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I B SUMÁRIO. Sexta-feira, 12 de Novembro de 1999 Número 264/99. Ministério das Finanças

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Texto

(1)

I

B

S É R I E

Esta 1.a série do Diário

da República é apenas

constituída pela parte B

Sumario264B Sup 0

S U M Á R I O

Ministério das Finanças

Decreto Regulamentar n.o27/99:

Estabelece a disciplina operativa do sistema de controlo interno da administração financeira do Estado (SCI) e o modo de funcionamento do respectivo Conselho Coordenador, em execução do n.o1 do artigo 10.odo

Decreto-Lei n.o166/98, de 25 de Junho, que institui

o sistema de controlo interno da administração finan-ceira do Estado (SCI) . . . 7947

Ministérios da Economia e da Educação

Portaria n.o1005/99:

Autoriza a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril a conferir os graus de bacharel e de licen-ciado em Direcção e Gestão de Operadores Turísticos e regula o respectivo curso bietápico . . . 7949

Ministério da Agricultura,

do Desenvolvimento Rural e das Pescas

Decreto n.o 50/99:

Desafecta do regime florestal parcial uma área de 32 000 m2de terreno baldio, situada nos lugares

de Outeiro (18 000 m2) e de Lamosas (14 000 m2),

fre-guesia de Nogueira, concelho de Vila Nova de Cerveira, e integrada no perímetro florestal das serras de Vieira e Monte Crasto . . . 7951

Ministérios da Agricultura,

do Desenvolvimento Rural e das Pescas

e do Trabalho e da Solidariedade

Despacho Normativo n.o 59/99:

Altera o anexoIIdo Despacho Normativo n.o62/97,

de 7 de Outubro, que estabelece as regras aplicáveis aos apoios aos formandos e formadores e aos custos elegíveis no âmbito de formação profissional agrária . . . 7952

Despacho Normativo n.o 60/99:

Determina que na análise dos pedidos de co-financia-mento, em sede de saldo, referentes ao ano de 1999, apresentados no âmbito da medida «Formação e edu-cação» do PAMAF, no denominador da fórmula de cálculo de obtenção do custo por hora e por formando, para determinação do custo máximo elegível aferido ao custo padrão, deve ser considerado o produto do número de horas de formação ministradas pelo número de formandos que iniciaram a acção . . . 7952

Ministério da Educação

Portaria n.o1006/99:

Introduz um aditamento ao anexo da Portaria n.o630-B/99, de 10 de Agosto, que aprova as vagas

para a candidatura à matrícula e inscrição no ano lec-tivo de 1999-2000 no 2.ociclo dos cursos bietápicos

(2)

da alínea b3) do n.o1 do artigo 13.odo Regulamento

Geral dos Cursos Bietápicos de Licenciatura das Esco-las de Ensino Superior Politécnico, aprovado pela Por-taria n.o413-A/98, de 17 de Julho, alterada pela Portaria

n.o533-A/99, de 22 de Julho . . . . 7953

Portaria n.o1007/99:

Altera a Portaria n.o874/99, de 8 de Outubro (autoriza

o funcionamento do curso de Ecologia e Paisagismo na Escola Superior Gallaecia) . . . 7953

Portaria n.o1008/99:

Aprova o plano de estudos e regulamenta o curso bie-tápico de licenciatura em Engenharia Civil da Escola Superior de Tecnologia de Tomar, criado pela Portaria n.o413-E/98, de 17 de Julho, alterada pela Portaria

n.o680-C/98, de 31 de Agosto . . . . 7954

Portaria n.o1009/99:

Aprova o plano de estudos e regulamenta o curso bie-tápico de licenciatura em Gestão de Empresas da Escola Superior de Tecnologia de Viseu, criado pela Portaria n.o 413-E/98, de 17 de Julho, alterada pela

Portaria n.o680-C/98, de 31 de Agosto . . . . 7957

Ministério da Saúde

Despacho Normativo n.o 61/99:

Altera o Despacho Normativo n.o46/97, de 8 de Agosto

(estabelece as orientações relativas à instalação e fun-cionamento das agências de acompanhamento dos ser-viços de saúde junto das administrações regionais de saúde) . . . 7959

Ministério do Trabalho e da Solidariedade

Despacho Normativo n.o 62/99:

Aprova as normas que regulam as condições de implan-tação, localização, instalação e funcionamento dos ser-viços de apoio domiciliário . . . 7960

Nota. — Foi publicado um 3.osuplemento

ao Diário da República, n.o 229, de 30 de

Setembro de 1999, inserindo o seguinte:

Presidência do Conselho de Ministros

Declaração de Rectificação n.o15-J/99:

De ter sido rectificada a Portaria n.o631/99, da

Presidência do Conselho de Ministros e dos Ministérios das Finanças e da Saúde, que altera o quadro de pessoal do Hospital Distrital de Faro na parte referente à carreira dos técnicos superiores de saúde, área funcional de psicologia clínica, e carreira de técnico de diagnóstico e terapêutica, área funcional de terapia ocupacio-nal, publicada no Diário da República, 1.asérie,

n.o186, de 11 de Agosto de 1999 . . . . 6714-(15)

Declaração de Rectificação n.o15-L/99:

De ter sido rectificada a Portaria n.o790/99, do

Ministério da Defesa Nacional, que aprova as tabelas gerais de inaptidão e incapacidade para a prestação de serviço por militares e milita-rizados nas Forças Armadas e para a prestação de serviço na Polícia Marítima, publicada no

Diário da República, 1.asérie, n.o209, de 7 de

Setembro . . . 6714-(15)

Declaração de Rectificação n.o15-M/99:

De ter sido rectificada a Declaração n.o8/99,

do Ministério do Trabalho e da Solidariedade, que autoriza alterações ao orçamento da segu-rança social — 1998 (continente e Regiões Autónomas), publicada no Diário da República,

1.asérie, n.o193, de 19 de Agosto de 1999 . . . . . 6714-(15)

Declaração de Rectificação n.o15-N/99:

De ter sido rectificado o Decreto Regulamentar n.o19/99, do Ministério do Trabalho e da

Soli-dariedade, que aprova a Lei Orgânica do Depar-tamento de Estudos, Prospectiva e Planeamento (DEPP) do Ministério do Trabalho e da Soli-dariedade, publicado no Diário da República,

1.asérie, n.o203, de 31 de Agosto de 1999 . . . . . 6714-(18)

Declaração de Rectificação n.o15-O/99:

De ter sido rectificada a Portaria n.o583-A/99,

que aprova o Regulamento de Tarifas do Ins-tituto Portuário do Norte, publicada no Diário

da República, 1.a série, n.o 177 (suplemento),

de 31 de Julho de 1999 . . . 6714-(18)

Declaração de Rectificação n.o15-P/99:

De ter sido rectificada a Portaria n.o719/99, do

Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, que anexa à zona de caça associativa criada pela Portaria n.o675/92, de

9 de Julho, vários prédios rústicos sitos na fre-guesia e município de Arruda dos Vinhos, publi-cada no Diário da República, 1.asérie, n.o197,

de 24 de Agosto de 1999 . . . 6714-(18)

Declaração de Rectificação n.o15-Q/99:

De ter sido rectificada a Resolução do Conselho de Ministros n.o92/99, da Presidência do

Con-selho de Ministros, que ratifica o Plano de Urba-nização da Cidade de Viana do Castelo, no município de Viana do Castelo, publicada no

Diário da República, 1.asérie, n.o188, de 13 de

Agosto de 1999 . . . 6714-(18)

Declaração de Rectificação n.o15-R/99:

De ter sido rectificada a Portaria n.o637/99, do

Ministério da Educação, que altera o plano de estudos do curso de licenciatura em Economia ministrado pela Universidade Lusíada no Porto, publicada no Diário da República, 1.a série,

n.o186, de 11 de Agosto de 1999 . . . . 6714-(37)

Declaração de Rectificação n.o15-S/99:

De ter sido rectificada a Portaria n.o745/99, da

Presidência do Conselho de Ministros e dos Ministérios das Finanças e da Educação, que cria e extingue escolas dos ensinos básico e secundário para o ano escolar de 1999-2000, publicada no Diário da República, 1.a série,

n.o199, de 26 de Agosto de 1999 . . . . 6714-(37)

Declaração de Rectificação n.o15-T/99:

De ter sido rectificada a Declaração n.o3/99/M,

da Região Autónoma da Madeira, que publica os mapasI aVIII a que se refere o n.o1 do

artigo 12.oda Lei n.o28/92, de 1 de Setembro,

respeitantes ao Orçamento da Região Autó-noma da Madeira para 1999, publicada no Diário

da República, 1.asérie, n.o196, de 23 de Agosto

(3)

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Decreto Regulamentar n.o27/99

de 12 de Novembro

1 — Através do Decreto-Lei n.o 166/98, de 25 de

Junho, foi instituído o sistema de controlo interno da administração financeira do Estado (SCI), estruturado em três níveis (do controlo operacional, sectorial e estra-tégico), tendo, de igual modo, sido criado o Conselho Coordenador do SCI, com a missão de garantir o res-pectivo funcionamento, no quadro dos princípios de coordenação para o efeito estabelecidos (da suficiência, da complementaridade e da relevância), quadro em que se pretende que os vários órgãos de controlo envolvidos planeiem, realizem e avaliem as suas acções de forma articulada, com vista a assegurar o funcionamento coe-rente e racional do sistema.

2 — Nos termos do artigo 10.o do citado diploma

legal, a disciplina operativa do SCI bem como o modo de funcionamento do respectivo Conselho Coordenador foram remetidos para decreto regulamentar, compe-tindo a este órgão a apresentação do atinente projecto ao Ministro das Finanças.

3 — Esta regulamentação, norteada e balizada que é pelas disposições do diploma habilitante, visa, em pri-meira linha, dar corpo aos identificados princípios de coordenação e, conexamente, às competências do Con-selho Coordenador, atenta a sua assinalada missão de garante do funcionamento do sistema.

Da confluência destas duas vertentes resulta o desen-volvimento das competências do Conselho Coordenador constante do artigo 3.o, essencialmente subsumíveis às

fun-ções que podemos denominar de coordenação (através da emanação de recomendações, normas e directrizes, tendo como destinatários os componentes do sistema), de recolha e tratamento de informação e de consulta e informação ao Governo, em particular ao Ministro das Finanças. Resulta, ainda, o estabelecimento de deveres gerais e especiais para os componentes do sistema, sem cuja impo-sição, aliás, se não garantiria o eficaz funcionamento do SCI. Tais deveres, enumerados nos artigos 5.oe 6.o,

recon-duzem-se, essencialmente, a dois núcleos, um, de coo-peração, na vertente de prestação de informação e de cedência de apoio técnico, o outro, de observância das normas técnicas emanadas do Conselho Coordenador. 4 — Em ordem a potenciar o cabal desempenho da sua missão, num quadro de permanente abertura, actua-lização e qualidade, prevê-se, ainda, a possibilidade de o Conselho Coordenador promover a cooperação externa, bem como recorrer à aquisição de estudos (arti-gos 4.oe 11.o). Regulam-se, também, os aspectos gerais

concernentes ao funcionamento deste órgão, no tocante a reuniões e deliberações, remetendo-se os demais aspectos de funcionamento interno para regulamento a aprovar pelo próprio Conselho e a homologar pelo Ministro das Finanças, solução aconselhada pela natural necessidade de conferir maior flexibilidade a tal ins-trumento (artigos 7.o, 8.o, 9.oe 13.o).

5 — Por fim, na decorrência da inserção do Conselho Coordenador no Ministério das Finanças e da atribuição da sua presidência ao inspector-geral de Finanças, esta-belece-se que os encargos com o funcionamento daquele órgão são suportados pelo orçamento da Inspecção-Geral de Finanças, a quem cabe assegurar o apoio adminis-trativo e o apoio técnico permanente (artigos 10.oe 12.o).

Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das Regiões Autónomas.

Assim:

No desenvolvimento do regime jurídico estabelecido pelo Decreto-Lei n.o166/98, de 25 de Junho, e nos

ter-mos da alínea c) do artigo 199.o da Constituição, o

Governo decreta o seguinte: Artigo 1.o

Objecto

O presente diploma estabelece a disciplina operativa do sistema de controlo interno da administração finan-ceira do Estado, abreviadamente designado por SCI, bem como o modo de funcionamento do respectivo Con-selho Coordenador.

Artigo 2.o Princípio geral

O Conselho Coordenador, enquanto garante do fun-cionamento do SCI, promove a cooperação entre os serviços e órgãos que compõem aquele sistema, por forma a implementar uma actuação articulada, no qua-dro da observância dos princípios de coordenação defi-nidos no artigo 5.o do Decreto-Lei n.o 166/98, de 25

de Junho.

Artigo 3.o

Competências do Conselho Coordenador

No exercício das suas competências, incumbe ao Con-selho Coordenador, no quadro das orientações ema-nadas do Governo e, nomeadamente, do Ministro das Finanças, no âmbito das suas competências próprias:

a) Anualmente, até 31 de Julho, elaborar e propor

ao Governo, através do Ministro das Finanças, recomendação sobre as grandes linhas estraté-gicas a que deve obedecer o planeamento das suas actividades;

b) Elaborar e apresentar ao Ministro das Finanças,

respectivamente, até 31 de Janeiro e 30 de Junho, o plano e o relatório anual sintéticos da actividade do SCI, acompanhados de pare-ceres sobre os planos e relatórios sectoriais de actividades;

c) Organizar e manter actualizada uma base de

dados sobre o SCI que permita conhecer a com-posição concreta do sistema e outros aspectos que se mostrem relevantes para o diagnóstico e avaliação do seu funcionamento;

d) Assegurar a recolha e tratamento de

informa-ção, designadamente através da realização de estudos, com vista ao acompanhamento e ava-liação do funcionamento do sistema;

e) Recolher informação relativa ao controlo interno

de auditoria de gestão de recursos humanos e modernização administrativa que permita o acompanhamento desta forma de controlo;

f) Emitir parecer sobre os projectos de leis

orgâ-nicas dos órgãos sectoriais e regionais de con-trolo, bem como sobre quaisquer outros pro-jectos de diplomas legais com incidência na orgânica e funcionamento do SCI que lhe sejam submetidos para o efeito;

g) Sempre que se justifique, informar o Governo,

através do Ministro das Finanças, de aspectos do funcionamento do SCI que considere rele-vantes, podendo sugerir as medidas legislativas ou outras que repute adequadas à correcção ou ao melhoramento do sistema ou do seu fun-cionamento;

(4)

h) Emitir e divulgar, junto dos serviços e órgãos

que compõem o SCI, normas sobre metodolo-gias de trabalho que se mostrem adequadas à melhoria da qualidade e eficácia do exercício dos controlos;

i) Emitir e divulgar, junto dos componentes do

sistema, directrizes tendentes a viabilizar o aper-feiçoamento técnico-profissional dos recursos humanos afectos ao SCI, designadamente em matéria de formação profissional;

j) Adoptar ou promover a adopção, através dos

componentes do SCI, das demais medidas que, no âmbito das competências legalmente defi-nidas, se mostrem necessárias e adequadas ao melhor funcionamento do SCI.

Artigo 4.o Cooperação externa

No prossecução da sua missão, o Conselho Coorde-nador coopera, nos termos a definir através do seu regu-lamento interno, com outras instituições nacionais ou internacionais.

Artigo 5.o Deveres gerais

No quadro da cooperação a que se refere o artigo 2.o,

os componentes do sistema:

a) Fornecem ao Conselho Coordenador, em tempo

útil, toda a informação por este solicitada, sem prejuízo da troca de informação que realizem entre si;

b) Prestam ao Conselho Coordenador, nos termos

do presente diploma e na medida das suas dis-ponibilidades, o apoio necessário ao respectivo funcionamento;

c) Observam as normas técnicas sobre

metodolo-gias de trabalho e aperfeiçoamento técnico-pro-fissional dos recursos humanos afectos ao SCI, emanadas do Conselho Coordenador;

d) Têm em consideração as recomendações e

directrizes emanadas do Conselho Coordena-dor.

Artigo 6.o Deveres especiais

Sem prejuízo do estabelecido no artigo anterior, incumbe, em especial, aos organismos de controlo estra-tégico e sectorial:

a) Elaborar os planos de actividades, de harmonia

com as recomendações a propósito emitidas pelo Conselho Coordenador;

b) Enviar ao Conselho Coordenador,

respectiva-mente, até 15 de Novembro e 15 de Abril de cada ano, os respectivos planos e relatórios anuais de actividade;

c) Fornecer ao Conselho Coordenador, em tempo

útil, todos os elementos necessários à elabora-ção, por este, do plano e relatório anuais do SCI.

Artigo 7.o

Funcionamento do Conselho Coordenador

1 — O Conselho Coordenador reúne, em plenário, ordinariamente cinco vezes por ano e extraordinaria-mente sempre que o presidente, por sua iniciativa ou

a requerimento de qualquer dos restantes membros, o convoque.

2 — O Conselho poderá também reunir por secções especializadas, cuja composição e funcionamento serão estabelecidos no regulamento previsto no artigo 13.o

do presente diploma.

Artigo 8.o Reuniões

1 — As reuniões são convocadas, por escrito, pelo presidente com a antecedência mínima de 15 dias úteis. 2 — Das reuniões, em plenário, do Conselho Coor-denador, bem como das reuniões das secções especia-lizadas, se existirem, serão lavradas actas.

Artigo 9.o Deliberações

1 — O plenário do Conselho Coordenador delibera validamente estando presente a maioria dos seus mem-bros.

2 — As deliberações são tomadas por maioria dos membros presentes.

Artigo 10.o Apoio administrativo e técnico

O apoio administrativo e técnico ao Conselho Coor-denador é assegurado pela Inspecção-Geral de Finanças, sem prejuízo da prestação de colaborações pontuais facultadas pelos demais organismos representados naquele órgão, sempre que tal se mostre necessário, designadamente em função da especificidade técnica das matérias a tratar.

Artigo 11.o Adjudicação de estudos

Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, o pre-sidente pode propor, nos termos da lei, a adjudicação de estudos que se mostrem necessários ao exercício das competências do Conselho Coordenador.

Artigo 12.o Encargos de funcionamento

Os encargos de funcionamento do Conselho Coor-denador, incluindo os relativos ao pagamento de ajudas de custo e transportes a que os seus membros tenham direito, são suportados pelo orçamento da Inspecção--Geral de Finanças.

Artigo 13.o Regulamento interno

O Conselho Coordenador, reunido em plenário, aprova o seu regulamento de funcionamento interno, a homologar pelo Ministro das Finanças.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 2 de Junho de 1999. — António Manuel de Oliveira

Guter-res — Jaime José Matos da Gama — Jaime José Matos da Gama — António Luciano Pacheco de Sousa Franco — Jorge Paulo Sacadura Almeida Coelho — Jorge Paulo Sacadura Almeida Coelho — João Cardona Gomes Cravinho — José Eduardo Vera Cruz Jardim — Joaquim Augusto Nunes de Pina Moura — Luís Manuel Capoulas Santos — Eduardo Carrega Marçal Grilo — Maria de B e l é m R o s e i r a M a r t i n s C o e l h o H e n r i q u e s d e Pina — Eduardo Luís Barreto Ferro Rodrigues — Elisa Maria da Costa Guimarães Ferreira — Manuel Maria

(5)

Fer-reira Carrilho — José Mariano Rebelo Pires Gago — Antó-nio Luís Santos da Costa — José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa.

Promulgado em 13 de Outubro de 1999. Publique-se.

O Presidente da República, JORGESAMPAIO. Referendado em 21 de Outubro de 1999. O Primeiro-Ministro, António Manuel de Oliveira

Guterres.

MINISTÉRIOS DA ECONOMIA E DA EDUCAÇÃO

Portaria n.o1005/99

de 12 de Novembro

Sob proposta da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril;

Ao abrigo do disposto na lei do estatuto e autonomia dos estabelecimentos de ensino superior politécnico (Lei n.o 54/90, de 5 de Setembro), na alínea c) do n.o 1 do

artigo 3.odo Decreto-Lei n.o260/95, de 30 de Setembro,

e no capítuloIIIdo Decreto-Lei n.o316/83, de 2 de Julho:

Manda o Governo, pelos Ministros da Economia e da Educação, o seguinte:

1.o

Grau de bacharel e licenciado

A Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril confere os graus de bacharel e de licenciado em Direcção e Gestão de Operadores Turísticos.

2.o Regulamento

1 — O curso conducente aos graus a que se refere o n.o 1.o rege-se pelo disposto no Regulamento Geral

dos Cursos Bietápicos de Licenciatura das Escolas de Ensino Superior Politécnico, aprovado pela Portaria n.o 413-A/98, de 17 de Julho, alterada pela Portaria

n.o533-A/99, de 22 de Julho.

2 — As competências cometidas pelo Regulamento ao Ministro da Educação são exercidas conjuntamente pelos Ministros da Economia e da Educação.

3.o

Duração do 2.ociclo do curso

O 2.ociclo do curso tem a duração de três semestres

lectivos.

4.o Plano de estudos

O plano de estudos do curso é o fixado em anexo à presente portaria.

5.o Norma revogatória

Findo o processo de transição fixado nos termos do artigo 31.odo Regulamento Geral dos Cursos Bietápicos

de Licenciatura das Escolas de Ensino Superior Poli-técnico, aprovado pela Portaria n.o 413-A/98, de 17 de

Julho, alterada pela Portaria n.o 533-A/99, de 22 de

Julho, é revogada a Portaria n.o 89/92, de 10 de

Feve-reiro, alterada pela Portaria n.o493/96, de 16 de

Setem-bro, que autorizou a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril a ministrar o curso de bacharelato em Direcção e Gestão de Operadores Turísticos.

6.o Aplicação

O disposto na presente portaria aplica-se a partir do ano lectivo de 1998-1999, inclusive.

Em 22 de Outubro de 1999.

Pelo Ministro da Economia, Vítor José Cabrita Neto, Secretário de Estado do Turismo. — Pelo Ministro da Educação, Alfredo Jorge Silva, Secretário de Estado do Ensino Superior.

ANEXO

Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril Curso de Direcção e Gestão de Operadores Turísticos

1.ociclo

Grau de bacharel QUADRO N.o1

1.o ano

Escolaridade (em horas semanais)

Aulas teóricas Aulas teórico--práticas Aulas práticas Seminários e estágios

Unidades curriculares Tipo Observações

Inglês I . . . Anual . . . 1 2

Língua Estrangeira I . . . Anual . . . 1 2 (a)

Informática . . . Anual . . . 1 1 Métodos Quantitativos . . . Anual . . . 1 2

Prática Profissional I . . . Anual . . . 1 2 Economia . . . Anual . . . 1 1

(6)

Escolaridade (em horas semanais) Aulas teóricas Aulas teórico--práticas Aulas práticas Seminários e estágios

Unidades curriculares Tipo Observações

Cultura Portuguesa . . . Anual . . . 1 2 Direito . . . 1.osemestre . . . . 1 2

Contabilidade Geral . . . 2.osemestre . . . . 1 2

Estágio I . . . — 1 (b)

(a) A escolher de um elenco a aprovar pelo órgão legal e estatutariamente competente. (b) Nos termos a regulamentar pelo órgão legal e estatutariamente competente.

QUADRO N.o2

2.o ano

Escolaridade (em horas semanais)

Aulas teóricas Aulas teórico--práticas Aulas práticas Seminários e estágios

Unidades curriculares Tipo Observações

Inglês II . . . Anual . . . 1 2

Língua Estrangeira II . . . Anual . . . 1 2 (a)

Geografia do Turismo . . . Anual . . . 1 2 História da Arte . . . Anual . . . 1 1 Contabilidade de Gestão . . . Anual . . . 1 2

Prática Profissional II . . . Anual . . . 2 2 Transportes . . . Anual . . . 1 1

Cálculo Financeiro . . . 1.osemestre . . . . 1 2

Sociologia do Turismo . . . 1.osemestre . . . . 1 1

Introdução à Gestão . . . 2.osemestre . . . . 1 2

Mercados Turísticos . . . 2.osemestre . . . . 1 1

Estágio II . . . — (b)

(a) De acordo com a escolha feita no 1.oano.

(b) Nos termos a regulamentar pelo órgão legal e estatutariamente competente.

QUADRO N.o3

3.o ano

Escolaridade (em horas semanais)

Aulas teóricas Aulas teórico--práticas Aulas práticas Seminários e estágios

Unidades curriculares Tipo Observações

Inglês III . . . Anual . . . 1 2

Língua Estrangeira III . . . Anual . . . 1 2 (a)

Itinerários Turísticos . . . Anual . . . 1 1 Prática Profissional III . . . Anual . . . 3 2 Análise e Gestão Financeira . . . Anual . . . 1 2

Marketing . . . Anual . . . 1 2 Gestão de Recursos Humanos . . . 1.osemestre . . . . 2 2

Fiscalidade . . . 1.osemestre . . . . 1 2

Animação Turística . . . 2.osemestre . . . . 1 1

Legislação do Turismo . . . 2.osemestre . . . . 1 1

Estágio III . . . — (b)

(a) Nos termos a regulamentar pelo órgão legal e estatutariamente competente. (b) De acordo com a escolha feita no 1.oano.

2.ociclo

Grau de licenciado QUADRO N.o4

4.o ano

Escolaridade (em horas semanais)

Aulas teóricas Aulas teórico--práticas Aulas práticas Seminários e estágios

Unidades curriculares Tipo Observações

Inglês IV . . . Anual . . . 1 2 Património Natural e Cultural . . . Anual . . . 1 2

(7)

Escolaridade (em horas semanais) Aulas teóricas Aulas teórico--práticas Aulas práticas Seminários e estágios

Unidades curriculares Tipo Observações

Sistemas de Informação para a Gestão . . . 1.osemestre . . . . 1 3

Economia do Turismo . . . 1.osemestre . . . . 2 2

Itinerários Turísticos Internacionais . . . 1.osemestre . . . . 1 2

Turismo e Ambiente . . . 1.osemestre . . . . 1 2

Direito Comunitário e Legislação do Turismo . . . 1.osemestre . . . . 2 2

Gestão da Qualidade . . . 2.osemestre . . . . 1 2

Relações Internacionais . . . 2.osemestre . . . . 2 2

Estratégia Empresarial . . . 2.osemestre . . . . 2 2

Planeamento Turístico e Ordenamento do Território . . . 2.osemestre . . . . 2 2

Organização de Eventos . . . 2.osemestre . . . . 2 1

QUADRO N.o5

3.o semestre

Escolaridade (em horas semanais)

Aulas teóricas Aulas teórico--práticas Aulas práticas Seminários e estágios

Unidades curriculares Tipo Observações

Projecto . . . Semestral . . . 4 (a)

(a) Nos termos a regulamentar pelo órgão legal e estatutariamente competente.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,

DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS

Decreto n.o50/99

de 12 de Novembro

A assembleia de compartes dos baldios da freguesia de Nogueira, concelho de Vila Nova de Cerveira, deli-berou a alienação de uma área de 32 000 m2de terreno

baldio, situada nos lugares de Outeiro e de Lamosas e integrada no perímetro florestal das serras de Vieira e Monte Crasto, o qual foi submetido a regime florestal parcial pelo Decreto n.o46 461, de 29 de Julho de 1965,

publicado no Diário do Governo, 1.a série, n.o 168, de

29 de Julho de 1965.

A área alienada destina-se à expansão da área urbana da freguesia de Nogueira, deixando, por tal motivo, de ter uso florestal para efeitos do disposto no artigo 25.o

do Decreto de 24 de Dezembro de 1901.

Foram consultados a Comissão de Coordenação da Região do Norte, o Instituto da Conservação da Natu-reza e a Direcção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho, tendo todas estas entidades emitido parecer favorável.

Assim:

Nos termos da alínea g) do n.o 1 do artigo 199.o da

Constituição, o Governo decreta o seguinte: Artigo 1.o

1 — É excluída do regime florestal parcial, a que foi submetida pelo Decreto n.o46 461, de 29 de Julho de

1965, uma área de 32 000 m2, a qual está integrada no

perímetro florestal das serras de Vieira e Monte Crasto, conforme planta em anexo ao presente diploma, do qual faz parte integrante.

2 — A área referida no número anterior localiza-se

nos lugares de Outeiro — 18 000 m2— e de

Lamo-sas — 14 000 m2— e destina-se à expansão da área

urbana da freguesia de Nogueira, concelho de Vila Nova de Cerveira, tendo sido previamente alienada de acordo com o disposto na alínea a) do n.o 1 e nos n.os 2 e

3 do artigo 31.o da Lei n.o 68/93, de 4 de Setembro.

Artigo 2.o

1 — A entrega desta parcela de terreno só será efec-tivada depois de a Junta de Freguesia de Nogueira, em representação dos respectivos compartes, proceder à sua demarcação de acordo com as instruções da Direcção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho. 2 — Caso não se venha a concretizar o uso referido no n.o2 do artigo anterior no prazo de um ano a partir

da data da publicação do presente decreto, a área em causa será novamente integrada no perímetro florestal das serras de Vieira e Monte Crasto.

Presidência do Conselho de Ministros, 1 de Outubro de 1999. — António Manuel de Oliveira Guterres — Luís

Medeiros Vieira.

Assinado em 22 de Outubro de 1999. Publique-se.

O Presidente da República, JORGESAMPAIO.

Referendado em 26 de Outubro de 1999. O Primeiro-Ministro, António Manuel de Oliveira

(8)

ANEXO I

Escala de 1:25 000.

Área a desafectar do regime florestal parcial para efeitos da expan-são urbana da freguesia de Nogueira.

MINISTÉRIOS DA AGRICULTURA,

DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS

E DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE

Despacho Normativo n.o59/99

Considerando o Despacho Normativo n.o 62/97, de

7 de Outubro, que estabeleceu as regras aplicáveis aos apoios aos formandos e formadores e aos custos elegíveis no âmbito das acções de formação profissional agrária; Considerando o despacho n.o 18 692/98 (2.a série),

de 28 de Outubro, que aprovou a regularização cur-ricular e regulamentar com vista à certificação no âmbito do MADRP do curso de operadores de máquinas agrícolas;

Considerando o Despacho Normativo n.o 53/97, de

29 de Agosto, que estabelece o regime de aplicação da medida «Formação e educação» do PAMAF;

Considerando o artigo 25.odo Decreto Regulamentar

n.o15/96, de 23 de Novembro;

Considerando que se torna necessário ajustar o custo máximo elegível dos cursos de operadores de máquinas agrícolas:

Assim:

Determina-se o seguinte:

1.oO anexoIIdo Despacho Normativo n.o62/97, de

7 de Outubro, passa a ter a seguinte redacção:

«ANEXO II

(a que se refere o n.o1 do artigo 11.o)

Formação inicial Formação contínua

Duração (horas) Duração (horas) Custo/ hora/ formando Custo/hora/formando Seminários (até dezoito horas)

Formação profissional de agricultores e agentes do sector . . . 700 a 1 200 600$00 18 a 105 1 000$00 1 100$00 (a) 1 500$00 › 105 a 175 850$00 (b) 1 500$00 › 175 a 700 800$00 (c) 1 000$00 (e) 1 500$00

Formação profissional de formadores e quadros técnicos . . . 18 a 105 1 400$00 1 300$00 › 105 a 175 1 200$00

› 175 1 100$00 (d) 1 600$00

(a) Quando se trate de cursos de reciclagem de agentes de inseminação artificial.

(b) Quando se trate de cursos de agentes de inseminação artificial e de aprendizagem de inseminação artificial. (c) Quando se trate de cursos de operadores de máquinas.

(d) Quando se trate de cursos de mecanização agrícola.

(e) Quando se trate de cursos de operadores de máquinas agrícolas, nos termos do despacho n.o18 692/98 (2.asérie), de 28 de Outubro.»

2.o O presente diploma aplica-se às acções de

for-mação aprovadas para o corrente ano e que ainda não tenham sido iniciadas.

3.o O presente diploma entre em vigor na data da

sua publicação.

Ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas e do Trabalho e da Solidariedade, 20 de Outubro de 1999. — Pelo Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, Victor Manuel

Coelho Barros, Secretário de Estado do

Desenvolvi-mento Rural. — Pelo Ministro do Trabalho e da Soli-dariedade, Paulo José Fernandes Pedroso, Secretário de Estado do Emprego e Formação.

Despacho Normativo n.o60/99

Considerando o Despacho Normativo n.o 53/97, de

29 de Agosto, que estabelece o regime de aplicação da medida «Formação e educação» do PAMAF;

(9)

Considerando o Despacho Normativo n.o 62/97, de

7 de Outubro, que estabelece as regras de apoio aos formandos e formadores e aos custos máximos elegíveis das acções de formação profissional agrária realizadas no âmbito do QCA II;

Considerando o despacho n.o 10 271/97 (2.a série),

de 31 de Outubro, que aprovou o Regulamento de apli-cação da medida «Formação e eduapli-cação»;

Considerando que a forma de cálculo dos custos máxi-mos, por hora e por formando, utilizada na análise dos pedidos de co-financiamento, em sede de saldo, apre-sentados no âmbito da medida «Formação e educação» do PAMAF, considera as horas de formação determi-nadas pelo número de horas de formação efectivamente assistidas pelos formandos e elegíveis em termos de custos;

Considerando que, no normal decurso de uma acção de formação, podem ocorrer desistências de formandos, por motivos não imputáveis à entidade titular do pedido; Considerando que da conjugação da aplicação dos custos padrão definidos pelo Despacho Normativo n.o62/97 com a fórmula de cálculo dos custos máximos

em aplicação podem resultar reduções de financiamento em sede de saldo, penalizadoras das entidades e sus-ceptíveis de conduzir a graves dificuldades financeiras; Considerando a co-responsabilização das entidades formadoras na assiduidade dos formandos:

Assim:

Determina-se o seguinte:

1.o Na análise dos pedidos de co-financiamento, em

sede de saldo, referentes ao ano de 1999, apresentados no âmbito da medida «Formação e educação», do PAMAF, no denominador da fórmula de cálculo de obtenção do custo por hora e por formando, para deter-minação do custo máximo elegível aferido ao custo padrão, deve ser considerado o produto do número de horas de formação ministradas pelo número de forman-dos que iniciaram a acção.

2.o A aplicação da fórmula de cálculo referida no

número anterior às acções de formação em que se veri-fique uma redução superior a um quarto do número de formandos aprovados em sede de candidatura carece de autorização prévia do gestor.

3.oOs resultados da fórmula de cálculo nunca poderão

ultrapassar os valores definidos no anexoIIdo Despacho

Normativo n.o62/97, de 7 de Outubro.

Ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas e do Trabalho e da Solidariedade, 20 de Outubro de 1999. — Pelo Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, Victor Manuel

Coelho Barros, Secretário de Estado do

Desenvolvi-mento Rural. — Pelo Ministro do Trabalho e da Soli-dariedade, Paulo José Fernandes Pedroso, Secretário de Estado do Emprego e Formação.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Portaria n.o1006/99

de 12 de Novembro

Sob proposta do Instituto Politécnico de Castelo Branco e da sua Escola Superior de Educação;

Considerando o disposto no artigo 13.o da Lei de

Bases do Sistema Educativo (Lei n.o 46/86, de 14 de

Outubro, alterada pela Lei n.o115/97, de 19 de

Setem-bro);

Ao abrigo do disposto no n.o 2 do artigo 14.o do

Regulamento Geral dos Cursos Bietápicos de Licen-ciatura das Escolas de Ensino Superior Politécnico, aprovado pela Portaria n.o 413-A/98, de 17 de Julho,

alterada pela Portaria n.o 533-A/99, de 22 de Julho, e

do capítuloIIIdo Decreto-Lei n.o316/83, de 2 de Julho:

Manda o Governo, pelo Ministro da Educação, o seguinte:

1.o Vagas

Ao anexo da Portaria n.o630-B/99, de 10 de Agosto,

que aprova as vagas para a candidatura à matrícula e inscrição no ano lectivo de 1999-2000 no 2.o ciclo dos

cursos bietápicos de licenciatura do ensino politécnico público, ao abrigo da alínea b3) do n.o 1 do artigo 13.o

do Regulamento Geral dos Cursos Bietápicos de Licen-ciatura das Escolas de Ensino Superior Politécnico, aprovado pela Portaria n.o 413-A/98, de 17 de Julho,

alterada pela Portaria n.o 533-A/99, de 22 de Julho, é

aditado o constante do anexo à presente portaria. 2.o

Produção de efeitos

O disposto na presente portaria produz efeitos desde a data da entrada em vigor da Portaria n.o 630-B/99.

Pelo Ministro da Educação, Alfredo Jorge Silva, Secre-tário de Estado do Ensino Superior, em 22 de Outubro de 1999.

ANEXO

Aditamento ao anexo da Portaria n.o630-B/99, de 10 de Agosto

Instituto Politécnico de Castelo Branco:

Escola Superior de Tecnologia de Castelo Branco: Engenharia das Tecnologias da

Informa-ção — 20.

Portaria n.o1007/99 de 12 de Novembro

Ao abrigo do disposto na alínea b) do n.o 1 do

artigo 5.odo Decreto-Lei n.o296-A/98, de 25 de

Setem-bro, alterado pelo Decreto-Lei n.o 99/99, de 30 de

Março:

Manda o Governo, pelo Ministro da Educação, o seguinte:

1.oO n.o9.oda Portaria n.o874/99, de 8 de Outubro,

passa a ter a seguinte redacção: «9.o Vagas para 1999-2000

O número de vagas para a candidatura à matrícula e inscrição no ano lectivo de 1999-2000 é fixado em 32.»

2.o O disposto na presente portaria produz efeitos

desde a data da entrada em vigor da Portaria n.o874/99.

Pelo Ministro da Educação, Alfredo Jorge Silva, Secre-tário de Estado do Ensino Superior, em 22 de Outubro de 1999.

(10)

Portaria n.o1008/99 de 12 de Novembro

Sob proposta do Instituto Politécnico de Tomar e da sua Escola Superior de Tecnologia;

Considerando o disposto no artigo 13.o da Lei de

Bases do Sistema Educativo (Lei n.o 46/86, de 14 de

Outubro, alterada pela Lei n.o115/97, de 19 de

Setem-bro);

Considerando o disposto no Regulamento Geral dos Cursos Bietápicos de Licenciatura das Escolas de Ensino Superior Politécnico, aprovado pela Portaria n.o 413-A/98, de 17 de Julho, alterada pela Portaria

n.o533-A/99, de 22 de Julho, e na Portaria n.o413-E/98,

de 17 de Julho, alterada pela Portaria n.o 680-C/98, de

31 de Agosto;

Ao abrigo do disposto na lei do estatuto e autonomia dos estabelecimentos de ensino superior politécnico (Lei n.o54/90, de 5 de Setembro) e no capítulo

IIIdo

Decre-to-Lei n.o316/83, de 2 de Julho:

Manda o Governo, pelo Ministro da Educação, o seguinte:

1.o Plano de estudos

É aprovado o plano de estudos do curso bietápico de licenciatura em Engenharia Civil da Escola Superior de Tecnologia de Tomar, criado pela Portaria

n.o 413-E/98, de 17 de Julho, alterada pela Portaria

n.o 680-C/98, de 31 de Agosto, nos termos do anexo

à presente portaria.

2.o Norma revogatória

Findo o processo de transição fixado nos termos do artigo 31.odo Regulamento Geral dos Cursos Bietápicos

de Licenciatura das Escolas de Ensino Superior Poli-técnico, aprovado pela Portaria n.o 413-A/98, de 17 de

Julho, é revogada a Portaria n.o 317-C/86, de 24 de

Junho, alterada pelas Portarias n.os455/88, de 9 de Julho,

e 826/90, de 12 de Setembro, na parte em que, em con-jugação com o disposto no Decreto-Lei n.o 96/96, de

17 de Julho, autorizou o Instituto Politécnico de Tomar, através da sua Escola Superior de Tecnologia, a conferir o grau de bacharel em Engenharia da Construção Civil.

3.o Aplicação

O disposto no presente diploma aplica-se a partir do ano lectivo de 1998-1999, inclusive.

Pelo Ministro da Educação, Alfredo Jorge Silva, Secre-tário de Estado do Ensino Superior, em 22 de Outubro de 1999.

ANEXO

Instituto Politécnico de Tomar Escola Superior de Educação de Tecnologia

Curso de Engenharia Civil

Grau de bacharel — 1.ociclo

1.o ano

QUADRO N.o1

1.osemestre

Escolaridade (em horas semanais)

Unidades curriculares Tipo

Aulas teóricas Aulas teórico--práticas Aulas práticas Seminários e estágios Observações

Análise Matemática I . . . Semestral . . . 2 2 Química . . . Semestral . . . 1 2 Introdução aos Computadores e Programação . . . Semestral . . . 1 3 Mecânica Aplicada . . . Semestral . . . 1 3 Probabilidades e Estatística . . . Semestral . . . 1 2 Álgebra Linear e Geometria Analítica . . . Semestral . . . 2 2 Física I . . . Semestral . . . 2 2

QUADRO N.o2

2.osemestre

Escolaridade (em horas semanais)

Unidades curriculares Tipo

Aulas teóricas Aulas teórico--práticas Aulas práticas Seminários e estágios Observações

Análise Matemática II . . . Semestral . . . 2 2 Física II . . . Semestral . . . 2 2 Resistência dos Materiais I . . . Semestral . . . 4

Mineralogia e Geologia . . . Semestral . . . 2 2 Hidráulica I . . . Semestral . . . 1 3 Materiais de Construção e Ensaios . . . Semestral . . . 1 3 Topografia . . . Semestral . . . 1 3

(11)

2.o ano

QUADRO N.o3

1.osemestre

Escolaridade (em horas semanais)

Unidades curriculares Tipo

Aulas teóricas Aulas teórico--práticas Aulas práticas Seminários e estágios Observações Hidráulica II . . . Semestral . . . 2 4

Resistência dos Materiais II . . . Semestral . . . 4

Mecânica dos Solos I . . . Semestral . . . 2 3 Higiene e Segurança . . . Semestral . . . 2

Materiais e Processos de Construção I . . . Semestral . . . 3

Desenho Técnico . . . Semestral . . . 4

Análise de Estruturas I . . . Semestral . . . 4

QUADRO N.o4 2.osemestre Escolaridade (em horas semanais) Unidades curriculares Tipo Aulas teóricas Aulas teórico--práticas Aulas práticas Seminários e estágios Observações Análise de Estruturas II . . . Semestral . . . 4

Betão Armado . . . Semestral . . . 2 3 Mecânica dos Solos II . . . Semestral . . . 2 2 Hidráulica Aplicada I . . . Semestral . . . 2 3 Desenho de Edifícios . . . Semestral . . . 4

Materiais e Processos de Construção II . . . Semestral . . . 3

Legislação de Obra . . . Semestral . . . 3

3.o ano QUADRO N.o5 1.osemestre Escolaridade (em horas semanais) Unidades curriculares Tipo Aulas teóricas Aulas teórico--práticas Aulas práticas Seminários e estágios Observações Betão Armado e Pré-Esforçado . . . Semestral . . . 1 3 Fundações . . . Semestral . . . 2 3 Vias de Comunicação I . . . Semestral . . . 2 2 Elementos de Construção . . . Semestral . . . 3

Noções de Economia da Construção . . . Semestral . . . 3

Estruturas Metálicas . . . Semestral . . . 3

Física das Construções . . . Semestral . . . 4

QUADRO N.o6 2.osemestre Escolaridade (em horas semanais) Unidades curriculares Tipo Aulas teóricas Aulas teórico--práticas Aulas práticas Seminários e estágios Observações Gestão de Obras e Estaleiros . . . Semestral . . . 4

Hidráulica Aplicada II . . . Semestral . . . 2 3 Vias de Comunicação II . . . Semestral . . . 1 3 Planeamento Urbano . . . Semestral . . . 4

Projecto I . . . Semestral . . . 7

Materiais e Processos de Construção III . . . Semestral . . . 2

Estágio . . . — Opcional (a). (a) A regulamentar pelo órgão legal e estatutariamente competente.

(12)

Grau de licenciado — 2.ociclo

1.o ano

QUADRO N.o7

1.osemestre

Escolaridade (em horas semanais)

Unidades curriculares Tipo

Aulas teóricas Aulas teórico--práticas Aulas práticas Seminários e estágios Observações

Complementos de Física . . . Semestral . . . 2 1 Complementos de Matemática . . . Semestral . . . 2 2 Manutenção e Reabilitação de Sistemas de Saneamento Básico Semestral . . . 2 2 Mecânica dos Meios Contínuos . . . Semestral . . . 2 2 Investigação Operacional . . . Semestral . . . 2 2 Tecnologia de Construções . . . Semestral . . . 3

Análise Numérica . . . Semestral . . . 2 2

QUADRO N.o8

2.osemestre

Escolaridade (em horas semanais)

Unidades curriculares Tipo

Aulas teóricas Aulas teórico--práticas Aulas práticas Seminários e estágios Observações

Método de Aproximação em Engenharia . . . Semestral . . . 2 3 Betão Pré-Esforçado . . . Semestral . . . 1 3 Mecânica dos Materiais . . . Semestral . . . 1 3 Edificações . . . Semestral . . . 2 3 Economia . . . Semestral . . . 1 3 Gestão de Tráfego . . . Semestral . . . 1 3

2.o ano

QUADRO N.o9

1.osemestre

Escolaridade (em horas semanais)

Unidades curriculares Tipo

Aulas teóricas Aulas teórico--práticas Aulas práticas Seminários e estágios Observações

Fiscalização e Coordenação de Obras . . . Semestral . . . 2 4 Construções Metálicas e Mistas . . . Semestral . . . 1 3 Fundações e Estruturas Especiais . . . Semestral . . . 1 3 Gestão Urbanística . . . Semestral . . . 1 3 Qualidade na Construção . . . Semestral . . . 4

Opção . . . Semestral . . . 4

QUADRO N.o10

2.osemestre

Escolaridade (em horas semanais)

Unidades curriculares Tipo

Aulas teóricas Aulas teórico--práticas Aulas práticas Seminários e estágios Observações

Patologia e Reabilitação Estrutural . . . Semestral . . . 2 2 Qualidade de Projecto . . . Semestral . . . 1 2 Conservação e Reabilitação de Edifícios . . . Semestral . . . 4

Planeamento Regional e Urbano . . . Semestral . . . 2 3 Projecto II . . . Semestral . . . 6

(13)

Portaria n.o1009/99 de 12 de Novembro

Sob proposta do Instituto Politécnico de Viseu e da sua Escola Superior de Tecnologia;

Considerando o disposto no artigo 13.o da Lei de

Bases do Sistema Educativo (Lei n.o 46/86, de 14 de

Outubro, alterada pela Lei n.o115/97, de 19 de

Setem-bro);

Considerando o disposto nas Portarias n.o413-A/98,

de 17 de Julho, alterada pela Portaria n.o533-A/99, de

22 de Julho, e 413-E/98, de 17 de Julho, alterada pela Portaria n.o680-C/98, de 31 de Agosto;

Ao abrigo do disposto na lei do estatuto e autonomia dos estabelecimentos de ensino superior politécnico (Lei n.o54/90, de 5 de Setembro) e no capítulo

IIIdo

Decre-to-Lei n.o316/83, de 2 de Julho:

Manda o Governo, pelo Ministro da Educação, o seguinte:

1.o Duração do curso

A duração do 2.o ciclo do curso bietápico de

licen-ciatura em Gestão de Empresas da Escola Superior de Tecnologia de Viseu, criado pela Portaria n.o413-E/98,

de 17 de Julho, alterada pela Portaria n.o 680-C/98, de

31 de Agosto, passa a ser de dois semestres. 2.o

Plano de estudos

É aprovado o plano de estudos do curso bietápico de licenciatura em Gestão de Empresas da Escola

Supe-rior de Tecnologia de Viseu, nos termos do anexo à presente portaria.

3.o Norma revogatória

Findo o processo de transição fixado nos termos do artigo 31.odo Regulamento Geral dos Cursos Bietápicos

de Licenciatura das Escolas de Ensino Superior Poli-técnico, aprovado pela Portaria n.o 413-A/98, de 17 de

Julho, alterada pela Portaria n.o 533-A/99, de 22 de

Julho, são revogadas:

a) A Portaria n.o875/91, de 24 de Agosto, alterada

pela Portaria n.o 720/96, de 10 de Dezembro,

que autorizou o Instituto Politécnico de Viseu, através da sua Escola Superior de Tecnologia, a conferir o grau de bacharel em Gestão de Empresas;

b) A Portaria n.o886/93, de 16 de Setembro,

alte-rada pela Portaria n.o 139/97, de 26 de

Feve-reiro, que autorizou o Instituto Politécnico de Viseu, através da sua Escola Superior de Tec-nologia, a conferir o diploma de estudos supe-riores especializados em Gestão de Empresas.

4.o Aplicação

O disposto no presente diploma aplica-se a partir do ano lectivo de 1998-1999, inclusive.

Pelo Ministro da Educação, Alfredo Jorge Silva, Secre-tário de Estado do Ensino Superior, em 22 de Outubro de 1999.

ANEXO

Instituto Politécnico de Viseu Escola Superior de Tecnologia de Viseu

Curso de Gestão de Empresas

Grau de bacharel — 1.ociclo QUADRO N.o1

1.o semestre

Escolaridade (em horas semanais)

Unidades curriculares Tipo

Aulas teóricas Aulas teórico--práticas Aulas práticas Seminários e estágios Observações Matemática I . . . Semestral . . . 3 3 Economia I . . . Semestral . . . 2 4 Introdução à Gestão . . . Semestral . . . 2 2 Matemática Financeira . . . Semestral . . . 2 4 Noções de Direito . . . Semestral . . . 2 2

QUADRO N.o2

2.o semestre

Escolaridade (em horas semanais)

Unidades curriculares Tipo

Aulas teóricas Aulas teórico--práticas Aulas práticas Seminários e estágios Observações Matemática II . . . Semestral . . . 3 3 Economia II . . . Semestral . . . 2 4 Contabilidade Geral I . . . Semestral . . . 2 4

(14)

Escolaridade (em horas semanais)

Unidades curriculares Tipo

Aulas teóricas Aulas teórico--práticas Aulas práticas Seminários e estágios Observações Informática I . . . Semestral . . . 1 3 Direito Comercial . . . Semestral . . . 2 2

QUADRO N.o3

3.o semestre

Escolaridade (em horas semanais)

Unidades curriculares Tipo

Aulas teóricas Aulas teórico--práticas Aulas práticas Seminários e estágios Observações

Contabilidade Geral II . . . Semestral . . . 2 4 Economia da Empresa I . . . Semestral . . . 2 4 Fiscalidade da Empresa I . . . Semestral . . . 2 3 Contabilidade Analítica I . . . Semestral . . . 2 3 Estatística I . . . Semestral . . . 2 2

QUADRO N.o4

4.o semestre

Escolaridade (em horas semanais)

Unidades curriculares Tipo

Aulas teóricas Aulas teórico--práticas Aulas práticas Seminários e estágios Observações

Economia da Empresa II . . . Semestral . . . 2 4 Fiscalidade da Empresa II . . . Semestral . . . 2 3 Contabilidade Analítica II . . . Semestral . . . 2 3 Estatística II . . . Semestral . . . 2 2 Informática II . . . Semestral . . . 1 3

QUADRO N.o5

5.o semestre

Escolaridade (em horas semanais)

Unidades curriculares Tipo

Aulas teóricas Aulas teórico--práticas Aulas práticas Seminários e estágios Observações

Gestão Financeira I . . . Semestral . . . 2 3 Auditoria Financeira I . . . Semestral . . . 2 3 Relações Externas Empresariais . . . Semestral . . . 2 2 Psicossociologia das Organizações . . . Semestral . . . 3 Gestão Estratégica . . . Semestral . . . 2 2 Métodos de Previsão . . . Semestral . . . 3

QUADRO N.o6

6.o semestre

Escolaridade (em horas semanais)

Unidades curriculares Tipo

Aulas teóricas Aulas teórico--práticas Aulas práticas Seminários e estágios Observações

Gestão Financeira II . . . Semestral . . . 2 3 Auditoria Financeira II . . . Semestral . . . 2 3 Economia Monetária . . . Semestral . . . 2 3 Introdução ao Marketing . . . Semestral . . . 2 2 Comportamento Organizacional . . . Semestral . . . 3 Aplicações de Informática . . . Semestral . . . 1 3

(15)

Grau de licenciado — 2.ociclo QUADRO N.o7

1.o semestre

Escolaridade (em horas semanais)

Unidades curriculares Tipo

Aulas teóricas Aulas teórico--práticas Aulas práticas Seminários e estágios Observações

Gestão da Qualidade . . . Semestral . . . 3 Estudos de Mercado . . . Semestral . . . 2 3 Políticas Comerciais . . . Semestral . . . 2 3 Projectos de Investimento . . . Semestral . . . 2 3 Investigação Operacional . . . Semestral . . . 2 2 Gestão de Recursos Humanos . . . Semestral . . . 3

QUADRO N.o8

2.o semestre

Escolaridade (em horas semanais)

Unidades curriculares Tipo

Aulas teóricas Aulas teórico--práticas Aulas práticas Seminários e estágios Observações

Sistemas de Controlo de Gestão . . . Semestral . . . 2 3 Mercados Financeiros . . . Semestral . . . 2 3 Gestão da Produção . . . Semestral . . . 2 2 Economia Portuguesa e Europeia . . . Semestral . . . 4

Direito Laboral . . . Semestral . . . 3 Projecto Empresarial . . . Semestral . . . 3

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Despacho Normativo n.o61/99

Através do Despacho Normativo n.o 46/97, de 8 de

Agosto, foram estabelecidas as orientações para a ins-talação e funcionamento das agências de acompanha-mento dos serviços de saúde junto das administrações regionais de saúde.

Embora já relevante, a actividade das agências tem-se ressentido da falta de coordenação efectiva, a nível cen-tral, quer no que respeita ao relacionamento entre si e com as diversas administrações regionais de saúde quer no que respeita à necessária articulação com os serviços centrais do Ministério da Saúde com compe-tências nas áreas do planeamento e do financiamento. Importa, pois, criar condições que facilitem a con-certação entre os serviços e organismos com implicações no funcionamento das agências para que estas possam prosseguir processos uniformizados, a nível nacional, sob coordenação eficaz dos órgãos centrais do Ministério da Saúde com atribuições de planeamento estratégico da saúde e da normalização e controlo da aplicação dos recursos financeiros para a concretização das estra-tégias de saúde nacional.

Este desiderato pode e deve ser alcançado pela via da articulação funcional entre os órgãos dos serviços do Ministério da Saúde, no âmbito da prossecução das atribuições relacionadas com o funcionamento das agências.

Nestes termos, ao abrigo do disposto nos artigos 1.o

e 2.o, n.o1, do Decreto-Lei n.o10/93, de 15 de Janeiro,

e dos artigos 1.o e 2.o do Decreto-Lei n.o 335/93, de

29 de Setembro, determino o seguinte:

1 — As agências de acompanhamento dos serviços de saúde criadas pelo Despacho Normativo n.o 46/97,

de 8 de Agosto, passam a designar-se agências de con-tratualização dos serviços de saúde (ACSS).

2 — É alterado o n.o 6 do Despacho Normativo

n.o 46/97, de 8 de Agosto, que passa a ter a seguinte

redacção:

«6 — As agências de contratualização dos serviços de saúde articulam-se entre si, com as administrações regio-nais de saúde e com os serviços do Ministério da Saúde com atribuições nas áreas do planeamento estratégico e do financiamento, nos termos do presente despacho.» 3 — São aditados ao Despacho Normativo n.o46/97,

de 8 de Agosto, os seguintes números:

«7 — O Conselho Nacional das Agências é o órgão coordenador das agências de contratualização dos ser-viços de saúde, com vista à articulação permanente e activa ao mais alto nível entre a Direcção-Geral da Saúde, o Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde e as administrações regionais de saúde, na prossecução das atribuições que a cada um destes ser-viços e organismos estão cometidas pelas respectivas leis orgânicas, correlacionadas com o funcionamento das agências.

7.1 — Integram o Conselho Nacional das Agências:

a) Um representante da Direcção-Geral da Saúde; b) Um representante do Instituto de Gestão

(16)

c) Um representante de cada administração

regio-nal de saúde;

d) Um representante de cada agência;

e) Um membro a nomear pelo Ministro da Saúde,

em representação dos utentes.

7.2 — São atribuições do Conselho Nacional das Agências:

a) Promover a obtenção, cruzamento e análise

con-certada da informação especializada relevante para o funcionamento das agências, recolhida ou produzida por cada um dos serviços e orga-nismos representados;

b) Promover acções concertadas na prossecução

das respectivas atribuições, no âmbito do fun-cionamento das agências;

c) Assegurar o estabelecimento de normas gerais

de funcionamento das agências e proceder ao respectivo acompanhamento.

7.3 — O funcionamento do Conselho Nacional das Agências consta de regulamento interno a aprovar na primeira reunião, na qual será escolhido o presidente, bem como a comissão executiva.

8 — O Conselho Nacional das Agências e a comissão executiva funcionam em instalações cedidas pela Direc-ção-Geral da Saúde e são apoiados por um secretariado permanente, ao qual compete assegurar o apoio técnico e administrativo necessário.

8.1 — No âmbito do apoio técnico, compete ao secre-tariado permanente, em ligação e colaboração com os serviços participantes e outras entidades relevantes, identificar, seleccionar, sintetizar e disponibilizar ao Conselho Nacional das Agências informação e conhe-cimentos actualizados sobre:

a) Estratégias, modalidades e graus de

desenvol-vimento local, regional e nacional de partici-pação do cidadão no sistema de saúde;

b) Análises epidemiológicas e identificação de

necessidades de saúde;

c) Métodos de financiamento e de pagamento de

cuidados;

d) Sistemas de informação e informática;

e) Processos de negociação, contratualização,

aná-lise e avaliação organizacional.

8.2 — O pessoal necessário ao funcionamento do secretariado permanente é designado pelos dirigentes máximos das entidades públicas representadas no Con-selho Nacional das Agências, mediante proposta do seu presidente.

8.3 — O exercício de funções no secretariado perma-mente é considerado para todos os efeitos como pres-tado no serviço a que o respectivo pessoal pertence e por onde continua a ser remunerado.»

4 — As despesas decorrentes da aplicação do presente despacho são suportadas pelo Instituto de Gestão Infor-mática e Financeira da Saúde, nos termos do Decre-to-Lei n.o282/97, de 18 de Outubro.

5 — O presente despacho entra em vigor no dia ime-diato ao da sua publicação.

Ministério da Saúde, 1 de Setembro de 1999. — A Ministra da Saúde, Maria de Belém Roseira Martins

Coe-lho Henriques de Pina.

MINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE

Despacho Normativo n.o62/99

O Governo incluiu nas suas preocupações a melhoria do bem-estar da população, com prioridade para as pes-soas que, pelas suas características físicas, psicológicas ou sociais, se encontrem em situação de especial vul-nerabilidade ou com autonomia limitada.

Neste contexto, foi aprovado o Decreto-Lei n.o133-A/97, de 30 de Maio, que reformulou o regime

de licenciamento e fiscalização dos estabelecimentos e serviços de apoio social, do âmbito da segurança social, e determinou, nos termos do seu artigo 46.o, a criação

de normas reguladoras das condições de implantação, localização, instalação e funcionamento dos estabele-cimentos, nas suas diversas valências.

Assim, através do presente despacho estabelecem-se as condições a que devem obedecer a instalação e fun-cionamento dos serviços de apoio domiciliário, tendo-se em consideração que o exercício de uma actividade desta natureza deve ser propiciador de condições de bem--estar, de uma vivência saudável no seu meio ambiente e da participação na vida social.

Nestes termos, e ao abrigo do artigo 46.o do

Decre-to-Lei n.o 133-A/97, de 30 de Maio, determina-se o

seguinte:

1 — São aprovadas as normas que regulam as con-dições de implantação, localização, instalação e funcio-namento dos serviços de apoio domiciliário, abrangidas pelo Decreto-Lei n.o133-A/97, de 30 de Maio, que fazem

parte integrante do presente despacho.

2 — O presente despacho entra em vigor no prazo de 30 dias após a sua publicação.

NORMAS REGULADORAS DAS CONDIÇÕES DE IMPLANTAÇÃO, LOCALIZAÇÃO, INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO

DO APOIO DOMICILIÁRIO

Norma I

Conceito

Para efeitos do presente diploma, considera-se serviço de apoio domiciliário, adiante designado por SAD, a resposta social que consiste na prestação de cuidados individualizados e personalizados no domicílio a indi-víduos e famílias quando, por motivo de doença, defi-ciência ou outro impedimento, não possam assegurar, temporária ou permanentemente, a satisfação das suas necessidades básicas e ou as actividades da vida diária.

Norma II

Objectivos do SAD

São objectivos do SAD, nomeadamente:

a) Contribuir para a melhoria da qualidade de vida

das pessoas e famílias;

b) Prevenir situações de dependência e promover

a autonomia;

c) Prestar cuidados de ordem física e apoio

psi-cossocial aos utentes e famílias, de modo a con-tribuir para o seu equilíbrio e bem-estar;

d) Apoiar os utentes e famílias na satisfação das

necessidades básicas e actividades da vida diária;

e) Colaborar e ou assegurar o acesso à prestação

(17)

Norma III

Serviços do SAD

1 — Para a prossecução dos seus objectivos o SAD deve proporcionar um conjunto diversificado de servi-ços, em função das necessidades das pessoas, nomea-damente:

a) Cuidados de higiene e conforto pessoal;

b) Colaboração na prestação de cuidados de saúde

sob supervisão de pessoal de saúde qualificado, podendo também proporcionar o acesso a cui-dados especiais de saúde;

c) Manutenção de arrumos e limpeza da habitação

estritamente necessária à natureza do apoio a prestar;

d) Confecção de alimentos no domicílio e ou

dis-tribuição de refeições, quando associada a outro tipo de serviço do SAD;

e) Acompanhamento das refeições;

f) Tratamento de roupas, quando associado a

outro tipo de serviço do SAD;

g) Disponibilização de informação facilitadora do

acesso a serviços da comunidade adequados à satisfação de outras necessidades.

2 — A prestação de serviços referentes à alínea b) do número anterior exige o respectivo enquadramento num plano de cuidados definidos e orientados pela equipa de saúde, quando a situação do utente o deter-mine, conforme orientação do médico assistente.

3 — O SAD pode ainda assegurar, entre outros:

a) O acompanhamento do utente ao exterior nas

deslocações do mesmo;

b) A aquisição de bens e serviços; c) Actividades de animação;

d) A orientação ou acompanhamento de pequenas

modificações no domicílio que permitam mais segurança e conforto ao utente;

e) O apoio em situações de emergência (exemplo:

serviço de telealarme).

4 — A prestação de serviços mencionada na alínea c) do número anterior refere-se à organização de activi-dades lúdicas que favoreçam o desenvolvimento pessoal e que contrariem os efeitos dos défices de mobilidade, designadamente em relação ao exterior, quando as situa-ções a isso conduzam. Estas actividades devem incluir as que têm como objectivo melhorar a autonomia física e o treino da memória.

Norma IV

Condições gerais de funcionamento

1 — O SAD deve, tendencialmente, funcionar por um período ininterrupto de vinte e quatro horas, incluindo sábados, domingos e feriados.

2 — O SAD deve elaborar, em colaboração com o utente e respectiva família, mediante as necessidades expressas por estes e a avaliação de cada situação, um plano de cuidados individualizado, do qual constem os recursos humanos e instrumentais, designadamente aju-das técnicas.

3 — O plano de cuidados individualizado deve ser executado por pessoal com formação adequada às acti-vidades que desenvolve, mediante supervisão técnica, e ser sujeito a um acompanhamento e avaliação perió-dica.

4 — O SAD deve, sempre que possível, assegurar a continuidade do relacionamento por parte do prestador de cuidados com o utente, por forma a permitir um contacto mais personalizado, mais próximo e mais afectivo.

5 — O SAD deve informar a pessoa ou família ou articular com os serviços competentes quando da ava-liação da situação se concluir pela inadequação dos ser-viços prestados à situação em presença.

6 — O SAD deve estar habilitado a informar o utente e ou a família de outros recursos da comunidade que possam concorrer para o bem-estar da pessoa.

7 — O SAD deve constituir um ficheiro do pessoal prestador de cuidados, donde conste, nomeadamente:

Elementos de identificação; Tipo de serviços que presta; Formação académica; Formação profissional.

8 — O SAD deve constituir um ficheiro de utentes, donde conste:

Identificação e residência;

Identificação, endereço e telefone de familiar ou de outra pessoa a contactar em caso de neces-sidade;

Indicação do médico assistente e respectivo con-tacto;

Natureza e periodicidade dos cuidados a prestar e respectivos prestadores de serviços;

Data de início e fim da prestação dos serviços; Cópia do contrato celebrado.

9 — O SAD deve organizar um processo por utente, do qual conste, além dos dados referidos no número anterior, o seguinte:

Plano de cuidados ou serviços a prestar, rubricado pelo respectivo responsável;

Registo de cada serviço prestado e respectiva data, rubricado pelo prestador;

Registo da avaliação periódica, rubricado pelo responsável.

O processo individual deve permanecer no domicílio do utente.

10 — Sempre que se verifique a ocorrência do fale-cimento de um utente na presença exclusiva de um ele-mento do SAD, este deve informar imediatamente o familiar responsável e, na falta deste, informar o seu superior, que solicitará a presença do médico assistente ou do delegado de saúde.

Norma V

Obrigações do SAD

As entidades responsáveis pelo SAD obrigam-se a:

a) Prestar os serviços constantes do respectivo

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