PLANO DE CURSO 2010/01 DISCIPLINA: DIREITO PENAL I
PROFESSOR: GUSTAVO SENNA MIRANDA TURMA: 3CN
UNIDADES CONTEÚDOS OBJETIVOS Nº DE
HORAS
TÉCNICA DE ENSINO INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA
APRESENTAÇÃO E NOÇÕES INTRODUTÓRIAS
AO DIREITO PENAL
Apresentação do professor e dos alunos;
Apresentação dos conteúdos, da metodologia, da bibliografia e da avaliação da aprendizagem. Apresentação da disciplina e de sua importância na atual ciência do Direito.
Noções introdutórias ao Direito Penal. Tendências do Direito Penal Contemporâneo na sociedade de risco.
Conhecer o professor e os demais colegas;
Conhecer os objetivos gerais e específicos da disciplina, bem como as metas a serem atingidas ao longo do semestre;
Expor a proposta de avaliação, bem como algumas advertências quanto à presença e cumprimento de prazos;
Comprometer-se em atingir os objetivos formulados e cumprir as metas estabelecidas;
Conhecer a disciplina e as temáticas a ela relacionadas. Compreender o significado do Direito Penal, sua denominação e sua adequada posição no ordenamento jurídico.
Conhecer as funções e missões do Direito Penal.
Identificar as tendências do Direito Penal Contemporâneo na sociedade de risco (Direito Penal clássico x Direito Penal da Modernidade).
Compreender a importância do Direito Penal para solução dos conflitos sociais que atingem os bens jurídicos mais caros da pessoa humana e como forma de evitar a autotutela e o arbítrio estatal na sua utilização.
04 - Aula expositiva dialogada; - Apresentação de casos práticos (jornais, revistas etc.) para identificação das tendências do Direito Penal;
- Fichamento de texto.
- BARATTA, Alessando. Criminologia Crítica e Crítica ao Direito Penal. 2 ed. Rio de Janiero: Freitas Bastos, 1999.
- CALLEGARI, André Luís et al. Sistema Penal e Política Criminal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009.
- CONDE, Francisco Muñoz. Direito Penal e Controle Social. Rio de Janeiro: Forense, 2005.
- GOMES, Luiz Flávio; BIANCHINI, Alice. O Direito Penal na Era da Globalização. São Paulo: RT, 2002. - GOMES, Luiz Flávio; YACOBUCCI, Jorge Guillermo. As Grandes Transformações do Direito Penal Tradicional. São Paulo: RT, 2005.
- GRECO, Rogério. Direito Penal do Equilíbrio. Niterói: Impetus, 2005.
- HASSEMER, Winfried. Direito Penal. Fundamentos, Estrutura, Política. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 2008.
- HULSMAN, Louk. Penas Perdidas. O Sistema Penal em Questão. 2 ed. Niterói: Luam1997.
- JAKOBS, GÜNTHER; MELIÁ, Manuel Cancio. Direito Penal do Inimigo. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2005.
- MARTÍN, Luis Gracia. O Horizonte do Finalismo e o Direito Penal do Inimigo. São Paulo: RT, 2007. - ROXIN, Claus. Problemas Fundamentais de Direito Penal. 2.
Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e / ou daCoordenação .
ed. Lisboa: Vega, 1993.
- SÁNCHEZ, Jesús-Maria Silva. A Expansão do Direito Penal. São Paulo: RT, 2002.
- WACQUANT, Loïc. As Prisões da Miséria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
- ZAFFARONI, E. Raúl. O Inimigo no Direito Penal. Rio de Janeiro: Revan, 2007.
_______. Em busca das penas perdidas. Rio de Janeiro: Revan, 1996.
UNIDADE I EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO PENAL
I – Evolução Histórica do Direito Penal 1. Evolução do Direito Penal e Evolução do Estado (Da Idade Média aos tempos atuais); 2. Da secularização do Direito Penal; 3. Do Direito Penal Contemporâneo (uma visão mundial).
II – Evolução Histórica do Direito Penal no Brasil. 1. Das
Ordenações (Afonsinas, Manuelinas e Filipinas aos tempos atuais).
III – A relação do Direito Penal com outros ramos do direito
Compreender a evolução histórica do Direito Penal em conjunto com a evolução do Estado.
Compreender os reflexos do modelo de Estado Democrático de Direito em relação ao Direito Penal. Compreender a questão da secularização do Direito Penal (a separação do Direito e da Moral).
Compreender a evolução histórica do Direito Penal no Brasil – a incidência das Ordenações no Brasil e suas características.
Apresentar o Código Penal de 1940 e sua contextualização.
04 10/03 12/03
- Aula expositiva.
- BECCARIA, Cesare. Dos Delitos e das Penas. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
- BITENCOURT, Cesar Roberto. Manual de Direito Penal. Parte Geral. V. 1. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2000.
- BUSATO, Paulo César (Org.) Ler Beccaria Hoje. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009.
- CONDE, Francisco Muñoz. Edmund Mezger e o Direito Penal de seu Tempo. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005.
- COSTA, Álvaro Mayrink da. Direito Penal. Parte Geral. Volume 1. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005. - EYMERICHI, Nicolau. Manual dos Inquisidores. São Paulo: Rosa dos Tempos.
- PIERANGELLI, José Henrique. Códigos Penais do Brasil. Evolução Histórica. Bauru: Javoli, 1980.
- ZAFFARONI. E. Raúl. et al. Direito Penal Brasileiro – I. Rio de Janeiro: Revan, 2003.
- KRAMER, Heinrich; SPRENGER, James. Malleus Maleficarum. O Martelo das Feiticeiras. 18. ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2005.
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UNIDADE II PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL
I – Noção de princípio. Diferenças entre regras princípios. Importâncias dos princípios para o ordenamento jurídico.
II – Princípios do Direito Penal: 1. Princípio da legalidade; 2. Princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos; 3. princípio da intervenção mínima; 4. Princípio da fragmentariedade; 5. Princípio da subsidiariedade ou ultima ratio; 6. Princípio da insignificância; 7. Princípio da materialização do fato (x direito penal do autor); 8. Princípio da ofensividade; 9. principio da culpabilidade; 10. Princípio da dignidade humana (a – proibição de pena indigna; b – proporcionalidade).
Compreender a importância dos princípios no ordenamento jurídico.
Compreender a relação entre Direito Penal e Direitos Fundamentais.
Identificar as distinções existentes entre regras e princípios.
Identificar e compreender os principais princípios que informam o Direito Penal, bem como sua relevância para uma correta interpretação da lei penal em relação aos casos concretos. 08 - Aula expositiva dialogada; - Fichamento de texto; - Resolução de Problema. - Apresentação de casos práticos (jornais, revistas etc.) para identificação das tendências do Direito Penal;
- BATISTA, Nilo. Introdução Crítica ao Direito Penal Brasileiro. 11 ed. Rio de Janeiro: Revan, 1990. - BUSATO, Paulo César; HUAPAYA, Sandro Montes. Introdução ao Direito Penal. Fundamentos para um Sistema Penal Democrático. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2003. - CERNICCHIARO, Luiz Vicente; COSTA JR. Paulo José da. Direito Penal na Constituição. 3. ed. São Paulo: RT, 1991.
- FELDENS, Luciano. A Constituição Penal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2005.
- FERRAJOLI, Luigi. Direito e Razão. Teoria do Garantismo Penal. 2. ed. São Paulo: RT, 2006. - GOMES, Luiz Flávio; Molina, Antonio García-Pablos de; BIANCHINI, Alice. Direito Penal. V. 1. São Paulo: RT, 2007.
- LUIZI, Luiz. Os Princípios Constitucionais Penais. 2. ed. Porto Alegre: SAFE, 2003.
- MEROLLI, Guilherme. Fundamentos Críticos de Direito Penal. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
- PALAZZO, Francesco C. Valores Constitucionais e Direito Penal. Porto Alegre: SAFE, 1989.
- STRECK, Maria Luiza Schäfer. Direito Penal e Constituição. A face oculta da proteção dos direitos fundamentais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009. - TOLEDO, Francisco de Assis. Princípios Básicos de Direito Penal. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 1994.
- ZAFFARONI. E. Raúl. et al. Direito Penal Brasileiro – I. Rio de Janeiro: Revan, 2003
UNIDADE III FONTES DO DIREITO PENAL
I – Fontes do Direito Penal. 1. Fontes de produção ou material; 2. Fontes de conhecimento ou formais; 3. Da Lei Penal ou Norma Penal: 3.1. Fonte formal imediata; 3.2. Fonte formal mediata (o costume, princípios gerais do direito, a doutrina, a jurisprudência). Obs: Dos Tratados e Convenções.
Compreender e identificar as fontes de produção e de conhecimento.
Distinguir a fonte imediata das fontes mediatas da lei penal. A importância do princípio da reserva legal. Entender as e identificar as diversas espécies de interpretação da lei penal e sua importância para o ordenamento jurídico. A evolução das formas de interpretação. A importância da Constituição Federal e
04 - Aula expositiva dialogada.
- FELDENS, Luciano. A Constituição Penal. A Dupla Face da Proporcionalidade no Controle das Normas Penais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2005.
- JAKOBS, Günther. Ciência do Direito e Ciência do Direito Penal. Barueri: Manole, 2003.
- ORDEIG, Enrique Gimbernat. Conceito e Método da Ciência do Direito Penal. São Paulo: RT, 2002.
II – Da Interpretação da Lei Penal. 1. Conceito de interpretação; 2. Espécies de interpretação; 3. Da analogia: 3.1. Conceito; 3.2. Espécies.
dos princípios na interpretação de um Direito Penal Democrático.
Compreender o sentido de analogia, suas espécies e sua incidência no Direito Penal.
- SCHMIDT, Andrei Zenkner. O Método do Direito Penal sob uma Perspectiva Interdisciplinar. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007. ___________. O Princípio da Legalidade Penal no Estado Democrático de Direito. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2001.
UNIDADE IV DA APLICAÇÃO
DA LEI PENAL
I – Da Lei penal no Tempo: 1. Dos Princípios da reserva legal e da anterioridade da lei. 2. Do conflito de leis penais no tempo – princípios aplicáveis. 3. Da Lei Penal Excepcional e Temporária; 4. Do tempo do crime; 5. Do conflito aparente de leis penais – princípios aplicáveis. Distinção em relação ao concurso de crimes.
II – Da Lei Penal no Espaço: 1. Da Territorialidade; 2. Da Extraterritorialidade - princípios aplicáveis; 3. Do Lugar do Crime. 4. do Tribunal Penal Internacional.
III – Da Eficácia Pessoal da Lei Penal: 1. Da imunidade Diplomática; 2. Imunidades dos Chefes dos Executivos (federal, estaduais e municipais); 3. Das Imunidades Parlamentares.
Compreender o nascimento, a vigência e a validade da lei penal.
Compreender os princípios existentes para solucionar os conflitos de leis penais no tempo.
Compreender o significado de abolicio criminis e suas conseqüências práticas. A questão particular das leis temporárias e excepcionais.
Compreender os princípios da territorialidade e extraterritorialidade da lei penal e sua importância em relação à soberania. A questão do Tribunal Penal Internacional e os direitos humanos universais.
Analisar a eficácia da lei penal em relação a determinadas pessoas, e sua compatibilidade com o princípio da isonomia. 06 - Aula expositiva dialogada; - Resolução de Problemas e estudo de casos (análise de jurisprudência).
- AMBOS, Kai; JAPIASSÚ, Carlos Eduardo Adriano. (Organizadores). Tribunal Penal Internacional. Possibilidades e Desafios. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005.
- CERVINI, Raúl. Os Processos de Descriminalização. São Paulo: RT, 1995.
- GOMES, Luiz Flávio; Molina, Antonio García-Pablos de. Direito Penal. V. 2. São Paulo: RT, 2007. - HASSEMER, Winfried. Direito Penal. Fundamentos, Estrutura, Política. Porto Alegre: SAFE, 2008. - RIPOLLÉS, José Luiz Díez. A Racionalidade das Leis Penais. São Paulo: RT, 2005.
UNIDADE V TEORIA DO CRIME
1. Noções introdutórias à teoria do crime. Infração penal: Diferença entre crime e contravenção.
2. Conceito formal de crime. Dos sujeitos do crime.
3. Conceito analítico de crime. Teoria bipartida e tripartida. Evolução dos conceitos
analíticos (dogmáticos) do delito: do causalismo, do finalismo e do funcionalismo. 3.1. Do fato típico: A) conduta voluntária dolosa ou culposa; B) Resultado naturalístico; C) Nexo de causalidade; D) Relação de tipicidade (adequação do fato à letra da lei). Pausa 1: Da tipicidade material e da
Introduzir os alunos nos conceitos básicos da teoria do crime e sua evolução histórica, por meio da análise das principais escolas e teorias penais.
Distinguir os crimes ou delitos das contravenções penais. Compreender o fenômeno do crime do ponto de vista formal e analítico e sua importância para o Direito Penal, em especial para uma adequada interpretação dos tipos previstos na parte especial.
Compreender que na atualidade o fenômeno do crime não pode ser analisado tão-somente do ponto de vista formal (puramente positivista-legalista).
Estudar e compreender os elementos do crime do ponto de vista formal e material
32 - Aula expositiva dialogada;
- Apresentação de casos práticos (jornais, revistas etc.) para identificação das tendências do Direito Penal; - Resolução de problemas e estudo de casos (análise de jurisprudência)
- BITENCOURT, Cezar Roberto; CONDE, Francisco Muñoz. Teoria Geral do Delito. São Paulo: Saraiva, 2000.
- BRANDÃO, Cláudio. Curso de Direito Penal. Parte Geral. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008.
- BUSATO, Paulo César. Fatos e Mitos sobre a Imputação Objetiva. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008. - CALLEGARI, André Luís et al. Direito Penal e Funcionalismo. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2005.
- CONDE, Francisco Muñoz. Teoria Geral do Delito. Porto Alegre: SAFE, 1988.
- DIAS, Jorge de Figueiredo. Questões fundamentais do direito
tipicidade conglobante; Pausa 2: Da Teoria da Imputação
Objetiva. 3.2. Da Antijuricidade: A) Conceito e evolução histórica; B) Das causas legais de
exclusão de antijuricidade. 3.3. Da culpabilidade: A) Conceito e evolução histórica; B) Elementos da culpabilidade; C) Das excludentes legais e supralegais da culpabilidade
4. Classificação das infrações penais.
Identificar as causas legais e supralegais de exclusão da antijuricidade e da culpabilidade e suas conseqüências na teoria do crime, e assim conduzir o alunado à descoberta de que a prática de condutas criminosas (típicas) pode não ser crime (ou importar em não aplicação de pena).
Analisar e identificar as diversas classificações do crime e seus principais aspectos.
penal revisitadas. São Paulo: RT, 1999.
- FRANCO, Alberto et al. Código Penal e sua Interpretação. Doutrina e Jurisprudência. 8. ed. São Paulo: RT, 2007.
- GOMES, Luiz Flávio; Molina, Antonio García-Pablos de. Direito Penal. V. 2. São Paulo: RT, 2007. - GRECO, Luís. Um Panorama da Teoria da Imputação Objetiva. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005. - GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte Geral. 7. ed. Niterói: Impetus, 2006.
- GUARAGNI, Fábio André. As Teorias da Conduta em Direito Penal. São Paulo: RT, 2005. J- AKOBS, Günther. A Imputação Objetiva. São Paulo: RT, 2000. ______. Tratado de Direito Penal. Teoria do Injusto Penal e Culpabilidade. Belo Horizonte: Del Rey, 2009.
- MIR PUIG, Santiago. Direito Penal. Fundamentos e Teoria do Delito. São Paulo: RT, 2007.
- PRADO, Luiz Regis (Coord.). Responsabilidade Penal da Pessoa Jurídica. São Paulo: RT, 2001.
_____. Curso de Direito Penal Brasileiro. Volume 1. Parte Geral – arts. 1º a 120. 5. ed. São Paulo: RT, 2005.
- QUEIROZ, Paulo. Direito Penal. Parte Geral. 4 ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008.
- REALE JR., Miguel. Teoria do Delito. São Paulo: RT, 1998. - ROXIN, Claus. Funcionalismo e Imputação Objetiva no Direito Penal. Rio de Janeiro: Revan, 2002 - SÁNCHEZ, Bernardo Feijóo. Teoria da Imputação Objetiva. Barueri: Manole, 2003.
- SANTOS, Juarez Cirino dos. Direito Penal. Parte Geral. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006.
- TAVARES, Juarez. Teoria do Injusto Penal. 2 ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2002.
_____. Teoria do Crime Culposo. 3 ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009.
- WELZEL, Hans. O Novo Sistema Jurídico-Penal. Uma introdução à doutrina da ação finalista. São Paulo: RT, 2001.
ZAFFARONI, Eugenio Raúl; PIERANGELLI, José Henrique. Manual de Direito Penal Brasileiro. Parte Geral. 5 ed. São Paulo: RT, 2004. UNIDADE VI DA IMPUTABILIDADE 1. das situações de inimputabilidade: 1.1. Da doença mental. Tipos e conseqüências em relação à pena; 1.2. Da menoridade. Tratamento no nosso ordenamento jurídico. 2. Da emoção e paixão. 3. Da embriaguez.
Conhecer os elementos que configuram o juízo de reprovação pessoal ao agente de um crime. Observar as hipóteses que excluem a imposição da pena ao agente, ou que provocam a sua diminuição.
Compreender o tratamento dado pelo ordenamento jurídico em relação aos menores de 18 anos, do ponto de vista da legislação comparada e o sistema jurídico brasileiro.
06
- Aula expositiva dialogada;
- Apresentação de filme com posterior discussão;
- BILL, MV Bill; ATHAYDE, Celso. Falcão. Meninos do Tráfico. Rio de Janeiro: Objetiva, 2006.
- FEFFERMANN, Marisa. Vidas Arriscadas. O cotidiano dos jovens trabalhadores do tráfico. Petrópolis: Vozes, 2006.
- PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro. Volume 1. Parte Geral – arts. 1º a 120. 5. ed. São Paulo: RT, 2005.
- SPOSATO, Karyna Batista. O Direito Penal Juvenil. São Paulo: RT, 2006. UNIDADE VII DO CONCURSO DE PESSOAS 1. Da autoria, co-autoria e participação. Conceitos e distinções. Evolução histórica e teorias (unitária, igualitária ou monista e do domínio final do fato). 2. Das espécies de autoria. 3. Da autoria mediata e
colateral. 4. Da responsabilidade penal no concurso de pessoas. Circunstâncias incomunicáveis.
Levar o alunado a refletir que o crime, muito embora possa ser obra de um só homem, em determinados casos, a sua existência se dá com a presença na cena criminosa de mais de um agente.
Estudar as e compreender as implicações jurídico-penais aos crimes praticados com a colaboração de duas ou mais pessoas. 04 - Aula expositiva. - Resolução de problemas e estudos de casos (análise de jurisprudência).
- AMBOS, Kai. Direito Penal. Fins da pena, concurso de pessoas, antijuricidade e outros aspectos. Porto Alegre: SAFE, 2006.
- BATISTA, Nilo. Concurso de Agentes. 2. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2004.
- JAKOBS, Günther. Crítica à teoria do domínio do fato. Barueri: Manole, 2003.
- GOMES, Luiz Flávio; Molina, Antonio García-Pablos de. Direito Penal. V. 1. São Paulo: RT, 2007. - JESUS, Damásio E. Teoria do domínio final do fato no concurso de pessoas. São Paulo: Saraiva, 2001.
OBRA 1 BITENCOURT, Cesar Roberto. Manual de Direito Penal. Parte Geral. V. 1. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2000.
OBRA 2 GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte Geral. 7. ed. Niterói: Impetus, 2006.
AVALIAÇÕES
a) 1o. BIMESTRE: Prova escrita (valor de 8,0) + a nota correspondnete às atividades 1 e 2 (possuindo cada uma o valor de 1,0 ponto). As datas da prova e das atividades práticas são as seguintes:
PROVA 1: 23/04/2010;
Atividade Prática 01: 12/03/2010; Atividade Prática 02: 09/04/2010.
Critério de avaliação das atividades práticas 1 e 2: 1) controle do tempo para elaboração; 2) clareza nas idéias; 3) uso correto da doutrina e jurisprudência; 4) uso correto da linguagem; 5) capacidade de convencimento; 6) participação e comportamento dos componentes do grupo.
b) 2o. BIMESTRE: Prova escrita (valor de 7,0) + a nota correspondnete às atividades 3 a 5 (possuindo cada uma o valor de 1,0 ponto). As datas da prova e das atividades práticas são as seguintes:
PROVA 2: 18/06/2010;
Atividade Prática 03: 07/05/2010; Atividade Prática 04: 21/05/2010; Atividade Prática 05: 11/06/2010.
Critério de avaliação das atividades práticas 3 a 5: vide critérios relativos ao primeiro bimestre.
Obs1: No decorrer do semestre poderão ser aplicadas atividades extras, com a denominação de “Temas relevantes em debate”, sendo a sua aplicação de forma diversificada (debates, apresentação oral etc.). Referida atividade, sendo satisfatória, poderá terá pontuação, o que ficará a critério do professor no final do semestre.
Obs2: O aluno que perder uma atividade prática, havendo justificativa, poderá fazer atividade prática substitutiva, na mesma data da prova substitutiva. Não será admitida a substituição de uma segunda atividade.