de lei sob a seu sentido de ente judicante não podem, no ato de julgar, afastar a aplicação de lei sob a alegação de sua incompatibilidade com a Constituição, inclusive, tal decisão administrativa não alegação de sua incompatibilidade com a Constituição, inclusive, tal decisão administrativa não pode inovar o feito, agravando o lançamento por ocasião do julgamento da defesa do pode inovar o feito, agravando o lançamento por ocasião do julgamento da defesa do contribuinte, pois aqui não se declara o afastamento da norma pela aplicação da constituição, contribuinte, pois aqui não se declara o afastamento da norma pela aplicação da constituição, mas se retira a eficácia da norma, ainda que sendo incompetente para tanto.
mas se retira a eficácia da norma, ainda que sendo incompetente para tanto.
4. Qual a aplicabilidade do CPC/15 ao processo administrativo tributário? Os enunciados das súmulas vinculantes devem ser observados pela Administração Pública? E os demais enunciados das súmulas do STF em matéria constitucional e do STJ em matéria infraconstitucional? E os acórdãos em incidente de resolução de demandas repetitivas?(Vide anexo X).
5. Recurso administrativo interposto junto ao CARF é julgado, por unanimidade, favoravelmente ao contribuinte. A decisão exarada é passível de controle pelo Judiciário em ação proposta pelo Fisco? 6. A existência de processo judicial e administrativo concomitantes implica renúncia às instâncias
administrativas? (Vide anexos XI, XII e XIII).
7. Respondendo consulta formulada por contribuinte, a Receita Federal do Brasil, por intermédio de seu secretário, manifesta sua concordância a respeito do posicionamento por ele adotado. Posteriormente, o STF (sem modulação dos efeitos) julga inconstitucional a lei sob a qual tal entendimento estava embasado. Quais as consequências dessa decisão em relação ao ato administrativo exarado pelo secretário da Receita Federal do Brasil?
A consequência da decisão emanada pelo STF em relação ao ato A consequência da decisão emanada pelo STF em relação ao ato administrativo exarado pelo secretário da Receita Federal do Brasil é a sua declaração de administrativo exarado pelo secretário da Receita Federal do Brasil é a sua declaração de inexistência em sua srcem, o que ocorre em virtude do julgamento que deu pela inexistência em sua srcem, o que ocorre em virtude do julgamento que deu pela inconstitucionalidade ter sido realizado sem a
inconstitucionalidade ter sido realizado sem a modulação dos efeitos.modulação dos efeitos. Tal consequência não gera efeitos
Tal consequência não gera efeitosex tunc, consagrando-se, neste ponto,, consagrando-se, neste ponto, o princípio da Segurança Jurídica, logo, o entendimento emanado pelo STF deverá ser seguido a o princípio da Segurança Jurídica, logo, o entendimento emanado pelo STF deverá ser seguido a partir do momento em que há a publicidade da decisão, ou seja, quando há a propagação formal partir do momento em que há a publicidade da decisão, ou seja, quando há a propagação formal capaz de verter em linguagem o que foi emanado pelo pretório excelso, cabendo a aplicação da capaz de verter em linguagem o que foi emanado pelo pretório excelso, cabendo a aplicação da
ratio decidendi aos naos novos fatos geradores posteriores.ovos fatos geradores posteriores.
Portanto, considerando-se a estrita legalidade, e, na forma do art. Portanto, considerando-se a estrita legalidade, e, na forma do art.
146 do CTN, “
146 do CTN, “a modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão
adminis trativa ou judici al, nos cr itérios jurí dicos adotados pela autori dade adminis trativa no exercício do lançamento somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito pass ivo, quanto a fato gerador o a fato gerador ocorrido posteriormente à sua introdução”.ocorrido posteriormente à sua introdução”.
8. Analise os acórdãos lavrados no RE nº 601.314 e na ADIN 2859 e responda, em relação à quebra de sigilo bancário: a) Há diferença entre envio de Declaração de Movimentação Financeira (DIMOF), atual e-FINANCEIRA, pelos bancos à RFB, e a obtenção de extratos bancários pela RFB junto aos bancos, sem autorização judicial. (Vide anexos XIV e XV). b) A declaração efetuada para fins deaproveitamento do
Programa que recebeu o nome de “Regime Especialde Regularização Cambial e Tributária” –RERCT,
Seminário
Seminário
IIII
SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO,
SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO,
MANDADO DE SEGURANÇA E LIMINARES
MANDADO DE SEGURANÇA E LIMINARES
Questões Questões
1. No art. 151 do CTN, que significa o termo “exigibilidade”? Quando surge essa “exigibilidade”? E qual o
efeito da suspensão da exigibilidade? Impede-se (i) o lançamento, (ii) a inscrição na dívida ativa, (iii) a execução fiscal; (iv) todos estes atos? (Vide anexo I a IV).
2. Em que sentidoa expressão “crédito tributário” foi utilizada no art. 151 do CTN? Essa expressão
congrega também liames decorrentes da prática de atos ilícitos (e.g. multa por desrespeito aos deveres
instrumentais)?
3. As hipóteses de “suspensão da exigibilidade do crédito tributário” previstas no art. 151 do CTN são
taxativas? (Vide anexos V, VI, VII e VIII). Considerando que não houve alteração nos art. 151 do CTN, pergunta-se:
a) A equiparação, prescrita pelo §2º do art. 835 do CPC/15, de dinheiro à fiança bancária e ao seguro garantia, tem o condão de flexibilizar a hipótese de suspensão do crédito tributário, prevista no art. 151, II, do CTN?
b) As tutelas provisórias previstas no CPC/15 se aplicam ao Processo Tributário? Tais medidas têm o condão de suspender a exigibilidade do crédito tributário?
4. Sobre o depósito judicial efetuado nos autos de uma ação declaratória proposta antes da constituição do crédito tributário, pergunta-se: Trata-se de faculdade do contribuinte? Há distinção entre depósito judicial para fins do art. 151, II do CTN e a prestação de caução? O levantamento do depósito judicial pelo contribuinte vincula-se ao êxito (com trânsito em julgado) da ação ou o juiz pode a qualquer tempo autorizar o levantamento do depósito? (Vide anexos IX e X).
5. A partir da vigência do CPC/15 foi instituído um novo fundamento para a concessão de tutela provisória, a evidência do direito, tal como prevêm os arts. 294 e 311. Pergunta-se:
a) É possível a concessão de tutela provisória antecipada em mandado de segurança? Ou em mandado de segurança tão somente é admissível medidas provisórias de natureza cautelar? Responda sua pergunta identificando a diferença entre essas duas medidas provisórias e justifique-a.
b) É cabível o requerimento de liminar em mandado de segurança fundada na evidência a partir da vigência do CPC/15? Ou diante das disposições da Lei Federal n. 12.016/09, apenas é cabível o requerimento de liminares fundadas em urgência, a outra espécie de tutela provisória prevista no CPC/15? Justifique a sua resposta.
7. Dado o seguinte caso concreto: Gênesis Waves Ltda. obteve liminar em Mandado de Segurança para suspender a exigibilidade do crédito tributário que posteriormente foi “cassada” pela sentença de
denegação da segurança. Pergunta-se: